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O PNE E AS RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE – CONTROVÉRSIAS E

TENSÕES
1
Elvira Simões Barretto

A título de contextualização

Outro dia, estando no elevador, entra uma vizinha, mãe de uma criança de 5
anos, e me diz: “Que bom te ver. Sei que você gosta dessas histórias de gênero… estou
assustada recebendo umas mensagens dizendo que o governo quer impor uma ideologia
de gênero para as crianças na escola, desde pequenininhas. Mandaram umas cartilhas
pelo whatsApp e estou em pânico; uma coisa horrível”. Nesse mesmo dia, no
supermercado, uma conhecida proprietária de uma escola, aborda-me aflita: “[...] Meu
Deus... é verdade o que vai acontecer? Nós vamos ter que trabalhar Aquelas cartilhas
absurdas para as crianças? E essa ideologia de gênero? A gente tem que ensinar às
crianças que não existe nem homem nem mulher e incentivar a homossexualidade?”.
Passando os dias, fui ficando assustada pois percebi que havia se instalado uma histeria
coletiva, em Maceió, em torno do assunto. A cada dia que passava decidi me posicionar
nestes termos: não existem, de forma alguma, cartilhas para introduzir a “ideologia de
gênero” nas escolas, o que vem circulando na internet, no whatsApp e em outras mídias
não passa de especulações vulgares para confundir, irresponsavelmente, o que realmente
está posto nos Planos Nacional, Estaduais e Municipais de Educação. Sobre a chamada
“ideologia de gênero”, desconheço formulação séria e fundamentada acerca da
terminologia tendenciosa. É importante saber que existem estudos e pesquisas na área
de gênero e sexualidade, no âmbito da educação em direitos humanos, em inúmeras
instituições acadêmicas, em órgãos e fundações nacionais e internacionais. A ONU, por
exemplo, desde a segunda guerra mundial fomenta pesquisas que se debruçam em
questões centrais da vida em sociedade, desde a expressão contundente de barbárie
humana, com o extermínio de judeus e homossexuais através do nazismo.
Ainda hoje a sociedade é marcada por traços de barbárie no cotidiano. É
impossível negá-los diante de distintas expressões de violências, a exemplo: o abuso
sexual, o tráfico de pessoas, as mortes de mulheres por parceiros afetivos, os
assassinatos de jovens do sexo masculino, e de pessoas homoafetivas, o suicídio de

1
Professora da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas.
Doutora em Jornalismo pela Universidade Autônoma de Barcelona
Pesquisadora do Núcleo Temático Mulher e Cidadnia/UFAL
Contato: elvirasbarretto@gmail.com
1
homens em situação de desemprego, a perseguição e morte de pessoas de religião de
matriz africana.
Essa contextualização nos remete às controvérsias e contradições na
implementação do Plano Nacional de Educação 2014-2024.

“Ideologia de gênero”: tensões por intensões de “boa-fé”?

Na última semana de maio do ano corrente, a Secretaria de Estado da


Educação apresenta a versão preliminar do PEE, cujo texto consta entre outros eixos, o
1.1.1.4.8 Educação para a Igualdade da Relações de Gênero e Diversidade Sexual.
Alguns deputados da casa Tavares Bastos – Assembleia Legislativa -, não desavisados,
mas sem ler o Plano, arvorou-se em pronunciamentos “contra a ideologia de gênero, em
defesa da família”. A conjuntura nacional já apontava possíveis obstáculos diante do
movimento político-religioso para a aprovação do Plano Nacional de Educação sob a
égide do chamado Movimento Brasil.2
Um deputado assumiu um lugar de destaque e nos brindou com a
possibilidade de que a chegada do PEE na assembleia não passasse em brancas
nuvens. Com um memorável pronunciamento3, que nada mais era que a leitura de um
texto “fake”4, com o relato da história de um servente de pedreiro conhecido pelo nome de
Gonçalo, matriculado no curso supletivo na Escola Doutor Belzebu, que declarou no
formulário de matrícula ser gay e por isso reivindicava o direito de frequentar o banheiro
feminino5. O deslize do deputado foi para as mídias do estado o que favoreceu a
divulgação da entrega do documento preliminar do PEE e polêmica e controversa
“ideologia”. Assim, beneficiados pela divulgação da celeuma, os movimentos sociais e
acadêmicos passam a unir forças para entrar no debate e promover esclarecimentos nos
distintos espaços da esfera pública.
Na última semana de maio e início de junho houve um bombardeamento de
mensagens no whatsApp com imagens da falsa cartilha a ser distribuída nas escolas do
Brasil, por imposição do governo federal.
Podemos ver a seguir o texto “Caindo no conto do gênero”, distribuído na
manifestação “contra a corrupção” ocorrida em Maceió, no dia 20 de agosto. A imagem de

2
Ver: http://correiodopovo-al.com.br
3
http://eassim.net/artigo-o-index-verbis-prohibitorum-ou-a-trama-diabolica-da-ideologia-de-genero/
4
“Fake” é “falso” em inglês
5
http://www.joselitomuller.com/servente-de-pedreiro-declara-ser-gay-para-poder-frequentar-o-banheiro-feminino/
2
duas crianças sentadas um menino azul mirando um sutiã que está pendurado por uma
mão rosa e a menina rosa olhando um bigode pendurado por uma mão azul, ambas
mãos femininas. A imagem traz consigo um sarcasmo inquietante, frente a um assunto
sério e importante que é gênero e diversidade na educação, demostrado em vários
estudos e pesquisas regidas por desafios reais na busca de caminhos para superação de
expressões da barbárie humana, tais como: homofobia, lesbofobia, intolerância religiosa,
violência doméstica contra a mulher e crianças, abuso sexual, tráfico de pessoas, entre
outros.

A defesa da família é a palavra de ordem nas diversas manifestações contra


a ideologia. Há uma fala performática: quem defende gênero é perigoso/a (ver imagem a
seguir) e “está estrategicamente articulando para acabar com as famílias e instituir o
comunismo branco, inspirado em Marx e Engels”6

6
Palavras dirigidas a mim por uma diretora de escola particular, com o dedo no meu rosto.
3
A realidade atual é essa, múltiplas formas de convivência no espaço
doméstico - famílias:

Abaixo seguem os primeiros textos divulgados no WhatsApp, onde podemos ver como
confundem gênero, sexo, orientação sexual, sexualidade.

4
Não gostaria de expor aqui outros textos contendo imagens de crianças com
gestos obscenos e com um linguajar vulgar no trato da sexualidade, como se fossem
cartilhas para serem usadas a partir da aprovação dos planos de educação. Junto com
algumas entidades, fizemos uma representação no Ministério Público Federal, com esses
textos sob alegação de falsidade ideológica e uso indevido de imagens de crianças em
contextos de prática sexual.

Um conjunto de organizações feministas e sindicais entrou com uma


Representação no Ministério Público Federal sob alegação de falsidade ideológica, pelas
cartilhas que estão sendo divulgadas como material didático produzido pelo MEC
trazendo, ficticiamente a logomarca do Ministério. Afirma-se que é material didático a ser
imposto pelo Ministério em todas as escolas do país; e sob alegação de publicização de
material pornográfico com imagens de crianças.
No cenário estadual vem aumentando uma movimentação institucionalizada como
guardiã “da moral e os bons costumes das famílias de bem”, a exemplo da associação "
Defenda nossos filhos" liderada por um dos organizadores do movimento "Brasil Livre",
em Alagoas. Essa associação é vinculada, em esfera nacional, ao movimento “Escola
Livre” que lidera a disseminação da suposta “ideologia de gênero” na educação. Chama
atenção os recursos financeiros que dispõem esses movimentos, para reproduzir material
impresso e realizar cursos em distintos estados do Brasil, tendo como alvo principal
grupos religiosos, diretores/as e professores/as de escolas particulares. Em Maceió, no
dia 18 de junho do presente ano foi realizado, sob o patrocínio dos movimentos acima
5
mencionados, um “encontro formativo e esclarecedor sobre ideologia de gênero”, em um
luxuoso hotel na Praia Ponta Verde.
Na tarde do dia seguinte, 19 de junho, essas lideranças estavam na câmara de
vereadores para uma mesa redonda acerca da “ideologia de gênero” no Plano Municipal
de Educação de Maceió, junto à Universidade Federal de Alagoas, à Ordem dos
Advogados do Brasil, a Deputados Estaduais, entre outros/as. O evento foi marcado por
um clima bastante tenso, a casa cheia com a presença de religiosos/as, alunos/as de
escolas religiosas com fardamento escolar, palavras de ordem tais como: quem defende a
ideologia de gênero vende a alma ao diabo, ideologia de gênero promove o fim da
família, vamos defender nossos filhos. As lideranças do Brasil Livre e Escola Livre
utilizam-se da retórica de defesa da família, da moral, dos bons costumes.
Até hoje, o embate vem seguindo com muita tensão e acirramento, as intenções
das referidas lideranças em promover uma histeria coletiva na sociedade não parecem
ser regidas por princípios éticos a favor de ampliar as condições de realização do ser
humano.

Gênero e Diversidade na educação: caminho de ruptura da cultura da violência

Chegamos ao entendimento de que as raízes da cultura da violência em


sociedades capitalistas ocidentais de origem judaico-cristã e patriarcal7, como a brasileira,
se retroalimentam a partir de valores que se sustentam na lógica burguesa moderna 8,
parametrada em um modelo referencial de organização sócio ideológica e política
econômica, a do homem (gênero), branco (raça/etnia), burguês (classe social) e
heterossexual. E, portanto, as manifestações de violência são particularizadas e
mediatizadas pelas condições materiais e culturais de vida e sociabilidade (BARRETTO,
2008, p. 75). O homem (macho da espécie humana) não é “naturalmente” mais violento
do que a mulher (fêmea da espécie humana).
Em outras palavras, partimos do pressuposto que a sociedade contemporânea,
moderna, capitalista, globalizada é transversalizada por uma cultura da violência9,

7 Heilborn (1991) postula a existência de um eixo organizador das sociedades herdeiras da cultura judaico-
cristã, que é o complexo simbólico honra-vergonha, que subsidia o senso comum com a ideia de prestígio e
extremado poder masculinos, cujo exercício está na centralidade da moral e controle femininos.
8Esta já traz na sua lógica uma violência intrínseca - a exploração entre seres humanos, para extração da
mais-valia -, hoje complexificada com o estágio financeiro globalizado do capital, com a expansão mundial
da cultura do consumo, no reconhecimento do sujeito (o ser) a partir do ter bens simbolicamente valorizados
na economia das aparências (BAUMAN, 2005; GENTILI, 2002; SLATER,2002)
9 Cultura entendida na perspectiva sócio-antropológica, como “conjunto dos modos de vida criados,
adquiridos e transmitidos de uma geração para outra, entre os membros de uma determinada sociedade.
(Abbagnano,1998: p.228) E, violência, concordando com Chauí(1984), significa: 1) tudo o que age usando a
6
intrínseca à ordem patriarcal de gênero, androcêntrica, burguesa.
De início, cabe esclarecer que o termo androcentrismo vem do grego
“andros” - homem - , e define o conceito que atribui ao homem a condição de centralidade
e de modelo ideal do humano. A partir disso se generaliza toda a sociedade - homens e
mulheres -, ocultando a diversidade que constitui a sociedade. Essa ideologia de
ocultamento da diversidade (androcentrismo) reproduz valores de inferioridade a
realidades que foge a esse modelo ideal do humano, como: das mulheres, das pessoas
de cor negra, homoafetivas, entre outros/as. O androcentrismo generaliza o pensamento
masculino, branco, burguês e heterossexual, que, como parâmetro, impregnou as
relações de poder, a produção cultural e o pensamento científico do ocidente. (MORENO,
1985).
Ainda sobre o androcentrismo, a pesquisadora alerta para a permanência na
sociedade contemporânea de uma contra-dição primeira que leva a identificar como o
humano a vontade de domínio expansivo – vocação da morte fraticida -, própria do
arquétipo viril, com suas valorações positivas de valentia e honra, entre outras. Este nada
mais é que um sistema de valores desumanos, pois exclui as mulheres, como também,
dissemina a crença de que a guerra é consubstancial à existência humana, que a
expansão territorial e o acúmulo de bens são inevitáveis, desejáveis e configuram-se
como expressão de progresso pessoal e coletivo. Dissemina-se, também, que a
hierarquia e os conflitos inter-humanos gerado por este sistema ideológico é algo natural
e transcendental.. Em outras palavras:

[...] excluimos valorar como significativo todo aquello que, no obstante, vivimos y
nos permite sobrevivir cotidianamente, palpitar con el palpitar humano, al margen
ya de cualquier fantasma de superioridad: caos que amenaza al cosmos viril,
naturaleza indómita que se resiste a la civilización productivista, carne
concupiscente que provoca al atemorizado espíritu, Eros productor y reproductor
de vida frente a la fantasmagórica vocación de muerte fraticida, en fin, animalidad
humana frente a la virtud (MORENO 1988, p.232).

Entende-se que gênero, como categoria de análise teórica, é um elemento


constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos.

força para ir contra a natureza de algum ser (é desnaturar); 2) todo ato de força contra a espontaneidade, a
vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); 3) todo ato de violação da
natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade (é violar); 4) todo ato
de transgressão contra aquelas coisas e ações que alguém ou uma sociedade define como justas e como
um direito; 5) conseqüentemente, violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico
contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela opressão, intimidação, pelo
medo e pelo terror. A cultura da violência é entendida, portanto, como fundamento das raízes das diversas
manifestações de violência, na sociedade.
.

7
E o gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de poder. Nesse sentido,
quando há mudanças na organização das relações sociais há sempre mudanças nas
representações do poder. Como elemento constitutivo das relações sociais fundadas
sobre as diferenças percebidas, o gênero implica em quatro elementos:
os simbólicos culturalmente disponíveis que evocam representações simbólicas,
Eva e Maria como símbolo da mulher, por exemplo; 2- os conceitos normativos
que põem em evidência as interpretações do sentido dos símbolos. Para a autora,
o desafio é explodir a noção de fixidez e descobrir a natureza do debate ou da
repressão que produzem a aparência de uma permanência eterna na
representação binária de gênero; 3-o gênero é construído no âmbito das
instituições e da política. Em outras palavras, a construção de gênero se faz
através do parentesco, mas não exclusivamente, ele é construído igualmente na
economia e na organização política, que operam atualmente de maneira
amplamente independente do parentesco; 4- a identidade subjetiva intervém na
construção dos sujeitos socioafetivos. Nenhum dentre esses elementos pode
operar independentemente (SCOTT, 1995, p.14-15).

Dessa forma, a identidade de gênero é uma construção histórica e social, portanto


não pode ser naturalizada ou considerada como algo imutável. Gênero estrutura a
condição de ser do homem e da mulher através da cultura patriarcal e da ideologia
androcêntrica. Os homens não nascem naturalmente mais violentos que as mulheres,
mas são socializados para tal.
Vemos, portanto, que a questão de gênero está implicitamente interligada com a
cultura da violência, levando em conta que a sociedade ocidental contemporânea tem nas
suas raízes a herança do colonizador, referenciada no modelo ideal do humano como
sendo o do homem (gênero) branco (raça/etnia) e burguês (classe), de origem judaico-
cristã e patriarcal, conferindo a este ser superioridade, poder e prestígio. E, culturalmente,
reproduz-se o direito de ter o controle sobre o feminino e a moral.
Reconhecemos que historicamente os homens vêm sendo privilegiados pela
sociedade no que se refere à inserção social, à política e à cidadania, não sendo dadas
as mesmas oportunidades para ambos os sexos. Apesar de a mulher ser a maior vítima
das desigualdades sociais, no que se refere à violência a situação é diferente: o homem é
a maior vítima e, também, o maior vilão. Matam-se entre si e matam muitas mulheres.
Bourdier argumenta sobre a complexidade da condição masculina na
sociedade ocidental:
O privilégio masculino é também uma cilada e encontra sua contrapartida na
tensão e contenção permanente levadas por vezes ao absurdo que impõe a todo
homem o dever de afirmar em toda e qualquer circunstância sua virilidade. O
homem “verdadeiramente homem” é aquele que se sente obrigado a estar à altura
da possibilidade que lhe é oferecida de fazer crescer sua honra buscando a glória
e a distinção na esfera pública (BOURDIER, 1999, p.63).

Existem homens que não fazem parte desse padrão “certo” imposto pela

8
sociedade, e muitas vezes têm que se sujeitar a esse tipo de conceito para “provarem”
que realmente são homens. Segundo Bourdier(1999), a virilidade é construída
primeiramente dentro do sujeito do sexo masculino e, sendo eminentemente relacional,
segue um ritual de relações entre homens contra a feminilidade, trazendo consigo uma
espécie de medo do feminino..
Essas reflexões conduzem a pensar a concreta contribuição da escola para um
processo de socialização com base em princípios de respeito à diversidade e à igualdade
de condições para o desenvolvimento de crianças e jovens independente do seu sexo
biológico, seu gênero, sua orientação sexual, sua raça-etnia, sua matriz religiosa.
Em suma, precisamos fortalecer nossa convicção diante manifestações
conservadoras e irresponsáveis que têm usado a falsa expressão, "ideologia de gênero",
para confundir e disseminar o medo em uma sociedade já marcada pela insegurança.
Manipula-se e falsifica-se o conceito sociológico de gênero atribuindo-lhe um caráter
ideológico sem fundamento algum. Como vimos, gênero nas ciências sociais é
um conceito que dá suporte para entender e apreender as relações de poder e a cultura
de violência implícita nessas relações.

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