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) A sexualid-ade, quandc in serida nas cirr;uns-tância:s d e vida de uma pessca,


participa do seu processo de d esenvolvimento e, é um instrumento que propicia
experiências ind;spens.áveis ao crescimento pessoal, à autonomia e ao
desen volvime nto da Kldividualio'a de .

Percebem os que h.á um vinculo esta bele cido entre a sexualidade ~ a cidadania,
acreditando que, pela vivência saud.áve/ d a sex ualid ade, cada um ap rende a
relacion ar-se melhor consigo mesmo e com o outro, pe rcorrendo um caminho mais
s eguro n a constru~o da sua identidade e, em consequê ncia d a su a cidadania"'

(Moraes. 2006: 20}.


Com a publicagào da Lei n.0 60/2009 de 6 de agosfo e da Portaria n. 0 196-A/2010
de 9 de abrif. que a veio regtJ/ameniar, e-stabeleceu-se o regime d~ aplica'?âo o'a
Educa'?.ão Sexual em meio escolar, tom ~ndo-se obrigatória a abordag~m o'a
Educagâo Sexual em conre.xto de sala de aula, de uma iorma· explícfla, imencional e
pedagogic amente estruturada

No re.sperto pelas orieniaçôes leg~us e tendo em conte as questões e os


snseio : dos professores. do nosso Agrupamen1o. foi implementada esta Oficina d e
Formação, denominada "Atua9io Docente: n a Educsç:.io pgra s Se.xuaJidad>e n a
Aplicaçã'odo Programa PRESSE (1° Ci:c!o) '".
As expectativas relsuvsmente à sus impleme nlsçSo eram ent~rm es. e decidJ
inscrev er-me movids por in:eresses pessoa is e profissionais. pois era uma i res em
que sentia necessidade de atustizaçâ.o e d e algum fipo d e reft.exão. A sexualidade
em contexto educativo é um dominio muito abrangente que pode ser pe.rspetivs do
d e formas muito diversi-ficadas. conforme o e nfoque psrs os espe tos que o integram.
Tudo isto a exigir aos professores. ums prep ars9io específics e grandes exigências
s niv~ têcnico-d entífico e formação pedagógics espedfica . Est sv s convicta de sua
relevância. no processo formativo dos alunos. a prescrev er tambêm uma atuação
profissional. ad equad a. coerente. clsra e veordad eirs, iace às dúvidas, nec essidades
~ manifesta9Ões d as crianças relativsmentoe à se.xua!ids de .
No finsl da formação. ss expectativas iniciais n9o sairsm frustradas pois este
possibilit ou s construçSo de um conceito de sexualidade afargado e amplo onde
ests vsm contempl-ad as todas as dimensõ-es da se.xustidade e uma visão msis
sus tentada do ensino e d s forma d e se desenvolver s edu cs9io sexual na e-scola.
No decurc-0 d s Oficina. os professores tiv er-am acesso a uma série de recursos
informativos. meiodo!ógicos e pedagógicos que lhes assegur-aram a qualidade e a
prepars ç9o adequadas -s um bom desempen ho profissional, a este nível.
As diferentes temáticas e os respectivos conteúdos foram extrem amente
pertinentes e ad equad amente abord ados. Estes. pela sua dimensão científica e
pedagógica muito contribuíram para o enriquecimen to dos conhecimentos ligad os à
sexualidade, constituindo-se mesmo como um quadro de referência. Considero que,
no âmbito d esta formação, aprofundei temáticas muito actuais e relevantes
nomeadame nte as que se ligam às diversas dimensões d a sexualidade e a forma de
as trab alhar com as crianças desta faixa etária, a anatomia e fisiologia human as, a
diversidade de expressões do comportame nto sexual humano ao longo d a vida e as
su as diferenças individuais, a resposta sexual human a; a saúde sexual e
rep.rodufiva, a sexualidade aliada adeficiência, o abuso sexual e a melhor forma d e
o prevenir, as relações interpesso ais, o d esenvolvimento psicossociaJ e moral, a
orientação sexual, os p apeis d e gén ero, etc.
Os objetivos d a Oficina foram plen amente alcançados na medida em que
constituíram verd adeiros desafios a uma vivência mais infomlada, mais gratificante e
mais autónom a, logo, mais responsável, d a sexualidade. Ela contribuiu ainda p ara
melhor entendermos o conceito de sexualidade human a em todas as su as
dimensões, para desmistificar falsas Cien ças relativas a aspetos d a sexualidade,
para expandir cap acidad es sociais que promovam os vínCtJtos afetivos e o
relacionamento interpesso al, para expressar sentimentos e opiniões, para, sem
tabus, melhor comunicarmos no âmbito do tema d a sexualidade. Por outro lado,
através dela os professores muniram-se de uma série de conhecimentos técnicos e
científicos que, lhes permitirá complementar a ação d as fammas, na medid a em que
a escola d eve proporcionar um a abordagem formal, estruturada, inten cional e
adequada d e questões relacionad as com & sexualidade humana.
Relativamente a pertinência d esta f01mação gostaria de sublinhar que. a
alternância entre aspetos técnicos/teóricos e aplicações práticas pôde criar
dinâmicas adequadas em cad a sessão presencial conjunta, indo ao encontro d as
expectativas e necessidad es evidenciadas por cad a formando.
A troca de experiências e de saberes ao longo d as sessões presenciais,
permitiu-nos pensar em atividades, d e finir objefivos, repensar estratégias e
metodologias, o que se traduziu num acréscimo d e influência e alcance dos saberes
adquiridos, assim dinamizados pela troca de opiniões entre os formadores e os
fom1andos e entre estes e os seus coleg as, consolid ando competências e
promovendo a reflexão através d a partilha.
Deu-se um es-pecial enfoque às dúvidas que se pretendiam esclarecer, à
diversidade das opiniões, à d a p artilha dos saberes adquiridos, consubstanciando
assim o espírito de uma oficina de formação ~ marcadamente reflexiva
As estratégias utilizadas ao longo das diferentes sessões foram sempre ativas
diversificad as e bastante participativas partindo d as experiências, dos
conhecimentos prêvios do grupo. canalizando-os para novos conhecimentos através
do jogo, do humor e do trabalho em pequenos grupos com o adequado equilíbrio
entre componente prática e teórica.
A implementação de atividades integradoras, no contexto desta oficin a surgiu
como uma dimensão natural de ap licação e de experimentação, claramente
estrutur ada em torno da resolução d e problemas concretos dos formandos,
garantindo deste modo um maior imp acto na prática pedagógica. Foram
implemen tadas algumas estratégias que "'simulavam• o trabalh o a re alrzar n os
noss-os contextos educativos. Salientarei a tipo de exemplo o recurso ao
brainstorming ou tempestade d e ideias, o estudo de c aso, a resolução de problemas
e dilemas, os debates. a s fichas e q ue stionârios, os vídeos e outros meios
audiovisu ais, as histórias, a poesia e tc.
Considero que a ação foi muito bem suced ida, assumida com extremo
profissionalismo, competência, rigor e uma enorme capacidade de comunicação, por
parte das formadoras, e com grande empenlilo e motivação por parte dos fom1andos.
Desenvolveu-se com base no rigor científico, aliado ao cariz marcadamente
reflexivo, constituindo u m verdadeiro enriquecim ento para os particip antes., com
claras implicações positivas ao n ível da prática pedagógica em contexto de sala de
aula.
A logística utilizada e o espaço disponibilizado foram adequados ao
desenvolvimento desta oficina de formação. Os recursos utilizados estiveram em
cons-onância com a concretização dos obje tivos fonnativos e com as metodologias
de trabalho implementadas.
Esta formação constituiu -se como u ma m ais-valia em termos pessoais e
profiSsionais.
Neste momento considero-me cientificamente melhor pt'eparada para o
desenvolvimento de trabalhos de projeto, no âmbito da educação sexual; para
abordar questões de sexualidade com os alunos. enquadradas na sua iaixa etária e
no âmbito dos seus interesses; bem como para utilizar um vocabulário adeQUado do
ponto de vista pedagógico e técnico.

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