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o e av

• oue oteu alimento seja oteu medicamento, e oteu


medicamento oteu alimento>• Hipócrates
Antón io J. Leal Chaves

'E,stamos perante
'Umguia ináispensávd
Para conhecer me{fior
O que se áeve comer
Q!wis os riscos áe uma cfieta erraáa
Como prevenir a doença
l omo tratar e minorar efeitos áe áoenç,as comuns
'E conservar o equuí6rio áa saúáe
'Ter fiáóitos saudáveis
'E aumentar a sua perspectiva áe viáa

11.ª edição
Edições Une
Aportado 27 001
1201 -950 LISBOA
PORTUGAL
• Os conselhos e as orientações deste livro não têm por objectivo a auto-
medicação ou a abstenção de orientação médica, mas, pelo contrário, enfati-
zam a importância do aconselhamento de um profissional de saúde.

• FICHA TÉCNICA
CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
Chaves, Antó nio Joaquim Leal. 194 I•

Viva Melhor, com a Medicina do Lar


lSllN: 978-972-99908-2-3

CDU615

AUTOR
António J. Leal Chaves

COAUTORES
M ichel Calcagno
Geoma r Li111a

FOTOGRAFIA
Sílvia Costa

COLABORAÇÃO ESPECIAL
1\Jexandre Nunes Lima
Cleiton Nunes Lima

PAGINAÇÃO
Mário Félix - Artes Gráficas, Lda.

ILUSTRAÇÃO
lvligucl 1\ntó nio P. t~li x

IMPRESSÃO EACABAMENTO
Printer Portuguesa - Portugal

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, armazena-
da, transmitida de nenhun1a forn1a ne111 por nenhu n1 111eio, sen1 a prévia autorização do~
editores.

Edição Portuguesa 2006


©Edições Une-Apartado 27 001- 120 1-950 LJSllOA

Depósito legal: 249469/06


• convite à leitura
nossa atenção focaliza as necessidades humanas básicas das pop ulações em

A geral, e a conjtu1 tura mundial de ma l-estar que nos tempos actuais está a asso-
lar o nosso planeta leva-nos a perguntar: qual será a causa principal de todos
os graves problemas de saúde do mundo enfermo em que vivemos? A doença não surge
de repente, é um desequilíbrio progressivo e gradual. O livro que vos oferecemos pro-
cu ra dar uma visão pano râmica de muitas das doenças que aAigem o nosso quo tidiano.

Somos confrontados d iariamente com questões de saúde e doença relacionadas com


;1 alimcntaç.'ío; come-se o que não se deve comer e não se come o que é bom para a
saúde.

Para muitos, 'comer bem' s ignifica simplesmente encher o estômago de comida, mas
isso não quer dizer comer bem nem tão-pouco é comer racionalmente. Teria de haver
uma alteração significativa nos hábitos al imentares, desde reduzir o açúcar, o sal, a
carne, as gorduras, mas, também, aumentar, proporcionalmente, o consumo de leite e
seus derivados, as frutas, os cerea is e seus derivados e as fibras vegetais cujos princípios
nutritivos previnem grandemente certos tipos de doença.

Apesar de se entender que o Homem em geral come mal, e tem hábitos gastronómicos
mu ito arreigados de péssi ma qualidade, nas diferentes regiões do mundo, al tera r esses
hâbitos e criar novos hábitos alimentares, mais adequados e saudáveis, não é fácil.

Aliando a complexidade dos problemas da humanidade aos problemas de saúde


pessoais e à força de vontade para adoptar o estilo de vida s~udável, com vista ao pro-
longamento da nossa existência, ficamos convencidos de que, se quisermos ter saúde,
a nossa prioridade é insistir nos cu idados médicos naturais e numa boa alimentação.

Seguidamente, devemos ler temas que nos ajudem a encontrar respostas simples para to-
das as questões ma is pertinentes que nos afligem todos os dias, a fim de vivermos melhor.
A leitura e utilização deste liv ro pretende ajudar-nos a ser bem sucedidos, alca nça ndo
esse objectivo.

Os Edi tores
• Dados do autor
António J. Leal Chaves, português, é licendado em Enfer-
magem e técnico superior especialista cm Saúde, Higiene
e Segurança no Trabalho. Inicialmente, diplomou-se na Es-
cola Superior de Enfermagem Artur Ravara, fez o Curso
Geral de Enfermagem, foi bacharel em enfermagem e,
posteriormente, concluiu a licenc iatu ra em en fermagem
na Escola Superior de Enfermagem Francisco Gentil; es-
pecializou-se em Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho,
diplomado pelo Instituto Superio r Técnico de Lisboa.

Chefiou o Serviço de Enfermagem do Posto Médico da EDP, em Almada. Traballiou


como Enfermeiro do Trabalho na antiga Siderurgia Nacional, cm Paio Pires, no Seixal,
depois trabalhou no Departamento de Medicina do Trabalho da EDP em Lisboa, e fez
parte de várias equipas de Medicina do Trabalho.

No campo da investigação científica, apresentou vanos trabalhos de investigação


em Congressos de Medicina do Trabalho na Figueira da Foz, na Póvoa de Varzim e em
Lisboa, participando também em Congressos de Enfermagem, em Lisboa.

Fez o Curso de Formação de Monitores no Centro de Formação Profissional do Seixal


e fez um Curso de Aperfeiçoamento no Centro de Formação Profissional de Xabregas,
em Lisboa, e, como formador, administrou durante vários anos aulas de alimentação,
de higiene e segurança no trabalho no Centro de Formação Profissional do Seixal; e a
cargo do Centro de Formação Profissional Cefosap do Monte da Caparica deu aulas no
Centro de Formação Profissional de Pegões e ministrou cursos de formação de segu-
rança em várias escolas secu ndárias nos concelhos de Almada, Sesimbra e Seixal.

Toda a sua actividade, directa e indirectamente, foi orientada para a prevenção da saú-
de, o bem-estar e a mel ho ria da qualidade de vida das popu lações, aos quais dedicou
toda a sua vida.

Nos seus tempos livres, António j. Leal Chaves dedica-se à escrita, música sacra e à
observação da natureza.
A HUMANIDADE sofre por falta de conhecimento... Se os seres humanos tivessem
plena consciência dos resultados que acarreta uma alimentação inadequada, pen-
sariam melhor antes de utilizá-la. O homem "moderno" alimenta-se mal, vive
stressado, fuma mui to, alguns sofrem de sedentarismo e outros ingerem grande
qua ntidade de bebidas prejudic iais. Esta é a rea lidade do estilo de vida do homem
"mode rno", que tantos ma les lhe acarreta.

Um poeta romano dizia que "O alimelllo é remédio para alg1111s, mas para outros é um
gra11dc vc11e110", e esta frase tem o seu devido lugar: nem todos os alimentos podem ser
utilizados livremente, mas podemos aprender a utilizá-los para nosso grande benefício.
E nunca é tarde para pôr em prática tal conhecimento.

Que este livro, que nos honramos de apresen tar ao públ ico, po~a. de algtun modo,
cumprir o seu objectivo: contribuir pa ra a saúde e bem-estar dos seus leitores!

Michel Calcagno
8

Se o alimento é puro, pura também será 11111en1e,


e se <1 mente é pum, puro la111bém será o espírito.
(antiga máxima da sabedoria hindu)

A saúde é o maior bem que podemos adquirir e é preciosa de mais para ser desper-
diçada ou destruída pela rná alimentação.

Tudo o que usamos como alimento, querendo ou não, passa a fazer parte do nosso
organismo, por exemplo, na manutenção do sangue, dos tecidos, dos ossos, dos órgãos
vitais, etc.

A nossa alimentação age directamente sobre o nosso temperamento, pensamento, im -


pulsos e até mesmo sobre o nosso bom ou mau humor.

Portanto, é de suma importância preocuparmo-nos com a qualidade dos alimentos


que ingerimos, pois são eles que determinam a qualidade da nossa vida.

É pensando nisto que recomendo este livro a todos os nossos queridos leitores, com o
sincero desejo de que, com ele, possam alcançar uma elevada qualidade de vida.

E nunca se esqueça: Viva Melhor Sempre!

Geomar Lima
9

• Prefácio
m ditado popular nosso conhecido diz: "De la utas ceias es tão as campas

U cheias". Cada vez mais a população tem consciência da impo rtância que
a al imentação exerce no equ ilíbrio da saúde.

Ne111 todos temos os mesmos gostos nem os mesmos hábitos, mas todos queremos
viver melhor, todos queremos ter mais saúde. Aspiramos a uma felicidade genuína,
que englobe abundante prazer e satisfação, e a actividade equi lib rada contribui de
facto pa ra esse bem-estar; porém todos concordam que existe um lim ite para todas
as coisas.

É comum fazerem -se planos para a vida , ter um emprego estável, uma casa bem
equipada, um ca rro confort1ível, mas para alcança r isso, necessitamos realmente de
ler ma is saúde.

Porque não aproveitar ao máximo a vida com saúde, se ela nos traz tantas ale-
grias?

Viver sem saúde é crue l. É bom fazermos projectos para que em qualquer fase da
''ida tenhamos boa saúde e todo o confor to que pretendemos; de contnírio, ser<í a
doença a persistir e a tornar a nossa vida um tormento insuportável.

A saúde.é o ma ior bem que podemos "adquirir" e conse rva r, sendo preciosa de mais
para ser despe rdiçada ou perdida com a in tempe rança nos al imentos em excesso,
no trabalho ou no lazer. Há quem não dê a devida atenção à saúde e considere a
doença um assunto secund<\rio e de pouca import<lncia, dando -lhe apenas valor
quando perd ida.

A ma ior parte das doenças requerem um tratamento dispendioso e imobilizam o


paciente durante muitos dias, semanas ou meses, podendo mesmo, nos casos mais
graves, levar a um longo sofrimento.

Encarada a doença deste po nto de vista, o nosso prime iro dever deverá se r d irec-
cionado para ;1 prevenção. f: melhor conservar a nossa saúde do que, perdendo-a,
procurar a cura. Para vivermos melhor e desfrutar dos prazeres que a vida nos pode
proporcionar, é nosso dever cuidar da nossa saúde e da dos nossos fami liares.
m

Aquelas doenças que são consequência directa de desequi líbrios nutricionais,


carências de um ou mais nutrientes, todas essas defic iências, para o seu restabelec i-
mento natural dependem da aplicação de princípios higiénicos e profilácticos, de
alimentação equilibrada e completa e de algumas regras simples de saúde, que mais
adiante iremos referir em cada página deste livro.

A todos desejamos uma agradável e úti l leitura.

António J. Leal Chaves


li

• introdução

A
Organização Mundial de Saúde (OMS), na sua Declaração de Princípios,
definiu saúde com um significado bastante amplo e completo: "Saúde é
um estado de con1pleto be1n-estar, 1nental e social e não-somente
a ausência de doenças ou enfermidades': 7 de Abril de 1948.

A vida social e os bons hábitos alimentares são pilares fundamentais na promoção da


saúde e prevenção das doenças.

Nesta época doentia e, em grande parte, pervertida nos seus saudáveis princípios fun -
damentais devido ao apelo da sociedade de consumo em que vivemos, o autor sente-se
no dever e na responsabilidade de transmitir os con hecimen tos que defende, os qua is,
aplicados no nosso dia-a-dia, serão uma luz para uma vida melhor. Dai, ter escolhido
para título desta obra: Viva Melhor Com a Medicina do Lar.

O Autor

«A doença é um esforço da Natureza para libertar o organismo de


condições resultantes da violação das leis da saúde... Mas no fim se
verificará que a Natureza, não sendo estorvada, faz o seu trabalho
sabiamente e bem[... ]»

Ellen G. Wh ite
A Ciência do Bom Vi-ver
12 41 ~~=================================i

• como utilizar este livro


Sempre que desejar utilizar estas terapias e conselhos, deve eleger dentre os tratamen-
tos sugeridos aqueles que lhe sejam mais fáceis de aplicar, podendo alternar entre as
opções e/ou aplicá-las cm simultâneo.

Por exemplo: Sofre de obesidade - procurará no índice a letra O o nde encontrará


Obesidade nas seguintes páginas:

Págs. 265 - 268: Descrições e soluções;


Pág. 361: Levedura;
Pág. 364: Alcachofra;
Pág. 377: Programa an ti -obésico.

Es tas páginas indicarão a descrição do problema o u doença e as soluções pro-


postas.

Impo rtante: Quando falamos em refeições exclus ivas, é im porta nte menc ionar que
o leitor deverá escolhe r uma das refeições diár ias para efect~1 ar o tra tamen to, sendo
que, nessas refeições, só poderá comer o fruto/horta liça correspondente ao trata-
men to escolhido.
Por exemplo: Sofre de doença nos ovários - fazer refeição só de melão ao alm(lÇO
ou ao jantar.

Modo de preparar o sumo de hortaliça/fruta: liquidificar, acrescentar água de acor-


do com o indicado e coar.

Nota: O co rpo hum ano não reage bem às constan tes alterações horá rias, logo,
todos os tratamentos naturais devem respeitar a seq uência dos horários pratica-
dos. Se começar um programa às 9 horas da manhã, então dever;í tentar respeitar
essa sequência o máximo possível, se for às 10 horas da manhã, então segu irá esse
ho rá rio.
Muitas das p ropostas sugeridas, se forem bem aplicadas, serv irão também como pre-
venção das d oenças de um modo geral.
Exemplo: Se fizer anualmente uma desintoxicação com base na terapia do Limão,
pág. 337-338, estará também a prevenir o aparecimento de muitas doenças.
• Medidas aplicadas e abreviaturas
1 copo = 200 mi
Colher
= colher de sopa
cc =centímetro cúbico kg=quilograma µm= milimícron
cg=centigrama l=litro µ=mícron
g=grama mg=miligrama

• Álcool
Quando tiver de utilizar álcool nas diversas preparações, é recomendável que utilize
álcool de 70º·

• cataplasma
úmsiste em uma papa entre dois panos, aplicada cm forma de compressa no local indi-
cado/afectado, com o produto sugerido. Respeitar os tempos indicados.

• Hidroterapia
Quando há indicação sobre hidrotcrapia, ver e aplicar as explicações da pág. 339-345.
..
• ANatureza
mestra ao serviço do Homem

'Floresta
As florestas são o pulmão da Nature-1.a e estão espalhadas por toda a parte para renovar
o ar de que necessitamos para a nossa sobrevivência. Elas têm um papel fundamental
na renovação do oxigénio. Ao inspirarmos ar puro, recebemos saúde.

501
oda a vida fisica na Terra é possível devido ao Sol; sem ele a vida é simplesmente

T impossível. Toda a energia, luz e calor dependem directa ou indirectamen te do


Sol. Os raios solares são germicidas; não se conhece melhor desinfectante do
que o sol. A energia solar é armazenada nas plantas (á rvores e verduras) pelo processo da
fotossín tese, sob a forma de hidratos de carbono, gorduras e proteínas, quando expostas
aos raios solares. Nós alimentamo-nos dessa energia quando comemos cereais, frutas,
nozes e verduras, a qual é transmitida às nossas células. O ser humano armazena mais
energia quando se alimenta de vegetais do que quando se alimenta de carne.

Hélios significa em grego sol. A hel ioterapia é o tratamento pela luz solar. Do Sol che-
gam à 1crra raios luminosos de grande intensidade. São os ra ios ultravioletas, de curto
comprimento de onda e merecem rea lce neste capitulo porque, ao incidirem na nossa,
pele, servem para transformar o caroteno em vitamina A, que impede de se sofrer de
cegueira nocturna, e o ergosterol ou pró-vitamina D cm vitamina D. que nas crianças
evita o aparecimento do raquitismo e ajuda a fixar o c.ílcio nos ossos.

Assim como os vegetais verdes, ricos em clorofila, sintetizam os seus próprios ali-
men tos na presença dos raios solares, do mesmo modo, o nosso co rpo, na prcscnç~
dos raios solares, transforma estas substâncias no utras que são essenciais à nossa
saúde; como vimos, o caroteno, ou pró-vitamina A, transforma-se cm vitam ina A, o
ergostcrol ou pró-vitamina D é transformado em vitamina D conforme acima des-
crevemos; e a melanina da pele deixa a pele mais escura para nos proteger contra o
excesso das radiações solares (o pigmento melanina é o pro iector que evita que as
pessoas sofram de queimaduras solares).

Deste ponto de vista, o sol é absolutamente necessário para o tratamento de muitas do-
enças dos ossos. São, portanto, benéficos, os banhos de sol, em pequena quantidade, de
manhã ou à ta rd inha. Mas, se exagerarmos no tempo de exposição solar, os efeitos tor-
nam-se nocivos à saúde, por provocarem queimaduras na pele. O perigo de insolação
nos banhistas e a formação do cancro de pele é mais frequente em agricultores e pesca-
dores. Como prevenção de todos estes perigos, deve ser usado um creme protector ou
e\~tar a exposição nas horas em que o sol é mais intenso e se encontra no seu zénite.
O nosso corpo tem a capacidade de controlar a entrada de luz na pele, fabricando a já
referida melanina.

As crianças necessitam de apanhar sol, porque a vitamina D é importante para a fi xa-


ção do cálcio nos ossos e para o crescimento e fortalecimento dos mesmos, bem como
pJra facilitar a fixação do fósforo no sistema nervoso, necessário às actividadcs cere-
brais normais.

Também os adultos, embora menos necessitados do que as crianças, porque não estão
em fase de cresci mento, devem apanhar sol para a sintetização das mesmas vitami nas
(vitamina A e D), porque estas duas substâncias beneficiam o funcionamento geral dos
órgãos do nosso corpo. A natação, os passeios no campo, a jardinagem e outras acti-
\•idades ao ar livre, além de recreativas, fornecem estas vitaminas ao nosso organismo.

água, no seu estado líquido, é um fluido límpido, inodoro, transparente e

A incolor em pequenas quantidades e azul-pálida quando observada nos oce-


anos. Constitui uma parte significativa da superficie terrestre (dois terços da
superficie da Terra são constituídos por água dos oceanos, dos rios e dos lençóis sub-
terrâneos).

A terapia pela água é util izada desde os tempos ma is remotos e continua ainda hoje a
gozar de prestígio e a ter um valor importante na medicina natural e na fisioterapia.
Médicos célebres, como Hipócrates, C.elso e Galeno, ficaram na história por aplicarem
a água no lratamcnto dos seus doentes.
C Tipos debanhos hidroterápicosque se usam em muitíssimasdoenças

Banho frio de chuveiro • Pedihl\ io frio


B.rnho de imc·r,.io • D.c.dd.1 P'-"' (choque tcrmicoJ
~auna ou h.inhn de vapor • Compre"ª' húmida' quentes
1na lação • Co mprcss;1s húmida' frias
B.1nho de assento quente • Saco de gelo
B.mho de !ronco • Saco dl' .ígua quente.
B.mho vital

* Ver oricntaç<ies m1s págs. 339-345.


17

Oar
ar atmosférico respi rável é Lima mistura gasosa qu e comém 78% de azoto

O e 2 1% de oxigén io e 1% de g;1scs raros. E a capacidudc pulmonar de um


indivíduo é a quantidade de ar (4,5 a 5 litros) que os pulmões contêm após
uma inspiração forçada ao máximo.

O ar residual é aquele que permanece nos pulmões após uma expiração no seu má-
ximo esforço (cerca de 1 litro). Ã capacidade pulmonar (4,5" 5 litros), menos o ar
residual (1 lit ro). chama-se capac idade vital. Ar corrente é o nome dado ao ar que
inspiramos e expiramos a cada ciclo (cerca de meio litro de ar). No homem adu lto,
em condiçõc> norma is, existem 16 ciclos respira tórios por minuto. A mulher tem
18 ciclos respiratórios por m inuto.

O ar é o elemento primordial para manter a vida e é inquestionável a importância


do ar puro e fresco para a nossa saúde. A re~piração profunda facilita a eliminação
das matérias tóxicas, purifica o sangue, fortalece os pulmões e ajuda a libertar as
excreções pu lmona res. A saúde depende, cm grande parte, também da respi ração.
O ar puro e fresco fucilita a circu laçiío, d iminui a fadiga, refresca o cérebro, renova
as energias.

O ar puro é mais necessário do que a •ígua ou o alimento, n.io podemos viver sem ele
mais do que uns minutos sem deixar sequelas e, por mais tempo, não sobrevivemos.

Se impedirmos ou tap<1rmos a resp iração a qualquer animal, matamo-lo em poucos


minutos; se houver um incênd io na cozinha e lançarmos um cobe rtor sobre as cha-
m~s. elasex tinguem-se. Tal como o fogo, para se manter, precisa do oxigénio do a r,
o nosso organismo necessita constantemente do ar que respiramos para produzir a
combustão lenta e dar calor e energia necessários à manutenção da vida, e precisa-
mos de que o ar seja puro se queremos manter a saúde.

Aproveitemos o ar da manhã para abrir as janelas e arejar a casa, de preferência


quando o sol bate nas nossas casas. A renovação do ar é indispens<ívcl à saúde.
O doente ca rece de ar puro pa ra se curnr e a pessoa saudável carece de ar puro para
se manter fisicamente em forma.

Os exercícios flsicos promovem a respiração profunda que enche os pulmões de ar


puro e fa1 libertar o monóxido de carbono {gás venenoso para o nosso corpo).
C Os dez mandamentos importantes da respiração

Ventilar bem a casa onde vivemos • Fazer ginástica respiratória diariamente


Permanecer ao ar livre ta111,1s horas • Dei tado, nu11ca tapar a face com a
do dia quanto puder roupa da carn:1, porque fica a respirar
Excrdtar suficientemente os pulmões o ar '~ciado, que contém venenos que
par;1 os encher de ar puro já foram expelidos
Evitar respirar poeira>. pois danificam • Nunca se deitar com a braseira
os pulmoes acesa, com tudo fechado, porque o
J\',10 fumar, seja que qualidade monóxido de c.irbono que se forma,
de tabaco for Jnata.
Rcspir,11· sempre pelo nariz
Não usar roupas apertad.1s que
dificu ltem a respiração

Aterra (barro ou argila)


A
terra (barro) - A argila tem virtudes curativas maravilhosas para desfrutar-
mos de um corpo sadio e forte. O nosso corpo tem um pouco de todos os
elementos da terra e cada um desses elementos presta um importante servi-
ço ao nosso organismo, sob a forma de sais minerais. Possuímos ferro, cobre, magnésio,
cálcio, sódio, cloro, enxofre, manganésio, cróm io, selénio, zinco, cobalto, iodo, lítio e
fllior. Dependemos deles para a manutenção da nossa saúde.

A falta de algum destes elementos na nossa alimentação desequil ibra a salide do nosso
organismo, levando-nos à perda da saúde.

Os sais minerais intervêm, uns, como agentes plásticos na formação do esqueleto e dos
d entes, outros, na regulação do metabolismo, encontrando-se também espalhados por
todas as células, tecidos e líquidos do corpo em quantidades ínfimas.

Os sais minerais existem nos alimentos que ingerimos e o organismo adulto normal
elim ina quantidades de sais idênticas às que absorve através da alimentação. Deste
modo, há uma constante troca entre o nosso corpo e a terra.
20
Quando nos enco nt ram os doentes, por vezes recorremos ao barro co mo l rnl
mento.

UTILIDADES MEDICINAIS DA ARGILA


A cataplasma <le barro (argila) produz alívio nas intlamaçõcs do estômago, figad
rins, e a aplicação de barro misturado com cebola e alhos ralados dá bons resultad
cm casos de furúnculos, tiróide, úlceras, várias feridas, mordeduras de cães, picadas
aranha, etc. O barro é cicatrizante, absorvente e regenerador. O tratamento pelo ba
é eficaz na febre como descongestionante e é protector da pele.

COMO APLICAR AARGILA:

1 7
CABEÇA EFRONTE
GARGANTA ETIRÓIDE

--
- -
TÓRAX (PEITO) CORAÇÃO
\ '

GENITAIS

COSTAS

-. •
RINS REGIÃO o
LOMBO-VENTRAL

· Misturar com água (de prefcr<:ncia ;\gua do mar ou mineral) e depois fazer uma papa
consistente, não muito mole.
·Barrar o local afectado com uma camada de 1 a 2 centímetros de argila, durante duas
horas. (No caso de a zona do corpo ter muitos pêlos, é mais cómodo interpor uma gaze
ou pano fino entre a pele e a argi la) . O paciente deve agasalhar-se adequadamente,
mantendo os pés aquecidos.

FREQU[NCIA
Para quem permanece em actividade, recomenda-se, no mínimo, 3 aplicações semanais.

OBSERVAÇÕES:
Agcoterapia por vezes é contra-indicada no período menstrual ou na gravidez. Depois
de retirada a cataplasma, deve-se espera r uma hora até poder tomar uma refeição. Em
condiçôes habituais, não convém dormir enquanto a cataplasma estiver aplicada nem
realizar esforço. A argila utilizada uma vez já não deve ser reutilizada.
•oHomem
vive cercado de remédios naturais

Na1urc1<1 e riquíssima em plantas mediunai; cuj.1s propriedades curativas

A sãt) ineogo t;\vcis. Ninguém duvid,1 de que os alimentos à base de frutas e


legumes sao um tesouro precioso ao nosso alcance, um imenso potc11cial
terapêutico de .11ív io e cura, com eficácia e scgurn11~ .1, para grande número de c11fcr-
mid,1dcs. Porque não d i7.er, também, que é um meio sim ples e acessível a todas .1>
bois.is e das'c' soci.1is? A uti lização dos alimcntth p.ua curar doenças é tão antigo
como o próprio mundo. Os povos da Antiguidade linham n> seus métodos própr ios
para curar ,1s enfermidades e muitos desse' 111.:todos chegaram até nós pela sabedoria
popular, que p.1ssou de geração em geração.

Chamam se REMÉDIOS NATURAIS todos aqueles tiuc n.10 po;;uem drogas venenosas e
têm um,1 long.1 aplic.ição útil na cura das dnenças. Deles fazem parte a luz solar, o .1r
puro, a :\gua, ,1.1rgila, o calor e o frio, as pl,111rns medicina is e os al imentos vege1,1i;.

ACURA PELOS M ~TODOS NATURAIS é uma fose de transiçao para alingir uma vida saud ável,
equilibrada, e isso exige uma mudança de h~bitos.
Os frutos, os vegetais, as nozes e os grãos sao ricos cm flavonóides que previnem .1s
doenças coron.lri,1s. 1ais como o enfarte do miodrdio. A casca da uva vcrmelhd e o
sumo d.1 uv,1 vermelha contêm quantidades signilicath'<1'• de flavonóides fcnólico:.
que ,1ctu.1111 como anliox:idantes e protegem ,1s LDI -coleslerol da oxidação, d,1í, o seu
caracter prcvcntivo nJs doenças cardíacas.

l lá muito que se sabe que o óleo das sementes de linho tem acção anti-inflamatóri.1,
a ntica11cro d;1 m.1ma e antialérgica. Por curiosidade, lembramos que muitos dos pig-
men tos que coram os ali mentos protegem a n os.~a sa lÍde. Os pigmentos a ntocian i
nas, qu e dão a cor ve rmelha aos morangos, framboesas, amoras, uvas e feijão vulg.ir
(Phasenlus vulg.iris), red uzem a síntese do colcs1crol endógeno. Os ca rotcnóides esti
1mtlam a fun~,10 imu nológica, prev inem as doenças cardíacas e o cancro. Os caro te
nóides cncon1ram se na cenoura, abóbora, pêssegos e damascos. O tomate tem um
pigmento ch.1mado licopcno, que tem acçao ,111tic.111ccrígena da próstata. Pequen.1s
crvai. arom.ilit.tS, como, por exemplo, o rosm.ininho e a salva, contêm carnowl e ,1ci-
do ursolico que são anticancerígenos. O gcngibrc tem um produto chamado gingc
rólico, um an1ioxidantc mais potente nos seu; efeitos do que a vitamina E. Também
podemos referir-nos ao alho e à cebola cuja ,u;ç,10 prcvenliva se deve aos alilsulfidos
23
que têm e que são benéficos porque diminuem a intensidade da formação de coágu -
los, diminuem as taxas de LDL-colesterol, a lipoproteína e o risco de cancro. Quem
relega para segundo plano os vegetais e as frutas na alimentação poderá pagar um
preço alto ao perder a sua saúde.

A Natureza é a mais an tiga das farmácias, recheada de plantas medicinais, o mais an-
tigo hospital, o mais perfeito e compl eto laboratór io químico ao serviço da saúde e o
melhor centro de recuperação e prevenção das doenças da Humanidade.

Não devemos esquecer que todos os casos graves e complicados devem ter o acom-
panha mento da medicina convencia!. Uma hemorragia tem de ser investigada cuida-
dosamente por um médico; um nódulo no seio e uma perda de peso repentino mere-
cem urna investigação médica acompanhada de exames laboratoriais auxil iares do
diagnóstico. A medicina moderna evoluiu de uma forma espantosa com a utilização
do raio laser, do ultra-som, da engenharia genética e da informMica, cujas inovações
contribuíram para o alívio do sofrimento da Humanidade.

Há situaç<ies em que o recurso ao uso de drogas receitadas pela medicina convencio-


nal ou uma cirurgia de emergência são o único meio evidente de salvar uma vida e
aconselhamo-lo em todas essas situações.
24 · ·- ---====-........- - - - - - - - - -

• uma palavra
aos principiantes no regime vegetariano

empre que se fula cm d ieta vegetariana, uma elas clificulclacles que as pessoas, ao

S iniciarem o regime vegetariano, sentem de imediato é saber quais os alimento'


que contêm os nutrientes de que necessitam na alimentação e como encontrar
as substituições adequada:. ou mesmo como confeccionar os alimentos.

No entanto, uma refeição vcgcwn.111a pode ser tão sim ples de fazer e tão gostosa como
as refeições que anteriormente fo1.iam com a carne e o peixe. Uma sopa de puré de
cenoura, batata e cebola ou umas beringelas assadas no fo rno, com courgettes, cebola e
tomate, salsa e alhos picados a rechear as beringelas e molho de tamari com um pouco
de azeite e água misturados, podem ser tão saborosos como o prato mais requiniado
da gastronomia omnívora.

A carne pode ser substituída por feijão, soja, seitan, tofu, cogumelos, etc.; mu itas
sopas, gu isados e estufados podem-se tornar pratos vegetar ianos fazendo algumas
alterações nos seus componentes, os temperos são os mesmos. Rissóis, pa tan iscas,
croquetes, empadas, empadõc:., to rtilhas, lasan has, etc. podem fazer-se somente com
produtos naturais, só é preciso ter imaginação na confecção de cada prato. A alimen-
tação vegetariana é deliciosa e agradável e quem a puser cm prática será rccompcn
sacio cm saúde e longevidade.

As refeições vegetarianas são tipicamente pobres cm gorduras saturadas e em colesterol


(prod uto que é abundante na alimcnt;1ção com carne), pelo que estão indicad:1s parn
as pessoas que ttm problemas do co ração e esta é mais umn das muitas vantagens sobre
a dieta om nívora.

Uma questão importante: Porque é que a alimentação vegetariana protege contra o


cancro? A resposta é imediata: a alimentação vegetariana é muito rica em lcgumCl>,
fibras e cm frutas e pobre cm gorduras; todo o vegetariano consome muito caroteno e,
aind,1, porque o regime vcgctari:1110 faz aumenta r o n(unero de células fagocitárias que
são c;1pnzes de destruir as células cm1cerígenas.

A concluir, queríamos transmitir a ideia de que, ao escolher o regime vegetariano, está


no melhor caminho para poder viver melhor, com mais saúde e por muitos mais anos.
O veget;1rianismo é um sistema alimentar que não oferece contra-indicações.
• Como se pode desequilibrar
Porque ficamos doentes?
asaúde?
ereditariamente podemos ser propensos à obesidade, à diabetes mell itus,

H a uma bronquite asmática, etc.; dos nossos pais herdamos não só os genes
doentes, mas também um conjun to de hábitos nocivos à saú de; os ex-
cessos de sal, de açúcar, frituras, proteínas e gorduras de origem animal, bebidas
alcoólicas e deficiência em fibras e oligoelemen tos na dieta alimentar são a causa
principal de doenças crónicas e degenerativas; porém, esta tendência hereditária
e constitucional pode manter-se adormec ida ou nunca chegar a manifestar-se, se
tivermos certos cuidados com o nosso corpo, utilizando um equilíbrio de estilo de
vida e de alimentação saudável.

Saúde é um estado dinâmico, um equilíbrio biológico e ecológico, é um bem-estar ffsico,


mental e social. Antigamente pensava-se que a saúde era apenas a ausência de doença.
Hoje percebe-se que há um conjunto de factores interligados que intervêm nesse equilí-
brio em que o meio ambiente e o homem formam um conjunto harmónico.

No meio ambiente, diversos factores condicionam o estado de saúde, tais como:


factores biológicos, físicos, químicos, económicos e sociais e, no próprio homem,
existem outros factores, tais como a idade, caracteristicas genéticas, a personali·
dade, háb itos alimentares, etc., que lhe são igua lmente inerentes e também condi-
cionam o estado de saúde.

Podemos então, falar de factores promotores de saúde, tal como podemos falar de
outros que, pelo seu carácter agressivo, causam doença. Nada aparece por acaso,
nem a doença é uma calamidade inevitável.

Três elementos: o agente patogénico, o me io am biente e o hospedeiro (o rganismo


humano) interferem para desenvolver uma doença.
Quanto ao AGENTE PATOGÉNICO, pode ser qualquer substânc ia viva ou morta, capaz
de provocar doença no ser humano. Existem doenças genéticas, doenças infecc iosas
(causadas po r micróbios) e outras são resul tantes do nosso estilo de vida (vícios do
uso de tabaco, ákool, droga), da má alimentação, etc.

Os microrganismos são tão minúscu los que não os podemos ver a olho nu, somente
com o auxílio de um microscópio, depois de ampliados mi lhares de vezes, os
podemos ver. Eles multiplicam-se faci lmente aos milhares e encontram-se espa lha-
dos por toda a parte. Encontram-se nas nossas casas, paredes, soalhos, nas ruas, nos
alimentos, na água. tfa microrganismos que não produzem doença, são saprófitas,
e há os que causam doenças, são patogén icos. Alguns pertencem ao reino vegetal
e outros ao reino animal. Os vírus são a inda mais pequenos do que as bactérias e
pro1•ocam doenças muito mais graves para o ser humano.

O MEIOAMBIENTE pode facilitar o contág io e o desenvolvimento de uma infecção e


os costumes gastronómicos de certas regiões incentivam erros alimentares muito
grandes (erros al imentares herdados por tradição cultural e fami li ar).

Mas o HOSPEDEIRO HUMANO, o próprio indivíduo que sofre a acção do agente pa-
togénico, também tem diversas características que podem influenciar no desen -
volvimento de uma doença ou, pelo contrário, impedir o seu aparecimento.
As características influenc iáveis que podem ser mencionadas são a idade, sexo, vida
actin ou sedentária, stresse, exercícios físicos de manutenção, háb itos higiénicos,
hábitos alimentares correctos ou errados.1~1is características determinam saúde ou
doença e constitu irão o objecto dos capítulos seguintes.

Pode-se considerar desequ ilíb rios alimentares aqueles que, po r defeito ou excesso,
afectam consideravelmente a saúde do ser humano, sem contar aquelas doenças
contraídas pelo consumo de alimentos contaminados com bactérias ou vírus.

No caso de fome, o ind ivíduo sente a sensação de dor de estômago, debilidade,


ansiedade e ca nsaço e isso leva-o a procu rar ali mento para saciar a fome, como se
diz popula rmente, a 'matar a fome'. Mas o es tado de hiponutrição, a ca rê nc ia de
um ou mais nutrientes, pode acontecer em indivíduos que aparentemente esteja m
alimentados. Há pessoas que se a li mentam e enchem o estômago de alimentos que
são de fraca qualidade, embora sejam em quantidade considerável. Estão a ser suba-
limentados também. A fome também é uma realidade que atinge várias regiões do
planeta, principalmente a África e a Ásia, e constitui um sinal de calamidade dos
nossos dias.

A subalimentação é uma forma de fome que grassa nos países subdesenvolvidos,


sendo responsável por milhares de mortes prematuras, e as deficiências nutritivas
que afectam os países desenvolvidos são também responsáveis por doenças do foro
nutrititivo e estas devem-se a er ros alimentares, que têm consequência directa na
saúde das populações, manifestando-se em carências de vitaminas e de sais mine-
rais que levam ao raquitismo, ao beribéri, à xerofta lmia, etc., ou a ca rências pro-
teicas, ou então, por excesso de elementos (sal, açúcares e gorduras), que causam
28
outras patologias quando rnnsumidos cm excesso. É o que se verifica na diabetes,
nas obesidades, nas várias formas de atcrosclerose, hipertensão arterial, colestero-
lemia, etc. A m,\ al imcntaçao d iminui as defesas do organismo e nas crianças at ras;1
o seu desenvolvimento. J\ fome oferece uma menor resistência contra as doenças
infecciosas.

Mas a dieta pobre em fibras está na origem de muitas doenças da civilização mo-
derna que poderiam ser cvitad.1s.

O uso indiscriminado de estimulantes e narcóticos nocivos, tais como chá preto


ou verde, café, tabaco, álcool, morfina e outros do mesmo género, exerce iníluência
perniciosa sobre o car<lctcr do individuo e leva à sua degradação psíquica.
• Regras gerais
para termos saúde

«Mente sã em corpo são»

os últimos anos, muito se tem escrito sobre saúde e estilos ele vida saudáveis

N e, de facto, a saúde é um patrim6nio de valor incalculável. Muitas pessoas


só lhe dão o devido valor quando a perdem. As regras que a seguir propomos
é para serem cultivadas e divulgadas a toda a gente que quer adoptar esti los de vicia
saudáveis como uma meta a atingir.

O corpo deve receber conúda e bebida apropriadas e na quantidade necessária ao seu


bom funcionamento. O regime alimentar intervém no estado de saúde, promovendo-o
ou prejudicando-o.

Cereais, frutas, nozes e verduras, preparados da maneira ma is simples e natural possi-


vel, são os alimentos mais saudáveis e nutritivos que se conhecem. Uma alimentação à
base de carnes, complexa e estimulante, não proporciona a força, a resistência e o vigor
intelectual que o regime dietético vegetariano bem preparado e nutritivo oferece.

A comida não deve ser ingerida mu ito quente nem muito fria. Os al imentos ingeridos
muito quentes podem provocar o cancro do esófago.
O alimento não deve ser misturado com água. A água reduz o fluxo da saliva e retarda
a digestão, pois o líquido precisa de ser absorvido primeiro.

Faça uma mastigação corrccta. Mastigue devagar, para permitir que a sal iva se misture
com os alimentos. Alguns técnicos defendem que os alimentos sólidos crus devem ser
triturados cerca de 40 a 60 vezes e os cozidos cerca de 20 vezes, antes de serem ingeri-
dos.

Comer com rapidez não permite que os alimentos se misturc11J bem com a sa liva e a
falta de ptialina no bolo al imentar retarda a digestão ao nível do intestino e provoca
fermentação no estômago e nos intestinos, afectando, consequentemente, o cérebro e
O:> nervos.
É um erro ingerir à prc:.sa várias espécies de alimenlO num,1 só refeição. Se o tempo dJ
refciçao é limit.1do, é nuis saudável diminuir .1 quJntidadc e mastigar devagar do que
comer aprcssad.1mente e em grandes quantid,1dcs, impedindo que o organismo rccebJ
oi. i.ucos digestivo' neces..<;ários.

As substancias que aproveitamos dos alimentos "ªº


º' nutrientes e desempenham
papéis diversos: un> são indispens;íveis '10 crescimento e :1 reconstrução celular, que
são as protdn.i' (prótidos), outros são fornecedores ele energia, que se tradul cm
acli vid;1dc e c,1lor, como os hidratos de carbono (glícidos) e as gordu ras (líp idos) e
ainda a água, os sais minerais e as vitaminas, rcsµo nsávc is pelo bo m funcionamento
do organismo.

A regra de ouro d.1 alimentação racional reside n.1 variedade e na diversificação dos
alimentos. P.1r,1 se ter boa saúde é necesi.ário fornecer ao organismo alimentos em
quantidade e 4u.1lid.1de adequadas, e lambem vari,1r ,1 .1limentação, de forma a suprir
todos os nutrientes necessários e imprescindíveis .10 bom funcionamento do mesmo.
A alimcnt.1ção devera ser também adaptada a idade e ao 1ipo de vida de cada pesso.1.
Um trabalhador braçal não pode fazer uma alimenlaçao igual à cio trabalhador inte-
lectual de um cscritorio. Pessoas com profissôc> que exigem o dispêndio de grande
força físic.1, como l raba lhadores do campo, ped rei ros, m in eiros e atletas, etc., devem
consumi r nrnis hid ra1os de carbono para su prir .1s suas grandes necess idades cncrgé-
1ic;1s, dev ido ao enorme esforço muscular despe nd ido. A 1ítulo de exemplo, referimos
ª' prova:, de alt.1 competição a que eslão submcLidos os atletas. Eles fazem uma ali
mentaçi10 mu ito cuidada e semp re obedecendo ,1 certas normas: não bebem álcool,
nao abus.1m do .1çúcar nem das vitaminas, bebem .igua .1pós um esforço para com-
pensar ,1s perdas através da pele, fazem refciçocs ligeiras com saladas, frutos frescos,
leite e sopas de lc~umcs.

Se queremos go1.ir de boa saúde e a actividade fisic.1 for reduzida (scdenlarismo), dew
mos ter o cuidado de diminuir nas nossas refciçoes o con;,umo de gorduras e de hidra1m
de carbono. Já numa mulher grávida e duran te o alci1amcn10, a sua alimentação devcr.i
ser cnriqucdda cm sa is minera is, nomeadamente, cm cálcio, cm ferro e magnésio, para
prevenir o ;1p;ircdmc11 to de anemia e descalciíicaçao óssea, para o desenvolv imento do
bebé e para a produção de leite.

Os hidr.llos de carbono e as gorduras ingeridos cm excesso acumulam-se sob a form.1


de gordur.1s cm certas regiões do corpo. dando origem à obesidade, a problema'
cardi0\·,1scul.trc' gr.wc> e ao aparecimento dJ di,1bete>, entre outras doenças. J\luitos
de5tcs problemas de saúde estão na origem de erros alimentare> que poderiam se
evitado,.
Portanto, não coma em demasia, não seja um glutão à mesa. Isso debilita e en-
iraquece os órgãos digestivos e acarreta alguma enfermidade que poderia evitar.
A pessoa que come em excesso sente dor de cabeça, azia, có licas e, por vezes, indi -
gestno. Mesmo no regime vege tariano não deve haver glutões. Comer em demasia,
mesmo que se trate de alimentos naturais e simples, enfraquece a vita li dade e é
mais perigoso do que ter uma alimentação insuficiente. Raramente o glutão atinge
uma idade avançada.

Quem come muita proteína desperdiça dinheiro; o nosso organismo pode arma -
unar açúcar (glicose) e gordura (lipidos), mas não existem depósitos de proteínas
de reoerva. A proteina comida a mais, será simplesmente rejeitada e sairá nas fezes
dai a algumas horas, pois não é absorvida. Por isso, num adulto, é um desperdlc io
comer mais cio que 1 grama de pro teín a por qui lo de peso cor poral. Ou seja, a
um adulto que pese 70 qui los, basta comer por dia, repartido pelas três refe ições,
iO gramas de proteína.

Em muitos casos de doença, o melhor rem~dio é jejuar por uma ou duas refei-
ções, para que os órgãos d igestivos se libertem de toxinas e descansem um pouco.
É rccomcnd~vcl um breve período de inteira abstinência por um, dois ou três dias.
Ao terminar o jejL1m, deve comer-se pouco. A princípio, alimentos simples, leves e
com moderação, ajuda a natu reza a recuperar a saúde. No período de jej um pode
beber-;c um pouco de água, sumo de laranja ou de limão. Nem sempre é fácil aceitar
este conselho, algumas pessoas aceitam, outras não. Mas se o prezado leitor conseguir
ter coragem para iniciar este tratamento, verá os bons resultados que poderá obter
com o jejum.

t:m regime exclusivo de frutas por algu ns d ias é um grande beneficio, especialmen te
para os que trnbalham com o cérebro.

O alimento muito llqtúdo não é saudável. Quanto mais sólido o alimento, tan to
melhor. O organismo humano necessita de receber líquido, recebe-o das frutas e dos
legumes que ingerimos ou bebendo água uma hora antes ou depois das refeições.
Nunca beba Hquidos durante a refeição porque dificulta a digestão. Constitui excep-
ção a sopa, que, apesar de ser liquida, é saud;1vel. Há problemas de saúde provocados
pelo costume de tomar às refe ições vinho, água, cerveja, refrigerantes gaseificados e
outras bebidas de s1unos artificiais.

Uma dieta pobre cm fibras vegetais é muitas vezes a principal responsável pela ateros-
dero!>e, enfarte do miocárdio, hemorróidas, prisão de ventre, cancro, varizes, diabetes
mellitus, etc.
Uma alimentação rica em frutas evegetais previne
oaparecimento de muitas doenças cancerosas.

Uma expressão popular diz: "Somos o que comemos''.

Ao uso de alimentos sãos corresponde sangue puro e a sangue puro equivale saúde.

C Quantidade de nutrientes adequados aum indivíduo adulto normal por dia

NUTRIENTES NECESSIDADES DIÁRIAS


Proteínas ( PrótiJos) 1 grama por quilo de peso do indivíduo
Gordurns (Lípidos dl' origl'll1 wgcta l) 1 grama por quilo de peso
1-fidratos de Carbono ((,lícido~) 5 gramas por quilo de peso
Alguns mi ligramas
Sa is Mincniis Algumas gramas
Agu,1 2 litros
•0s factores de saúde quedeterminam a manutenção da saúde são simples
ecustam apenas algumesforço pessoal:
- Boa alimentação - Higiene corporal e do vestuário
- Ati tude mental correcta - Abstinência de vícios
- Equilíbrio entre actividades físicas - Peso corporal adequado
e mentais - Poswrn correcta
- Equi líbrio entre trabalho, descan- - Respiração corrccta
soe lazer - Ajuste psicossocial.

faiste um poder curativo natural no laboratório da Natureza, cujos elementos fu1.em


rcrdadeiros milagres: o sumo de limão, o sumo de laranja, o ~umo de maçã, a pasta de
figo. osumo de uva, o sumo de cebola, o alho, o pepino, o tomate, a abóbora, a cenoura,
a batata, as fal'as, a soja, a linhaça, o rabanete, o rábano -silvcstrc, o mel, o azeite, a urtiga,
a hortelã-pimenta, a camomila, o dente-de-leão, o eucalipto (folhas), o pinhei ro (seiva),
o pau-d'arco, a água, o barro e o sol, etc.

Os sintomas são um aviso pa ra o corpo de que alguma coisa n:lo está bem; combater
apenas os sintomas não ~ a forma correcta nem o cam inho ma is scgmo, o melho r é
remover a caus<i da doença através dos recursos naturais se qL1crcmos ser curados de
qualquer enfermidade que nos afecta e nos causa incómodo.

• Trofoterapia
(Tratamento pela Alimentação)

trofoterapia é uma ciênc ia dietética (tratamento pela alimentação) qut

A visa estudar e propordona r rec~1rsos naturais, uti lizan~o alimentos sim·


pies não só com o fim de nos ahmentarmos, mas ta mbem para evitar qm
adoeçamos. Para uma grande parte de enfermidades, existem alimentos que, si
usados adequadamente, previnem ou curam as doenças e até regulam certas funçõe1
orgânicas indispensáveis à saúde.

• Fitoterapia
(Tratamento com plantas)

A
fitoterapia sign ifica o tratamen to com o emprego de remédios de origem ve·
getal. Antes da Farmácia ser quimica, todos os tratamentos eram feitos à base
de plantas medicinais. A Medicina Natural existe desde o principio do mun·
do e não perdeu o seu valor, ela é válida e eficaz para determinado grupo de doenças
especialmente as crónicas.

Fitoquím ico s ignifica a química vegetal, curar e preservar a saúde pelas virtudes dai
plan tas medicinais. "fomos vindo a salientar que a dieta rica em vegetais é um métodc
eficaz no tratamento de muitas doenças, pois é rica cm fitoquímicos, que são subs-
tâ nci as não nutritivas, mas que, à luz da ciência, possuem propriedades terapêutica!
reais benéficas para a defesa e manutenção da saúde e podem cu rar doenças crónica!
desde que sejam incluídas na alimentação. Podem-se u·atar doenças crónicas com com-
postos fenól icos, antioxidantes naturais que incluem vitaminas A, C e E e existem em
abundância nas nozes, nos cereais integrais, nos vegetais e nas frutas. A que tipos de
doenças crón icas nos estamos a referi r? Falamos de doenças como a diabetes, o cancro,
a h ipertensão arterial, os processos inflamatóri os e de aterosclerose. Os fitoquímicos,
as frutas e os vegetais são pobres em gordu ras, não contêm ácidos gordos satu rados
nem colesterol, mas, por outro lado, são ricos em potássio, fibras e ácido fólico e outros
componentes benéficos que têm um efeito protector espectacular, especialmente em
cancros que envolvem as células epiteliais. É por isso que ingerindo em abundância
muita fruta e vegetais, conferimos protecção ao nosso corpo contra doenças de origem
cancerosa; comendo muita laranja, rica em vitamina C, conferimos imunidade contra a
gripe e contra outras patologias respiratórias que aparecem no Inverno e evitamos o es-
corbuto. Pessoas que comem grande quantidade de frutas e verduras (os vegetarianos)
tém metade do risco de vir a contrair o cancro do pulmão, o cancro do colo do útero,
o cancro do cólon e o cancro do pâncreas do que as pessoas omnívoras. Os alimentos
mais conhecidos com propriedades anticancerígenas são: o alho, a soja, as couves, o
gengibre, a alcaçuz, as cenouras, o aipo, salsa, coentros, cebolas, citrinos, brócolos, cou-
ve-de-bruxelas, tomates, pimento, cevada, hortelã-pimenta, tom ilho, orégãos, pepino,
meloa, amoras, ginja, cerejas, framboesas, centeio, trigo integral e arroz integral.

Como podem notar, uma grande variedade de alimentos estão confirmados cientifica-
mente como protectore.~ da saúde. Há virtudes nos alimentos e isso tem que ver com
ácidos esais minerais que possuem, tais como o ácido cítrico no limão, o ácido ascórbico
na laranja, o ácido málico na maçã, o tártico, o salicílico, o valcriano, etc., os sais de sódio,
sais de cálcio, sais de magnésio, ferro, fósforo, enxofre, silício, etc. Há sais de cálcio na cou-
ve galega e no leite, ácido oxálico nos espinafres. A romã tem provi ta mina A. O kiwi é a
fruta com mais vitamina C. A cenoura é a mais rica em prov itamina A. O sódio e o cloro
existem no sal, o potássio existe nas batatas e legumes verdes. O feijão seco e os legumes
têm ferro. O zinco existe nos legumes e no farelo do trigo. O magnésio existe nos fru tos
secos, vegetais e cereais completos. Há fósforo nos grãos e nos ovos. Estes são os alimentos
básicos para conquistar um corpo forte e sadio. Por tudo quanto dissemos, quem quer
ter corpo saudável deve ingerir alin1cntos naturais, que são puros, porque o nosso corpo
é composto pelos alimentos que assimilamos.

1\sprincipais doenças ligadas à má alimentação:


Hipertensão arterial
r~ncia.1 específicas,tais como av.itami- Obstipação ou prisão de ventre
oses (beribéri, cegueira nocturna, escor- Doenças devidas ao consumo de bebidas
uto, raquitismo, pelagra) alcoólicas, como a hepatite aguda e a cir-
bcsidade rose hepática, o delírio tremens, osteopo-
rose, envelhecimento precoce
enças degenera tivas Anemia nutricional
..
37
DESNUTRIÇÃO - resultan te d e alimentação insuficiente e falta de calorias. Comum em
p;1iscs do terceiro mundo. Na África e na Ásia existem vários países onde o alimen -
to é escasso e não chega para ali mentar toda a população. Mas também nos países
civilizados aparecem estados de deficiência moderada devido a alimentação à base
de hambú rgueres e outros.

CAR!NCIAS ESPECÍFICAS - resultan tes da falta total ou parcial de vitaminas (ceguei-


ra, raquitismo, beribéri, pelagra e esco rbu to); de mine rais (cár ie dentária, bócio,
osteoporose e raquitismo) em países mais pobres; de proteínas ou de aminoácidos.
Carência de ferro nas mulheres gráv idas e nas crianças; falta de cálcio em pessoas
de meia-idade, idosas e em doen tes alcoólicos. O cálcio é o e lemen to que existe
normalmente em maior qua ntidade no organismo humano. A sua carência nu-
tricional man ifesta-se por fracturas espontâneas, osteoporose nos adu ltos e nas
crianças o raquitismo.

OBESIDADE- por desequi líbr io nutricional na diabetes, nas dislipidémias, na gota,


onde a ali mentação é rica em gorduras, açúcar, proteínas, refrescos açucarados e
pobre em fibras.

DOENÇAS DEGENERATIVAS - relac ionadas directamente com alimentação rica em gor-


duras sa turadas, coleste rol e m u itas ca lo rias e desequ ilíbr io metabólico. Estes p ro -
blemas ati ngem o coração e os vasos sanguíneos.

HIPERTENSÀO ARTERIAL - relacionada com o consumo excessivo de sal na alimentação


e gorduras.

OBSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE - pelo consumo de alimentos excessivame nte refina·


dos e concen trados com predomín io de açúcar, farinhas brancas, carne e gorduras
e cscasse-L: de vegeta is ve rdes e ce reais.

DOENÇAS DEVIDAS ABEBIDAS ALCOÓLICAS - o álcool excessivo e os aperitivos akoó l icos


perturbam todos os metabo lismos e ainda mais quando são ingeridos fora das re·
feições. Pode ocasiona r gast rite, úlcera gástr ica e duodenal, cárie dentár ia, hepatite
aguda, ci rrose hepática ou hepatite cró nica, osteoporose, doenças do foro ner voso
e psíquico.

ANEMIA NUTRICIONAL - po r fa lta de fe rro, vitamina Bl2, ácido fólico e proteínas.


~sua frequênc ia é na grav idez e nas raparigas. Verifica-se quando a al imentação é
pobre em ferro e se faz a partir de alimentos refinados, açúcar e gorduras.
CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS - o termo significa a infecção dos alimentos por subs-
tâncias estranhas (metais tóxicos; pesticidas; poei ras r adioactivas; dioxinas e fura-
nos), por insectos (moscas) e a nima is (ratos e baratas), pela água con taminada;
falta de higiene dos instrumentos de cozinha e no manuseamento dos ali mentos;
que transmitem germes patogénicos nocivos à saúde.

Orisco de cancro ligado àmá alimentação


AALIMENTAÇÃO ERRADA PODE INFLUENCIAR ORISCO DE CANCRO:
- O consumo de gorduras em excesso - risco de cancro da mama, da próstata e do
cólon
- O consumo diminuto de vegetais e frutas - risco de cancro do cólon, laringe, esófago,
próstata, bexiga, estômago e pulmão
- O excessivo consumo de sal - risco de cancro do esófago e do estômago
- A obesidade - risco de cancro da mama, cólon, útero e vesícula
- O consumo excessivo de álcool - risco de cancro da boca, laringe, garganta, esófugo
e do fígado.

Incentivar o consumo de vegetais e de frutas é tuna forma de prevenir o cancro. Seja


um consumidor inteligente e crítico.

OUTROS RISCOS:
Informar sobre os al imentos ricos em colesterol como a manteiga, os ovos, o leite gor-
do, o queijo, as natas, os bolos e as carnes gordas. Não se deixe seduzir pelas gorduras
e muito menos se se tratar de fritos.

O excesso de sal (cloreto de sódio) é um dos factores que mais contribuem pa ra o au-
mento das doenças cardiovasculares. Por isso, temos necessidade de reduzi r o consumo
de sal na nossa alimentação.

Ensinar as populações a alimentarem-se melhor, tendo em con ta o grau de actividade,


a idade e a estrutura corpora 1.

Como atitude preventiva, recomenda-se a redução na al imentação de gordura poli·


-saturada, para combater a obesidade e a colesterolemia, evitando, assim, contrair o
risco de vir a sofrer de um ataque cardíaco.
Receita de Pão Integral
INGREDIENTES:
l kg de farinha de trigo sem fermento; 100 g de germe de trigo cru; 100 g de farelo
de trigo; 100 g de farinha de trigo integral; 100 g de t rigo demolhado; 50 g de ger-
gelim; 50 g de linhaça; 2 colheres de lecitina de soja; 5 colheres de óleo de m il ho;
1 Yl colher de sal; 30 g de fermento biológico; água morna.

MODO OE PREPARO:
Misture todos os ingredientes secos. Coloque no centro da mistura o óleo, a leci-
tina de soja e o fermento diluído. Depois de crescida a massa, trabalhe-a acres-
centando a água morna até chegar ao ponto de massa de pão. Amasse bem e deixe
crescer. Amasse novamente e forme os pães, deixando crescer novamente. Asse
em forno a temperatura média até dourar. Nota: com esta massa podem-se fazer
também os pães para hambúrguer e hot-dog e pa ra sandes va riadas.

O pão deve ser bem cozido e ter casca fo rte que se possa cortar e mastigar e ser facil
men te digerível. Do que ficou d ito, concluímos que não se deve ingerir pão mal cozid<
41

Legumes, leguminosas e hortaliças


OQUE SÃO LEGUMES?
Chamam-se legumes os frutos, caules e raízes, como o tomate, o pepino, cebola,
cenoura, nabo, beterrabas, as batatas, os espargos. Para conservar os seus princípios
vitais, devem manter-se frescos, viçosos e sem ma nchas.
Se tiverem a pele enrugada e o pedún culo seco, denunciam envelhecimen to, pelo que
devem ser rejeitados.

OQUE SÃO LEGUMINOSAS?


Chamam-se leguminosas aos produtos hortícolas que frutificam em vagens e podem
seringeridos em verde ou cm seco, com o as ervilhas, as favas, os feijões, a soja, as lenti-
lhas, etc. As legum inosas são ricas em proteínas. Ervilhas, feijões, lentilhas são al imen-
tos muito saudáveis e contêm m uita albumina (proteína). Estes alimentos são muito
recomendados para fazer parte das dietas dos trabalhadores da indústria pesada, que
necessitam de despender esforço físico. Aconselha-se a quem se encontra em fase de
transição para o regime vegetaria no a consumi- los em quantidade abundan te.

OQUE SÃO HORTALIÇAS?

Nome vulgar das plantas hortícolas comestíveis frescas. Designam-se po r hortali-


ças as folhas e ramas comestíveis dos vegetais, tais como couves, aipo, alcachofra,
alho-porro, espinafre, alface, acelgas, agrião, nabiça, salsa, etc. Todos estes produtos
aqui mencionados (legumes, legum inosas e hortaliças) são produtos horticolas de
excelente valor nutric io nal. São riq uíssimos em vitaminas, sa is minerais e fibras al i-
mentares. As hortaliças e legumes são alimentos de baixo va lor calórico e ricos em
fibras e isentos de gordura.

As hortaliças devem ser consum idas rapidamente após a colheita, para não perde-
rem alguns nutrientes, como, por exemplo, as vitaminas. O seu consumo abundante
melhora o funcionamen to in testina l e evita a obstipação e previne o cancro. Por isso, o
seu consumo traz grandes benefícios ao organismo, como já afirmámos, melhora o seu
funcionamento intestinal, favorece o desenvolvimento da flora bacteriana saprófita,
excita os movimentos peristálticos, evitando deste modo a obstipação, estimula o fun-
cionamento da vesícula, previne o apa recimento de certos tipos de cancro do aparelho
digestii•o. Como são praticamente isentos de gordura, ajudam a regular os níveis de
gordura sanguíneos e, como resultado, previnem doenças cardiovasculares.
CONSELHOS PRÁTICOS RELATIVOS AO SEU CONSUMO:

LEGUMES SECOS:
En,ilhas, lentilhas e feijões - têm alto valor calórico e proteína de boa qualidade.
Soja - tem 4-0% de proteína de boa qualidade, 20% de líp idos e 35% de glúcidos.

LEGUMES VERDES:
Se o legume não for consumido rap idamente, quando fica mlúto tempo exposto nc
mercado, perde a vitamina C. Podem ser conservados no frigorífico embalados e 1
temperatura de 4° C.
Há legumes que podem ser comidos em cru, nas saladas. Quando tiver de os cozinhar
aproveite o caldo em que são cozinhados, pois grande parte dos nutrientes dos legumei
e vitaminas que não alteraram com a fervura e.stão aí dissolvidos.

Há legumes que pode conservar congelados, como as ervilhas, os feijões verdes e oi


espinafres.
O feijão seco e o grão, para não deixar desenvolver o gorgulho (insecto pequeno qu<
ataca os cereais e as leguminosas secas) e perderem-se, podem ser armazenados nc
congelador durante algumas semanas.

Muitos produtos hortícolas, após a colheita, perdem o seu teor vitamínico mais rapi·
damente se estiverem expostos à luz e ao calor. Para serem armazenados, devemo;
escolher locais frescos, escuros e arejados; também podemos armazená-los no frigorí·
fico, na gaveta destinada a esse efeito, que evita sofrerem queimaduras pelo frio.
Quando forem confeccionados, é boa prática lavá-los abundantemente.
A maior parte dos legumes e hortal iças podem ser congelados bem lavados e bran·
queados (escaldados), sendo de seguida arrefecidos e acondicionados em embalagem
estanques e colocados no congelador. Conservam-se até 12 mese,~.
A utili7.ação destes produtos em sopas, para além de ser um alimento muito gostoso
contribui para a prevenção do cancro e da obstipação.
Quando cozemos legumes, devemos consumi-los de seguida e mantê-los tapados at<
à hora da refeiçüo. Não desperdice a água da cozedura, utilize-a para confeccionar ou·
tros pratos. Deixe ferver a água com sal antes de introduzi r os legumes na panela, pari
diminuir a passagem de nutrientes para a água.
Não utilize bicarbonato de sódio para manter a cor dos legumes e facilitar a cozedura
porque piora o valor nutricional e prejudica a saúde. Pode utilizar sumo de limão que
faz o mesmo efeito e não prejudica a saúde.
Quando cozinhar alhos, alhos-porros e cebolas, deixe o tacho destapado, para que se li·
bertem os compostos sulfurados voláteis que são respons<1veis pelo sabor desagradável
Este procedimento tem o inconveniente de se perderem alguns nutrientes.
43
Aconselha-se a ingerir alimentos da agricultura biológica, que são cultivados sem re-
curso a nitratos ou pesticidas, os quais, a partir de determinado nível, tornam-se pro-
dutos cancerígenos.
As batatas, se ficarem expostas à luz, ficam com cor verde, o que significa que sinteti-
zaram substâncias alcaJóides, que podem provocar problemas intestinais, dificuldades
respiratórias e sonolência. Procure guardar as batatas em lugar escuro e seco.
Habitue-se a comprar os legumes da época, não só são mais baratos como mais frescos.

1ncompatibilidades alimentares

N
a correcta combinação dos alimentos está a base e o segredo de uma boa ali-
mentação. Mui tas vezes fazemos m isturas na refeição, que depois provocam
mal-esta r, azia, dores de cabeça, má digestão.

Porquê? Porque os alimentos contêm substâncias quimicas e podem reagir quando


combinados entre si e for mar fermentações alimentares, putrefacção gástrica ou in tes-
tinal e flatulência. A esses transtornos dá-se o nome de incom patibilidade alimen tar.

Por outro lado, quando os alimentos s.'io misturados e não há reacção quimica que pro-
mova os distúrbios já mencionados, estamos a falar de compatibilidade alimentar.
Não é bom misturar muitos al im entos numa ún ica refeição.
Frutas e hortaliças não combinam bem entre si, exceptuando as frutas oleaginosas.
Alimentos doces e alimentos salgados também não combinam bem entre si.
Oácido do tomate não com bina bem com o ácido do limão. O limão pode juntar-se em
saladas que não contenham tomate, porque os ácidos destes não combinam.
Oleite não combina com açúcar, mas é aceitável o mel.
O pepino não combina com sal.
Combinam bem os seguintes alimentos:
Pão ou pratos de trigo com frutas, nozes, salada, azeite e produtos lácteos combinam
bem, desde que os produtos lácteos não estejam misturados com grandes quantidades
de açúcar.
Combinam bem papas, batatas, verduras, vagens e cebolas com leite, principalmente
leite de soja.
44 • ================~
Estas combinações devem ser respeitadas por todos os que desejarem alimentar-se racio·
nalmente, SEM TEMER FRACASSOS, evitando assim más digestões, transtornos g.i•
trintcsri1rnis, intoxicações do sangue e, por consequência, doenças agudas e crónicas.
Os alimen tos discriminados na 1.• e 2.• colunas da tabela abaixo SÃO COMPATfV EIS;
os da I."e 3.• colunas SÃO INCOMPATfVETS entre si.

PRODUTOS QUE LIGAM BEM COM: LIGAM MAL COM:


PÃO. cercai~ e seus VcrdurJsl raíze.'i, ton1ate, abó- l;rut.ts ácidas e bananas.
derivados borJ. frui• fre<ea, frutas secas,
frulJ' oleagino<aS, queijo fresco,
n.tlJ.1nan1eiga, leire, azeite.
ovo~.

FECULENTOS, 'l\1clo .1cirn:t 1nencionado. 10<.:l os os cercais, Jegu1n<."~ sct:o!'t-,


(B:1t::i 1~•s. b1llata -docc. n1an - frutas :ícidas (são inco1np~tHvci.s
dioc.1) entre si).
LEGUMES SECOS ·ruclo .u::in1n n1encionado, c."<- \.crcais, feculentos (sào inco1np.1
(Fav.1>, féijO..'S, gr.io, ervilhas, cepto md.1ncia e melão. 1l\ cis entre si).
1

lentilha>. étc.)

MEL Co1n 1oc..los os {·crcais, Jcgumes Verduras, raites.Síll, azeite, leite,


Sl"CO,, Í(.'( ull'ntos., swno de frutas, queijo, 1l'13nleiga, nata, ahóhora.
abobora e 101nale. ton1.llc e fru ta oleaginos;.1.

ovos Verdu1.1:. . _. r.1ÍZL'S, legumes seco.:;., J!rutas doces e frutas ~icidas.


tcn:.ii'i, fc,uJcntos, su1110 de ITutJs,
~lbóbor-J ~tomate.

BANANAS l-ru1.1 Ír<-..:a, doce e tomate. Cere.1i>. fcculen105, legumes'''""


e ,.,>rde>, frutas secas e oleagin0"1>.

FRUTAS SECAS Frut.1 frc-ca doce, mel, fecukn- Olraginosas, frutas ácidas, vcrdu
tos, ci:rco1i..;., lcgu rnes secos. 1·as r:lízes) leite e seus derivaJo!'t-,
1

10111ntc.

FRUTAS OLEAGINOSAS Verd uras, rai1cs. pão. cereais. fc- Frutn sccn, fresca e doce.
c:ulc1uos, frui as :ícid~1s, legu1nes
secos. lin1:10 e to1nate.

FRUTA FRESCA OOCE Fn11.1 !14"'\.."";l. Cl-lõtanhas. ce-r~ fe- \'crdurasl raízes, fruta!t olcJgino
culento" ban.inas, mel e gckm. SJ!\. linlâO, abóbora, to1natc, fruta
.kida.
VERDU RAS E RAÍZES Olc.,gino\Ols, plo, écrcais, leg:u Açl1car~. íruta sec.a r fruta doe~.
1n1ts Sl'LOs, feculentos> lin1ão,
azt'ill', ovos, 111açâs.

NOTA: Cuitbclo com combinações (Om o LIMÃO, este não fuz boa; wmbinações com TOMATE, 11:·
CUl.ENTOS. CEREAIS. LEGUMES SH'.OS; apenas deve ser usado com s.,ladas de verdurJs ( r.ua.,,
quando estas sejam comid.1> '"m fru1as oleaginosas e nunca com p.lo ou qualquer outro farul.k<'O.
45

Paramelhor esclarecimento consultar atabela


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1. FRUTAS ÁCIDAS

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2. FRUTAS SEMI ÁCIDAS

3. FRUTAS DOCES

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4. FRUTAS OLEAGINOSAS

5. FRUTAS HÍDRICAS

6. HORTALIÇAS EM GERAL .  Â
7. FECULENTOS

8. LEGUMINOSAS
  Â
Â
...
.... .. .. .. .... .. .. Â
 A
 Â

9. CEREAIS I A
COMBINAÇÃO LIVRE

COMBINAÇÃO ACEITÁVEL

 COMBINAÇÃO INDESEJÁVEL
..
C1assificação

1- FRUTASACIDAS
Abacaxi, caju, tangerina,jabulicaba, laranja, limão, romã, nêspera, ameixa, cidra, lima
marmelo, acerola, etc.

2 - FRUTASSEMIÁCIDAS
Dióspiro, maçã, maracujá, manga, goiaba, pêra, pêssego, uva, mo rango, carambola,
etc.

3- FRUTASDOCES
Banana, figo, mamão, tâmara, cana-de-açúcar, etc.

4- FRUTASOLEAGINOSAS
Abacate, amêndoa, castanhas, coco, nozes, azeitona, avelã, etc.

5 - FRUTAS HIDRJCAS
Melancia e melão.

6 - HORTALIÇAS EM GERAL
Alface, couve, beterraba, cenoura, repolho, pepino, agrião, escarola, beringela, etc.

7- FECULENTOS:
Mand ioca (aipim), batntas, ta ioba, in hame, mandioquinha, etc.

8- LEGUMINOSAS
Ervilha, lentilha, amendoim, feijão, soja, grão-de-bico, tremoço, etc.

9- CEREAIS
Arroz, aveia, t rigo, centeio, cevada, milho, sorgo, etc.
•Malefícios do tabaco
esua prevenção

INTRODUÇÃO

fumo do tabaco reduz a capacidade de oxigenação do sangue. As folhas de

O tabaco co ntêm uma substância muito tóxica: a nicotina; e o seu fumo tem
outras substâncias altamente nocivas para as vias respiratórias e para os pul-
mões e algumas são responsáveis pelo aparecimento do cancro, principalmente nos
pulmões, nos brônquios, na laringe e no lábio. O fumo do tabaco favorece o apare-
cimento de doenças cardiovasculares (enfarte do miocárdio), bronquites, enfisemas,
úlceras de estômago, úlceras no intestino e perturbações do sistema nervoso.

O hábito de fumar constitui uma das mais importantes causas de doença e é nocivo
à vida das pessoas, pela incapacidade e morte que lhes são inevitáveis. A OMS classifica
o tabaco como a principal causa de doença e morte no mundo.

Pianos para deixar de fumar:


· Em primeiro lugar, faça uma lista de to- • Coma muitas verduras e menos hidra-
dos os aspectos positivos e negativos que tos de carbono. Faça um regime vege-
o tabaco Uie pode proporcionar. tariano simples, sem condimentos pi-
·Considere qual das listas é a maior (natu- cantes.
ralmente, os aspectos negativos têm a lista • Retire da sua casa tudo o que faça lembrar
maior e isso pesa mais pa ra a sua saúde). o fumo do tabaco: isqueiro, maço de taba-
• Se decidir deixar de fumar, estabeleça a co e o cinzeiro.
data para parar de fumar. • Evite frequentar recintos wjo ambiente
• Ao deixar de fumar, faça-o com convicção esteja saturado de ti.amo de tabaco, como
do que está a fazer, se não, não vale a pena bares, cafés e restaurantes.
tentar. • Faça exercícios, caminhadas a pé, pralique
• Não se deixe engordar começando a co- desporto ou outra actividade saudável.
mer de mais. Isso será um passo para que • Escove os dentes para sentir o hálito
o plano fracasse. fresco.
r ratamento auxiliar para abandonar ovício do tabaco

Sabemos que uma das maiores d ificul- assim a sua dependência. Para eliminares-
dades para o abandono do tabaco é a tas substâncias nocivas, siga o tratamento
sua dependência química. Partindo desse abaixo indicado.
pressuposto, o ideal é eliminarmos os
componentes químicos do tabaco que
INGREDIENTES
geram essa dependência. Sabe-se perfei-
SOg de agrião,
tamente que o organismo só consegue
3 colheres de mel
livrar-se de 70% de nicotina e alcatrão
1 copo de leite
pelos meios de eliminação, como o suor,
1 gema de ovo
u ri na e outros, e os 30% destas subs-
canela em pó (a gosto)
tâncias ficam impregnadas no pulmão.
O sangue, por sua vez, ao buscar oxigénio MODO DE PREPARAR
nos pulmões, traz consigo a nicotina e al- Bater no liquidificador o agrião com
catrão. Sabemos que o sangue co rre por mel, leite e gema de ovo, ferver por cerca
todo o nosso corpo, incluíndo o cérebro, de cinco minutos e acrescentar canela
que é o comando central, deixando por cm pó.
onde passa os tais componentes, criando Repetir 3 vezes por semana.
ALTERNATIVA: TERAPIA DO LIMÃO VER PAG. 337-338

•Alcoolismo
<íkool, quando ingerido, é ime- logo de seguida a sua acção é fortemente

O diatamente absorvido no estô·


mago e no intestino delgado,
sendo eliminado de forma mais lenta pelos
depressora das funções cerebrais e pro-
voca sonolência. Sob o efeito do álcool,
há uma redução da acu idade visual com
pulmões e pelo fígado. Por isso, o seu n ívcl alteração dos contornos dos objectos, o
no sangue aumenta rapidamente. campo visual estreita-se e fica com in-
A quantidade em gramas de álcool puro em capacidade para distinguir as distâncias
cada litro de sangue chama-se alcoolemia. entre os objectos. É por esse motivo que
De início, sob o efeito do álcool, as pessoas muitos condutores sob a influência do
sentem-se mais ousadas, tudo porque o álcool se sentem eufóricos, cometem ma-
álcool funciona como estimulante, mas nobras perigosas, quer em ultrapassagens
quer cm excesso de velocidade e provo- OUTROS TRATAMENTOS
cam acidentes graves. Após a desintoxicação de alguns dias,
O alcoolismo pode ser agudo ou crónico. tome geleia real.
Ealcoolismo agudo quando a ingestão em Fazer aplicações de argila no abdómen uma
excesso foi ocasional e é alcoolismo crón ico ou duas vezes por d ia até 2 horas cada.
quando se verificam crises de embriaguez O banho vita l age eficazmente em doen-
cada VC'l. mais numerosas e próximas. tes alcoólicos, vital izando o corpo, em es·
DESINTOXICAÇÃO pecial os intestinos e os nervos.
Um Programa de protecçào hepática
l - Substituir a refeição do pequeno-al- durante 15 dias pode ser importante n~
moço por sumo de frutas durante algu- tes casos:
mas semanas (cerca de 6), para desintoxi- De manhã: beber um copo de swno de la-
cação. ranja (4 a 6 laranjas) ou de melão (300 a
Antes das refeições principais tomar Llm 500 g). Não misturar o sumo destas fru tas.
copo de sumo de laranja com l colher de Duas horas depois, tomar o pequeno-
sopa de levedura de cerveja em pó, e in- -almoço incluindo um copo de sumo de
cluir nas refeições 12 amêndoas de casca cenoura batido com duas rodelas de ce-
para repor protcinas e lípidos. bola.
2 - Evite usar alimentos contendo açúcar, Ao almoço, incluir saladas cruas até 3 va
café, chá-preto, carnes e fritos. ricdades de alface, tomate, cebola, pepino,
cenoura, beterraba, alho, agrião, repolho,
TRATAMENTO- 6 SEMANAS
couve e sa lsa. 'temperar com um pouco
HORTALIÇAS de sal e azeite.
Tomar sumo de talo de couve duas a três Acompanhar o jantar com 12 amêndoas
vezes ao dia (2 chávenas a cada VC't). para repor proteínas e lípidos sem sobre-
Preparação: 50 gramas de talos para 1 carregar o organismo. Evite incluir na ali-
copo de água. mentação: fritos, café, açúcar e carne.

ara percebermos o que é o cancro corpo. O cancro é uma desorganização

P cm todas as suas formas, temos


de entender como se multiplicam
normalmente as células do nosso corpo.
total da forma como as células se multi-
plicam desordenadamente, com grande
rapidez, não obedecendo a qualquer con
As célul<1s multiplicam-se segu indo as trolo. Assim, essas novas células invadem
informações do seu código genético. Em os outros tecidos sãos, tomam o lugar
condições normais, existe uma estrutura das células normais e formam os tumo-
organizada em todos os tecidos do nosso res. São células malignas que espalham a
doença a outras partes do organismo (me- alguma, abandonar o tratamento conven-
tástases). Como o seu desenvolvimento sional prescrito pelo médico.
é anormal, não há tempo para se forma - Há dois tipos de doenças cancerosas: os
rem vasos sanguu1eos para os irrigar, e as carcinomas e os sarcomas.
células começam a morrer. Formam-se Os carcinomas têm origem nos epitélios
tt!(idos anómalos que por vezes compro- ou tecidos de revestimento (pele e mem-
metem os outros órgãos ou tecidos nas branas mucosas) e os sarcomas começam
suas funções. no tecido conjuntivo, ossos e músculos.
A menor desconfiança, procure um mé- Conhecem-se algtunas substâncias, cha-
dico. As pessoas que op tarem pelo trata- madas cancerígenas, que podem provo-
mento natural, não devem, em hipótese car o aparecimento do cancro.

'e Asprincipaissubstâncias cancerígenas:

A) QUÍMICOS
T. 1abaco (tem muitos produtos com propriedades c.1ncerígcnas)
ll. Medicamentos (foram descobertos recentemente medicamen-
tos com propriedades cancerígenas)
II I. Carne de porco
IV. Indústrias químicas (produtos radioactivos, amianto e cloreto
de vinilo)

FISICOS
V. Exposição prolongada aos raios ultravioletas da luz solar
VI. Radiações ionizantes
VIL Raio-X
VIII. Materiais radioactivos de urânio

8) BIOLÓGICOS
1. Vírus Epstein-Barr no linfoma de Burkitt
li. Infecção provocada por um Schistosoma no cancro da bexiga

SINTOMAS:
'fodos os tumores malignos produzem febre, por si só, devido às necroses das lesões
disseminadas e infiltração dos glóbulos brancos ou por infecção sccund;íria.
< Sinais dealerta:
1 - Modificação de cor e dimensão de verruga ou sinal ou uma ulceração que
não cicatriza.
2 - Alteração dos hábitos intestinais e da bexiga
3 - Rouquidão ou tosse persistente
4 - D ificuldade em engo lir ou má digestão permanente
5 - Lesões que não querem cicatriza r
6- Hemorragia cm qualquer orifício do corpo ou corrimento vaginal anormal
7 - Pequeno nódulo ou caroço persistente o u doloroso na mama ou noutra
parle do corpo.

LOCALIZAÇÃO
As localizações mais frequentes das doen- e a outros elementos auxiliares de diag·
ças cancerosas podem ser enumeradas da nóstico. Quem deixou de fumar antes
seguinte forma: do aparecimento da doença d im inuiu o
risco do apa recimento deste tumor ma·
• CANCRO DO LABIO, DA BOCA EDO ESÔFAGO, DE ligno, mas quem troca a saúde pelo vicio
ORIGEM TABÃGICA vai pagar bem caro a sua opção. Quem
deseja ser feliz e manter a sua saúde pra-
·CANCRO DO ESTÔMAGO, DO ESÓFAGO, DO CÓLON tica o autodomínio e abandona o vício
ainda a tempo.
·CANCROS DO FiGADO, DO PÂNCREAS - têm
maior risco de o contrair os fumadores, ·CANCRO DO ÚTERO, 00 ENDOMÉTRIO EDOS OVÁ·
os doentes alcoólicos e os diabéticos e RIOS - o cancro do colo uterino é uma das
portadores de hepatite B. O consumo de causas de morte entre as mulheres e os
carne de porco e do café contribui como factorcs de risco mais frequentes são: a
factores de risco. idade acima dos 45 anos, várias gravidezes
seguidas, vida sexual promíscua, herpes
·CANCRO DO PULMÃO, OE ORIGEM TABÁGICA genital. A melhor prevenção desta doença
- mais frequente nos homens do que é a fidelidade conjugal. Previne também a
nas mulheres, após os cinquenta anos sida e outras doenças venéreas.
de idade. Os sintomas são: voz rouca,
tosse crónica, perda de peso, esca rro he- ·CANCRO DA PRÓSTATA - frequente nos ho-
moptóico (com sangue), febre baixa e mens a partir dos 50 anos, quando a
dispneia (falta de ar). O paciente é sub- próstata tem a tendência pa ra aumentar
metido a uma série de exames médicos, de volume. Os sintomas de alerta sjo
como o raio X, a broncoscopia, citologia a dificuldade em urinar, dor à m icç;ío,
urinar ~s pinguinhas, frequentemente e ro é a principal locali7..ação de cancro nas
em pouca quantidade. O doente pode mu lhe res na idade dos 50 aos 65 anos. Se
ter de fazer a dilatação da próstata ou a forem detectadas precocemente altera-
sua extracção total. ções anormais nas células cervicais, por
este exame citológico, o cancro é curável.
·CANCRO DA MAMA - ma is frequent e cm As mulheres de qualquer idade após os 40
mulheres e raramente em homens. anos devem fa7..er um exame chcck-up to-
O apJrccimcnto de um nódulo anormal do~ os anos. Podem fazer um exame ma-
no seio, com queixa dolorosa ou não, mário pela palpação.
deve levar a pessoa cm questão a subme-
ter-se aexames médicos necessários: pal-
paç,10, mamografia, ecografia mamária e TRATAMENTO
tratarn.:nto cirúrgico de emergência. Em relação a tratamentos naturais não
existe uma fórmula de cura garantida.
·CANCROOAPELE- o fuctor principal do apa- Não existem curas miraculosas. O que se
rl'(imcnto do cancro da pele é a exposiç5o pode oferecer na medicina natural é mais
prolongada aos raios solares; o que fa1.cr? preventivo do que curativo.
A>pe,,soasdcpele muito branca devem evi-
tar ac,~posição prolongada ao sol, especial- TRATAMENTO PREVENTIVO:
mente entre as li e as 17 horas; não ingerir Prevenir é a parte mais importa nte a fazer,
alimentos de carne, devem comer muita sendo de longe o melhor meio para o evi-
truta e 1'crduras, devem comer especial- tarmos. Por isso, recomenda-se deixar de
mente ali mentos ricos cm caroteno, como fumar, deixar de beber álcool, substituir
seja a cenoura, manga, abóbora e mamão. a alimentação à base de carne e peixe por
uma ;1limentação vegetariana. Não utilizar
·LEUCEMIA - na sua íasc aguda alcucém ica fritos nem gordura de origem animal. Não
e na fose de leucemia monocítica crónica abusar do sal. Comer muitas frutas e mui-
emfase precoce, cujos principais sintomas tos vegetais, que fornecem uma considerá-
podem ser o cansaço e ;1 febre. O diagnós- vel protecção das ncoplasias malignas.
tico é feito por exame laboratorial. NÃO FUMAR - não é um mandamento, mas
uma obrigação, é a melhor medida pre-
• LINFOMA NÃO HODGKIN OE ORIGEM LINFO- ventiva a tomar. Quem faz do nariz uma
·RETICULAR - é o linfoma mais comum. cham iné está a errar na sua utilização,
Frequente em doentes infectados com porque o nariz não tem anatomicamente
o 11rus da sida. Sarcoma de Kaposi cm essa função. Parar de fumar pode ainda
doente:. de sida. permitir que células normais rnio se da-
11 i fiquem.
DIAGNÓSTICO: PROTEGER A PELE DA EXPOSIÇÃO INTENSA AOS
O e>frcgaço ou teste de Papanicolau de- RAIOS SOLARES - para pessoas de pele dara,
tecta problemas uterinos. O colo do útc- o risco de vir a sofrer de cancro d~ pele é
muito elevado. A melhor medida que se HORTALIÇAS:
pode aconselhar é protegê-la do sol com
• 1ntercale refeições de hortaliças:
um chapéu de abas largas. As pessoas de
abóbora, couve-flor, batata cozida,
pele escura têm grande quantidade de
pão integral torrado.
melan ina e não sofrem deste problema.
• Tome um copo de sumo de cenou-
As pessoas que trabalham em indústrias
ra em dias alternados com sumo de
químicas e com produtos considerados
dente-de-leão ou sumo de couve.
potencialmen te cancerígenos devem se-
• Coma muitas saladas cruas, in-
gui r rigo rosamente as instruções de segu-
clu indo rebentos de feijão.
rança e de saúde estabelecidas pela medi-
• Coma puré de batata sem leite,
cina do trabalho acerca desses produtos.
manteiga ou margarina.
Associar a dieta à fitoterapia pode dar re-
·Coma legumes cozidos: cenoura,
sultados surpreendentes.
feijão verde, beterraba, quiabo e
ACONSELHA-SE; couve.s.
•Ao jantar, pode incluir papas de
FRUTAS: aveia com maçã e um pouco de mel.
Maçã. Uva. Figos.
Faça refeições excl usivas de uma des-
OUTROS TRATAMENTOS
tas frutas até notar melhoras, podendo
·Tome 1Ogotas de própolis diluído em
alternar.
água uma vez ao dia.
Beba muito smno de laranja.
• Tome geleia-real pura, tun grama por
Ao jantar, escolha frutas tais como:
dia.
figo, maçã, pêssego, laranja, melão,
• Faça banhos de vapor diá rios.
m elancia, meloa, etc.
• Fazer alimentação crua sempre que
Terapia do limão, pág. 337-338.
possível (frutas e hortaliças).

f>etecção do cancro da mama


AUTO·EXAME DA MAMA - A mulher deve aprender a examinar os seus seios, pelo menos
uma vez por mês, para que, se sentir um nódulo à palpação, possa imediatamente
informar o seu médico de família. Muitos nódulos não são tu mores malignos, mas, se
forem, a sua detecção precoce pode ser muito eficaz.

COMO FAZER OSEU EXAME DA MAMA?


NO BANHO- Aproveite o momento do banho ou duche para fazer deslizar a ponta dos
seus dedos suavemente sobre a pele molhada. Use a mão direita para examinar a mama
esquerda e a mão esquerda para a mama d ireita.
NA CAMA- Estando deitada com uma almofada ou toalha enrolada debaixo do ombro
direito, coloque a mão direita por debaixo da cabeça e com a mão esquerda, estando os
dedos estendidos, faça movimentos circulares regulares com ligeira pressão, no sentido
dos ponteiros do relógio. In icie a pa lpação na parte superficial da mama direita. Deslo-
que os dedos para outra parte da mama e faça o mesmo movimento sucessivamente até
chl'g<lr ao mamilo. Procure qualquer nódulo ou espessamento suspeito. Depois, rep ita
esta operação com a mama esquerda. Por último, com o dedo polegar e o indicador,
aperte levemente o mamilo e verifique se tem corrimento ou sangue. Em caso afirma-
tivo, consulte o seu médico.

DIANTE DO ESPELHO- O bserve os seios, primeiro, com os braços ao longo do corpo; de-
pois com eles levantados. f normal se encontrar uma mama com dimensão maior do
que a outra; mas se observar que houve mudança no contorno da mama o u mesmo
um aumento de volume, o u mudanças do aspecto do mamilo, deve informar o seu
médico.

•As vitaminas eas avitaminoses


(Doenças por carências vitamínicas)

A
s vitaminas são nu trientes que, introduzidos no organ ismo em pequeníss i-
mas quantidades, desempenham importante papel na manutenção da saúde,
no crescimento e na defesa contra as infecções, são portanto indispensáveis à
1ida. Desencadeiam reacções químicas necessárias 3() funcionamento normal do orga-
nismo. Como o organ ismo não as fab rica, devem ser fornecidas através dos alimentos e
asuacarfocia ou falta na dieta d iáda determina estados mórbidos definidos, chamados
avitaminoses.

C As vitaminas classificam-se em:


Vitaminas lipossolúveis
Vitaminas hidrossolúveis.
São vi1:11ninas lipossolúveis a A, D, E e K
São vil;uninas hidrossolúveis as vilaminas Bl, B2, B6, BI 2, PP, C',, etc.

O v;1lor vitamínico dos alimentos {ver pág. 381) pode ser grandemente afectado pelo modo
como são acondicionados os alimentos e pela forma como são cozinhados.Assim, algumas
vita minas nno se alteram pelo ca lor, como a B2. D e E, outras altenun facilmente. Dai que
o teor vilamínico de certos alimentos diminui drasticamen te quando submetidos a tempos
de co1.cdura prolongados.
No caso das vitaminas hidrossolúveis, aquando da co1.edura, parte das vitaminas passam
para a ;lgua e se as pessoas dcilarcm essa água fora em vez de a aproveitar, perdem-se esses
nutrienles tüo in1portantes e o alimento que vai ser ingerido fica mais pobre. Será por1anto,
uma boa norma aproveitar as :íguas da cozedura para fazer uma sopa, caldos, etc.
Uma boa norma para evitar que se percam nutrien tes na cozedura é cozinhá-los com a
casca, pois evita a perda dessas vitam inas.

Ou tra forma de evitar a perda de vitaminas devido à cozedura é consumir muitos dos
alimentos em cru, em saladas e cm sumos, o que preserva o seu valor vitamínico. Qu:l><!
todos os frutos se comem crns e vários legumes podem ser utilizados sem a intcrvenç.io
da cozedura. F.stamos a referir-nos à cenoura, ao agrião, ao tomate, à alface, ao repolh1~
à salsa, e mesmo os cogumelos de hita, conhecidos por champinhons, poderão ser pre1x1-
rados cm saladas.

Um outro cu idado a ter com os legumes é prepará-los apenas no momento em que os va-
mos ulilizar, para evitar a sua oxidaç;.io. Igualmente os frutos só devem ser descascados no
momento da refeição. para evitar a aheniç;.10 vitanúnica pela exposição ao ar e ao calor.

Recomendamos, como prevenção, comer frutas em abund3ncia.

Vitamina A(A 1, A2 e A3) - antixeroftálmica


A vitamina A encontra-se na NaturC?.a ligada às gorduras de origem animal. Não existe 110>
vegetais, mas as plantas contêm substâncias capazes de serem transfonnadas em vitaminJ
A, das quais são precursoras imediatas. Pertencem ao grupo dos carotcnos e, por essa razii<~
chamam-se provitami nas.

FUNÇÕES DA VITAMINA A:
A vitamina A mantém a saúde dos tecidos da pele, do globo ocular e das células epitclidi>
mucosas e aumenta o sistema de defesa do organismo (imunidade). A sua fulta dificulta o
imento dos ossos e de outros tecidos, produz secura da pele, dificulta a cicatrização das
"da.1,acarreta perturbações das glândulas lacrimais e provoca perturbações visuais de que
salientam alterações da conjuntiva e da córnea que podem levar à cegueira (xeroftalmia
a:gucira nocturna), diminui as resistências do indivíduo, predispondo-o mais fucil mente
infecções das vias respiratórias e a cálculos renais.

vitamina A é termoestivel (resiste à temperatura da ebulição IOO<>C.), não é solúvel na


mas é solúvel nas gorduras (lipossolúvel). O caroteno é a provitamina A.

a) Vegetais de coloração amarela: cenou ra, abóbora, batata-doce, milho, etc., e frutas
com essa coloraç.'ío: damasco, manga, mamão, tangerina, pêssego.
b) Vegetais foUiosos de cor escura. Quanto mais escuras, maior é a quantidade de caro-
tcno que contem.
e) Vegetais de folha verde (quanto mais verde é a folha, maior é a sua percentagem em
caroteno}: salsa, pimen to-vermelho, folha de nabo branco, espinafre, couve-rábano,
chicória, brócolos, beldroega e alface verde.
d) Também a gema de ovo e o leite são ricos em vitamina A.

Eis oteor de vitamina Analgunsalimentos (UI em 100 g):


Abóbora crua 2800 Couve-manteiga 7500
Abóbora cozida 1000 Couve-rábano 5000
Alface verde 4250 Damasco seco 13 700
Alfafa 15 800 Dendê (fruto) 101 656
Ameixa-vermelha 2000 Espinafre 7385
Beldrocga 5515 Mamão 2350
Brócolos (folhas cruas) 15 000 Manga 2200
Brócolos (folhas cozidas) 500 Nabo branco (folha) 4735
Caju-vermelho 7000 Pêssego 3750
Cenoura 14 500 Pimento-verrncU10 6500
Chicória 3800 Salsa 70000
Coentros 7 185 Tangerina 3015

animais herbívoros utilizam o caroteno como única fonte para a síntese de vita-
A. No homem, que faz um regime vegetariano com abundância de vegetais ver-
a quantidade de provita mina ingerida é ma ior da q ue precisa ser transformada
satisfazer as necessidades em vitamina A.
Os doentes d iabéticos e hepáticos têm dificuldade em converter a provitamina A cm
vitamina A, originando-se depósitos patológicos em algumas regiões do organismo
(no fígado e nos tecidos).
A vitamina A acumula-se no fígado, no rim, na cápsula supra-renal, no pulmão, nas
células luteín icas do ovário e na parte interm édia da h ipófise.
O caroteno transforma-se no fígado em vitamina A.
Admite-se que o homem adulto necessite de 3500 a 5000 UI de vitamina A por dia ou
8000 de caroteno. As crianças e as mulheres grávidas necessitam de ingerir maiores
quantidades diariamente.

TOXICIDADE:
Foram detectados níveis tóxicos de vitamina A em pessoas com comprometimento do
fígado (hepatite) devido à ingestão de produtos alimentares com quantidades excessi-
vas de vitamina A.
Tem sido mostrado que o consumo excessivo de caroteno ( provitamina A) não é tóxico,
levando apenas por algumas horas à coloração alaranjada da pele.

PREVENÇÃO DE PATOLOGIAS GRAVES:


Cientificamente foi provado que a abundância de al imentos vegeta is ricos em carotcno
(cenoura, melancia, tomate e toranja) na alimentação previnem o cancro do pulmão,
cancro da próstata bem como também a doença coronária.

~eroftalmia
A xeroftaJmia é uma afecção dos olhos.

CAUSAS: TRATAMENTO
Trata-se de uma deficiência ou carência Ingerir alimentos ricos em provitamina A
de vitamina A na alimentação. (caroteno).

SINTOMAS: FONTES ALIMENTARES:


Apresenta degenerescência da conjuntiva Vegetais amarelos ou verdes de colora-
octúar, com secura dos olhos, atrofia (xe- ção intensa: cenoura, abóbora, pimento
rose); a córnea apresenta-se atrofiada re- vermelho, brócolos, sa lsa, alfafa, escarola,
sultando na xeroftalnúa; obliteração das folha de mostarda, espinafre; frutas: tan-
glândulas lacrimais e respectiva ausência de gerina, pêssegos, mamão e manga; lacticí-
secreção lacrimal. nios e gema de ovo.
Vitamina B1 (antiberibérica)
A vitamina Bl ou tiamina tem um papel importante no fu ncionamento do sistema
nervoso, na regulação do metabolismo de hidratos de ca rbono, de gorduras, proteínas
eácidos nucleicos e transformação da energia, na manutenção do apetite e actua como
factor de crescimento. É uma co-enzima vi tal para a respiração celular. É antiberibérica
eantineurítica.
Atiamina é uma vitamina hidrossolúvel, termolábil (destrói-se pela temperatura elevada)
encontra-se numa enorme variedade de produtos de origem animal, como o leite e a gema
de ovo, e de origem vegetal, como os legumes e os cereais.

C Eis alguns dos alimentos onde ariqueza vitamínica émaior: (mcg/100g):


Abóbora 360 Aveia em flocos 530
Alho 224 Castanha do pará 1094
Amendoim cru com película 1300 Centeio (germe) 2200
Amendoim cru sem película 1100 Cevada (germe) 4200
Amendoim torrado com películ a 370 Levedu ra de cerveja em pó 14 050
Amendoim torrado sem película 220 Ovos de ga linha 135
Amendoim vermelho (só a película) 3860 Soja fresca 900
Amendoim amarelo (só a película) 5200 Trigo (germe) 450
Arroz integral 320

ADEFICIÊNCIAVITAMÍNICA: A sua carência pode ser corrigida por meio


Emdoentes alcoólicos, a deficiência da vita- de alterações alimentares, com substituição
mina BI, associada ao fuctor álcool, pode dos alimentos industrializados e refinados
condu1.ir à demência. As populações cuja por alimentos naturais integrais.
alimentação é feita à base de arroz polido são
afectadas pelo beribéri, que ataca o sistema TRATAMENTO
ncrvooo eo sistema cardiovascular. O doente
apresenta sintomas de confusão mental, pa- Enriquecer a dieta principabnente com le-
ralisia periférica, edema das pernas e nou- vedura de cerveja, amendoim cru compeli-
tras partes do corpo, diminuição da massa cula, soja, cereais integrais, castanha do pará
muscttlar, taquicardia e aumento do volume e farelo de arroz.
cardíaco, dores no corpo repentinas e ador-
mecimento dos membros atingidos. A necessidade diária é de 1,2 mg/dia.
HORTALIÇAS: FRU TAS:
ABACAXI 1omar sumo puro 250 ml,
ABOBORA, BATATA ECOUVE-FLOR e oú
2 ,·czcs ,10 di.1. Em cada copo pode
d<)' ('111 .1~u.1 l'tHll poUlt> sal e ten1 .llrco;ecnt.ir uma colher de leYcdura de
pt.·1~1r ltlfll .11c..·it..:. l tllllt.'r ,10 aln1oç<)
<.:4i:r\Cj.1.
4 ,-t·ic' por 'l'l1lclll•l. ()u lada un1 AMt NOOA - 'fomar leite de amêndo,1,
d(·'k' k"um<» ,,..·p.11.1d,unente. un1.l ch.ivcna cm jejum.
CASTANHA DO PARÁ - Acrescente c>l,1
BETERRABA E CENOURA hlzcr sumo frut.1 :1 ' 11 .i al imentação 4 vezes por se-
1ua 11n.
CASTANHA - Comer v<írias castanha.s
4 w1cs por semana.
COCO - Alternar esta fruta tamhcm
4 ''ªe' por 'emana.

B eribéri
É um.1 av i1.1minosc produzida pela carên- pa imente os membros inferiores; hidro-
cia de vi1,11nina 111 ou lia mina em pessoas pisi;1, insuticit-ncia ca rdíaca e deb ilidade
que fazem uma al iincntação pobre nesta ge ral. Su rgem ainda sina is no aparelho
vitam ina, dando origem a vários d istúr- digcMivo como a má d igestão, atonia g;b
bio' do sistema nervoso, com degeneraçao tri•a e d iminuição do apelite.
da bainha de miclina das fibras nervo,.1s.

TRATAMENTO
SINTOMAS:
Polineuritc, atrofia muscular e paralisia Vcj.1 o .irtigo sobre a Vitamina Bl acimJ
mui.cu lar (011'<.'t utiva, atingindo princi- de,crito.
Vitamina B2 ou riboflavina
Exerce acção importante na respiração celula r (oxidação celular) e na produção de
energia. Participa no metabolismo dos hidratos de carbono e das gorduras e exerce
acção promotora do crescimento. A ribotlavina intervém no mecanismo da visão, ao
nível da retina. A necessidade diária para um adulto é de 1,4 mg/dia. A vitamina B2
é hidrossolúvel, estável ao calor e ao oxigénio
É uma vitamina solúvel na água e a sua carência ma nifesta-se por querati te e outros
distúrbios oculares. Origina paralisias, degenerações dos nervos periféricos e da me-
dula, perturbações digestivas, afecções da pele com descamação seborreica das asas do
nariz e no vestíbLtlo das orelhas (dermatite seborreica), fissuras das comissuras labiais.
Nos olhos, surge lacrimejo, prurido, foto fobia e inflamação da córnea ou mesmo ulce-
ração e conjuntivite. Na boca, surge frequentemente a inflamação da língua (glossite) e
coloração vermelho-púrpura, acompanhada das papilas gustativas atrofiadas. Inflama-
ção das gengivas (estomatite).

Arriboflavinose - carência de vitamina B2


~laniíesta-se por glossite (inflamação da Distribuição na Natureza: nas plantas
lingua),estomatite angular (inflamação na verdes, encontra-se nas folhas em cresci-
cornissura dos lábios), dermatite ano-geni- mento e no~ rebentos.
tal, manifestações oculares com aversão à
luz (fotofobia), cegueira nocturna, fudiga Nas sementes dos cereais e nos legumes
ocular e conjuntivite angular. secos existe em pequena quantidade.

TRATAMENTO O leite, os ovos e as fol has verdes dos vege-


Ingerir alimentos ricos em vitamina 82. tais são as suas principais fontes.

C Teor de riboflavina nos diversos alimentos (mcg por lOOg):


Amendoim cru sem a película 460 Lei te de vaca 653
Amendoim vcrmefüo (só a película) 1570 Levedura de cerveja 4612
Brocolos (folhas) 1020 ·nmarn fresca 1750
Espinafre 305 Trigo integral 195
Gema de ovo de ga linha 555
V itamina 86 (piridoxina)
A pi ridoxi na é um composto cristalino, incolor, muito estável ao calor, menos estável
à luz, solúvel em água, faz parte do complexo 8. t essencial para o metabol ismo da
niacina. Interfere no metabolismo das proteínas, das gorduras, na formação das células
nervosas e na formação da hemoglobina.
A sua avitaminose é rara. No entanto, quando surge, provoca perturbações gastrointel>ti-
nais, alterações do sistema nervoso, insónias, irritabilidade, fraqueza geral, dores abdomi-
nais e dificuldade da marcha. O alcoolismo é muitas vezes acom panhado pela deficiência da
piridoxina. A deficiência grave cm piridoxina causa alterações do sistema nervoso central.
Esta carência pode ser evitada pela dieta, comendo mais produtos ricos em piridoxina,
tais como levedura de cerveja, ovos, óleo de girassol, espinafres, ba tatas, legumes secos,
vegetais verdes, frutos (bananas, abacate, maçã e alperces secos), melaço de cana, cereais
integrais e leite.

V itamina . (cianocobalamina ou cobaia mina)


. , 812
- ant1anem1ca
A vitamina 812 é necessária pa ra a formação dos glóbulos vermelhos. É essencial
ao funcion amento de todas as cél ulas, esp ecialmente as de tracto gastrin testinal,
medula óssea, tecido ne rvoso e ao funciona me nto ce rebra l.
É uma vitamina hidrossolúvel e constitu i o mais p oderoso elemento an tianém ico
No homem uma grande parte desta vitami na é prod uzida no intestino, pela flori
bacteriana dos colibacilos. Mas as necess idades humanas desta vita mina exigem sei
complementadas por via alimentar.
A vitam in a 812 é absorvida ao nível do intestino d elgado e no íli o depois de s•
combinar com uma glicoproteina chamada factor intrínseco, prod uzida pelas célu
las da parede gástrica.
A carência da vitamina B 12 não apresenta s intomas imediatos, a av itaminose va
progred indo len tamen te sem s inais e somen te na última fase é que os sintoma
começam a surgir. O principal problema da deficiência desta vitamina parece ser
síndrome de fadiga crón ica. O doente deita-se e levan ta-se com sin to mas d e can
saço. A preceder as alterações neurológicas, ma ni festa-se a anemia megaloblástic
o u anemia perniciosa, caracterizada por hiperactividade d a med u la óssea e apar<
cimen to de glóbulos anormais no sangue.
O tratamento médico é feito pela administração injectável de vitamina Bl2.
FONTES ALIMENTARES:
Encontra-se na levedura de cerveja, no leite, no ovo, nos cereais integrais, batatas e,
em pequena quantidade, nas hortaliças de cor verde.

Vitamina e(ácido ascórbico) - antiescorbútica


Avitamina C ou ácido ascórbico é hidrossolúvel, termolábil - a sua d uração é tran-
sitória (sendo facilmente destruída pelo calor e pela oxidação). Previne o escorbuto,
fortalece os dentes e favorece a circulação sanguínea.
Avitamina C ou ácido ascórbico é um factor de crescimento do tecido conjuntivo e
do tecido ósseo, intervém nos fenómenos da respiração celular e na síntese de algumas
hormonas do córtex da cápsula supra-renal. Exerce um papel importante nos fenóme-
nos da ossificação e na formação da dentina. ~agen te de neutral ização de toxinas e de
substáncias tóxicas. Está provado cientificamente que as células e os tecidos orgânicos
reagem mais eficazmente às infecções quando o indivíduo ingere grandes quantidades
de vitamina C. Esta vitamina, ao nível do intestino, facilita a absorção do ferro que é
necessário para a formação dos glóbulos vermelhos. Por essa razão, a falta de vitamina
C na alimentação é muitas vezes acompanhada de anemia ferropénica, anemia secun -
dária e hemorragias fáceis (petéquias). Há ainda muitas funções da vitami na C que
escapam ao nosso conhecimento.
Pela carência de vitamina C dá-se o intumescimento das gengivas, que pode levar à
quedados dentes, ulcerações, astenia (nos adultos conduz à diminuição do rendimento
do trabalho muscular e intelectual), perturbações digestivas, nas crianças perturbações
do crcscin1ento acompanhadas de alterações ósseas, falta de resistência às infecções,
formam-se infecções secundárias e, em casos mais extremos, à morte por escorbuto.
As formas graves da carência de vitamina C são bem conhecidas e devem-se a ali menta-
ção desprovida de vitamina C, pela ausência de vegeta is verdes e frutas na alimentação
durante muito tempo. A causa desta situação é, pode-se afirmar, por ignorância do
valor nutricional dos al imentos.
Em épocas passadas, ficou na história o aparecimento do escorbuto nas tripulações dos
navios que permaneciam muitos meses no mar. Situação idêntica foi vista nos exércitos
em campanha e nos escravos.
O escorbuto na criança com idade inferior a dois anos contribui para o aparecimento
do raquitismo infantil, devido à paragem do crescimento. Os sinais mais frequentes são:
anorexia, perturbações digestivas (dispepsia, diarreia e vómitos), anemia secundária, he-
morragias, alterações ósseas, edema nalguns casos e a criança não aumenta de peso.
No adulto, o esco rbuto ma nifesta-se principal mente ao nível da boca (estomatite
hemor rágica) e também ao nível da pele. As gengivas tornam-se sal ientes, in flamam
e sangram faci lmente. A gengivite apresenta carácter necrótico com forte sia lorreia
(do grego: sialon , saliva; rhoia, de rhein, correr) e cheiro desagradável.

e Aanemia devida ao escorbuto pode ter várias causas:


- Baixo funcionamento da medu la verm el ha óssea por fa lta da vita m ina C
- Hemorragias repetidas
- Falta de ferro

A necess idade d iária de vitam ina C é de 75 m g no adu lto . Cerca de 100 mg pua a
mulher grávida e 150 mg para a mulher que amamen ta. Não existem reservas de
vi tam ina C no organismo.
A vitam ina C encontra-se largamente d istribuída na Natureza. As melhores fonte$
de vitami na C são os vegetais, sob retudo os ácidos, frescos e crus e as frutas e frutos
s ilvestres. Toda.~ as plantas em gera l, nas suas partes verd es podem produzi-la. A vita·
mina C é ingerida com os alimentos, de cuja composição faz par te, especialmente
quando comemos frutos, saladas e legumes; é absor vida ao nível do intestino e é levada
a todos os ó rgãos do co rpo humano pela ci rculação sa ngu ínea.

< Eis algumas fontes de vitamina Cimportantes (mg por lOOg):


Beterraba (folhas) 58,0 Mamão 57,0
Brócolos (folhas) 80,8 Manga 43,0
Caju-amarelo 219,7 Manga-rosa (meia madura) 71,4
Caju-vermelho 274,8 Manga-rosa (verde) 146,0
Cebola 50,0 Nabo branco (folhas) 65,9
Couve-manteiga 108,0 Pimento-amarelo 334,1
Couve-flor 72,0 Pimento-verde miúdo l 91,6
Groselha preta 180,0 Pirnen tO-\'ermelho 180,0
Laranja da Baía (sumo) 47,5 Rabanete-vermelho (folhas) 56,0
Laranja (polpa) 58,0 Rábano-preto (folhas) 65,0
Laranja (epicarpo) 240 Salsa 83,4
Limão (comum) 79,0 Tangerina 46,8

E ainda kiwi, tomates, couve galega, ba tata, ba tata-doce, feijão-verde, n abo, espinafre;,
morangos e laranj<t que também são ricos cm vitamina C.
Cscorbuto
Éuma avitaminose por deficiência de vita - mina e, envolvendo laranjas, tangerinas,
mina C na ali mentação. kiwi, abacaxi, limão, lima, morangos,
cajus, brócolos, agrião, alface, pi mento,
SINTOMAS: Hemorragias espon tâneas p un- repo lho, salsa, batata, couves, nabo,
tiformes (semelhante a mtLi tas p icadas de toma te, cebola, alho, etc.
pulga ), equimoses (manchas de sangue
por baixo da pele), gengivites, estorna- Tomar abundantemente sumo de limão e
tites, gengivas sangrentas, dentes fracos sumo de lara nja.
(caem facilmente), complicações ca rdía- Comer agrião em saladas.
cas, caquexia, anemia.
Atenção: o bicarbona to destrói a vita-
TRATAMENTO mina e, portanto, não adic ion e este
O estabelecimento de um a alimenta- produto à água da cozed u ra dos vege-
1'ão puramente vegetariana rica em vita- ta is.

Vitamina D(calciferol) - anti-raquítica


A vitamina D é um conju nto de numerosas substâncias designadas por O 1, 0 2, 03,
04, etc. 0 .mhecem-se 10 d iferentes compostos químicos que possuem actividade de
vitamina D. São substâncias lipossolúveis (solúveis na gordura) e resistentes ao calo r.
As 1·itaminas mais importan tes são a 02 e D3. Existem nos animais, não existem nos
1•cgctais. Mas os vegetais possuem uma provitamina (o crgosterol) que, pela acção das
radiações ultravioletas, se transforma em vitam ina O, isto é, a prov ita mina O é acti-
1·ada,adquirindo propriedades anti-raquít icas.
Regula a absorção do cálcio e do fósforo ao nível das células da m ucosa do intestino, exerce
fonçõl'S a nível da imunidade, da reprodução, da secreção da insulina. Actua em conjunto
com a hormona paratiroideia, na regulação do metabolismo do cálcio de for ma muito
enérgica, por isso é necessária quando há osteoporose, osteomalácia, raquitismo, etc.
A absorção da vitamina O e da provitamina O dá-se no intestino delgado. A presen<;<1
de bílis é indispensável e a p resença de go rd uras faci lita a abso rção. Mas, nas pessoas
que ingerem gorduras em excesso, estas dificultam a absorção da vitam ina O e a inda
mais da provitamina D.
No ser humano, a vitam ina O existe em ma ior quantidade no fígado, no pu lmão, no
rim, no cérebro, nas glândulas de secreção interna (tiróide, para tiroide, t imo e cápsula
' uprn-rcnal) e na pele. Nesta últim a, é onde se encontram as ma iores quantidades de
vitami na D, porque estão em contacto com a luz do sol, que, pelas radi.ações ultravio·
letas, transformam o ergosterol em cakiferol. A vitam ina D é também transportada no
sangue por uma proteína do tipo da globulina.
A deficiência em vitamina D manifesta-se nas crianças pelo raquitismo e nos adultos,
pela osteomalácia. Nas pessoas idosas a sua falta pode contribuir para o apa recimento
da osteopo rose.
Do ponto de vista biológico e de nutrição, usa-se a vitanúna D3 (deh idrocolesterol
irrndiado); do ponto de vista terapêutico, emprega-se a vitamina D2 (ergosterol irra·
diado). A vi tamina Dl não tem va lor terapêutico actualmen te.

~• Principais funtes aumentares de vitamina De provitamina D

Leite de vaca Levedura de cerveja


Man teiga Germe de trigo
Gema de ovo Mel
Soja Melaço de cana.

A vitamina D é normalmente produzida pelo organismo quando está exposta ao sol


As pessoas que se expõem ao sol regularmente não precisam de ingerir al imentos con·
tendo vitamina D; mas os cercais, a soja e a levedura de cerveja são fontes de provita·
mina D e servem bem como suplemento vitamínico.

~aquitismo
Ca racte riza-se por malformação óssea tura ba ixa das pernas, com aspecto ar·
que atinge bebés e crianças dev ido à queado.
deficiente calcificação.
A carência em vitam ina D compromete SINTOMAS:
a fo rmação dos ossos e das cartilagens Os primeiros sina is de raquitismosós.'iode·
retardando o crescimento e raramente tectados quando a criança começa a andar.
há uma cura absoluta. Os sintomas principais são sudação profu.
Estas crianças chegam à idade adulta sa, as deformidades ósseas, especialmentea;
semp re com seque las, com uma esta - epífises dos ossos longos e pernas em arco
TRATAMENTO HORTALIÇAS:

.\ médicina convencional receita muitas COUVE ECENOURA Misture-os e inclua-


1eze, óleo de fígado de bacalhau e suple- -os n,1 alimentaçao.
meulos vita mínicos ricos em vitam ina D. AGRIÃO - Faça sumo de agrião e dilua o
.\ prévenção do raquitismo faz-se pela cm <igua. Tome 250 ml de manhã cm
expo,ição aos raios solares e uma ali - jejum.
meninçno rica em leite, ovos, cereais inlc- ALCACHOFRA Duas vezes por semana
gr.1is, frutas, legumes, mel e levedura de indua esta hortuliça na alimentação ela
ceneja. A prevenção tende a impedir a criança.
progressão da doença e a diminu ir-lhe RÁBANO - Dcvení tomar l copo de
o<cícilos. sumo de rábano <liluí<lo, 2 vezes por
di.1.
NotJ: Em substituição do óleo de fígado TOMATE - Dew incluir na <llimcntaç.10,
de bacalhau, pouco tolerado pelas crian- na forma de s~1 lada e l.tlllbérn pode
ça1 devido ao seu gosto activo, como fazer sumo de tomate e tomar cerca de
prevenção do raquitismo, é muito bom mci.1 hora antes <lo almoço 250 mi <lc
dar il> cria nças uma mistu ra de mel com sunH>.
mJnlciga. Receita: misturam-se duas
partes de manteiga e uma de mel, bate-
->e t>cm a mistura até formar uma pasta. FRUTAS:
Barr.1-se o pão com este preparado e as LARANJA-LIMA Faça uma refeição ex-
crianças comem com prazer. clusiva desta fruta 3 vezes por semana.
CASTANHA DO PARA - Ingerir 4 tU1idades
junto às refeições.
68 ~==============---------------====- 1

Ü steomalácia
A ostcomalácia é uma doença óssea me- cresc imento fetal se processar normal·
tabólica ca rac teri zada por inadequada mente e pa ra a produção de lei te ma·
minerali:wçào do tecido ósseo e, como terno.
resultado, observam-se amolecimento Os ossos diminuem de consisténci•
e enfraquecimento do esqueleto. Por e deformam-se lentamente e podem
essa falta de cálcio nos ossos surgem no fracturar-se. Uma fractura nesta situa·
adulto dor, hipersensibilidade ao toque, ção é de dificil cicatrização. A doentt
arqueamento dos ossos dos membros está a perde r muito cálc io e fósforo
infer io res e fra cturas patológic~1s. Uma pelas fezes.
co ndição semelhante cm cr ianças é d e-
nom inada por raquitismo, cuja ca racte-
rística pr inc ipal se manifesta aquando
do seu crescimento, pela deformação da
coluna e atraso no desenvolvimento dos TRATAMENTO
membros inferiores (em arco). O tratamento é muito semelhante ao do
raqui tismo. O médico aconselha a tom.ir
Como vemos, a osteomalácia é uma óleo de fígado de bacalhau pela sua riquc·
doe nça característica do adulto que za em vitamina D.
apresenta alguma analogia com o raqui-
tismo, com a diferença de que os ossos Aconselha -se às mulheres o espaça-
do indivíduo adulto já têm o crescimen- mento entre gravidezes. Ela deve tom.11
to definitivo. Verifica-se uma intensa um suplemento de vitamina D e inge·
descalcificação e produção de tecido rir alimentos ricos em cálcio e em pro.
os teóide de substi tuição. vitami na D. Beber muito lei te de vaca.
O leite de vaca contém 120 mg de cálcio
É uma doença p róp ri a das mu lheres e por l00 mi. Fazer banhos de sol.
raramente do homem. É frequente na
gravide)( e no aleitamento, devido a Nota: Em substituição do óleo de figa0o
uma deficiência de vitamina D e por de bacalhau, que é pouco tolerado devido
gravide7.es múltiplas e alimenraçào ina- ao sabor intenso, como prevenç.10 dJ
dequada. osteoma lácia, é muito bom comer uma
mistura de mel com manteiga. Receita:
É muitas vezes co nfundida co m a os teo- misturam-se duas partes de manteiga~
porose, devido à seme lhança dos sin - uma de mel, bate-se bem a mistura at''
tomas. Na gravidez e lactação as exi- formar uma pasta. Barrar a mistura no
géncias cm cálcio são maiores para o pão, bolacha, etc.
Osteoporose (perdade densidade óssea)
Aosteoporoseé um distúrbio em que existe TRATAMENTO
perda de massa óssea, enfraquecendo,
HORTALIÇAS:
por consequência, a sua estrutura, que se
torna progressivamente porosa, tornando AGRIÃO: Sumo diluído cm água. 'lbmar
o doente mais susceptível de sofrer uma 1 copo de manhã em jejum.
fractura à menor compressão. BRÓCOLOS: Incluir na alimentação bró-
colos cozidos cm vapor e temperados
A incidência de osteoporose no homem com azeite e sal.
é mais baixa do que na mulher e aparece COUVE: Sumo diluído em água. Tomar
em idades mais avançadas, após os 75 1 copo, 30 minutos antes do almoço.
.mos de idade. Factores nutricionais con- PEPINO: Incluir liberalmente nas refei-
tribuem para o surgimento da doença. ções. Obs: Não coloca r sal na salada de
!\a mulher su rge a partir da menopausa, pepino.
depois dos 45 anos. SOJA: Beber um copo <le leite de soja to-
das as manhãs.

- FRUTAS:
AÇAÍ: Sumo natural. Tomar 1 copo
3 vezes por semana.
AMÊNDOA: Tomar 3 chávenas ao dia de
leite de amêndoas.
CASTANHA-DE·CAJU: Comer 6 unidades
após as refeições.
CASTANHA-DO-PARA: Comer 6 unidades
após as refeições.
UVA: Comer uvas 1 vez por semana.

1 · f o;t , Jocntc-. nao de\.en1 pr~indir tio ,1con1p.inhan11:nto rnCJko.


Vitamina E(tocoferol) - antiestéril
Existem três tipos de vitam ina E: a alfa, a beta e a gama. São lipossolúveis e termoestáveis.
Foi encontrada pela primeira vez no óleo de germe de trigo. É chamada vitamina da fcr·
tilidade em atenção às propriedades fisiológicas que Ule foram reconhecidas.

A função desta vitamina no organismo humano é garantir a normalidade da repro-


d ução e fortalecimento do sistema muscular. A sua carência manifesta-se por esterili·
dade, abo rto involuntá rio e dores musculares. No homem, verifica-se a degeneração
do epitélio germinativo testicular (esterilidade irreversível). Na mulher, o embrião que
iniciou o seu desenvolvimento atrofia-se e morre, sendo reabsorvido com a placenta
(esterilidade por reabsorção do ovo).

DISTRIBUIÇÃO NA NATUREZA:
Existe no leite, manteiga, queijo, gema de ovo, sementes das granúneas e folhas verdes
e nos óleos vegetais (óleos de germe de trigo, óleo de milho, óleo de palma, óleo da
semente de soja, óleo de linho, etc.) . O azeite contém uma pequena quantidade. Existe
nos legumes, como a alface, o agrião, a couve, a alfafa (luzerna) , há pequena quantidade
na laranja, banana e noutros frutos.

Necessidades diárias: a necessidade de vitamina E parece ser maior na criança em cres·


cimento, na mufüer grávida e na mulher que amamenta.

C Eis algumas fontes de vitamina E(mg por 1OOg):

Alface 6 Óleo de palma Ovo(gema) 3


A7.eite 8 vermelha 11 O Trigo (germe) 30
Banana 0,5 Óleo de soja 92 1i:igo (grão) 2,5
Couve 6 Óleo de linhaça 23
Agrião 7,5 óleo de germe
Ervilha verde 5 de trigo 320
Manteiga 2,6 Fxtracto de óleo
Milho (germe) 16 degerme
Milho (grão) lO de trigo 1300
ó leo de amendoim 16 Centeio
ó leo de coco 2,7 (grão) 2,5
Óleo de gergelim 5 Ovo 3
71

Vitamina K(filoquinona) - anti-hemorrágica


Éconhecida pela designação de vitamina da coagulação e por vitamina anti-hemorrá-
gica. São lipossolúveis e termoestáveis.

Na Natureza existem duas vitaminas K, uma de origem vegetal (existe nas plantas ver-
des, nos órgãos clorofilinos e a sua síntese está na dependência da luz solar), a vitamina
Kl, e outra de origem microbiana, a vitam ina K2, produzida pelas bactérias do in tes-
tino (colibacilo).

Avitamina K foz aumentar a quantidade de protrombina no sangue e como resultado a


coagulabilidade deste. A sua carência resulta em hemorragias fortes em várias mucosas.
No recém-nascido com doença hemorrágica, tem de ser administrada por via intra-
muscular a vitamina K.

e fontes mais importantes:


ElSALGUMAS FONTES DEVlTAMlNA Kl (MG POR 100 G):

Aveia 0,800 Couve-flor 3,200 Trigo 0,050


Batata 0,080 Ervilhas 1,500 Germe de trigo 0,300
Cenoura 0,080 Folhas de ca~tanheiro 6,400 Sêmeas de trigo o.soo
Salsa 0,016 Tomate 0,400 Luzerna (alfafa) 2,000
Fspinafrc 4,400 Morango 1,500 Folha de pinheiro 2,000
Couve 4,400 Soja 2,500

Pode ainda ser encontrada na rama de nabo, alface, brócolos, óleos vegetais, milbo,
aveia, espargos, feijão verde, couve-galega e nos produtos lácteos.
•os sais minerais
e a sua importância
Os sais minerais encontram-se no nosso corpo ao uivei das células, tecidos e humore.1
em diferentes estados físicos:

a) Sólido, no esqueleto e dentes, no caso do cálcio e fósforo


b) Em so lução, no meio celular e nos líquidos ci rculan tes
c) Em combinação com compostos orgânicos, como é o caso de algumas enzimas.

Em relação aos alimentos, consulte a tabela da pág.382.

O sódio é o elemento fundamen tal para o equilíbrio do organismo, para a circulação


sanguínea e para a função renal (o sódio é excretado pelos rins e pelo suo r para o
e.>..'terior).
O sódio é antagonista do potássio (o sódio hidrata e o potássio funciona como diu·
rético).
O excesso de sódio pode causar hipertensão arterial e edema.

<potássio
1em uma função diurética (elimina a água do organismo) e é tão importante que anta
goniza com o sódio que é hidratante (o sódio retém a água no o rganismo).
O potássio é largamen te distribuído por muitos alimentos vegetais. A sua distribuiçã
nos vegetais é a seguinte ( mg por IOOg de alimento):

Feijão-seco 2152 Cenoura 312 Laranja 159


Alface 413 l:'eijão-vcrde 252 Arroz 94
Batata 452 215 Leite 2176
u''ª Ovo
Couve 416 Cebola 210 115
Maçã 326 Pão de trigo 201
De todos os minerais o cálcio é o elemento mineral mais abundante do organismo
humano. E 99% do cálcio está depositado nos ossos e nos dentes, só 1% existe nos res-
tantes tecidos. O cálcio é um agente de coagulação do sangue.
A deficiência de cálcio prolongada leva à descalcificação progressiva dos ossos e dos
dentes. A deficiência primária de cálcio afecta o metabolismo periférico neuromus-
ct~ar. A hipocalcemia pode encontra r-se nos seguintes estados patológicos: carência de
vitamina D e perturbação da absorção do cá leio, etc.
Os maiores fornecedores de cálcio são o leite e seus derivados. Alimentos à base de soja
têm quantidade de cálcio elevada. Os vegetais de folhas verdes como a couve-galega,
brócolos, rama de nabo, amêndoas, figos secos, nozes, etc.

Ocloro combina-se com o sódio e aux ilia a manutenção da pressão osmótica. O cloro
é também utilizado para a sú1 tese do ácido clorídrico no estômago, o qual é necessá rio
para a digestão dos alimentos.
Como fonte alimentar importan te está o sal da cozinha que é formado por cloreto de
sódio.

C Existe cloro em muitos alimentos, como por exemplo (mg em lOOg):


Alcachofra 3 Laranja 2
Alface 4 Lentilha ·1
Azeitona verde 4 Ovo 9
Cebola 2 Pepino 6
Cenoura 4 Rabanete 9
Espinafre 6

O consumo de sal em excesso é prejudicial à


saúde, mas a sua carência também o é. Os sinais
clínicos da carência de sal são: a hipoten-
são arterial, fraqueza muscular, fadiga,
náuseas, vómitos, cefaleias e dores nas
pernas.
74

Fósforo
~o segundo mineral mais abundante no organismo: 80% encontra-se nos ossos e nos
dentes, ligado ao cálcio, na forma de fosfato de cálcio. Os restantes 20% de fósforo exis-
tem em todos os tecidos e órgãos do corpo humano e desempenha inúmeras funções.
Constitui um elemento essencial na manutenção do equilíbrio ácido-básico e intervém
em várias acções enzimáticas.
Os alimentos mais ricos em fósforo são: cereais integrais e sementes, legumes e nozes.
O leite e a gema de ovo também são excelentes fontes de fósforo.

1
• Asua distribuição nos alimentos é a seguinte {gramas por 100):
Ovo 0,218 Feijão seco o, 113
Leite de vaca 0,095 Agrião 0,127
Trigo integral 0,385 Figos secos 0,091

Magnésio
O magnésio é absorvido na porção terminal do intestino delgado (íileon). O magnésio
está 50% localizado nos ossos e os outros 50% estão repartidos por vários tecidos.
O envolvimento do magnésio no organismo é m ui Lo diversificado, participa em todos
os processos químicos do organismo. Vários sistemas enzimáticos para serem activa·
dos dependem dele. A produção e transferência de energia durante a síntese proteica
requer a presença de magnésio, bem como o metabolismo das gorduras e da glicose.
Participa também na manutenção do equilíbrio electrolítico.
Fontes alimenlares: nozes, cereais integrais, vegetais verdes e legumes, tofu e leite.

C Teor de magnésio nalguns alimentos (mg em 100 g):


Germe de trigo 34 2 Amêndoa 18 Castanha 7 Maçã 8
Cevada 70 Ameixa 6 Cereja 5,5 Pêra 5
Cou,re 15 Azeitona 5 Coco 9
Trigo inlegral 12 Aveia 7 Espinafre 7
Arroz integral 24 Batata 5 laranja 8
Enxofre
Oenxofre éo quarto mineral do corpo humano e faz parte das proteínas das células, estando
ligado a aminoácidos sulfurados, tais como: cistina, cisteína, metion ina e taurina. O enxofre
está presente na insulina, na heparina, no ácido lipóico e nalgumas vitam inas do complexo
B: biotina e tiamina. A queratina, proteína da pele, unhas e cabelo contém enxofre.
São fontes de enxofre o alho, a cebola, os espargos, as oleaginosas, o leite e os ovos.

Os Oligoelementos indispensáveis à vida


Nome que designa minerais de que o organismo não necessita mais do que SOmg diá-
rios. Os oligoelementos são igualmente indispensáveis à vida e têm de ser fornecidos na
aliment1ção, pois o organismo não os sintetiza (consultar a tabela da pág. 383}.

Ferro
Oferro está associado à hemoglobina dos glóbulos vermelhos e à mioglobina dos mós-
culos. Existe ainda armazenado sob a forma de ferri tina e hemossiderina e transferrina,
no figado e no baço e medula óssea. O ferro é fundamental para o transporte do oxigé-
nio aos tecidos e o dióxido de carbono aos pulmões.
Adeficiência de ferro no organismo dá origem à anemia.

FONTES ALIMENTARES:
Gema de ovo, cereais integrais, leguminosas como feijão, lentilhas, sementes de ger-
gelim, sementes de abóbora, semente de pimento, soja, melaço de cana, frutas secas,
l'egetais verdes, etc.

• Teor de ferro em alguns alimentos (mg em 100g):


Agrião 2,60 Cominho 3,10 Inhame (sem casca} 4,00
Almeirão 3,84 Couve 2,20 Lentilha 8,60
Amêndoa 4,40 Ervilha seca 6,00 Melaço de cana 22,32
Aveia 3,80 Espinafre 3,08 Gema de ovo 5,87
Al'elà 4,10 Farinha de soja 19,38 Salsa 8,60
Castanha do pará 5,00 Feijão branco 11,90 Sopa 6,70
Centeio 3,90 Feijão preto 7,00 Trigo 5,00
Coco 3,60 Grão-de-bico 4,32
Cobre
O cobre é absorvido no estômago e no duodeno por dois caminhos:
- Ligado a uma proteína que actua no transporte do cobre (a metalotioteína)
-Absorção activa facilitada pelos aminoácidos.
As fontes alimentares ricas em cobre são: as nozes, os cereais integrais, as frutas secas e as
leguminosas.

lodo
Constituinte da hormona tiroxina e de outros compostos sintetizados pela tiróide.
O iodo é absorvido ao 1úvel do intestino e é concentrado nas glândulas salivares e lançado
novamente no aparelho digestivo com a saliva. Volta a ser absorvido e transportado pelo
sangue até à glândula tiróide. A tiróide arma7.ena uma parte do iodo na fonna de tireoglo-
bulina (proteína-iodo). As hormonas da tiróide regulam a produção de energia, o meta-
bolismo celular, a síntese de proteúrns, regula o crescimento e ainda muitas outras funções.
O restante de iodo é excretado pela urina. A deficiência de iodo produz o bócio, em que a
glândula tiróide aumenta de volume, acompanhada de hiperactividade, é o bócio exoftál-
mico. A maíor fonte de iodo encontra-se no sal, na água e nos vegetais.

O f1úor encontra-se nos ossos e no esmalte dos dentes. Em quantidade óptirna reduz a
incidência de cárie dentária. O papel do flúor corno elemento nutritivo relaciona-se com
a cárie dentária. A carência de flúor ocorre nas regiões em que a água de consumo é po-
bre neste elemento, tornando as pessoas mais susceptíveis de sofrerem de cárie dentária.
O seu excesso provoca manchas nos dentes. As fontes alimentares de flúor s.-fo: a água, arroz.
feijão de soja, cebola, alface e espinafre.

Manganésio
O manganésio está presente nos ossos, na hipófise, figado, pâncreas e nos tecidos gastrin·
testinais. Concentra-se no ambiente intracelular, nas mitocôndrias. Funciona como
co-factor para muitas enzimas. Encontra-se nos cereais integrais, leguminosas, alface, nozes,
alho, folhas de beterraba, abaaLxi e morango.
Ozinco intervém no crescimento das crianças e na síntese da insulina e de muitas enzimas.
Está presente no fígado, pâncreas, rins, ossos, cabelo, pele, llllhas e músculos.
Tem necessidades acrescidas os diabéticos, os alcoólicos, mulheres a amamentar e as
grávidas.
Está largamente distribuído nos alimentos. As fontes alimentares são os cereais integrais,
leguminosas, leite e ovos.

CONCLUSÃO
Vemos, por tudo quanto dissemos, que o nosso organismo é formado pelos al imentos que
comemos eassimilamos. H<í constante desgaste dos tecidos do corpo, o qual é reparado por
meio do alimento ingerido. Os ossos, os músculos, o cérebro e os nervos devem ser abasteci-
dos de nutrientes que vão reparar as células. Devemos escolher o alimento que melhor sirva
as nossa.1 necessidades. A doença é em grande parte devida a erros populares em relação ao
regime alimentar.
Sequisenuos que o nosso corpo desfrute de wna boa saúde e que os nossos filhos cresçam
fortes e bem constituídos, nós e eles devemos ingerir alimentos naturais e de boa qualidade,
alimentos frescos e variarmos a alimentação a cada dia.
•sistema nervoso
O
sistema nervoso coordena todas as funções do corpo e fá-lo funcionar
como um todo, e, pelos órgãos dos sentidos, comun ica com o meio exterior.
O cérebro é o comando geral, a sede onde se tomam as decisões que são
depois transmitidas aos órgãos que as vão executar com precisão e rapidez através de
uma rede de condutores, os nervos, que ligam entre si as diversas partes do organismo.
O cérebro coordena também os ó rgãos internos, tais como o coração, os pulmões, o
fígado, o estômago, o pâncreas, o baço, os rins, fazendo-os trabalha r regularmente em
perfeita harmonia e, desse modo, o sangue circula nas artérias e nas veias, as trocas
gasosas fazem-se ao nível dos pulmões pela respiração e a digestão alimentar processa·
-se no rmalmente, com a absorção dos nutrientes necessá rios ao corpo e a eliminação
dos resíd uos.
Todas estas funções se realizam através de um complexo de ram ificações de nervos a
que chamamos sistema nervoso. Mas o sistema nervoso não é uma simples rede de
transmissão, possui receptores sensoriais que trazem ao cérebro as sensações, toma
decisões e consegue armazenar muita informação, estabelece relações com o meio
ambiente e reage às alterações desse meio por intermédio de estímulos nervosos.
Osistema nervoso juntamente com o sistema endócrino desempenham a maior parte
das funções de regulação do nosso organismo.
Para o podermos compreender melhor, vamos abordar alguns aspectos da sua o rgani-
zação do ponto de vista anatómico e fisiológico.

OTECIDO NERVOSO ÉFORMADO DE CÉLULAS (NEURÓNIO) EFIBRAS NERVOSAS.

Acélula básica ou unidade estrutural e funcional do tecido nervoso é o neurónio.


Éuma célula muito especializada cujas propriedades de excitabilidade e condução são
as bases das funções do sistema e apresenta dois componentes: o corpo celular e os
seus prolongamentos- dendrites e axónio. Os neurónios diferem das outras células cm
muitos aspectos: são células que não podem ser substituídas.
Se um neurónio for destruído, não se formará outro para o substituir. O neurón io,
esquematicamente, é formado por um corpo com muitos dendritos e um prolonga-
mento chamado axónio com terminações nervosas. O axónio pode chegar a atingir 60 a
IOOcm. Éatravés destes prolongamentos que a célula tra nsmite os impulsos eléctricos.
Osdendritos recebem os impulsos e os axónios transmitem esses mesmos impulsos.
As células nervosas, juntamente com os seus dcndritos e axón ios, formam uma rede
nervosa. Em certas áreas do sistema nervoso existem grupos de células nervosas a for-
mar núcleos. Estes núcleos fora do cérebro e da medula espinhal tomam o nome de
gânglios. O sangue transmite o alimen to a todas estas células.
Os neurónios, através dos seus prolongamentos, podem estabelecer ligações com cerca
de 10 000 outros neurónios.

FIBRANERVOSA - ao conjunto do axónio Núcleo


edas bainhas envolventes, dá-se o Corpo celular
Dendritos
nome de fibra nervosa. Existem
fibras mielínicas (brancas). for- Estrutura básica Nodo de Ranvier
madas por axónios com bainha de um neurónio Neuriema
de mielina e fibras amielínicas Bainha de mielina
Axónio
cinzentas), formadas por axónios Corpo celular
Neuro-fibrilhas
sem bainha miclínica. As fibras ner- Nodo de Núcleo de uma
Ranvie' célula de Schwann

rvos e são conjuntos envolvi- União


neuromuscular
~
Axónio
os por membranas onde circu- Bainha de mielina
Neurilema
l'aSOs sanguíneos. Algumas
ras nervosas s.'ío tão compridas Neurónio motor
(eferente)
e ligam a medula ao dedo grande do pé.
SINAPSES- o ponto de contacto en tre o ramo terminal dum axónio com os dendritos de
ou tro neu ró nio constitui uma s inapse.
Nas sinapses não há continu idade de estru tura, e permitem q ue os impulsos cruzem
numa só direcção. Em consequência disso diz-se que têm polaridade.

SUBDIVISÕES ANATÓMICAS EFUNCIONAIS DO SISTEMA NERVOSO:


Para faci litação de estudo, d ivid imos o sistema nervoso em duas subdivisões ou dois
conjuntos principais:
a) sistema nervoso central (sede da inteligência)
b) sistema nervoso periférico.
O sistema nervoso central é a parte ma is nobre do nosso corpo e é composto pelo encé-
fa lo (cérebro, cerebelo) e espina l medula.
O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos cranianos, raízes raquidianas e
troncos nervosos e gânglios, que se relacionam com os diversos ó rgãos.

Parte Superior Parte Inferior


Frcnté

Parte
Posterior
\,érehro ! Cerebelo ! Tronco Encef.ílico

SISTEMA NERVOSO CENTRAL


ENCÉFALO -o encéfalo encontra-se no interior da caixa craniana, pesa cerca de 1500 gramas e
é constituído pelo cérebro, cerebelo, encéfalo médio e bolbo raquidiano. No encéfalo existe
LUna substância branca e uma substância cinzenta, que se distinguem pela cor que apresen·
tam. O encéfalo contém aproximadamente l00 bilhões de neurónios e trilhões de "célula.1
de suporte" chamadas "glia''.

CÉREBRO - apresenta-se dividido por um sulco longitudinal em dois hemisférios ccre·


brais, com numerosos sulcos que desenham ci rcunvoluções para aumen tar a sua <lrea.
Os do is hemis férios estão ligados na pa rte in ferio r por d uas pontes de substância bran-
ca ou massa bra nca, chamada o co rpo caloso e o trígono cereb ral mais curta do que a
coluna vertebral onde está inserida
Cérebro

Nervo Nervos
n1usculo-cutâneo intercostais

Medula espinhal

Rabo-dc-caválo

Nervo fcn1oral

Nervo safeno fén1ur-cutànco


interno

Nervo tibial
posterior

Nervo ciático
políteo lateral

Nervos digitais
plantares con1uns
• ooenças do sistema nervoso
Cefaleias ou dor de cabeça
As cefuleias são dores de cabeça fortes e estão associada à infecção dos seios pcrina·
persistentes que impedem de rrabalhar ou sais. Tum diversas locaJi7,ações depcndent~
mesmo de adormecer e é dos incómodos do seio atingido. Se as dores de cabeça são
mais vulgarizados nos países civilizados. muito frequentes, procure fazer exame mé-
As cefaleias atingem mais as mulheres do dico para um diagnóstico provável. N.is
que os homens e mtútas vezes são acompa- manifestações ma is vulgares, basta remo·
nhadas de nám;eas. ver-lhe a causa.

SI NTOMAS:
TRATAMENTO
Dor intensa unilateral na cabeça, em ataques Se tem pris.'lo de ventre, as consequ~ncias
breves que se repetem várias vezes ao dia, repercutem -se cm dor de cabeça.
ou então pode ser constante, durante dias, Em geral, o doente deve ficar cm rcpouio
semanas ou meses. num quarto escu ro e tranquilo.
Náuseas
Mal-estar
HORTALIÇAS:
Fotofobia (dificuldade em ver a luz).
Os sintomas neurológicos podem ser visuais, BATATA Aplicar uma compressa com
consistindo cm ver lu7.es fortes a piscar, pa- rodelas de b,11.tta crua na fronte, du-
rcstcsias unilaterais da mão, fultar a VO'l. rante 1 hora.

CAUSAS REPOLHO - Amassar as folhas de


São mu ito diversas as causas que se apon- repol ho e ;iplicar compressas na
tam e algumas são desconhecidas. Podem região front'al, durante 1 hora.
ser provocadas por simples resfriados e por
sinusite, rinite, por prisão de ventre, doen-
ças infecciosas, otites, alterações da pressão FRUTAS:
arterial. LIMÃO - Beba água com limão. Fric·
Mas tambón o stresse e o cansaço, excessos cione a parte dolorida com sumo de
alimentares e bebidas alcoólicas cm dema- limão mistu rado com sumo de cebola.
sia conduzem ao mesmo sintoma. A miopia
ABACATE - Tisana das folhas do abacatei-
e o astigmatismo, o glaucoma e rinite tam-
ro, 20 g para 1 li tro de ágtia. Tomar uma
bém podem causar cefaleias.
No caso de sinusite, as dores de cabeça chávena 3 ve-ces ao dia.
OUTROS TRATAMENTOS: frio, iniciar o seguinte tratamento: lmer-
gir os pés na água quente durante 4 mi-
QISTER- faça uma limpeza intestinal com nutos; depois, imergir os pés em água
água de malvas, cavalinha ou camomila. fria durante l minuto. Repetir este trata-
Beba chá de ervas laxantes. mento 3 vezes seguidas. Manter a água
quente sempre à mesma temperatura.
GEOTERAPIA - Compressas de argila na re- Terminar na água fria, enxugando bem os
~ão da fronte e nuca, 3 vezes por sema- pés e calçar meias secas.
na e durante 90 minutos. Espalhe a papa Faça um banho de vapor gera l semana I-
de argila na compressa uniformemente mente.
numa camada de 1 cm de espessura. Compressas frias sobre o ventre, reno-
vando cada 15 minutos, duran te 1 hora.
HIDROTERAPIA - Banho escalda-pés com
dois baldes de água, um quente e outro

f\cidente vascular cerebral (AVC)


Oacidente vascular cerebral é uma doença aumento de pressão e edema cerebral. Pode-
caracterizada pelo início agudo de um défice -se ter originado num traumatismo crania-
neurológico funcional, com distúrbios circu- no. Em todos os casos, o tamanho e a locali-
latórios arterial ou nervoso com isquemia de zacção da área afectada, que deixa de ser irri-
um dos hemisférios cerebrais ou o compro- gada, vão determinar a gravidade da doença
metimento de uma área específica. e o seu prognóstico. Se a lesão for de grandes
dimensões, a morte pode ser in1inente, ou
ALGUMAS FORMAS OE ACIDENTE VASCULAR CERE- ficarem danificadas diversas funções orgâni-
BRAL: cas; se a obstrução for parcial, o comprome-
- Embolia cerebral trombo-embolia timento de certas funções é pequeno e a sua
-Acidente vascular isquémico (isquemia rccuperacção é quase completa.
cerebral aguda)
- Acidente vasmlar hemorrágico. CAUSAS OU FACTORES OE RISCO:
Hipertensão arterial (sistólica, diastólica ou
O acidente vascular cerebral consiste na ambas) - induz um estreitamento progres-
odusão de um vaso sanguíneo de natu- sivo das arteríolas cerebrais. Estudos feitos
rer.a trombótica ou por êmbolos sépticos mostraram existir mn trio perfeito entre o
que interrompe o fluxo de sangue a uma consumo de sal, a hipertensão e a hemor-
região específica do cérebro, interferindo ragia cerebral.
com as funções neurológicas dependentes Doença cardíaca, como a aterosclerose,
da região afectada. O acidente vascular he- viscosidade do sangue e o aumento de
rr.ígico apresenta uma hemorragia local, gorduras a circular na corrente sanguínea
{hipcrlipidcmia) e fibrilhação arterial, insu- TRATAMENTO:
ficiência cardíaca congestiva.
HORTALIÇAS:
ALCOOLISMO - a bebida em excesso aumenta
o risco de acidente vascular cerebral. ALCACHOFRA - C..omer alcachofras cm
TABAGISMO - o hábito de fumar aumenta abm1d;Jncia e tomar chá das suas folhas.
consideravelmente o risco de AVC ALFACE - Chá das folhas e talos, 60 grn·
OBESIDAOE- A oclusão do vaso pode ocorrer mas para um litro de água, tomar t llllil
por arteriosclerose, embolia, in Aamação, chávena 4 vezes ao dia.
doença intrlnseca ou por traumatismo. ALHO - Usar liberalmente nas salad.I).
também está tfüponível nas en<anaria~ o
OUTROS FACTORES DE RISCO: óleo <le alho cm cápsulas. Tomar 3 dp·
· Sedentarismo sulas por di,i.
· Stresse ALHO ELIMÃO - Amassar 2 dentes de aU10,
· Erros alimentares (excesso de sal e consu- adicionar o sumo de um limão e tomar
mo de carnes gordas, pois têm gorduras duas vezes ;10 dia.
saturadas e colesterol). BERINGELA Usar liberalmente nas refei-
· Os idosos, pessoas de meia-idade, diabéti- ções, excepto na forma frita. Po<le tonl.lr
cos, obesos, fumadores, etc. s.'ío grupos de na forma de sumo ou cortá-la em peda·
risco, assim como as mulheres que tomam ços pequenos ou picada, deixá-la de
a pílula como meio anticoncepcional. molho cm :ígua, 12 horas depois, coar e
beber o liquido.
SINTOMAS: CEBOLA - Comer à vontade.
· Fraqueza num dos membros superiores CENOURA - Comer duas ou três cenoura;
ou inferiores (perna ou braço), ou fuce; a cruas por dia.
hemiplcgia aparece no lado oposto ao da ESPINAFRE u,,.u liberalmente na dieta.
hemorragia (paralisia que atinge um dos
lados do corpo).
FRUTAS:
• Desvio do olhar ou perda de vis5o total ou
ABACAXI - Fazer uma dieta exclusiva ou
p<ircial, transitória ou definitiva.
substituir algumas refeições por esta fruta.
• Perda de sensibilidade num membro.
AMEIXA - Pode incluir ameixa fresca na
• Afusia (alteração na linguagem e na fala di-
dieta.
ficuldade de articular as palavras).
LIMÃO - Terapia do Limão . Pág. 337-338.
• O ataque agudo manifesta-se sem aviso,
MAÇÃ- Use maçã to<los os dias.
surge subitamente. Um doente nestas si-
TANGERINA - Pode fazer refeições exclu; iva;
tuações deve ser imediatamente levado ao
algtunas VC'ZCS.
hospital para tratamento de urgência.
UVA - Usar óleo de caroço de uva em
substitu ição de óleo de soja. Pode ain-
PREVENÇÃO:
da durante dois d ias fazer dieta exclu
Abandono do tabaco e do álcool mostra
siva d e uvas.
um declínio da sua incidência.
Cnxaqueca
Aenxaqueca é uma síndrome de cefaleias Neste caso, o doen te deve consultar o seu
severas caracterizada por ataques perió- médico assistente e seguir a terapêutica
dicos num dos lados da cabeça, que se que lhe for receitada, quer seja tratamento
manifesta regularmente 1 vez por sema- médico preventivo, controlo da crise o u
na ou de ISem 15 dias. tratamento médico adicional.
Para tratar a enxaqueca tem de deixar ali -
Durante a crise de enxaqueca, há mentos como o queijo, chocolate, café e
uma dilataç;lo e inflamação dos vasos refrigerantes.
sanguíneos in tra e extracranianos. Esta
inllamação resulta em dores que po- TRATAMENTO:
dem durar de 4 a 72 horas quand o não
tratada. HORTALIÇAS:
CEBOLA - Faça um sumo, dilua em água
SINTOMAS: e tome uma ch;ívena 3 vezes ao dia.
Cefaleia unilateral intensa, fo tofobia,
náuseas e vómitos. Podem estar associa- REPOLHO - Faça compressas e coloque
das a dotes musculares. na região frontal, com folhas de repo-
U10 trituradas.
Atomografia axial computorizada (TAC)
ea ressonância magnética podem detec- FRUTAS:
tar as causas da enxaqueca, tais como um LARANJA - 1 copo de água, casca de
tumor ou um aneurisma cerebral. 1 laranja fresca . Leve ao lume por 1S
mi nutos. 1omar l cMvena de chá da
casca da laranja 2 vezes por dia.

ABACATE - Compressa na fronte com


chá das fo lhas do abacateiro, 40 gra-
mas para um li tro de água.

LIMÃO - Fazer a tera pia do limão.


Pág. 337-338.

Ver também pág. 356.

OUTROS TRATAMENTOS:
HIDROTERAPIA - Faça um escalda-pés antes
de deitar, d urante 20 minu tos.
f\I eurastenia
A neurasten ia é uma doença nervosa HORTALIÇAS:
( neu rose) que se manifesta geralmente
ALFACE - Fazer chá de alface, 40 granrns
pelo enfraquecimento do sistema ner-
pa ra um litro de água. Tomar uma chá·
voso e é causada pela permanência pro-
vena 4 vezes ao dia.
longad a em ambientes mal venti lados,
esgotamento mental, exposição a emo -
AGRIÃO - Fazer sumo, diluir em água e
ções fortes, intoxicações pelo álcool ou
beber 1 copo 2 vezes por dia.
tabaco, etc.

NABO - Incluir o nabo nas saladas cruas.


SINTOMAS:
Depressão, tremores injust ificados,
fo rmigueiro nas mãos, dormência dos FR UTAS:
membros inferiores, dificuldade de LARANJA- Faça uma refeição exclusiva
concentração, irritação, cansaço fáci l, 2 vezes por semana.
etc.
MARACUJA - Faça sumo e adoce com
mel, tome 1 copo 4 vezes por d ia.
TRATAMENTO:
Cam inhar a pé todos os dias de manhã
OUTROS TRATAMENTOS:
(se possível descalço na relva) e respeitar MEL - Tomar 2 colheres de sopa 3 vezes ao
as horas de descanso. dia. Pode tomar à noite geleia real, própolii

Epilepsia
Epilepsia é um distúrbio do s istema surg ir em qualquer período da vida e
nervoso central, crónico, que se mani- exp ressam excitação patológ ica de um
festa por crises convulsivas recorren- dos hemis férios cereb rais. Certas áreas
tes, em que o doen te sofre perda d o cerebrais e do encéfalo são propensas
con hecimento. A crise ep ilépt ica con- a p roduzi r crises convulsivas. NessJs
siste num episódio de comportamen to áreas anatómicas estão englo badas os
mo to r descoordenado, sensorial ou psi- lobos frontais, os lobos temporais e os
cológico incontrolável. lobos occipitais. A crise ep iléptica tam·
A manifestação das convulsões podem bém ch amad a ataque ep ilép tico dura
geralmente alguns segundos ou m inu- TRATAMENTO
tos. Passada a crise, fica a dor de cabeça
Recomenda-se suspender a alimentação
(cefaleia ) e sonolência; que pode durar
omnívora e aderir à alimentação vegeta-
alguns minutos, ho ras ou dias.
riana. Evite o chá-p reto, o café e o cho-
Odoente, duran te o ataque epiléptico,
colate.
fica momen taneamente inconsciente,
espuma pela boca e estrebucha desor-
HORTALIÇAS:
denadamente e pode-se fer ir, especial-
mente porque cai desamparado para o AGRIÃO - Faça su1110 das folhas d iluído
d1ão, cerra os dentes que podem cortar em água. ·10mc 250 mi 3 vezes ao dia.
alíngua.
A causa pode ser o facto de ter sofrido ALFACE - Faça chá de <ilfacc incluindo os
um traumatismo cra nioencef;ílico, con- talos, 80 gramas para um litro de <lgua.
vulsões febris, neoplasias ao nível cere- Tome urna chávena 4 vezes ao dia.
bral, aciden tes vasculares cerebra is, etc. A alface é um alimen to sedativo.
Aaura das crises gcra lmen te éo p ri meiro
sintoma, com rubo r da face ou palidez, CEBOLA Adi..:ione nas sa ladas cruas.
náuse<1s, arritm ia ca rdíaca, depois surge
o olhar fixo com o estalar dos lábios e CENOURAS - Faça sumo de cenoura.
mastigação, confusão mental ou sono- Torne 250 mi 2 vezes ao dia.
lfncia.
Quando as crises se sucedem com muita
frequência, o doente entra no estado de FRUTAS:
grande mal epiléptico. LIMÃO - raça a terapia do limão.
O médico receita medicação an tiep ilép- P;íg. 337-338.
tica (anticonvulsivante) apropriada e é
vigiado pelo exame electroencefalogr<í- OUTROS TRATAMENTOS
fico.
GEOTERAPIA - Aplique uma compressa de
argila na região do abdómen
e na fronte, retire ao fim de
2 horas.

HIOROTERAPIA - Faça o
ban ho vital durante
20 minutos 2 vezes
ao dia.

•'-'1'!11: f~tt':'tk•c'llf<º.( lki.:1 r/l'1X·m /lff.~111 ·


4/iJ· .Se) tlrf»trJ1rmlmr1~·11f<I 11fl\lk'O
• Doenças do coração
1nsuficiência coronária
As coron6rias são os vasos sanguíneos que têm a função de alimen tar as células do mio·
cárd io. Se uma destas artérias se o bstru ir parcia lmen te, toda a região irrigada por essa
artéria sofrer<\ uma d iminuição da chegada de sa ngue e se o in dividuo fizer um csforç
que exija um gasto de energia maior, o coração não pode co rresponder e surge a dor
que irradia para o braço esquerdo - é a angina de pei to.
Se a obliteração da artéria for total, a zona deixa de ser irrigada pelo sangue, surge a
necrose (morte) da zona que deixou de receber sangue - é o enfarte do miocárdio.

Angina de peito (angina pectoris)


C hama-se angina de peito a mn descon- TRATAMENTO
forto originado na ocl usão parcial da
HORTALIÇAS:
artéria coron:lria. O doente sente uma dor
intensa no hemitórax esquerdo na região ALFACE - Ch;í dos talos amassados (60 g
pré-cord ial (região adiante do coraç;1o) par.1 1 lit ro de <ígua). ·1 omar 4 clúvenas
e mal localizada, mas que irradia para a ,,<l dia.
face in terna do b raço esquerdo, pescoço
ou mandíbula (maxilar inferior). Normal- COUVE - 1.xt rair o sumo, adicionar mel
mente esta dor surge durante um esforço e fonw cm lume brando até adquirir
físico e desaparece minutos depois de o .:on'i'tênti,1 de xarope. Tomar 6 çolh~­
doente parar o esforço. Doentes em tra - rc~ a<> <lia.
tamento trazem consigo um comprimido
vasodilatador coron:írio, que colocam de- FRUTAS(TRATAMENTO PREVENTIVO):
ba ixo da língua e a dor alivia . ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
por scm<m a.

MAÇÃ - Cataplasma local de maçã ralada


durante l hora, 2 ve'l.l!:S ao dia. Refciçõc.1
exclusivru. de maçãs 3 vezes por semana.

P~RA Refeições exclusivas de pera> 3


vcLc> por >emana.
OUTROS TRATAMENTOS
COALHADA - Cataplasma na região do tórax,
com duração de 30 minutos, 2 vezes ao dia,
durante JS dias. Esta cataplasma ajuda a ali-
l'iaras dores durante as crises.
GIOTERAPIA - Compressas de argila na re-
~.io do tórax, com a duração de 2 horas.
•Compressas de argila na região lombo-
·ventral, com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho vital com duração de
~o minutos.
·Fricção com toalha fria, pela manl1â ao
despertar.
·Um banho escalda-pés por dia.

tnfarte do miocárdio
Se a artéria coroná ria estiver totalmen- damente tratado, pode permitir-se fazer
teoduída, a parte do miocárdio suprida uma vida quase normal.
por essa artéria está condenada a mor-
rer. PREVENÇÃO:
Oenfarte agudo do m iocá rd io é um está- Ande a pé. Se fizer exercícios moderados
dio avançado que representa a morte pode prevenir a insuficiência co ron ár ia,
!isquemia ou necrose) de uma parte do porque ajudam a natureza a desenvolver
músculo cardíaco resultante da oclusão anastomoses (união entre dois vasos)
da artéria coronária. No enfarte do mio- entre os vasos sanguíneos do coração,
,1irdio, a dor tem a mesma localização, para se fazer uma circulação colateral de
mas a dor é persistente, mesmo que o modo a chegar mais sangue à zona afec-
doente pare de fazer o esforço ou colo- tada.
que o comprimido sublingual, dado que Controle a sua tensão arterial frequen-
~houve morte dos tecidos. temente.
Agravidade e as complicações do enfar- Se fuma, deixe de fumar definitiva-
te do 11\iocárdio dependem da extensão mente.
do 1•entriculo esquerdo lesionado pela Controle o seu peso (se for obeso, pro-
uemia e da localização do enfarte. cure fazer um emagrecimento saudável
doente deve consultar o seu médico lentamente).
seguir as suas instruções. Se for devi- Evite as gorduras de origem an imal.
TRATAMENTOS FRUTAS:
ABACAXI - Refeições exclusivas 1 VC7 por
HORTALIÇAS:
serllana.
ALFACE- Sumo das folha' e talos di luí-
do cm ügua. '!o mar 3 ch.\vc1i.1> ao dia. LIMÃO - l'a~.cr a tcrnpia do limão.
Pág. 337-338.
ALHO - Amassar 3 dentes (k alho, dei-
X<i-los de molho por 2 hor<ls num copo
MAÇÃ - Rcfciçoes exclusivas 3 vezes por
de .1gua. '!Omar ~ chán~nas ao dia.
semana.
BERINGELA-Sumo diluído cm .igua. iun-
tamcntc com 1 limão. ·1omar 1 copo de OUTROS TRATAMENTOS
manh.1, em jejum.
GELEIA REAL - Diluir 20 g em 1 litro ele md.
CEBOLA E LIMÃO - Misturar sumo de Tomar 4 colheres de sopa ao dia.
limao e 2 colheres de sumo de cebola GEOTERAPIA - C'.ompressa de argila sobre o
num,1 di.ívcna d<' ;ígua. Repet ir 2 VC7.CS coração, com duração de 2 horas.
;10dia.
•Doenças dos olhos (Glaucoma)
glaucoma é uma doença causada pelo aumento de pressão dentro do olho e

O com danos progressivos no nervo óptico (destruição) decorrentes desse au-


mento de pressão. Os danos revelam-se por alterações no campo visual, que
se manifestam po r abrir ou fecha r (> ângulo de visão e são visíveis no exame de fundo
de olho, numa consulta de oftalmologia, feita às vezes por rotina. O seu desenvoh1-
mento é silencioso, a ta l ponto que a pessoa não se apercebe da doença que está em
curso. Q uando percebe que a visão está diminuída ou começou a ter dores fortes nos
o lhos, já o glaucoma está avançado.

SINTOMAS
A doença começa com enfraquecimento da vista e, por vezes, deformação da pupila, com
um tom verde-azulado e alterações do fundo do olho. O glaucoma agudo apresenta-se com
um quadro de olho vermelho inicialmente semelhante a outras patologias do globo oculai.
O sintoma principal é a dor muito intensa no próprio olho e na cabeça, podendo esta con-
fundir-se com as enxaquecas. Quando acompanhada de vómito, pode confundir-se com
patologia abdominal. O glaucoma nem sempre está acompanhado de press.'ío i.11tra-oc1tlar
alta. Tem pressão ocular aumentada e o doente queixa-se de ver muitas luzinhas e pode
evolui r para a cegueira.

C Há diferentes tipos de glaucoma:


A) GLAUCOMA PRIMARIO- caracterizado por abrir, ou ma is frequentemente por fechar
o ângulo de visão. A pessoa tem dificuldade de ler à noite (v isão nocturna difícil)
e aparece normalmente depois dos 40 ou 45 anos de idade. O glaucoma pode ser
descoberto num exame de rotina.

B) GLAUCOMA SECUNDARIO - que ocorre como uma complicação de uma variedade de


doenças, como é de referir o caso das doenças vascu lares e a diabetes.

C) GLAUCOMA CONGÉNITO - que atinge cedo os recém -nascidos, motivado por uma
deficiência genética dos seus pais. A criança tem elevada pressão intra-ocular desde
o nascimento, por um defeito no mecan ismo de drenagem. Ela lacrimeja e tem
horror à claridade.
RISCOS: Não temos uma dieta específica para doen-
As pessoas de maior risco são os diabéti- tes com glaucoma, mas podemos aconse-
cos e os mlopes, os que têm antecedentes lhar que o regime vegetariano o ajudará
de história familiar e idades superio res a grandemente a libertar-se de toxinas que
40 ou 45 anos, que normalmente evolui podem estar na base da doença.
paro acegueira.
Odiagnóstico e o tratamento precoce po- ATÍTULO DE EXEMPLO, DAMOS UMA DIETA CRU-
dem prevenir a cegueira. DISTA PARA DESINTOXICAÇÃO:
Odoente deve ser seguido por um oftal-
mologista para o tratamento local. PEQUENO-ALMOÇO: Comer frutas com amên·
Não confundir a hipertensão ocular, que doas
pode haver sem existir o quadro clínico ALMOÇO: Comer saladas contendo rebentos
de glaucoma, neste caso, há pressão intra- de leguminosas e de cereais, vegetais crus,
ocular e mantêm-se norma is o campo cereais de trigo ou aveia escaldados, acom-
de 1•isão e o nervo óptico. Bconsiderada panhados por nozes, amêndoas e castanhas.
pre&1ão ocular elevada quando os valores (Pode alternar comendo legumes cozidos
estão acima de 21 mmHg. ao vapor).
Quando há história familiar de glaucoma, JANTAR: Comer frutas.
os doentes depois dos 30 anos devem ser
submetidos a exame médico anualmente. Feita a desintoxicação, deve enriquecer a
dieta com proteínas, vitaminas A, B e C e
TRATAMENTO cálcio. Pode tomar complexo B ou levedura
Inicialmente, são submetidos a tratamento de cerveja. Tomar sumo de cenoura, 1 copo
local e, quando não respondem ao trata- antes de almoço.
mento local, o oftalmologista aconselha o
doente a uma intervenção cirúrgica.

CONSELHOS ALIMENTARES:
Temos vindo a dizer que as lesões no nervo
ico são progressivas gra-
dualmente, por isso, a pes-
devc seguir correcta·
ente os conselhos do
oftalmologista. Mas
· é menos i111po1ian te
'dar da dieta, porque a
údedc um órgão ou a sua
ção normal depende muito
saúde geral do corpo.
Doenças mais comuns
Sinais, sintomas e processos inflamatórios
frequentes, e seus tratamentos
Abcessos
abcesso é uma infecção loca lizada TRATAMENTO
O por baixo da pele, que aparece cm
diferentes partes do corpo. A gravidade é HORTALIÇAS:
variável em função do tamanho e da sua ACELGAS-Cataplasma quente localcom
localização. folhas de acelgas fervidas.
A infecção é provocada por bactérias
formadoras de pus (estreptococo, estafi- BATATA -Aplique uma cataplasma local
lococo) e, quando não tratadas a tempo, quente feita de batata cozida e amassa-
pode degenerar, causando infecções ge- da, durante 20 minutos.
nera lizadas.
CEBOLA-Aplique uma cataplasma local
de cebola crua ralada.
SINTOMAS:
No ponto bem localizado aparece ver-
melhidão mais ou menos extensa, a zona FRUTAS:
apresen ta-se quente, a lateja r, dolorosa à FIGO-DA-ÍNDIA - Pa rtir as folhas, aque-
pressão, febre de intensidade varüível. cê-las e apl icá-las sobre o abcesso.

CONSELHOS:
Não esprema o abcesso. OUTROS TRATAMENTOS
Evite ingerir gorduras, fritos, queijos,
ovos, chocolate. Evite os alimentos à base GEOTERAPIA - Fazer compressa de argila
de carne, especialmente a carne de porco. com carvão vegeta l e aplicar localmente.
Adopte a alimentação na tural de cereais
integrais, frutas e verduras cruas. HIDROTERAPIA - lavar o abcesso com água
quente salgada, dura nte 20 minutos,
2 vezes ao dia.

MEL - Aplicar cataplasma quen te de mel,


cebola ralada e farinha de mandioca, du-
rante 2 horas.

Se o abcesso esvaziou espontaneamente


e saiu o pus, limpe a zona com soro fisio·
lóg ico o u o utro produto de limpeza de
feridas, ou simplesmente com água fer-
vida e aplique compressas esterilizada;
sobre o local da ferida.
,
Acido úrico (got~
O ácido úrico é uma substância nor-
malmenteencontrada no corpo hu-
mação dos cristais de <ícido úrico nas ar-
ticulações.
ano, derivada da ingestão de alimentos
edopróprio metabolismo. O aumento da
TRATAMENTO
concentraçiio no sangue - chamada HORTALIÇAS:
ºperuriccmia - ocorre dev ido ao cresci- AGRIÃO, LIMÃO ECENOURA - SLuno combi-
ento da sua produção ou à diminuição nado. lbmar 1 copo, 3 vezes ao dia. Usá-
da sua eliminação pela urina. A hiperuri- -lo também na fom1a de saladas cruas,
mia facilita a precipitação de cristais de temperadas com limão, azeite e sal.
ºdo úrico no sangue, o que resulta num
ataque de gota. ALHO - Tomar "água de alho''. Amassar
3 dentes de alho e deixá-los de molho
mun copo de água, durante a noite.
anifesta-sc por dores e depósitos de No dia seguinte beber a água.
ais de kido úrico. Pela natureza dos ABÓBORA - 'fomar 2 chávenas de swno de
pósitos, as substâncias azotadas (as abóbora, de manhã e à noite.
roteínas) são dificilmente metaboliza-
snestes doentes, por isso, tomam pro-
rções elevadas no sa ngue (hiperurice- FRUTAS:
LARANJA - Refeições exclusivas 4 vezes
m os anos, as articuh1ções produzem por semana.
ves deformações e a doença assume o MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
MORANGO - Refeições exclusivas 4 vezes
por semana.
erros alimentares consideram-se como TANGERINA- Refeições exclusivas 4 vezes
dos principais responsáveis pela for- por semana.
TRATAMENTO
Acne (borbulha HORTALIÇAS:
CENOURA E PEPINO - Sumo combinado.

P equenas erupções da pele, popular-


mente apelidadas de "espinhas" ou
borbulhas, que se manifestam principal-
Tomar 1 copo, 4 vezes ao dia.

FEIJÃO BRANCO - Deixar de molho em \l·


mente no rosto e nas costas, em resultado da nagre 50 g de feijão, até que se despren-
eliminação de toxina~ e gorduras presentes dam da pele. Em seguida, retirá-lo do
no sangue. É muito comum na puberdade, molho e deixar secar. Depois, triturá-los
cm função dos desequilíbrios hormonais e adicionar óleo de amêndoas, até que
típicos da adolescência, mas pode ser cau- adquira consistência pastosa. Aplicar so-
sado também por sangue impw·o e prisão de bre as espinhas, deixando-o agir durante
ventre crónica. Deve beber água pura e fresca 20 minutos.
em abundância. Ela facilitará a li mpeza in-
testinal. Use alimentação natural, composta FRUTAS:
de alimentos ricos em fibras, depurativos do ABACATE - Fazer cataplasma local de
1h abacate amassado com 2 colheres
sangue e saladas verdes cruas. Evite alimentos
gordos (fritos, laticú1ios, margarina), cacau e de mel, com duração de 20 minutos
seus derivados (chocolate), alimentos à base antes de deitar.
de carne (principalmente stúnos e enchidos),
amendoim, nozes, castanhas e amêndoas, OUTROS TRATAMENTOS
para que o resultado do tratamento sejasa- GEOTERAPIA - Fazer uma máscara de argila
tisfatório. branca e aplicar no local, com duração de
15 minutos, 2 vezes ao dia.
Atoni
A fonia ou rouquidão é a perda de voz,
parcial ou total.

CAUSAS:
As causas são diversas, podem ocorrer em
pessoas que, devido às suas característi-
cas p rofissionais, util izam m uito a voz,
como vendedores, locutores de rád io e te-
levisão, pregadores, p rofessores, etc. Pode A afonia pode também ser de origem ner·
também aparecer por distúrbios de irr i- vosa em pessoas ansiosas. O ar poluído
tação da laringe (laringite), por fa ringite, também provoca irritação da laringe e
amigdali te, por gripe, por afecções do das cordas vocais. Pode também ser de
aparelho respirató rio. Por certos tumo- origem alérgica à poeir a, ao mofo, a gase.;,
res do aparelho respiratório que também a mudan ças de temperatura, etc.
afectam as cordas vocais e pelo háb ito in- A ingestão de alimentos gelados ou quen·
veterado de fumar. tes ou irritantes tem o mesmo resultado
sobre uma garganta sensivel.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS: FRUTAS:
CENOURA - Preparar um caldo de cenou- ABACATE - Fazer gargarejos com chá de
ra concentrado, adoçar com mel e tomar folhas de abacate, 40 gramas para um
momo. Uma chávena 3 vezes ao dja. litro de água. Tomar 3 vezes ao dia.
AGRIÃO - Sumo morno diltúdo em água ABACAXI - Fazer gargarejos com sumo
adoçada com mel. Tomar 4 colheres três de abacaxi adoçado com mel. Durante
vezes ao dia. 15 dias ao pequeno-almoço, fazer re·
feição exclusiva de abacaxi.
AIPO - Cozer folhas de aipo, 30 gramas
GROSELHA VERMELHA - Tomar uma infu-
para um litro de água. Misturar leite fres-
são feita de folhas. Pode também fazer
co, adoçar com mel e tomar em jejum.
gargarejos com o chá das folhas. Fazer
PEPINO - Fazer sumo, mi;1:Urar um pou-
um sumo dos frutos e tomar.
co de mel e tomar. Com polpa de pepino
MAÇÃ - Cozinhar 2 maçãs em 1h litro de
fazer compressa e colocar sobre a gar-
água durante 20 min, adoçar com mel
ganta, vá rias ve7..CS ao dja. e beber um copo quente ao deitar.
RÁBANO - Fazer stuno de rábano e garga-
rejar, antes de deitar. OUTROS TRATAMENTOS
REPOLHO -Aplicar cataplasmas de folhas PRÔPOLIS - Tomar 1O gotas d il uídas cm
de repolho no pescoço. líquido (água, leite, chá) por dia.
Att
;

E uma Í<>rmação ulcerosa na mucosa da


boca, que se constitui num processo
natural de defesa do organismo para impe-
dir o surgimento de outras enfermidades.
-suas principais causas derivam da alimen-
ção inadequada e aumento da acidez esto-
iarnl. Ocorre também quando se utili7.am
alUnentos depurativos do sangue em grande
quantidade - neste caso, as aftas significam
eliminação de impurezas. Evite oondirnen-
áciclos e initantes, alimentos enlatados e
feorigem animal. Utilize alimentos akalini-
antcs.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
RIÃO- Preparar 3 talos para 1 copo de
triturar, coar e beber o sumo em

'gua). Tomar 3 chávenas ao dia.


BANO - Sumo diluído cm água. Tomar

FRUTAS:
ABACATE - Mastigar foU1as novas do
abacateiro.
MARMELO - Pomada preparada com
sementes e mel. Triturar 50 g das
sementes até que se tornem pó e
acrescentar 2 colheres de mel e aplicar
localmente.

OUTROS TRATAMENTOS
IEl (CRISTALIZADO) - Aplicar sobre as feri-
s.
A1ergi
ipersensibilidade a determinada subs- FRUTAS:
H tância, natural ou quínúca. O contac-
to prolongado com a substância responsável
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338
MAMÃO - Refeições exclusivas 4 vezes
pela alergia pode ocasionar DERMATOSES, por semana.
ECZEMA, EDEMA, e URTICÁRIA. Alguns MELANCIA - Refeições exclusivas 4 vezes
tipos de alergia estão relacionados à ASMA, por semana.
BRONQUITE e à RINITE. Às vezes, mani- MELÃO - Refeições exclusivas 4 vezes
festam-se na pele e na garganta, na forma por se111ana.
de irritação. É preciso identificar e eliminar
a causa da alergia. Nos caso de alergia ali- OUTROS TRATAMENTOS
mentar, suspenda o uso de determinados GEOTERAPIA - Compressa local de argila
alimentos durante 10 dias e observe a reac- com cebola ralada ou repolho macerado,
ção do organismo, até que possa identificar 2 vezes ao dia, com duração de 30 mi·
o responsável pela alergia. Às vezes, as reac- nutos.
ções alérgicas manifestam-se por sintomas
muito fortes. Nestas emergências, tomar a
cada hora 4 a 5 colheres de água de azei-
tonas em conserva, até que seja possível o
socorro médico. Na fulta de água de azeito-
nas, use leite de vaca ( 1 copo a cada hora).
É recomendável ingerir água pura e fresca
em abundância e usar alimentos alcalini-
zantes.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGRIÃO EALFACE - SLUUO combinado, di-
luído em água. Tomar 1 copo, 30 minu-
tos antes do almoço.
BETERRABA E RÁBANO - Su1110 combina-
do, diluído em água. Tomar l copo pela
manhã, em jejtun.
ESPINAFRE EBRÓCOLOS - C..ozinhá-los em
vapor e temperar com azeite, limão e sal
(cm pequena quantidade). Incluir no al-
moço 4 vezes por semana.
leite matemo é o único alimento

º que atende completamente às ne-


cessidades nutricionais do bebé: não tem
contaminação, protege das doenças, favo-
rece o dcscnvolvinnento mental e nervoso,
te oferecido na temperatura ideaL Nos
primeiros dias, o bebé recebe o colostro
- substância que o proteger.\ de bactérias
eviroses até completar aproximad<unente
seis meses de vida. A mãe deve ter muita
paciência e não desistir de amamentar, se o
leite demorar um pouco a surgir, o que em
crrtos casos demora quase uma semana.
Aalimentação da lactante requer atenção
esp«ial: alimentos ácidos geralmente tor-
nam o leite ácido, fuzendo com que o bebé
sofra cólicas. Evite condimentos, alimentos
industrializados Oinguiça, salsicha, sardinha
mlatada) efritos.Abandone completamen-
tras bebidas alcoólicas e o tabaco, pois estas 1 1 .
•' •
su~âncias serão tw1smitidas ao bebé pelo ,,,,
ltitc eprejudicarão seriamente a sua saúde. ' '\
t 4

: ;•
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TRATAMENTO PARA ESTIMULARALACTACÃO
t
. integral.
CEREAIS: ~·

f'
f:
aveia, canjica, milllo e
~e trigo integral. t. ... '
f~

HORTALIÇAS: .' ·-· "
~,cenoura e espinafre.
FRUTAS:
Amendoim, banana, castanhas, coco,
r .
...t •1
r ••

&
]

figo, jaca, mamão, nozes, pêra e uva. Ir..


- ..1'. .li.~ J
Amenorrei
usência do fluxo menstrual fora do
A período de gravidez. Várias causas
podem m ot ivar, como a anemia, o stre.sse,
emoções fortes e a permanência prolonga-
da em locais frios e húmidos. Pode ocorrer
também durante a amamentação. Geral-
mente é acompanhada por alterações no
sistem a nervoso, febre e dores de cabeça,
na região lombar e na região uterina. Evite
preocupações excessivas e vida sedentária.
O uso de bebidas alcoólicas e do tabaco
agravam a doença. Evite alimentos gordos
(fritos, manteiga, margarina, queijo, etc.);
substitua-os por alin1entos naturais e de-
p urativos do sangue.

TRATAMENTO
HORTALI ÇAS:
AGRIÃO - Sumo diluído em água. Tomar 1
copo, 2 vezes ao dia.
SALSA - Chá com toda a planta (20 g para 1
litro de água). Tomar 3 chávenas ao dia.

FRUTAS:
ABACATE - Chá das flores do abacatei-
ro (20 g para l litro de água). Tomar
3 chávenas ao dia .
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.

OUTROS TRATAMENTOS
HIDROTERAPIA - Banho escalda-pés com
duração de 20 minutos.
• Banho de assento quente com chá de car-
queja, cavalinha e losna (120 g para l li-
tro de água), com duração de 10 minutos.
ÁGUA QUENTE

ÁGUA FRIA
Amigdalit
_,
a inflamação das amígdalas e con- tococcus pyogenes, que pode causar]
E sidera-se uma das doenças das vias
aéreas mais frequentes. As amígdalas
febre reumática.
O doente, ao fim de IS dias começ1
(palatinas) e os adenóides (amígdalas a apresentar dores articulares e sinja·
faríngeas) são estruturas com função inflamatórios numa articulação, co
de protecção, que estão posicionadas inchaço, calor e vermelhidão local.
na parte de trás da garganta, à entra- arti cu lações afectadas geralmente s.11
da do aparelho digestivo e do aparelho os punhos, tornozelos e os joelhos, qu
respiratório, nos dois lados da gargan - apresentam sinais inflamatórios mi
ta, formados por tecido lin fóide, te ndo gratórios, que pulam de uma articula
como objectivo defender o corpo das ção para outra.
bactérias e vírus que entrem pela boca Também podem surgir problemas d
e pelo nariz. surdez, rins ou coração.
Na verdade, elas agem como filtros O hábito do tabaco, o chá, o café, e be
para prevenir as infecções e produzi- bidas quentes ou frias agridem a regiã
rem an ticorpos que ajudam a comba- das amígdalas que está inflamada.
ter a infecção.
A sua inflamação frequente e repetida FREQUENCIA:
pode levar o médico otorrinolaringo- Nas bruscas mudanças de temperatur
log ista a dec idir-se por uma interven- verificadas no Outono e no princípi
ção cirúrgica, especialmente quando se do Inverno (especia lmente no lnvcrn
trata de crianças. seco) é quando as crianças mais sensí
veis podem adoecer.
CAUSAS:
As am igdalites podem ter origem vira i FACTORES DE RISCO:
(neste caso, não apresentam as placas (NAS AMIGDALITES DE REPETIÇÃO)
esbranquiçadas) ou ser de origem bac- - Se a resistência imu nológica estive
teriana que fo rma a secreção purulen- diminuida
ta (abcesso) esbranquiçada ao redor da - Se andar com falta de apetite (an
amígdala. rexi a)
Perante um caso destes, o doente deve - Se estiver exposto ao fumo do ta
dirigir-se de imediato ao médico e se- baco
guir os seus co nselh os. - Se conviver com animais doméstico
dentro de casa
COMPLICAÇÕES: - Se as condições habitacionais nã
Geralmente a infecção é de origem bac- forem boas (casas muito pequenas
teriana e o agente infeccioso é o Strep- habitadas por muitas pessoas).
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS
FRUTAS: GEOTERAPIA - Cataplasma de argila com ce-
bola e mel, aplicar na região do pescoço,
Na fase aguda, sugere-se não tomar líqui-
durante l hora, l vez por dia, pelo período
dos muito quentes nem muito frios. Evite
de 7 dias.
comer fritos, açúcar, lacticín ios e beber
café. Evite igualmente comer alimentos - suMO OE LARANJA, _ _ _ __
oom muita gordura, temperos muito com-
plicados, carnes de toda a espécie, queijo,
bebidas açucaradas, chocolate e gelados.

Durante vários dias, sugere-se dieta líqui-


da à base de Sltmos:
-8.00 h- smno de maçã
-11.00 h- sumo de mamão
- 14.00 h- sumo de cenoura
-17.00 b-sumo de tomate
- 20.00 h- sumo de maçã.
AD deitar, tome uma colher de mel com
5golas de própolis.
ROMÃ- Fazer chá da casca da romã, acres-
Cflltar sal e fuzer gargarejos 4 vezes ao dia
oom o preparo momo.
Anasarca
cumulação de líquido seroso sob a TRATAMENTO
A pele por todo o corpo (mãos, bra-
ços, pernas, pés, ventre, rosto etc.), cau-
HORTALIÇAS:

sando inchaço generalizado. Geralmente, AGRIÃO - Sumo diluído cm água. "lornar


a doença é acompanhada de dificuldade 1 copo, 2 vezes ao dia.
respiratória, e as suas principais cau- CEBOLA - Sumo dihúdo em água. Tomar
sas são: DOENÇAS DO CORAÇÃO, 1 copo, 30 minutos antes do almoço.
DOENÇAS DOS RINS, CANCRO e TU- Saladas cruas, temperadas com afüo.
BERCULOSE. Procure um médico para limão azeite e sal.
que seja feito um diagnóstico co nfiável. CENOURA EBETERRABA- Sumo combinado.
Evite alimentos gordos (queijo, manteiga, 'TI)mar 1 copo, 3 vezes ao dia.
ma rgarina e fritos em geral) e suspenda
a ingestão de carnes e seus derivados du- FRUTAS:
rante o tratamento; suspenda também as AMÊNDOA - Fricções locais com cíleo de
bebidas alcoól icas, o tabaco, café e chá- amêndoa morno, em movimentos cir-
-preto. Nas principais refeições, opte po r culares.
um a alimentação natural, composta de LIMÃO -Sumo de 3 limões diluído num
vegetais crus. No pequeno-almoço coma copo de água, pela manhã, em jejum.
frutas frescas da época acompanhadas de
aveia, mel, melaço, germe de trigo e pão IMPORTANTE: é ind ispensável o acompa-
integral. nhamento médico
SINTOMAS:
Cansaço fácil, fraqueza, mucosas pálidas,
Anemi- as conjuntivas perdem cor, palide-l da
face, dores de cabeça, tonturas, dispneia
anemia significa que existe uma de esforço. A rápida perda de sangue faz
A diminuição do número de glóbu-
los ve rmelhos no sangue (eritrócitos)
diminuir o volume plasmático ou, se hou·
ver hemólise exagerada, surgem reacções
ou o teor de hemoglobina encontra- cardiovasculares compensató rias que se
-se abaixo das necessidades fisiológicas manifestam por hipotensão postural, au·
normais. mento dos batimentos cardíacos (taqui·
A anem ia que representa numerosas cardia), vasoconstrição das cinrcmidade~
condições patológicas não constitui em icterícia, etc.
si uma doença, podendo considerar-se Na anemia devido à deficiência nutricio-
apenas um sinal clinico desses distúr- nal, o organismo vai-se adaptando gra·
bios, devendo-se pesquisar qua l o me- dualrnente à situação e a anemia torna·se
canismo responsável pelo seu apareci- assintomática, manifestando apenas uma
mento, porque pode ser devido a uma ligeira dispneia de esforço, mas se houver
grande hemorragia ou a pequenas per- uma doença das coroná rias, preexistente,
das muito frequentes. Pode-se a inda ve- agrava a angina de peito.
rificar se a anemia está associada a uma Em todos os casos de anemia, evite alimen·
doença que leve ao estado anémico cor- tos industrializados, refrigerantes, bebidas
respondente que faça uma destruição alcoólicas e coma alimentos ricos em ferro
maciça de eritrócitos. (feijão seco, ovos e cereais integrais).
FRUTAS:
ABACAXI - Fazer SlUTJO adoçado com
melaço de cana. Tomar J copo 4 vezes
ao dia.
AMÊNDOAS - Comer seis unidades a
cada refeição.
BANANA - Fazer refeições exclusivas
de banana na forma crua ou assada
4 vezes por semana.
UVA-PASSA, TÂMARAS, FIGOS SECOS EAMEIXA
SECA - Tunlo a cereais integrais incluir
na dieta diária.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Fazer compressa de argila
na região lombo-ventral, com duração de
2 horas.
TRATAMENTO HIOROTERAPIA - Fazer banho de assento
quente com chá de cavalinha e cidreira,
HORTALIÇAS: 100 g para 1 li tro de água durante 1O min.
OOUVEGALEGA-3 folhas de couve galega PAU·O'ARCO - To mar um colher de xa rope
batidas no liquidificador juntamente de pau-d' arco 3 vezes ao dia.
com 1 copo de sumo de laranja, coar e LEVEDURAOE CERVEJA - Diluir uma colher
eber - repetir durante 3 semanas. em água e tomar a todas as refeições prin-
BORA - Incluir na dieta e comer cipais ou espalhar o pó por ci ma dos ali-
mentes de abóbora tostadas. mentos no prato e mistura r.
OCOLOS-Cozinhar em vapor e fazer
alada temperada com azeite, limão e
uco sal.
YE EESPINAFRES - Fazer sumo nlÍs-
rado, tomar J copo em jejum. Uti-
. r nas saladas cruas.
ENTE·DE·LEÃO, COUVE EAGRIÃO - Faze r
mo e beber um copo dessa mistura
vezes ao dia.
LSA - Integrar na dieta com frc-

JI EPIMENTO - Incluir na dieta


iária.
Anginas
,,
uma inflamação das mucosas da gar- TRATAMENTO
E ganta, da laringe e da traqueia, causa-
da por AMIGDALITE, GRI PES, RESFRIA-
HORTALIÇAS:

DOS, ingestão de alimentos e de Uquidos CEBOLAEREPOLHO - Cataplasma combina-


gelados, ambientes insalubres, fumo e ali- da de folha~ de repolho maceradas com
mentação inadequada. Seus si ntomas são: cebola ralada. Aplicaçocs de 30 minut0$,2
mau hálito, forte dor na garganta, dor de vezes ao dia.
cabeça, rouquidão, aspereza na língua, for- PEPINO - Sumo adoçado com mel (1 co-
mação de pus e cata rro na ga rganta. O agen- lher de mel para cada 150 mi de sumo).
te causador da inflamação deve ser identi- Tomar 1 colher a cada hora;
ficado e removido, para que os resultados • Utilizar o mesmo stuno para gargarci0$.
do tratamento sejam positivos. Durante o TOMATE
tratamento, evitar ingerir carne (principal- • Gargarejos com sumo de tomates verdes.
mente de origem suína), alimentos gordos • C',ataplasma com a polpa de tomates ver-
e gelados em geral; beba água pura e fresca des levemente aquecida.
em abundância. Use mel, geleia real, própo- FRUTAS:
lis e melaço de cana.
ABACAXI - Sumo natura l adoçado com
melaço de cana ou mel. 'lomar 1 copo,
4 vezes ao dia.
·Refeições exclusivas 3 vezes por sema-
na.
LIMÃO, CEBOLA E ÓREGÃOS - Gargarejos
com o chá combinado (2 limões, J ce-
bola e 15 g de orégãos para 1 litro de
água).

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local de ar~!
com cebola ralada durante l hora.
Anúri
~

E a diminuição ou ausência da elim i-


nação de urina durante um período
mínimo de 24 horas. Oco rre em co nse-
FRUTAS:
ABACATE - Chá das folhas do abacatei-
ro (20 g para 1 litro de 1\gua}. Tomar
quencia de outras doenças, que podem 4 ch;h•cnas ao d ia.
lt'r: CALCL1.0, FEBRE AMARELA, NE- LIMÃO - Sumo de 1 limão diluído em
FRITE ou PROSTAT!TE. A causa deve 1 copo de água (sem açúcar} 4 vezes ao
ser identificada e tratada imediatam en- dia.
!C, pois asua degeneração pode resul tar MELANCIA - Refeições excl usivas 4 vezes
em l:REMIA, com graves consequências. por semana.
Durante o tratamento não utilize sal de MELÃO - Refeições exclusivas 4 vezes
por semana.
cozinha, alimentos industrializados, cih-
noos (principalmente suínos) e go rdu ras UVAS - Refeições exclusivas 4 vezes por
seJnana.
em geral. Utilize al imentos diuréticos cm
abundância.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila na
TRATAMENTO região lombo-ven tral com d uração de
HORTALIÇAS: 2 horas.
ORA-Cozinhar em vapor e comer HIOROTERAPIA - Ba nho de assento quen-
forma de puré temperado apenas te com chá de carqueja e eucalipto (80 g
azeite . para 1 litro de água), com d uração de
lllO, BETERRABA EESPINAFRE - Sumo 20 minutos.
binado. Tomar 1 copo, 30 111 i nu- • Banho de vapo r local, com chá de ca r-
queja e cavalinha (80 g para 1 litro de
água), com duração de 20 minutos.
TRATAMENTO
Apendicit HORTALIÇAS:
,, AGRIÃO - Sumo diluído em água. "Jomar
a inflamação do apêndice, ca usada
E por alimen tação inadequada, PRI -
SÃO DE VENTRE ou até mesmo por fo-
l copo, 2 vezes ao dia.
CEBOLA - Chá (200 g para l litro de água).
Cozinhar a cebola na água por 15 minutos
cos infecciosos. e depois de arrefecer tomar 3 chávenas ao
O doente sente dor súbita no ventre,
clia.
abaixo do umbigo, aco mpanhada de TOMATE, CENOURA EBETERRABA - Sumo com-
sensação de ma l-estar, náusea, vómitos binado. Tomar 1 copo, 4 vezes ao dia.
e falta de apetite. Esses sin tomas podem
ser acompanhados de feb re ou não, e FRUTAS:
precisam ser bem obse rvados, pois as LIMÃO - Terapia do li.mão. Pág. 337-338.
dores abdom inais, por exemplo, podem MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
ter como ca usa o acúm ulo de gases ou de semana.
matéria sólida em determinada parte do MAMÃO - Refeições acompanhadas
abdómen - nesses casos, desapa recem apenas com torradas e mel, 3 vezes por
com a evacuação. semana.
Na fase aguda da inflamação, as do res PÊRA - Refeições exclusivas 3 vezes por
tornam-se cada vez mais intensas e cons- se1nana.
tantes, podendo haver alívio repentino
depois de tun período de dor, que deve
OUTROS TRATAMENTOS
ser considerado sinal de perigo: este alívio GEOTERAPIA- Compressa de argila com ce·
pode sign ificar a perfuração do apêndice bola ralada na região lombo-ventral, com
ou o inicio de gangrena no órgão. f: mui- duração de 2 horas. Obs: Não deixar mais
to importante procura r socorro médico de 2 horas.
imediata mente. Na maio ria das vezes, a HIDROTERAPIA - Fazer banho de assento
solução pa ra o problema consiste na ex- quente 2 ve7.,es ao dia, com duraç.'io de 15
tir pação cirúrgica do apêndice. Po rém a minutos.
inflamação pode ser combatida se identi-
ficada a tempo.
Evite o uso de bebidas alcoól icas, café,
chá-preto, condimentos irritantes, ali-
mentos gorduras (fritos, lacticínios, mar-
garina, ovos), alimentos industrializados
e charcutaria. Utilize alimentação na-
tural, composta de vegetais crus, cereais
integrais e frutas frescas da época. Beba
muita água pura e fresca e utilize alimen-
tos ricos cm fibras.
TRATAMENTO
Apetite, falta d HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo diluído em água. fomar
m mu itas pessoas, a princ ipal cau- 1 copo, L horn <
lntcs do almoço.
E sa de falta de apet ite é o des regra-
mento ali men tar. A ingestão co ns tante
CENOURA - Sumo dilLúdo em água. 'fomar
l copo, 1 hora antes do almoço.
d e alime ntos ind ustrializad os, com suas CHICÓRIA - Sumo diluído em água. Tomar
cores chamativas e sabores acentuados, 1 copo, l horn antes do almoço.
torna "sem graça» os alimentos natu - RABANETE Salada crua, 30 minuto; .11
rais. do almoço.
Pa ra corrigir o p roblema, norm.tlmente
FRUTAS:
basta insisLi r em estabelecer ho rá rios re-
MELÃO - Bater no liqtúdificador 50 g d1
gulares de alimentação, pa usa a limen tar
sementes de melão com 200 mi de água.
de 5 horas e ntre as refeições e adopção Coar, adoçar com mel e tomar 2 horas ,m.
de um menu si mples e nat ural. Po rém, tes das refeições.
existe o mal crónico, causado por diver- PÊRA - Refeições exclusivas 3 \'e"Le> poi
sas enfermidades, tais como: ANEMIA, semana4
AZIA, DEB ILIDADE GERAL, GASTRI- UVA - Refeições e.xdusivas 3 \'eze. por
TE, GR IPE, HEPATITE, HEMORRAGIA semana.
UT ERINA, HIPERTENSÃO, PRIS1\0
DE VENT RE, etc. Identifiqu e e elimine a OUTROS TRATAMENTOS
ca usa do mal, pa ra em seguida p roced er GEOTERAPIA- Compressas na região do ven·
ao tra tamento. tre e estômago, com duração de 2 hom .
TRATAMENTO
Ar, falta de (dispneia AGRIÃO
HORTALIÇAS:
Xarope das folhas e talos
al caracterizado por d ificu ldade ( 500 g d e ag rião, 300 g de mel e 300 mi
M respiratória, q ue tem como possí- d e ág ua). Leva r ao fogo e mexer até à
fervu ra. Tomar 1 colher, 4 vezes ao
veis causas a ASMA, BRONQUITE, EDE-
~IA GENERALIZADO,INSUFICIÊNCIA d ia.
CARDL\CA e TUBERCULOSE. BETERRABA - Cortar a beterraba em
Os obesos tê m ma ior tendê11c ia para rodelas finas, arrumá- las cm taças de
1·irem a sofre r falta de ar. Nas mani fes- boca la rga, cobrir com açúcar mas-
tações mais graves, o pacien te sofre as- cavado e deixar em repouso durante
fixia, alterações na p ressão sanguínea, 1O horas. Tomar 3 colheres, 5 vezes ao
vertigens e perda da consciência - nes- dia.
ta situação, precisa de recebe r socorro NABO - Cortar o nabo cm rodelas fi-
médico com urgência. nas, a rrum<\-las em taças d e boca larga,
Enecessário iden tificar a doença cau - cobrir com açúcar mascavado e deixar
sadora do mal e t ra tá-la dev idamente. em repo uso d u rante 10 horas. Tomar
Os alimen tos gordos (fr itos, laticí ni os, 3 colheres, 5 vezes ao dia .
margarina, chocolate e ovos) favo - FRUTAS:
recem a formaçã o d e m uco n as v ias ABACAXI - Cortar 'h abacaxi em futias e
respiratórias e devem ser evi tados; cozinhar em fogo b rru1do, acompru1hado
suspenda o uso de beb idas alcoó licas, de 1 chávena de mel. Frio, tomar 4 coUie-
tabaco, café, c há-p reto e alimen t os de rcs 5 vezes ao d ia.
origem animal, especialmente a carne. BANANA - Xarope com seiva da bananei-
Principalmente d urante o tra tamento, ra. Cortar a bananeira e aparar com um
utilize dieta vegeta ria na, composta ba- copo a seiva que escor re. Ferver, adoçar
sicamente de vegeta is c rus e fru tas fres- com mel e depois d e frio tomar 3 colhe res
cas da época (não mistu rar na mesma 4 veLes ao dia.
refeição frutas com vegetais e cercais).
Beba água pura e fresca em abundância. OUTROS TRATAMENTOS
Para descongestionar as vias r espira- GEOTERAPIA - Compressa d e argila na re-
tórias, faça inalações com vapores de g ião do tórax, pa ra d escongestionar as vias
horlelã ou eucalipto. respiratórias, duran te 1 ho ra.
Arrot
xpulsão de ar e gases estomacais pela TRATAMENTO
E boca. Quando a pessoa come dema-
siado o u muito depressa, engole gra n-
HORTALIÇAS:
BETERRABA - Sumo puro. Tomar 3
de quantidade de ar, que é expu lso em
chávenas ao dia.
seguida pelo estômago. Outra causa de
SALSA - Chá das folhas e raízes (30 g
arrotos são as combinações alimentares
para l litro de água}. Tomar 4 chá1•e-
impróprias, tais como frutas misturadas
nas ao dia.
com legumes, hortaliças, cereais e carnes.
Quando ocorre o encontro destes ali-
mentos no processo digestivo, produz-se FRUTAS:
uma reacç.~o química que resulta em ga- ABACATE - Chá das folhas do abacateiro
(20 g para l litro de água}.'fomar 4 chá1~­
ses estomacais e intestinais. Evite conser-
vas, enlatados, produtos industrializados nas ao dia.
e carnes, pois causam fermentação.
MAMÃO - Chá das sementes secas (20 g
para l litro de água}. Tomar 1 chávena
após as refeições.
Refeições exclusivas 2 vezes por semana.
MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por se-
mana.

OUTRO TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressas de arg
na região do ventre, com duração d
2 horas.
Arterioscleros
arteriosclerose cons iste no endure- - Doentes obesos
A cimento das paredes das artérias de-
vido a depósitos de partículas gordurosas
-
-
D iabéticos
Fumadores inveterados
no seu interior. Pessoas que apresentam - Consumidores de muito café
altos níveis de colesterol no sangue estão - O uso de pílula anticoncepcional
em risco de sofrer esta afecção. - Consumo de com idas com muito sal
Admite-se que a origem ainda não esteja - Consumo de alimen tos fri tos e utili-
bemconhecida,massabemosqucosfuma- zação na comida de gordura animal
dores e obesos são pessoas de risco. Existe - Maior incidência no sexo feminino com
a inda um factor hereditário que também antecedência famil iar cardíaca
está associado. - Vida sedentá ri a.
A a rteriosclerose torna-se grave se estiver
associada à hipertensão arterial. PREVENÇÃO
Recomenda-se alimentaç;io correcta, 1~­
FACTORES DE RISCO QUE getariana, combater o colesterol utilizando
MERECEM CUIDADOS ACRESCIDOS: cenoura, beringela e limão.
- Co lestero l e triglicéridos com valores Evite carnes especialmente com gordur~
elevados no sangue não coma manteiga nem margarinas. fai.
- Hipertensão ar te rial te ingerir fritos, queijo gordo, ovos em ex-
-An teceden tes de derrame ou enfarte cesso, bolos, doces, café, chá-preto e sal.
TRATAMENTO FRUTAS:
ABACAXI- Fazer dieta exclusiva um dia
HORTALIÇAS: por semana.
ALFACE - Chá de talos, 60 g para 1 litro AMEIXA - Incluir ameixa fresca na ali-
de água. Tomar 1 chávena 4 vezes ao mentação.
dia. MAÇÃ - Usar maçã todos os dias ou
ALCACHOFRA - Coma à vontade. Tome fazer refeições exclusivas 4 vezes por
chá das folhas. semana.
ALHO - Use liberalmente alho cru cm sa- TANGERINA - Fazer refeições exclusivas
ladas e tome óleo de alho em dpsulas, de tangerina esporadica mente.
1cápsula3 vezes ao dia.
CEBOLA - Use cebola em abundância,
aua ou cozida, mas nunca frita. Sumo OUTROS TRATAMENTOS
de cebola diluído em água com sumo HIDROTERAPIA - Banh o de assento quente
de limão. Tome 1 chávena 3 vezes ao com chá de carqueja, 80 g para 1 litro de
dia. água, 2 vezes por semana d urante 20 min.
EWINAFRE - Deve comer abundante-
llltllte.
IERIN6ELA - Deve também beber em
Jejum o sumo de beringela diluída.
Cortar a beringela em quadradinhos,
deixá-la de molho num litro de água
durante 12 horas, coar, acrescentar
sumo de ! limão e tomar o líquido vá-
nas vezes ao dia.
CENOURA-Comer cenoura crua todos os
dias ou ralada na salada.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Artrite (artros ALFACE - Sumo das folhas e talos ( 1alfa
,,.
uma inflamação das articulações da para 500 mi de água). Tomar 1cháve
E coluna vertebral, do cotovelo, dos
dedos, dos joelhos, dos ptmhos e dos tor-
30 minutos antes de deitar-se.
• Utilizar saladas cruas de alface.
nozelos, que pode degenerar em atrofia. ABÓBORA - Compressas de abóbora ra
As suas principais causas s.'io: infecções !ada aplicadas na região afectada, du
diversas, SEPTICÉMA, TUBERCULOSE, rante 30 minutos.
REUMATISMO, contusões, exposição pro- CEBOLA - Para aliviar a dor, massajar
longada ao frio, distúrbios nervosos, exces- partes afetadas com sumo de cebo
so de proteínas, STRESSE e alcoolismo. aquecido.
Quando a doença está na sua fosc aguda, SALSA E TOMATE - Sumo combina
percebe-se vermelh idão e inchaço nas ar- (4 tomates médios para 20 g de sal
ticulações afectadas, além de fortes dores sa). Tomar 1 copo, 30 minutos an
e perda de movimentos. Na fase crónica do almoço.
prevalece uma sensação de fraqueza e
surgem defo rmidades, devido à atrofia FRUTAS:
dos m úsculos em torno da articu lação. LARANJA - Refeições exclusivas 4 vezes
É necessário identificar o agente causador por semana.
da doença e eliminá-lo completamente. LIMÃO -Terapia do limão. Pág. 337-338
O tratamento somente ser<í bem sucedido MELANCIA - Dieta exclusiva de 1 dia
se o paciente eliminar da sua dieta os al i- por semana. Durante a dieta, manter
mentos produ tores de ácido úrico (carne, repouso.
principalmente miúdos, figado, rins, peixe, MELÃO - Dieta exclusiva de J dia por
ovos e legumes secos), bebidas alcoóli- semana. Durante a dieta, manter
cas, café, chá-preto, cacau e seus derivados repouso.
(chocolate). Substitua-os por alimentos
alcalinizantes e frutas frescas da época. •ver também programa terapêutico da pág. 374.
Os banhos de sol matinais e práticas de
exercícios físicos moderados ao ar livre con- OUTROS TRATAMENTOS
tribuem para a eliminação do ácido úrico. GEOTERAPIA - Compressa local de argila
com cebola ralada, com duração de 2 ho·
ras.
HIDROTERAPIA - Banho de vapor local, com
chá de sabugueiro e limoeiro (80 g para
J litro de água). Repetir 3 vezes por scma·
na d urante 10 m inutos.
· Aplicar saco de água q uente nas regiões
atingidas, para aliviar a dor.
OUTROS: Óleo de linhaça : Aquecer 1 colher
do óleo, humedecer num pano de algodão
e massajar o local afectado.
TRATAMENTO
Artritism HORTALIÇAS:

ALFACE
spécie de reumatismo caracterizado
E pela inflamaç.'ío de várias articulações
do corpo, normalmente cau~.1da por per-
para 1 litro de ,\gua). Tomar 1 copo à
noite, 30 minutos antes de deitar.
CHICÓRIA - Sumo combinado dilu1Jo
turbações no metabolismo, que propiciam cm agu.i. '!ornar l copo pela manh,1.~m
a acumulação de ácido úrico no organis- jejum.
mo. O paciente sente dores nas diversas arti- RABANETE Sumo diluído em .igu.i. ío-
culações, que às vezes incham, e o sistema mar 1 copo pela manhã, em jejum.
nervoi.o sofre alterações, acompanhado de
dores de cabeça e d ificuldade rc~piratória FRUTAS:
em algu ns casos. O t ratamento somente ABACAXI - Refeições exclusivas 4 vc1c1
será bem sucedido se o paciente eliminarda por sem.m a.
sua dieta os alimentos produtores de ácido MELANCIA - Refeições excl usivas 4 vc1e>
úrico (carne, principalmente miúdos, fi- por semana.
gado e rins, peixe, ovos e legumel> secos), MELÃO - Refeições exclusiva\ ·I wu1
bebidas alcoólicas, café, chá-preto, cacau e por semana.
seus derivados (chocolate). u~c alimentos
alca liniza ntes e frutas da época. Os banhos
OUTROS TRATAMENTOS
de sol mat inais e a prática de exercícios
físicos moderados ao ar livre contribuem GEOTERAPIA - Compressa local e ar61
la com cebola ralada, com duraçao 1i1
para a eliminação do ácido úrico.
2 horas.
HIDROTERAPIA- Banho de vapor local'
chá de sabugueiro e limoeiro (80 g p; ~
1 litro de água), 3 vezes por semana du·
rante 10 minutos.
·Banho vital 2 vezes por semana.
· Compressa com saco de água quente
nas regiões atingidas, para aliviar 1
dor.
TRATAMENTO
Asm O doente que está medicado com anti-his-
, tanúnicos e broncodilatadores, deve tomá-

E uma doença do foro respiratório carac-


teriwda por intensas crises de fulta de
ar, acessos de tosse, de narurcza alérgica,
los conforme prescrição médica e sempre
que entre em crise.
As nossas sugestões não invalidam a ida ao
oom formação de secreções mucosas e es- hospital ou ao centro de saúde para trata-
pa;mos das vias respiratórias. mento furmacológico convencional.
Os brônquios fecham-se produzindo scn- Durante as crises, deve-se adoptar uma die-
<ocâo de aperto, dispneia (falta de ar} e o ta leve à base de sumos e de frutas.
dúar do peito característico. Podem surgir O doente asmático deve evitar ambientes
espirros seguidos, tosse incomodativa, cor- fechados, especialmente onde estiverem
rimento nasal. pessoas a fumar. Não deve estar junto à !a-
rei ra, porque a fuligem que se espalha no ar
CAUSAS: o prejudica. A poluição do ar de oficinas de
Acrise de asma desencadeia-se na maior automóveis é fuctor de agravamento para
parte das vezes pela presença de substâncias estes doentes, pelo que não devem traba-
irritantes como poeiras, ácaros, pêlos de lhar nestas profissões.
animaLs, produtos químicos, cheiros a mofo, O doente deve evitar consumir al imentos,
frio, ambientes húmidos no Ou tono, pólen lacticínios e líquidos muito gelados, fritos,
das flores na Primavera, alimentos, vestuá - ovos, chocolate e caca u.
rio e fumos, que desencadeiam reacções de Deve comer sempre a horas regulares, mas-
sensibiliwçâo da traqueia e dos brónquios. tigar bem cada alimento e não se deve deitar
Ofumo do tabaco é um dos principais cau- logo a seguir à refeição. Evite comer alimen-
~1dores das crises asmáticas. tos que contenham corantes e conservantes.
O doente asmático muitas vezes necessita HORTALIÇAS:
de dormir com a cabeceira da cama eleva-
ABÓBORA - Xarope de sementes descas-
da o u com várias almofadas para evitar o
cadas, 60 g de sementes, 40 g de meL
desencadeamento de uma crise asmática.
1 chávena de água, passar tudo no liqui-
Pode fazer exercícios físicos moderados,
dificador, adicionar de seguida 25 gotas
como natação, caminhar a pé num jar-
de própolis. Tomar 1 colher de chá 5 v~
d im ou campo. Expandir os pulmões res-
zes ao dia.
p irando profunda e compassadamente.
ALCACHOFRA - Tomar o caldo do cozi-
Recom endam-se banh os de sauna. Na
mento da alcachofra com um pouco de
sua dieta deve-se incluir fibras em abun -
azeite e o sumo de J limão.
dância. Tome própolis e geleia real. Reco-
ALHO - Amassar 4 dentes de alho, a ·
menda-se que faça dieta à base de sumos
cionar o sumo de 2 limões e 15 gol
de frutas; se atravessa uma crise, apl ique
de própolis. Tomar 3 colheres de chá
vapori1.ações com chá de eucalipto, 2 ve-
vezes ao dia.
zes ao d ia.
COUVE - Chá das folhas, 30 g para 1 li
de água. Adoçar com mel e tomar 1chá
vena 4 vezes ao d ia.
- MAÇÃ- - - - - - -
FRUTAS:
BANANA - Seiva da bananeira. Cortar
a bananeira e aparar com um copo a
seiva que escorre. Ferver e adoçar com
mel. Beber quando estiver fria, 3 colh~
res 4 vezes ao dia.
MAÇÃ- Cortar 4 maçãs em fatias, co-
locar num tabu lei ro, cobri r com mel
e levar ao forno para assar em lume
brando até formar uma calda espessa.
Comer este preparado ainda morno.
Refeição exclusiva: Pode su bstituir
uma das refeições por maçã exclusi-
vamente.
Azia (piroseb
ensação de ardor desagradável e insu- FRUTAS:
S porlál'ele retorno do conteúdo do estô- MAÇÃ, MELANCIA, MELÃO EMAMÃO - Usar
mago que reflui pelo esófugo. O estômago wna destas frutas alternad<unente em
produz uma substância chamada mucina refeições exclusivas 2 vezes por semana.
que protege a mucosa da acção abrasiva
do ácido clor(drico. No esófago não existe OUTROS TRATAMENTOS
a mesma proteçção, pelo que o refluxo do
oonteúdo gástrico provoca um grande ar- GEOTERAPIA - Fazer compressa de argila
dor. O excesso de acidez no estômago (hi- com cebola ralada e aplicar na região do
perdoridria) pode ser devida a gastrite, a ventre durante 2 horas.
úlcera, a hérnia de hiato no esfíncter esofá- HIOROTERAPIA - Fazer banhos de assento
gico, agula (comer cm excesso), a má mas- durante 20 minutos, 2 vezes ao dia.
tigação dos alimentos, a ingestão de muita CARVÃO VEGETA L - Tomar 2 a 4 compri-
gordura e alimentos fritos. Todas estas situ- midos de ca rvão vegetal após as refei-
ações abrem caminho a problemas digesti- ções.
vosquepodem levar à azia.

TRATAMENTO
HORTALI AS:
BATATA - Descascar 3 batatas grandes
cruas, ralar e espremer através de um
pano fino. Tomar esse smno, 3 chávena'
llO dia,30 minutos antes das refeições.
Preparar imediatamente antes de tomar.
lllUVE - Sumo das folhas e talos. Tomar
uma chávena 30 minutos antes do al-
moço.
IBTE-DH.EÃO - Fazer chá, 20 g para
! litro de água. Tomar 3 chávena' ao dia
llltes das refeições.
BB.DROEGA- Preparar um sumo, núsn1rar
3 rolheres de sumo com chá de tancha-
p para 14 chávena, tomar aos goles,
3 ~aodia.
COUVE-FLOR - Cozer couve-flor e guardar
a água da cozedura para beber ao longo
ilo dia. Pode ingerir a couve-flor cozida,
sem tempero, em refeições leves.
Baço, doenças do
baço é uma viscera glandular loca- TRATAMENTO
O lizada na região super ior do abdó-
men, no lado esquerdo. Sabe-se que auxi-
HORTALIÇAS:

lia na renovação do sangue, no controlo SALSA - Chá das folhas e raiz ( 50 g para
do fluxo sanguíneo e no sistema de defesa l litro de água). 'tomar 5 chávenas ao dia.
às doenças.
Quando o baço adoece, o paciente fica FRUTAS:
sujeito a diversas enfermidades infeccio- LARANJA - Refeições exclusivas 4 vezes por
sas, estando nwn estado de debilidade ge- semana.
ral; sofre desmaios e tonturas e a sua pele MELÃO - Moer 150 g de sementes srois e
proccss.~r no Uquidificador com l litro
toma-se pálida.
de água. Coar, adoçar com mel e tomar
Alim entos de or igem an imal, go rduras
morno, 3 chávenas ao dia - Refeições ex-
(fritos, lacticínios, margarina e ovos),
clusivas 3 ve'l.es por semanas.
industrializados e enchidos em geral,
in toxicam o sangue e dificultam o tra-
ba lho do baço. Adopte dieta vegetar ia-
na, rica em vitaminas e sais minerais e
fibras. Caminhadas ma tinais ao ar livre
e banhos de mar auxiliam na recupera-
ção do órgão.
Barriga d, água (ascite)
ocnça cm que se observa aumento
D exagerado do ventre, dev ido à for-
mação cm excesso de liquido no interior
da cavidade peritonial.
Geralmente é causada por doenças do
ligado, cancro do pâncreas, insuficiência
cardíaca, insuficiência renal ou TUBER-
CULOSE. Além dos sintomas relati vos à
doença causadora da BARRIGA D'ÁGUA,
o pacien te emagrece de form<1 anormal,
tem fa lta de apetite e dificu ldade digestiva
e respiratória.
Deve suspender o uso de sal, ou alimentos
de origem animal, gorduras (fritos, laticí-
nios, marga rinas e ovos); subMitua-os por
alimentos diuréticos e ricos cm fibras.
IMPORTANTE: é ind ispen,,11·cl o ;11.. ompa-
11h,111wnto m~dico.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGRIÃO Sumo das folhas diluído cm
.ígua. "lbmar 1copo, 2 vezes ao di.1.
CEBOLA - Sumo diluído cm água. Tomar
2 chávenas ao dia.
CENOURA, BETERRABA E ESPINAFRE Sumo
wmbinado. Tomar l copo, 2 vezes ao
di.1.

FRUTAS:
LIMÃ0 - 1crapia do limão. Pag. 337 338.
MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
MELÃO Refeições exclusiva:. 3 vezes por
scn1an,1.
Bexiga, inflamação da
mesmo que CISTJTE. Inflamação FRUTAS:

º caracterizada por sensação de dor


ao urinar, micçüo frequente e presença de
pus na urina. A sua incidência é bastante
comumapós os trabalhos de parto, quan-
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
DIÓSPIRO • CAQUI - Refeições exclusivas
3 ''ezes por semana.
do a uretra sofre estreitamento - princi- MAÇÃ - Tomar 1 copo de sumo puro,
palmente nos partos complicados. de man hã, em jejum.
Outra cauS<J, comum a homens e mulhe- MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
res. são as doenças venéreas, principal- por semana.
mente GONORREIA. Beba dois litros de MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
água pura e fresca todos os dias, e util ize por semana.
alimentos diuréticos. Evite bebidas alcoó-
licas, wndimentos irritan tes e sal.
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: GEOTERAPIA- Compressa de argila com ce-
bola ralada na região lombo-ventral, com
-Chá das folhas (30 g para 1 litro
d uração de 2 horas.
água). Tomar 4 chávenas ao dia.
HIDROTERAPIA - Banho de assen to quente
ELIMÃO - Amassar 5 dentes de alho com ch<í de carqueja e cavalin ha ( 100 g
·os e deixá-los de molho num copo para l litro de água), com duraç;io de
água e acrescentar sumo de l limão.
20 minutos, 3 wnes por semana.
1copo, 2 vezes ao dia.
· Vapor local de chá de camomila e cava-
MO- Sumo diluído em água e limão.
linha (80 g para 1 litro de água), durante
1copo, 1 vez por d ia.
l O minutos.
oença proven iente da carência de
D iodo, substâ ncia que se concen tra
espec ial mente na glândula tiró ide. Exis-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

tem três formas d istintas de bócio: AGRIÃO - Sumo diluído em pouca á


BÓCIO EXOFTÃLMICO: Caracterizado pelo Tomar 1 copo, 2 vezes ao dia.
crescimento dos globos oculares. Essa ALFACE - (HÓCIO EXOFJ'AUvllC
forma de bóc io provoca taquicardia, Chá das folhas e talos ( 100 g para 1
tro de água). Tomar 1 chávena 4 v
INSÓNIA, tremor e emagrecimen to.
ao dia.
BÓCIO EDEMATOSO: Caracterizado pela for-
CENOURA EBETERRABA - Sumo combin
mação de tumores na glândula tiróide.
do. Tomar 1 copo, 2 vezes ao dia.
Essa forma da doença não apresenta sin-
COUVE - Sumo diluído em pouca á
tomas no coração o u no sistema nervoso.
Tomar 1 chávena pela manhã em j
BÓCIO QUÍSTICO: Caracterizado por inchaço
jum.
na região do pescoço, causado pelo au-
RABANETE - Fazer gargarejos com
mento da glândula t iróide. sumo de rabanete 2 vezes ao dia.
O paciente precisará repor as taxas de
iodo de que o orga nismo necessita - ava-
FRUTAS:
liada em 1 m icrograma por quilo de peso
ABACAXI - Sumo puro, sem açúcar.
co rporal - ;Hravés de alimentação ade-
Tomar 1 copo a cada 2 ho ras durante
quada. No entanto, a principal fonte de
o dia inteiro, 1 vez por semana. Jejum
iodo é o mar, sendo pois recomendável
total de ou tros alimentos.
banhos de mar e uso de sa l mar inho não
LIMÃO- Terapia do limão. Pág. 337-338.
refinado. As gestantes e lacta ntes necessi-
MAÇÃ - Comer 2 maçãs, a cada 2 ho-
tam de iodo em quan tidade 4 a 5 vezes
ras durante o d ia in teiro, l vez por
maior que a norma]. Crianças também
semana. Jejum total de outros ali-
necessi tam da substância em quan tidade
mentos.
ma ior do que os adultos.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila mist
rada com sumo de agrião na região
pescoço com d uração de 2 ho ras.
HIDROTERAPIA - Banho de assento que
com chá de carqueja e alecrim (80 g para
litro de água) , com duração de 1Ominlll
• Banho vital com duração de 20 minut
• To mar banhos de mar periodicamen
Bolhas (borbulhas}
rupções que se manifestam na pele, ge-
E ralmente resultantes da eliminação de
toxinas presentes no sangue.
INHAME - Cataplasma local de inlia
cru ralado e mel. Duração de 30 min
tos, 2 vezes ao dia.
Normahncnte ocorrem quando os intesti-
• Comer inhames cozidos em
nos, os rins e o fígado, órgãos responsáveis e temperados com sal e azeite.
pela filtragem e eliminação das substâncias
nocivas, se encontram debilitados ou sobre-
FRUTAS:
carregados. Suspenda o uso de alimentos in-
BANANA - Cataplasma local com a
dustrializados, refinados, gorduras e enchi-
casca. Aplicar a parte interna da casca
dos, que devem ser substittúdos por frutas
e cobrir com uma gaze limpa. Dura·
frescas da época, alimentos depurativos do
ção de 30 minutos, 3 vezes ao dia.
sangue e água pura e fresca em abundância.
ROMÃ - Cataplasma local com folhas
Pratique cxerócios físicos, com método e
novas amassadas. Duração de 30 mi·
moderação, pois eles fuvorccem a eliminação
nutos. 2 vezes ao dia.
de toxinas por meio do suor.

TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS


HORTALIÇAS: GEOTERAPIA- Compressa local de argila,oom
duração de 1 hora.
AGRIÃO - Cataplasma local de folhas
amassadas e misturadas com azeite de
boa qualidade. Duração de 30 minutos,
2 vezes ao dia.
CEBOLA - Cataplasma local de cebola
ralada e mel. Duração de 30 minutos,
2 vezes ao dia.
• Comer salada de cebolas cruas.
Broncopneumonia
TRATAMENTO
1 nflamaçâo dos brônquios e dos pul-
mõe:., de natureza infecciosa, normal-
mente causada por outras doenças, tais
HORTALIÇAS:

como BRONQUITE, COQUEWCHE, ALHO - Amassar 4 dentes de alho, adicio-


DIFTERIA, ERJSJPELA, FEBRE TIFÓIDE, nar J00 mi de sumo de limão e 30 gotas
SARAMPO e VARIO LA. de própolis. Tomar 3 colllcres, 3 vezes ao
dia.
Opaciente sente dores no corpo, febre alta,
CEBOLA - Ralar em ralo fino ( J unida-
bita de ar, tosse convulsiva e expectoração
de média), adicionar alho amassado
ils m.es acompanhada de sangue. Evite
(2 dentes), sumo de 1 limão, azeite
choques térmicos, ambientes húmidos e
(80 mi) e sal. Tomar 2 colheres, 3 vezes
ooficntos ou carregados de pó, alimentos ao dia.
eb<bidas gelados, produtos derivados do NABO- Cortar em rodelas fi nas, arrumá-
cacau, lacticínios e alimentos gordos. las em taças de boca larga, cobrir com
l'sc mel, própolis e geleia real abundan- açúcar mascavado e deixar em repouso
emcnte. durante 1Ohoras.1bmar 3 colheres, 5 ve-
zes ao dia.

FRUTAS:
BANANA - Xarope com nódoa (seiva) da
bananeira. Fazer um corte no tronco
da bananeira e aparar a seiva com um
copo. Para cada 50 mi, adicionar 100 mi
de leite de vaca e 4 colheres de mel. Levar
ao fogo e misturar enquanto ferve. To-
mar ainda quente 50 mi, 2 ve.r.es ao dia.
•Assar bananas de qualquer espécie e
fazer refeições exclusivas com as bana-
nas ainda quentes adoçadas com mel.
LIMÃO - Sumo de 4 limões médios diluí-
do em 500 mi de água. Aquecer, adoçar
com mel e tomar 1 c<>po ainda quente,
2 vezes ao dia.
MAÇÃ - 4 maçãs retirar o caroço, cobrir
com mel, assar durante 25 mi nutos.
Fazer refeições exclusivas, com as ma-
çãs ainda quentes á noite.
Bronquite
1 nílamação dos brônquios que ocorre
gcr<1lmente após RESFRIADOS, GRI-
PES, SARAJ\llPO ou COQUEWCI JE, m as
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
que também pode ter como causa a acção AGRIÃO - Xarope das folhas e talos (500
de germes que atacam as vias respiratórias. de agriao, 300 g de mel e 300 mi de ·
A permanência prolongad.i cm ambientes Levar ao lume e mexer enquanto f,
bafientos, ou onde haja excesso de poei- Tom.ir 1 loll1cr, 4 ,.e-Les ao dia.
ra ou fumo, fragiliza os brônqu ios, crian- BETERRABA
do :issim uma predisposição il bronquite. dei.is fin.is, arrum.í-las em taças de
Os seus principais sintomas s..lo: tosse con- larga, cobrir com açúcar mascavado
vulsa, cxpectoração ahundnntc, d ificulda- deixa r cm repouso durante IO horns.
de respiratória, dores no peito e falta de mar 3 wl hcrl's, 5 ve-.res ao dia.
apetite. Instale o paciente num ambiente NABO Cortar o nabo em rodd.i.,
arejado e limpo, onde não haja correntes arrum.i-1.is cm taças de boca l.irga,
de ar. faite ingerir alimentos derivados do brir com açúcar mascavado e
cacau, alimentos gordos (fritos, lacticínios, em repou.\O durante 10 horas. ·1
marga rina e ovos) e substâncias geladas. 3 colheres, 5 W7es ao dia.
Os banhos de sauna com c:Ȑncia de eu-
calipto siio excelentes, pois desobstruem as FRUTAS:
vias respiratórias; faça caminhadas matinais ABACAXI - (',orlar 1 abacaxi em pedaç
ao ar livre, exercícios fisicos moderados, e pequenos ;cm casca, adicionar 500
tome banhos de sol. Beba água pura e fresca de mel e cozinhar em fogo bra
abundantemente. até se fonn Jr uma calda cspcss.1 1>tl
40 min aprox. ). Tomar 4 colhere-, .l
zes ao d ia.
MAMÃO - De~cascar 1 mamão de taman
médio, pa rtir ao meio, retirar as ~cmc
tcs e colocar 6 cofüercs de mel. Assar
20 minutos. Depois de arrefecer, to
3 colherc.o;, 4 vezes ao dia.
MANGA - Ccllinhar mangas com md
formar uma calda espessa. Dqioi> de
tomar 2 colheres, a cada hora.

Bronquite asmátic9
VEJATRATAMENTO EM ASMA PÃG. 125-126.
C ontracção local e dolo rosa do tecido
muscular, que ocorre geralmente na
barriga da perna (pantorrilha), causada
TRATAMENTOSCOMBINADOS

AGRIÃO
po r falta de irrigação sanguínea em con- • Sumo diluído cm <ígua. 'lbmar 1 copo
sequência de cansaço o u de ANEMIA. de manhã, cm jejum.
Geralmente tem curta d uração a atinge PEPINO:
apenas os membros, mas pode também \ií pepino sem casca para l copo de água.
ocorrer em alguns órgãos internos. Para Triturar, coar e beber à noite.
prevenir-se da ocorrência de cãibras, nas BANANA
no ites frias mantenha os pés aquecidos · Terapia da banana. Em jejum, pela ma·
com meias ou saco de água quente. nhã.
Durante as con tracções, procure ficar cm 1.0 dia - 1 banana
pé e fazer massagem no músculo atingido 2.0 dia - 2 bananas
até que vol te à normalidade. Use alimen- 3.o dia - 3 bananas
4.0 dia -4 bananas
tos ricos em vi tamina B 1.
5.o dia - 3 bananas
6.0 dia - 2 bananas
7.0 dia - l banana.
LEVEDURA OE CERVEJA - tomar 3 compri·
midos, 3 vezes ao dia
138

Calos, remover
TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: FRUTAS:
-Arnru.sar 3 dentes de alho e deixar CAJU - fricções locais com a seiva de cas-
tanha de caju.
FIGO - Fricções locais com leite de figo e
-Aplicar à noite cataplasma com das folhas da figueira.
de tomate. Retirar somente de MAMÃO - Fricções locais com leite de fo-
lhas de mamoeiro.
Casp,a
ão pequenas escamas que se despren- TRATAMENTO
S dem do couro cabeludo, de cor esbran-
quiçada, norn1aln1en te secas; às vezes são
HORTALIÇAS:

gord urosas,sendoentãochamadasdesebor- COUVE - Sumo das folbas. Fazer fricç


rcia. Pode ter diversas causas, mas desta- no couro cabeludo, 2 vezes ao dia, 2 v
cam-se os problemas digestivos, hepáticos, por semana.
PRISÃO DE VENTRE e a presença de im- TOMATE - Fazer fricções com tomate 1
duro c01tado no couro cabeludo 3 v
pure7.as no sangue. Pa ra as combater, além
por semana, antes da lavagem.
do tratamento específico, evite os lacticínios
e os alimentos gordos cm geral; substitua-
-os por frutas frescas da época, verduras e FRUTAS:
legumes crus, cereais integrais e água pura e ABACATE - Assar a polpa da fruta, esp
mer através de um pano fino e limPj
fresca em abundância.
Com o óleo, fazer fricções no couro d
bcludo 2 ve7..es ao dia, l vez por sem·
na.
FIGO-Amassar 3 figos secos e acrcsc~
tar o sw110 de 2 limões, 1 cebola mé
ralada e Lll11 pouco de sal. Bater no
quidificador. Coar e fazer fricções n
couro cabeludo 2 vezes ao dia, l vez p
semana.
Obs. Não expor o couro cabeludo
primeiros minutos ao sol. Pode pro
car manchas na pele.

ABACl;l,l.li...-~-------
Catarro - expectoraçã
ecreção produzida nas membranas mu- aumento das secreções; alguns alimento;,
S cosas do aparelho respiratório em con-
sequência de alguma inflamação: ASMA,
tais como chocolate e lacticüúos cm geral,
também atunentam a produção de catam.
BRONQUITE, GRIPE, DOENÇAS DA De modo geral, os banhos de vapor, as iria·
GARGANTA, PNEUMONIA, TURERCU- lações, o mel e o própolis facilitam a cura
WSE, etc. A permanência cm ambientes dos males das vias respiratórias. Beba água
húmidos, bafientos e sem ventilaç.'io natu- pura e fresca em abundância e faça cam~
ral favorece a progressão da inílamaç.'io e o nhadas matinais ao ar livre.

TRATAMENTO FRUTAS:
HORTALIÇAS: MAÇÃ - Chá da fru ta (4 maçãs para
1 litro de água}. Cortar em pedaços e
AGRIÃ0 - 2 talos de agrião diluído em água. ferver por l O minutos. Retirar as ma-
"lomar 1 copo, de manhã cm jejum, ado- çãs e tomar l chávena 2 vezes ao dia,
çado com mel. quente e adoçado com mel.
AIPO- Chá das folhas (40 g para 1 litro de UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
água). Tomar 4 chávenas ao dia. Acrescen- semana.
tar 1Ogotas de própolis a cada chávena.
CEBOLA - Bater no liquidificador 3 cebolas
médias, 4 dentes de alho, sumo de 3 li rnões OUTROSTRATAMENTOS
e um pouco de sal. Coar e acrescentar HIDROTERAPIA- Inalação sobre chá de euca
20 gotas de própolis. Tomar 3 colheres, lipto (100 g para 1 litro de água) 2 veze.1ao
4 vezes ao dia. dia durante 15 minutos.
Cálculos biliares (pedra na vesículp)
calcolitíase ou litíase biliar é o nome FRUTAS:
A que se dá à formação dos c;ílculos
biliares. A bílis é um liquido de cor ama-
MELANCIA - Fazer refeições exclusivas
3 vezes por semana.
relo-esverdeado, alcalino e muito amar- PÊRA - Fazer refeições exclusivas 1 vez
go, produzida no fígado e armazenada na por semana.
resícula biliar. A bílis é formada por sais FIGOS - Durante um dia comer so-
biliares, fosfolípido (lecitina), mucina, men te figos.
pigmentos e colesterol. CEREJAS - Beber sumo de cerejas várias
vezes a<> d ia.
ACONSELHA-SE
•t\ão comer fritos, gorduras de origem ani-
mal, massas e doces. OUTROS TRATAMENTOS
•Comer moderadamente azeite e ovos.
•Mastigar bem os alimentos. TERAPIA 00 AZEITE:
•Adoptar uma dieta saudável vegetariana. Tomar chá das folhas do abacateiro durante
•Bebersumo de mamão com maçã_ o dia todo em jejum, pelas 18 horas começar
•Beber muila água. a tomar 2 colheres de azeite (extravirgem,
•Comer salada contendo cenoura ralada. acidez 0,4), e 2 colheres de sumo limão de
·wmer batata cozida com legmnes e be- 15 em 15 minutos até atingir a medida de
terraba. 0,5 1de azeite e 0,5 1de limão. Na sequência
·Ao jantar comer frutas (maçã, pêra, ma- deste tratamento os cálculos biliares serão
mãoj com torradas. expelidos.
•Substituir regularmente uma refeição por
- AZEITE - - - - - - - -
s1m10 de fruta.

·Tomarchá quebra-pedra regularmente.

TRATAMENTO

HORTALIÇAS:

copo de água, tomar l copo 3 vezes


dia.
IÃO - Fazer sumo de 4 talos de agrião
wn copo de água, coar e tomar
pcopodemanhã em jejwn .
!ICACHOFRAS - Comer pouco cozidas,
1oezes ao dia.
Cálculos renais (pedra nos rins)
ma ior parte dos cálculos renais (pe- TRATAMENTO
A d ra no rim} provém da precipi tação
de sa is de oxalato de dlcio e outros são HORTALIÇAS:
formados de ácido úrico. Quando um COUVE- f·azcr sumo de 2 folh.1' dilu
cúkulo apresenta partes pontiagudas, num copo de água, tomar 1 copo 3 '
cMas dilaceram os tecidos por onde pas- ao di.1.
sam, provocando cólicas muito acentua- AGRIÃO - h11.cr sumo de 4 talo> de .1
das e propiciam o desenvolvimento de para um copo de água, coar e to
uma infecção urin;íria. A urin<l pode vir l copo de m.mhã cm jejum.
m isturada com sang ue (hc nrnlt1 ria). ALCACHOFRAS - Comer pouco coz"
2 \'CL.C~ ,\O <lia.

ACONSELHA-SE
· Nao çomer mtos, gordurn.s de origem ani- FRUTAS:
mal, massas e doces. ABACAXI - Chá da casca de 1 .1b,1caxi
• C..omer moderadamente azeite e ovos. para 2 litros de água, ferver por 20 mi·
·Mastigar bem os alimentos. nu tos e beber durante todo o dia.
• Ponha de parte a carne seca, conservas. pro- MAÇÃ - Sumo de 1 maçã, 1 copo ~
s.u
dutos cm .salmoura e reduza o na comida. água, triturar, coar e beber em ~egui·
da.
• Limite os produtos que contenham leite.
UVA-URSINA Fazer chá em infu>Jo, to>-
· O excesso de proteína na dieta é outro fuc-
mar 6 chávenas ao dia.
tor de formação de cálculos rcnai!>.
MELANCIA - Fazer refeições exclu'i"as
• Adoptar uma dieta saudüvcl vegetariana.
3 vezes por semana.
• Beber sumo de mamão com m.içã.
CEREJA- Beber 3 copos de su 1110 de çc-
· Aumentar a ingestão de líquidos - beber rcja por di<I.
muita ;ígua.
• Comer salada contendo cenoura ralada.
· Comer batata cozida com legumes e be-
terraba. OUTROS TRATAMENTOS
• Evite comer feijão, acelga, .1ipo, salsa, to-
HIDROTERAPIA - Banhos de assento quen
m:llc e espinafre.
com chá el e salsa , para di latar os uretc
• Ao ja ntar, comer frutas (ma~ã, pêra, ma- e a uretra durante 10 minutos.
111.io) com torradas.
· Substituir regularmente uma refeição por LINHAÇA - Cataplasma quente de linh
sumo de fruta. na região renal durante 20 minutos.
Celulit
celulite é um termo comum usado TRATAMENTO
A para descrever as bolsas de gor-
d ura acumuladas por debaixo da pele,
HORTALIÇAS:
ALFACE- Chá das folhas e talos ( 100 g
causando covas nas ancas, coxas, náde-
l Litro de água). Tomar 5 chávenas ao dia.
gas e abdómen . Este problema estético
BERINGELA- fngredientes: 1 beringela, ! ti-
ocorre em 90% das mulheres logo após tro de água, l limão. Modo de prer---..
a adolescência e raramente acontcnce lava r com casca, futiar a beringela ac
nos homens. Ao contrário do que se centando ! litro de água e deixar demo
d iz, a celu li te não está relacionada com durante a noite num recipiente de vi
a obes idade. Aparece em pessoas obe- (não usar inox ou plástico), no dia scgu·
te coar no passador e colocar numa
sas, normais, e magras.
fa, acrescentar o sumo de 1 limão,
durante o dia aquele litro de água duran
um período de aproximadamente 25 d"
- BERINGELA- - - - - - -
Obs: É necessário o controlo, dado os efei
tos sobre perda de peso.

FRUTAS:
ABACAXI - Lavar 5 fatias da casca de aba-
caxi, 10 folhas de hortelã, triturar no li-
quidificador, coar e beber l vez por dia
antes de deitar, durante 60 dias.
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
[iática, dor
uando a localiução da dor se irra- TRATAMENTO
dia ao longo de uma raiz nervosa do HORTALIÇAS:
·o ciático, passando por tod o o trajec-
do nervo, podendo rcflcctir a dor até o COUVE - Cozinhar as (olhas inteiras em va-
rlho, barriga da, pernas e pé, também é por e aplic;1r catnplasma local com as folhas
quentes por 20 minutos
f.onhecida por nevrn lgi:1do ciático.
FEIJÃO-Triturnr os fcijocs até obter uma fa
~dorciálica é mais frequente no homem
rinha,,1dilion.1r um pouco de água e aplicar
ll°e na mulher, devido à na tu reia do es- catapla~ma quente no local por 20 minutos.
íº fisico que o homem reali7.a, esfor- REPOLHO - Ama,.,o;ar as folhas, aquecer, e
mais a coluna. aplic,1r e<ll;lpl;l'llM J()(,11 por 20 minutos.
prevenção, no emprego, se tiver de SALSA- Ch.i <l,t> foll1a' ~ St'lllentes {20 g para
antar pesos, force as pernas, nunca as 1 litro de ;igua). 'fom,1r .J cha\'enas ao dia.
. O médico ortopcd ista recomenda
fisioterapia.Os naturopatas aconselham
· akalinizantc, composta de frutas e FRUTAS:
rortaliças frescas. Evitar comida à base de ABACATE - Com prc:.sa quente local, com
o chi\ das folhas do abacateiro ( 100 g para
wne:.. fritos e açúc:1r. ~mu i to (1 til nestes
l litro de <Igual por 20 minutos.
caso.1,fazer uma desintoxicação d ietética,
LARANJA - Rcfciçócs exclusivas 3 vezes
oassando alguns dias a sumos de fruta e, por SCllltlllil .
!lcpois, a saladas verdes.
TRATAMENTO
Cirrose hepática HORTA LIÇAS:

AGRIÃO - Sumo diluído em .igu.1.


,,. 1 copo pcl.1manhã, em jejum.
E urna inflamação crónica progressiva
que resulta na degcneraçüo do fíga-
do, tornando-o endurecido e incapaz de
COUVE - 1 folha diluída num copo de .í
'fon1.ir 1 d1,wcna de manhã, cm ici
4 vezes por ~mana.
reali7.ar o trabalho de filtragem do sangue
e de produtos da digestão.
FRUTAS:
O paciente sofre de cansaço crónico, falta
LIMÃO - ICrapia do limão. Pág. 337 .IJS.
de .1pclite e perda de pe;o. "los estágios
mais avançados da doença, su rge visível MAMÃO - Refeições exclusivas 3 vczc" po
sc1n,1na.
!CTERIC!A.
MELANCIA - Refeições exclusivas 3 I C/(
Porém, a consequência mais grave da cir- por ~crn;111 .1.
rose sao as formações varicosas que sur-
gem no tubo digestivo, principalmente na
parle inferior do esófago. OUTROS TRATAMENTOS
Frequentemente elas rompem-se, acar- GEOTERAPIA - Compressa de argila na
retando hemorragias muito graves, que gião do ventre, com duração de 2 hor.
podem resul tar na morte cio p<1ciente. HIDROTERAPIA - Banho escalda-pés 2 rc
As beb idas alcoóli cas são as principais por d ia, com du ração de 20 mi nutos.
responsáveis pelo surgimento da cirrose · Compressa com chá de camomila,
hepática; outra causa menos comum, qucja, e picão, sobre a região do fi ·
porém com resultados semelhantes, é (100 g de ervas para 1 litro de ág
a ESQUISTOSSOMOSE, doença pro- Substituir a cada 20 minutos.
voc.1da por parasita schistosoma man-
;oni. IMPORTANTE: é indispensável
Em ambos os casos, procure orien tação nhamen10 médico.
médica para o tratamento. ~ possivel al-
cançar a cura quando a doença é diagnos-
ticada a tempo, porém o paciente deve
abandonar completamente o uso de be-
bidas alcoólicas, fumo, café e ch.1-preto;
deve evitar também os alimentos gordos
(fritos, lacticín ios, margarina, ovos) e os
cond imentos irritantes.
Opte por uma alimentação natura l, com-
posta de frutas frescas da época e vegetais
crus. Beba água pura e fresca em abun-
dância.
Cistite
INFLAMAÇÃO DA BEXIGA. VEJA TRATAMENTO EM BEXIGA, INFLAMAÇÃO DA. (PÁG.131)

Colecistite
nflamação da vesícula biliar. A vesí- mentação saudável, composta de fru
1 cula é um pequeno reservatório que
fica logo abaixo do fígado e serve para
frescas da época, vegetais e legumcscrlll
cerea is integrais.
armazenar a bílis - líquido amarelo-es-
verdeado segregado pelo fígado que atlJCi- TRATAMENTO
lia no processo digestivo e intestinal. No HORTALIÇAS:
adulto normal, o fígado chega a produzir
ACELGA - Swno diluído em água
850 mi de bílis por dia, que fica armaze-
1 copo de manhã, em jejrnn.
nada na vesícula.
AGRIÃO - Sumo diluído em água.
A inflamação pode ser causada por ou- 1 copo de manhã, em jejum.
tros focos infecciosos, tais como AMIG- RABANETE - Incluir na alimentação
DALITE, CACULOS BILIARES, CIR- crua de rabanete.
ROSE HEPÁTICA ou por HEPATITE.
O paciente sente intensa dor no lado di-
reito do ventre, que se estende à região FRUTAS:
do estômago, acompanhada de febre, LIMÃO-Tomar 1 chávena de água comi-
náusea, vómitos e aceleração dos bati- mão de manhã em jejum. Durante o dil,
tomar mais 4 chávenas.
mentos cardíacos.
MAÇÃ - Sumo natttraL Tomar 1 copo,
Procure socorro médico e mantenha o
4 vezes ao dia.
paciente sob repouso absoluto. Evite in-
MEL.ÃO - Refeições e,xclusivas 3 vc1.cs pr
gerir carne e gorduras (fritos, lacticínios, semana.
ma rgarina, ovos) e beba água pura e fres- • Dieta exclusiva 1 dia por semana.
ca abundantemente. Opte por uma ali- UVA- Dieta exclusiva 2 dias porscmam.

OUTROS TRATAMENTOS
GÉRMEN DETRIGO - Tomar 2 cápsulas dcóltt,
2 vel.l!S ao dia.
HIDROTERAPIA- Banho de assento qucnlô1·
zes por semana, com duraç.io de 20 minllll.
Compressa quente no lado direito do 1
tre durante 1 hora.
Colelitías ·
OMESMOQUE CÁLCULOS BILIARES. (PÁG.143)

oença infecciosa, geralmente epidé- TRATAMENTO


D mica, causada por germe Vibrio
dwk-rne, que ataca o in testino causan-
HORTALIÇAS:

do diarreia forte e persistente, vómitos, ALHO - Amassar 2 dentes de alho, deixá-los


caibras musculares, dores no corpo, dor de molho em 1 copo de <~gua durante 3 ho-
ras. Tomar 3 ch<\venas ao dia.
de cabeça, febre, calafrios, alterações na
• Incluir alho cru nas refeições.
arina esede excessiva. O vibrião penetra
CEBOLA - Incluir cebola crua na alimen-
oocorpo quando se toma água co ntami- taçáo.
lllda ou se ingerem alimentos crus que
foram cultiv;1dos ou lavados com estas FRUTAS:
aguas. GOIABA - Chá das folhas da goiabeira
As matérias fecais e os vómitos do pacien- (30 g para !litro de água). Tomar '1 chá-
te devolvem ao ambiente os germes da venas ao dia.
00ença, que se propaga rapidamente. MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
Pua evitar a difus.io, os pacientes devem .se1nana.
lei isolados eseus detritos destruídos pelo
• Cozinhar maçãs e tomar o caldo do
cozimento.
fogo. Aágua a ser bebida deve ser fervida e
PITANGA- Chá das folhas da pitangueira
filtrada, e os alimentos devem ser cozidos
(20 g para 1 litro de água). Tomar 4 ch<í-
cm água potável; as frutas e os legumes venao; ao dia.
folhosos devem ser lavados numa solução
devinagre e sumo de limão.
Aperda de grande quantidade de líqu i-
OUTROS TRATAMENTOS
dos representa risco de morte. Por isso, HIOROTERAPIA - Compressas de gelo na re-
beba água pura (fervida e filtrada) em gião do ventre a cada 2 horas, com duração
lhundáncia - 2 litros por dia. Suspenda de J5 minutos.
os alimentos cárneos, aves e peixe da ali-
mentação, no mínimo enquanto persistir
adoença.
Substinia-os por verduras e frutas fres-
r.is da época. É recomendável procurar
1en1açao médica.
Colestero.L
colestero l é indispensável ao orga- PREVENÇÃO

º nismo, circula nas artérias, faz par-


te de ho rmonas e das membranas celu -
lares de todas as célu las. Tem por função
servir de base a centenas de processos
Recomenda-se evitar carnes, cspccialm
te as carnes gordas. Evite ovos. queijo
do, banha, manteiga. Combata o sede
rismo fazendo exercícios físicos ligei
químicos desenvolv idos no co rpo hum a- Ver ta mbém program a da pág. 375.
no. Part icipa na composição do sistema
nervoso, na síntese de sais biliares.
TRATAMENTO
Embora seja indispensável ao orga nis- HORTALIÇAS:
mo, sua concen tração elevada no sangue
BERINGELA - Ingredientes:
é responsável po r doenças mu ito graves: 1 litro de agua pot;\vcl, 2 limões..
doença coron;íria, angina de peito, ate- de preparar: lavar com casca, fa •
rosclerose, cálculos renais e bil iares. beringela acrescentando 1 litro de
A elevação dos níveis de colesterol no e deixar de molho durante a noite
sangue está di rectamente relacionada recipiente de vidro (não usar in
plástico), no dia seguinte coar no
com dietas ricas cm gorduras, alimentos
dor e colocar numa garrafa e acr ·
cárncos, uso de manteiga, banha e vida
o sumo de 2 limões; beber durante
sedentár ia. aquele litro de água, repetir durante
Algumas pessoas não conseguem meta- período de aproximadamente 30 di
bolizar dev idamente o colesterol por de- ALCACHOFRA - Cozer 2 alcachofras
ficiência orgânica e ele aumenta para valo - cluí-las na
res perigosos. cozimento.

FRUTAS:
MAÇÃ, MAMÃO ou PrRA- Faça refeições
dusivas de urna destas frutas 3 vezes
sema11a.

- ALCACHOFRA

Nota: F\lt.."'õ docni........ que ·•.ofn:rn dt.• l.Olc-.tt<role1ni.l nao cl·-


\c..•111 pn:..'>4.-indir do .u..0111p.1nh.1111t.•1110 nwdico.
Dor forte na região ventral.

TRATAMENTO CÓLICAS HEPÁTICAS


HORTALIÇAS: FRUTAS:
ABACAXI - Refeições exclusivas 2V<ZC>por
RUCULA - 5 folhas diluídas num copo de
sen1ana.
água, coar e beber 3 ve-Les por semana.
LIMÃO - Sumo dlltúdo em água. Tom.
AGRIÃO - Sumo dlluído em água. ·!Omar
l copo de manhã cm jejum. 1 copo, 3 ve-Les ao dia. Não adoçm·.
BERINGELA-Sumo diluído em <lgua. Tomar MAMÃO - Ma5tigar 6 sementes apfu a
1 copo 4 vezes ao dia. almoço.

TRATAMENTO CÓLICAS INTESTINAIS


HORTALIÇAS: FRUTAS:
ALFACE - CM das folhas e talos (60 g para MAÇÃ - Stuno pmo. Tomar 1 copo
! litro de água). Tomar 5 chávenas ao dia. manhã em jejum.
PEPINO-Chá da casca (30 g para 1 litro de NOZES - CM combinado com camo
água). Tomar 4 cMvenas ao dia. (20 g de cada para l litro de água). Ti
RABANETE- Sumo diltúdo em água. Tomar mar 4 chávenas ao dia.
1 copo, 2 vezes ao dia.
ROMÃ - Comer a polpa da fruta (4u
RÁBANO - Sumo diluído em água. Tomar
l copo, 2 vezes ao dia.
dades por dia).
llATAMENTO CÓLICAS MENSTRUAISEUTERINAS Mioma
HORTALIÇAS: FRUTAS:
- Sumo puro. 'lomar 1 copo, MELÃO - 112 melão, 2 colheres de semen -
IOdia. tes (do mchio) 1 copo de ;lgua, triturar,
- Sumo puro. Tom.ir 1 copo, coar. Tomar 3 copos como refeição ex-
IOdia. clusiva :í noite, durante 30 dias.

TRATAMENTO CÓLICAS RENAIS


HORTALIÇAS: FRUTAS:
ABACATE - Ch,í da!. foJh,1s do abacateiro
- Pufr <k abóbora cozida ape- (20 g para 1 litro de água) tomar 4 chá-
ígua. sem sal. Incluir no almoço
venas ao dia.
20dia>. ABACAXI - Rcfciçocs exclusivas 3 vezes
por semana.
Co1it
colite é urna inflamação aguda ou OUTROS TRATAMENTOS
A crónica do cólon ou do i ntestino
grosso. Frequen temente, pode estar as-
HIOROTERAPIA - Fazer lUTI banho de im
em água morna durante 15 minutos. É
sociada à inflamação do intestino del- dos melhores recursos para aliviar a
ga do (cnte roco lite) e as causas podem Ver pág. 339.
ser desconhecidas. Mui tas vezes, a ca u-
sa é a má alimentação a que o homem
moderno está sujeito, juntamen te com o
nervosismo e a ansiedade. Pode ser uma
colite nervosa.

ACONSELHA-SE
Evitar consum ir ovos, carne,,, lacticín ios,
café, molhos picantes, gorduras, refrige-
rantes. Evitar também comer frutas ácidas,
tais como abacaxi, limão e folhas cruas.
Uma regra importante é mastigar bem
os alimentos e comer sem pressa. Pode
fazer um dia de jejum e depois começa r
comendo maçã reineta. Recomenda -se
um a d ieta exclusiva de maçã, duran te um - COUVE CHINESA- - - -
d ia, depois comer maçã com torradas, ce-
noura e batata cozida.

--.
1 •
f
Tomar um copo de coalhada em jejum,
para normalizar a flo ra intestinal.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
1
BATATA - Puré de batata cozida, apenas ern
•ígua, temperado com azeite e sal.
' l
COUVE CHINESA - Sumo diluido cm água.
'lomar 1copo 30 minutos antes do almoço.
2 v~'Zes por sc1mrna.
Coluna, d,r
jam prevenir-se contra outros males re-
S egundo a OMS, 80% da população
mundial sofre ou sofrerá de proble-
mJ>de coluna.Talvez uma percentagem da
lacionados com esta estrutura óssea, re-
comendamos diariamente os seguintes
llh.~ma importância englobe as vítimas do exercícios aprovados por especialistas no
s1m<e. Ligados a causas muito próximas, assunto(seguir sequência):
o-..:1dois problemas, que afectam pessoas
tcxfas as idades, sexos e classes sociais,
em ser tratados e prevenidos.
que sofrem desvios da coluna, como
·oliosc, lordose e cifose, ou que <lese-

4 - Sentado~ curvar-se e contrair a barriga.

· S"a posição indicada, contrair a musculatura


barriga e expelir com força o ar dos pulmões

·Dobraralternadamente a .. pernas, con1 o au- 5 -Apoiar as pernas e1n travesseiros e levantá-las


. das mãos, tentando encostar o joelho ao alternadamente.

6 - Posição de descanso. Respirar profunda e


Com as mãos apoiadas, elevar os quadris. compassadamente.

IANIE: Para amenizar as dores na região da coluna, também conhecidas como


balgia, pode ser utilizada a massagem local com óleo de ljnhaça ligeiramente aquc-
otodas as noites, tendo também dado bons resultados na hérnia discai.
ra is indesejáveis, não devem ser apli(:ll);
sem ser por ind icação médica.
Conjuntivite
;

E uma inflamação aguda do globo ocu-


lar, caractcri1A1da por olhos vermelhos,
secreção mucosa ou purulenta e lacrimejo,
HORTALIÇAS:

ALFACE - r:,11('r a lavagem dos olhos


pode ocorrer sensação de corpo estranho, eh;\ morno das folhas e talos (80 g
dor ligeira e edema palpebral (inchaço). 1 lil rode .ígua).
A conj Lmliva é a membrana mucosa que CENOURA - l'azcr sumo e após lal'a
reveste o globo ocu lar e a parte in terna dos olhos, fazer uma compressa em
das pálpebras. A sua coloração transmite da cm sumo de cenoura morno eap
as condições gerais de saúde do indivíduo. Beber 250 mi de sumo de cenoura e11
Por exemplo, se está muito vermelha, indica jum todos os dias.
conjw1tivite,quando amarelada, indica icte- SALSA - Macerar as folhas e com C'\te
rícia e consequentes problemas de figado, se duto aplic.tr uma compressa loc
estiver pálida, diz-nos que há anenúa. BELDROEGA

CAUSAS: d ia.
As causas mais frequentes são infecções CHICÓRIA - Lavar os olhos com a d
bacterianas, infecções por vírus, poeiras çao íria das flores de chicória.
o u alergia.
No caso de alergia, o agen te pode ser o pó- FRUTAS:
len das árvores, incid indo principalmente MAÇÃ - Fazer sumo de maçã, coarel.i-
na primavera. O prurido é o sintoma pre- var os olhos com este sumo 3 vez"
dominante. dia. l'odc aplicar uma compre"'° CIJ9
Nas infecções bacterianas, surge secreção m.1çii ralada.
purulenta, amarelada, que se deposita no
canto do olho durante a noite e de ma-
nhã, quando acorda, o indivíduo tem di- OUTROS TRATAMENTOS
ficuldade em abrir o olho. Neste caso é MEL - Diluir 2 coU1eres de mel num copo
preferível consu ltar um oftalmologista. água morna e fazer lavagem dos olhos o
esta solução.
ACONSELHA-SE:
Não coçar nem esfrega r o olho. O atrito
pode irritar a pele, ulcerar, favorecer a
disseminação bacteriana.
As conjuntivites bacterianas exigem
acompanhamento de um médico oftal-
mologista. Como os colírios à base de
cortisona podem produzir efeitos colate-
Contusã
esão sob a camada da pele, produzi-
L da por pancada ou choq ue violento
em tecido vivo, sem rompimento da pele.
MANGA - CM das foUias da 111;mgu.-i
(60 g para l litro de água). Fazer co
pressa local com o chá morno. Rcnoi
a cada hora.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

ACELGA- Co1inhar as folhas e fazer com-


prcs~a quente local.
AIPO- Macerar as folhas e fazer compres-
sa local.

FRUTAS:
BANANA - Casca da fruta (qualquer espé-
cie). razcr compressa local com a pa rte
interna tia casca. Renovar a cada hora.
MAÇÃ - Ralar maçãs e fazer compressa
local. Renovar a cada hora.

- BANANA- - - - -
Convulsã
e ontracção muscular súbita e invo-
luntária, de grande intensidade.
~em conrnlsões febris, quando a tem -
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

~ura do corpo
atinge elevado grau, e ALFACE - Chá dos talos (100 g para 1 lit ro
~epilépticas, causadas por EPl- de .1gua ). Tomar ·I chá,·enas ao dia.
lfPSI \. BATATA - Cozinhar batatas .iuntamente
M"m ;cr causadas também por ALBU 'º111 ·" folh'" e flores. Tom<1r 1 cháYcna
do caldo 3 wzes ao dia.
\;:-Rh\, ESCARLATINA, hidrofobia,
HISTERIA e MF.TRORRAGIA. FRUTAS:
\swnml1ões febris exigem atendimento AM[NOOA - Chá de amênd<><"lS trituradas (50 g
mnlicodeurgência, pois há risco de dano p.1ra 1 litrudeágua). Tom<1r4cháve11asaodia.
rerebrJ] irreversível. MAÇÃ - IM.,içoes exclusivas 3 vezes por semana.
Cariz
TRATAMENTO
1 nflamação da m ucosa das fossas nasais,
com produção de corrimento nasal.
Pode ser causada por GRIPE, COQUELU-
HORTALIÇAS:

CHE, RESFRIADO e ALERGIA. ALHO - Amassar 3 dentes de alho e


los de molho num copo de água duran
A enfer midade pode degenerar em SIN U-
horas. Tomar 3 chávenas ao dia. Acres
SITE, BRONQUITE e PNEUMO NIA.
tar 20 gotas de própolis a cada chávena.
Evite choques térm icos, alimentos e líq ui -
CEBOLA-Sumo diluido cm <lgua. Adicio
dos gelados, alimentos gordos (frituras, sumo de limão e alho macerado. Tom
lact icínios, margarina, chocolate}, ovos e chávenas ao dia.
carnes. Adopte dieta rica em frutas cítri- RABANETE - SLUno dilLúdo em água.To
cas e al imentos ricos em vitam ina C. 1 copo de manhã em jejwn.

FRUTAS:
ACEROLA - Sumo natural, adoçado co
mel. Tomar 1 copo 4 vezes ao dia.
CAJU - Sumo natural, adoçado oom
Tomar 1 copo 4 vezes ao dia
LARANJA - Sumo naturnl quente. To
1copo4 vezes ao dia.Adicionar lOgoras
própolis a cada copo. Refeições exdusi•
3 vezes por semana.

.. ALHO!J---------------------------------------
C orrimentosvaginai
mesmo q ue leucorreia. Fluxo vagi-
O nal agudo o u crónico, às vezes com
prod ução de prur ido e irritação gen ital.
O prurido manifesta-se em colo ração va-
r iada, do bra nco-amarelado até esverdea-
do e escuro. O corrimento pode ser cau-
sado por diversas doenças do aparelho
reprodutor, por isso procure um médico
para que faça um rigo roso exame. Geral-
mente são ca usados por vaginite, INFLA-
MAÇÕES DO OVÁRIO, INFLAMAÇÃO
DO ÚTERO, doenças venéreas, candidíase
(fungos) e ALERGIA a materiais sintéticos
(por exemplo, lycrn). As infecções podem
ser sexualmente transmissivcis.
Suspenda o uso de al imentos enlatados, FRUTAS:
lacticínios e gorduras cm geral. MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
Opte por uma alimenlacção natural, rica sema11a.
em legum es crus e frutas frescas da época. · Sumo puro. Tomar 1 copo 4 vezes ao ·
Use alimentos depurativos do sangue. ROMÃ - Chá da casca (50 g para 1 litro
TRATAMENTO ág ua). Tom ar 4 chávenas ao düi.

HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
BATATAECEBOLA -Cozinhar batatas junta-
ROSAS - Colocar em 5 litros de águan:~
mente com cebolas e tomar 1 chávena do
na (bidé), pétalas de 10 rosas e deixar
caldo da cozedura 3 vezes ao dia.
molho por 20 m inutos. Lavar a reg"
COUVE - Sumo d iluído em água. Tomar
ge ni tal com um
1 copo 2 vezes ao d ia.
2 vezes ao dia.
Costas, dor nas (colunab
ombalgias ou lumbago - é um proble- O paciente queixa-se de dor aguda, se há
L ma incapacitante para quem desem-
penha determinadas profissões. São pro-
menos de três dias, e crónica, se perdura
a do r por mais tempo, como seja um mês
blc1nas musculo-esqueléticos relacionados ou mais e acompanhada de fadiga.
comostcoartrite da coluna vertebral, pro-
blemas dos discos intervertebra is (hérnia
discai), desigualdade no comprimemto TRATAMENTOS DIVERSOS
00s membros inferiores, problemas dos
ligamentos lombossagrados e distensão •Utilizar alimen tos ricos em cálcio -
lombossagrada aguda. Outras causas in- leite, brócolos, amêndoas, ovos, etc ...
duem aneurismas abdominais, proble- • "Jo mar 1 chávena de sumo de repolho
mas pélvicos, metistascs ósseas, etc. l hora antes de almoço.
regra, a lombalgia devido a problc- • Fazer compressas de chá de folhas de
as músculo-esqueléticos é agravada abacate, massajar por 15 min no local.
•lo trabalho, enquan to a dor devido a • Massajar a zona afectada com óleo de
utros distúrbios não é influenc iada pela linhaça ligeiramente aquecido.
• Fazer exercícios físicos, ver p<íg. 157.
Dermatos
!em a sudorese. Se a doença não ceder~
D esignação genérica de doenças
da pele, que são classificadas em
PSOIÚASE, ECZEMA, ACNE, MICOSE,
tratamentos, procure um médico denna-
tologista.
SARNA, URTTCÁ RJA, etc.
Geralmente as doenças da pele são causa- TRATAMENTO
das por in toxicações alimentares, defici- HORTALIÇAS:
ências renais e hepáticas, mau funciona-
AGRIÃO - Sumo diltúdo em água.
mento dos intestinos e germes.
Cada classificação da doença tem sinto-
semana.
mas peculiares, mas de modo geral ocorre
CEBOLA - Fazer compressa local de
formação de bolhas, coceiras, inflamação la ralada, com duração de 30 min
e escamação. Suspenda da alimentação os 2 vezes ao dia.
alimentos gordos, carnes, ovos, lacticín ios
e os condimentos irritantes. FRUTAS:
Use alimentos depurativos do sangue, le- LIMÃO -Terapia do limão. Pág. 337-338.
gumes crus e frutas da época. Beba água MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes pir
pu ra e fresca abundantemente e faça semana.
exercícios fisicos moderados, que estimu-
diabetes é u01.a doença metabólica Por vezes, existem na família mais diabé-
A crónica, ou seja, é uma alteração
11111abólica dos açúcares, das proteínas e
ticos.
É muito frequente, pois atinge 1% da po-
das gorduras causada por problemas na pulação e tem uma tendência famil iar.
produção de uma hormona pancreática É uma doença mtúto generalizada por todo
dllmada insulina, e que, faltando no o mw1do. Muitos especialistas em dia-
sangue ou sendo produzida em menor betologia suspeitam existir mn vírus que
fantidade, impede o orgaiúsmo de uti- durante o Inverno provoca uma infecção
izar normalmente o açúcar, ficando este em pessoas predispostas para a diabetes, a
acumulado numa alta concen tração n() qual destrói as células pancreáticas produ-
llDgue. toras de insulina e desencadeia a doença.
Ainsulina é uma hormona que controla A diabetes não é regressiva, jamais terá
lliosó o nível de glicose no sangue, como cura definitiva. Deve ser reconhecida
11gula asua produção e o seu armazena- como um dos mais sérios riscos de saúde
mento no fígado e nos músculos. pública. A larga difusão da diabetes pos-
A~koscéa substância que o nosso orga- sibilita o aparecimento de complicações
nimlo usa como principal fo nte de ener- que podem ir até à cegueira, invalidez
gia e como é a insulina que controla a e morte prematura por complicaçôes
glicose circulante, quando o organismo microvasculares crónicas. Estas compli-
não a produz cm quan tidade suficiente cações agravam-se, desde logo, pelo apa-
ou por resistência à sua acção, o teor de recimento de doenças cardiovasculares,
pcemia sobe a valores muito elevados nomeadamente a arteriosclerose com as
acima dos normais e não pode ser uti- suas localizações coronárias e cerebrais,
Jmda. Em linguagem popular diríamos devido a uma insuficien te atenção reser-
fitas células do corpo começam a ficar vada a esta doença.
anjejum prolongado. Os rins filtram o Embora as manifestações da diabetes
llllguc e tentam removê-la, expelindo- mellitus possam surgir cm qua lquer ida-
apela urina. A urina passa a ter açúcar, de, com maior ou menor intensidade, a
volume de urina aumenta e o doente, diabetes na idade juvenil é sempre mais
ilimde ter mui ta fome, passa a ter mui ta grave. Conforme ' sua fase evolutiva,
!!de. serão diferen tes os cuidados a tomar para
Diremos então que o doente é um dia bé- evitar que o teor de açúcar suba exagera-
lico e, na maioria dos casos, é de natureza damente no sangue. O importante é se-
llerOOitária. Um de seus pais pode não so- guir à risca certos passos e poderá viver
mda doença, mas é portador de genes uma vida activa tão normal e autónoma
hntes que lhe transmitiram a doença. quanto a das pessoas não diabéticas.
O controlo da diabetes é cada vez mais A prevenção terciária tem a finalidadr
apurado graças aos avanços da ciência e de impedir ou suster as complicaçõe; di
da tecnologia moderna. diabete..~. São conhecidas a coexistênci.i di
O modo de evitar as complicações come- obesidade e doenças vasculares com adiJ.
ça pela p revenção. Existem trt'.\s formas de betes. Podem ocorrer danos na retina (relt
prevenção: a primária, a secundtlria e a nopatia d iabética) que levam à cegueira
terciária. Podem ocorrer feridas de difícil cicatrlljo
A prevenção primária engloba a educa- ção, especialmente nas pernas e nos ra.
ção para a saúde dos indivíduos pré-dia- É caracteríMico aparecer o pé diah<ixl,
béticos, evitando o início da doença, o com necrose nos dedos, cuja amp11L1Ç3'1
atraso ou a sua evolução e as respectivas inevitável, primeiro do pé, depois a p;r11
complicações. Esta medida é fundamen- e a coxa. A ca lvicie é também uma OOtilt'
tal, devendo ser iniciada de imediato. quência frequente.
Neste cam po, a luta contra a diabetes as-
senta no ensino da alimentação raciona l, COMO ACTUA A INSULINA NO NOSSO ORGANI!-
com redução do açúcar, prevenção da MO?
obesidade {superalimentação e seden- A insulina é fabricada pelas células het.idl
tarismo), prevenção da cárie dentária, ilhotas de Langerhans do pâncreas. Qw:9
estimular a actividade física, desenvolver ingerimos alimentos, aumenta a 5'!ll\\il
normas de higiene corporal e ensinar as de insulina, cujos efeitos são os seguinte~
cr ianç<is com anteceden tes d iabéticos a
comer fruta em vez de bolos ou doces. A a) estimula o armazenamento da glicat1
mulher grávida com os mesmos antece- pelo fígado (na forma de glicogénio)tJI!'
dentes não deve aumentar de peso mais los músculos {sob a forma de miogcriol;
de 8 a 1O quilos. b) aumenta o arma7.enamento da i;oo11-
A prevenção secundária implica o ras- ra no tecido adiposo;
treio da doença e seu diagnóstico preco- c) acelera o transporte de aminoa<idl
ce para se estabelecer quanto antes uma para as célu las.
tcrapCu tica adequada, para que a doença
não tome proporções ele solução difíc il As células alfa elas ilhotas de La11gcrha11
ou insolú vel. Aconselh a-se o doente a vi- produzem outro tipo de hormona,ogla-
sitar um centro de diabetologia para fazer cagon, cuja missão é aumentar o nh-ddi
o rastreio adequado. glicemia no sangue. A sua acção éa~
O rastreio pode ser feito com análise ao ta à da insulina.
sangue e à urina. A maioria destes doen-
tes são glicosúricos e alguns são cetonú- QUANTOS TIPOS DE DIABETES EXISTEM?
ricos. As suas glicemias estão acima dos Há a diabetes cio tipo 1, que é juvcnilt
valores norma is. diabetes do tipo li, do adulto.
Diabetes do tipo 1 ou juvenil
SINTOMAS: ocas io nam ce to-acidose, com cheirou·
O organ ismo não produz insulina. A r acterístico a acetona; aumenta o volo-
diabetes, neste caso, é insulino-depen- mc de urina (poliúria). A urina é d()(?.
dente. Há uma falência da parte en- A sede é insuport<ível (polidípsia) e lei~
dócr ina do pâncreas, células beta dos o doente a beber muita água. C.-0moG
ilhéus de La ngerhans, que impossibili- açúcar não é aproveitado capazmenl~
ta a utilização dos hidratos de carbono a sensação de fome é intensa (polifa.
do sangue. Esta perturbação surge bas- gia). Podem ocorrer suores friose ckt
tante cedo na vida da criança e carac- de cabeça (cefaleias) . Apesar de conxr
teriza-se po r ter um in ício repentino. exagerada men te, continua a emagrem.
Mas pode aparecer até aos 30 anos de A ac idose já mencionada, não sendo cor·
idade. Só ocasionalmente a diabetes do r igida, leva ao coma e à morte. Odoeot
tipo 1 pode aparecer depois dos 30 anos. necessita de injectar insulina para coo-
O corpo tem de queimar as suas reservas trolar a glicose sanguínea.
de gordura na ten tativa de obter ener- O doente é ensinado a fazer a sua iniec·
gia. Como resultado, surge um aumen- ção de insulina diariamente, alternando
to de corpos cetónicos no sangue, que nos braços e nas pernas.

Diabetes do tipo li ou do adulto


SINTOMAS: dor de cabeça, mal -estar geral, necess1dt
Surge este tipo de d iabetes quando o or- de frequente de urin ar, perda progressivl
ganismo ainda produz insulina, mas em da visão.
quantidade insuficiente ou a insulina Qualquer ferida custa a cicatrizar, kll
produzida não é eficaz (resistência à in- tendência para a furunculose e prurid!
sulina) e surge sempre depois dos 30 anos no corpo, nas mãos e em especial nare-
de idade. gião genital (comichão forte). Wecçiill
Um dos primeiros sinais de alerta é o frequentes (ex. urinárias e vaginais).tiil
cansaço fácil, e a obesidade observada no é preciso apresentar todos estes sintollll
diabético é um dos factores que favore- para se ter diabetes.
cem o seu aparecimento. Quando está em Em caso de dúvida, o melhor é med
hipoglicemia (queda de glicose no san- o valor da glicemia em jejum. O prin-
gue), surge fraqueza, fome súbita, muita cipal sintoma é a hiperglicemia I •
sede, suores frios, perda rápida de peso, mcnto exagerado de glicose no sangue
171
O diagnóstico é feito por vanas co- ·Alimentação feita à base de produtos refi-
lheitas de sangue e urina e pela curva nados, conswno de muita gordura e açúcar.
de glicemia. A urina normalmente não • Quem tem níveis elevados de colesterol
tem glicose. Quando os valores da gli- e triglicéridos no sangue.
cose no sangue ultrapassam os 180 mg, • Quem sofre de hipertensão arterial.
orim começa a eliminar a glicose para a • Mulheres que já tiveram problemas de
urina. Se esta perturbação for frequente, diabetes na gravidez, mas depende da sua
começa a lesar o rim (diabetes renal). alimentação. Quem se deixa governar pelo
Ataxa normal da glicemia oscila entre apetite, sabendo de que doença sofre, não
80 e 120 mg por 100 cm' de sangue, em alcançará o C:xito necessMio.
jejum. Antes do pequeno-almoço, beber água
Este tipo de doentes normalmente não com limão ou se preferir, sumo de repo-
necessita de fazer insulin oterapia. Ge- lho, de rábano ou de cebola. É recomen-
ralmente são controlados apenas pela dável também tomar levedura de cerveja.
dieta ese os níveis elevados da glicemia
inda persistirem, a dieta é suplemen- VER TAMBÉM PROGRAMA DA PÃG. 376.
da pela prescrição de medicamentos
ipoglicemiantes orais e exercidos físi- PEQUENO-ALMOÇO, comer maçã, torradas de
os regulares. pão integral, flocos de cereais sem açúcar,
iogurte natural não açucarado, papas de
ESSOAS OE RISCO: farinha de aveia ou de outro cereal sem
mbora a diabetes possa aparecer em açúcar.
ualquer pessoa, estas são as de maior ALMOÇO, comer saladas cruas à vontade. Não
ilco: existem restrições para os legtUnes, exccpto
a batata, da qual não deverá comer mais de
Quem tem familiares com diabetes. três unidades, inhame e mandioca
Quem tem mais de 45 anos de idade. Todas as leguminosas podem ser utilizadas
fosoas com peso excessivo - obesos. cm pequenas quantidades.
Pessoas que fazem uma vida sedentá- JANTAR, recomenda -se wna refeição idên-
i.i,sem exerdcios fisicos para contraba- tica à do pequeno-almoço, incluindo maçã
nçar. ácida ou semiácida em dias alternados.
HORTALIÇAS: OUTROS TRATAMENTOS
ALHO-Amassar 4 dentes de alllo e deixar Faça exercícios físicos, ta is como cJmi·
de molho num copo de água durante a nhar pelo menos 30 ou 40 minutos toó.J,
noite. Tomar 2 chávenas da água de alho os dias.
ao <lia.
CEBOLA - Diluír 3 colheres de sumo NOTA: Os ali mentos crus contêm sal 111·
numa chávena de água e beber. Repetir o tural nas quantidades suficientes para o
processo 3 vezes ao dia
organ ismo, por isso, não necessita acm·
centar. Não coma em demasia, para oãl
FRUTAS: sob recarregar o aparelho digestivo. Mas·
MARACUJA - Cortar cm tiras as cascas de tigue bem os alimentos.
10 maracujás. Levar ao forno pa ra to r-
rar. Moer e tomar 1 colher d iluída nu m
copo de água 3 vezes ao d ia. Ta mbém
adicionar l colller às refeições.
LIMÃO - Está ind icado pa ra reduzir a
glicose ( fazer terapia do Li mão. Pág.
337-338).
Diarreia
diarreia é caracterizada pelo au- TRATAMENTO
A mento de evacuações, associado a
aumen to do conteúdo líquido ou pastoso,
HORTALIÇAS:

desconforto perianal com ou sem incon- Coma vegetais e legumes crus em sala-
tinência fecal. As causas são muito varia- das, e inclua a ALCACHOFRA.
das: infecciosas produziJ1do sangue, muco
ou pus (cólera, shigelose, amebíase), ex- AIPO E SALSA - Misture e fuça um chá
cesso de ingestão de ácidos go rdos não (60 g pam L litro de água). Tome wna
absorvíveis, má absorção, col ite ulcera- chávena 4 vezes ao dia.
tiva, intolerância à lactose, intolerân-
BATATA - Faça puré de batata, tem~
cia a determinados al imentos, diabetes,
com um pouco de sal e azeite e coma à!
medicamentos laxativos contendo Mg',
refeições. Pode tomar o caldo do cozi
mas os erros al imentares são os mais res-
mento das batatas também.
ponsáveis por esta pertu rbação e incluem
excesso alimentar, ingestão de alimentos
FRUTAS:
de natureza indigesta (dispepsia), co-
BANANA - Cozinhar 2 bananas verdes
midas mal confeccionadas, alimentos
picantes e aliJncntos de origem animal.
num litro de água, tomar l cMvena de
As insuficiências gástricas, pancreáticas e 3 cm 3 horas. Fazer refeição exclusiva dt
hepáticas são as de maio r probab il idade. banana, 3 vezes por sen1ana.
Seja qual for a causa do desarranjo in- MAÇÃ - Tomar em jejum 250 mi de sumo
testinal, é necessário fazer algumas al - de maçã e fazer refeições exclusi1'a; ck
terações na aliJnentação do doente, tais maçã 3 vezes por seman<L
como abster-se de comer chocola te, do- ROMÃ - Fazer chá de folhas secas e cala
ces, alimentos industrializados, ovos, gor- do fruto, 50 g para ! litro de água. Tomar
duras, alimentos fritos e aqueles que sabe 1 cháveoa 4 vezes ao dia.
que lhe causam alergia. Substitua-os por
compotas de fruta fresca da época, cereais
integrais e salad as cruas. Para repor os li-
qu idos perdidos, deve beber muita água
ou sumos de frutas. Como tratamento
natura l, comer frutas antidiarreicas ao
pequeno-almoço: maçã, figo, uva, man-
ga e morango (utilize apenas um tipo de
fruta por refeição).
Tomar diariamen te uma caneca com o
sumo de 3 limões.
Fazer um chá juntando dois tipos dife-
rentes de plantas: camomila e poejo.
Difteria
,
Quando a doença se manifesta, observa-
E uma infecção contagiosa causada
por bactérias, que se aloj am nas
mucosas da boca e d a garganta, provo-
-se inchaço nas mucosas da boca e forma-
ção de uma membrana na pa rte superior
'ªºªº inflamação local, febre, alterações da garganta, que logo alcança a laringe e
nos batimentos cardíacos e ANEMIA. as fossas nasais, com sério risco de sufo-
A enfermidade atinge principalmente cação.
crianças de 1 a 4 anos. O período de in- E muito importante procurar socorro
cubação dos germes varia de 2 a 5 dias. médico urgente.

TRATAMENTO FRUTAS:
HORTALIÇAS: ROMÃ - Cozinhar o fruto com casca
cm 1h 1 de água durante 15 minutos.
LA - Sumo diluído num copo de Acrescentar 1 colher de sal, 30 gotas de
com sal. Fazer gargarejos 3 ve-Les ao própolis e fazer gargarejo 4 vezes ao d ia
com o preparo morno.
rE - Sumo diluído em água. Fa7.er ABACAXI- Com o sumo, ao qual se juntou
jos 3 vel.eS ao dia. sal, efectuar gargarejos 4 vezes ao dia.
pre.1sas quentes na região da gar- Refeições exclusivas 3 vezes por se-
coma polpa de tomates. mana.
Digestão, m,
inger idos até 1 hora a ntes das refeiçõesoc
D istú rb io d igestivo que se manifesta
através de digestão lenta e d ifícil,
se nsação de peso no estômago, PRISÃO
após 2 horas.

DE VENTRE seguida de DIARREIA, TRATAMENTO


ARROTOS, VÓMITO, AZIA, dor esto- HORTALIÇAS:
maca l e evacuação de substâncias não
digeridas. ALFACE - Chá das folhas e talos (100 g
Geralmen te, esse d istúrbio é causado por para 1 litro de <ígua). 'fomar 5 cháv
ao dia.
erros al imentares, tais como a ingestão
BRÓCOLOS -Cozinhar brocolos cm ál?.113
de líquido junto às refeições, al imentação
beber a água do cozimento. '
excessiva e uso exagerado de tem peros
LOURO - Fazer o chá de 4 folhas de louro,
irritantes. Outras causas são: alcoolismo,
ferver 1O minutos em 1 copo de <ígua
mastigação deficien te devido à ansiedade
beber 1 chávena após as refeições.
e a problem as dentários. Identifique a
causa do mal e resolva-o, para que o pro-
blema seja corr igido. FRUTAS:
De modo geral, ev ite a ingestão de al i- ABACATE - C há das folhas do abaalt<Í·
mentos mu ito "pesados': pr incipalmente ro (20 g para l litro de água). Tomar
à noite, po is sua d igestão é ma is demo- 4 chávenas ao dia.
rada. Evite também as gordu ras, refr ige- GOIABA - C há das folhas da goiabei·
ra (20 g pa ra 1 litro de água). Tomar
rantes, doces e chocola tes.
3 cháve nas ao dia.
A ingestão de água e sumo de frutas
·Refeições exclusivas 3 vezes por sema-
acompa nh ando alimentos sólidos d ificul-
na.
ta a d igestão. Por isso, somente devem ser
Dificuldade para engolir alimentos líqu idos ou sólidos. Pode ser causada por AMIG·
DALITE, FARINGITE ou LARINGITE.

Dismenorreia
istúrbio que torna a menstruação inicio do ciclo, para facilitar a menstru-
D difíci l e dolo rosa. Existem diversas
causas possíveis: má formação do útero
ação e suspenda o uso de alimentos ou
líquidos gelados, frituras, café, chocolate.
(por exemplo, útero pouco desenvolvi- etc.
do), desequilíbrio hormona l, fibromas, Esteja sempre atenta ao problema, poi;
CÂNCER UTER1NO, infecções, etc. No doença pode degenerar em METRITE.
período menstrual, a pacien te sente do-
res no ba ixo-ven t re e na musculatura
pélvica, normalmente acompanhada de TRATAMENTO
enxaqueca.
HORTALIÇAS:
A realização de esforço físico d ias an-
tes, d urante ou logo após a menstruação AGRIÃO - Sumo diluído em água. T
agrava a situação. Portanto, nestes d ias é 1 copo de manhã em jejum.
recomendado o repouso. Faça lavagens • Comer salada crua de agrião, tem
vaginais com <ígua quente dias an tes do da com limão, azeite e sal.
COUVE EESPINAFRE - Sumo comb·
diluído em água. Tomar 1 copo 3ú
nutos antes do almoço.
SALSA - Chá da raiz e folhas (20 g para
litro de água). Tomar 4 chávenas ao

FRUTAS:
ABACAXI ~ Refeições excl usivas 3 vcw
po r semana.
MARACUJÁ- Chá das folhas e raízes(20g
para 1 litro de água). To mar 3 chávenas
ao dia.
MELÃO - Refeições exclusivas 4 Ye
por semana.
Dispepsi
IJMiESTÃOLENTA EDIF[CIL. VEJA DIGESTÃO, MÁ (PÁG.176).

oença da pele, não contagiosa, que FRUTAS:


D apresenta bolhas e crostas na su-
pertlcie do corpo.
ABACATE - 'forrar o caroço do abacate,
ralar e fazer chá com o pó. Co m o chá,
Pode ser causada por alergia a determi- lava r a região afectada 3 vezes ao dia.
nados produtos, dificuldades digestivas, CARAMBOLA - Sumo natural. Tomar
mosalimentares, DIABETES, NEFRITE, 1 copo 2 vezes ao dia.
PRISÃO DE VENTRE, etc. Identifique e MAMÃO - Fazer massagens locais com
remova a causa para que a doença possa a seiva das folhas do mamoeiro.
ser combatida. Evite ingerir carne, princi-
palmente de origem suína, os ench idos, as OUTROS TRATAMENTOS
gordurase els condimentos irritantes. GEOTERAPlA- Compressas de argila bran-
Substitua-os por alimentação saudável, ca na região afectada, com duração de
rica em saladas cruas e frutas frescas da l horas.
ipoca. Use também alimentos ricos em CEREAIS - Papa de arroz. 250 g de arroz in-
fibras e depurativos do sangue. tegral cozido, depo is de cozido acrescen-
ta r 1 cebola ralada, misturar e fazer apli-
TRATAMENTO cações em compressas no local afectado
com a duração de 1 hora.
HORTALIÇAS:
-Sumo das folhas. Tomar 1 copo
em jejum.
er saladas cruas de acelga.
-Swno das folhas. Tomar 1 copo
hã em jejtm1.
r saladas cruas de agrião.
RA - Aplicar cataplasma local de
ralada nústurada com mel.
E E SALSA - Stuno combinado.
1 copo 30 minutos antes do ai-
nchaço provocado por liquido pro- TRA MENTO
1 ven iente do sangue, que se manifesta
em qualquer órgão ou tecido.
HORTALIÇAS:
Pode ser causado por pancadas, contu- ABÓBORA -Ollner puré temperad(lc
sões, alergia a substâncias diversas o u sal e azeite.
a té mesmo por erros alimentares. AGRIÃO - Sumo diluído em água. To
Man ifesta-se também juntamente com 1 copo, 2 vezes ao dia.
outras en fermidades, como ASCTTE, CEBOLA - Sumo diluído em água. fo
HIDROPSIA, BERrBÉRl, INSUFICI- 1 copo, 30 minutos antes do almoço.
ÊNC IA CARDÍACA, NEFRITE, etc.
Evite a li mentos com gorduras (fr itos, FRUTAS:
lacticínios, margarina, ovos), carnes e FIGO - Chá das folhas da figueira '20
para 1 litro de água). Tomar 4 cháve
observe se a enferm idade não é causa-
ao dia .
da por alergia alimentar. Use alimentos
GOIABA - Cluí das folhas da goiabe·
diurét icos em abundância.
(20 g para l litro de água). 1o
4 chávenas ao dia.
UMÃ0-1crapia do limão. Pág. 337-3
Elefantíase
ção do paciente, porém, não devem~
D oença_crónica causada por bacilos
parasitas que penetram nos vasos
linfát icos, bloqueando-os. À medida que
tituir a indicação médica.

a doença evolui, os tecidos do membro TRATAMENTO


afcctado dilatam-se, causando a sua atro- HORTALIÇAS:
fia, e a pele que o reveste torna-se espessa
e áspera. As pernas, por exemplo, podem CEBOLA - Sumo diluído em água. To
chegar a pa recer patas de elefante, don- 1 copo, 2 vezes ao dia.
de provém a denominação da doença. CENOURA - Tomar 1 copo de s
Os principais sintomas são: dores sem 30 minutos antes do almoço
• 01taplasma de cenoura crua
causa aparente no membro afcctado, in-
com duração de 2 horas.
chaço na virilha, calafrios, febre, manchas
INHAME - C..ataplasma local de i
verme!has na perna e no escroto, aumen-
cru ralado, com duração de 2 horas.
to de volu me do membro afectado, alte-
Comer inhamc cozido em água e t
rações na coloração da urina, que às vezes
rado com azeite e sal.
se apresenta leitosa e out ras vezes é acom-
pa nhada de sangue. A doença desenvolve-
-se muito lentamente durante anos a fio, FRUTAS:
o que dificulta a sua identificação. Porém , FIGO - Ch;í das folhas da figueira (40
havendo a mais leve suspeita do mal, pro- para 1 litro de água). To111ar 4 chá
cure um médico imediatamente. nas.
A dor nos membros pode ser al iviada por GOIABA - Chá das folhas da goiabe'
meio de compressas frias e quentes alter- (40 g para l litro de água). To
4 chávenas ao dia.
nadas, e o iuchaço pode ser comba tido
JENIPAPO-Sumo natural. 'Jbmar 1co
por meio de massagens locais. Os trata-
4 vezes ao dia.
men tos naturais auxiliarão na recupera-
fnjoo
YERHÁUSEA (PÁG. 259).

fnterit
nfiamação do intestino delgado, pro-
1 rocada por CÓLERA, TIFO, uso ex-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
,e;,il'O de bebidas alcoólicas, CÁLCU-
LOS Bll.IARES, excessos alimentares, ALFACE-Chá das fulhas e talos (80 g para
ou pela acção de germes. ! litro de <igua). Tomar 5 chávenas ao dia,
<.);sintomas mais comuns são: diarreia momo.
mr~dda de muco esverdeado, gases COUVE - Sumo das folhas e talos diluído
intestinais, evacuação sangren ta e debi- em :Íh'lla. 'lhmar 1 chávena de manhã,
lidade geral. cm jejum.
Ainfüunação é muito perigosa, princi-
• Comer couve cozida em ''apor.
NABO - Cozi11h<1t· J naboapenasemágua
palmente para as crianças. Por isso deve
e tomar 3 chávenas ao dia do caldo.
;~r tratada imediatamente, pois em al-
&11r.s casos pode levar à morte. É reco-
mendável procurar um médico. FRUTAS:
(1 paàente precisa de beber água pura BANANA Refeições exclusivas 3 vezes
tfresca e soro fisiológico cm abundân - por semana.
cia para se prevenir de desidratação. GOIABA - Chá das folhas da goiabei-
~·sea:.eguinte receita para fazer soro ca-
ra (20 g para 1 litro de água). "Iomar
seiro: 2 colheres de açúca r e 1 de sal p;1ra 4 chávenas ao dia.
! litro de água. Misturar bem e tomar
• Refeições exclusiva~ de goiaba 3 vezes
por semana.
1rnpo 3 vezes ao dia. A água de coco é
LIMÃO - Sumo diluído em água. Tomar
wn excelente soro natural.
3 chávenas ao dia.
Enurese infanr~
nurese é o mesmo que incontinência Se reclamar de sede excessiva, dê-lhe :JJ11
E urinária. Esse problema é uma fon-
te de dor de cabeça para muitos pais, que
fruta suculenta para comer (pêra, m3íi,
mora ngos, etc.). Durante a noite, aco111:i
não se conformam com a dificuldade dos várias vezes e condu7.a-a à 01sa de oo•
filhos pequenos em controlar os seus ins- aos poucos, ela aprenderá a armazenar 1
tintos fisiológicos. urina na bexiga até que possa esvaúá·'.3.
Infelizmente alguns cometem injustiça Quando acontecer encontrar a carna COlll-
com as crianças, chegando a ser cruéis, na pletamente alagada, ao acordar, oon~"lf!o
tentativa de as «educar» neste particular. enda que foi apenas um <Kidentc; 1!001
Somente a partir dos 6 ou 7 anos de idade a recrimine nem exija explicações e;amai;a
criança terá desenvolvido controlo comple- castigue por essa razão - isso apena~ agra-
to sobre os seus instintos fisiológicos e cabe va a situação. Se a criança já ult:rap:llSOO
aos pais ajudá-la a superar essa barreira. idade de 6 ou 7 anos e ainda urinana e.um,
Durante o dia, ajude-a a lembrar-se de ir pode ter causa psicológica: cobrança eXiõ-
à casa de banho a cada 2 horas, pois as siva dos pais, brigas domésticas, sentimen~
suas brincadeiras, de tão interessantes, de rejeição e frustrações são alguma1 du
fazem com que se esq ueça de urinar e principais causas da enu rese ;uvcnil.
quando sente vontade já não há tempo Nestes casos, é preciso remo\•cr a ça1111
para chegar à casa de banho. e provocar a autoconfiança na crian~
Para evitar que urine na cama à noite, não através de palavras amáveis e estímuloi
per mita que beba líquidos após as 17 horas. positivos, para que consiga superara; di-
ficuldades.
TRATAMENTO
OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS:
GEOTERAPIA - Compressas de argila m
GOIABA - Chá das folhas da goiabeira região do ventre, com duraçüo de 2ho-
(20 g para l iin·o de <ígua). ºfomar 5 chá- ras.
venas ao dia. Evite tomar o chá após as MEL - Toma r 1 ou 2 colheres de mel antn
17 horas.
de deita r.
frisipel
oença infecciosa causada por bac- cos em fibras, frutas frescas e vegetais
D teria do tipo estreptococo, que
se manifesta principalmen te na pele
crus, que garantirão o bom funciona-
men to do sistema gastr intestinal.
do rosto, do pescoço ou das pernas,
as l'czcs aproveitando-se de pequenos
ferimentos nestes membros. TRATAMENTO
!ia região atingida forma-se uma placa HORTALIÇAS:
aveludada, de cor avermelhada, de con-
toroos bem definidos e de tamanho va- ABÓBORA - Cataplasma local de folhas e
riáwl. flores da aboboreira amassadas. Sub;1i-
Opaciente tem febre alta, fortes dores de tuir a cada 1 hora.
CENOURA - Cataplasma local de cenoura
cabeça,cah1frios intensos, náuseas, vómi-
crua ralada. Substituir a cada 1 hora.
tosemuitasede; na época do frio, quando
REPOLHO - Cataplasma local de folhas
arele fica mais ressecada, a doença pro-
de repolho amassadas. Substituir a cada
indecom mais facilidade.
1 hora.
Especialmente os idosos e os diabéticos
ilf,·emprecaver-se desta doença, pois as
romplicaçõcs dela decorrentes podem ser FRUTAS:
funestas. ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
Por se tratar de enfermidade alta mente por semana.
rontagiosa, o pacien te, as suas roupas e MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
osobjectos pessoais devem ser separados por semana.
dosdemais membros da famíl ia e subme- • Cataplasma local de polpa de melan-
tidos periodicamente a rigorosa assépsia. cia durante l hora.
l~e alimentos depura tivos do sangue UVA - Terapia da uva. Subtituir o
em abundâ ncia, além de alimentos ri- pequeno-almoço ou o jantar por um
período de 40 dias por refeição exclu-
siva de uva.

OUTROS TRATAMENTOS
ARROZ - Cataplasma local de arroz em
papa, com duração de 1 hora.
GEOTERAPIA - Com pressa local e argi-
la com cebola ralada, com duração de
2 horas.
Escarlatin
D oença contagiosa causada por
bactérias do tipo es treptococos
hc mofflicos, que atinge p rincipalmente
objectos submetidos periodicamente ari·
gorosa limpeza. Procure auxílio múfü.1.

crian ças com idade entre 5 e 12 anos, TRATAMENTO


aproximadamente. Após o contágio, a
HORTAUÇAS:
doença permanece incubada por um
pcriodo de 3 dias, e a seguir desenvol- ALFACE, CENOURA EPEPINO - Swno
ve-se cm 3 eta pas distintas. binado. tom.ir 1mpo 3 veLCS ao dia.
l.ª ETAPA (invasão): calafrios, dor de ca- AGRIÃO - Sumo diluído em água. 'f;
beça intensa, náuseas, vómitos, febre alta, J copo de manhã em jejum.
convulsões, dores na ga rganta, etc; COUVE - Co~.inhar as folhas e lav
2.• ETAPA (erupção): su rgem erupções regiões afectada~ com o caldo do
em todos os membros e a pele torna-se zimcnlo.
avermelhada; mãos, pernas e pés incham,
a febre persiste e a inflamação da gargan- FRUTAS:
ta também; FIGO - Chá das folhas da figueira()()
para 1 litro de água). Fazer gargarejOI
3.•ETAPA (descamação): a febre e as ou-
4 vezes ao d ia.
tras complicações começam a ceder e a
• Lavar as regiões afectadas com o eh
pele sofre forte descamação, chegando a
das folhas da figueira. Em ,eguida,
desprender-se inteiramente a pele que re- aplicar compressa local com omNllO
cobre os dedos das mãos e dos pés. chá.
Algumas complicações que acompanham LARANJA - Chá das folhas da larnnjma
a escarlatina podem trazer consequências (20 g para 1 litro de água). Tor1111
graves: abscesso cerebral, ALBUM INú- 4 chávenas ao dia, adoçando com md.
RlA, GASTRENTERITE, MEN INGITE,
NEFRITE, OTITE, PLEURISIA, PNEU-
MONIA, REUMATISMO, RINITE, SI- OUTROS TRATAMENTOS
NUSITE, etc. Por tratar-se de enfermidade HIDROTERAPIA - Banho de vapor (saUlll
contagiosa, o paciente deve ser separado 2 vezes por
dos restantes membros da família e os seus 30 minulos.
Escrofulos
,,..
uma doenç-.i de o rigem tuberculosa, TRATAMENTO
E caracterizada pela formação de tu-
mores duros e dolorosos cm diversas par-
HORTALIÇAS:
tes do corpo, tais como no queixo, no pes- BATATA - Fazer cataplasma local
coço, nas aitilas ou na virilha. Os ttunores puré de batatas, sem tempero. Su
às ve-J.es supuram, expondo seu conteúdo a cada 30 minutos.
formado por um líquido amarelo ou inco- REPOLHO-Swnodiluídoemágua 11
lor. Suspe11da os alimentos à base de carne 1copo 30 minutos antes do ahnoço.
(principalmente enchidos e de origem • Fazer cataplasma local com folhas
suína), bebidas alcoólicas e as gorduras ( fri- ceradas. Substituir a cada hora.
tos, lacticínios, ovos, margarina, chocolate,
etc.); evite condimentos irritantes. Adopte FRUTAS:
alimentação natural, composta de legumes BANANA - Fazer compressa local com
crus, frutas da época e cereais integrais. Use parte in terna da casca de banana (qtJA!.
alimentos depurativos do sangue. Reserve quer espécie) .
algumas horas do dia, na parte da manhã, • Fazer xarope com seiva da banal!(·
para banhos de sol, se possível tome banhos (qualquer espécie): Cortar a 00111-
de mar, cm praias livres de poluição. Prati- ncira e aparar com um copo a seiva
que escorre. l'crvcr e adoçar com mil.
que atividades fisicas de esforço moderado,
Depois de arrefecer, tomar 3 colhm1
para estimular a sudorese. Beba água pura e
4 vezes ao d ia.
fresca em abundância.
fspasmos
C ontracção involun tária e repentina
de wn músculo, causada por irrita·
· 1dascd ulas nervosas que o servem. Essa
TRATAMENTO

HORTALIÇAS:
rr.JÇio pode ser causada por deficiência
amdatória em determinadas regi&-s do ALFACE - Ch,i dos talo:. (40 g para 1 litro
·~ distúrbios do sistema nervoso ou
dl' agua). Tomar 3 chavenas ao dia.
mplesmente por choque térmico. Os cs- PEPINO- ~umo diluído em água. lomar
,mos podem ocorrer a qualquer pcl>M>a, 1 (Opo, 1 \"CZCS JO dia.
.hle criancinhas até idosos. RABANETE Com<!r MladdS cruill> de ra-
b.tn~tl'.
~' CJSOS crónicos ou quando sua ma-
nie,1ação é muito constante, evite ali -
mmtos gordos e choques térmicos. Use
FRUTAS:
o!l:mentos depurativos do sangue.
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
scn1ana.

OUTROS TRATAMENTOS
HIOROTERAPIA - Banho vital 2 vezes ao
dia.
Estomati e
ormações ulcerosas na mucosa da TRATAMENTO
F boca, que se constituem num pro-
cesso na tural de defesa do organismo
HORTALIÇAS:

para impedir o surgimento de Olltras en- AGRIÃO - Sumo diluído em água. To


1 copo de manhã em jejum.
fermidades. As suas principais causas são
AIPO - Chá das folha5 (100 granm
al imentação inadequada e aumento da
1 litro de água). Tomar 3 chávenas ao
acidez estomacal. Ocorre quando se in-
BETERRABA E CENOURA - Sumo co
gerem alimentos depurativos do sangue
nado.1llmar 1copo 30 minutos antes
em grande quantidade. Neste caso, as fe-
almoço.
ridas sign ificam a el iminação de impu re-
RÁBANO-Sumo diluído em água.1i
zas. Evite condimentos ácidos e irritantes, J copo 2 vezes ao dia.
alimentos enlatados e de origem animal.
Opte por alimentos alcalinizantes. FRUTAS:
ABACATE - Mastigar folhas novas
abacateiro.
MARMELO - Pomada preparada com
mentes e mel. Triturar as sementes
que se tornem pó e acrescentar
Aplicar localmente.

- AIPO- - - - - . . - - - " " ! !


TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Esgotamento - stresse ALFACE Ch.í dos talos (60 g
crd a de energia virnl causada por ! litro d~ :\gu<t). Tomar 1 copo,4
P fadiga ou por doença. As ac tivi-
dades que exigem grande esforço fís ico
zcs ao dia. A noite, antes de se dei
tomar morno, adoçado com 1co
ou mental, quando repetidas exaustiva- demd.
mente por longos períodos de tempo. ALHO - Atn<t».lr 3 dentes de
resultam cm esgotamento e stresse. deixar <le molho em l copo de
De modo geral, os sintomas sâo: insónia,
memória fraca, dificuldade de concen- diariamen te.
traçiio, baixa resistência às doenças, pal-
pitações, ansiedade, suores frios, etc. Ao
FRUTAS:
menor si nal de esgotamento, in terrompa
ABACAXI - 5 fat ias da casca (lavada,ldt
a aclividade stressante, ou, se isso não for
abacaxi, 1O folhas de hortelã, tritura
possivcl, doseie os seus esforços e preen-
no liquidificador, coar, e beber 1
cha as horas vagas com atividades mais
branda>, permitindo ao organismo com-
pensar as perdas de energia.
AMEIXA - Refeições exclusivas .\ 1·e
O esgotamento pode ocorrer 1t1mbé111 em
por scma1rn.
conseq uência de AMENORREIA, ANE-
Utiliza r tnncixa seca juntamcnlc <'Ollli
MIA e 1IEMORRAGJA. Descubra a causa
outras fru 1.1s doces ou semi<ícida,.
do mal, lute por removê-la e reponha a
energia perdida, pois de contrário pode-
-se instalar um quadro de profunda pros- OUTROS TRATAMENTOS
tração física e mental e de completo de-
GtRMEN OE TRIGO - Tomar 2 cápsul.11 de
sin teresse pelas realizações quot idia nas.
óleo após as refeições.
Comece o tratamento pela adopçiio de
HIOROTERAPIA - Banho vital com dur.lÇJO
die ta na tu rista, rica em fru tas frescas, le-
de 20 mi nutos.
gumes e vegetais crus e cerc.lis in tegrais.
• Banho de imersão 3 vezes por sema111.
Para descarregar as tensões nervosas, faça
• Fricção com toalha molhada de m
caminhadas matinais descalço na relva
ao despertar.
ou na areia molhada. Após a caminhada,
LEVEDURA OE CERVEJA - Tomar 6 compn
tome um banho frio.
dos 3 vezes ao dia depois das refeiçó<~.
- ALHO - - - - - - - - MEL - Toma r 3 colheres de manhã e
noite.
CÁPSULAS OE ERVA OE S.JOÃO - Tomar 2;li"
sulas, 'h hora antes das princip.us"
ções.
194

TRATAMENTO
Faringite HORTALIÇAS:
.... AGRIÃO G<argarejos com sumo
a inflamação da fari nge causada por
E AMJGDAllTE, ANGINA, GRIPE,
DOENÇAS DA GARGANTA, RESFIUA-
do cm ;ígua, 4 vezes ao dia. Adido
1O gotas de pró polis para cada
mi.
DO e SINUSITE; os alimentos líquidos
PEPINO Gargare.ios com sumo
gelados, o fumo de cigarro e uso de bebi-
ido cm água e adoçado com m
das alcoólicas também c.iu$.lm inflama-
\'~7e' ao dia. Adicionar 1O gola
ção da faringe.
própolis para cada 250 mi.
Os sintomas mais comuns s:\o febre alta,
• Compressa quente com polpa de
tosse, dor, calor e sensação de aperto na
pino nu região da garganta, 3
ga rganta; nos casos crónicos, ocorre a for-
.10 d ia.
mação de prur idos, acompanhados de ar-
TOMATE - Gargarejos com sumo de
dor e vermelhidão, pigarro, expectoração
mates verdes diluído em água q
difícil, dificuldade para engolir e zumbido
3 dia. Adicionar 1 colher
\ 'C 7C> ,10
nos ouvidos. Quando a inflamação atin-
;ai e 1O gota~ de própolis p.ira
ge uma área muito grande, pode causar
250 mi.
transtornos à respiração, sendo comum a
Compressa quente com polpa do
mani festação de cansaço.
mate na rcgiüo da garganta, 3 \'C1ll
O paciente deve repousa r e a febre tem
dia.
de ser imediatamente cont rolada . Para
aliviar a dor, faça gargarejos com água FRUTAS:
quente e sal. ABACAXI - Gargarejos com o sumo 3
Evite ingerir líquidos e alimentos gela- zcs ao dia. Adicionar 1 colher de sal
dos; evite expor-se a temperaturas baixas 10 gotas de pró polis para cada 250 ni
e ambientes onde haja pó, fumo e bafio. • Refeições exdusivas 3 vezes por sema-j
Use ilgua pura e fresca cm abundância e na.
al imentos depurativos do s~ingue. LIMÃO - C argarejos com sumo dilui
cm água quente, 4 vezes ao dia. Adi
nar 1 colher de sal para cada 250 ml

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila \"O!ll
mel na região da garganta, com duraçlo
de 1 hora.
HIDROTERAPIA - Banho vital com dur~
de 20 minutos.
febre

E st;1do 1>arológico ca racte rizado pela


rlevação anormal da temperatura
do corpo, acclcraç.'io do pulso, mal-estar
Beba ab und;rntemcn tc água pura e fresca e
sumos naturais de la ranja, limão, a bacaxi,
acerola, carambola, etc. A ingestão de üqui-
~, dorô de cabeça, calafrios e dores dos auxiliará no equilíbrio da temperatura.
oos mu>c:ulo•; ib ve'~ o paciente te m A alimentação deve ser natural e simples,
ddirios. Em crianças, quando a febre é composta de frutas frescas da época, ver-
muito alta (acima de 40ºC) ocorrem con - duras e legumes crus. Evi te ingeri r lacticí-
111lsõcs. Ncs!c caso, procure um méd ico nios, alimentos gordos, a rtificiais, carnes
111gentementc, pois há risco de oco rre rem e enchidos em geral.
danos im vcrsíveis.
TRATAMENTO
As febres são causadas principalmcn!e
por. ABCESSOS, AMIGDALITE, AR· HORTALIÇAS:
TRITE, CISTITE, CÓLERA. COUTE,
ALHO- Triturar4 .i 5 d e ntes de alhos pe-
COQL'ELUCHE, DENGUE, DISEN-
quenos, acrescentando gengibre 50 g,
TERIA, ERISJPELA, ESCARLATINA,
1h chávena de mel e o sumo de 1 li-
DOENÇAS DO PIGADO, GRIPE, IC·
mão. Tr iturar tudo, coar e amornar
TERÍCIA, DOENÇAS INTESTINAIS,
e depois acrescentar JO a 40 gotas de
OOlt\ÇAS DA GARGAi'JTA, LARIN- p rópolis e o su mo d e 1 laranja. Beber
GITE, NEFRITE, OTITE, PNEUMO· preferencialmente .i noite. Ao deita r,
\lt REU~IATISMO, SÍFILIS, TUBER- ag.isalhc-se be m, pa ra poder transpi-
0.TOSE, TUMORES. etc. rar e eliminar as toxinas. Repetir esta
Ü(Ontrolo d;1 febre d eve preced er o tra - indicação no periodo médio de 3 a
!amcnto da enferm idade, e é preciso cs- ~dias.

tar atento à temperatura para que não se CEBOLA - Preparar 2 colheres de sumo
drre acima de 39<>C. Para manter estável de cebola, 1 co lhe r d e mel e o sumo
1llli tempcrn!ura suportável, faça fric- de 1 limão, juntar tud o numa cháve-
.:Doem todo o corpo do paciente usando na com água q uente, to mar 3 ve-Les ao
llTIJ<>sponja embebida cm água fria. d ia, nos casos gr;lvcs tom ,ir até 5 vezes
Se a t~rnperatura con tin uar elevando-se, ao dia.
AGRIÃO - Xarope. 1copo de mel, 5 talos
use panos humedecidos cm ;ígua fria o u
dr agrião, 1 cebola m iada e 1 dente de
iplicação de saco de gelo. Apó s cada ses·
alho. Fen•er tudo cm 1h litro de água
iio. o paciente deve ser imediatamente
d urante 1S minutos. 'fomar Yi cháve-
~hado e acomodado em local areja-
na 3 vezes ao d ia.
i:i.line de correntes de ar.
FRUTAS:
AMORA - ~umo tlilu1do em água e ado-
ç,1do com md. 'fom.ir 1 copo, :! \'eZei.
dO di,1.

LIMÃO Cortar 3 limõe' em pedaços e


co1inh.1r cm 500 mi de á~ua. Deixar que
íc1va por .1prox i1n.idan1t'nte 15 mi nu
lO!>- Ado\.11' com mel e tomar 1 chávena
do ch.í morno .1 cada hora.

OUTROS TRATAMENTOS
HIDROTERAPIA - Fricção com toalha mo·
lhJda em .1gua fria.
• Comprc,>.1 fria na região ventral. Subs-
tituir a cad.i 5 mmutos.
~ibromialgi
or implacável que se espalha por doença e que desequi li brios hormonais,
D todo o corpo e a ciência não con- tensão e stresse podem esta r envolvidos
no seu apa recimento.
:.gue explkar.
Significa, literalmente, "dor nos m úscu-
los e nos tecidos fibrosos" (ligamentos
TRATAMENTOS
etendões). A doe nça caracteriza-se por
uma dor espalhada por todo o corpo. Antes de tudo, é preciso manter hábitos
~mprc existiu, mas só foi oficialmente saudáveis, como procurar dormir bem.
rt'COnhccida em J98 J, num congresso Isto é fundamen tal na terapia. O lado
de medicina nos Es tados Un idos. psicológico não pode ser esquecido: o
paciente precisa de ocupar o seu tempo
glfTOMAS: com atividades que o façam sentir-se útil,
·Dores: começam numa área específica - para não se entregar à doença e recuperar
oombro ou a coluna lomba r, por exem- o prazer de viver.
plo- e depois estendem-se para todo o - A MASSAGEM é um bom tratamento, des-
l'Orpo; de que seja leve, sem pressionar demais
·Ri~dez generalizadado corpo, ao erguer- os músculos, para não agravar as dores.
·~ da carna, e inchaço nas mãos e nos -A HIOROGINASTICA é importante. A água
pé.~ Também se notam form igueiros nas também deve estar morna, pois na água
mãos; fria o paciente não consegue suportar as
•Cansaço: mantém-se durante quase todo dores.
odia, semelhante à fadiga crónica. Opa- - A NATAÇÃO é um dos melhores exercí-
ciente sente-se como se estivesse total- cíos, porque movimen ta o corpo todo.
mente sem energias. Sofre enxaquecas e A água deve estar morna.
sm1ra na boca; nas mulheres surgem do- - Na GINÁSTICA, o exercício de alongamen-
res na menstruação; to é um dos mais indicados para com-
·Ansiedade e depressão; bater a doença.
•Insónia: com dores pelo co rpo todo, a - A ACUPUNCTURA também é indicada.
p.:ssoa não encontra uma posição con-
fortável para dorm ir.

(IJISAS:
\causa específica da fibromialgia é des-
'°nhecida.
Sabe-se, porém, que os níveis de seroto-
ninasão mais baixos nos portado res da
Fígado, doenças d
flgado é uma importante glândula
O do corpo humano, com destaca-
da função no processo digestivo. De en-
um regime al imentar natu ral, rico (:JJ
frutas frescas da época e vegetais crus.

tre outras funções, ele é responsável pela TRATAMENTO


produção da bilis empregada no processo
digestivo e de anticorpos para o sistema HORTALIÇAS:
defensivo.
CHICÓRIA- Chá da raiz (30 g para Ili
Quando esta glândula adoece, todo o orga-
de água). Tomar4 chávenas aodia.
nismo se ressente e muitas enfermidades se
• Sumo das folhas. Tomar 1 copo
instalam: CÁLCULOS BILIARES, CIRRO-
dia.
SE HEPÁTICA, ICTERÍCIA, etc., podem
ESPINAFRE- Sumo das folhas e talos.
ser causados por distúrbios hepáticos.
mar 3 chávenas ao dia.
O uso de bebidas alcoól icas, os excessos
alimentares, colesterol alto e alimentação
SALSA - Chá da raiz (30 g para ! litro
água). Tomar 5 chávenas ao dia.
rica em gordura (fritos, lacticinios, mar-
gari na, chocolate, ovos) prejudicam o
trabal ho do fígado, provocando doenças
FRUTAS:
que podem até inutilizá-lo.
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 v
Para preservar o seu fígado, beba regular-
por sema na.
mente bastante água pura, fresca e chás
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
amargos (carqueja, boldo, jurubeba, etc.)
semana.
MELÃO - Refeições exclusivas 3 1~
pelo menos 1 vez por semana.
Evite alimentar-se de carne (principal-
por semana.
mente de suínos ou enchidos) e adopte

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila C001
carvão vegetal na região lombo-ventral,
com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Compressa quente n1
região do fígado com chá de camomila,
carqueja (80 g para 1 litro de água), com
duração de 30 minutos.
• Banho vital 2 vezes ao dia.
·Banho quente de assento com chádecar-
queja e alecrim (80 g para 1 litro de águ2
~latulênci
~a«> produzidos no intestino e que escapam involuntariamente.

TRATAMENTO FRUTAS:
ABACATE - Chá das folhas do abacatei-
HORTALIÇAS: ro (20 g para 1 litro de água). Tomar
!AO-Sumo diluído em água. 'fomar 4 chávenas ao dia. Não adoçar.
a, 3 vezes ao dia. MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
- Sumo puro. Tomar 1 copo, sen1ana.
· utos antes do almoço. UVA - Tomar su mo de uva natural,
er 1ou 2 cenouras pequenas an- 1 copo por dia.
do almoço, mastigando bem. Refeições exclusivas 3 vezes por se-
- Chá usando as fofüas e raízes mana.
gpara ! litro de água). Tomar 4 chá-

OUTROS TRATAMENTOS
IOGURTE NATURAL - Refeições exclusivas
3 vezes por semana.
GEOTERAPIA - Compressa de argila na
região do ventre com duração de 2 ho-
ras.
HIDROTERAPIA - Tomar 1 copo de água
pura e fresca de manhã, em jejum.
LEVEDURA DE CERVEJA - Tomar 2 compri-
midos junto às refeições.
20

Frieira--
nfccção da pele, geralmente entre os de- TRATAMENTO
1 dos dos pés, caracterizada por inchaço,
vermelhidão, escamação e coceira da região
HORTALIÇAS:
atingida. Pode ser causada por alergia, bac- ALHO
térias, baixa temperatura ambiente, pó, etc.
Em algumas pessoas esse mal ataca com rantc 5 hora,. lavar as parteo; a
demasiada frequência, talvez por causa do friccionando-as, com a água de
ambiente cm que vivem, ou por excesso de BATATA Cozinhar batatas apenas
ácido (1rico no organismo. águ.1, e lav,1 r as partes afectada.'
Alguns alimentos, tais como grãos (fei- caldo <lo (o:t.imento, 2 vezes ao dia.
jões, amendoins, lentilhas, etc.), os ovos, NABO - l'azcr compressa local com
a carne e o peixe são produtores de ácido ralado, 1 vezes ao dia, com du
úrico, pelo que devem ser evitados, pois 15 minuto"
o organismo não consegue eliminá-lo.
Beba água pura e fresca em abundância e FRUTAS:
ingira ali mentos depurativos do sangue e AMENDOA Fricções locais com óleo de
alca liniz,a ntes. amêndoas.
LIMÃO - Lavar as partes afectada;
sumo de limão diluído cm águ.1.
MAÇÃ - 1avar as partes afectada,
sumo de maçã diluído em águJ.

TROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local <lc ;
com cebola, com duração de 1 hora.
202

Furúnculo
P rocesso inflamatório doloroso, pare-
cido com o ABCESSO, cm que opa-
ciente sofre forte dor na regiáo atingida,
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

que lateja e se apresenta avermelhada ABÓBORA Cataplasma local de


e muito inchada com aglomcraç.io de ra crua r.ilada, com duração de 2
pus. :?. '"A" ao dia.
Às vezes ocorre febre elevada. Surge geral- CEBOLA - Catapla5ma local de
mente em consequência de erros alimen- mia r.1lad.1, com duraç.io d~ 2
tares, que carrega m o sangue de go rdu- 2 vezes ,10 dia.
ras e toxinas; outra causa comum são as INHAME Cataplasma local de in
infecções (por exemplo, AMIGDALITE), cru ralado com duração de 1hora,4
que também intoxicam o sangue. zcs ao dia.
O furúnculo só estará completamente ex- Incluir na alimentação inhan~
tirpado quando o núcleo for arrancado. em \·apor e temperado com =itt.
Geralmente o núcleo é expulso ao seres-
premido na base. FRUTAS:
LIMÃO Ch;\ das folhas do limori
Não ingira alimentos gordos (fritos, quei-
(20 g para l litro de água). Tomar
jos, mante iga, margarina, ovos) e carne,
chávenas ao dia.
princi palmente suína.
Adopte uma alimentação natural, com- ROMÃ - Ca taplasma local de folha:
maceradas, com d uração de 2 honr.
posta de vegetais crus e frutas frescas da
3 vczc~ ao dia.
época; utilize alimentos depurativos do
TÂMARA - Cataplasma local d~ frubJ
sangue em grande quantidade. Os banhos
de sol mati nais ajudam na maturação dos maduras, com duração de 2 horas,
furünculos. 3 vezes ao d ia.

OUTROSTRATAMENTOS
GEOTERAPIA Compressa local de argilaua
cebola ralada, com duração de 2 horu.
MEL - Cataplasma local quente de md.~
tamente com cebola ralada e farinh.i dr
mandioca.
Gases intestina ·s
E xce»o de gases produzidos nos intes-
tinos, cm consequência de fcrmenta-
FRUTAS:
ABACATE - CM das folhas do abacatei-
;ócs alimentares causadas por ingestão de ro (20 g para 1 litro de água). Tomar
alimentos artificiais ou processados, inges- 4 chávenas ao dia. Não adoçar.
toio de líquidos junto às refeições, combi- MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
nações alime1Harcs impróprias, ingestão por sema na.
Je guloseimas no intervalo das refeiÇÕeS e UVA - 'fomar sumo de uva natural,
'<'<lentarismo. Podem ser provocados tam- 1 copo por dia.
birn por COUTE, DISPEPSIA, PRISÃO Refeições exclusivas 3 vezes por se-
DE \"ENTRE, erc. Para promover o bom mana.
fmcionamento dos intestinos, opte por
Mrotos ricos em fibras, beba água pura OUTROS TRATAMENTOS
é fu!>c<1 em abundância e faça exercícios
IOGURTE NATURAL - Refeições exclusivas
:~irns moderados regularmente.
3 vezes por semana.
GEOTERAPIA - Compressa de argila na
região do ventre com duração de 2 ho-
ras.
HIDROTERAPIA - Tomar 1 copo de água
pura e fresca de manhã, em jejum.
LEVEDURA DE CERVEJA - Tomar 2 compri-
midos junto às refeições.
TRATAMENTO

HORTALIÇAS:

16RIÃO - Sumo di luído cm água. To-


mar 1chá,•rna, 3 vezes ao dia.
ClllOURA- Sumo puro. lumar 1 copo,
30minutos an tes do almoço.
•Comer 1 ou 2 cenouras pequenas
antes do almoço, mastigando bem.
- Chá us,mdo as folhas e raí-
(20 g para 1litro de água). Tomar
4chávenas ao dia.
Gastrenterite
D esignação dada a diversas pertur-
bações gastrintestinais que se mani-
festam por meio de NÁUSEAS, VÓMITO,
substância responsável pela perturbaçin
Substitua a alimentação normal por f\'gÍ·
me sem içrudista, çom 80% de alimentos
DIARREIA e CÓLICA. Geralm ente é crus (saladas de legum es e folhosos, fru.
çausada por intoxicação al imentar, por tas frescas da época, etc.).
isso procure identi ficar na al imentação a Beba água pura e fresca em abundància

TRATAMENTO
HORTALIÇAS: FRUTAS:

AIPO ESALSA - Chá combinado (60 g parn BANANA - Cvzinhar 2 bananas verdõ
1 Litro de água). Tomar 4 chávenas ao dia. em 1 lit ro de água. Toma r 1 chávenaa
BATATA - Comer puré, temperado com cada 3 horas.
sal e azeite. • Refeições exclusivas de banana 3 l't
·Cozinhar batatas apenas em água e to- zes por semana.
mar 3 chávenas do caldo do cozimen- MAÇÃ - Tomar 1 copo de sumo J(
to ao dia. maçã, em jejum.
CENOURA-Comer puré, temperado çom • Refeições cxdusivas 3 vezes por se·
sal e azeite. mana. Descascar as maçãs.
• Cozinhar cenourns (4 unidades mé- ROMÃ - Chá das flores secas e casa
dias) em 800 m i de água e tomar 3 chá- do fru to (50 g para 1 litro de água.
v<mas do caldo do cozimento ao dia. Tomar 4 çhávenas av dia .
Gastrite
gastrite é a inflamação aguda ou cró- o doen te se r subme tido a uma endos-
A n ica da m ucosa do estômago.
É difícil saber a verdadeira causa, mas po-
cop ia digestiva alta, que permite 1·isua·
lizar directamentc o aspecto da mu·
demos identificar algumas: quando a bilis cosa, mostrando alterações sugcstim
é descarregada no duodeno, reflu i para o O exame histológ ico colhido por biop-
estôm ago e determina uma gastrite crón i- sia é fundamen tal.
ca. Quando a bactér ia H clicobacter pylori
TRATAMENTO
infecta a região do piloro, causa inflama-
HORTALIÇAS:
ção crónica da m ucosa gástr ica.
BATATA -Tomar o sumo da batata
SINTOMAS 2 vezes ao dia - de manhã e à noite.
As gastrites crónicas não apresentam ge- Preparação: Ver modo de preparo
ralmente sintomatologia apreciável. Já a pág. 127. Obs: a primeira cm jejum.
gastrite aguda apresen ta queixas v<\rias: rante 2 semanas.
sensação de queimadura no estômago,
FRUTAS:
azia, fa lta de apetite, náuseas, vóm itos, eva-
MAMÃO - Inclu ir na al imentação com
cuação de fezes pretas ou cor de borras de
regula ridade.
café (melenas), vómito de sangue escuro,
MELÃO - Beber sumo de melão sem mis-
já digerido (hematemese) e anemia.
turar açúcar, ao pequeno-almoço e
É impo rtante que o doente com es-
jantar, 4 vezes por semana. Pode trio
tes sintomas recorra ao se u ce nt ro de
turar as sem entes de melão e mist
saúd e pa ra um diagnóstico provável
com água e mel. Tomar 3 chávenas
baseado não so mente na h istó ria cl íni -
d ia, morno. Fazer refeições exclus·
ca, m as também em exames laborato -
3 vezes por semana.
riais e rad io logia. Pode esta r indicado
207

Gengivite
Jnllamação das gengivas, proveniente
1 TRATAMENTO
l de rártaro dentário, piorreia, ESCOR-
HORTALIÇAS:
BllTO ou de infecções diversas.
"5 gengivas ficam inchadas e averme- AGRIÃO Sumo diluído em água Tomar
:Jdas, e geralmente sangram durante a 1 chávena pela manhã, em jejum.
:01<1ção; as raízes dos dentes, enfraque- • Para estancar as hemorragias, amassar
·i · desprendem-se facilmenre. Procure as folhas e talos, adicionar água e bo-
médico ou dentista para identificar a chcch;1r.
do mal. • lnduir na alimentaçáo na forma de
~se escovas macias para a h igiene ora l. -.il,1das cruas.
PEPINO-Sumo diluído em água. Tomar

~
se alimentos ricos em vitamina C cm
bundáncia, pois auxiliam no combate às 3 chávenas ao dia.
rlamações. • Incluir 11.1 <ilimentação na forma de
saladas cruas.
RÁBANO - Su1110 diluído em água.
'll>mar 1 chávena, 30 minutos antes das
refeições.

FRUTAS:
AMORA - Sumo de amoras-pretas ado-
çado com 1 colher de mel. Aquecer leve-
mente e bochechar.
MANGA - Chá das folhas da mangueira
(preferir as mais novas). Rochechar com
o chá levemente aquecido.
ROMÃ - Chá de casca (30 g para ! litro de
água). Bochechar 2 vet.eS ao dia Este chá
é muito útil para fortalecer as gengivas.
Gonorre·
mesmoqueBLENORRAGT A. Doen- higien izados. Adopte alimentação naln·
O ça venérea purulenta, caracterizada ral, composta de al imentos DIURITI·
COS e DEPURATIVOS DO SANGUE.
pela inflamação das mucosas genitais do
homem e da mulher. Evite os condimen tos irritantes, que au·
É altamente contagiosa, principalmente mentam a dor na uretrn durante a mie·
através de contacto físico, por isso,enquan- ç;1o. Evite esforços físicos, e beba águt
to persistir a doença, o paciente deve abs- pura e fresca abundantemente.
ter-se de actividades sexuais. Geralmente
os sintomas da doença manifestam-
TRATAMENTO
-se três dias após o contágio, mas podem HORTALIÇAS:
demorar até três semanas. Nos homens, o SALSA - Chá usando toda a planta {
primeiro sinal é uma sensação de irrita- pra 1 Litro de água). Tomar 4 chá
ção e ardor na uretra ao Ltrinar. ao dia. Acrescentar 3 gotas de óleo
Nas mulheres, a doença ataca as vias uri- copaíha para cada chávena.
nárias e pode chegar à bexiga e aos r ins,
produzindo um corrimento fétido, es-
FRUTAS:
branquiçado ou amarelado. Não havendo
MELANCIA - Dieta exclusiva 2 dfos por
tratamen to, aumenta consideravelmente
semana. Nestes dias, manter repouso.
a supuração nos órgãos genitais, pondo
MELÃO - Deita exclusiva 2 dias porre-
em risco as glândulas sexuais e originan-
mana. Nestes dias, manter repouso.
do doenças nos ossos, nas articulações,
ROMÃ - Chá das flores secas e trituradas
nos rins e no coração.
(30gpara l litrodeágua).Tomar3diá-
Para que o tratamento seja bem sucedido,
ve11as ao dia.
é necessá rio que os órgãos geni tais sejam
Gripe ou influenza
,..
uma infecção respiratória aguda cau- como a pneumonia, broncopncumolil.
E sada por vários tipos de vírus conhe-
cidos por vírus RNA iníluen1~1 A, B e C, o
tosse persistente. Se os sintomas ~
rem, deve-se consultar um médico.
qual sofre frequentes mutações, facilitando
o aparecimento de epidemias e pandemias TRATAMENTO
e ocorre por surtos epidémicos no tempo
HORTALIÇAS:
frio (final do Outono, Inverno e início da
Primavera). A infecção afccta as vias aéreas
superiores. O vírus foi descoberto em quenos acrescentando 50 g de
1933 e deu-se-lhe o nome de Influenza. gibre, h chávena de mel, o sumo
A população em geral con~idera ~r uma 1 limão. Triturar tudo, passar no
doença sem grande significado pa!Ológico, dor, amornar, acrescentar 30 a 40
que não vai além de 3 a 5 dias, mas pode tas de própolis e o sumo de 11
complica r-se e aparecer sob a forma mais Usar este tratamento prefe
grave. mente à noite. Uepois de beber,
Espalha-se pela inalação de ar infectado, manter-se o doente tapado, para
que é produ zido pela tosse e espirros. As se dê o processo de transpiração e
infecções com o v(rus A tem !Cndencia a rninação de elementos nocivos.
serem mais graves e durante mais tempo tir esta indicação no período m
do que as provocadas pelos vírus B e C de 3 a 4 dias.
mais suaves. As ma iores epidemias de gri- CEBOLA - 2 colheres de sumo de
pe são normalmente pela pressão de um
vírus A. limão, juntar tudo com uma
SINTOMAS: Depois de um período de de água quente, misturar e tomar.
incubação de cerca de dois dias, há um pcti r o processo 3 vezes ao dia.
começo súbito de arrepios, por ve-1.es casos graves tomar até 5 wzes ao
com um resfriamento, dores de cabeça, AGRIÃO XAROPE - l copo de mel,·~
fraqueza e fadiga, dores nos músculos e de agrião, 1 cebola e 1 dente de
articulações. a
Ferver tudo em 'h litro de águ.t
CONSELHOS: Repouso absoluto, beber <luzir para metade. Tomar 1 e
muito líquido, especialmente quando hora a hora.
houver febre. Usar alho na alimentação. ALFACE - Sumo das folhas e talos
Tomar banhos de vapor (sauna) e evitar dos em água morna. Tomar an
gelados. deitar.
ADVERT~NCIA: O perigo da gripe, na ALHO - Utilizar em saladas cruas,
sua forma grave, são as complicações cebola e limão.
HORTALIÇAS: FRUTAS:
IMANETE - 1bmar mn copo de sumo LARANJA - Tomar sumo natural de la-
4e rabanete diluído em água morna ranja e adicionar 10 gotas de própolis.
vezes ao dia. Aquecer levemente e tomar antes de
!Pode incluir rabanetes nas saladas cruas dormir.
na refeição do almoço. LIMÃO - Tostar um limão no forno, cor-
AD almoço pode comer salada crua de tá-lo e espremer o seu sum o, adoçar
1'!duras (repolho, espinafres, couve, com mel e beber 3 vezes ao dia.
abola, tomate), não usa r pão.
OUTROS TRATAMENTOS
HIDROTERAPIA- lnalações de vapor de eu-
calipto 2 vezes ao d ia. Coloque 80 g de
folhas d e eucalipto num litro de água.
Duração de 20 m inu tos .
• Banho escalda-pés durante 20 m inu-
tos. Alterna 4 minutos cm água quen-
te com euca li pto e 1 minuto em água
fria, 3 vezes ao dia .
•Sauna: banho de sa un a 2 vezes po r
semana. Estes ba nhos são feitos cm
instalações apropriadas durante J O
m inutos.
Hematúri
Presen ça de sangue na urina. Veja comentários e tratamentos em DOENÇAS DOS
RJNSou BEXIGA (pág. 131, 144, 292).

Hemiplegia
TRATAMENTO
P aralisia que atinge um dos lados do
corpo, causada por lesões no encéfa-
lo (hemorragia, congestão, amolecimento HORTALIÇAS:
e embolia, por exemplo).
ALFACE - C há das folhas e talos (CiO
Às ve7..es, surge como sin toma da ATE-
pa ra ! litro de água). Tomar 4 eh
ROSCLEROSE. Suspenda com pletamente
nas ao dia.
o uso de bebidas alcoólicas, tabaco, café e
chá preto; diminua sensivelmente o uso de ·Incluir na alimentação, na forma
sal e evite condimentos irritantes. Adoptc salada crua.
alimentação natural, composta de vegetais ALHO E LIMÃO - Amassar 2 dentes
crus e frutas frescas da época. al ho, adic ionar o sumo de 1 li
1bmar 2 vezes ao dia.
·Usar óleo de alho. Tomar 3 cáp
ao dia.
DENTE·DE·lEÃO - Sumo concentr
misturado com alho. Tomar 1
na pela manhã, cm jejum.

FRUTAS:
LIMÃO - Sumo naniral diluído em água
moma ( 1 limão para 1 chávena de
água). Tomar em jejum.
· Terapia do limão. Pág. 337-338.
UVA - Dieta exclusiva 2 dias por ie-
mana .

IMPORTANTE: é indispensável o acomr


nhamenlo méd ico.
Hemofil'
oença do sa ngue em que a coagu- imediatam ente. i\limente-sc rcguli·
D lação não se processa ou é extre-
mamente lenta. Manifesta-se unicamen-
mente com produtos ricos em vitamin
K, por serem favoráveis à coagulação.
te nos homens, que sofrem hemorragias TRATAMENTO
incontrnláveis ao menor ferimen to onde
HORTALIÇAS:
haja o rompimen to de vasos sanguíneos.
As mulheres não sofrem da doença, mas AGRIÃO-Sumo, tomar 1 copo ao dia
são portadoras, transmitindo-a aos filhos ALCACHOFRA- Incluir na alimentação.
do sexo masculino. A doença é causada ESPINAFRE - Swno puro das folhas. li
somente por hereditariedade. mar 1chávena de manhãeoutra30
O hemofílico deve informar o méd ico nutos antes do almoçn.
de família e o den tista da sua condição, Incluir na ali mentação, cru ou cozido.
para que disponha de sangue adequado
FRUTAS:
para a transfusão, mesmo que o procedi-
PÊSSEGO - Para facilitar a coagulação do
mento médico seja uma pequena cirurgia
sangue. Aplicar sobre o sangrarncnt
o u extracção de um dente. Hemorragias
cataplasma de caroços de pêssego mo1·
pequenas costu mam ser controladas
dos misturados com gema de ovo.
através de compressas de gelo ou pres-
sionando o local com a ponta dos dedos. IMPORTANTE: é indispens.1vcl o arn
Se for insuficien te, procure um médico nhamcnto médico
Hemorragi
sangue circula dentro dum sistema TRATAMENTO

º de vasos sanguíneos. Quando há


um traumatismo, um acidente de viação
ou acidente de trabalho ou simplesmente
tm acidente doméstico, pode acontecer
(Os tratamentos indicados devem ser
usados somente cm pequenas hemorra-
gias. Os chás e banhos são indicados para
os casos crónicos.)
uma rotura de vasos sanguíneos e conse-
quente saída abundante de sangue. Neste
c.iso, o ferido tem mna hemorragia. Se- HORTALIÇAS:
gundo a localização, a hemorragia pode CEBOLA-Aplicar na área de sangramen-
sercapilar, venosa ou arterial. A sua gra- to sumo de cebola ou cebola ralada.
vidade depende se a hemorragia surgiu Use um pedaço de algodão embebido
iunto a um órgão importante, quer seja cm cebola para comprimir o ferimento
1italou não. Por exemplo: uma hemorra- com os dedos durante 5 minutos.
~a cerebral, ainda que mínim a, dev ido à SALSA - Sumo das folhas, talos e raiz.
~la localização, pode provocar compres- Tomar 1 chávena a cada 15 minutos,
sioe destruição de uma zona do cérebro durante 45 minutos.
que comprometa a vida do paciente. Este
tipo de hemorragia sem dúvida que será
oonsiderado muito grave. O nosso cor- FRUTAS:
r<> contém cerca de 6 litros de sangue
PÊSSEGO - Para fiici litar a coagulação do
circulante e se sofrer uma hemorragia sangue, aplicar sobre o sangramento ca-
:omperda igual ou superior a dois litros
taplasma de caroços de pêssego moídos
de sangue, a pessoa entra em estado de
e misturados com gema de ovo.
ihoque que a levará à morte.

( Classificação das hemorragias: OUTROS TRATAMENTOS


GEOTERAPIA - Co mpressa de argi la com
a) Hemorragias internas não visíveis cebola ralada o u carvão vegetal moídos
b) Hemorragias internas visíveis
na reg ião lombo-ventral, com duração
e) Hemorragias externas.
de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Co mp ressa fria local.
Comprimir com os dedos.
· Banho vital, com duração de 20 m i-
nutos.
• Banho quente de assento, com dura-
ção de 1O minutos.
Hemorragia nasal (epistax
TRATAMENTO
S ão bastante frequentes em crianças
a partir dos 3 anos. SINTOMAS: Corri-
men to de sangue pelo na riz. CAUSAS: Ex-
HORTALIÇAS:

posição prolongada ao sol, traumatismo


pano limpo e pôr o paciente a inalar
do nariz por quedas, pancadas, introdução seu cheiro forte.
frequente do dedo no nariz, etc. SALSA- Triturar as folhas verdes e inln>'
Comprima com o dedo indicador a narina <luzir um pouco nas fossas nas.1is,
que est<í a sangrar e retire a cria nça do sol. muito cu idado. Este tratamento so
Coloque um pequeno tampão na narina recomendado a a·ianças corn mais
que está a sangrar. 6 anos.
Hemorragia uterina - metrorragi ,
U ma hemorragia uterina numa grávi-
da indica ameaça de aborto.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
!IJITOMAS: pai idez da face, sensação de
ABÓBORA - Chá dos rebentos da abobo-
ri<':imaio, dor na nuca e perdas de sa ngue
reira (30 g para 1 litro de água). Tomar
frl'ljuentes.
5 chávenas ao dia.
1-A paciente deve evitar realizar movi-
ACELGA ETANCHAGEM - Chá combinado.
ml'lltos bruscos e manter-se deitada Tostar e moer sementes de acelga ( 40 g)
~-Aplicar o saco de gelo sobre o baixo-
e adicionar ao chá de tanchagcrn (20 g
·1entre durante !O a 15 minutos para 1 litro de água) durante a fervura.
.\-Chamar apoio médico e ser condu- 1omar 3 chávenas ao dia .
lid.lao hospital para tratamento na espe-
cialidade. FRUTAS:
FIGO E TANCHAGEM - Chá combinado
(1 Og de folhas da figueira e 20 g de Lan-
chagem para 1 litro de água). Tomar
5 chávenas ao dia.
GOIABA - Chá das folhas novas da goia-
beira (20 g para 1 l.ilro de água). Toma r
5 chávenas ao dia.
ROMÃ - Chá das flores secas e tritura-
das (30 g para 1 litro de água). Tomar
4 chávenas.

OUTROS TRATAMENTOS
HIOROTERAPIA - Compressas co m saco de
gelo no ventre.
• Banho de tronco 1 vez por dia.
Hemorragias (pequenas) (ferimentos ligeiros)
ode-se tratar de falta de vitamina e
P ou de vitamina K. SINTOMAS: Gengi-
ferimentos e que custam a coagubr.
O t ratamento aconselhado deve ser píl
vas sangrentas, epistaxe (hemorragias da ventivo, e dele devem constar alinwnlc•
mucosa nasal), pequenas hemorragias de r icos em vi tamina C e vitamina K.

TRATAMENTO FRUTAS:
PtSSEGO - Triturar caroços de P<"~
HORTALIÇAS:
misturá-los com gema de ovo e JP >li
CEBOLA Aplicar na área <la hemorra- em cataplasma sobre a hemorrngia.
gia Muno de cebola ou cebola r,1lada
e comprimir o ferimento com o dedo OUTROS TRATAMENTOS
durante 5 minutos.
GEOTERAPIA - Cataplasma de argila o.1rr
SALSA - Fazer sumo das folhas, ta los e
cebola ralada. Aplicação local duran11.
raiz. AplkJção local.
minutos.
220..,__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

TRATAMENTO
Hemorróida HORTALIÇAS:
ACELGA - Chá das folhas (30 g
s hemor róidas externas são acom -
A panhadas de do r intensa em vir-
tude não só da inflamação mas també m
J litro de <ígua). Tomar 4 chávenas
dia.
• Fazer compressas locais com as
devido ao edema causado pela trom- lhas amassadas, em forma de
bose. 3 vezes ao d ia.
Em muitas s ituações podem-se aplicar ALFACE - Chá das folhas e talos (
compressas gelad as, chás analgés icos e para 1 litro de <ígua). Tomar 4 e
pomadas analgésicas pa ra reduzir a dor. nas ao dia.
• Tncluir saladas de alface nas
No utras situações, as compressas quen -
ções.
tes têm um efeito melhor, pois promo-
PEPINO - Compressa local com se
vem a circulação sanguínea e suavizam
tes amassadas, em forma de
qualquer irr itação que exista nos teci -
Acrescentar um pouco de água.
dos afectados. vara compressa a cada 30 minut
Ao aplicar as compressas hú midas com REPOLHO- Compressa das folhas
frequência, há que ter em conta a ma-
ceração da pele, aplicando uma camada (Lia.
fina de vaselina ao redo r da área anal. Amassar folhas de repolho junta
Para aliviar a do r provocada po r hemor- te com água e tomar 1 colher a
ró idas irritadas, os banhos de assento hora.
feitos 3 ou 4 vezes ao dia, aliviarão por
certo a hipersensibilidade à do r, po r fa- FRUTAS:
zerem um relaxamen to do espasmo es- BANANA -Compressa local comscivadi
bananeira. Para extrair a seiva, fazer um
finc teriano.
corte na bananeira e aparar com WI
recipiente.
MAMÃO - Stuno dihúdo em água. Tolllll
l copo a cada 2 horas e meia.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila na r<giil
lombo-ventral, com duração de 2 hora•
HJOROTERAPIA - Banho de assento com
de camomila e assa-peixe (80 g para I"
de água), com duraçáo de 20 minutos.
Escalda-pés com duração de 20 minu10>
----------------~221
TRATAMENTO
Hepatite HORTALIÇAS:
AGRIÃO- Sumo d iluído em água. To-
ntlamação do fígado cujas causas
1 podem ser infecciosas ou tóxicas.
Ahepatite infecciosa resu lta da acção de
mar 1 chávena 3 vezes ao dia.
• Incluir na al imentação na forma de
salada.
nrus, sendo mais comuns os vírus A e B. AI PO- Sumo diluído em água. Tomar
AI hepatites tóxicas resultam de deficiên- 3 chávenas ao d ia.
rias alimentares, deficiências sanguíneas, CEBOLA- Cozinha r 8 unidades médias
biismo ou reacções alérgicas a subs- em 1 litro de água. Dividir em 6 partes
Unlias químicas presentes em alguns iguais e tomar morno durante o dia.
ioolícamcntos.
Em ambos os casos, os sintomas são can-
FRUTAS:
!illO, falta de apetite, debilidade geral,
AMORA- Chá da casca da raiz da amorei-
urina escura, cól icas abdom ina is, náusea
ra (20 g pa ra 1 li tro de água). Tomar
ediarreia. 2 chávenas ao dia. Se utili7.ado acima da
IJguns sintomas podem deixar de ocor- dosagem recomendada, o chá torna-se
rer, masem todos os casos o fígado au- purgativo.
menta consideravelmente de tamanho. MELÃO - Dieta exclusiva de melão
Procure um médico que indique o trata- 2 vezes por semana. Dumnte a dieta,
mento mais adequado, pois, se a hepati- obscn-a r repouso.
~não for devidamente combatida, pode
dtgenerar em CIRROSE HEPÁTICA e
ICTERiCIA, com resultados drásticos.
OUTROS TRATAMENTOS
Elite esforços físicos e el imine da dieta
i;carnes vermelhas, o aç(1car refinado, GEOTERAPIA- C'..ompressa de argila na região
oslacticínios (excepto o iogurte natural, lombo-ventral, com duração de 2 horas.
qllC~ benéfico), as bebidas alcoólicas, os HIDROTERAPIA - Banho de assento quente
ilimentos gordos e os alimentos fermen- com chá de alecrim e carqueja (80 g para 1
11Jos. litro de água), com duração de 20 minutos.
Substinia-os por verduras e legumes crus • Banho escalda-pés com sementes de mos-
eliutas frescas da época. Beba ;\gua pum tarda na água quente, com duração de 20
efres.:a em abundància. minutos.
,,
a saliência produzida pelo desloca- cuJos separados para que voltem ajunw
E mento dos tecidos de mn órgão atra-
vés de algum orifício natural ou por algum
-se, mas em pessoas idosas a hérnia 1
a avolumar-se, por isso é recomendadn
ponto fraco no músculo que o reveste. ei.'traí-la cirurgicamente.
A incidência mais comum é da hérnia Os tratamentos naturais sugcridosv~
abdominal, que se desloca através do fortalecer o músculo relaxado; entretan
umbigo. Algumas pessoas nascem com somente um médico, mediante exame
relaxamento muscular, que as predispõe nico, poderá avaliar se a doença pod
a desenvolverem hérnia. Entretanto, ela ser revertida através de tratamentos ou
pode surgir em pessoas que não tenham in tervenção cirúrgica.
predisposição, como consequência de es-
forços fískos incomu ns, que vão desde os
OUTROS TRATAMENTOS
acessos de tosse ao levantamento de peso
excessivo - os esforços do parto também GEOTERAPIA - Compressa local de aigla
ocasionam hérnia em mulheres. com cebola ralada e carvão vegetal 3
Em crianças e adultos jovens, às vezes por semana, com duração de 2 horas. ·
basta usar uma cinta envolvendo os mús- uma cinta para aplicar a compressa.

,.. LARANJA.----------------~
2 4• ----------------- TRATAMENTO
Herpe HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo di lu ído em água. To

D ermatose infecciosa transmissível por


contacto fisico, caracterizada pela
formação de bolhas pequenas e transparen-
mar 1 chávena, 2 vezes ao dia.
• Incluir na alimen tação na forma
salada.
tes, contendo um líquido claro, reunidas em BERINGELA - Amassar folhas frescas
grupos sobre uma base inAamada. beringela e fazer compressas lo
A infecção gera lmente dur;1de4 a 15 dias, Renovar a cada 30 minutos.
e no final forma uma crosta amarelada, DENTE-OE-LEÃO - Sumo diluído
que finalmente se desprende da pele sem parte igual <le água. Tomar 1 chave
deixar cicatriz. pela manha, em jejum.
As regiões do corpo onde mais ocorrem PEPINO - Amassar sementes de p
são os lábios (HERPES LABIAIS) e a vi ri- no, adicionar um pouco de água e fa
lha ou os órgãos genitais (HERPES PRO- zer compressas locais. Renovar a
GENITAIS), sendo muito comum o sur- 30 minutos.
gimento de íngua próximo à localização
da infecção. FRUTAS:
A infecção acontece quando o germe MAÇÃ - Dieta exclusiva 2 dias por se·
portador da doença encontra uma pes- mana. Comer 1 maçã ralada a cada
soa cujo sistema imunológico esteja de- 2 horas e meia.
bilitado. Ele aprovei ta a opo rtun idade e • Refeições exclusivas 3 vezes por se-
instala-se imediatamente. Por isso devem mana.
ser combatidas as enfermidades que debi- MELANCIA - Dieta exclusiva 2 dias por
litam o sistema imunológico, como AN- semana. Tomar 1 copo de sumo acada
SIEDADE, DEPRESSÃO, STRESSE, GRJ- 2 horas e meia.
PE, MÃ DIGESTÃO, PNEUMONIA, etc. MELÃO - Dieta exclusiva 2 dias por se-
Ev ite o uso de bebidas alcoólicas e de açú- mana. Tomar 1 copo de sumo a cada
car refinado. Adopte dieta rica em cereais 2 horas e meia.
integrais, proteinas vegetais, verduras e PÊSSEGO - Amassar folhas de pesse-
frutas frescas e suculentas, ricas em mine- gueiro e fazer compressas locais. Re-
rais e vitaminas. Para combater o stresse, novar a cada 30 minutos.
dedique algumas horas do dia, preferen-
cialmente as da manhã, para a prática de OUTROS TRATAMENTOS
caminhadas ao ar livre.
GEOTERAPIA - Compressa local de argila mm
ch<í de arnica (60 g para l litro dcágua,
com duração de 1 hora.
PRÓPOLIS - Aplicar localmente próJXil~
2 vezes ao dia.
--=======------------22
Hidropsi
D oença caracterizada pela acumula-
ção anormal de líquidos nos tecidos
((l tin determinadas cavidades do corpo.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

O1eddo ou membro atingido começa a AIPO - Sumo das folhas, diluído cm


J:J:ar, outros membros s.io atingidos e água. Tomar 2 chá"enas ao dia.
:inJ!mentc todo o corpo. Além disso, o • Cozinhar as folhas e raízes (30 g
f'll.Íemccai num estado de fraque1.a geral para 1 litro de águ,1). E misturar
<;ua urina toma-se escassa. Não há dor. ..:om um pouco de leite fresco. To-
.\doença é causada por enfermidades do m.1r 1 copo de manhã em jejum.
(c1ração, do ligado, dos rins, do baço ou ALHO Tomar água de alho. Amas-
pDt alguns tipos de cancro. Procure um sar 3 dentes de alho e colocá-los de
médico que identifique a causa do mal e molho cm 400 mi de água durante
prt:iereva tratamento adequado. Evite o 6 horas. Coar e beber l chávena de
uo de açúcar refinado, sal, condimentos 3 cm 3 horas.
~rifantes, alimentos cá rn eos, enlm<1dos e •Incluir na alimentação acompa-
lacticínios. nhando saladas de \'erduras.
Adoptc um regime alimentar vegetarim10 CEBOLA - Sumo diluído em água. To-
enquanto estiver em tratamento, com pos- rnar 3 chávenas ao dia.
to dealimentos DIURÉTICOS e ricos cm • Incluir na alimentação na forma
fibras. Tome banhos de sol diariamente, de salada.
Jtprcferência no período entre as 7 e as CENOURA - Sumo puro. Tomar 1 chá-
mhoras da manhã. vc11.1 3 vezes ao dia.
SALSA Chá da raíz (70 g para 1 li-
tro de ,igua). rcrvcr até que evapore
l/3 do chá. ·1omar J chávena a cada
4 horas.

FRUTAS:
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
BANANA - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
LIMÃO - Sumo diluído em água ( 1 li-
mim para 200 mi de água). Tomar a
cada 4 horas.
22Si• = = = = = = = = = = - - - - - = ==-

Hipertensão arteri 1

pressão arterial é a pressão do san- Dor na nuca, tonturas, palpitaçiies, an:-


A gue contra as paredes das artérias,
devido ao bombear do sangue pelo cora-
saço fácil, sensação de desmaio, insóni!!.
dificuldade respiratória, sangrametto
ção para o distribuir a todas as partes do nasal (epistaxe), etc.
cor po, levando os nutrientes e o oxigénio Critérios de classificação da hipertensão
para alimentar as células. arterial da Organização Mul'dial de Sau·
A hipertensão arterial (HTA) é uma doença de (OMS):
crónica em que a pressão dentro das arté-
rias está elevada de forma anormal. São hipertensos indivíduos que ap!e'i&
tem a pressão sistólica (máxim,1) igualoo
CAUSAS: superior a 160 rnml-lg ou pressão diastólxi
Pode ter várias causas, sendo na maio- (mínima) igual ou superior a 95 nllllll~
da desconhecidas, mas pode ter o rigem
no estreitamento das artérias por onde o A tensão normal nwn adulto dm sa
sangue corre. É um factor de perigo para máxima de 140 mmHg e a mínima Jll
as doenças do coração e dos vasos sanguí- 90 mmHg. Mas o valor ideal a atin~r e

neos. Sendo de origem desconhecida, a quando for mais baixo que 120/80 mm!fi.
hipertensão diz-se primária, e quando é
sintoma de outra doença, classifica-se de A pressão arterial tem tendência aaumen-
hipertensão arterial secundária. tar com a idade, mas todo o idoso dmk!
É de todas as doenças ca rdiovascula res a os mesmos valores de pressão arterialqu1
que maio r número de pessoas afecta em os mais jovens.
todo o mundo. Está provado que é uma
das ca usas mais importantes de morte, e A prevalência de HTA sobe com a ida~
determinante de acidentes vasculares ce- e sabe-se que é ma.is elevada nos homelll
rebrais e doenças coroná rias. Muitos ca- até aos 45 anos e nas mulheres com ida-
des superiores a esta idade.
sos de invalidez por enfarte do miocárdio
e hemorragias intracranianas tiveram a
sua origem na hipertensão arterial.

SINTOMAS:
A sintomatologia é pouco característica e
por vezes assume um carácter assintomá-
tico (não dá sintomas):
- - - - - - - - - - - - - - - -. . .227

( Classificação da hipertensão arterial proposta pela Organização


Mundialde Saúde:
-ESTÃDIO l -sem sinais evidentes de alteração orgânica
-ESTÁDI02 - existe pelo menos um dos seguin tes sinais:
-Hipertrofia ventricular esquerda detectada por ECG, ecocardiograma e pelo raios-X
-Estreitamento focal ou generalizado das artérias retinianas
-Proteinúria
-ESTÃDIOJ - sinais de doença hipertensiva:
1)Coração - insuficiência ventricular esquerda
b)Cerebro- hemorragia cerebral, hemorragia cerebelosa ou trnncular, encefalopatia
hipertensiva
e) Fundos oculares - hemorragias e exsudados retinianos com ou sem papiledema
patognomónicos da hipertensão maligna).

( Classificação etiológica da hipertensão arterial segundo a OMS:

1- Primária ou desconhecida 2 - Doença hipertensiva da gravidez


11-Secund<íria (segundo a OMS): 3 - Doenças orgânicas
- Coarctação da aorta
1- De origem medicamentosa: - Nefropatias
· Contraceptivos orais - Doenças do córtex. su pra-renal
-ACTI-1 e corticosteróides - Feocromocitoma.
·Outros: efed ri na, anfetamina, etc.

COMPLICAÇÕES: PREVENÇÃO:
AhipertenS<io arterial representa um es- 1 - Restrição de sal
!Orço permanente para o coração e as ar- 2 - Controlo da obesidade
tirias. Passado algum tempo, outros ór- 3 - Restringir as bebidas alcoólicas
!jl<Jsvão também ser afectados, dos quais 4 - Deixa r de fumar
podemos mencionar o cérebro, os rins e 5 - Fazer exercícios físicos regulares - gi-
a; olhos. nástica aeróbica e andar a pé.
6 - Alimentação vegetariana.
!IPlllNCIPAIS COMPLICAÇÕES SÃO:
Enfarte do miocárdio, angina de peito, Nota: quando os valores da tensão são
11:i<knte vascular cerebral (trombose), muito elevados e põem em perigo a vida
lÍecç<les renais e perda gradual da visão. do doente, este deve ser conduzido ime-
228»-----------------
diatamente ao hospi tal para fazer terapia TRATAMENTO
de urgência hipertensiva apropriada.
HORTALIÇAS:

AUMENTAÇÃO: PEPI NO - Tomar su mo


A d ieta deve constar de frutas, hortaliças 2 copos ao dia - de manhã e
e muitos outros prod utos na turais. noite.
Está contra-indicado o uso de fritos, gor- CHUCHU - C há dos rebentos do
duras, refrigerantes, comidas salgadas, chuzeiro, 3 a 5 chávenas por dia.
doces, ca rne de porco, enlatados, queijos Pode incl uir-se o chuchu na alim
e produtos de salmoura. tação.
PEQUENO-ALMOÇO: pêra ou melancia, mamão, ALHO - Macerar 3 dentes alho e
melão ou uva. Não misturar as frutas. xar em l copo de água durdnte
ALMOÇO: Salada crua, cereais, batata cozida, horas a repousar. Tomar 2 a 3
cenoura, abóboras, feijão verde, chuchu. venas por dia. Cápsulas de óleo
JANTAR: Só de frutas wmo no pequeno- alho fazem o mesmo efeito.
-almoço.
FRUTAS:
OUTROS TRATAMENTOS MARACUJÁ - Fazer um ch<í de folhasdt
maracujá e tomar 1 chávena 3 1·eza
Caminhar a pé e fazer ginástica respiratória ao dia. faça um refresco de maracu~
diariamente. adoçado com pouco mel, beba 11
NOTA: fates doentes não deYem prescindir 2 copos ao dia.
do acompanhamento médico.
Hipotensão arterial (tensão baix
mesmo que PRESSÃO BAIXA. TRATAMENTO
O A pressão arterial numa pessoa
sa udável va ria entre 12 a 14 ( máximas) e
HORTALIÇAS:
COUVE- Sumo diluído em água. To
6,5 e 9 (mínimas); se a pressão sanguú1ea
1 copo de manhã cm jejmn.
do paciente estiver abaixo dessas medi-
PEPINO - Sumo diluído em ág
das, é considerada baixa.
Tomar J copo, 2 vezes ao d:a.
Aproximadamente 25% das pessoas so-
TOMATE - Su1110 puro. Tomar 1 co
frem de hipotensão, causadas por infecções 2 vezes ao dia.
agudas, insuficiência cardíaca, nutrição
deficiente, HEMORRAGIA, traumatis-
FRUTAS:
mos, carência de potássio, etc.
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 wus
Quando a pressão baixa muito, o paciente
por seman a.
apresenta os seguintes sintomas: tontura,
BANANA - Refeições exclusivas 3 veus
debilidade geral, enjoo, sensação de can-
por semana.
saço, sonolência, etc. Identifique o agente
COCO - Agua de coco. Tomar l copo.
responsável pela queda da pressão arterial
3 vezes ao dia.
e ingira em abundância alimentos ricos
em potássio.
- MEL - - - OUTROS TRATAMENTOS
GELEIA REAL EMEL - Diluir 1 g numa colher
de mel. Tomar 3 colheres após as réci-
ções.
MEL - Tomar 4 colheres diariamente.
-----------------•231
erturbação psíquica caracterizada TRATAMENTO
por depressão mental e preocupa-
doentia com a própria saúde e com o HORTAUÇAS:
'onamento dos órgãos. ALFACE - Chá dos talos e pés (80 g para
poder de auto-sugestão do paciente l litro de água). Tomar durante o dia,
ser tal que surjam realmente sinto- em lugar da água, adoçado com mel.
doentios nos alvos de sua preocupa- • lncltúr alfuce na alimentação, na for-
ma de salada temperada com li.mão e
pele ao psiquiatra identificar a causa azeite.
mal e apont<ir o tratamento mais ade- CHICÓRIA-Chá da raiz seca e cortada em
Os parentes próximos e os amigos pedaços (40 g para 1 litro de água). Fer-
ajudar o paciente desviando sua ver por 15 minutos aproximadamente.
çãopara assuntos agradáveis, com pa- 'fomar 1 colher a cada 2 horas.
·a e compreensão. Sempre que pos-
o paciente deve repousar em lugares FRUTAS:
ilos, junto à natureza, ocupando-se AMEIXA - Refeições exclusivas 2 vezes
l'.ti1·idadcs leves, recreações saudáveis por semana.
llt!Ócios físicos moderados. Suspenda MAÇÃ - Sumo puro fervido com mel.
mpletamente o uso de bebidas alcoóli- Tomar 3 colheres a cada 4 horas.

OUTROS TRATAMENTOS
HIOROTERAPIA - Escalda-pés com duração
de 20 minutos, ao deitar, durante 15 dias.
• Banho de tronco 2 ve1.es por semana, com
d uração de 10 minutos.
H isteri
germe de trigo (excelentes tónioos pan
P erturbação psiconeurótica caracte-
rizada por manifestações emotiva~
muito intensas e disparatadas.
os nervos). Beba água pura e rresca COI
abundâ ncia.
Geralmen te acomete mulheres jovens em
consequência de con fli tos internos re-
primidos, de desgostos, de angústia e de
TRATAMENTO
opressão. HORTALIÇAS:
A doença manifesta-se quando a pessoa ALFACE - Sumo dos talos a
vive situações de tensão ou sofre duros (1 talo para 1 copo de água).
go lpes psicológicos e, por se sentir inca-
paz de superar essa~ situações, refugia-se BETERRABA ECENOURA - Sumo
nos sintomas da doença: ela cho ra, grita, nado. Tomar 1 copo, 2 vezes ao
caminha sem qualquer destino e até ata-
ca os amigos. Nos casos mais sérios há
FRUTAS:
perda dos sentidos o u a taques convulsi-
LARANJA - Refeições exclusiva1 3
vos - porém, nos ataques histéricos, o pa-
ciente não se magoa ao cair no chão e não por semana.
• Chá das folhas de laranjeira (20
morde a língua.
Suspenda o uso de bebidas alcoólicas, ta- para I litro de água).1omar4ch
nas ao dia, adoçado com mel.
baco, café, chá preto, açúcar refinado e
MARACUJÁ - Tomar sumo natural a
chocolates por serem estimulantes; evite o
sedentarismo, a fadiga e o STRESSE, que çado com mel.
debilitam o sistema nervoso. Faça caminha-
das matinais descalço sobre a relva húmida
para tonificar os nervos.
OUTROSTRATAMENTOS
Use alimen tação natural, composta de LEVEDURA DECERVEJA - Tomar 2compriJll.
frutas frescas da época, vegetais crus e dos junto às refeições.
. . .-====--------------..
:233
2349===========------ -

Hormonas, carência de
o atingir a menopausa, o organismo cro na família, pois verificou-se rclaçãoro-
A da mulher deixa de produzir algumas
hormonas. O fenómeno causa desconforto
tre a reposição q uimica de progesterona e
surgimento de tumores.
e mal-estar. Jsoflavona: classe de fito-honnonas q:r
Nos últimos anos, desenvolveu-se um con- promove a saúde dos ossos e da pele, caiu·
junto de procedimentos que têm por objec- da a reduzir o COLESTEROL. A subst.in.:ii
tivo suprir a carência hormonal em mulhe- tem acção antioxidante, combate r.idi.:ail
res maduras: terapia de reposição hormonal. livres, evita o envelhecimento prococe,n11-
Recursos oriundos da nature-/_a são capazes tre e hidrata a pele, e aumenta a resistilk:ia
de suprir as necessidades hormonais, com- orgânica.
bater o desconforto típico da menopausa, A isoflavona contida nos grãos de so~ t
sem danos para a saúde. benéfica à saúde da mulher. O tratamentD
As mulheres que recorrem à reposição com soja reduz as ondas de calor própria
hormonal por meio de drogas químicas ex- da menopausa e protege contra doen\ll
põe-se aos riscos de contrair cancros uteri- crónicas, como o cancro da mama, oit-
nos e/ou de mama. No útero, a substância oporose e doenças cardíacas. Cn:nistetatt
química engrossa o revestimento natural daidzeína, principais isoflavonas diSjXlll-
do órgão. Tsoflavonas e fito-hormonas na- veis na soja, bloqueiam a tirosinocin.N,
turais são opções saudáveis. proteína que favorece a proliferação dt
Fito-hormonas: substâncias disponíveis em células cancerosas. Mulheres que ú1d001
plantas, com estrutura química ou activi- soja na dieta reduzem pela metadeo1ns-
dade semelhante às hormonas produzidas cos de cancro do endométrio. Embora~p
pelo organismo, como a progesterona. São caso raro, algumas pessoas são alérgi~
indicados para mulheres com casos de can- soja.
MELÁQ,__ _ __
- - ---------""""'-----••235
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

leve ao fogo até que a massa fique bem


r farinha e/ou leite de feijão-soja. seca. 1omar 2 colheres às refeições.
tratamento deve continuar enquan- • LEITE DE SOJA: deixar de molho 300 g de
durar o mal-estar. Molho e óleo de grãos de SC)ja em 1 litro de água, por
janão contém isoflavonas, portanto l 2 horas . Lavar em água co rrente os
devem ser usados com finalidade grãos. Triture no liquid ificador com
icinal. 200 mi de água e depois coe a mis-
PREPARAR AFARINHA, deixe 300 g de tura em pano fino. Ponha a massa à
· de molho durante a noite, de ma- parte. Ao líquidC), acrescente 3 medi-
- lave os grãos em água corrente. das de água. Leve ao fogo e aguarde
· rc no liquidificador e depois coe a fervura. Se desejar, tempere com
açúcar, canela, cravo e uma pitada
de sal. Tomar 200 mi de leite de soja
o, cebola, ervas aromáticas e sal), e 3 vezes ao dia.
236------------------
1cteríci
TRATAMENTO
A marelidão anormal da pele, do globo
ocular e da urina, às vezes acompa-
nhada de comid1ões por todo o corpo, fe-
HORTALIÇAS:

bre, prostração e problemas gástricos. AGRIÃO - Sumo das folhas e talos


Esta amarelidão é causada pelo aumento ídos em água. Tomar 1 copo, 3
de bilir rubina no sangue e consequente- ao dia.
mente nos tecidos da pele e nas mucosas, CHICÓRIA ERÚCULA - Sumo combi
por causa de desordens hepáticas e bilia- e diluído em água. Tomar 3 chá
res. ao dia.
A doença é comum em recém-nascidos, e CEBOLA - Sumo diluído em água.
somente um médico podení identificar a mar 3 chávenas ao dia.
verdadei ra causa da enferm idade. RABANETE - Sumo diluído em
Em adultos, pode ser causada por CAN- Tomar 3 chávenas ao dia.
CRO e SIFJLIS.
DENTE-DE-LEÃO - Chá das folhas (
Suspenda completamen te o uso de ali-
para 1 litro de água). Tomar 4 e
mentos gordos (fritos, queijos, manteiga,
nas ao dia.
margarinas, lacticínios em geral) e de ori-
gem animal; use legumes, frutas frescas
da época e água pura e fresca cm abun- zes ao dia.
dância. • 1nduir dente-de-leão na alim
ção, na forma de salada.
- UVAS - - - - - - - - -

FRUTAS:

ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes


po r semana.
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 1·eus
por semana.
· Tomar 1 copo de sumo, 6 vezes ao
dia.
MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
semana.
t---====-------------237
Impinge
TRATAMENTO
D oc nça contagiosa da pele, causa-
da por m icróbios e baclérias que
criam pequenas bolhas co ntendo um lí-
HORTALIÇAS:

quido claro q ue adquire consis1C:ncia pu- AGR IÃO Sumo d ilu ído em água.
rulenta um dia após surgirem. mar 1 copo dt' manhã cm jejum.
A bolha seca e ganha uma crosta amare- ALHO - Amassar 3 dentes d~ alho
lada, que se desprende facilmente da pele. de ixú lo~ de molho d urante 6 ho
O contágio dá-se d irectamente de uma Lava r a~ fe ri das com a ;ígua de
pessoa para outra ou através de objectos vá rj as vc7cs a<> dia.
de uso comtun . Para evitar a p ropagação
Ê recomendável apli ca r primei
d a doença, o paciente deve resisti r ao de-
me nte numa pequena região e
sejo de coçar-se e separar as suas toa lhas,
scrvar se surgt' algmna reacção
lençóis, roupas e utensílios pessoais dos
outros membros da família. gica.
Q uando se permite que a doença perma- INHAME lJtilizar elixir de inh
neça por lo ngo tempo sem t ratamento, na a limen tação, comer cozido
su rgem algumas compl icações, ta is como vapor e lem pe rado com azeite.
ataque de outros germes às feridas, infes- REPOLHO Lavar as fer idas com su
tações de ;\caros ou piolhos, e até mesmo das folhas.
NEl:RITE e UREMIA. ·Amassar folhas de repolho e(;
Para acelera r a cura, evite alimentos gor- compn:"as sobre as feridas.
dos (fritos, queijos, manteiga, margarina)
e as carnes, principalmente as de origem
suína. Use alimentação r ica cm d epurati- FRUTAS:
vos do sa ngue e composta basicame nte de
LIMÃO- 'JCrapia do limão. Pi\g.337-338.
frutas frescas e vegetais crus. Beba água
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
pu ra e fresca em abundância.
por seman,1.

OUTROS TRATAMENTOS
LEVEDURA DE CERVEJA- Tomar 2 comprimi
dos junto às refeições.
GEOTERAPIA - Aplica r cataplasma de ar~ila
com cebola ralad a sobre as feridas 2\tlt>
ao dia, com duraç.10 de 1 hora.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Impotência sexua ALHO - A impotência e o alho
Há muito tempo que o alho é conheci-

D istúrbio sexual masculino que


impossibilita a erecção do pénis.
AI maniíestações eventuais não devem
do como um afrodisíaco e, do ponto de
vista médico, melhora de modo signi-
ficativo a circulação sanguínea. Agora,
preocupar o paciente, por serem abso- parece que uma enzima chamada nitric
utamente normais. oxide synthase (NOS) seja primaria-
ll>rém os casos crónicos podem ser cau- mente responsável pelo mecanismo da
!ados por diversos tàctores: DTABETES, crecção. Estudos recentes demonstra-
GO;>;ORRE!A, lesões na medula espinhal, ram que o alho, em certas formas, pode
e~1imular a produç.1o de NOS, em par-
DOENÇAS DA URETRA, STRESSE, etc.
\lim das causas orgânicas, os factores ticular nos indivíduos que têm um bai-
xo nível dessa enzima
p~cológicos são determinantes na mani-
Modo de preparo: 2 dentes de alho
ft51ação da impotência e na sua cura.
l copo de água, triturar, coar e beber
O~coolis1110, o tabagismo e o uso de dro-
2 colheres, 3 vezes ao dia.
~ injeçtávcis agravam o problema.
PIMENTO VERMELHO - incluir na alimen-
l'sealho, cebola, gengibre, paprica, ale- tação.
crim e orégão em abu ndânc ia. O chá
dJs sementes de melancia é vasodila- FRUTAS:
u<lor, prestando contribuição desta- MELANCIA - Chá das sementes (30 g
uda no combate à impotência sexual. para Yz litro de água). Tomar 4 cháve-
faça caminhadas matinais ao ar livre e nas ao dia.
mrrícios físicos moderados, e evite o MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
me;so de bicicleta. Procu re or ientação por semana.
médica.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Fazer compressa de argila, al-
ternadamente, na região lombo-ventral e
na nuca, com duraç.'io de 2 horas.
HIOROTERAPIA - Fazer fricç.io com toalha
molhada, pela manhã ao despertar.
BANHO OE SAUNA - 2 vezes por semana.
GERMEN OE TRIGO - Tocoferol (vitam ina E):
Fazer refeições matinais com gérmen de tri-
go no leite.
SALSAPARRILHA- 20 g para 1 litro de água, fer-
ver aproximadamente por 15 min. Beber um
copo 3 vezes ao dia J h antes das refeições.
401--------------------------========---t
1nchaço
,;
a acum ulação anormal de líqu ido TRATAMENTO
E nos tecidos ou em algu mas cavida-
des do corpo e pode causa r inchaço cm
HORTALIÇAS:
AIPO - Sumo das folhas, diluído
determi nado membro. O inchaço pode
água. "fonrnr 2 chávenas ao dia.
afectar outros membros e finalmente
• (',ozin har •1~ folhas e raízes (!O g
todo o corpo. Geralmente não há dor.
1 litro de ,\gua), e misturar com
Procure um médico que identifique a
pouco de leite fresco. Tomar 1
ca usa cio mal e prescreva tratamen to ade-
pela manhã em jeju m.
quado. Evite o uso de açúcar refina do, sal,
ALHO
co nd ime ntos ir ritantes, alimentos de car-
3 den tes de alho e colocá -los de mo
ne, cnch idos e lacticinios.
em 400 mi de ;\gua durante 6 ho
Adopte regime ali mentar vegetariano en-
Coar e beber 1 chávena de 3 em 3
quanto estiver em tratamento, composto
ra~.
de alimentos DIURtTICOS e ricos cm
• U:.á lo cru nas refeições, junta
fibra. Tome banhos de sol diariamente,
com sala das de verduras.
p referencialmente no período entre as
CEBOLA Sumo d iluído em água.
7 e as 1O ho ras da manhã.
mar 3 çh;\vrnas ao dia .
FRUTAS:
• Incluir cebola crua nas refeiçoes,
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes forma de s.1l.1da.
por~emana. CENOURA - Sumo puro. "fomar 1
BANANA - Refeições exclusivas 3 vezes vena 3 vczc> ao dia.
po r ~e m a n a . SALSA - CM da raiz (70 g para 1
LIMÃO - Sumo diluído em tlgua ( 1 li- l ro de ;ígua). Ferver até que cvapo
mão pa ra 200 mi de água). To ma r 1/3 do eh:\. ºlbma r l chávena a
1 copo a cada 4 horas. 4 horas.



t--=============----- 241
, TRATAMENTO
1ngua (adeniteJ HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo d iluído em água. To-
1 nflamação dos gânglios linfáticos
que ocorre geralmente na região das
axilas, pescoço e virilh as. Norma lmente
mar 1 chávena antes do almoço.
• lncluir agrião na alimentação, na
surge em consequência de alguma infec- forma de salada.
ção próxima dos gânglios. CEBOLA - Saladas cruas, temperadas
Por exemplo, uma frieira ou uma ferida com alho, limão e salsa.
no pé podem originar uma fNGUA na vi- COUVE LOMBARDA - Aplicar compressas
rilha. Nas manifestações mais graves, as- com folhas maceradas (amassadas).
semelha-se a um ABCESSO doloroso; nos
casos crónicos, é caracterizada por caro- FRUTAS:
ços d uros e invisíveis, nas regiões acima
citadas. O tratamento deve ser iniciado MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 ve1~
pela remoção da infecção que originou a por semana.
lNGUA. Em alguns casos ra ros, surgem UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
em d iversas pa rtes do corpo, tornando-se semana.
então recomendável procurar um médico
imediatamente. Se ocorrem com dema- OUTROS TRATAMENTOS
siada frequência, deve-se evitar alimentos
gordos e derivados de cacau. Os alim en- GEOTERAPIA - Compressa de argila mistu·
tos depurativos do sangue contribuem rada com cebola ra lada. Substituir a cada
para a cura. 2 horas.
----------------- 243 TRATAMENTO
Insónia HORTALIÇAS:
ALFACE-Chá com as folhas e talos (40 g

A pessoa tem d ifi culdade e m ador-


mecer, dificuldade em man te r um
sono contínuo e quando desperta preco-
para 1-2 litro de água). Tomá-lo frio,
1 copo 5 vezes ao dia. À noite, aquecer
o chá, adoçá-lo com mel e tomar 2 chá-
cemente já não consegue voltar a ador-
venas.
mecer.
ALHO-Amassar 1 dente de alho e deixar
!ISElHOS:
de molho num copo de água durante
l'raticar higiene mental. 6 horas. 'lomar a água de alho durante
Desimpedir-se dos problemas que afec- o dia, di\~dida em 2 porções.
~m a mente e são responsáveis pela an- CEBOLA - Chá (50 g para 1litro de água).
ie<lade e pelas preocu pações, o stresse. 'lbmar 1 chávena, 1 hora antes de dei-
Tomar o leito confortável e ter hábitos re- tar-se.
pilares para se deitar.
fizer exercícios físicos que dêem algum
ansaço sem excesso.
Sao jantar demasiado tarde. FRUTAS:
LARANJA- Chá folhas da laranjeira (20 g
para 1 litro de água). Tomar 5 chávenas
ao dia, adoçado com mel.
MARACUJÁ - Sumo natural. Tomar 1 copo
6 vezes ao dia, adoçado com mel.

OUTROS TRATAMENTOS
MEL - Toma r 2 colheres 30 minutos antes
de deitar.
GEOTERAPIA - Compressa de argila na região
da nuca, com duração de 1 hora.
HIDROTERAPIA- Fricção com toalha molha-
da em água li-ia, pela manhã, ao despertar.
• Duche quente na região da nuca, à noite
antes de dormir.
· Banho escalda-pés com duração de 20 mi-
nutos.
1nsuficiência cardía
iminuição da capacidade de traba- OUTROS TRATAMENTOS
D lho do coração. Os sin tomas são: di-
ficuldade respiratória, cansaço excessivo
LEVEDURA DE CERVEJA - Tomar 2 compri·
midos junto às refeiçôes.
e inchaço em diversas regiões do corpo.
COALHADA DE LEITE - Aplicar compressa locJ
Consulte um médico ca rdiologista.
(no coração) durante 20 min.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS: IMPORTANTE: é indispensável o acumpanll:
mento médico.
AGRIÃO - Stuno diluído cm água. Tomar
1 copo 3 ve-.res ao dia.
CEBOLA-Sumo diluído em água. Tomar
1 copo 2 vezes ao dia.
PEPINO- Sumo diluído em água. Tomar
l copo de manhã cm jejum.
SALSA - Swno das follias e raízes diluído
em água. Tomar l copo, 2 vezes ao dia.

FRUTAS:
ABACATE - Chá das folllas do abacateiro
(20g para 1 litrodeágua). Tomar4chá-
venas ao dia.
MELÃO- Refeições exclusivas 3 vezes por
semana.
MAÇÃ - Comer 1 ou 2 maçãs ao peque-
no-almoço 3 vezes por semana.
24

Intestino, doenças do
intestino é considerado a ofici na
O do corpo humano, pois nele os al i-
mffil0$ são processados e transformados
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

nn energia paro todo o organismo. BETERRABA EREPOLHO- Smno combina-


Qu.tndo o intesti no não funciona bem, do. Tomar l copo, 30 minutos antes do
looos os outros órgãos sofrem as conse- almoço.
quincias, resultando cm debilidade geral. CEBOLA - Cozinhar 6 unidades médias
Otipode alimento que ingerimos con tri- em 1 litro de água. Tomar 1 chávena do
buiparao bom funcionamento do in testi- caldo, 3 vezes ao dia.
nooudificulta-lhe o trabalho, acarretan- PEPINO - Sumo diluído em água. Tomar
0.1doenças. Alimentos industrial izados e 1 copo, 2 vezes ao dia.
processados, como açúcar refinado, arroz
FRUTAS:
111100, chocolate, doces e bolos, não su-
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
rrem o intestino das fibras de que neces-
por semana.
apara a limpeza de seus canais.
LARANJA - Refeições exclusivas 3 vezes
t;nbras estão presentes cm grande quan-
por semana t importante comer a la-
riia<le nos cercais integrais, nas frutas
ranJ3.
&oos e nos vegetais crus. As principais
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
0.1encas do intestino são:
sen1ru1a.
OUGAS INTESTINAJS
·Tomar 1 copo de sumo de maçã 2 ve-
úLERA
zes ao dia.
COLITE
MAMÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
DL~RREIA
por semana.
PRISAO DE VENTRE

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila com ce-
bola ralada na região lombo-ventral, com
duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho de assento com chá
de losna, cavalinha e alecrim (80 g para
l litrodeágua),comduração de 15 minutos.
IOGURTE NATURAL - Incluir na alimentação,
acompanhando frutas doces e semiácidas
(mamão, banana e maçã, por exemplo).
MEL - Tomar 2 colheres de manhã em jejum
e à noite antes de deitar.
Laringit
nflamação da laringe, geralmente re- TRATAMENTO
1 lacionada com infecções das vias res-
piratórias superiores.
HORTALIÇAS:

Os sintomas são: rouquidão, afonia, secura CENOURA - Ralar 300 g de cenoura,


na garganta, dificuldade para engolir, tosse, cionar J litro de água e cozinhar d
d()fes ao falar; nas manifestações mais gra- te 20 minutos. Coar, adoçar com
ves ocorrem febre e dificuldade respi rató- tornar 3 colheres a cada hora.
ria. Geralmente a LARINGITE é causada PEPINO - Sumo adoçado a>m md.
pelo uso excessivo da voz, razão porque é mar 1 copo, 3 vezes ao dia.
muito commn em oradores, cantores e pro- • Compressas com polpa de pepino
fessores. A ingestão de substâncias geladas, região da garganta, com duração
os choques térmicos, a exposição ao fumo 2 horas.
de cigarros e a permanência em ambien- TOMATE - Gargarejos com sumo de
tes htunidos e bafientos, também podem mates verdes.
causar a inflamação. A enfermidade pode
ser causada por outras doenças, tais como FRUTAS:
DIFTERIA, GRIPE, SARAMPO, S!FJUS, ROMÃ - fazer chá da casca da romã,
SINUSITE, TUBERCULOSE, etc. Permi- acrescentar sal e fazer gargarejos 4vezes
ta descanso aos órgãos da fala e remova a ao dia com o preparo morno.
causa da inflamação. Evite substâncias gela- MAÇA - Gargarejos com sumo de maçãs.
das, chocolate e lacticínios, por produzirem adoçado com mel.
muco nas vias respiratórias. Para ajudar no
combate à inflamação, beba água pura e
fresca em abundância e prefira os ambien-
OUTROS TRATAMENTOS
tes onde possa respirar ar puro. MEL- lomar 3 colheres, 3 vezes aodia.

Leucorreib
Enfermidade que se manifesta po r meio de corrimentos vaginais. Veja tratamentot111
CORRIMENTOS VAGINAIS (ver pág.164).
r-----------------24
língua, doenças cJe
1A língua é um órgão muscular móvel FRUTAS:
!ti responsável pela degustação dos al i- ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
mentos, pela articulação dos sons da fala, por semana.
alem de membro auxiliar do aparelho AMEIXA (SECA) - Deixar de molho 6 uni-
digestivo. Normalmente ela tem uma cor dades durante 5 horas. Em seguida co-
1'!lllelha-dara e aspecto húmido e limpo. mer as ameixas e tomar a água.
Quando o seu aspecto é escuro, saburrosa MAMÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
eseca, indica algum distúrbio orgânico -
por semana.
frequentemente problemas digestivos.
TRATAMENTO ARDOR NA LÍNGUA
Asensação de ardor na língua pode estar
relacionada a AVITAMINOSE, ANEMIA, HORTALIÇAS:
meneia de ferro, etc. Às vezes surgem fe- BRÓCOLOS - Incluir na alimentação na
rimentos causados pelo roçar da língua forma de salada, cozidos cm vapor e
roma borda cortante de dentes quebra- temperados com azeite, limão e sal.
dos ou de próteses mal ajustadas - nestes CENOURA ELARANJA- Sumo combinado.
CISOS, procure um dentista ou técnico de
Tomar 1 copo de manhã em jejum.
INHAME - Induir na aJirnentaç.'\o,cozido
ortodóncia. Veja a seguir os tratamentos
em água e temperado com azeite e sal.
para as principais enfermidades da lin-
~a.
FRUTAS:
DIÓSPIRO - Refeiçóes exclusivas 3 vezes
TRATAMENTO LÍNGUA SABURROSA
por semana.
HORTALIÇAS: UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
scmru1a.
RARA- Sumo natural juntamente
limão. Tomar I copo, 30 minutos
TRATAMENTO INFLAMACÕES
do almoço. Este swno pode ser
do com a7..eite. HORTALIÇAS:
RA EESPINAFRE - Sumo combina- PIMENTO-VERMELHO - Sumo diluído em
Tomar 1 copo pela manhã, em jc- água. Tomar 1 copo, 30 minutos antes
do almoço.
O-Sumo diltúdo em <ígua. lomar
FRUTAS:
res, 3 vezes ao dia. Adoçar com AMENDOIM - Ingerir pequena quanti-
dade após as refeições.
II-Sumo puro de tomates verdes. AMEIXA (SECA OU FRESCA) - Incluir na ali-
mentação.
Lombriga
Parasita intestinal.
Adicio ne 50 g de açúcar e t
TRATAMENTO tudo. Acrescentar 2 colheres a 2
de leite de vaca. '!Omar de man
HORTALIÇAS:
jejum.
ABÓBORA - Descascar 80 g de sementes ALHO - Ama.\sar 6 dentes de alho
de abóbora ( retirar apenas a ca....:a gro~
sa, deixando a película eswrdcada). ver. Coar e tomar 3 vezes ao dia.

Malá ri
oença infecciosa causada por pro- Existe possibilidade de desmaios, comlli-
D tozoário transmitido ao homem
atravcs da p icada de mosquitos transmis-
sões, coma etc., por isso requer cuidJJos
médicos urgentes.
sores. O doen te de qua lquer forma de maláril
É conhecida também como pa ludismo, gera lmente cai num estado de extrema
impaludismo, febre intermitente ou febre desnutrição e fraqueza, seguido de incha-
palustre e manifesta-se sob quatro formas ço do baço e do figado, podendo até mo
básicas: febre intermitente, febre remiten- mo contrair ANfu\lllA e ASCITE.
te, febre contínua e febre perniciosa. Sempre que possível, o tratamento <kit
A febre intermitente cede durante 2 ou 3 ser conduzido por um médico ou outro
dias e volta a atacar por igual período de profissio nal de saúde experiente, pm
tempo com impressionante regularidade, e evitar a degeneração da doença.
nos seus acessos o paciente sente calafrios Assim q uc a doença for identificJda. o
por todo o co rpo, seguidos de sensação de paciente deve ser submetido a jejuo: dr
calor e abundante produção de suor. alimentos sólidos durante 7 ou 8 dias,.ili-
A febre remitente, ao contrário, não cede, mentando-se apenas com swnos nattrll!
e a momentos regulares atinge picos de de frutas. Para prevenir a malária, ew,
temperatura, voltando logo cm seguida à locais onde haja água parada, poi, l''°
co ndição anterior. lugares são os preferidos pelo moS<pito
A febre contínua, a exemplo da rem itente, transm issor pa ra sua reproduç.'io.
tambcm nào cede, mas mantcm -sc estável, Não perm ita que próximo às residéncial
sem aumentos expressivos de temperatura. haja depósitos de água ao ar livre, :ais
A febre perniciosa é a forma mais grave, como caixas de água, poços, vasos, pnM
que coloca o paciente em risco de vida. e garrafas velhas, cK
------------------249
\s ptSSOOS que moram na zona rural ou FRUTAS:
1111 locais
de matas, devem usar alho, li- AMORA - Chá das folhas da amorei-
maoecebola abundantemente, pois esses ra (20 g para 1 litro de água). Tomar
alimentos reforçam o sistema imunológi-
4 chávenas ao dia.
codo organismo.
LIMÃO -Stuno diluído cm água. Tomar
l chávena a cada 2 horas.
TRATAMENTO MELANCIA - Sumo natu ral. Tomar
HORTALIÇ,,,,
AS"-:_ 1 copo, 4 vezes ao dia.
• Compressa com fatia de melancia
sobre o abdómen, pa ra baixar a fe-
de água durante 40 minutos. To
chávena do caldo a cada 2 horas bre.
te 8 dia~. Suspender o uso du-
OUTROS TRATAMENTOS
15 dia.•, e voltar ao tratamento da
forma, até à Cl.IJ'a da doença. GEOTERAPIA- Compressa de argila com ce-
Tomar água de alho. Amassar bola ralada na região lombo-ventral, com
de alho e deixar de molho du- duração de 1 hora.
HIOROTERAPIA - Ba nho de vapor (sauna)
com chá de eucalipto e carqueja ( 100 g
alho cru nas refeições. para ! litro de água), duran te 20 m i.n.
-Sumo das folhas e talos. Tomar · Banho de assen to quente, com duração
a, 3 vezes ao dia.
de 20 minutos.

Mal-estae
scnsaçao de mal -estar não é uma PATITE, HIPF.RTF.NSÃO, lllPOTEN-
A doença, porém tun sinal de que algo
lliovai bem no organismo.
SÃO, RESFRIADOS, DENGUE, etc.
Procu re observar o utros si ntoma~ para
Geralmente indica a presença das seguin- identificar a causa do mal-estar e siga as
ts doenças: AMJGDAUTE, ANEMIA, orientações e tratamentos indicados para
COUTE, GRIPE, HEMORRÓIDAS, 1IE- cada doença.
Manchas na pel
anchas na pele, principalmente FRUTAS:
M no rosto, podem ser causadas por
erros alimentares (excessos, ali mentos
ABACATE - Fazer cataplasma local de\\
abacate amassado com 2 colheres de
gordos, comb inações alimenta res impró- mel, com duração de 20 minutos an-
p rias, etc.), SfFIUS e, às vezes, surgem tes de deitar.
também d urante a GRAVIDEZ. MAMÃO - Fricções locais com polpa
Se as manchas são causadas por erros ali- de mamão maduro. Deixe agir por
m entares, para combatê- las será necessá-
20 minutos; em seguida lave a região
rio adoptar uma dieta mais natu ral, com-
com água fria. Repetir o tratamento
posta de legumes crus, frutas frescas da
até obter o resultado.
época e cereais integrais. Use alin1entos
depurativos do sangue e beba água pura
e fresca em abundâ ncia.
OUTROS TRATAMENTOS
TRATAMENTO
GEOTERAPIA - Fazer uma máscara de argila
HORTALIÇAS: branca e aplica r no local, com duração d(
CENOURA EPEPINO - Sumo combinado. 30 minutos, 2 vezes ao dia.
Tomar 1 copo, 4 ,rezes ao dia.
FEIJÃO BRANCO - Dei.xar de molho cm
vinagre 50 g de feijão, até que se des- - PEPINO - - - - --
prendam da pele. Em seguida, retirá-los
do molho e deixar secar. Depois, tritu-
rá-los e adicionar óleo de amêndoas,
até que adquira consistência pastosa.
Aplicar sobre as manchas, deixando
agir durante 20 minutos. Obs.: As mu-
lheres não devem usar este preparado
no período menstrual.
52. .- - - - - - - - - - - - - - --

Memória, perda d
ouco se sabe sobre o funcionamento
P do cérebro e a maneira como organiza
a memória, mas já se tem como certo que
a perda da memória está relacionada com
a diminuição da irrigação sanguínea do
cérebro, por causa do endurecimento de
algumas artérias. Além disso, a carência
de fósforo e manganês agrnvam o proble-
ma. A perda de memó ria pode ser causada
também por STRESSE, CONVULSÃO, FRUTAS:
traumas físicos ou psicológicos etc. ABACAXI - Refeições exclusi,•as 3 1ws
Use alimentos tónicos para o cérebro. Ha- por semana. Xarope: 3 fatias da~
vendo man ifestação grave, procure um l copo de água, 2 colheres de mel. Trt
médico neurologista. tu rar, coar e beber
AMEIXA (fresca) - Refeições exclusivas
TRATAMENTO 3 vezes por semana.

HORTALIÇAS:
ALHO - (',ápsulas de óleo de alho. Tomar OUTROS TRATAMENTOS
3 cápsulas por dia. GELEIA REAL EMEL - Diluir 1 g numa co-
SOJA - Incluir na alimentação, cozida, cm lher de mel. lomar 1 coUier após a.1 rr-
saladas. feições.
• Leite de soja. Tomar 1 copo, 2 ve-Les ao
GÉRMEN OE TRIGO - Incluir na alimenla(.io.
dia.
acompanhando fru tas ou verduras.
TOMATE-Sumo puro. Tomar 1 copo, após
LEVEDURA OE CERVEJA - Tomar 2 compri111-
o almoço.
~~~~~~~~~~~ d os junto às refeições {6 por dia).

- TOMATE
----------------------------------•:25
Menopausa, distúrbios de>
ser causados por algumas enfermidades,
M cnopausa é a cessação natural da
menstruação decorrente de mu-
danças fisiológicas e hormonais no corpo
que poderão ser identificadas pelo profis-
sional.
das mulheres maduras. Geral mente ocor- Na chegada da menopausa, a mulher deve
re por volta dos 45 anos de idade. Em al- ser cuidadosa com a alimentação, evitan-
gumas mulheres essa passagem ocorre de do alimentos gordos, processados, enchi-
forma tranquila, quase sem distúrbios; dos e condimentos irritantes.
tr.i outras os transtornos são tantos e tão Estes al imentos devem ser substituídos
tartes que chegam a ser confundidos com por dieta baseada em frutas frescas, ve-
~ntomas de enfermidades mais graves . getais, legumes crus e ali111entos ricos em
.l; vezes, a menstruação desaparece brus- fibras.
çamente, outras vezes vai dimi nuindo até A prática de exercícios físicos moderados
que finalmente cessa. A aproximação da também auxil ia o corpo a reagir diante da
menopausa é acompanhada de melanco- nova fase que se inicia; faça camin hadas
li.i,depressão, irritabilidade, excitabilida- matinais descalça sobre a relva fria, para
de, falta de ar, sensação de calor, etc. - fe- ton ificar os nervos.
liimente, esses males têm curta duração. Sugere-se incluir na alimentação soja e
~'.asé recomendável que a mulher procu- leite de soja. Ver também Hormonas, ca-
re um médico, pois esses sintomas podem rência de, nas págs. 234-235.

.MAÇÃ--------------------
TRATAMENTO FRUTAS:
MAÇÃ - Sumo natural. Tomar J copo,
HORTALIÇAS:
4 vezes ao d ia.
ALFACE- Chá dos talos amassados ( 40 g
MARACUJÁ - Sumo natural, adoçado
pan1 l litro de água). Tomar 2 ch<lvenas
com mel. Tomar 1 copo 5 vezes ao
ao dia.
dia.
BERINGELA -Sumo diluído em água. To-
mar l copo, 3 vezes ao dia. MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
COUVE- Sumo diluído cm água. 1omar por semana.
l copo, 2 vezes ao dia.

OUTROS TRATAMENTOS
GELEIA REAL EMEL - Diluir l g de geleia real
pura em 1 colher de mel. To11Jar 4 colhe-
res ao dia.
GEOTERAPIA - Compressa de argila com
cebola ralada, na região lombo-ventral,
com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho vital com dl1!3ção
de 20 minutos.
• Fricção com toalha molhada em água
fria, de manhã, ao despertar.
·Banho de assento quente com chá defo.
lhas de figueira, folhas de nogucira,caia
de batata e cavalinha ( 100 g para J litro
de água), com duração de 20 minuto~

M enorragi
luxo menstrual excessivo. Não deve psicológicos. A paciente deve ser ;ub-
F ser confundido com METRORRA- metida a repouso total, e os tratamen·
tos devem ser orientados no scntidodi
GIA, que é uma hemorragia uteri na.
A meno rragia é causada por distúrbios acalmar a ansiedade e provocar a coo-
hormonais, deficiência na coagulação tracção do útero. Consulte um mec
do sangue ou factores emocionais e ginecologista.
TRATAMENTO FRUTAS:
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
HORTALIÇAS:
por semana.
-CM d,1 casca (JO g para 1 li -
MELANCIA - Refeições exclusiva5 3 ve-
de água). lomar 1 chávena a cada
zcs por semana.
MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
- Sumo dilu ído em água. 'fo
1copo de manha, em jejum. por semana.
O Sumo diluído cm água. To- ROMÃ - Chá da fru1a (2 romãs para
1 copo, 30 minutos antes do ai- 1 litro de água). '!Omar 5 chávenas ao
dia.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Comp ressa de argila com
cebola ralada na região uterin a, com
duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho de tronco com
chá de camomi la e cava linha (150 g
para 1 litro de água) co m d uração de
20 m inutos.
• Compressa fria na região uterina.
Substituir a cada 1O min utos. Repetir
4 vezes.

Menstruação, distúrbios d
fluxo mcnst rual, embora considerado DISMENORREIA(PÁG. 178)

º UKOO\'Cllicnic por algumas mulheres,


»~-e causar-lhes transtornos de ordem
~nica. Porém, ~s vezes, ocorrem alguns
iúrbio> com sintomas variados, que rc-
Menstruação difícil e dolorosa.
MENOPAUSA (PÁG. 253)
Suspensão natural do fluxo men strual.
MENORRAGIA (PÁG. 254)
:Jlffem atenção imediata. Consulte assun- Menstruação excess iva.
rclacionados com este tem a: METRITE (PÁG. 256)
Inflamação do útero.
ll.IJOflREIA (PÁG. 104) METRORRAGIA (PÁG. 258)
··o anormal do fluxo menstrual. Hemorragia uterina.
56

Metrit
nflamação aguda ou crónica do útero. FRUTAS:
1 É causada por ferimentos no útero, uso
de métodos abortivos invasivos, abusos e
LIMÃO - Terapia do limão. P<íg. 337·338.
MELÃO - D ieta exclusiva 1 dia por se-
desregramento sexuais, etc. Os principais mana, durante 3 semanas.
sintomas são: CORRlMENTOS VAGJNAIS • Refeições exclusivas 3 vezes por se-
fétidos e ptu-tilentos, DISMENORREIA, ma na.
DOR DE CABEÇA, VERTIGENS e VÓMI-
TO. A paciente deve ser exami nada por um
médico ginecologista para avaliar a gravida- OUTROS TRATAMENTOS
de da inflamação e prescrever o tratamento GEOTERAPIA- Compressa de argila coma-
mais adequado. Durante o tratamen to e na bo la ralada na região uterina, com dura-
fuse de recuperação, ela deve ser submetida ção de 2 horas.
a repouso total e utilizar alimentos depura- HIDROTERAPIA - Banho vital l vez pordi~
tivos do sangue e cicatrizantes.
com chá das folhas de pêssego (10 gpm
! litro de água).
TRATAMENTO
•Banhos de t ronco 2 vezes por dia, (IJll
HORTALIÇAS:
d uração de 20 m inutos.
BATATA, CEBOLA EALTEIA - Cortar cm pe-
daços 3 ou 4 batatas descascadas, j wltar - MELÃO - - . , .
2 cebolas raladas e 30 g de raiz de alteia.
Acrescentar água, cozinhar por 1S mi-
nutos, coar e tomar l chávena a cada
hora.
CHICÓRIA - Sumo diluído em água. To-
mar 1 chávena, 30 minutos antes do
almoço.
258. . -------------=====-
Metrorragia
emorragia uterina conhe.cida tam- ciam a doença do fluxo menstrual nor·
H bém como uterorragia, que ocorre
cm consequência de actividades físicas vio-
mal. A paciente deve ser examinada por
um médico ginecologista e submetida a
lentas, METRITE, TUMOR, CANCRO, etc. repouso absoluto.
Juntamente com hemorragia ocorrem FRUTAS:
desmaios, palidez, dor na nuca, convul- MAÇÃ - Comer uma maçã em jejum,du·
sões, falta de ar, etc. Os sin tomas d iferen- rante 20 dias.
ROMÃ - Chá dos frutos (2 frutas para
TRATAMENTO l litrode<ígua). TomarSchávenasaodia

HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
ABÓBORA - Chá das hastes das flores
(20 g pa ra 1 litro de água). Tomar HIOROTERAPIA - Compressa de gelo na regi.}1
4 chávenas ao dia. uterina, com duração de 20 minutos.
• Swno dihúdo em água. Tomar 3 chá- • Banho de tronco com chá de ca1·alinh.1
venas ao dia. (100 g para 1 litro de água) 2 Ve?.CS aod~.
ACELGA- Sumo diluído em água. Tomar com duração de 20 minutos.
l copo, 2 vezes ao dia. Obs.: No período menstrual não deve ext·
cutar este tratamento.
- = =====-------------e12ss

Náusea
" mia geralmente acompanhada de te de náuseas pode sinalizar, também, a
A vómito. Geralmente ocorre em con-
.,;uência de movimentos externos aos
presença das seguintes enfermidades:
ALBUMINÚR IA, COLECISTITE, CÓ-
q~ais está submetido o indivíduo, tais LERA, ENXAQUECA, ESCARLATINA,
00~10 os movimentos de barcos, automó- GASTRITE, 1JIPERTENSÃO ARI'ERIAL
1~is, aviões, elevadores, etc. Ocorre tam- e OTITF..
lxin como sinal de repulsa.
F~mito frequente a man ifestação duran- TRATAMENTO
1eagravide1~ principalmente nos primei-
mmescs. HORTALIÇAS:
l'e;soosque sofrem de infecções no ouvido ABÓBORA Comer sementes de abóbora
'>Í<l as mais propen:.as a sofrerem náuse- torrada~ e temperadas com ~.
J>durante as viagem.. Durante as viagens,
procure distrair a atenção através de uma
leitura agradável, conversas amistosas ou FRUTAS:
1travésde músicas, pois esse mal-estar pa- COCO - '!Oma r água de coco cm abun-
rl\-e estar relacionado com os sentidos da dância, principalmente nas manifesta-
1is.ic~ da audição, do olfocto e do paladar. ções de náuseas.
Evite alimentar-se demasiadamente e LIMÃO - Sumo di luído em água. Tomar
lllÍsturar alimentos de combinação im- 1 copo. Não adoçar.
rrópria. A manifestação muito frequen-

.coco----------
so

Netri
níl amação dos tecid os dos r ins cau- TRATAMENTO
1 sada por d oenças infecciosas, tais
como DIFTERIA, GRIPE, MALÁRIA,
HORTALIÇAS:
ABÓBORA - Refeições exclusivas de
PNEUMONIA, SARAMPO, TIFO, VA-
abóbora cozida em <lgua, durante 20
RiO LA, etc., e p or infecções purulentas,
AGRIÃO - Sumo dil uído em água.
tais como ABCESSOS, AM IGDALITE,
1 chávena 2 vezes ao dia.
APEND ICITE, focos dentários, SINU-
TOMATE - Sumo natural. Tomar 1
SITE, etc.
2 vezes ao dia.
Frequen temente ocorre em mulhe-
res d uran te a gravidez, pri ncipa lmen -
!adas cruas.
te nos últi m os 3 meses. Os p rincipa is
sintomas são: ANÚR!A, DEBILIDADE FRUTAS:
GERAL, DOR DE CABEÇA, FEBRE, ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vcZé.'Spcr
HlDROPSlA, H IPERTENSÃO ARTE- semana.
RIAL, NÁUSEA, UREM IA, VÓMITO,
LIMÃO - Sumo diluído em água (l limlo
etc. Ma nte nha-se em repouso r igoroso
para 200 mi de água). Tonm 4 VCZé.'S•
e bem agasalhado para estimular a pro-
dia. Não adoçar.
dução de suor.
MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes per
Evite alimen tos gordos e temperad os,
carnes, ench idos e lact icin ios. Subs-
t it ua-os por frutas frescas e vegeta is
crus. Beba abu nda nteme nte água pura
OUTROS TRATAMENTOS
e fresca, s u mos nat urais e água de coco. GEOTERAPIA - Compressa de argila comi:t-
En qua nto persistir a doença, não use bola ralada na região dos rins,com du~
sal. de 2 horas.

Nervos, debilidade d s
ar a o bo m funcionamento do Q ua ndo a d ieta não supre essas neçew-
P sistema n ervoso, o organismo pre-
cisa de receber periodicamente cálcio,
dades, as células nervosas morrem, dro·
litando o sistema e origi nando docil\31
fósforo, gord uras de o rigem vegetal, nervosas.
car bo-hidratos, proteínas e vitaminas Além das carências nutricionais, as d~
do grupo B. nervosas são causadas por pancadasem li-
- ------=-==========4 261
1mninadas regiões do corpo, que lesionam FRUTAS:
iocidos nervosos e ocasionam a morte de LIMA - Sumo natural. Tomar 1 ch;\vena,
relutas; morte de células nervosas por en- 2 vezes ao dia, entre as refeiçiies.
wlhecimento natural; infecções diversas; MARACUJA - Sumo natural adoçado com
ARTRITE, DIABETES e OVA RITE. mel. ·foma r 1 copo, 4 vezes ao dia.
Dependendo da gravidade da lesão e do • Ch;í das fofüas do maracujazeiro (20 g
ti['Q de células afcctadas, pode ocorrer a p-ara 1 litro de água). Tomar 4 ch<lvenas
regeneraçjo do tecido nervoso pelo pró- ao dia, adoçado com mel.
prio organ ismo; em algu ns casos, entre- TANGER INA- Refeições exclusivas 3 vezes
13Jllo, isso não é possível. por semana.
Oenfraquecimento dos nervos causa per-
da de sensibilidade, atrofia de músculos,
OUTROS TRATAMENTOS
paralisü1 parcial ou total, doenças cardfa-
c.is, descontrolo da pressão arterial, com-
GEOTERAPIA - Compressa de argila, alter-
plicações respiratórias, etc. nadamente, na região lombo-ventral e na
Opaciente deve ser afastado da agitação nuca, com duração de 2 horas.
edasprcocupações quotidianas e subme- HIOROTERAPIA- Fricçáo com toalha molha-
tido a repouso em local tranquilo e are- da de manhã.
i.ido, junto à natureza. A sua dieta deve ·Banho de assento quente com duração de
ser rica em vegetais crus e frutas frescas 20 minutos.
daépoca. • Banho de imersão com chá ele cidreira e
E~omendável suspender o uso de subs- alecrim (80 g para J litro de <ígua) com du-
táncias estimulantes, tais como café, chá ração de 15 minutos, 3 ve-tcS por semana.
preto e tabaco; o <ílcool deve ser comple- LEVEDURA OE CERVEJA - Tomar 2 compri-
tamente ban ido. midos 3 vezes ao dia, antes das refeições.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
liA-Swuo diluído cm água. Tomar

·,. na alimentação na forma de


Neuralgia
O mesmo que NEVRALGIA (Pág. 264).

Neurite
nflamação de um nervo, causada por TRATAMENTO
1 traumatismo, choque térmico, alcoolis-
mo, ARTRITE, DIABETES, ANGINA DO
HORTALIÇAS:
ACELGA - Incluir na alin1entação
PEITO, AMIGDALITE, inflamação dos
mínimo 4 vezes por semana, na
dentes, SINUSITE, etc. O paciente sente
ma de salada crua.
dores no membro onde se localiza a infla-
CEBOLA - Sumo diluído em água.
mação, acompanhada de formigueiro nas
mar J chávena, 3 vezes ao dia.
extremidades e inchaço nos pés, pernas,
TOMATE - Aplicar rodelas de to
braços e mãos. A pele desses membros
sobre o local da inflamação. S
torna-se lisa e avermelhada, e os mW;culos
tuir a cada 30 minutos.
ficam fracos e atrofiados. Nos casos mais
•Incluir na alimentação no mín'
graves, pode ocorrer paralisia de alguns
4 vezes por semana, na forma de
ou de vários membros. É recomendável
!ada crua.
que se recorra a um médico para avaliar a
causa da inflamação, que deve ser comba-
tida o quanto antes. O paciente deve ser FRUTAS:
submetido a repouso absoluto. Evite be- LARANJA - Refeições exclusivas 3 v
bidas alcoólicas, condimentos irritantes e por semana.
al imentos em conservas. A dieta deve ser TANGERINA - Refeições exclusivas 31
composta de frutas ITescas da época, legu- por semana.
mes crus e cereais integra is.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local de argà
com cebola ralada, 2 vezes ao dia,
duração máxima de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Com pressas com saco
água quente sobre a inflamação. Sub!ti-
tuir a cada 20 minutos.
-====~-========·•263
264

Nevralgi
or aguda num nervo e nas suas rami- A dieta deve ser rica em vitaminas dom·
D ficações causada por focos purulen-
tos, carência de vitaminas Bl e Bl2, defici-
plexo B, especialmente BI e Bl2. Ef((IJ-
mcndável tomar banhos de sol matinai>.
ências alimentares, pressão exercida sobre o
nervo, gravidez e infecções diversas: GRIPE, TRATAMENTO
inflamações dentárias, inflamações na co- HORTALIÇAS:
luna vertebral, MALÁRIA, SfFTLTS, STNU-
BATATA - Compressas quentes de
SlTE, TENSÃO VISUAL, TUMOR, etc.
tata crua ralada na região dol
A nevralgia pode ser facial, do nervo ciá tico
Substitu ir a cada 20 miiiutos, at
e intercostal.
viar a dor.
Nevralgia facial: ocorre no nervo trigémio
REPOLHO - Compressas quentes
e pode afectar as suas três ram ificações, a
lhas de repolho cruas e tritura
saber, oftálmico, maxilar superior e maxilar
região dolorosa. Substituir a
inferior. A dor pode manifestar-se na testa,
mi11utos, até aliviar a dor.
no globo ocular, sobre o malar (na maçã do
SALSA - Compressas quentes de
rosto), nos dentes superiores e nos inferio-
res. Geralmente atinge um lado do rosto,
sal, na região dolorosa. Sub ·
com dores extremamente fortes.
Nevralgia do nervo ciático: costuma apa-
recer repen tinamente na parte de trás de FRUTAS:
uma das pernas, da nádega até ao calca- ABACATE - Compressas quentes com
nha r. A q ualquer movi mento do membro chá das folhas do abacateiro na
atingido aumenta a dor, que se torna mais dolorosa. Substitui r a cada 20 mino
forte à noite. Geralmente está associada a até aliviar a dor.
gravidez ou à presença de tumor no úte- BANANA - Compressas quentes com
ro. parte interna da casca da banana na
Nevralgia intercostal: ocorre no tórax, no gião dolo rosa por 20 minutos. Rep
trajecto do nervo entre duas costelas, nor- a cada 3 horas.
malmente em consequência de mna gripe LIMÃO - Fricções locais com sumo
forte ou de inflamações na pleura. A região limão aquecido.
ati ngida deve ser protegida contra choques,
OUTROS TRATAMENTOS
frio ou hum idade com uma flanela aque-
cida. AZEITE-Compressa local com azeitcaquoci-
O paciente precisa de ser submetido a re- do. Substituir a cada 20 minutos, atéali1ir
potL~O físico e mental e suspender o uso a dor.
de café, tabaco, bebidas alcoólicas e outras HIOROTERAPIA- Escalda-pés à noite, antes
substâncias excitantes. deitar, durante 20 minutos.
-------------------285
Übesidad

D efinição - Poderemos definir a obe-


sidade como uma doença crónica
t'lllqueaesperança de cura é pequena e de
Não é nossa intenção culpabilizar o
doente obeso que psicologicamente já
se encontra diminuído. Preferimos an-
diologia desconhecida; caracterizada pela tes dar-lhe uma responsabilização que o
mcssiva acumulação de massa gorda (gor- motive a fazer a mudança do seu regime
ilum corporal ou tecido adiposo) e pelo au - alimenta r errado para uma al imentação
mento de peso correspondente, associado racional saudável.
adistúrbios de saúde, mais propriamente Pera nte a elevadíssima percentagem de
~rbaçôes do funcionamento glandular fracassos, se o doente obeso se propuser
endocrino, por vezes, de origem genética ou seguir as metas apropriadas de combate à
li: origem cultural, socioeconómica, devido obesidade como lhe vamos expor, saben-
ao r.1eio em que está inserido e que acelera do mesmo que se trata de uma tarefa ár-
odesenvolvimento de várias doenças. dua, o seu comportamento positivo face
à alimentação será gratificante para nós
CMJIAS-COMO SE ADQUIRE AOBESIDADE? e para ele.
Interessa saber como a obesidade sltrge. E As vezes, perguntamo-nos porque é que
ol\'>'11ltado de diversas in te racções fami- muitos doentes obesos, sabendo que cor-
ll!es e comportamentais. Filhos de pais rem riscos pelo seu problema, continuam
cliesosapresentam alto risco de vir a con- a comer desmesuradamente? Têm eles
:rair adoença. dificuldade para parar de comer? É por
Oque sabemos? t\ obesidade pode tam- algum ritual de comida que adquirem
~ estar associada a distúrbios hormo- esse compo rtamento? É por problemas
ntis ea caractcristicas genéticas. de afecto, de que se sentem vítimas~
Xormalmente, considerando a obesidade A obesidade é factor de risco para outros
;omo uma verdade.ira doença, o doente tipos de perturbações na saúde, e os re-
c!ieso apresenta limitações de movimen- sultados são bem visíveis, o que faz com
10. Frequentemente, é acometido de de- que a esperança de vida média destes do-
irnerações das articulações (artroses) na entes esteja diminuída:
;oluna vertebral, na anca, nos joelhos e
nos tornozelos. a) Hipertensão arterial
Xa terapêutica da obesidade, a educação b) Doenças cardiovasculares
l't!<l asaúde é fundamental. Devem co- c) Diabetes mell itus tipo II
nhecer quais os riscos que correm e que a) Dislipoproteinemias
t.!ncficios ou vantagens podem ter se b) Cancro da mama (carcinoma da
1dcrirem a um regime alimentar saudá- mama)
1!1. d) Osteoartrite, etc.
266:.-
A má alimentação, o sedentarismo e o cardíaca, observa outros exames auxilia-
s tresse andam de mãos dadas e explicam res de diagnóstico, como o raio-X do to-
o facto de serem muitas vezes a origem da rax, ECG, Ecocardiograma, etc.
o besidade. É importante que o doente obeso seii
seguido pelo seu médico assistente epor
oDIAGNÓSTICO: um médico endocrinologista.
o médico avalia as análises clínicas: o IMC - lndice de Massa Corporal. Este ín-
h emograma, a creatinina, a glicemia em dice é calculado dividindo o peso COl'fll"
jejlUn , o ácido úrico, o colesterol total, o ral (kg) pela sua altura em metros ele-
H DL e o LDL e os triglicéridos. vada ao quadrado (quadrado da altura~
o médico regista ainda se há hipertensão O valo r obtido irá estabelecer o diagnós-
arterial ou qualquer suspeita de doença tico da obesidade.

IMC (KG/M2) GRAU DE RISCO TIPO DE OBESIDADE


J8a24,9 peso saudável ou normal ausente
25 a 29,9 moderado sobrepeso/pré-obesid.1.dtl

30 a 34,9 alto risco/ obeso obesidade grau 1


35 a 39,9 muito alto obesidade grau U
40 ou mais extremo/mórbido obesidade grau 111/mórbi

eonsidera-se estado de desnutrição valo- senta altura diversa e isso permitee;ti-


r es de IMC abaixo de 14,5. belecer limites, inferior e superior, do
e onfor me se observa, o peso normal peso corporal para as diversas variaçÕIS
n um adulto, a part ir dos 20 anos, apre- de altura:

ALTURA (CM) PESO INFERIOR (KG) PESO SUPERIOR (KG)


145 38 52
·-
150 41 56
155 44 60
160 47 64
165 50 68
170 53 72
175 56 77
180 59 81
185 62 85
190 65 91
~criança e no adolescente os critérios da comparação do peso com curvas pa-
.lt diagnóstico da obesidade dependem dronizadas para a sua idade.

e Classificaçãoda obesidade

"'°8 DISTORBIOS NUTRICIONAIS, POR


1 Dietas ricas em gordura
li Comida de confeitaria (abuso de doces)

lfoRPARAR DE FUMAR
A nicotina é responsável pela perda do apeti te; quando se deixa de
fuma r e os níveis de nicotina desaparecem do sangue, o centro ner-
voso que controla o apetite começa a trabalhar desordenadamente,
dando a sensação de fome.

1fi"1NACTMDADE 1

1 Sedentarismo
11 Idade avançada
I li Inca pacidade obrigatória da marcha
IV In terrupção de exercícios, continuando a ingerir grandes quantida-
des de calorias sem as gastar.

ALTERAÇÃO ENDÓCRINA
1lipotiroidismo
li Ovários poliquísticos
Ili Tumor pancreá tico com hiperprodução de insulina
IV Consumo de med icamentos: co rticó icles, estrogénios, antidepressi-
vos, etc. podem conduzir a um ganho de peso anormal.

lfoa CAUSA GENETICA. ETC.


1 Ligado ao cromossoma X.

~(ed1an te esta classificação, somos leva - p rir fielmen te o seu objcctivo principal:
do; a concluir que o doente obeso deve reeducar o doente obeso, fazê-lo perde r
ser tratado com a redução dos aportes gordura e peso, motivá-lo para uma vida
calóricos. Um regime dietético balan- mais feliz e uma terapêutica de manu-
;roldo com alimentos naturais irá cum- tenção.
268 ....~================--
TRATAMENTO NATURAL HORTALIÇAS:
TOMATE - Sumo puro, tomar 250 mi
O tratamento deve ser visto dentro de uma manhã, em jejum.
estratégia adaptada a cada situação. CENOURA - Beber tun copo de sumo de
Beba 2 litros de água por dia. A água fará noura ao pequeno-almoço.
uma limpeza gastr in testinal, faci lita a BERINGELA - Bater no liquidificador l
absorção das substâ ncias necessá rias ao ringcla em 1 litro de água, coar, ac
corpo e a eliminação das substâncias no- tar 2 limões e beber esta mistura d
civas. o dia.
O valor das caminhadas ao ar livre - esti- ALCACHOFRA - Incluir 2 ou 3 aka
mula a eliminação de líquidos pela urina nas refeições diárias.
e pelo suor; queima calorias em qua nti- Saladas cruas ao almoço contendo to
dade; estimula os intestinos na elimina- cebola, repolho e germe de trigo, pode
ção das substâncias excretas; facilita a di- ternar com alface, afüo, agrião, nozes e
gestão. torrado.
Evite beber líq uidos de sumos art ificiais Flocos de cereais, torta de espinafre,
e refrigerantes, contêm muita glicose. gela assada.
Substitua-os por s umos naturais de Varie a alimentação o mais que
frutas frescas e de legumes crus. Bebi- e coma à vontade as saladas, os 1
das junto às refeições prejudicam a di- legtuninosas verdes.
gestão.
Coma alimentos ricos em fibras e masti-
gue bem os alimentos. Faça refeições de FRUTAS:
cereais, legumes e verdu ras. MUITO IMPORTANTE:
Coma com moderação, em pequenas LIMÃO-Aconselhamos fu1.er a terapia do
quantidades. Mesmo os bons alimentos, limão (pág. 337-338) para desintoxil'.3-
quando em excesso, são prejudiciais ao çào do organismo.
organismo. Evite as sobremesas e doces ABACAXI - Fazer refeições exclusivas de
no final das refeições. abacaxi 3 vezes por semana.
Se fizer três refeições diárias, não coma
doces, bombons, chocolates e salgados OUTROS TRATAMENTOS
nos iu tervalos.
GEOTERAPIA- Compressas de argila na região
Ingira periodicamente chás digestivos.
abdominal durante 1 hora. Não fazer como
Alimente-se de iogurte e leite magro.
Pode tomar 1 colher de sopa de óleo de estômago cheio.
girassol por dia. HIDROTERAPIA - Banho vital 2 vezes por!t·
mana, durante 20 minutos.
IMPORTANTE: • Banho de vapor (satuia) 3 vezes por
Consultar a tabela alimentar da pág. 384 e semana com fo lhas de eucalipto, cidrei·
também o programa da pág. 377. ra e fetos.
270------------------ -
Üttalmia
,,,.
uma inflamação dos olhos, causada FRUTAS:
E por bactérias, poeira o u o utros agen -
tes externos. O globo ocular apresenta in-
MAÇÃ - Sumo puro. Lavar os olhos com
o sumo e fazer compressa com maçã 11-
chaços e vermelhidão ano rmal. Os o lhos lada.
podem lacrimejar. t mu ito com um a pes- NOZ - Chá das folhas da nogueira (<iOg
soa sentir aversão à luz devido à inflama- para ! litro de água). Lavar os ollioscom
ção. o chá morno.

TRATAMENTO
OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: MEL - D ilui r 2 colheres de mel cm 250ml
ALFACE - Chá dos talos (80 g para 1 li- de água morna. Lavar os olhos com aso-
tro de água). Lavar os olhos com o chá lução.
morno.
CENOURA- Sumo puro. Lavar os olhos e
fazer compressa com o sumo morno.
• Tomar 1 copo do sumo de manhã, em
jejum.
SALSA - Macerar as folhas e fazer com-
pressa local.

Ülfacto, perda ~
A perda total ou parcial do olfacto (capacidade de sentir o cheiro das coisas) ocorre
geralmente em consequência de GRJPF, RESFRIADO ou RINITE. Proceda ao tratameoro
indicado usando o mesmo tratamento da Sinusite (ver págs. 305-308).
-------------------271
Ouvidos e a otite (inflamação do ouvido)
aparelho auditivo é responsável pelo equilíbrio, que são os canais semicir-
O pela audição e pelo sistema do equi-
l:'brio do corpo humano.
culares.
A surdez pode resultar de uma fractura
Oaparelho aud itivo div ide-se em três do crânio (rochedo) onde está alojado
partes: o ouvido. Por tumores cerebrais pode.
ai Ouvido externo instalar-se uma surdez. E por exposição
b) Ouvido médio prolongada ao ruido intenso, surge a sur-
r) Ouvido interno dez profissional. Para evitar esta afecção,
quem traba lha em locais com muito ruí-
Oouvido externo é o órgão receptor que do deve usar tampôes ou protectores au-
capta as ondas sonoras; o ouvido médio, riculares que impeçam a destruição do
m est1 cheio de ar, transmite as ondas nervo auditivo.
sonoras; o ouvido interno está cheio de Há quem se submeta à lavagem dos ou-
Equido e possui os órgãos receptores da vidos, mas não é boa prá tica, pois pode
audição. Pelo nervo auditivo estabelece- transportar uma infecção do ouvido
·sea comunicação com os centros auditi- externo para o interior ou fazer uma
l'OS que existem no cérebro. perfuração na membrana do úmpano.
.'is ondas sonoras entram no canal audi- Normalmente, o especialista (otorrinola-
ti\'oe incidem sobre a membrana do tím- ringologista) retira o cerúmen com o au-
pano,produzindo vibrações que o cérebro xilio de uma pinça, sem afectar o órgão.
interpreta como sons. Se esta membrana As dores de ouvido podem resultar de
se romper (perfuração) ou se tornar es~ inflamações leves; um ruído estriden-
pessa, a audição fica prejudicada. te e forte pode romper a membrana do
Por detrás da membrana do tímpano, no tímpano e causar zumbido nos ouvidos,
ouvido médio, existem três ossinhos (o ná useas e até sangrarem. Infecções das
martelo, a bigorna e o estribo) em forma amígdalas ou das adenóides podem-se
de cadeia, s<io eles que transmitem as vi- propagar ao ouvido. Os banhos de pisci-
~rações ~ membrana da janela oval, que na ou de praia onde existam águas infec-
divideo ouvido médio do ouvido interno. tadas podem causar problemas nos ouvi-
,\s infecções no ouvido médio podem-se dos. Após o banho na piscina seque bem
propagar à garganta pela trompa de Eus- os ouvidos com uma toalha macia. Mas
tiquio (orificio que comunica o ouvido se tiver alguma complicação consulte o
médio com a faringe) e o pus pode subs- especialista rapidameqte.
tituir o ar no ouvido médio. Se este ori-
ficio fechar, sobrevirá a surdez. Quando
J trompa de Eustáquio se infecta por fa-
ringite, a infecção propaga-se ao ouvido
mi<lio. Dentro do aparelho auditivo existe
J:nda um outro órgão que é responsável
272! ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _

C Regras para ter boa saúde nos ouvidos:

a) O ced1men do ouvido não deve ser retirado, ele funciona como protector, cxcepto
se estiver a dificultar a audição
b) Os pêlos do canal externo do ouvido não devem ser cortados, servem de protecção
contra a entrada de insectos e poeiras
c) Se um insecto pequeno entrar no ouvido, coloque uma gota de óleo ou a1,eite,que
obrigará o insecto a sair ou matú-lo-<í, saindo depois com o auxílio de uma pinça.

TRATAMENTO FRUTAS:
AM~NDOA - Aquecer uma wlher de óleo
HORTALIÇAS: de amêndoa, colocar 5 gotas de própolis,
ABÓBORA - ,\ ssar flores de aboboreira e fa- acrescentar sumo da folha de sabuguei-
zer cataplasma quente na região externa ro, embeber mun pedaço de algodão no
do ouvido, dunmtc 20 minutos. óleo e tamponar o ouvido.
ALHO - Fritar 2 dentes de alho esmagado
cm 2 colheres de sopa de azeite, embeber
um pedaço de algodão no a7eite momo e
tmnponar o ouvido ou pingar duas golas OUTROS TRATAMENTOS
no ouvido. GEOTERAPIA- Fazer compressas de argila com
SALSA- Fazer smno das folhas e ta los. Aque- cebola ralada e aplicar na região da gaf!jinla
cer levemente e embeber tun pedaço de e do ouvido, dmante 1 hora.
algodão no sumo e tamponar o ouvido. HIDROTERAPIA - Fazer inalações com cha
de eucalipto, 100 g pa ra 1 litro de água
Nota: Estes doentes não devem prescindir e sumo de cebola misturado, durante
do acompanhamento médico. JS minutos.

AlW~----~-
274

Üvários, doenças dos


s ovários são glândulas sexuais femi- TRATAMENTO
O ninas responsáveis pela produção
dos óvulos. As doenças dos ovários são
HORTALIÇAS:
BATATA E CEBOLA - Cozinhar batatas des-
causadas por inflamações nas trompas
cascadas juntamente com cebola durante
(salpingite) em consequência de esfor-
aproximadamente 40 minutos e tomar
ços físicos exagerados, APENDICITE,
1 chávena do caldo, 2 vezes ao dia.
GONORREIA, PAPEIRA, CÓLERA, ES-
CENOURA - SLuno puro. Tomar 1 copo.
CARLATINA, METRITE, PNEUMO-
2 ve-zes ao dia.
NTA, RESFRIADO adquiridos durante o
CHICÓRIA-Sumo das folhas e talos diluído
período menstrual ou TIFO. Os sintomas
em água. Tomar 1 copo, 2 vezes ao dia.
são: dores num dos ovários ou em am-
COUVE - Sumo diluído em água. Tornar
bos, que se espalham pelo perineo, pela
2 chávenas ao dia.
região lombar e pelas coxas. Essas dores
SALSA - Chá das raízes (20gpara 1litrode
às vezes são confimdidas com cólicas.
água). Tomar 4 chávenas ao dia.
A paciente deve ser submetida a repou-
so fisico, pois o cansaço agrava a enfer-
midade. É recomendável ingerir líquidos FRUTAS:
(água pura e fresca e sumos naturais) em ABACAXI-Sumo puro de abacaxi, adoçado
grande qua ntidade e tomar banhos de sol com mel. Tomar I copo, 3 vezes ao dia.
matina is. Procu rar orientação médica. MAMÃO - Refeições e.xclusivas 3 vezes por
semana.
MANGA - Chá das folhas da mangueird
(20 g para l litro de água). 'lbmar 4chá·
venas ao dia, adoçado com mel.
MELÃO - Refeições exclusivas, 3 ve7.es por
semana.

OUTROS TRATAMENTOS
GELEIA REALEMEL- Diluir 20 g em 1litro<if
mel. Tomar 3 colheres após as refeiçôes.
GEOTERAPIA- Compressa de argila na regiro
do baixo-ventre, 3 vezes por semana, com
duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Aplicar compressa de âgui
fria na região do abdómen, 3 vezes ao dia,
com duração de 15 minutos.
- = ==============,,,,_• •275

Palidez
[1tado mórbido em que o sangue dimi nui a irrigação nos vasos superfic iais da pele, de
formadurndoura ou momentânea. Gemi mente antecede desmaios e estados de grande
rrostração. Pode estar relacionado com as seguintes enferm idades:

Anemia Hemorragia
DebiJjdade geral Malária
Hgado, Doenças do Met rorragia

Papeira (caxumba)
oença cpidém ica e virótica, tam - TRATAMENTO
D bém conhecida como parotid itc,
HORTALI ÇAS:
mactcrizada por inchaço no pescoço,
rroximo às amlgdalas, acompanhada de LENTILHA - Triturar 100 g do grão até que
oore febre. O paciente deve ser submeti- se tome pó. Acn..'SCentar 1 chávena ele
ooa rigoroso repouso, pois, ao menor es- azeite momo e aplicar cataplasma local a
iori;o tlsico, a enfermidade pode dcgcne- cada 2 horas.
m em inflamação das mamas (mastitc),
do pâncreas (pancreatite) e dos ovários
lovaritc) cm pacientes do sexo feminino; OUTROSTRATAMENTOS
eintlamaç•lO dos testículos (orquitc) cm
GEOTERAPIA - Fazer aplicações de cataplas-
:iacientes do sexo masculino. Outro risco
ma de argila no local durante 2 horas,
to de surgirem abcessos no pescoço.
2 vezes por semana.
~o mínimo, enquanto durar a doença,
HIDROTERAPIA - Banho vital com duração
ei·ite os alimentos ele carne, os indus- de 20 minutos, 1 VC7 por dia.
11iali1ados e as gorduras (fritos, lacti - · Banho esca lda -pés com d uração de
dnios, margarina, ovos); s ubst itua -os 20 m inutos.
por alimentação na tural, composta de ·Inalação com chá de cidreira (60 g para
bitas fre>eas da época, vegetais e legu- 1 litro de água), com duração de 1O mi -
mes crus e cereais integrais. nutos.
76----m;;;;;;============- -

Piolhos, para combater


cuidados pessoais, é recomendável la1·.u
O s piolhos são pequenos p:1rasitas de
corpo achatado que vivem e repro-
duzem-se sobre a pele.
as roupas de cama e as de uso pessoal cm
água quente.
O tipo mais comum prefere o cou ro ca-
beludo e alimenta-se de sangue que suga TRATAMENTOS
através de picadas. Os piolhos reprodu- ARRUDA - Lavar a cabeça 2 vezes ao dia roer
zem-se muito rapidamente e depositam o chá momo (20 g para 1 litro de água). En·
os ovos (chamados lêndeas) 11os fios de xaguar com champô ou sabonete.
cabelo, envolvendo-os. ERVA-DOCE - Lavar a cabeça com o chá llMJr·
A fa lia de higiene pessoal cria o ambien te no (30 g para 1 litro de água). Enxaguar com
propício à infestação dos parasitas, que cham pó ou sabonete.
"viajam" de cabeça em cabeça através LIMÃO EABACATE - Lavar a cabeça com sumo
do contacto tisico entre as pessoas e po- de limão e sal, diluídos em água morna. (}a.
dem causar infecções no couro cabeludo, xar agir por 20 minutos e eoxagt~1r, mass.ip;
DERMATOSE e até ABCESSOS. Para que com abacate durante 5 minutos e Cll.'(;lgll·l!
sejam combatidos com eficácia, além dos com champô ou sabonete.

lMÃ.o- - - -

- ABACATE . , . . - - - -
-------------------27
P1eurisi
nAamação da pleura, que é uma mem- TRATAMENTO
1 brana que reveste internamente o tó-
'JX,cnvolvendo também a parte superior
HORTALIÇAS:

ilO diafragma e os pulmões.


AGRIÃO, ALHO, CEBOLA ELIMÃO - Swno com-
Ainflamação geralmente é causada por binado. Bata todos os ingredientes no li-
GRIPE, RESFR!ADO, PNEUMONIA ou quid ificador com um copo de água, tem-
TUBERCULOSE. O paciente sofre dores pere com sal e a7.eitc. Tomar 3 chávenas ao
igudas, tosse contínua, feb re elevada e dia.
,ua respiração torna-se rápida e superfi- AIPO, CEBOLA, COENTRO ESALSA - Chá com-
âal. Pode ocorrer também a formação de binado. W Linhar as hortaliças durante
:Jquido na pleura inflama da - esta condi- 10 minutos. Tomar 4 chávenas ao dia,
<áorcccbco nome de pleurisia exsuda tiva. morno.
Orepouso é tão importante na recupera-
\lodo pacien te quanto os medicamentos FRUTAS:
ljlle vier a ingerir. Procure um médico e AMORA - Chá da casca e da raiz da amo-
siga os tratamentos por ele indicados. Os reira (20 g para l litro de <ígua). 'fomar
rni'lodos na turais aqu i indicados são ape- 3 chávenas ao dia.
nasauxiliares.
BANANA - Assar ban anas e mel. Comer,
ainda quentes, 2 bananas cortadas,
recheadas com 2 colheres de mel.
MAÇÃ - Assar maçãs e mel. Comer ainda
quente.
MAMÃO - Assar mamão e mel. Comer
ainda quente.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - C'..ompressa de argila na região
lombo-ventral com duração de 90 minutos.
HIDROTERAPIA- Banho vital com duração de
20 minutos.
• !na.lação com chá de eucalipto (60 g para
1 litro de água), com duração de 10 minu-
tos.
• Banho escalda-pés com duraç.'ío de 20 mi-
nutos.
HORTALIÇAS:

Pneumonia CENOURA fa,cr sumo, não a .


açúcar e tomar de 3 cm 3 horas.
o mc genérico dado às diversas in- COUVE-FLOR, FEIJÃO VERDE, BRÓCOLOS
N flamações que ocorrem nos pul -
mões, dev ido a d iminuição de resistência
DOS para a dieta depois de ter passado
pcriodo de ícbrc.
imunológica do organismo. São doenças FEIJÃO OU LENTILHAS - F'azer caldo
pulmonares provocadas por bactérias ou leguminos..1s para quando _já estr;er
por virus. Entre as principais bactérias pouco melhor<! o apetite tiver 'ultado.
destacam-se o Diplococus pncumoniae e
o Hemophylus inlluenzae. FRUTAS:
1omar alternadamen te um dos sumos
FACTORES DERISCO: abaixo referidos:
Alcoolismo, tabagismo, variações b ruscas ABACAXI - Sumo de abacaxi - '4 ;1bami
de temperatura, má alimentação e frio in· para 1 copo de água,
tenso. LARANJA - Sumo de laranja - 1aipo.
A doença transmite-se por contágio MAÇÃ - Sumo de maçã - 1 maçã p.ir.i
di recto, através das goticulas de saliva e 2 chávenas, beber de 3 cm 3 hor.i.<, '<Ili
espirros. açúcar.

SINTOMAS: OUTROSTRATAMENTOS
Calafrios (arrepios de frio), tosse seca de
início, abu ndante expcctoração mucopu- HIDROTERAPIA - Aplicar compressas molha·
rulcnla, por vezes com est rias de sangue, das em chá de erva-cidreira e eucalipto, r~
febre intensa para o fim d a tarde, de 38 peito durante 15 minutos.
a 40° e, mal-estar geral, dor de cabeça, COMPRESSA DE LINHAÇA QUENTE COM GEN<.ill
dor de garganta, dores torácicas (dores - 200 g de Linhaça. 1Og de gengibre em r
no peito e nas costas do tipo pontadas), cozinhar em água e deixar ferver 10 1111:
d ificuldade em respirar (dispneia), falta Aplicar no local durante 20 min. Em seg.iica
de apeti te. retirar e li mpar com toalha húmida e fria
COMPRESSADEFARINHA DE MILH0 - 300gde fu·
rinha de milho, 20 g de camomila, UXl mldr
TRATAMENTO azeite, 1n 1de água e acrescentar mab S< n~
cessário. Cozer tudo durante 5 min. A~iül
ACONSELHA-SE:
quente l vez por d ia durante 20 min. Rltir
Agasalhar bem o paciente, colocar um e limpar com uma toalha húmida e fria.
saco de água quente aos pés. f37.cr dieta
leve baseada em sumos de fruta de 3 cm 3
ho ras. Tomar uma limonada q uente ado-
çada com mel de 2 em 2 horas. Tomar chá
de eucal ipto. Fazer inalações co m um chá
de eucalipto, sabugueiro, limão e cebola.
Comer ba nana quente e maçã quente ai·
ternadamcntc ao jantar, ambas adoçadas
com mel.
P risão de ventre (obstipaçãq)
obstipação ou prisão de ventre é TRATAMENTO
A uma d isfunção in testinal que se
manifes ta pela di ficuldade de evacuar, HORTALIÇAS:
de carácte r tcmpor;\ rio, que se re flecte
cm sintomas de desconfor to abdominal, BETERRABA - Beba sumo de bctcrra
dor, acumulação de gases, falta de ape- 1 copo 2 vezes Jo d ia.
tite, boca am arga, alteração dos h,íbitos CENOURA - Beba ~u mo de ccno
intestinais, dores de cabeça e distensão 1 copo 2 vezes ''ºdia .
abdominal. As causas são pouco defi ni- QUIABO - Cozn cm va por e tem
das, mas as difi culdades d igesti vas, ali- m m azei te e sal e inclua na sua die
mentação inadequada, doenças ner vo-
sas, ansiedade, sedentarismo, processos
in flamató rios, etc., podem desencadear FRUTAS:
a al teração do trâ nsito intest inal com AMEIXA - Pô r de molho 5 amcix.u
obstipação. A d ieta moderna à base d e secas num co po de água dur,rnte
h id ra tos de car bono e farináceos (a rroz 6 horas. Come r as ameixas e beber a
branco, fa rinha de trigo branca, açúcar água.
refinado), pobres em fibras, causam d i- ABACAXI - Faça refeições exd u<ilu
ficu ldade de evacuação. Parn con trariar 2 vezes por semana.
esta s it uação, todas as pessoas q ue têm MAMÃO - Faça re feiç<les cxclu;ivas
habitualmente p risão de ventre devem 2 vezes po r seman a.
fazer uma al imentação saudável, incluin- MAN GA - Faça refeições cxdu>i•as
do alim entos ricos em fibras na sua dieta. 2 vezes por semana.
Ao longo d o dia, devem ingerir basta ntes
Hquidos, fora d<is refe ições. Os al imentos
ricos em fibras que devem co ns um ir são:
os cereais in tegrais, as frutas e as hortali- OUTROS TRATAMENTOS
ças cruas e cozidas. Para combater a pri-
são d e ventre são necessá rias mudanças IOGURTE - 1 copo de iogurte natural
no esti lo de vida. Começamos por acon- 6 am eixas e 3 colheres de mel - pas.iJr
selha r evitar o alimento à base de carne, t udo no liq uid ificador e comer cm e1·
normalizar a digestão, regu lar o horár io clusivo no pequeno-almoço.
das refeições, mastigar bem os alimentos GEOTERAPIA - Compressa de argila na rt·
e faze r sonos tranquilos pa ra que o cor- giiio do baixo-ven tre, durante 2 horas.
po descanse dev id amente. HIDROTERAPIA - Banho vital com duraijv
de 20 m inu tos. De seguida, deite-se bem
agasalhado.
• Banho de assento quente com cha <1<
carqueja e bardana, 80 g para J litro de
água, d urante 20 m inutos.
--~----------------281

rróstata, doença da (prostatite~


próstata é uma glând ula do sistema EDUCAÇÃO DO DOENTE:
A reprodutor e urinário do homem, si-
ruado ã volta da uretra. A prostatite corres-
Instruir o doente a fazer banhos de assen-
to mornos, durante 1Oa 20 minutos várias
plndea uma inflamação da próstata aguda vezes ao dia. Impõe-se rigorosa higiene ge-
ou crónica. É causada por bactérias e ou- nital e sexual.
lros agentes infecciosos e não infecciosos, Evitar o consumo de álcool, café, chá, cho-
pnstenosc uretra! e hiperplasia prostática colate, refrigerantes tal como bebidas à base
1por blenorragia (gonorreia) e é frequen- de cola, condimentos picantes, conservas,
tem homens com ma is de 40 ou 45 anos, gorduras de origem animal, vinagre e quei-
oos quaL\ a glândula aumenta de volume jos. Reduza o sal. Não coma fritos nem
hipertrofia). Os sintomas são vários: dor bolos. Durante os períodos de inflamação
~Jrnnte e após a ejaculação, ardor, descon- aguda, deve evitar o contacto sexual.
{,rto pcrineal, dor à micção.
TRATAMENTO
Q.ISSlflCAÇÃO: HORTALIÇAS:
a' Prostatite bacteriana
TOMATE - Cozi nhar 3 tomates para 1 litro
bl Prostatite não bacteriana
de água durante 20 minl coar e beber
e Prostatite gnrnolomatosa.
4 chávenas ao din, durante 30 dias .
.\ prostatite aguda de origem bacteriana ABÓBORA - Inclua nas refeições. Pevi-
il?"'~nta febre, calafrios, dor perenial, ar-
des de abóbora toswdas sem sal, coma o
dor à micç.io, polaciúria (urina muitas ve- equiva len te a 4 colheres de pevides por
11'!), nictúria (perdas de urina nocturnas) d ia.
eJisúria (dificuldade em urinar e esvaziar ALCACHOFRA, CEBOLA ECENOURA- Cozinhar
1bexig'J). O edema da glândula pode pro- em ;ígua urna alcachofra, 1 cebola e 2 ce-
du:iirretenção urinária. O doente tem uma nouras. Juntar o sumo de J limão. 'fomar
~ro;ação de peso no baixo-ventre e impo- o caldo do cozin1ento n un1a çhávena 3 ve-
1i:lc~1 sexual. zes ao dia. Coma também estes legumes às
refeições.
!CllOSEDESENVOLVE ADOENÇA? BATATA, CEBOLA E ALTEIA - Cortar 3 ou
Amigração bacteriana faz-se através da ure- 4 batatas em pedaços, junia r 2 cebolas ra-
lrd em direcção à prostata. A bactéria mais ladas e 30 g de raiz de alteia. Cozinha r em
romum nestas infecções é a Escherich ia água durante 15 minutos. Coar e tomar
OlJ, a qual também é a mais encontrada tuna chc:ivena 4 vezes ao dia .
llll todas as doenças do aparelho urinário. CEBOLA - Faça sumo de cebola e tome
.\segtur vem a Chlamydia trachornatis, que l chávena 2 vezes por dia.

i11mgonococo.Actualmente por acção dos CENOURA - Faça sumo de cenoura e tome


mtibíóticos, o problema foi ~'tinto. l copo 2 ve-les ao dia.
FRUTAS: OUTROS TRATAMENTOS
ABACAXI; LARANJA; MELANCIA
Escolha uma destas frutas e faça uma HORTELÃ EQUEBRA·PEDRA - chá de 10 gli
rcfciçao exclusiva 2 vezes por semana mistura para 1 litro de água. Tomar 1c:u
durante 1 mês. vena 4 vezes por dia.
MELÃO- Faça 2 vezes por semana rcfci· GEOTERAPIA - Compressa de argila na re
ção exclusiva. gião do baixo-ventre, durante 2 horas.A'
tcrnadamcnte, faça compressa de cebola
ralada, pelo mesmo período.
HIDROTERAPIA - Banho de assento q11a
te antes de deitar, durante 20 minutos.
Pode incluir na água do banho ch.1 J1
alfafa, fo lhas de figueira, casca de bata:a
e bardana, 120 g para 1 litro de ,íguíl.111·
ternar com ba nh o vital util izandochaJ1
cavalinha, 100 g para l litro de água para
misturar na água do banho, duramt.
minutos.
• Banho de vapor local com chá de Jlfaf.i.
eucalipto, bardana e feno-grego, IOOi
para 1 litro de água, durante 10 minu·
tos antes de ir para a cama.
Nota: hks doentes não dnem pre,dndir do acompanhaml'lllO médico.
-== ============---- -283
Psorías
nflamação da pele, caracterizada pelo OUTROS TRATAMENTOS
1 surgimento de pequenas feridas esca-
mosas q ue, se a rrancadas, expõem uma GEOTERAPIA-Compressa de argila naregii>
superfície avermelhada e sangren ta. lombo-ventral, com duração de 2 hor.11.
Não é infecciosa. Sua causa não é bem HIDROTERAPIA - Banho de assento qu~
conhecida, mas sa be-se que as pessoas com chá de cavalinha e eucalipto (80 gpaia
atingidas pela doença devem evitar os 1 litro de água),com duração de20 minll!<l
alimentos go rdos, cárneos, ench idos, in- • Ban ho de vapor com chá de carqueii,
dustrializados e condimen tados. Use ali - cavalinha, eucalipto e alecrim (8-0 gpm
mentos depu rativos do sangue. Consulte 1 litro de <ígua), com duraçiio de 15mi-
um médico derma tologista. nutos.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo das folhas e talos, diluído
em água. Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.
COUVE - Chá das folhas e talos. Toma r
1 chávena 4 vezes ao dia.
RABANETE - Sumo diluído em água. lo-
mar 1 copo 3 vezes ao dia.
•Incluir rabanete na alimentação, na
forma de salada.

FRUTAS:
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
MAÇÃ- Refeições exclusivas 3 vezes por
semana.
-----------------------------------4~ 85

Pulmões, doenças dos


Seguir comentários e tratamentos em Broncopneumonia (pág. 135) e Pleurisia (pág. 277).

Queda de cabelo
s nossos cabelos estão constante- po). A queda de cabelo também pode
O mente a ca ir e a serem repostos.
Acah•ície aco ntece quando a taxa de
ser causada por dieta deficiente, stresse
e reacção a med icamentos, radiação ou
queda de cabe los é superior ao normal produtos químicos
e não há reposição dos fios de cabelo .
Acalvície também ocorre em mulheres, TRATAMENTO
porém, ao con trár io dos homens nos
quais a maioria dos casos é decorrente Especialistas recomendam lavar constan-
da genética ou da disfu nção hormonal, teme nte a cabeça com champô para ter
no sexo fcmenino as causas são mais um cabelo saudável.
romplcxas.
Acausa principal para a queda de ca- HORTALIÇAS:
belo é a genética, também conhecida
COUVE - Champô d a couve. Três folhas
como and rogen ia. Ce rca de 50% das
da couve para !h litro de água, tr itu-
pessoas que têm pais calvos desenvol-
rar no liqu idificador até que fique es-
vi:m a calvicie. Um factor importante
p umoso, coar e passar no couro cabe-
paro ocasionar a queda de cabelos é a
ludo até penetrar nas raízes capi lares.
grande quan tidade de ho rmonas mas-
Faze r este tratamento l vez por dia
culinas dih idro testostero na (DHT) no
3 vezes por semana.
foLiculo cabeludo. A grande qua ntida-
de de sebo no couro cabel udo também
FRUTAS:
'oderia ocasionar queda de cabelo, pois
ABACATE - 'h abacate. Amassar o aba-
de contém mu ita dihidrotes tos terona
cate com um garfo e passar no couro
e ainda ento pe os poros causando má
cabeludo, friccionando até penetrar no
nutrição da raiz do ca belo. O utra cau -
bubo capilar. Fazer este tratamento no
SI. de queda de cabelo é uma condição
período da manhã.
JUlo-imune conhecida como Alopecia
Massajar durante 10 minutos, 3 vezes
Areata, Alopecia Total is (pe.rda to tal de
por sema na.
(abeto na cabeça) e Alopecia Uni versa-
lis (perda de todos os cabelos no cor-
Queimaduras
L esões produzidas por ca lor, frio,
substâncias quimi cas o u choques
cléc tricos, podendo li mitar-se :\ supe r-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
ficie da pele ou atingir os tec idos mais AGRIÃO - Preparar uma pomada
profundos. sumo de agrião misturado com
teiga sem sal e aplicar na região ati
As queimaduras são classificadas da se- da. Substituir a cada 2 horas.
guinte maneira: BATATA - Ralar batatas cruas e
l.0 GRAU: vermelhidão, irritação, ardor e com pressas sobre a região atin
pele ressequida; Substituir a c;1da 2 horas.
2.0 GRAU: vermelhidão, ardo r, pele resse- CENOURA - Ralar cenouras cruas e
quida e formação de bolhas cheias de um zer compressas sobre a região atin
líquido claro; Substituir a cada 2 horas.
3. 0 GRAU: manchas cinzentas, amarela- ABÓBORA - Ralar a polpa de abó
das ou castanhas, ferida aberta e profun- crua e fa1cr compressas sobre a
da, às vc-1.es com ausência de dor. atingida. SuhMituir a cada 2 horas.

Os trntamentos descritos ;1 seguir têm


por finalidade aliviar a dor provenien te
das queimaduras mais leves e evitar a for- FRUTAS:
mação de bolhas. As queimaduras de 3. 0 BANANA - Compressa na região at11-
grau requerem cuidados médicos. gida com a parte interna da cascJ di
banana. Sub~tituir a cada 2 bom.

OUTROS TRATAMENTOS
AÇÚCAR - Preparar pasta de água .:om
açúcar e aplicar na região atingidJ,pJrl
evitar a formação de bolhas.
AZEITE - Untar a região atingida paracl"Í·
tar q ue a pele fique ressequida.
OVO - Misturar clara e gema de ovo e
• apl icar sob re a região ati ngida para ah·
viar a dor e ev itar a formação de li<>-
lhas.
287
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Resfriado -constipação ALHO B.ucr no liquidificador 4
nflam•1çào da mucosa nasa l causada tes de alho, 2 cebolas pequenas j
I por choque térm ico o u por vírus que
se instala em pessoas cujo sistema imu-
mente com o sumo de 4 limões.
e temperar com azeite e sal. li
no lógico esteja debil itado. 3 colheres a cada hora. Acres
O sin toma principal é a produção de 5 gotJs de própolis para cada e
muco purulento que obstrói as fossas CEBOLA - Ralar a cebola e e~1rair
nasais, causando grande desconforto; os lheres do >umo, juntar 1 colh
ou tros sintomas são: febre, dor de c;1beça, md, sumo de 1 limão e J chá
tosse, irritação na ga rganta, e;pi rros, de- água quente. Misturar tudo e 1
sâ nimos e mal-estar ge neraliz;ido. Repet ir o procc~o 3 vezes ao dia.
Embora não seja uma doença grave o pa- SALSA - Extrair o sumo das folhas e
ciente, deve receber tratamento eficaz, de (30 g), acrcsi.:cntar 1copo de leiteq
forma que o resfriado não propicie o sur- 3 coU1ercs de md.1bmar 2 cháwnas
gimento de outras enfermidades, t•lis como FRUTAS:
AM IGDALITE, BRONQUlTE, FARINGI- CEREJA Sumo adoçado com mel. Ti
TE, OTITE, PNEUMONIA, SINUSITE, 4 chávenas ao dia.
etc. Parn fortalecer as defesas do orga nismo LARANJA - Sumo puro aquecido. TI
e resistir aos ataques das enícrm id:1dcs, evi- ma r 1 copo, 4 vezes ao dia. Acrescen
te alimentos gordos (fritos, queijos, man- 10 gotas de pró polis a cada copo.
teiga, margarina, etc), artificia is e enchidos, LIMÃO Diluir o sumo de 1 limão
suspenda o uso de tabaco e as bebidas alco- copo de água e tomar 4 1·ezes ao
ólicas, repouse no mínimo 8 horas por dia, Para adoçar u>e mel.
beba muita água pura e fresca e alimente-se
de frutas frescas da época e vegetais crus. OUTROSTRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila'º
cebola ra lada na região lombo-vcntr
com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Fazer banho de ª~"'*
quente com chá de eucalipto e GU<J!lll
(80 g para 1 litro de água), com du~
de 20 minutos.
• Ba nho esca ld a- pés com duração
20 min ut'os.
·Inalação com eucal ipto (40gpJral
tro de água), com cebola ralada e
com duração de 10 minutos.
-----------------•289 TRATAMENTO
Reumatism HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo diluído em água. Toma r

T ermo genérico que indica diversas en-


fennidadesdos múscLilos,dos tendões,
oo~ ossos e das articulações. Esta doença
3 chávenas ao dia.
ALFACE - Sumo tias folhas e talos diluí-
do em água. Toma r 3 chávenas ao dia.
JlQYéru de resíduos, tal como ácido úrico, COUVE - Sumo diluído em água. Tomar
que são dep<>sitados na corrente sanguÚlea 2 chávenas ao dia.
por alguns alimentos e que agem sobre os •Aquecer fol has de couve e aplicá-las
nnísculoo e articulações, produzindo mal- em compressa nas articulações dolo-
-õlar, calafrios, febre, dores locais e defor- ridas por 20 minutos.
midades.Além do ácido úrico, algumas en-
fmttidades fàvorecem o desenvolvimento FRUTAS:
oo REUMATISMO, por carregarem o san- ABACATE - Rala r o caroço e di luir o pó
yrde toxinas: AMIGDALITE, DOENÇAS em 250 mi de álcool. Deixe repousar
DA GARGANTA, SINUSITE, FURÚN- por 2 ou 3 dias. Use-o pa ra friccionar
CULO,infecções dentárias, etc. Suspenda os as articulações doloridas.
alimentos produtores de ácido úrico: carnes LIMÃO-Terapia do limão. Pág. 337-338.
-elhas, peixe, frangos, vísceras, ovos, lac- MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
ti.1nios, alimentos industrializados, açúcar po r semana.
lllioado, bebidas alcoólicas, etc. Algumas MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
Pf>iOOS têmdeficiência natural no metabo-
por semana.
lismo do ácido úrico, por isso devem evitar UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
frii;ies. Jcntilhas, ervilhas, soja, amendoim e semana.
ill1anhas em geral. Use alimentos alcalini-
uotes, que neutralizam os efeitos do ácido OUTROS TRATAMENTOS
111ioo, depurativos do sangue e diuréticos. GEOTERAPIA - Compressa de argila com ce-
!Jhpte uma dieta natural, composta de le- bola ralada na região lombo-ventral e nas
!Jlllles crus, frutas frescas da época e cereais articulações, com dL1ração de 2 horas.
nttgrais.Separe algumas horas do dia para HELIOTERAPIA - Banho de sol, expondo as
1prática de exercícios flsicos moderados, e a rticulações afectadas, na parte da manhã
broa água pura e fresca abundantemente. (até às 10 horas), com duração de 30 mi-
nutos.
HIDROTERAPIA- Banho de imersão com chá
de eucalipto e bardana (80 g para 1 litro
de água), com duração de 10 minutos.
• Banho escalda- pés com eucalipto e
carqueja na água quen te, com d uração
de 20 minutos.
• Banho de sauna 2 vezes por semana.
2sa-..--------------- -
Rinite - Alérgica
FRUTAS:
1 nflam ação da mucosa nasal causada
por ALERGIA, G RI PE, mofo, poeira e
RESFRIADO, caracterizada por insistente
LARANJA - Sumo nat ural, adoçado com
m el. Tomar I copo 4 vezes ao dia.
corrimento nasal. Algumas pessoas, para Acrescentar 1O gotas de pr6polis.
se livrarem do incómodo corr imento ins- • Re feições exclusivas 3 vezes por se·
piram- no juntamente com o ar, sendo essa ma na .
uma das principais causas de SINUSITE.
MAÇÃ- Refeições exclusivas 3 vezes por
Para combater a enferm idade, iden tifique
sen1ana.
e remova a causa.

TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS


HORTALIÇAS: HIDROTERAPIA - Banho de sauna comva·
p or de eucalip to 2 vezes por semana,
AGRIÃO - Sumo das folhas e talos diluí-
com d uração de 15 minutos. Não é re·
dos em água. Aquecer e tomar 1 copo à
corncndável às pessoas que sofrem de
noite, antes de se deitar, adoçado com
TENSÃO BAlXA.
mel.
• Banho escalda -pés com carqueja na
ALHO - Torrar 6 dentes de alho, inalar
água quen te, co m d uração de 20 mi·
o fumo e deixar que a coriza escorra,
nu tos.
esvaziando as cavidades da face.
MEL - Mas tigar pedaços de favos de
mel.
292~-----------------=---

Rins, doenças dos - (poliquístico)


ntre as formações tu morais benignas me, alho e dente-de-leão (na forma desa
E ou malignas que mais frequentemen-
te afecta m estes órgãos, o rim poliquístico
lada crua). Ingira com abundância ml'li
melancia, pêra, maçã, coco e abaca~i.uva.
é o mais frequente. O rim apresenta uma laranja e limão.
série de pequenas vesículas contendo um Um dos doentes que aconselhei a 1
líquido seroso no seu interior. A doença este tipo de dieta, o médico e:.pe<1.iliiU.
determina na maior parte das vezes in- em 1974, havia-lhe dito que tena ~
suficiência renal mais ou menos grave meses de vida. O m~dico que trabal·11
consoante o número das vesículas que
comigo pediu-me que fizesse uma~
invadem os rins. Antes do ap<irccimcnto
dietas por mim defendidas no rc~imc
da técnica da hemodi<Hise e d<i lransplan-
tação do rim, o prognóstico de vida destes vegetariano pa ra este doente, e wm
doentes era pequeníssimo. esta dieta esteve dez anos sem pre<
de fazer hemodiálise. Ao fim deo.ta G.llL
passou a fuer também hemodiálise.
TRATAMENTO anos mais tarde, fez transplante de ri
veio a falecer 28 anos após o diagnt"I
Aconselha-se uma alimentação cuidada de rins po liquísticos.
com baixo conteúdo proteico e de gor-
d uras que são produtores de ác ido úrico Nota: l',,,tt'' doentes nao devem pn.'Xi
e ureia: carnes (principa lmente o fígado, do arnmp.rnh.1111.:nto médko.
rins, moela, coração, intestino, chouriço,
linguiça, presunto, mortadela, salsichas e
frutos do mar); também os ovos, o feijão,
as len tilhas, soja e grão-de-bico. Não deve
beber bebidas alcoólicas nem café. Deve
pôr de pa rte até o açúcar refinado e os
doces cm geral.
Dê preferência a uma dieta rica cm frutas
frescas da época, cereais integrais e vege-
tais crus. Com esta dieta, pode crer que
não morre e ajudará o organismo a liber-
tar-se do ácido úrico e da ureia. Lembre-
-se que mais fo rte do que o ser humano
são os bo is e os cavalos e só comem erva,
palha e favas.
Coma abóbora, agrião, beterraba, pepino,
alface, cenoura, tomate, nabo, salsa, inha-
Rosto, cosméticos para
PJra reiuvencscimcnto da pele - retardar rugas.

TRATAMENTO
PEPINO Compressa da polpa ralada
HORTALIÇAS:
1 vez por di<t, t:om duração de 20 mi-
Compressa local com sumo nutos.
wz por dia, com duraç;10 de 30 mi- • Retirar a polpa de 3 pepinos, juntar a
clara de 2 ovos, acrescentar 1 chávena
de .ígua de ros,1s, 1'2 chávena de óleo
de amcndo.ts doces e 1 2 chá,·cna de
Cozinh,1r folha~ em pouca água álcool. 1 iquidificar tudo e deixar cm
r o caldo da cozedura repou'o dur,111tc 20 minutos. Coar,
FRE - Cozinh,1 r folhas cm pouca mistur.ir b<•m e fazer aplicações lo-
e tomar o taldo do uue<lura. .:ais. Agite sempre antes de usar.
Rouquidão
rritação dos órgãos responsáveis pela FRUTAS:
1 fa la, causada por BRONQU IT E, LA-
RINGITE, RESFRIADO, problemas ner-
ABACAXI - Sumo natural adoçado com
mel. Fazer gargarejos 3 vezes ao di,1.
vosos, pelo fum o, ingestão de alimen tos • Refeições exclusivas 3 vezes por >e·
ou líquidos gelados, choques térmicos mana.
ou, simplesmente, pelo uso excessivo da MAÇÃ - A~ar maçãs cm pedaços com
voz. Nas manifestações mais graves, pode mel. Comer quente.
ocorrer febre e do r n a garganta.
ROMÃ - Chá da casca (30 g para 1-1 litro
Para a reabilitação das cordas vocais, per-
de água).Adicionar 1 colher de >ai e
mita que repousem no mín imo du rante
fazer gargarejos 3 vezes ao dia.
um d ia. Beba água pura e fresca cm abun-
dância.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGR IÃO - Sumo das folha; e t.llos do
agri ~o e mel em par tes igua is. Ferver
d urante 30 minutos e tomar 2 colheres
4 vezes ao dia. Para cada colher, acres-
centar 5 gotas de própolis.
CEBOLA - Sumo de cebola com mel.
Aquecer e fazer gargarejos 3 vacs ao
dia.
-----------------••295
Rubéol
oença altamente contagiosa, cau-
D sada por virus, caracterizada por
erupções semelhantes às do SARAMPO.
O doente deve ser isolado do contacto
com os demais membros da família e per-
manecer em repouso até que a febre cesse,
Popularmente, é conhecida por sarampo as erupções desapareçam e o o rganismo
akmão esarampo de três dias. volte ao seu estado normal.
~eralmente su rge cm epidemias, em in-
Roupas, lençóis, toalhas e objectos de uso
malos de 3 a 4 anos, propagando-se pessoal devem ser separados, para evitar a
oom maior facilidade durante a Prima- contaminação de outras pessoas. Instale-
1'1\l, época em que o sarampo também
-o num aposento claro e arejado, onde
11aca• haja ciculação de ar fresco. Dê-lhe de be-
.\rubéola ati nge pessoas de todas as ida- ber água pura e fresca em abundância.
dl.I, embora não seja comum contagiar
crianças com menos de quatro anos de
TRATAMENTO
idade. As gestantes, especialmente, de-
l'Clll precaver-se da enferm idade, pois HORTALIÇAS:
daataca o feto, trazendo sérios riscos de AGRIÃO - Sumo dihúdo em água. Tomar
ma formação congénita, catara ta, má for- 3 chávenas ao dia.
maç.io cardíaca, surdez ou retardamento • Incluir agiião na alimentação, na fo1ma
mental. de salada temperada com azeite, limão e
1doença permanece incubada no pa- sal.
ciente por um período que varia entre 10 LENTILHA- Chá dos grãos (50 g para ! litro
111 dias, sendo que a fase mais infecciosa de água). Cozinhar em panela de pressão
ocorreantes da erupção. por 15 minutos. '!ornar 2 chávenas ao
O!. principais sintomas são: ligeira eleva- dia.
(loda temperatura do corpo, coriza, dor
de garganta, fraqueza, dor de cabeça, etc.
FRUTAS:
'.ÍQ!malmente, as erupções são os primei-
CEREJA - Sumo natural. Tomar 1 copo
ro; sintomas da doença a serem notados
de manhã em jejum.
nopaciente. Elas aparecem primei ramen-
~no rosto, no couro cabeludo e atrás das
11rtlhas; em seguida propagam-se por
iodo o corpo. OUTROS TRATAMENTOS
Para que as erupções cicatrizem mais ra- HIDROTERAPIA- Ina lação do vapor de chá
r~amente e sem deixar marcas, cubra- de eucalipto (80 g para l litro de água),
as diariamente com talco mentolado (à com duração de 15 minutos.
renda cm farm<kias e lojas de produtos • Banho vi tal com duração de 15 min u-
siturais). tos.
água pura e fresca em abundância eprJ-
tiq ue exercícios físicos moderados, que
Ruga estimulem a sudo rese.
aparecimento de rugas está rela-
O cio nado com o envelhecimento
da pele em co nsequência da idade, por
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
carências alimentares o u pela exposição CENOURA - StUno puro. Tomar 1e
contú1Ua aos ra ios so lares. 15 minutos antes do almoço.
O entupi mento dos vasos responsáveis FEIJÃO-BRANCO - Deixar 100 g de fei"
pela irrigação da pele impede que o -branco de molho em água d
sangue alcance as células mais superfi- 12 horas. Em seguida, coe o feijã
ciais, resultando na morte destas células tr iture os grãos até obter consis
e envelhecimento da pele. pastosa. Acrescente 1h chávena de
As pessoas que bebem água pura em de amêndoas doces e \-11 chávena
grande quantidade têm produção de água de rosas. Aplique a pomada
suor mais abundante, que, ao ser elimi- face e nas demais regiões onde ho
n ado, realiza um trabalho de limpeza dos rugas.
vasos e dos poros, expulsando matérias MÁSCARA DE PEPINO - Retirar a pol
go rdas, bactérias e poeira acumulados l pepino, bater a clara de 2 ovos
na s uperfície do corpo e liberando o neve, acrescentar l chávena de águ
caminh o para a irrigação sanguínea. rosas, 'h chávena de leite de amên
Os banhos d e higienização também doces e 'h chávena de álcool. 1
cumprem essa fu nção, porém externa- tudo, bater no liqu idificador e d
men te . As carências vitamínicas também em repouso durante 3 dias. Coar,
resultam em mo rte de célu las dos teci- turar bem e fazer aplicações locais
dos da pele e no seu envel hecimento; e cante 30 minutos ao dia. Agite
a exposição contínua aos raios solares, que for usar.
principalmente no período entre as 1O
horas da manhã e as 15 horas da tarde,
também causam a morte de células e en- FRUTAS:
velhecimento. MAMÃO - Amassar 100 g de mamão ma-
Para retardar o surgimento de rugas, duro, acrescentar 20 g de gérmen dctJ~
evite alimen tos gordos (fritos, lacticíni- e 50 g de mel. Fazer compressa local com
os, margarina, chocolate), alimentos cár- a pomada, com duração de 30 minuto~
neos, bebidas alcoólicas, etc. e procure
repousar no mínimo 8 horas por noite.
Adopte uma alimen tação natural, com- OUTROS TRATAMENTOS
pos ta de legumes crus, frutas frescas da GEOTERAPIA - Compressa local de argih
época e cereais integrais. Utilize alimen- e azeite, 3 vezes por semana, com dur;.
tos ricos em fibras e d iuréticos. Beba ção d e 2 h oras.
controlo periódico da pressão sanguma
e dos níveis de colesterol.
Sangue (má Circulação Para o bom funcionamento do sistema ci"·
culatório, suspenda o uso de tabaco, de 111-
san gue desempen ha um papel de
O vital importância na man utenção
da vida, po is através dele são trnnspo r-
bidas alcoólicas, de café e de chá preto; nilr
alimentos a \rneos (principalmente os de
origem suína), gordos (fritos, qucijos,111Jn-
tados OKigê nio e sais minera is que ali- teiga, margarina, ovos) e industrializm
mentam as células dos diversos órgãos e Use alimentos nan1rais, dep11rutivo1 do
tecidos do corpo. Mesmo pequenas mo- san gue a alcalinizantes. Os exercícios fili.
dificações no seu conteúdo podem in- cos, quando praticados com moderdi<iO t
d uzir o mau funcionamento de alguns método, activa m a ciculação sanguínea
tec idos, sendo q ue os mais fac ilmen te fortalecem o músculo cardíaco; as cam~
afectados são os tecidos nervosos e os nhadas ma tina is descalço sobre a rdl'afria
m uscul;ires. Quando um teci do não re- combatem o stresse. Veja tratament0>para
cebe sa ngue em quan tidade suficiente, COLESTEROL, HIPERTENSÃO ARTE
as suas células começam a morrer po r R1AL E HIPOTENSÃO ARTERIAL
falta de alimento, e isso pode resulta r
em colapso de todo o organismo. TRATAMENTO
Os glóbulos bra ncos e os an ticorpos pre-
sentes no sa ngue constituem a prim ei ra HORTALIÇAS:
linha de defesa contra as infecções e as AGRIÃO - Su mo diluído em água.
doenças causadas por agentes exte rn os. l copo de manhà em jejum.
Quando alguma infecção está em desenvol- CEBOLA - Sumo diluído em água.
vimento no organismo, os anticorpos mul- 1 chávena 30 minutos antes do
tiplicam-se em grande número e são ime- PEPINO - Sumo diluído em água.
diatamente enviados aos tecidos afcctados, l copo de manhã em jejum, e
onde absorvem e digerem as bactérias no- almoço.
civas ou qualquer outro material est ranho.
Além dessas fonções, o sangue também é FRUTAS:
responsável pela manutenção do equilíbrio MAÇÃ - Refeições exclusivas 2 vezes
térmico e da acidez do organismo. semana.
E de vital importância que as artérias es- MELÃO - Refeições exclusivas 1 ,.a.
tejam desimpedidas e em boas condições semana.
para que o sangue possa fluir livremente. PÊRA - Refeições exclusivas 3 vezes
As dificuldades circula tórias causam di- sema na.
versas enferm idades, e seus sin tomas ma-
nifestam -se principal mente nas extremi-
dades do corpo, através de dormência dos
OUTROS TRATAMENTOS
membros, formiguei ro das mlos e pés, e HIOROTERAPIA - Banho escalda-pé; an
extremidades frias. É recomendável fazer de dormir, com duração de 20 mm.
·-~----------------••299

Sapinho
Manchas esbranquiçadas que surgem na mucosa da boca e na língua, muito frequente-
mente em bebés. Geralmente são causadas por acidez estomaca l.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
do. Deixe agir por 10 minutos e lave cm
IBJÃO - Co1inhar feijão e retirar o cal água corrente.
do da cozedura, sem temperar. Depois
de frio, aplique na boca da criança, com FRUTAS:
um algodao embebido. Deixe agir por ROMÃ - Chá da ca~ca ela fruta ( 1 romã
5 minuto~ e lave em água corrente. para 250 mi de água). Aplique na boca
lUMATE - Sumo puro. Aplique na boca da criança, com um algodão embebi-
da criança, com um algodão embebi- do. Deixe agir por 10 minutos e lave
em água corrente.

...
Saramp
oença contagiosa causada por ví- TRATAMENTO
D rus e caracterizada por erupções
na pele. Ela é transmissível através das HORTALIÇAS:
secreções dos olhos, do nariz e da gar- AGRIÃO- Sumo d iluído em água. To
ganta; além disso, o vírus propaga-se 3 chávenas ao dia.
pelo a r, im pulsionado pela tosse, pores- CEBOLA Sumo diluído em água.To
pirros e pela fala da pessoa infectada. 4 chávenas ao d ia.
LENTILHA - Chá dos grãos (50 g
Os primeiros sintomas são muito pare-
J litro de água). Cozinhar cm
cidos com os da GRIPE: coriza, espirros,
de pressão por 15 minutos e to
febre irregular, cahifrios, dores de cabeça,
chávenas ao dia.
dores nas costas e olhos lacrimejantes.
Depois de 1 ou 2 dias, surgem manchas
FRUTAS:
rodeadas por um vermelho-vivo em todo
LIMÃO - Sumo dil uído em ;ígua.1omar
o corpo.
5 chávenas ao dia.
A febre eleva-se gradualmente até que
comece a erupção. Nesta fase, o paciente
deve ser isolado do contacto com outras OUTROS TRATAMENTOS
pessoas, para evitar o contágio e para q ue
possa repousar. HIDROTERAPIA - Banho de vapor (sauna!
O sarampo d iminu i a resistência natu- com sab ugueiro, d ura nte 30 minutos,>e
ral do o rganismo, tornado-o vulnerável não houver feb re.
às infecções secundárias, principalmente
aquelas que atacam as vias respiratórias
superiores, os ouvidos, os seios cranianos,
a laringe e os pu lmões.
Enquanto durar a doença, suspenda
o uso de lactidnios, alimentos cárne-
os, a li mentos gordos (fr itos, marga ri -
na, chocolate), refrigerantes e gelados.
Substitua-os por a limentação natural,
composta de legumes crus, frutas fres-
cas da época e cercais integrais. Beba
água pura e fresca e sumos naturais em
abundância.
i-----------------• 30I
~ardas, para removeo
\.1rdas são pequenas manchas de cor castanho-escura que surgem na pele do rosto, dos
~aços e das mãos de algumas pessoas claras.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS: FRUTAS:
- Compressa local com cebola AMÊNDOA - Fazer fricções locais com
ralada. óleo de amêndoas.
RAEPIMENTO- Sumo combinado FIGO - Macerar os frutos e fazer fric-
ções locais com o sumo.
'vcnas ao dia. MAMÃO - Macera r o fruto maduro e
-Sumo das folhas e raízes, diluí- fazer fricções locais. Deixar agir por
em água. Fazer fricçôes locais. 30 minutos.
TRATAMENTO
Sarna HORTALIÇAS:
AGRIÃO-Sumo diluído em água. To
nfecção da pele causada por ácaros
I Sarcoptes scabiei, que se instalam na
superfície da pele e depositam seus ovos
1 copo de manhã cm jejum.
AIPO - Sumo das folhas diluído
água. Acrescentar sal, vinagre e su
nas camadas inferiores.
de limão e lavar as regiões atingi
As regiões mais atingidas pela infecção são
2 vezes ao dia.
as membranas entre os dedos das mãos e
ALHO - Água de alho. Macerar 4
dos pés, os tornozelos, as articulações dos
tes médios, acrescentar l copo de
joelhos, as axilas e a vi rilha.
e lavar as regiões atingidas 2 vezes
A pele torna-se hipersensível e formam-
dia.
se pequenas boUlas acompanhadas de in-
tensa coceira. O acto de coçar pode causar
irritação de maior gravidade. FRUTAS:
Para que o utros membros da família não MANGA - Sumo natural. Tomar 1 copo,
sejam contaminados, sepa re as roupas 3 vezes ao d ia, adoçado com md.
pessoais, as roupas de cama e as toalhas
de banho.
Tome banhos quentes frequentes (2 a 3 OUTROS TRATAMENTOS
vezes por dia), pois ajudam a combater os AZEITE - Massajar a região atingida ro
ácaros. Use sabonetes e champôs neutros. azei te levemen te aquecido.

- AIPO
-=====;;;;;;;;m-------------303
TRATAMENTO
)epticémia HORTALIÇAS:
AIPO - Chá das folhas ( 40 g para 1 litro

1 nfc:cç.lo generalizada causada pela


proliferação de micróbios e bacilos in-
i~iosos na corrcn1c sangufnea.
de água), tomar 3 chávenas ao dia.
CEBOLA -Sumo diluído cm água. Tomar
4 chávenas ao dhi.
Geralmente esta infecção representa gra- CENOURA - Inclu ir na alimentação na
ve risco de vida para o pacien te, pois o forma de s;ilada crua.
;a~gue contamina todos os órgãos. RABANETE -Sumo d iluído em água. To-
rm dos sinlomas é a formação de vá- mar 4 d1àvc11as ao dia.
:ios FURÚNCULOS ao mesmo tempo, • Incluir na .ilimcntaçiío na forma de
io longo do corpo, acompanhados de salada crua.
id>re muito alta e prostração.
FRUTAS:
'.lospenda completamente o uso de ali- COCO-Água de coco verde. 'Iomar l copo
4 vezes ao dia.
mentos cárneos, peixes e frango, alimentos
gordos (ITitos, lacticínios, ovos, margarina, FIGO - Refeições exd u.sivas 3 vezes por se-
n1ann.
chocolate) e condimentos irritantes. Subs-
titua-os por a1imcn ração natural, compos- llMÃO-'lcrnpia do lim<ío. f'ág. 337-338.
• Chá das folhas do limoeiro (20 g para l
;;. de saladas cruas, frutas frescas da época
dgua pura e fresca cm abundância. Use
litro de água). Tomar 4 chávenas ao clia.
UVA - Dieta exclusiva 2 ve1.es por semana.
.ilir.ientos depurativos do sangue.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila na re-
gião lombo-ventral, com duração de 90
minutos.
HIDROTERAPIA - Banho vi tal 3 vezes ao
dia, com duração de 20 minutos.

lmport;lll l<': <' indispcns(lvcl o açom -


panh•Hlll'nto lll<'<li<o
304

oença venérea contagiosa, causada


D por bactéria Espiroquetideo.
A doença ma nifesta-se em três fases d is-
CEBOLA - Sumo diluído em água. To
2 chávenas ao dia.
• Incluir cebola na al imentação, na fo
tintas: A primei ra fase é a fase de contá- ma de sa lada.
gio, que se dá por via sexual e por via oral
(através do beijo, por exemplo). FRUTAS:
O paciente somente tem co nh ecimento LIMÃO-Terapia do limão. Pág. 337-338.
da doença entre 10 e 90 dias após o con- MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 veZõ por
tágio. Na fase segui nte, surgem as chagas semana.
de d ifícil cicatrização no ponto onde a
bactéria penetrou no orga nismo. Sur- Importante: é indispensável o arnm·
gem outras chagas nos órgãos sexuais e panhamen to médico
demais regiões do corpo, que podem de-
generar cm cancro venéreo. Na terceira
fase, a bactéria ataca <.> coração, os pul-
mões e o sistema nervoso central, com
sério risco de vida para o paciente. Bebés
gerados por mães infectadas podem
morrer poucas horas depois do nasci-
mento, o u ser portado res de deficié!ncias
aud itivas, visuais, moto ras e deform ida-
des diversas. Havendo suspeita de infec-
ção, procure um médico imcdiata1n cnte
e suspenda as actividades sexuais, para
que o utras pessoas não sejam con tagia-
das. Suspenda também o uso de tabaco,
ákoo.1e condimentos irritan tes.

TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
ALCACHOFRA - Tomar o caldo da coze-
dura.
ALHO - Nas refeições principais, acres-
centar 3 dentes de alho.
~inusit
sinusitc é uma infecção ou uma in- na ou alérgica e causa edema (inchaço) da
A fta1mção dos seios perinasais (cavi- mucosa nasal.
IÍldl'S e.xistentes ao redor do nariz). Essas Os seios perinasais são cavidades ósseas
'31idades podem ser afectadas por um que comunicam com o nariz e são os seios
igffite agressor de origem virai, microbia- nasais, seios esfenoidais e seios etmoidais.

Seio esfenoida 1

Corte frontal e lateral do crânio e da face para mostrar os seios perinasais


308------------------
CLASSIFICAÇÃO: TRATAMENTO
l - Sinusite aguda - com duração inferior HORTALIÇAS:
a 3 semanas
CENOURA - Sumo de ceno ura - 1 copo
2 - Sinusite crónica - com duração entre
ao dia.
3 e 8 semanas, mas pode prolongar-se por
ALHO MISTURADO COM PRÓPOLIS, LIMÃO E
vários meses ou anos
MEL. Fazendo o preparado a cada dia
3 - Sinusi te recorrente - em que ocorrem
contendo 3 dentes de alho macerados,
várias crises d urante o ano.
70 ml de água, coa-se e mistura-se
1 colh er de mel, o sumo de 1 limão e
DOENTES DE RISCO:
60 gotas de própolis. De hora a hora
Doentes que sofrem de rinite alérgica
tomar 1 colher desse preparado.
Doentes asmáticos
Em ambos os casos, podem vir a sofrer de
sinusite. FRUTAS:
LI MÃO - Tome o sumo de 2 limocs repar·
SINTOMAS:- Dor de cabeça persistente (ce- tidos entre os intervalos das refeições.
faleias) é o sintoma mais comum. Dor de MAÇÃ - Sumo de maçã com mamão (não
cabeça circunscrita à par te do rosto pró- adoçar) ao pequeno-almoço e durante o
xima à cavidade afectada (seios peri-na- dia tome sumo de laranja alternado com
sais e a rcadas supraciliares). o sumo de maçã
- Dor no céu da boca, nos dentes e na maçã
do rosto, dor entre os olhos, com ind1aço
das pálpebras e à volta do olho, secreção
OUTROS TRATAMENTOS
nasal mucopurulenta (coriza), que se vai EUCALIPTO - 50 g das folhas, 2 litros de
tornando mais opaca e viscosa, ausência de água, 3 colheres sal, levar ao lume duran·
olfato, sensação de peso na face, fad iga, fe- te 25 minutos. No decorrer do dia, faça
bre, tosse que piora no período da noite, inalações do vapor, cerca de 3 sessões de
nariz congestionado (obstrução nasal), cor- 15 minutos, 3 vezes por semana, no pe·
rimento pmulento, mau cheiro do nariz e ríodo de 30 dias. Importante: encerrar o
da boca. Pode, à primeira vista, confundir- tratamento passando tuna toalha molha·
-se com o resfriado nasal (constipação), da em água fria no rosto.
mas se persistirem os sintomas po r mais
de d uas semanas, consulte o seu médico, Evite o fumo do tabaco ou de outros
pois pode tratar-se de sinusite. agentes irritantes que podem agravar o
seu estado.
CAUSAS: Evite frequentar ambientes poluídos e
- Resfriados comuns mal ventilados.
- Infecção virai Se con hece os produtos que lhe dão
- Inflamação alérgica alergia resp iratória, evite o contacto
- Infecção purulenta. com esses alé rgenos.
08
Pode usar um humidificador para que ESCALDA-PÉS - 2 vezes por semana, faça
o ar de casa não fique seco e seque os um escalda -pés num balde de água
seios peri nasais. quen te com carqueja, durante 4 mi·
Evite toma r bebidas alcoólicas, pois po- nutos e depois, noutro balde com água
dem causar edema na mucosa nasal e fria, duran te 1 minuto. Repeti r 4 vem
perinasal. seguidas. Importante: encerrar o trata·
PRÓPOLIS - Tome 15 gotas diluídas em mento com água fria.
água, 30 minutos an tes de deitar. BANHO VITAL - durante 20 minutos por
HIOROTERAPIA - Banho de vapor (sau na) dia, com água fria e os pés em água
com eucalipto, 3 vezes por semana. quente.

Solitári
Parasita intestinal. Comentários e tratamentos em VERMINOSE (p<\g. 329).

Soluços, para combateF


Para combater os soluços recomenda-se, popularmente, prender a respiração por algm11
instantes, beber água fria, fazer compressa de gelo na região do pescoço e massagcnsabdo·
minais, tomar 1 colher de açuca r.

oença infecciosa causada por Passados 4 dias do contágio, surgem erup·


D microrganismos Rickettsias, trans-
mitida ao homem por parasitas, ta is como
ções nas axilas, nas costas, nos braços e
nas pernas, acompanhadas de difiçuldade
piolhos, pulgas de ratos e ácaros. de concentrnção, ca nseira mental, háli·
A doença encontra amb iente ideal em to desagradável, ASMA, BRONQUITE e
lugares de grande promiscuidade e baixa PNEUMONIA.
higiene. O paciente infectado sente dores Animais domésticos (cães, gatos, passa·
de cabeça muito fortes, sente o corpo in- rinhos, papagaios, etc.) actuam involun-
teiramen te dolorido e tem febres muito tariamente como hospedeiros dos parasi·
altas. tas transmissores da doença, e devem scr
_ _,,,,,,,,__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _lt309

-:ado; do ambiente fumiliar ao meno r TRATAMENTO


:bro de contaminação.
\inndiç.io básica para combater a cnfcr- HORTALIÇAS:
i1fadc é promover higienização complc- ACELGA-Ch<í das folha; e raiz (20 g para
~noambicntc e no paciente, removendo 1 litro de água). "lomar 4 chávenas ao
Jdo o lixo, clesinfcctando os aposentos, dia.
W.indo ª'janelas à luz do sol e redobra n- ALHO - Incluir alho cru nas refeições
01 as.eio; para com os alimentos. principais.
!qllre as roupas pessoais, os lençóis, toa- CEBOLA-Sumo diluído em água. 'lomar
,Je b.mho e objcctos do paciente. Sus- 3 chávenas ao di,1.
padao u.\Q de al imentos cárneos, gordu- •Incluir cebola na <llimcntação, na for·
ro<ns (frilos, lacticín ios, margarina, ovos, ma de salada.
d-.x:olatc); substi tua -os por alimentação
tural, composta de legumes crus, frutas FRUTAS:
~a.da época e cereais integrais. LARANJA - Sumo natural. 'lbmar 1 copo,
3 vezes ao dia. Acn'SCentar 15 gotas de
pró polis.
LIMÃO - Sumo de 1 limão diluído em
200 111 I de água. ·roma r 3 vezes ao dia.
·Chá das folhas do limoeiro (20 g para 1
litro de água). Tom:1r 4 cMvcnas ao dia.

OUTROS TRATAMENTOS
PRÕPOUS- Diluir 20 gotas em 250 mi de
água. Tomar 2 vczc• ao dia.

enominação popular que designa vem1elhas; frequentemente surgem bolhas


D micoses superficiais da pele e unhas. que dão comichão e parecem queimar.
"1rnr.ilmenlc, existem na pele füngos A cicatrização começa pelo centro, espa-
~" 6cam inactivos até que surjam con- lhando-se em forma circular. Essas mico-
~íÕ•~ favoráveis ao seu desenvolvimen- ses são altamente contagiosas, e podem
1Quando se desenvolvem, eles atacam a ser contrafdas cm locais de banho públi-
:l!le, o couro cabeludo, a barba, a virilha, co, tais como praias, piscinas e saunas; os
'1t ~urgem pequenas manchas vermelhas animais domésticos podem difundi-las.
~ J pck, lc1cmente inchadas, que gra- Ocorrem principalmente em resultado de
~llc se vão tornado maiores e mais exposição ao calor ou ao frio excessivos,
transpiração excessiva, falta de asseio pes- TRATAMENTO
soal ou por deficiência no sistema imu-
nológico. HORTAUÇAS:
Quando atacam o couro cabeludo, tiram ALHO - Macerar 3 dentes médios,
o brilho elos cabelos, tornando-os fra-
cos e quebrad iços; ocorre gra nde queda atingidas 2 vezes ao dia.
d e cabelos, que pode resultar cm calvície CEBOLA Sumo diluído em água. To
localizada. Promova a limpeza e desinfec- J copo 2 vezes ao dia.
ção da região afectada, usando sabonete e • Cataplasma local de cebola
champôs neutros. 2 vezes ao dia, com duração de 30
Se o couro cabeludo foi atingido, corte os nu tos.
cabelos bem cu rtos para facilitar a limpe- CENOURA Sumo puro. 'tomar 1
za e o combate à micose. 4 Ve'Les ~10 dia.
Suspenda o uso de al imentos cárneos e RABANETE - Sumo dihúdo em água.
gordu rosos (fritos, lacticínios. margarina, mar 1 copo, 2 vezes ao dia.
ovos e chocolate); substitua-os por ali- • Incluir rabanete na alimentação,
mentação natural, composta de vegetais forma de :.alada.
crus, frutas frescas da época e água pura
e fresca cm abundância. Use alimentos FRUTAS:
depurativos do sangue LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-3:18.
NOZ - Chá das folhas da nogueira (20 g
para 1 li tro de água). Tornar 4 ch;íwrw
ao dia.
UVA - Refeições exclusivas 3 \-ezes por st-
mana.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local de argil.1com
cebola ralada, com duração de l horn.

Tiróide, doenças da glândul


tiróide é tuna glândula em forma de 15 a 25 g (no adulto).
A borboleta (com dois lobos), que fica
localizada na parte interior do pescoço, logo
Ela age na função de órgãos muito im·
portantes como o coração, cérebro, 11
abaixo da região conhecida como maçã-de- gado e rins. Interfere também no cu"
-adao. t uma das maiores glândulas do cor- cimento e desenvolvimento das crianiilS
po humano e tem um peso aproximado de e adolescentes, na regulação do~ cido1
312-------------------
menstruais, na fertilidade, no peso, na da tiróide, que se chama bócio, e que
memória, na concentração, no humor e pode ser detectado através do exame fí-
no controlo emocional. É fundamental sico. Problemas na tiróide podem apa·
estar cm perfeito estado de funcionamen- recer em qualquer fase da vida, do re-
to para garantir o equilíbrio e a harmonia cém-nascido ao idoso, cm homens e em
do organ ismo. m ulheres.
Comparada a o utros órgãos do corpo hu-
mano, é relativamente pequena, porém é TRATAMENTO
responsável pela produção das hormonas
HORTALIÇAS:
T3 (triiodotironina) e T4 (tirox ina), que
actuam em todos os sistemas do nosso AGRIÃO - Sumo diluído em pouca á
organ ismo. Tomar 1 copo, 3 wzes ao dia.
Q uando a tiróide não está a funcionar COUVE - Sumo diluído em pouca ·
bem, pode libertar hormo nas em excesso Tomar 1 chávena pela manhã em j
(hipertiroidismo) ou em quantidade in- jum.
suficiente (hi potiroidismo). RABANETE E AGRIÃO - fazer g:argilrejofl
Se a produção de "combustível" é insu- com o swno da mistura de rabanete
ficiente, provoca h ipotiro id ismo. Tudo agrião 2 vezes ao dia.
começa a funcionar mais lentamente no
corpo: o coração bate mais devagar, o
FRUTAS:
intestino prende e o crescimento pode
ABACAXI - Sumo puro, sem açúcar. Tomar
Ílcar comprometido. Ocorre também a
l copo a cada 2 horas durante o dia intei-
dimi nuição da memória, um cansaço ex-
ro, uma vez por semana. Jejum total de
cessivo, dores musculares e articulares,
outros alimentos.
sonolência, pele seca, aumento de peso,
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
aumento nos níveis do colesterol no san-
MAÇÃ - Comer 2 maçãs, a cada 2 horas
gue e até depressão. Na verdade, o orga-
durante o dia inteiro, tuna vez por sema-
nismo nesta situação tenta "parar o indi-
na. Jejum total de outros alimentos.
víduo': já que não há "combustível" para
ser gasto.
Se h<~ produção de "combustível" em ex-
OUTROS TRATAMENTOS
cesso, acontece o contrár io, o hipertiroi-
GEOTERAPIA - Compressa de argila mistura·
d ismo. Af tudo no nosso corpo começa a
da com sumo de agrião e cebola ralada na
funcionar r;ípido de mais: o coração dis-
para, o intestino solta-se, a pessoa fica agi- região do pescoço com duração de 2 horas.
tada, fala de mais, gesticula muito, dorme H1DROTERAPIA - Banho de assento quente
pouco, pois sente-se com muita energia, com chá de carqueja e alecrim (SO g para
mas também mu ito cansada. ! litro de água), com duração de 10 minu~
Tanto no hipo como no hipertiroidismo, • Banho vital com duração de 20 minutô.I.
é comum haver um aumento no volume • Tomar banhos de mar periodicamente.
i-- ---------------• 313
orcicol
,
uma reacção nervosa caracterizada TRATAMENTO
por movimentos espasmódicos dos
úswlos do pescoço, que fazem a cabeça HORTALIÇAS:
pender para um lado, e podem ser cau- BATATA - Compressa local com rodelas
1;1dns por tensão, grande ANSIEDADE, de batata crua, 3 vezes ao dia, com du-
preocupações excessivas e traumatismos ração de 1 hora.
vH>lcntos. BATATA-DOCE - Cataplasma local de ba-
Faça movimentos leves e regulares com o tatas cozidas e amassadas, 3 vezes ao
pescoço, para que os músculos relaxem. dia, com duração de 40 minutos.
CEBOLA - Compressa local com rodelas
de cebola crua, 3 VC7es ao dia, com du-
ração de 1 hora.

FRUTAS:
LIMÃO - Chá das folhas do limoeiro (20 g
para 1 litro de água). Tomar 4 chávenas
ao dia.

OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA -Compressa de argila na região
do pescoço, com duração de l hora. Em se-
guida fazer massagem local com pomada
de arnica.
FRUTAS:
AMEIXA SECA - Tire os c.u·oços a 100 g de
Toss ameixas e coloque-as no forno a assar du-
rante 20 múmtos. Triture-as, junte-lhe 250
tosse é provocada pela irritação das
A vias aéreas, por estímulo mecân ico
ou químico, produzindo uma reacção
mi de água e 200 g de mel. Tome 3 colheres,
3 vezes ao dia.
COCO - Junte ao coco 6 colheres de mel,
natural de expulsão para limpar as vias
aqueça para a polpa do coco se dissolver.
respiratórias de secreções ou corpos es-
Tome 1 colher de xarope de 3 em 3 ho·
tranhos ali existentes.
ras.
FIGO-DA-ÍNDIA - Descasque alguns figos
TRATAMENTO
da ú1dia com faca e gaifo, depois de lhes
HORTALIÇAS: ter ~'traido todos os piços com umaes-
CENOURA - Passar 3 cenouras no liqui- cova. Corte em rodelas, coloque muna
dificador com 2 copos de água, coar e vasilha, cubra com mel e deixe repousar
acrescentar meio copo de mel, levar ao durante a noite. De manhã, macere bem,
illl11e durante 1Omi.n e tomar 5 colhe- misturando o mel com a polpa do figo
res ao dia. e de seguida coar. 1omar its colheres ao
AGRIÃO - Faça xarope das folha' e dos longo do dia. Pode fazer o mesmo com
talos, com 200 g de agrião e 100 g de as folhas depois de as li mpar dos picos.
mel, misture mais 300 mi de água. 1.eve A alternativa será, em vez de mel, usar
ao fogo e mexa enquanto ferve. Tome açúcar mascavado.
1 colher 4 ve-L.es ao dia. MAÇÃS - Faça refeições exclusivas de
BETERRABA-Corte as beterrabas em ro- maçã, 3 vezes por semana. Faça a se·
delas finas, coloque-as num recipi en te guinte papa: Ú>rte 3 maçãs em peda-
de boca larga, cubra com açúcar mas- ços, acrescente 200 g de mel, coloque
cavado e deixe em repouso durante no forno a assar até formar cald<1. De·
10 horas. Coe o líqu ido, passe com pois deixe arrefecer e coma a papa das
a varinha mágica. Tome 3 colheres maçãs com a calda.
deste xarope 5 vezes ao dia. MAMÃO - Faça sumo e adoce com mel.
NABO - Cortar o nabo em rodelas finas Aqueça e tome 250 mi, 2 vezes ao dia.
e proceder do mesmo modo que para a LIMÃO COM MEL - fa.1:raú· o sumo de ! li·
beterraba e por iguais períodos. É uma mão para um copo, juntar chá de euca-
alternativa. lipto e levar ao lume para ferver durante
COUVE - Faça chá das folhas de cou- bastante tempo, acrescentar mel, junla!
ve, 80 g para ! litro de água, adicione 60 gotas de própolis, mexer bem e tomar
sumo de 1 limão e mel. Tome 1 chá- l colher de ch<í sempre que tenha um
vena 3 vezes ao dia. Amorne antes de acesso de tosse.
beber. ABACAXI COM MEL é uma alternativa aoli-
mão.
Tosse convulsa (coqueluch
oença infecciosa comum em crian-
D ças, caracterizada por tosse convul-
siva. Durante os ataques, o paciente pare-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

ce sufocar-se com os acessos de tosse. AGRIÃO - Sumo puro das folhas e talOll.
Os principais sintomas são: lábios roxos, Adicionar quantidade equivalente de
febre, vermelhidão nas faces e, nas mani- mel e ferver até formar xarope. Tomar
festações mais graves, ocorrem esca rros 3 colheres 4 vezes ao dia.
de sangue. A doença pode degenerar em BETERRABA - Cortar a beterraba em
BRONQUITE, PNEUMONIA, BRON- rodelas finas, colocá-las numa tigela e
COPNEUMONIA e TUBERCULOSE. cobrir com açúcar csauo (mascava-
Geralmente a fase aguda da doença dura do). Deixar repousar por 12 horas ou
de 1 a 4 semanas. até formar xarope. Tomar 3 colheres, 4
Evite a exposição prolongada ao frio e vezes ao dia.
também os choques térmicos. Suspenda NABO - Cortar o nabo cm rodelas fula\
o uso de carnes enlatadas, ca rnes de ori- colocá-las muna tigela e cobrir com
gem suína, alimentos gordos (fritos, lacti- açúcar escuro (mascavado). Deixar re·
cínios, margarina, chocolate). Use cereais pousar por 12 horas ou até formar xa-
integrais (aveia, arroz integral, farinha e ropc. 1bmar 3 colheres, ,1 vezes ao dia.
trigo integral, flocos de mi lho, etc), legu-
mes crus e frutas frescas da época. Beba FRUTAS:
água pura e fresca em abundância. ABACATE - Chá das folhas (20 g para
1 litro de água). Adoçar com mele tomar
morno 4 chávenas por dia.
MAÇÃ - Ralar maçãs e fazer comprcs;a
morna na região do peito e do pescoço.
• Assar maçãs e comê-las ainda quentes.
Fazer refeições exclusivas 3 vezes por se·
mana.
MANGA - Sumo puw quente e adoçado
com mel. Tomar l copo 2 vezes ao dia.
~-----------------4317

~, riglicéridos
j1} um tipo de gordura encontrado no TRATAMENTO
1J.J sangue, produto do desdobramento
do açúcar que contribui para a formação da HORTALIÇAS:
placa de gordura nas paredes das artérias. AGRIÃO - Liquidifica r 5 talos de agrião
junto com 1 copo de sumo de laranja
Conselhos: e tomar 2 vezes ao dia, de man hã e à
Diminuir na a limentação, as m assas, noite, durante 15 dias.
açúcares e o álcool.
318~----------------
Quando se suspeita ser portador da do-

Tuberculos ença, deve-se procurar imediatamente


o médico e fazer análises.

tubercu lose é uma doença infec-


A to-contagiosa transmissível por
via aérea e que resu lta do contacto re-
CONTÁGIO: COMO PENETRAM OS BACILOS NO
CORPO HUMANO?
O meio de contágio mais fácil é por
petido com doentes infectados e que, ao meio do ar que respiramos. O agente
tossirem, libertam bacilos, contagiando mais activo é o escarro que é lançado na
o ar respirado por outros indivíduos. rua, depois seca e os bacilos misturam-
Atinge primariamente os pulmões, mas se com o ar que respiramos.
pode vir a lesar outros órgãos conforme Ingerindo alimentos contaminados (co·
iremos estudar mais adiante. mendo carne de animais doen tes ou be-
O grande perigo para a população é o bendo lei te e der ivados que não foram
número de casos infectados que não esterilizados ou pasteurizados). O baci·
são tratados, porque se tornam fon- lo do leite da vaca doente transmite-se
te potencial de propagação da doença ao ser humano se o leite que ingerimos
para pessoas que tenham as suas resis- não for esterilizado ou pasteurizado.
tências baixas. Por algum tempo, pen - O contágio pode-se dar ainda por Ira·
sava-se que a tuberculose estava quase balhador da cozinha de restaurante que
extinta, porém, não tardou muito tem- esteja doente e não esteja a tomar medi·
po e voltou a atacar com novas estirpes cação antibacilar.
mais resistentes aos antibióticos tradi- Entrando micróbios por uma ferida fei-
cionais. ta na pele ( men os provável).
AGENTE ETIOLÓGICO: é o mycobacterium Se o cor po estiver enfraquecido por uma
tuberculosis ou bacilo de Koch. Esta alimentação pobre ou insuficiente, por
bactéria foi pela primeira vez identifi- noitadas perdidas e excesso de traba·
cada por Robert Koch . lho, o organismo, fragilizado, não tem
capacidade para destruir os micróbio~
TESTE DE MANTOUX (PROVA DE TUBERCULl- As pessoas que abusam do álcool ou
NA): tomam drogas pesadas são pessoas de
O teste cutâneo detecta a infecção, sem, risco, mais sujei tas a contrair a doença.
no entanto, nos dar a indicação se a do- O tabaco prejudica os pulmões e abre
ença está activa. o caminho para a doença se instalar. Se
viver numa casa pequena com muita
O diagnóstico é confirmado por uma gente a habitar nela, com más condi-
análise à expectoração onde é descober- ções higiénicas da mesma, o contágio
ta a presença de bacilos de Koch. será ma is facilitado.
Durante a noite deve deixar uma janela
Não esqueçamos que a tuberculose, aberta para a renovação do ar e durante
além de ser uma doença curável, pode o dia abrir as janelas para a casa receber
ser evitada. os raios sola res e renova r o ar.
1-------------------319
Onde houver um doente de tuberculose, TRATAMENTO
deve haver mais rigor a inda na higiene
HORTALIÇAS:
da casa e ev itar a presença de moscas.
Q uem usa a limentos cárneos faria bem Sob a forma de sumos naturais e
deixar de os comer ou então, que a car- feições de vegetais frescos:
ne fique bem cozida. AGRIÃO - Fazer sumo das folhas e
A tubercu lose é curável, quanto mais cedo los, diluir em água, tomar 1 chá~
iniciar o tratamento, melhor. Deve segu ir 3 vezes ao dia, adoçado com mel
os conselhos do seu médico e tomar a me- ALFACE - Fazer su mo de alface e
dicação a horas e não a negligenciar por ta los, diluir em água. Tomar 1
motivo algum. O tratamen to sob rigoro- vena 3 \'ezes ao dia, adoçado
so con trolo deverá dar bons resultados. mel.
COUVE - Faça um xarope cozinh
·Durante a fase de contágio, deve ter à parte 60 g de couve com 100 g de mel.
prato e talher e outros utensilios exclusivos
mar 2 colheres do xarope, 3 vezes
para si. Ninguém deve utilizar os objectos
dia.
usados pelo doente, para evitar o contágio
CENOURA - Sumo de cenoura a
·A roupa deve ser arejada diariamente
3 horas.
• Du rante o dia , sen\ vantajoso ir ao
ca mpo e de ita r-se à somb ra duma
árvore FRUTAS:
• Ar puro do campo e banhos de sol pela Deve fazer refeições exclusivas de fru-
manhã
tas: LARANJA, ABACAXI e UVA.
• Repouso e passada a fase aguda da
LIMÃO - Sumo de limão diluído e
doença, o repouso deve ser alternado
com pequenas caminhadas a pé igual quantidade de mel. 'fom
• .Embora não deva desperdiçar as suas 1 copo 2 vezes ao dia. Faça chá da.1
energias, fazer exercícios respira tórios lhas do limoeiro, 20 g para 1 litro
leves é benéfico. água, adoce com mel e tome 4 chá
nas por dia .
HIGIENE CORPORAL Na co nvalescença, a dieta deve t
· Abandono do álcool e do tabaco ou suple men tos nutricionais para forta
qualquer outra droga
lecer as defesas orgânicas, tais co
• Comer uma alimentação equi librada e
geleia-real, iniciando com l g diári
sadia, in iciando a dieta pelos a limen -
tos crus e mastigar bem os alimentos dura nte 15 dias, após este períod
• Evite o contacto com cr ianças, mesmo aumenta mais l g cada 15 dias a
os fil hos 4 g d iários. Tomar leved ura de cer
•Quando houver hemoptise (perdas de veja ou ó leo de gérmen de trigo
sangue das v ias respiratór ias), deve cápsulas ao pequeno-almoço eao
permanecer em repouso absoluto por moço.
algum tempo.
-------------------321
Tumor
O tumor é uma massa de células, que
surge do tecido normal e desenvol-
~-se por si mesma sem qualquer função
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:

ulil. Os tumores são classificados cm be- BATATA - Cataplai.n1a quente local, de


aignos e malignos. batata cozida e amassada por 20 mi-
TilJ1ore-1 benignos: s~o inofensivos. No nutos. Aplica r a cada 3 horas.
máximo causam certo incó modo, devido CEBOLA - Càt;1plasma loca l de cebola
apre:;são que exercem ao crescer, no tcci- crua ralada, por J hora. Aplicar 3 ve-
d:i onde se desenvolvem. Tu mores malig- zes ao dia.
X\I: além de pressionarem o tecido onde
INHAME - ( ompressa de inhame cru
stdeiem·olvem, os nimores malignos des- ralado. Sulhlltuir a cada hora, duran-
xm os t~idos sadios, formando novos te 4 horas.
=re-, que se espalham rapidamente ·Incluir inhanu: na alimentação, co-
r1'T todo o organismo. O surgimento de zido cm vapor e temperado com
qu.dqucr caroço, cm qual quer membro do azeite e s.11.
;orpo, deve ser levado ao conhecimento
do médico, que ava liará a CtHJsa do fenó- OUTROS TRATAMENTOS
llllno e prescreverá trntamcnto t1dcquado. GEOTERAPlA-Compressa local de argila com
.\lguns wmores precisam de ser extirpados carvão vegetal, durante 1 hora .
.rurgic.amcnte. 1lavendo mani festação de HIDROTERAPIA- Lava r os abcessos com água
llmOres, evite o uso de alimentos cárneos quente salgada durante 20 minutos.
~inápalmente enchidos e os de origem · Lavar os abc<.'l<>Os com o chá das folhas de
aia~ alimentos industrializados, lacti-
pessegueiro (80 g para 1 litro de água).
,ims. gorduras (fritos, margarina, ovos, MEL - Aplicar cataplasma quente de mel,
JJMlate) e condimen tos irrita ntes.
cebola ralada e furinha de mandioca, com
~bstitua-os por al imentação natural,
duração de 2 horas.
;,imposta de cercais integrais, vegetais
;rus e frut;1s frescas da época. Beba ;ígua Impo rta nte: é indispens<lvd o acom-
rurac fresca cm abund~ncia. pa nhamen to m~d irn.
,
Ulcera gástrica
A úlcera é uma condiç.'ío patológica
crón ica, na qual as paredes do estô-
mago e do duodeno ficam inílam<1das pela
ções para o paciente. En tretanto, ao alin·
gir a fase aguda, a ferida pedi.ira a plll't'dc
do estômago ou do duodeno, restando
acção dos sucos digestivos sobre as mem- como único recurso a intervenç.'io cir(lr
branas mucosas. Alguns alimentos, mal gica.
mastigados e mal digeridos, estacionam O atendimento ao paciente precis.i dt
na parte superior do duodeno, envolvi- ser imediato para reverter a hemorragi.i
dos por substâncias gástricas; à medida interna. Pessoas que fumam, usam c.ife
que estes alimentos são, vagarosm11cn- regularmente, usam bebidas alcoólic<1-.
te, enviados ao intestino, ca usam ferid as usam al imen tos gordos (fritos, lactid·
- ou úlceras. Existem ta mbém úlceras de nios, margarina, etc.), vivem sob CO!ll·
origem nervosa, causadas pela acidez ex- tante tensão nervosa e grande ansiedJJ.:
cessiva dos sucos gástricos. constituem o grupo de maior incidên'ii
O paciente sente dor indefinida na região de úlceras gástricas. Portanto, suspe·
do estômago, que ocorre em intervalos da o uso destas substâncias e combala o
regulares e às vezes desaparece com a in- STRESSE e o sedentarismo através de ca·
gestão de alimentos. minhadas ma tinais ao ar livre.
Con forme a enfermidade se degenera, Substitua as substâncias nocivas ixir .ili·
su rgem NÁUSEA, VÓMITO, FALTA DE mentação leve e natural, compost,1 de
APETITE e ANEMIA. Nas manifestações papas de cercais, cremes de legumcse11>
graves, podem ocorre vómitos de sangue. pas. Use água pura e fresca, sumos nalu·
A doença desenvolve-se lentamente, du- rais e leite de vaca em abundância. l <t
rante 5 ou 6 anos, sem grandes inquieta- alin1entos depurativos do sangue.

- BATATA - - -.....-"'!!'"'-~----•
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: AZEITE-1omar J colher de chá de azeite pela
BATATA - Tomar o sumo da batata crua, manhã, em jejum. Alunentar gradualmente
2vezes ao dia - de manhã e à noite. a dose, até 1 colher de sopa. Suspender o
Modo de preparar: fazer conforme tratamento se houver náusea forte.
descrito na pág. 127. Obs: a 1.·' em je- • Substituir óleos de origem animal e vege-
jum. Repetir por 2 semanas. tal por azeite.
COUVE - Sumo dil uído em água. Tomar GEOTERAPIA - Compressa de argila na região
3chávenas ao dia, ou sempre que sen- abdominal com duração de 2 horas.
tir dor no estômago. • Dissolver 1 colher de chá de argila para
IEPOLHO- Sumo diluído em ;ígua. To- 1 copo de água, e beber ao deitar.
mar 3 chávenas ao dia. HIDROTERAPIA - Banho vital di;írio com du-
ração de 20 minutos.
MEL - Diluir 1 colher de mel em 250 ml de

FRUTAS: água. Tomar 3 vezes ao dia.


COCO-Tomar l copo de água de coco,
~ l'CZCS ao dia.
MAMÃO - Refeições exclusivas 4 vezes - AZEITE - - - - - - - -
por semana.
MELÃO - Beber sumo de melão sem
misturar açúcar, ao pequeno-almoço
e ao jantar, 4 vezes por semana. Pode
1riturar as sementes de melão e mistu-
rar com água e mel. Tomar 3 chávenas
ao dia, morno. Fazer refeições exclusi-
rns 3 vezes por semana.
324•-----------------
U nheir
nfecção dos tecidos que circundam as FRUTAS:
I unhas, causada por germe staphylo-
coccus que invade o organ ismo através
AMORA - Chá das folhas da amoreirn (SOg
para 1 litro de água). Fazer banhos locai;
dos ferimentos nestas regiões. 3 vezes ao dia.
As pontas dos dedos apresentam-se in- BANANA - O>mpressa local de banana
chadas, avermelhadas, quentes e com dor amassada, com duração de 3() minutoo.
intensa. Em casos extremos, podem ocor- Aplicar 3 vezes ao dia.
rer febre e prostração. LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
O unheiro requer cuidados urgentes e MAÇÃ- Compressa local de maçã mm ra-
eficientes, pois pode degenerar e atingir o lada, com duração de 30 minutos. ApLi-
tecido muscular ou os ossos. car 3 vezes ao dia.
Se houver agravamen to da infecção, pro-
cure um médico. OUTROS TRATAMENTOS
TRATAMENTO GEOTERAPIA-Compressa localdeargila, md
e cebola ralada, com duração de 1 hora.
HORTALIÇAS:
MEL - Compressa local de mel e farinhade
ALHO- Amasse 6 dentes de alh o, aque- trigo, com duração de 1 hora.
ça-os em azeite e faça compressa lo-
cal. Cubra com uma gaze e deixe agir ALl:IOu - - -
durante 15 minutos. Aplicar 2 vezes
ao dia.
CEBOLA - Compressa local de cebola
crua ralada, com duração de 30 mi-
nutos. Aplicar 3 vezes ao dia.
CENOURA- Compressa local de cenou-
ra crua ra lada, com duração de 30 mi-
nutos. Aplicar 3 vezes ao dia.


- - ----------------411325
Uremia- doença do aparelho urinár°6
ureia é um componente im portante
A da urina, e é resultante do proces-
ill da digestão dos alimentos proteicos.
·'·ureia é eliminada pelos rin s cm quan-
tidade variável, segundo o estado em que
~encontram os rins propriamente d itos,
>testão em condições no rma is ou pa to ló-
pras. No primeiro caso, varia com o t ipo OUTROS TRATAMENTOS
Jealimentação que comemos, no segun- GEOTERAPIA - l'azer compressas de argila
do caso, se os rins estão doen tes, a ureia (com J cm de espessura) na região dos rins
JCUlllt~a-se no sangue e em q uantidade durante 2 horas.
elevada comporta-se com o uma substân-
eia tóxica e o doente sofre de uremia. O mtrole as saídas de líquidos que devem ser
E;tamos em presença d e urna insuficiên- sensivelmente iguais às entradas dos mcs-
darenal e a uremia pode tom ar o aspecto mos no organismo, tendo em conta a perda
crônico ou agudo. de líquidos pelas fezes, suor e expiração.

TRATAMENTO
!NIÂO, OQUE PODE COMER ESTE DOENTE?
Coma muitas saladas cruas, frutas
as da época e muitos legumes
cos. Especificando um pouco
ais, deve comer abóbora, agrião,
erraba e dente-de-leão. O agrião e
llentc-de-leão pode fazer em sumo e
uir em água, bebendo 3 vezes por
dia Estes alimentos têm proprieda-
des diuréticas para ajudar o rim a
iliminar a ureia. Das frutas que lhe
rimos, utilize as da época. Maçã,
melancia, pêra, abacaxi e coco. Pode
mesmo fuzer refeições exclusivas de
uma só qualidade de fruta 3 vezes por
iemana. Pode utilizar o sumo de maçã
ou água de coco, 2 vezes ao d ia.
326------------------
Varicela (catapora)
D oença virótica altamente contagiosa,
também conhecida como catapora.
Caracteri7.a-se por pequenas ícrid,1s na
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
pele, no corpo inteiro. O paciente apresen- AGRIÃO - Sumo diluído em água. To-
ta-se febril, sem apetite, com tosse forte e mar 1 copo 2 vezes ao dia, 2 wzes por
dificuldade para ingerir alimento; sólidos, sen1ana.
pois às vezes surgem feridas na garganta. CEBOLA - Saladas cruas, com limão e
Aproximadamente 20 dias após a manifes- alho.
tação da doença, começa a sua regressão,
FRUTAS:
restando afinal apenas pequenas manchas
escuras pelo corpo, onde e;tivcram as feri- LARA NJA - Refeições exclusivas 2 ve-Le;
por semana.
das. Enquanto persistir a doença, perma-
neça em repouso, evite al imentos à base de LIMA - Refeições exclusivas 2 vezes por
sen1ana.
carne e gorduras (fritos, lacticlnios, mar-
ga rinas e ovos). Adopte alimentação n~llu­ LIMÃO - 'fomar sumo de 3 limões diluído
ral, rica em fibras. cm água 4 vezes ao d ia.
Varíol -
,.
E uma doença epidémica e contagiosa,
causada por vírus que se propaga atra-
r.:Sdas secreções nasais e da garganta,<leex-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
i:nmcntos intestinais e das escamações das AGRIÃO - Sumo das folhas e talos di-
ieiidas que se formam na pele do paciente. luído em água. Tomar 1 copo, 3 ve-
Adoença permanece incubada no orga- zes ao dia.
msmo por um período que varia de l Oa ALHO - Tomar água de alho: amas-
15 dias e, decorrido este tempo, come- sar 3 dentes de alho e deixá-los de
çam a surgir pequenos grãos averme- molho em 250 mi de água, durante
lhados no rosto e nos pulsos do pacien- 5 horas. Coar e tomar 2 vezes ao dia.
te, propagando-se rapidamente para o CEBOLA - Sumo diluído cm <1gua. To-
lórax e para os braços. mar 3 ch1h•enas ao dia.
Destes grãos formam-se bofüasque, depois • Incluir cebola na alimentação, na
dcSdias, aproximadamente, secam-se for- forma de salada.
mando uma crosta escura sobre a pele.
Opaciente sofre dor de cabeça intensa, FRUTAS:
\alafrio, dor nas costas e nas extremida- LARANJA - Refeições exclusivas 5 vezes
des efebre alta; as crianças podem apre- por semana.
!(fltarconvulsões e vóm itos. • Para controlar a febre, use sumo de la-
Épreciso grande cuidado na condução ranja puro, morno, adoçado com mel.
00, lratamentos, pois a doença pode de- Acrescente IO gota~ de própolis para
gmerar em BRONCOPNEUMONTA, cada chávena.
~lm de acarreta r problemas aos olhos e LIMÃO - Sumo diluído em água. Tomar
omidos. 3 chávenas ao dia. Não adoçar.
Opaciente pode contagiar outras pes-
~>as estando a doe11ça ainda incubada,
permanecendo o risco até o fim da con- OUTROS TRATAMENTOS
ralesccnça. MEL - 'fomar 2 colheres, 3 vezes ao dia.
~or isso, separe as suas roupas pessoais,
'uas roupas de cama, suas toalhas de ALHO
banho e outros objectos de uso pessoal,
para que os demais membros da família
nãosejam infectados.
.\alimentação do paciente deve ser leve,
oomposta de saladas cruas, frutas cítri-
ill.\ e sumos naturais. Havendo compli-
;ações, procu re um médico.
28- -- - - - - - - - = = = = = = = ==-

Varizes
;
uma d ilatação das veias ca usada tratadas, as va rizcs podem degenerar cm
E por estan camen to do sa ngue em
determ ina da região. Por causa da pres-
(1Jceras va ricosas e flebite.
Use meias elásticas que comprimam a1p;.1-
são sanguínea, a veia d ilata -se formando nas para evitar o surgim ento de varii~
varizes. Suspenda da alimentação os alimento'
Geralmente ocorrem nas pernas, abaixo cárneos, principalmente enchidos; OI
do joelho e na região anal neste caso, gordurosos {fritos, lacticinios, margarini
recebem o nome de HEMORRÓIDAS. chocola te) e os condimentos irritant.>:
Pessoas com mais d e 40 anos de id ade e substitua-os por alimentaç;io natural.
aqu elas q ue trabalh am m uitas horas de composta de legumes crus, frutas fresca1
pé, com poucos movimen tos, silo as mais da época e ce rcais integrais. Usealimento1
susceptíveis de desenvolver varizes. Nas depu rativos do sangue, diuréticos e bd1a
mulheres, é muito comum surgirem du- água pura e fresca em abundância. Com-
rante a gravide-L. bata o sedenta rismo através de exeroc101
Além disso, tudo o que prejudique o flu- físicos m oderados e regulares.
xo no rmal do sangue pode produzir veias Emergência: havendo rupn1ra de algum'
varicosas: roupas apertadas, cintos, fuixas, veia va ricosa, envolva a perna com umà
ligas, sapatos apertados, sapatos com salto fa ixa de gaze limpa, embebida em águ.i
mu ito alto, etc. Algumas enferm idades bo ricada e eleve a perna acima do n11d
também prejudicam o fluxo sanguíneo: do coração, até que a hemorragia e1lan-
PRISÃO DE VENTRE e DOENÇAS DO que. Se não houver melhoras cm 20111l·
FfGADO são as principais. Se não forem nulos, procure um médico.

CEBOLA----------------
- -----------------tt329
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS:

HORTALIÇAS: GELE IA REAL - Diluir 20 g em l litro de


E - Aplicar cataplasma co m mel. Tomar 1 colher das de sopa, 4 ve-
as quentes, com duração de 15 zes ao dia.
· utos. Substituí- las quando cs- GEOTERAPIA - Co mpressa local de argi -
em. Ao final da aplicação, fa:i:er la com cebola ra lada, co m duração de
cção local com a tolha molhada 2 horas. Repetir 3 vezes po r se mana.
água fria, para fechar os poros. HELIOTERAPIA - Banhos de sol m atuti-
-Sumo diluído cm <ígua. To- nos (até às 1O horas), co m duração de
3 chávenas ao dia. J hora. Acomode a perna em posição
cluir cebola na alimentação, na acima do nível do coração.
rma de sa lada temperada com HIDROTERAPIA - Banho vital d iár io com
o, limão, azeite e sal. duração de 20 min utos, 2 vezes ao
- Aplicar cataplasma co m fo- dia.
s quentes, com duração de 15 · Aplicação de jacto de água fria nas
· utos. Substituí-l as quando arre- pernas d iariamente, com duração de
2 mi nutos. Depois da apl icação, se-
rem. Ao final da aplicação, fazer
que as pernas e faça massagem local
ção local com toalha molhada
com óleo de amêndoas.
água fria, para fechar os poros.
• Pa ra estimular a circulação sanguínea,
ETE - Sumo diluído em água.
ao dormir, use um saco de água quen-
te na pan lor rilha (barriga da pern a).

Vermes/ verminos
D oença causada pela infestação de
parasitas no o rganismo, sendo que
os principais são:
tcstinais e intensa coceira na região anal.
ASCARlS: Popula rmente conhecido como
LOMBRIGA, este verme ataca principal-
llfüROBIUS: É o verme mais comummente mente as crianças. Os seus ovos estão pre-
rncontrado no organismo de hu ma nos. sentes no chão, especialmente em lugares
Seu; ovos se int roduzem no corpo até húmidos e som brios, e são introduzidos
mesmo pelo ar, de tão pequenos e leves. no organ ismo das crianças pelas m ãos
Além disso, as mãos conta minadas em contaminadas que são levadas ao nariz e
ilguma superfície podem conduzi- los à à boca. Em condições normais, este ver-
boca. Em seguida, os ovos vão para o in- m e não traz consequências graves; pode
lôlino delgado onde in iciam um ciclo de ocasionar febre e irritaçôes da pele m uito
reprodução que cm méd ia d ura 2 meses. pa recidas com alergias. Porém, quando
Os seus principais si ntomas são: dores in- há infestação m uito intensa, causam febre
elevada que pode degenerar cm convulsão; TRATAMENTO
além disso, por causa da alta icmperatura
HORTALIÇAS:
do corpo durante a febre, os vermes ten-
tam aba ndonar o organismo ao mesmo ABÓBORA - Descascar 80 g de semen-
tempo através de todas as saídas possíveis, tes de abóbora (retirar apenas a ca
com risco de sufocação para o paciente. grossa, deixando a película csvcrdea
ANCILOSTOMIASE: São vermes perigosos, da). Adicione 50 g de açúcar e trit
que podem produzir graves consequên- tudo. Acrescentar 2 colheres a 200
cias no organismo. Em casos extremos, de leite de V<ICa. Tomar de manhã,
podem levar o paciente à morte. Eles re- jejum.
produ7.em-se com incrível rapidez, sendo ALHO - Amassar 6 dentes de alho(~
a f~mca capaz de colocar de 6000 a 15 000 dios), acrcsc..:nt.ir 300 m1 de leite
ovos d iariamente. ferver. Coar e tomar 3 vezes ao dia.
Hospedam-se nas paredes do intestino, CHICÓRIA- Sumo diluído em água. 'li
causando pequenas hemorragias para ali- mar 1 copo, 3 vezes ao dia.
mentar-se do sangue. O que não é por eles
aproveitado, flui pelo intestino e é expelido FRUTAS:
juntamente com as fe-.res - sendo !.'SIC um ABACATE - Ch.í com pó de casa S<!a
dos primeiros sintomas da infestação. Se a (1 0 g pa ra 1 litro de água). Tomar
infestação não for combatida, o p;1ciente 3 chávenas ao dia.
cai num estado de DEBILI DADE GcRAL, MAMÃO - Chá com pó de sementes se·
ANEM IA, febre elevada e até BRONQUI- cas ( 1O g pa ra 1 litro de água). lomar
TE. E.slc verme é facilmente diagnosticado 3 chávenas ao d ia.
através de exame de fezes. MARACUJÁ -Tritu ra r 20 g de sementcse
TÉNIAS: Também conhecido por SOLI- adicionar mel. Tomar 1 colher 3 •=
TÁRIA, este verme tem várias formas e ao d ia.
tamanhos, podendo chega r a 3 metros.
É const ituldo por uma coló nia de anéis,
com d iferentes graus de maturação, po-
rém ent relaçados e comandados po r uma
cabeça (cscolex).
Geralmente, a infestação acontece pela in-
ges1ão de carnes de anin1ais infestados. Ele
é muito difícil de ser combatido; a carne
pode ser cozida, assada, frita, e ainda assim
o verme chega vivo ao orga nismo huma -
no. O paciente evacua de forma irregular,
tem cólicas intestinais, aumento de apetite,
emagrecimento e comichão no nariz, além
de cair num estado de prostração.
-----------------•331
Verrugas
TRATAMENTO
S ão pequenas proniberâncias gordas
eduras, que surgem na superfície da
ptle em qualquer região do cor po. Exis-
HORTALIÇAS:

lml três tipos de verrugas: as comuns, as


ABÓBORA - Compressa local com sei-
l!lléreas e as senis. va de folhas de aboboreira, 3 vezes ao
dois 61timos tipos exigem cuidados dia.
mcdicos, pois propagam-se rap idamente ALHO - Am assar 3 dentes de alho (mé-
1podem degenera r em verrugas mal ig- dios) e deixar de molho por 5 horas.
IW. Não tente removê-las em casa, com
Lavar a região atingida com esta água.
flllqucr instru mento. TOMATE - Cataplasma local com polpa
xasl'crrugas o incomodam, procure um de tomate 5 vezes ao dia.
11.~ico dermatologista que indicará o
FRUTAS:
procedimento seguro para removê-las.
BANANA - Friccio nar a região ati ngi-
da com a parte interna da casca de ba-
nana.
FIGO - Friccionar a região atingida com
a seiva das folhas e d os ramos da figuei-
ra.
MAMÃO - Friccio nar a região atingida
com a seiva das folhas d o mamoeiro.

Vesícula, pedra na
l'csícula é um órgão localizado na pa rte infe rior do fígado, com form ato de pêra,
A que armazena a bílis. Ela é sensível às infecções e pode sofrer obstrução nos canais
qutconduzem a bílis, pela formação de cálculos biliares. Siga o tratamento d e CÁL-
ULOS BILIARES (pág. 143).

ai depositado como um reflexo de defesa.


G eralmente o organismo rejeita tudo
o que lhe possa fazer mal e esfor-
.· or expelir do estôm ago o alimento
O seu valor va ria com as causas e os in -
d ivíduos. Pode ser uma simples regurgi-
tação nos b ebés; nos adultos, como efeito sobre o ventre. Pode beber sumo de e~·
colateral, a q uem está a ser fazer certos nou ra, chá de artemisia.
tra tamentos; pode esta r na origem de Adopte uma d ieta leve e mastigue bemos
d istú rbios gastrintestinais, toxi-infecções alimen tos.
alimentares e intoxicações (ex. por cogu- Se os vómitos são resultado de enj0<is
melos). Há pessoas que enjoam nas via- po r comer m uitos fritos, corte com csl<
gens ma rítimas, de carro, autocarro e avi- tipo de alimentos da sua alimentação. St
ões. A mulher grávida tem normalmente o enjoo for devido a avita minose, use o
enjoos; ocorrem também em situações de complexo B ou leved ura de cerveja. Se
alcoolismo agu do, na dispepsia, gastrite, se trata de uma crise de fígado ou se tem
úlcera gastroduodenal, etc. o rigem noutro distúrbio digestivo, beoo
Nalguns casos, o vómito pode represen tar chá de carq ueja, losna, erva-doce (Veja
o início de u ma doença (enfarte de mio- Tratamen tos em doenças do fígado). Em
cárdio, escarlatina) ou uma manifestação viagens use alimentos de fácil digestão.
secundária de patologia mais grave.
Como cada caso é tun caso diferente, se
os vómitos persistirem o u ap resentarem TRATAMENTO
vestígios de sa ngue, vá ao centro de saúde HORTALIÇAS:
ou hospital mais próximo para um trata - ABÓBORA - Descasque as sementes de
mento adequado imediato. abóbora e coma as sementes.
Depende d a causa. Se a crise do vóm ito in- ACELGA - Faça sumo de acelgas, dilua
dicar reacção depurativa, é aconselhado o cm água e tome uma chávena. Coma
vómito e não deve ser impedido. Quando também nas saladas cruas, tempera·
a lguém ingere alimento deteriorado, o das com limão e azeite.
vómito é benéfico. Não deve ingerir ali-
mento sólido por algum tempo e deve fi-
FRUTAS:
car em repo uso, bebendo a penas sumos
LIMÃO - Inalar (cheirar) a casca de li·
de fruta, como o de maçã. Tomar aos go -
mão dá bons resultados. Tome também
les vagarosamente, para que o sumo seja
o sumo de 1 limão.
bem salivado.
MAÇÃ - Faça sumo de maçã e beba uma
Se os vómitos resul tam de doença infec-
chávena.
ciosa, faça compressas de argi la e coloque

Vómito de bíli
Seguir o tratamento em DOENÇAS DO FIGA DO (pág. 198).
------------------33
lumbido nos ouvidos
TRATAMENTO
O zumbido nos o uvidos é sintoma de
múltiplas causas, que precisam de
I<! estudadas e uma vez descobertas as
HORTALIÇAS:
,,usas, deve-se tratar de suprimi-las. Hi- ABÓBORA - Assar flores de aboboreira
pertensão arterial, insó nias, esgotamento e fazer cataplasma quente na região
nervoso, são exemplos de algumas situa- externa do ouvido, com duração de
;~ que favorecem o seu aparecimento. 20 minutos.
E!tes casos são do domín io de várias es- ALHO - Fritar 2 den tes de alho em
~ialidades médicas: otorrinolaringolo-
2 colheres de azeite. Embeber um
ga, cardiologia, neurologia, etc. pedaço de algodão no azeite ainda
morno e usá-lo para tamponar o
ouvido.
SALSA-Sumo das folhas e talos. Aque-
cer levemente, embeber um pedaço
de algodão no sumo e usá-lo para
tamponar o ouvido.

AMÊNDOA- Aquecer o óleo de amêndoa,


_.....-T;t~~~~~ embeber um pedaço de algodão e usá-
~1;§~~~~~~~~-lo para tam ponar o ouvido.
- = == = = = = = = = : : : ; ; ; m-C335
®s..-.----_,.,,-----=================--

ubstituto para oóleo de fígado de bacalhau


Em substituição do óleo de fígado de bac;ilhau, que é pouco tolerado devido ao go>Lo.
como prevenção da osteoporose, é muito bom comer uma mistura de mel com mantei-
ga. Receita: misturam-se duas partes de manteiga e uma de mel, bate-se bem a mistura
até formar uma pasta. Barra-se o pão com este preparado e todos comem com pmer.

Helioterapia
Obanho de sol

EM REGRA, PARA EVITAR QUEIMADURAS NO VERÃO, FAZ-SE OBANHO DE SOL


ESCALONADO POR UM PERlooO DE SEIS DIAS, NO SEGUINTE HORÃRIO:
1.0 dia - pés e metade das pernas - durante 5 minutos apenas
2. 0 dia - exposição até aos joelhos dura nte 10 minutos
3. 0 dia - até o meio das coxas durnntc 15 minutos
4. 0 dia - até à cin tura - durante 20 min utos
5.0 dia -a té ao peito- durante 30 minutos
6. 0 dia - até ao pescoço - durante 60 minutos.

A partir do sexto dia, pode-se tomar o banho de sol durante uma hora, não esque<endo
que o melhor horário para o banho de sol é de manhã, entre as 9.00 e as 11.00 hor•\
e à tarde, a partir das 17.00 horas. A cabeça deverá estar sempre protegida na sombra.
Após o banho de sol, deve-se tomar um banho frio rápido de chuveiro. Através dc;ta
priltica, o co rpo absorve os raios solares e todo o organismo beneficia de poder vit,ili·
zan te e curativo.
O ba nh o de so l deve ser tomado em jejum ou com o estômago vazio.
Recomenda-se este banho em pessoas que sofrem de debi lidade física, desnutriçao,
anemia, raqui tismo e tuberculose. Para pessoas portadoras de obesidade, diabetes, ar-
tritismo, nefrite, etc., aconselha-se o banho de sol coberto com um lençol para provo-
car a sudorese.
A medicina natural utiliza o banho de sol com o corpo despido, cm lugar abrigad<J do
vento e isolado da presença das outras pessoas, para tratamento. O banho na praia ~m
fato de banho também tem os mesmos resultados.
:...------------------------------.....~JJ..:

:teraprá
limão
Para limpar o organismo de
toxinas, é preciso fazer uma
desintoxicação. A tera pia do
limão é mu ito usada neste
sentido.

No organismo a acidez do li -
mão é transformada em subs-
tância alcalina que exerce ac-
ção inibidora sobre a acidez
estomacal, sendo por isso ex-
celente para combater a azia.

Segundo o professor Nicolas


Capo, do Instituto de Trofo-
tcrapia de Harcclona, a apl ica-
ção destes tratamen tos cítricos
auxiliam no combate de apro-
• ximadamente 150 doenças,
muitas das quais testadas e
.. aprovadas no nosso trabalho.
O limão combate desde doen-
ças venérea.~. como a sífilis e a
blenorragia, até algumas neu-
rológicas, cardíacas e cancerí-
genas.

COMO PROCEDER?
Faz-se .1 terapia de limão,
começando por beber o sumo
de um limao no primeiro dia,
o sumo de dois limões no se-
gundo dia, aumentando um
limão cada dia até dez limões,
depois vai diminuindo um li-
338
mão por dia a1é chegar a um limão, que será no 19<> dia. f:aça uma pausa de temp<> ig
para iniciar uma segunda cura, caso ainda necessite.
A terapia do limão fuz-se antes do pequeno-almoço, duas a três horas antes. Não dei
adicionar água nem açúcar no tratamento. O sumo do limão deve-se ingerir puro.
Obs: ao tomar o sumo de limão, usar uma palhinha para não prejud icar o esmalte dol
dentes. Du ran te a cura do limão podem ocorrer dores articulares, erupções, diarreias,
acne, dim inu ição da pressão arterial e outras disfunções. O paciente não deve interpre-
tar como indícios de intolerância e desistir do tratamento. A terapia deve ser su>pens<
somente se for constatada a existência de úlcera esiomacal. Consultar 1abela abai.~o:

Tabela
1.nJi;t 1 lin1ão 11." dio 9 limõt.,,
2.• dia 2 limões 12.• d ia 8 limões
3.vclio 3 limões 13.•dia 7 limões
4. 0 J1~1 4 limões 14.•dia 6 limóc>
5. 0 dia 5 limõcs 15.•dia 5 limóe>
ó. 0 diJ 6 limões 16.•dia 4 limoo
7.•diJ 7 limões 17.• dia 3 tinioo
8.•dia 8 limõcs 18.• dia 2 lin1õ~
9.•dio 9 limões 19.•dia l limão
10.0 di~I 10 linlões

Ohs:, «mira-indicado P<lr,1 <Jll<"ll1 M1fr<' <k úlcera, e rc<onwnd.i·sc para quem so
Hpolc11 -.w .1 teria] só fazer de 1 ate ó li moes.
- ----------------llfii339
Noçõesde hidroterapia
(tratamento pela água)

.\hidroterapia é o uso da água para tratamento de doenças ou para a sua prevenção. f;


um método tradicional que vem sendo usado universalmente por diferentes culturas
.bde que a huma1údade se conhece dos tempos mais remotos.
\hidroterapia abrange várias técnicas e métodos, cada um deles com capacidade mui-
~grande para tratar inúmeras doenças.
Oseu efeito curativo é baseado nos efeitos mecânicos e termais das águas. O calor
a:alma e relaxa o co rpo que estava tenso e sob o efeito da ansiedade; o frio, por seu
tJrno, estimula e revigora a actividade interna. O banho morno seguido de um duche
irio rápido é eficaz para revigorar o corpo de uma pessoa abatida pelo cansaço e pelo
~res:se.

\hidrotcrapia tem inúmeras aplicações a quente e a frio, e está ind icada para tonificar
owpo, estimular a digestão, o sistema imunológico, aliviar a dor, actuar no sistema
drculatório e no sistema nervoso com muito sucesso. Os métodos hidroterápicos no
·ratamento de diversas doenças representam a maneira de quebrar as cadeias da do-
i!l\<I e auxiliar os esforços da natureza para se libertar dos seus males. É inegável a sua
di.:áçia no combate ao stresse e é importante rejuvenescedor do corpo. Acalma os pul-
mões, o coraç;'io, o estômago e o sistema nervoso.

l!CIUCAS:
Banhos frios
Banhos quentes
Banhos quentes de assento
Banhos de tronco BANHOOEIMERSÃO
Banhos vitais
f.scalda-pés
Pedilúvios frios
Banho de vapor
!Sauna)

~!RUÇÕES NECESSÁRIAS EM HIOROTERAPIA


11A realização de um tratamento com água fria deve ser feita estando o corpo quente.
Se estiver a senti r frio, deve aquecer-se primeim. Pode fazer fricções no corpo ou exer-
cícios físicos que fazem aquecer e não esquecer que a temperatura do compartimento
da casa onde vai realizar o tratamento com água fria deve estar aquecida.
b) A hora pa ra fàzer o tratamento deverá respeitar a segui nte regra: realizar-se uma
hora antes da refeição ou tres horas depois.
c) Sendo wn tratamento com água fria, quando ele terminar, deverá aquecer-se friccio·
nando o corpo, ou fazendo exercícios físicos ou tomar banhos de sol.
d) Do mesmo modo, após um banho de vapor, um banho em água quente ou após se
submeter a uma sauna, deverá tomar um chuveiro de água fr ia.
e) Os tratamentos de água fria devem ser espaçados, o tempo suficiente entre dois tra·
tamentos, para permitir que o corpo readquira a temperatura normal; os tratamentos
com água quente também devem ser espaçados dado que diminuem o fluxo sanguíneo
e baixam a tensão.
f) Se o doente estiver a dormir, não se deve despertar para fazer o tratamento. Excepto
em caso de febre, que se deve despertar do sono porque este sono não é natural.
g) Enquanto a pessoa estiver a realizar um tratamento, não deve ler, porque a leitura
atrairia o sangue para o cérebro, dificultando o efeito do tratamento.
h) Em doenças crónicas, a cura só será possível após muitas aplicações durante muito
tempo.

COMENTÁRIO SOBRE ATERAPIA PELA ÁGUA FRIA


A água fria é, ao mesmo tempo, tónica e sedativa para o sistema nervoso. A sua apli-
cação regulariza as funções nervosas e está indicada nas luxações. Quando a água fria
toca a pele, contraem-se os vasos periféricos e o coração retarda os seus batimentos
aumentando a pressão arterial. Alguns segundos depois, assistimos ao inverso, há um
relaxamento nos vasos perifér icos, a pele fica rosada, baixa a pressão arterial e o cora-
ção acelera as suas pulsações. Portanto, na aplicação da água fria verifica-se primeiro
uma vasoconstrição e h ipertensão; em segundo lugar, há vasodilatação e hipotens.io.
para momentos depois, a circulação normaliza r-se.

QUANDO FIZER APLICAÇÕES FRIAS, TENHA OS SEGUINTES CUIDADOS:


Os pés, as pernas, as mãos e os braços devem ser aquecidos antes e logo após a aplicação,
agasalhando-se no leito ou fazendo exercícios fisicos de aquecimento; pode também optar
por um escalda-pés, banho de sol, sauna ou pela colocação de sacos de água quente.

COMENTÁRIO SOBRE ATERAPIA PELA AGUA QUENTE


A água quente produz os mesmos efeitos que a água fria, mas tem uma diferença: a
aplicaç.1o demasiado longa da água quente é deprimente. Podemos dizer que as aplica-
ções frias ou quentes actuam sobre o corpo humano como intermediárias, mas o efeito
da água fria é mais prolongado.
------------------<341
QUANDO FIZER APLICAÇÕES QUENTES, OS CUIDADOS ATER SÃO OS SEGUINTES:
li Beba água fresca antes e após a aplicação
b'1Rcpouse 15 a 30 minutos após a aplicação
(!~seguida, faça uma aplicação de água fria rápida em toda a região atingida.
l\\PORTANTE: As mulheres, durante o período menstrual e durante a gravidez, devem
ivitar fazer os banhos medicinais.

fORESTE PROCESSO, PODEM·SE TRATAR:


JIPoenças neurológicas
~:Doenças rcum<íticas
.'• Doenças de pele
d;'Jlawnatismos: en torses, distorções, cãibras, espasmos, convalescenças de fracturas
e, Doenças cardíacas, por indicação médica
flDoenças renais, por indicação méd ica
11 Outras situações.

B!NHOS QUENTES
.\temperatura ideal vai dos 37° Caos 40° C. São tónicos durante 10 mi nutos.
Stalguém não estava habituado a fazer banhos quentes deve in iciar com a duração de
iminutos, aumentando um pouco mais em cada banho.
l\>.eeste ban110 no tratamento da gota, do reumatismo, no combate à obesidade; serve
i.;nda para provocar o aparecimento da menstruaçáo e alivia a menstruaçáo dolorosa .
.\osairdo banho quente, deve tomar um duche frio rápido, de meio minuto, para evi-
rarque se constipe.

&l'lHOS FRIOS
Ilude-se tomar o banho frio de manhã ou à no ite antes de deitar. Se for banho de
imersão, c(>m temperaturas entre 8° C e 15° C, não deve durar mais do que meio a um
m:nuto. Se for banho de chuveiro, pode durar um pouco mais. Como regra a seguir,
nunca entre no banho sem ter o corpo aquecido e, pelo menos, duas horas depois de
lt:oomido. Se senti r frio, faça exercícios de aquecimento ante.s de entrar no banho ou
biaantes um ban ho quente .
.ls pessoas debilitadas devem .iniciar o banho com banh os frios parciais (pedi lúvio,
t.Jnho; de assento, banhos de tronco) e mais tarde, iniciar os banhos frios de corpo
inteiro.

!!NHOS QUENTES DE ASSENTO


faz-se no início à temperatura de 38° C aproximadame nte. A água pode chega r até ao
1rnbigo. Amnenta-se a temperatura da água gradualmente até 45° C. Nestes banhos
fodemos acrescent;u· ch<~S medicinais e a durnçáo do banho deverá ser de 10 a 20 mi-
nutos. Os pés devem ser mergulhados em água quente
suportável.

São indicados nas doenças do fígado, rins, coração,


estômago e intestino, etc. Usa-se também para
aliviar dores menstruais, dificuldade ao uri-
nar, nas hemorróidas, nas inflamações
da bexiga, vagina, ovários e do
útero.

BANHOS DE TRONCO
A temperat ura da água deve estar
e
entre 8° e 15° e. BANHOS Q U Ell T!S DUS!IK~

É boa norma iniciar o banho com


a água temperada morna e a cada banho segu inte baixar a temperatura para se ir habi-
tuando aos poucos. A quantidade de água deve chegar até ao umbigo e a duração do banho
vai de l Oa 20 minutos. Os pés devem ser mergulhados em água quente (40 a 43• C).
Servem para regu lar a circulação sanguínea no abdómen. Aplicam-se nas hemor-
róid as, na prisão de vent re, na di latação do útero após o pa rto, no nervosismo, na
insónia, etc.

O banho faz-se de manhã o u à noite antes de deita r, estando o compartimento aque-


cido.

NOTA:
As partesdoco rpo queestão foradeáguade-
vem ficar agasalhadas (pernas e o tronco).
Friccionar energicamente com um pano
grosso o baixo -ventre, sem violência.
Tem aplicação eficaz nas doenças do es-
tômago, do fígado, rins, intestinos e nas
doenças sexuais. 'lCrminado o banho, faça
uma fricção enérgica geral para aqueci·
mento do corpo e deite-se na cama aque-
FRIA QUENTE cida previamente o u agasa lhe-se. Só deve
BAHHO OE TRONCO
ingerir a limen tos após o corpo restabele-
cer a stta tempera tttra nor mal.
BAllHOS VITAIS
~simples. Coloque <ígua na banheira ou numa tina grande, sente-
·se num banco só com os pés den tro de água quente. Com as mãos,
fazer ma.5sagem com um a toalha molhada na água fria sobre o
1~ntre durante 10 minutos. Este banho activa a ci rculação
sanguínea e é tón ico para o sistema nervoso.

ESCALDA·PÉS
Põe-se água suficiente num balde até cob rir os
tornozelos; com o auxilio de um termómetro
de água verificar a temperatura que inicialmente
oão deve ultrapassar 35 a 40° C e aos poucos, acres- BANHOS VITAIS
renta-se água quente até atingir a temperatura
máxima que o doente puder suportar.
Énecessário ter um recipiente com água fr ia para alternar.
Otempo de tratamento com este banho é de 20 minutos. Mergul he em água quente
durante 4 minutos, e em seguida 1 m inuto em água fria. Repetir 4 vezes. Se houver
tendência para o desmaio, refresque a cabeça com compressas frias.
Este tratamento está indicado como auxiliar de o utros tra tamen-
tos. Aplica-se também nas pessoas que têm o corpo muito frio.
Tem aplicações em doentes aném icos, nas insónias, problemas
nervosos, problemas de circulação sanguinea, congestão, espas-
m os, falta de menstruação, resfriados, gripes, etc.
Aplica-se ainda em contusões, lesões nos pés.
Não é aconselhado este tratamento em gráv idas, porque pode
provocar o aborto, nem a pessoas que sofram de varizes.

PEDILÚVIOS FRIOS
Põe-se água suficien te num balde para
""\ alcançar a barriga das pernas e imer-
~( ) gem-se os pés durante 2 a 3 minutos.
} J '---'
Duran te es te tempo, massajar a barriga
~. ~ das pernas.
r\ ") Serve pa ra activar a circulação local e
\ ) desviar o excesso de sangue na cabeça
-"'-~~-
.. e no peito para os membros infer io -
res. É ú til no tratamento das insó-
nias.

ESCALDA-PB
BANHO DE VAPOR - SAUNA
Faz-se com o auxílio de uma caixa própria, na qual se pos-
sa sentar e ficar só a cabeça de fora. No interior da ca ixa insta-
la-se um assento de grade ou perfurado, para dar passagem ao
vapor. Por baixo do assento coloca-se uma chaleira eléctrica
com água a ferver. Pode também colocar fora uma pequena
caldeira com uma mangueira para saída do vapor. A panela
enche-se de água com plantas medicinais, folhas de euca lipto,
cavalinha, etc. e solta o vapor para dentro da caixa pelo
tubo de borracha. Para fecha r a abertura do pescoço,
enrole uma toalha ao pescoço.
A duração do banho pode ir de 15 a 30 minutos, mas
há que ter cuidado para que a temperatura não quei-
me o doente.
Durante o ban ho, o doente deve ir bebendo <ígua
fresca e refresca r a sua face com uma toalha mo -
1hada em água fria.

Este banho pode ser interrompido várias vezes


para tomar um chuveiro de água fria de
um minuto. Se quiser, pode continuar a sauna
por mais 15 ou 30 minutos. No final, tome um
chuveiro rápido de água fria.
Como a pessoa neste tratamento vai suar muito,
elimina muitas impurezas e o sangue é purificado.

BANHOOE VAPOR
/

)
LOCAL

INALAÇÃO
-------------------11.34
BANHO DE FRICÇÃO COM TOALHA MOLHADA EM ÁGUA FRIA
Obs.: De preferência fazer à noite antes de deitar. Respeita r a sequência.

2 3 4

5 6 7 8

9- Repouso
Ornei
Muito antes de o homem começar
a fabrica r o pão, um dos prin-
cipais alimentos produzidos
artificialmente, já mi-
lhões de industriosas
abelhas fabricavam o
mel, empregando
as mes1~1as téc-
nicas que ainda
hoje empregam.
Nos tempos
antigos fazia-se
abundante con-
sumo de mel como
alimento promove-
dor de longevidade.
O vigo roso imperador
Augusto afirmava que o
segredo de sua boa saúde
residia em usar óleo e>.1:ernamente e mel internamente.
Os antigos romanos adoçavam tudo com mel, até o próprio vinho.
Com a descoberta e divu lgação do processo de fab rica r açúcar de betenaba e cana, o
consumo de mel como alimento quotidiano infelizmente caiu em desuso. Essa subs-
tituição trouxe um grande prejuízo para o homem, em propriedades al imentares e
terapêuticas, uma vez que o mel é nutricialmente superior ao açúcar refi nado.
Nos p rimeiros 15 minutos, o mel é absorvido mais rapidamente do que todos os outros
açúcares, com a excepção da glicose. O mel, porém, não inunda a corrente sanguínea
com uma superabundância de açúcar. Este comportamento do mel resulta da combi-
nação dos dois açúcares de fácil absorç<lo, a dextrose e a levulose. A absorção do mel
é rápida por causa do seu conteúdo em dextrose; a levulose, porém, sendo absorvida
mais vagarosamente, é capaz de manter o açúca r do sangue.

USO MEDICINAL
Autoridades médicas, em tempos recentes, têm reconhecido no mel a virtude de
favorecer a cura de inúmeras doenças e de prolongar a vida.
_ ,,,,,,,,,================< 347
Sabe-se que o mel é diurético, laxante, calmante, cmolientc, desinflamante, anti-
·séptico, alcalin izante, peitoral, expectorante, depurativo do sangue, tónico para o
cérebro.
O mel misturado com a argila e cebola ralada é eficaz para os tumores. Feridas e
úlceras externas são beneficiadas com a aplicação de compressas de mel e farinha.

Graças ao ferro orgânico que contém, o mel é excelente para os anémicos. Neste
caso o mel escuro é o mais recomendado, tomando 3 colheres ao dia.

IU!:i:i&i
A.. cãibras que ocorrem nos músculos do corpo, especialmente nas pernas e nos pés,
podem ser combatidas tomando 2 colheres de chá de mel a cada refeição.

INSÓNIA ECALMANTE 00 SISTEMA NERVOSO


1omo calmante do sistema nervo>o e para conciliar o sono, recomenda-se tomar
uma colher de mel di luí?o ~-un~ C<!Pº de água ao deitar-se.

PRISÃO DE VENTRE
Omel é levemente laxativo. Os que sofrem de prisão de ventre devem tomar, de
manhã, ao levanta rem-se, e de noite, ao deita rem-se, um ou dois copos de <lgua,
preferivelmente morna, adoçada com uma co lher de mel.

it!i!iMtiHll;4i
Omel aplicado sobre as inchações (edemas) e queimaduras alivia as dores e previne
a formação de bolhas e cura com rapidez a parte queimada.
ENURESE INFANTIL
A maioria das crianças consegue controlar a bexiga de d ia, an tes de alcançar os
2 anos de idade, porém à noite já tem mais dificuldade. Na hora de ir para a carna
dá-se à criança uma colher de chá de mel. O efeito sení duplo. Em primeiro lugar esse
adoçan te natural foncionará como sedativo sobre o sistema nervoso, e em segundo
lugar ele atrairá e m<U1terá o fluído durante a noite poupando o trabalho dos rins.

~ AMandioca
A mandioca é uma raiz de casca rugosa, de cor castanha e de polpa branca ou ama-
relada. A cultura da mandioca é tipicamente tropical e está ligada historicamente ao
Brasil e a África. Embora seja pobre em proteínas, a mandioca tem sido consumida no
Brasil desde a época em que este era Colónia. Usada de diversas maneiras, corno no
preparo de pães, farinha, cuscus, polvilho ou como acompa nh amen to de outros pratos,
principalmente carne. Há dois grandes grupos de mandioca: a mandioca-mansa ou
mandioca-doce e a mandioca-amaraga ou mandioca-brava. Essa d ivisão baseia-se na
qual idade de ácido cianídrico (uma substância venenosa) que cada variedade contém.
A mandioca-doce, também conhecida como aipim ou macaxei ra, não é tóxica, sendo
portanto comestível. A mandioca-brava é tão tóxica que sem o tratamen to adequado
para eliminar o veneno, pode até matar. De qualquer maneira, as duas variedades po·
dem ser aproveitadas em fo rma de farinha e goma, como o polvilho e a tapioca. Por
ba ixo da casca rugosa da mandioca (que sai com facilidade) há lUna outra película,
mais resistente e por baixo desta, fica o miolo, que é a parte comestível. No centro do
miolo há uma parte d ura, que lembra o pavio de uma vela.

VARIEDADES DE MANDIOCA:
Vassourinha: pequena e fina, com m iolo bem branco. Cozinha rápidamente e por igual
Amarela ou gema (mandioca cacau): tem casca carnosa e miolo amarelado, que fica
mais escuro quando cozido. Também cozinha rápidamente.
Cuvelinha: fácil de ser cu ltivada, é uma das variedades mais apreciadas.
Manteiga: pequena e bastante tenra, tem sabor mui to agradável.
A mandioca é uma boa fonte de calorias e contém grande quantidade de vitaminas do
complexo B. Além d isso, possui vários sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potás-
sio. Tem poucas proteínas e quase nenhuma gordura. Por conter muitas calorias, deve
ser evitada por quem está fazendo regime pa ra emagrecer. Também não é recomendada
para os d iabéticos, pois contém muito hidrato de carbono.
Antes de comprar a mandioca, corte um pedaço para ver como está o miolo. Ele tem
que apresentar uma cor uniforme, sendo todo branco ou todo amarelo, conforme a
-=================--C34S
350 ~==="""""'=============--

variedade. Não compre mandioca que tenha manchas escuras na ponta ou no miolo.A
polpa deve ser mn pouco húmida e a casca tem que se soltar com fàcilidade. Para s.ib..T
quanto comprar, calcule 1/2 kg para cada 4 pessoas.
A mand ioca estraga-se com muita foci lidade. O ideal é consumi-la logo após a comprJ.
Mesmo quando as raízes estão in teiras, não se deve guarda r a mandioca por mai; de
dois dias. Descascada e pa rtida, conserva-se um pouco mais, desde que colocada no
frigorifico, num recipiente cheio de água. A única manei ra de co nservá-la por mcsc>é
colocá- la no congelador. Embrulhe a mandioca crua e descascada num saco plástico,
antes de guardá-la.

udim de mandioca
INGREDIENTES:
1kg de mandioca
4 ovos
250 g de manteiga
4 chávenas (chá) de açúcar
1 lata de leite condensado
3 chávenas (chá) de coco ra lado(fresco)
1 litro de lei te
2 colheres (café)de fermento
Uma pitada de sa l

MODO DE PREPARO:
Bata a mandioca aos poucos no liquidificador com o leite, depois acrescente os outro1
ingredientes, coloque numa forma untada com manteiga e ponha a assar, em forno
médio pré-aquecido, de 30 a 50 min utos, até dourar.
-======;;;,_----------4 351

Oazeite
Oazeite tem um extraordinário valor
iketético e terapêutico. Previne o apa-
r,'(imento de diversas doenças do sis-
1eoM digestivo, a a rteriosclcrose e o u-
lrJS doenças do coração e dificulta a
Jrnmulação do colestero l no sangue,
kvorccendo a produção de H DL (bom
;olesterol).
COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Calorias,
~, hidratos de carbono, proteínas,
!J{duras, vitamina A, B1, B2, C, sais,
potássio, sódio, c.ílcio, fósforo, silício,
11;1gnésio, cloro, ferro.
CSO MEDICINAL: A azeitona é um ali-
mento excelente para os órgãos internos. Convém aos tuberculosos e aos que sofrem
de outras afccções do peito. Recomenda-se também contra a asma . /\s p retas são pre-
feríveis às verdes.
POOeroso excita nte al imentar, a azeitona faz bem ao fígado. V~rios méd icos receitam a
água das latas de azeitona em casos de envenenamentos. Cura tam bém a embr iaguez
~coólica.
\auitona madura, esmagada, aplicada topicamente, tem efeito resolutivo nos abcessos.
~queimaduras aplica-se, com bons resultados, a polpa da azeitona amassada.
0.JUite também é muito benéfico nas queimaduras. Batem-se duas colheres de azeite
;o:numaclara de ovo e aplica-se essa mistura. Renova-se a aplicaçào periodicamente.
fm maceração com alho, o a1.eite é um grande desinfcctantc do aparelho digestivo (uso
m1erno) e um remédio para as dermatoses (uso externo).
PJra expulsa r esp inh as, ossos ou qualquer outro corpo duro que fique preso n a garga n-
u,toma-se basta nte azeite para provocar náuseas e vóm it os.
t nas cólicas hepát icas e nos cálculos biliares que o azei te tem sido usado com grande
êl:ito... Como dose média pa ra estes casos, podem ingerir-se progressivam ente de 100
llê 200 g de azeite com sumo de li mào, em jejum. Começa-se com 50 g e va i-se au-
oeotando a quantidade em 25 g cada vez que se toma, até que se chegue aos 200 g, e
lfpois suspende-se por 15 dias para evitar o fastio. Este simples remédio precipitará a
!!pulsão dos e.ileu los ...
Ho.ie emprega-se o azeite como reconstituinte e tónico cm diversas afecções, particu-
lumente na tuberculose.
352
Na cólera dá bons resultados, pois combate magnificamente as diarreias originadas por
esta enfermidade.
Contra os espasmos e as cólicas nefriticas, dá excelentes resultados o azeite com gema
de ovo e sumo de limão ... tudo emulsionado...
Como vermifugo usa-se também com bom êxito...
É nocivo consumir o azeite em fritos ou cozimentos, e pior ainda é quando se emprega
em grande quantidade...
Contra a afonia e as inflamações da garganta, fozcm -sc garga rejos com a emulsão de
azeite, gema de ovo e sumo de limão, bem batidos...
Contra a hid ropisia renal, são eficazes as fricções ou as co mpressas com pu ro azeite
quente ...
Também dá bons resultados, nas dores reumáticas, a fricção com azeite quente.
Quando aparecem dores musculares provocadas por resfriamento, ou inchaçoes
(edemas) dolorosas, friccionam -se com azeite as partes afcctadas.
Erupções cutâneas, provenientes de impureus sanguíneas, desaparecem com a aplkJ
ção de azeite quente.
Na otite aplica-se azeite aquecido com alho macerado no ouvido, embebido num ai·
godão.
Em casos de ferimen to, o su mo das folllas de oliveira age como cica trizante. Na supu
ração dos ouvidos, in troduzem-se diariamente trl!s gotas.
Contra o reumat ismo, a gota e a hipertensão arterial , usa-se o chá das folhas.
Dose: 30 g para 1 litro de água. Ferve-se até que a água fique reduzida para metade.
Toma-se 2 chávenas por dia, de manhã e à noite.
As folllas de oliveira verdes, mastigadas de manhã, cm jejum, são úteis na gengivite e
nas inAamações da boca cm geral.
A infus.~o das folhas e da casca do tronco tem efeitos fcbrifugos e vcrmífugos.
As çataplasmas de folhas secas, bem amassadas, em mistura com mel, combatem asar-
na, a erisipela, as feridas, o antraz e as erupções cutâneas em geral.
-===,_---===========~ 353

Ovalor terapêutico
das frutas
CASPA EQUEDA DE CABELO: 1-í abacate, 1/Í limão, 1 colher de mel,
misturar e massajar d urante 15 mi nutos o cou ro cabeludo,
2 vezes/semana.
AFTA: mast igar as folhas tenras de abacateiro.
GOTA: Ralar 1 caroço de abacate, deixá-lo de molho em 250 m i
de álcool durante 1 semana e massajar os locais afcctados todas as noi-
tes com essa tintura obtida.

PEDRA NOS RINS: ferver a casca de 1 abacaxi em 1 litro de água durante 15 min,
beber durante o dia.
MEMÓRIA: 2 fatias de abacaxi ao dia.
GARGANTA: gargarejar com sumo de abacaxi com tunas pitadas de sal.
MELANCOLIA, TRISTEZA ESTRESSE: comer 3 fatias de ananás todos os d ias.

- - -.::ANEMIA: por ser rica cm ferro ( 3,60 mg por !OOg ), comer 3 ameixas secas
ao dia.
BRONQUITE: 1 copo de mel, 50 g de ameixas mais 1 copo de água,
ferver durante 20 min, acrescentar 30 gotas de própolis, e tomar
3 colheres ao dia.
PRISÃO DE VENTRE: colocar de molho l Oameixas secas para 2 copos
de água durante a noite e, no dia seguinte, beber a calda obtida e comer as ameixas.

AMÊNDOA
FRIEIRA: aplicar nos locais afectados, o óleo de amêndoa, sempre
ao deitar.
INAPETÊNCIA ( FALTA DE APETITE): acrescentar 1 colher de amêndoa
ralada na refeição.
PELE MANCHAS: moer e misturar em partes iguais 20 g de amêndoa
e milho branco, e com este pó massajar diariamente a pele do ros-
to, depois de 30 min lavar com sabão neutro.
354 ~..............llZC:=========="'"""-"""""=

O amendoim é um al imento altamente nutritivo, é rico cm calorias por


causa do seu elevado teor de gorduras. Além do fósforo, cálcio e ferro
possui magnésio, potássio, sódio e cloro. A proteína do amendoim é
de tão fácil digestão, o que não acontece com o próprio amendoim,
sobretudo quando cru, dado o seu elevado teor de gordura. Por esse
motivo o amendoim é mais próprio para o inverno .
ACTIVIDADES MENTAIS: recomenda-se comer jmHamente com sementes
de abóbora.
HEMORRÓIDAS: aplicar localmente o óleo de amendoim.

BANANA
CÃIBRAS: comer 2 bananas ao dia.
CONTUSÕES, FERIDAS EQUEIMADURAS: aplicar no local afectado a
casca de banana (parte interna) a cada 2 horas.
PNEUMONIA EDOENÇAS DO PULMÃO: descascar 3 bananas ma-
duras, colocar na forma, acrescentar 4 colheres de mel e lc1•ar
ao forno por 30 min, e comer ai nda morno.
DEPRESSÃO: pequeno-almoço exclusivo de banana, durante 7
dias.

ICASTA~H.8) .
, " LACTOGENA: castanhas cozidas é excelente para au mentar a

•· ,
secreção de leite nas lactentes.
GOTA: comer 3 castanhas assadas ao dia.

,. TOSSE (COQUELUCHE): chá das folhas do castanheiro, adoçado


'

com mel, tomar 3 chávenas ao dia.


I

FEBRE: tomar o sumo fresco cm abundfüJCia.


STRESSE: tomar o chá de cereja, 5 chávenas ao dia.
-=====----------------c35
GARGANTA: fazer gargarejos com o chá das folhas acrescentado
com sal.
REUMATISMO: triturar 20 g de caroço do damasco, misturar com S
colheres de mel, e deste preparo tomar 2 colheres 3 vezes ao dia.

ANEMIA: comer 2 dióspiros ao dia.


IMPORTANTE: para substituir <1 carne o dióspiro é um impor-
tante aliado.
*OBS: o dióspiro (caqui) só deve ser ingerido isoladamente,
pois é considerado alimento monofügico.

BOCA (DOENÇAS): comer figos cozidos em leite.


CALOS: aplicar localmente o sumo leitoso das folhas era-
mos da figueira.
CASPA: macerar figo seco com limão, massajar o couro
cabeludo, 3 vezes por semana, antes da lavagem.
URINA (ARDOR): cozerem 2coposdeágua,durante 1O min,
3 figos descascados, e beber este preparo 2 vezes ao dia,
durante 10 dias.
PELE: macerar 2 figos com 2 colheres de mel e aplicar
uma máscara, durante 20 min todas as noites (excelente
• para remover as manchas e embelezamento da pele).

DIARREIA: ferver 2 goiabas verdes para 2 copos de água,


durante 1O 1n in, e tomar 2 chávenas ao dia.
INCHAÇO (EDEMA) DAS PERNAS EPtS: fazer o chá das follrns
da goiabeira, 50 g para 1 litro de água, ferver durante
20 min, e beber 5 chávenas ao dia.
356 j"'I" " " " " = = = = = = = = = = = = = = ==

LARANJ.A;
ENXAQUECA: chá da casca de laranja, juntar casca de 1 laranja para
1 copo de água e ferver durante 15 min, e beber l ch<í·
vena. Aplicar a parte interna da casca de laranja na
fronte. Obs.: Não aplicar por mais de 20 min., pois
pode causar irritação na pele.
FEBRE: aquecer o sumo de 1 laranja e acrescentar 2co-
lheres de mel, e tomar em seguida, repetir 3 vezes ao dia.

ASMA: assa r no forno durante 20 min 1 limão com casca, e em se-


guida espremer o sumo e acrescentar 2 colheres de mel e tomar
2 vezes ao dia.
AZIA: tomar o sumo de 2 limões diluido em l chávena de
água.
ENJOO: cheirar casca de limão.
CONSTIPAÇÃO I GRIPE: xarope de limão - juntar sumo de
1 limão, 2 colheres de mel, l colller de sumo de cebola, e
1 chávena de água quente, misturar tudo e beber, repelir
3 vezes ao dia.

MA Ã
ASMA / BRONQUITEI ROUQUIDÃO: cortar cm fatias l maçã,
colocar numa forma e barrar com Vi colher de mel cada
fatia, assar durante 20 nún e comer ainda morno.
STRESSE/ INSÓNIA: chá de casca seca da maçã-01Scade
2 maçãs, leve ao forno para assar por 15 min, depois for-
ver em Vi litro de água durante IS min, beber um copo
ao deitar adoçado com 2 colheres de mel.
CORAÇÃO (DEBILIDADE): xarope de maçã - cozer durante
4-0 min o sumo de 1 maçã com 4 colheres de mel, tomar este xarope du rante o dia.
CONJUNTIVITE: lavar os olhos 3 vezes ao dia com algodão embebido em sumo de maçã.
Fazer também compressas de maçã ralada apl icadas localmente, é excelente para aim-
bater as olheiras.
REUMÁTICAS, DORES: cozinhar a maç;i cm forma de geleia e friccionar as partes afcctadas
com esta pasta.
PRISÃO DE VENTRE: ao pequeno-almoço comer maçãs cruas com casca juntamente com
mamão, mel e pão in tegral, mastiga r bem, comer também a semente de maçã.
357

MAMÃO/ PAPAIA
MÁ DIGESTÃO: pequeno-almoço exclusivo de mamão 3 vezes por
semana, e mastigar 1Oa 15 sementes de mamão por dia.
PELE: máscara de mamão - para eliminar manchas e retardar ru-
gas, massajar diariamente a pele com mamão madu ro, ou com a
seiva da semente, antes de deitar fazer uma m;íscara.
VERMES: triturar 15 sementes de mamão e acrescentar l colher de mel
e tomar em jejum.

BRONQUITE: xa rope de manga - passar no liquidificador 2 man-


gas, l copo de água, 1 copo de mel, leva r ao lume durante 40
min, tomar 7 colheres deste xarope ao dia.
CONTUSÃO: fv.er compressas locais com folhas maceradas da
mangueira.

CALMANTE/ STRESSE: tomar o sumo de maracuj;í ao natural adoçado


com mel.
DIABETES: casca do maracujá - casca de 1 maracujá bem assada,
triturar pal'<I fazer cm pó - acrescentar nas refeições 3 colheres ao
dia.

AFTA: triturar sementes de marmelo 10 g juntar 1 copo de


água, bochechar varias vezes ao dia.
HEMORRÓIDAS: aplicar localmente compressas de marmelo
cozido.
INTESTINO (INFLAMAÇÃO): xarope- 1copo de swno
de marmelo junto com 4 colheres de mel, dei-
xar cozer durante 20 min cm banho-maria, e
depois tomar 1 colher de 2 em 2 horas.
SEIOS GRETADOS: triturar 1Og de sementes jun-
tar com 1 colher de azeite e aplicar no local.
ÁCIDO ÚRICO: fazer refeições exclusivas de melancia 3 dias por semana
durante 4 semanas.
ALCOOLISMO: 200 g de melancia com semente, junto com l copo de
água, triturar, coar, acrescentar 3 colheres de mel, tomar 2 copos do
sumo obtido acrescentando gelo.
FEBRE INTESTINAL: aplicar compressas da casca de melancia sobre o abdómen durante
40 min.
DISFUNÇÃO ERrCTIL: triturar 50 g de semente de melancia junto com 15 g de raiz de gen-
gibre com 1 copo de água, coar, adoçar com l colher de mel, tomar 2 vezes ao dia 1copo
de manhã e 1 à noite.
*OBS: só deve ser ingerida isoladamente, pois é considerado alimento monofügico.

MELÃO
O melão produz um efeito dissolvente e oxidante sobre o
sangue que se acumu la nos ovários e tende a cicatrizar os va-
sos sanguíneos de uma forma natural, portanto convém... às
que sofrem de menstruações difíceis como também na idade
da menopausa, pois regenera o sangue e normaliza o fluxo
sanguíneo.
MENSTRUAIS (CÓLICAS): beber sumo de melão triturado com semente, 2 copos 3 vezes
ao dia.
OVÁRIOS DOENÇAS (MIOMA): fazer a terapia do melão - comer Vi melão todos os dias ao
pequeno-almoço durante 30 dias.

ARTRITE/ GOTA: fazer refeições exclusivas de morango 2 dias por semana,


durante 4 semanas.
FEBRE: tomar sumo de morango 1 copo 3 vezes ao dia.

AMIGDALITE: gargarejar com o chá da casca de nêspera, usar 40g


de casca para Vi litro de água, ferver por 15 m.in, acrescentar sal
e gargarejar de l em l hora.
DIARREIAS: tomar o caldo de cozimento de nêspera de 1a 1hora
- V.. de chávena.
-=:.=================<:359

CÉREBRO (PERDA DE MEMÓRIA) I STRESSE: incluir 3 ou 4 tmidadcs


nas refeições.
DOR DE DENTES: fozcr o bochecho com o chJ da casca.
INSÔNIA: colocar folhas de nogucirn sob o travesseiro.
FRIEIRA: lavar o local afcctado com o ch<í forte das folhas
de nogueira.

BEXIGA INFLAMAÇÃO: tomar o chá das folhas da pereira -


50 g pa ra 1 litro de água, ferver dunmtc 20 m in, e toma r
durante o dia.
HIPERTENSÃO ARTERIAL: comer 2 a 3 pc?ras ao pequeno-al-
moço, ajuda a controlar a tens<io arterial.

FERIDAS: fuzcr aplicaçües de compressas locais das folhas dopes-


segueiro nli!Céradas (fresca~ e limpas).
HERPES: proccdér como em feridas.
FÍGADO, DOENÇAS: incluir o pêssego nas refeições da manhã e da
noite.
VERMIFUGO: tomar 1 chávena de chá das flores de pêssego cm
JC)Un1.

GARGANTA: gargarejar com o chá da rom<i -


1 rom~ cortada com C<tSC<I !amanho médio para
V:i litro de <ígua, ferver por 20 min,acrcscentar sal
e f.u.er gargarejos cm morno de hora em horn.
GENGIVA: fazer bochechos com o chá da casca da
ron1â.
TÂMARA
A tâmara é um alimento energético de primeira ordem, própria
para atletas e para os que executam trabalhos físicos pesados.
Sendo de fácil digestão, mesmo os estômagos debilitados podem
digeri-la bem.
ANEMIA: comer 5 tâmaras ao dia.
PRISÃO DE VENTRE: comer tâmaras regularmente, junto às rcfei·
çõcs.

Graças ao seu conteúdo em fósforo e cálcio, a tangerina favorece


o desenvolvimento do esqueleto; com o seu magnésio ela to11i-
fica as articulações e os músculos, e beneficia os intestinos e o
sistema nervoso; com as suas vitaminas ela se recomenda contra
as infecções, a neurite e o escorbuto.

A uv~ é uma das frutas mais apreciadas pelo homem, desde a mais re-
mota antiguidade. i\ uva actua sobre o fígado, sobre os rins e intestinos.
Graças ao fermento que contém, a uva favorece a mudança da flora bactc·
riana <lo intestino, uma ve'l. gue a glicose prepara um meio favorável para a multi-
plicação dos germes "amigos" e um meio desfavorável para os germes patogénicck1.
Alcoolismo (para combater efeitos do)/ Artrite I Cirrose I Hemorróidas: fazer a terapia da
uva.
A TERAPIA DA UVA - DURAÇÃO DE 20 DIAS
2 kg de uva (qualquer tipo) por dia - comer durante todo o dia, às 3 refeições, passados os
primeiros dias pode-se., conforme o caso, tomar maior quantidade. A uva pode ser ingerida
em forma de sumo ou comendo ao natural. Para evitar a monotonia da dieta associa-se
outras frutas suculentas.
Não havendo contra-indicações, escolher-se-<\ para a terapia da uva o tipo de uva que mai1
lhe agrada ao paladar. Quem não dispõem de condições para dedicar-se a uma terapia de
uvas por vários dias cm que esta fruta é alimento quase exclusivo, pode adoptar o seguinte
programa: 2 dias por semana com a dieta exclusiva de uva
por 1 ou 2 meses, nos outros dias substitui-se esporadicamente
uma refeição por fruta, como maçã, pêra ou mamão.
PULMÃO (DOENÇAS): substituir, esporadicamente,
refeições normais por uva, exclusivamente. To-
rnar frequentemente sumo de uva,
não gelado.
_,,,,========~---------C 3BI

·LEVEDURA DE CERVEJA
O lêvedo ou levedura de cerveja é tuna das substâncias conJ1c-
cidas lll<lis r icas cm vitamina~ e sais. Nela se encontram nada
menos que 17 vitaminas, entre as quais figuram toda~ as do
grupo B, além de 14 sais minera is e 16 aminoácidos.
AMNÉSIA: indicam-se 4 a 6 comprin1idos diários de levedura
de cerveja.
FADIGA/ STRESSE: tomar 3 comprimidos ao pequeno-almoço.
OBESIDADE: recomenda-se diariamente 2 a 3 compri midos 10
min antes das refeições - inlportantc: tomar após as refeições
::iio0----' o efeito é contrário, pois ele já engorda.
-============;;;;;;;;;;o-----363

Ovalor terapêutico
das hortaliças

ARTRITE: extrair o swno da abóbora, tomar 1 chávena, 3 vezes


ao dia, antes das refeições. Aplicar compres.'i3S de
abóbora ralada nas articulações afectadas, du-
rante 1 hora 2 vezes ao dia.
BRONQUITE: fazer o seguinte preparo: ba ter
tudo jwlto 50 g de sementes descascadas,
com 'h copo de mel e 1 copo de água, e deste
preparo tomar 1 colher a cada 2 horas.
QUEIMADURA DE SOL: aplicar localmente abóbora
ralada durante 1 hora, depois repetir.
OTITE: aplicar sobre a região do ouvido as flores de abóbora
ligeiramente assadas ai nda quentes.
VERRUGAS: aplicar no local a seiva da casca de abóbora.
VÔMITOS NA GRAVIDEZ: mastigar algumas sementes frescas de abóbora.

AGRIAO
No agrião encontra-se mais ferro que na
couve e na alface. Contém igualmente boa
proporção de cobre, tendo também conside-
rável quantidade de iodo, elemento i11dispe11-
sávcl ao organismo humano, cuja falta per-
turba o funcionamento da glândula tiróide
que, ~forçando-se por fuzer fuce às sua;, fw1-
ções. aumenta de volwne: é o "papo'; também
chamado bócio.
BÓCIO: comer 3!,>Ti5o cru em saladas.
CABELO (QUEDA): friccionar diariamente o couro cibeludo com ~umo de agrião.
CORAÇÃO: tomar morno, 2 chávenas de sumo ao dia.
SARNA: fo7.cr aplicação local de agrião macerado.
TIRÓIDE: fu7cr gargarejos com o sumo de agrião várias vezes ao dia; pode também beber
osumo.
364

ASMA: ferver 2 alcachofras para 'h litro de água durante 20 min, depois es-
premer 1 limão, junte 3 colheres de azeite e tomar de 2 em 2 horas,
1 colher.
'e. CORAÇÃO (DOENÇAS): incluir nas refeições do almoço alcachofra
\lt cebola e limão.
OBESIDADE: comer durante 8 semanas alcachofra ligeiramente
cozida, liberalmente, 2 vezes ao dia.

ALFACE
DIABETES: extrair o sumo da alfuce e tomar 2 d1ávenas ao dia, de
manhã e à noite, incluí-la também em abundância na alimen-
tação.
1NSÓNIA: o talo da alface fornece um sumo espesso, leitoso, de
nome lactucarium, que contém a lactocina, um principio
activo, amargo, graças ao qual a alface encerra propricda·
des hipnóticas. Este sumo é Ltm sedativo natural do siste-
ma nervoso. Prescreve-se contra a insónia, e arritmias do
coração, o seguinte preparo: 40 g de talos macerados para
Y.2 litro de água, ferver durante 20 min, acrescentar 2 colheres de
mel, e tomar 2 chávenas ao deitar.

ÁCIDO ORICO: tomar ;ígua de alho - deixar 3 alhos macerados


de molho cm l copo de água, durante a noite e no dia se-
guinte beber a água.
PNEUMONIA: bater no liquidificador 3 dentes grandes de
alho, Vi chávena de sumo de limão, 20 gotas de pró·
polis, e tomar 3 colheres ao dia.
PRISÃO DE VENTRE: amassar 2 dentes de alho
com 1 colher de azeite, beber em jejum.
HIPERTENSÃO ARTERIAL: beber o chá de
alho - 5 dentes de alho para 1 copo
de água, ferver por 10 min, depois
tomar.
~=================-C: 3SS

BATATA
1

AZIA: escolher 3 batatas, descascar, ralar, espremer com o auxílio de um


pano e tomar 1 chávena em jejum. Obs.: Beber em seguida.
DOR OE CABEÇA: aplicar rodelas cruas sobre a fronte.
QUEIMADURA OE PELE: pode ser usada ralada crua em com-
pressas locais.
INFLAMAÇÃO DA PRÓSTATA: lavar 2 batatas, cortar com casca e
ferver cm 'h litro de água durante 20 min., e toma r 2 cháve-
nas ao deitar.

CALOS: friccionar o local vá rias vezes por dia com tun pedaço de
beringela.
COLESTEROL ETRIGLICÉRIDIOS: bater no liquidificador 1 be-
ringela para 1 li tro de água, coar em seguida acrescentar
o Sluno de 2 limões, beber este liquido ao longo do dia, rc·
petis durante 30 dias; outra opção é deixar de molho a berin·
gela durante a noite e no dia seguinte acrescentar o sumo de 2 limiies,e beber
a1igua obtida ao longo do dia, sendo que tmnbém esta água é e,'l'.celente para combater
pedra nos rins, pris.'io de ventre, e o mau hálito proveniente do estômago (ver pág. 152).

A beterraba é rica em potássio, silício, sódio, cloro, e contém


zinco, elemento necessário aos tecidos cerebrais. Contém
igualmente boa quota de manganês, elemento que serve
para alimentar e fortalecer as glândulas de secreção internas
(as su pra-renais, tiróide, as paratireóides, a lúpófise, a pineal,
etc.) e para regular as funções. A beterraba é óptimo reméd io
para combater as desordens do baço e do fígado, nestes casos
come-se crua e ralada em forma de salada.
ANEMIA: bater no liquidificador 1 beterraba com J copo de água, acrescentar sumo de 'h
limão, tomar de manhã este preparo durante 2 semanas.
ANSIEDADE: cortar 2 beterrabas cm rodelas tinas, colocar numa tigela com açúcar masca-
mlo por cima, deixar repousar durante a noite, pela man hã escorrer e tomar 1 chávena
<lo líquido obtido.
FEBRE: chá da casca de 1 beterraba, para 1 copo de água, ferver durante 15 min, tomar
l d1;ívcna com o sumo de \ií limão.
BRÓCOLOS
Graças ao seu elevado teor de cálcio (400 rng
em 100 g de flores cruas e 518 mg cm 100 g de
folhas cruas - cerca de 5 vezes a concentraç<lo
do leite), este vegetal é bom construtor dos
ossos e dos dentes.
OSTEOPOROSE: comer 200 g de brócolos 3 vezes
por ~mana, cozidos ao vapor, jtm-
to com as refeições.
CALMANTE: beber 2 chávenas de chá
adoçado com mel - 150 g para 1/2 litro de água,
ferver por 20 min.

CEBOLA
A cebola produz um notável aumento da actividade fibri nolítica do sangue, a çebola
contém uma substância resistente ao calor capaz de prevenir os inconvenientes das gor-
duras e de amnentar a actividade fibrinolítica do sangue, o que é indicado contra os
coágulos e enfarte.
A cebola é excelente preventivo do enfarte do miocárdio, basta 3 vezes por semana co-
mer cebola assada às rodelas com sumo de limão.
ICTERICIA /HEPATITE: fazer chá da casca externa (palha) - casca de l cebola para 1 copo
de água, ferver durante 10 min, e tomar 1 chávena. Fazer também maiores quantidades
para tomar banho.
HEMORRAGIA NASAL: cheirar cebola cortada crua é excelente para recompor os vasos san-
guíneos.
PICADAS DE INSECTOS: aplicar rodelas cruas no local afcctado.
DIABETES: a cebola é rica cm glucoquinina - é tida corno a in-
sulina vegetal. Tomar sumo de cebola 3 ve'zes ao dia 'h chá-

-
vena de cada vez.
VOZ: comer 3 fatias de cebola ema
\ acrescentadas com stuno de li-
mão e pouco sal.
CENOURA
Recomenda-se o largo uso da cenoura, mna vez
que ela é muito rica em caroteno, substância essa
que no organismo se transforma em vitamina A,
a vitamina protectora da '~sta, é excelente tam-
bém para aumentar o número de glóbu los ver-
melhos do sangue.
CÁRIE: para prevenir a cárie comer algumas cenou-
ras cruas antes do almoço, mastigar bem.
CEGUEIRA NOCTURNA POR FALTA DE VITAMINA A: beber 2 chávenas do sumo de cenoura à
noite.
PELE: para se obter um belo bronzeado beber durante 3 dias antecedentes aos banhos de
sol bastante sumo de cenoura.
PSORIASE: beber sumo de cenoura antes das refeições.
TOSSE: xarope de cenoura - bater no liquidificador 3 cenouras junto com 2 copos de água,
coar, acrescentar 3 colheres de açúcar mascava do, ou mel, ferver durante 1S min, e tomar
às colheres de hora em hora.

A couve é mn alimento portador


de boa quota de ferro, cálcio e de
pequena quantidade de fósforo. A
couve crua contém mais vitamina
C do que a encontrada nas frutas
cítricas.
ANEMIA: bater no liquidificador 3
folhas de couve junto com 1 copo
de sumo de lanrnja, coar, tomar de
manhã, repetir durante 3 sema-
11as.
ALCOOLISMO: sumo de talo da couve, beber 4 cálices ao dia.
CRESCIMENTO: o sumo da couve é um tónico recomendado às crianças em fase de cresci-
mento - beber adoçado com mel.
CABELO: promove o crescimento do cabelo - utilizar 3 folhas de couve com \/2 litro de
água, bater no liquidificador, coar, e massajar o couro cabeludo 3 vezes por semana.
CIÁTICA: apl icar externamente as Colhas da couve cozida ao va por, na forma de compressa
quente, e renova r de hora em hora.
MENSTRUAÇÕES DOLOROSAS: tomar 3 colheres de sumo de couve em jejum.
3S8

ESPARGO
CORAÇÃO: tomar 1chávena 3 vezes ao dia de chá de espar-
go - 50 g para 1 litro de água, ferver durante 20 min.
RAIVA: ao ser mordido por um cão raivoso procurar
imediatamen te socorro médico. Recomenda-se comer
espargos em grande quantidade.

'&&]ESPINAFRE
O espinafre é rico cm sais de ferro, o que o torna um ópti-
rno fortificante contra a hipoemia (anemia) e a escrofulose.
Espinafre é um alimento especial para os nervos e para o
cérebro e é muito recomendado na arteriosclerose. O es-
pillafre combate a hipertenção arterial, a hemofilia, o bcício
exoftálmico, o linfatismo, os cálculos renais, as menstruações es-
cassas e dolorosas e a artrite. Em todos estes casos tomar o sumo
de espinafre cru - 2 copos ao dia.

O nabo purifica o sangue, é antiescrofuloso,


antiescorbútico, e antiberibérico; é alcalini-
za nte e ajuda a dissolver e eliminar os cálcu-
los da bexiga e dos rins. Do su mo do nabo
prepara-se um xarope q ue é indicado na
tosse e na bronquite crónica: cortar o nabo
em rodelas finas, colocar numa tigela com
açúca r mascavado o u mel, deixar repou-
sar dura nte a noite e no dia segu inte tomar
1 colher de hora em hora.

MANCHAS DA PELE: 1 pimento vermelho, para 200 mi de


álcool, deixar de molho durante J semana, e depois fa-
zer aplicação local, 3 vezes ao dia.
369

Graças ao seu elevado teor em


potássio, o sumo do pepino
presta valioso auxílio no ~'àSO
de hipertcnsào arterial.
ÁCIDO ÚRICO: to111ar o sumo de
1 pepino, co111 1 cenoura, e 'h
beterraba média, bater no liqu idifi-
cador junto co111 1 copo de água, coar,
ebeber o sumo cm jejum <lurnnte 15 dias.
HIPERTENSÃO: 1 pepino méd io, bater no liquidificador junto com 1 copo de água, coar, e
beber o sumo, repetir este preparo 3 Ve7.es ao dia.
HERPES: m.1cer.ir 1Og de semente de pepino, com 15 got<IS de pró polis, e fazer aplicações
locai.s.
PELE: Manchas e rejuvenescimento - 3 pepinos sem semente, juntar a dara de 1 ovo,
50 mi de água de rosas, 50 mi de álcool, 1 colher de mel, b.1tcr no liquidificado, colocar
num recipiente, deixar repousar durante 3 dias, dcpoi~ ÍJLcr aplic.içõcs (máscara) por
30 min. antes de deitar.
OLHEIRAS: coloque 2 rodelas de pepinos gelados cm torno <los olhos e aguarde por
IOmin.

REPELENTE CONTRA INSECTOS: 30 g <le scmente de quiabo, assar


no forno durante 40 minutos, triturar e deixar de molho
em 200 mi de álcool durante 1 scmana, e w;ar na pele como
repelente contra inst>ctos.

ASMA: 7 rabanetes, bater no liquidificador junto com 1 copo


de água, l copo de mel e cozer durante 30 minu tos, tomar
5collicrcs ao dia.
URTICARIA: tomar 1/2 litro de sumo de rabanete por dia,
durante 15 dia;,.
TIRÓIDE: gargarejar com sumo de rabanete e cm seguida
beber o sumo, 3 veze:. ao dia.
FEBRE: tomar o sumo do rabanete, 1 chávena 3 vezes ao dia.
ALERGIA: tomar 3 chávenas do sumo de rábano ao
dia.
APETITE, FALTA DE: tomar 2 colheres do sumo de rábano
l hora antes do almoço.
SARDAS PRODUZIDAS PELO SOL: friccionar no rosto o
sumo de rábano com sal, antes de deitar.

ALCOOLISMO: 3 folhas de repolho, triturar com


1 copo de água, coar e beber 3 vezes ao dia.
DORES DE CABEÇA: aplicar as folhas maceradas na
cabeça durante l hora.
FERIDAS: aplicar as folhas maceradas no local.

DOR DE OUVIDO: pingar 2 gotas do sumo no ouvido.


PICADAS DE ABELHAS: esfregar salsa no local.
ROUQUIDÃO: 50 g de salsa, 2 copos de leite e bater no
liquidificador, acrescentar 3 collleres de mel e beber
morno.

SOJA
1\ soja é um dos alimentos mais completos e é o
único alimento que substitui a carne em toda a sua
totalidade.
Os seus elementos nutritivos são de óptima qualida·
de e sua proteú1a é repleta de todos os aminoácidos
essenciais à vida hmnana.
O uso medicinal da soja é de grande valia no rnm-
batc às doenças do sistema nervoso, à diabetes, ao
colesterol e à osteoporose.
Beber 2 copos de leite de soja ao dia.
TOMATE
AMIGDALITE: fazer gargarejo com sumo do.> tomate
verde com sal, 5 vezes ao dia, também apli-
car compressas quentes de tomate cozido
com azeite no pescoço.
QUEDA DE CABELO ECASPA: friccionar o to
mate maduro no couro cabeludo 3 1•c-1.cs
por semana, antes da lavagem.
CALOS: <tplicar rodelas de tomate cm com-
pressa local durante a noite.
PRÕSTATA: 3 tomates maduros para l litro de água, ferver durnnte 20 minutos, coar e
tomar o chá durante o dia, repetir durante 30 dias.

COGUMELO
Os cogumelm já eram utili7.ados desde os tempos mais remotm com finalidades medi-
cinais para combater hemorragias, cólicas, feridas, asma, etc.
Outra utilidade importante do.~ cogumdos na Medicina é a sua acção antitumoral.
Aprocura de substâncias ou métodos que aumentem ou potencializem o sistema imu-
nológico do corpo humano, de fonnn a induzir tuna resistênci;1 sem causar efeitos co-
laterais nocivos ao organismo, tem sido uma das mais importantes busca~ da ciência na
cura contra o cancro.
Estudos rcali1.ados no Japão sobre o cogumdo agaricus, apontaram para uma possívd
substância constituída de poli.ssacaridcos de ligação beta glicosídicas associados a deter-
minadas proteínas denominada de Complexo Glucano-Protcico, evidenciando possuir
uma forte actividadc antitumoral.
O cogumelo aga ricus desidratado é altamente proteico e rico cm vitaminas, tendo como
principais elementos:

ÃGUA 7,5% FERRO 18,2 mg/ 10 g


PROTEINA 36,7% CALCIO 41,6 mg/100 g
GORDURA 3,4% VITAMINA B-1 0,48 mg/ 100 g
HHRJ\ 6,8% VITAMINA B-2 2,84 mgl 100 g
7,3% F.RGOSTEROL 354 mg/IOOg
lCIN'A
AÇÚCAR 38,3% NIACINA 40,9 mg/l 00 g
FÓSl'üRO 0,39 mg/ 100 g
Terapia dasrosas

As rosas não só enfeitam e perfumam a nossa casa como também agem positivamente,
promovendo ene rgias que nos beneficialll. Suas cores, seu perfume, suas energias, agem
si lenc iosa e misteriosamente.
Através de sua respiração libertam uma energia e um aroma subtil que contagia o am-
biente.
Possuido ras de mu ita vida, tra7.em com sua presença vibrações que pmificam, harmo-
n izam, equ ilibram, induzem, neutntlizam, trabalhando mu ito por nós, em troca de um
pouco de nossa ded icação e carinho. Enfim, são realmente nossas amigas.

SIGNIFICADO DAS CORES:


ROSAS- Vermelha: o amor, a paixão, a sen-
sualidade
- Bra nca: a paz, a pu reza, a lealdade
e o equilíbrio
- Amarela: a prosperidade e o di-
nheiro
- Cor-de- Rosa: auto-esti ma e deli-
cadeza.
-== = = = = = = = = = = = = = = = =C 373
CHÁ DE ROSAS AMARELAS - para combater o stresse: ingre-
dientes: 4 chávenas de água, 8 pétalas de rosas (bem !a-
radas) e mel. Colocar a água numa chaleira, e quando
ilrver, coloque as pétalas e deixe ferver mais 5 min.
Em seguida adoç.1r .1 gosto com mel e sirva, 2 vezes ao
dia, de preferência à larde e à noite.

CHÁ DE ROSAS BRANCAS - para comba ter as irritações


dos olhos, conjun tiv ite: 2 copos de água, 1O péta las de
rosas branrns (bem lavadas). Deixe ferver 10 min . depo is de urrefocer, lavar
0>olhos com este cht\, de 2 cm 2 horas.

BANHO DE ROSAS - calmante, e para insónia: junte varias pétalas de rosas (aproximada-
mente 15 rosas de várias cores) e coloque na banheira meia de água morna para quente,
misturar bem Yi kg de sal marinho, e deixe descansar durante 15 min, depois tomar
~anho de imcrs;io durante 40 min.
Programas terapêuticos
'f> rograma contra a artrite eartrose
(duração 15 dias)

7:30: Comer melancia - 500 g. 15:00: 1 copo de sumo de abacaxi.

10:00: 1 chávena de sumo de beterraba. 17:00: 1 chávena do sumo de abóbora.

11:30: 1 ch,\vena de sumo de abóbora. 19:30: Ao ja1Ha r, torradas integrais, maçã,


pt.':ra, b<111ana, aveia e mel, e 2 chávenas de
12:00: Ao al moço, 70 % de saladas cruas - lei te de soja.
tomate, aifuce, agrrno, cebola, cenoura, alho,
acelga, pimentos vermelhos, azeite e sal -es- 085: ~.11.cr
compressas para apl icações cx-
colher 4 variedades destas. Os restantes 30 ternas locais, de abóbora crua ralada du-
% arrot integral, puré de batata, abóbora, rnnte 1 hora por dia.
lentilhas, soja. grão-de-bico, couve-flor. Aplicar também compressas de argilJ
(Obs.: escolher 3 variedades destes alimen- com cebola ralada durante 2 horas por
tos, junto com 50 g de tofu cru ou assado). dia.
-.o= = . . - - - - - - - - - - - - - --c375

fJ rograma para controlar ocolesterol


(duração 15 dias)

7:10: Comer maç;i, banana, pêssego. aba- -flor. (Obs.: escolher 3 variedades destes
caxi, uva - escolher 1 destas frutas e fazer alimentos, acrescentar sempre 50 g de
pequeno-almoço. tofu cru ou assado).

10:00: 2 chávenas de água de beringela com 15:00: 1 chávena de água de beringela com
limão (ve r pág. 152). limão.

11:30: J chávena de água de beringela com 17:00: 1 chávena de água de beringela com
limão. limão.

12:00: Ao almoço, 2 cápsulas de lecitina 19:30: Ao jantar, 3 b.rnanas amassadas com


de soja, 50 % de saladas cruas - tomate, aveia ou germe de trigo e mel, e 2 cháve-
alfocc, agri5o, cebola, cenoura, alho, nccl- nas de leite de soja. (Alternar com b isco i-
ga, pimentos ve rmelhos, azeite e sal - es- tos integrais e ameixas secas).
colher 4 variedades destas. Os restantes
SO % arroz integral, puré de batata, abó- 21:00: 1 chávena de água de beringela com
bora, lentilhas, soja, grão-de-bico, couve· limão.
376.>--==============;;;;;;;m-

f> rograma para controlardiabetes


(duração10 dias)

7:30: Comer melão o u mamão - 300g. -de-bico, couve-flor. (Obs.: escolher 4


variedades destes alimentos, acrescentar
10:00: 2 chávenas de su mo de talo da alface. sempre 50 g de tofu cru o u assado).

11:30: 3 comprimidos de levedura de cer- 15:00: J ch<ívcna sumo de talo da ai fuce.


veja.
17:00: 1 chávena sumo de talo da alface.
12:00: Ao a lmoço, 75 % d e saladas cruas
- tomate, alface, agrião, repolho, couve, 19:30: Ao jantar, pode comer mamão,
salsa, cebola, cenoura, alho, acelga, pi- maçã, banana, aveia ou germe de trigo e
mentos vermel hos, azeite e sal - escolher mel, iogurte natural, com biscoitos inte-
5 va riedades destas. Os restantes 25 % grais e ame ixas secas.
arroz integral, puré de batata, abóbora,
lentilhas, soja, glúten, courgette, grão- 21:00: 1 chávena de sumo de talo da alface.
-"""""=~---------"""""----c: 377

~ rograma de controlo do peso


(duração 15 dias)

7:30: Comer abacaxi - 300 g. mentos, acrescentar semp re 50 g de tofu


cru ou assado).
10:00: 2 cháve nas de água de beringela com
limão (ver p6g. 152). 15:00: 2 chávenas de ;\gua de ber ingela com
limão.
11:30: 2 cápsulas de lecitina de soja.
17:00: 1 chávena de chá de alcachofra.
12:00: Ao almoço, 75 % de saladas cruas
- tomate, alface, agrião, pepino, re- 19"30: Ao jantar, 2 torrndas, Vi maç.1, 1 ba-
polho, couve, salsa, cebola, cenoura, nana. 2 colheres de aveia ou germe de trigo;
alho, ace lga, p imen tos vermelh os, aze ite ou 1 colher de mel, 2 chávenas de chá de
e sal - esco lher 6 variedades destas. erva cidreira, biscoitos integrais e ameixas
Os restantes 25 % arroz integral, puré de secas, alternar.
batata, alcachofra, lentilhas, soja, glú-
ten, co11rgc11c, grão-de-bico, couve-flor. 21:00: 1 chávena de água de beringela com
(Ohs.: escolher 4 variedades destes ali- limão.
37BD-- - - - - - - - - - - - - = = = =-

rograma contra os distúrbios menstruais


(duração 30 dias)

7:30: Pequeno-almoço exclusivo de melão 15:00: 2 çopos de sumo de melão.


-500 g.
19:30: Jantar exclusivo de melão - 500 g.
12:00: Ao almoço juntar 1 copo de sumo
de cenoura. 21 :00: 1 copo de sumo de melão.
380------=============,,,,,_-

Grupos de Alimentos:
Observe o quadro seguinte, onde estão referidos alimentos distribuídos por grupos
correspondentes às necessidades do nosso organismo:

GRUPO DE ALIMENTOS , .. FUNÇÃO NO ORGANISMO

Leite e derivados Hidratos de carbono, gor- Bom para o crescimento


duras, proteínas completas dos ossos e evita a descal-
e equilibradas cificação.
Vitaminas A, B e D É bom para prevenir a
Sais minerais e grandes osteoporose.
quantidades de cálcio
Magnésio
O leite é um alimento
completo
Ovos Proteína completa (albu- Indispensável à formação
mina) Gorduras e vitami- dos novos tecidos e células.
nas
Legumes e frutas Possui variedade de As fibras favorecem o trân-
vitaminas e sais minerais sito intestinal
Fibras vegetais Cobrem as necessidades de
Hidratos de carhono vitaminas.
- -- - - -
Cerea is e soja Am ido- hidratos de car- Produção de energia
bono de absorção lenta Formação de novos teci-
Fibras vegetais dos (Protcinas)
Vitamina R As fibras favorecem o trán -
sito intestinal
Gord uras (azeite, óleos Proteínas vegetais Fonte de energia (digestão
de girassol, amendoim, Gorduras (lípidos) len ta)
farinha de milho) Vitamina A Ácidos gordos Indispensáveis em peque-
Manteiga essenciais e polinsan1rados nas quantidades
nos óleos vegetais
Óleos saturados na manteiga
Água É indispcns;ível beber J,5
Água Sais minerais litros por dia para hidrata-
ção do corpo
NOME CON SEQUÊN CIAS PAPE L PRI NCIPA L N ECESSIDADES PRI NCIPA IS
DA CARÊNCIA NO ORGANISMO MG/ OIA FON TES
\'iLarnina A - Paragem do cresci1nento e Desenvolvi111ento normal dos tecidos 0,75 Leite, 111anl., ovos,
Retinol perd<1 de peso epiteliais Cenoura (pró·vita. A
Diminuic;ão da visão nocturna (pele, retina, etc.) ou caroteno), legumes
Lesões na córnea (xeroftalmia) Crescin1ento verdes, frutos amare~
Alteração na ossificação los e vcrm., tomate Q)
\litan1ina D - Raquitismo Regula o metabolismo 0,01 Ovos, 1nanteiga V\
-•
,;!?
g,> Cak iferol do fósforo e do cálcio V\
:::n
' ::l
o
~
..
"'o"'
Vitamina E-
Tocoferol
Distúrbio das fu11ções de rcpro-
dução
Antiesterilidade 10 a 25 Ovos, leite, óleos de
ori_g. vegetal, folhas
\\.'rd., frut oleaginooos
n
:r: Q)
CI)
< Vita111ina K l-len1o rragias cutâneas e viscerais Síntese da protron1bina (factor csscn- 1 na criança Ó\'oS, kt,.'l1n1cs verdes W'"'"'\
-
z cial à coagulação do sangue) 3 a 4 no ad<~to LuzeL
·na, cereais, leite
legu111inosas secas
Q)
o
~
1

Vito-,n1ina C - Escorbuto 1\1etaboli.sn10 celular 30a60 ~ruta citrina, ton1ate>


> Ácido Ascór-
bico
Participa na formação do tecido con-
juntivo) na estrutura do tecido ósseo
e dos capih1rcs
legumes, saladas
cruas (couve
e agrião)
º-
Q)
V\
\ fit;.unina Rl -
'fiamina
Beribéri - manifesta-se por fulta de
apclite> fudigaJ fn1queza n1uscular,
Respiração celular
Necessária ao
0,3 nos bebês Levedura de cerveja)
1,3 a 1,8 no adulto frutos oleaginosos
<
-,........·
"'... ntlocarditc, pollncvrite crescimcnLo Legun1es secos,
Q)
·=-= cereais, ovos, leite
' ::l
o 3
I~

. "'
"'oQ.
.. :3
Vitan1ina B2 -
Riboflavina
Dermatoses; (dern1atite
seborreica); Glossite;
Lesões oculares
Respiração celular; Crescimento Entre 0,4 e 1,5 a 2 Cere., le">d. de cerveja,
ovos, leite. folhas doo
wgctais verdes -·
Vitamina BI2 - Anemia megaloblástica Essencial para a maturação dos glóbu- 3 tuicrognunas Leite e ovos, e
' Cianocobah1 - macrocítica ou anen1ia los vern1elhos na 1uedu1a óssea. Para a alguns vegetais
mina pt:'rniciosa absorção da vitamina 1312 é necessária

li j
a pré~i.·nça no intestino do factor in-
trfnseco de natureza glicoproteica
NOME CONSEQUÊNCIAS PAPEL PRINCIPAL NECESSIDADES PRINCIPAIS
DACARENCIA NO ORGANISMO MG/DIA FONTES
O oro Neurastenia, fadiga muscular, desi-
d ratação
A deficiencia nunca acontece
O excesso de sal contribui
Pla<ma "1nguineo, linfa
F.t<tor dominante no equilíbrio o>-
mótico
fondamental para a
6
-
QJ
para a hipertensão arterial função !hlnguinea e para a função renal V\
,_
-

V\

í~''
Neurastenia, fadiga muscular, de!iÍ· Pl~tsrna SJnguíneo, linfa, 4 Sal marinho
dratação factor dominante no equilíbrio os- (utilização moderada) :::h
A deficiência nunca acontece mótico (""\
O excesso de sal contribui fundamental para a
pal'a a hipertens~o arterial funçJo ~anguíne<.'I e para a função renal QJ
,_____ -- \;(""\
-~
Vl Potn.sio Oe•equilíbrio interno do meio P\ll'lic:ipa no n1etabolisn10 dos múscu- 3,2 Couve, feijão verde, Q.J t
o
l>.l

-z
,_ ___ celular

-
lo> e do miocárdio
1' um con>liluinte celular
alface, batata, maçã,
cebol.1, cenoura, uva,
feijão scoo e leite
e..
~ Emofre O regin1e Pobre em prottin.l) Fa1 p.1r1e da consrituiç:ão de três ami- 1.2 Ovos. leite e dai- o
-"'
Vl
<
ilOde ter detice nos aminoácido~
ligado< ao enxofre
no.i(ido~: n1ctionina, cistina e cisteína

1
vados. Oleaginosas,
l~wgo>. alho, c<bola V\
V\
Fósforo M.i calcificação Aliado ao c.ilcio forma o <'><jueleto e 1,2 Oms, caiu, bcldro..~.
QJ
inttn·tn1 no n1etabolismo do sisttm.1
nervoso e na reprodução
Levooura de centja,
c.istanha do pará,
cerea.is, grão, nozes)

V\

- Cálcio R.iquitismo, c«irie dentária,


f,11tu de co'1gulaç~o sangulnen, pro-
- lntcrvé1n na <:onstrucào dos ossos
e dcntl.!$, nn coagulação do sangu~.
0.8
Leite

üvus, óleos de
orig~111 vegetal, leil~.
3

blcn1as neuro1nusculares in 1crvé1n nn bum funciona1nento dos oot"''''" bróoolos,algas
n"llisçu)os e dos nervos ni:.u1nhas fcijão seco,
couve-gal~, figo
1 seco
:\ 1 :i g; n~ ..io t-alta de a petite. c:rcscim ento 1\tolnutcnçi.lo do "quilíbrio clectrolitic:o 0,4 Nozes. o.."l·eais intc-- -·
1 g.r-.ili...'~'--erdese
in.1d1.-qu.1do. alterações ncuromui.-
'°"-ulaTI:"-... et(. k':g u n10 j
.
NOME CONSEQUENCIAS PAPEL PRINCIPAL NECESSIDADES PRINCIPAIS ~

,..., (""""-\
DA CARENCIA NO ORGANISMO MG/DIA FONTES ::i
('[)

Zinco Anemia ferropénica grave E. constituinte de enzimas 20 Cereais integrais,


('[)
V> QJ
f: necessário à síntese de proteínas e ao ovos, leite, Jegumi- V>
metabolismo dos ácidos nucleicos nosas
QJ,
::::i.
~

feJ'J'O Anc1nia Elemento fundamcnrnl 18 Feijão seco, figo


o
V>
('[)

3
'"O

~

:::h
("""\
da hemoglobina dos seco, couve, agrião. ('[)
(J', glóbulos vermelhos ovos. cereais, soja. .e QJ
e Síntese da hemoglobina salsa, açé1c>1r de cana e:
('[)
~
~
;...:
Respiração ::i
QJ Q.Jl
~
~
-l
Cobre Interrompe o metabolismo
férrico
Produção dos glóbulos vermelhos 2,5 Nozes, legun1;nosas,
cereais integr;.\Ís e
.e
e:
QJ
o
e.: e..
frutas secas ::i
;.:..]
o ......
rt>
":io QJ

-o
~1a ng;.1nésio Desconhecidas Co-factor dt vários 3 Ainendoim, cereais, e..
enzin1as feijão, nozes, bana·
na, alface, folhas de
beterraba
- -·
('[)

~
Iodo Nanisrno Formação da tiroideia, hormona da 0.3 Algas marinhas
o
Deficiência intdectual
Bócio simples
tiróide e crescin1ento Pode ser adicionado
sal n1<1rinho -
rt>
rt>

Fluor Cárie dentária Pre,·enção da cárie Adicionado à água


3
dentária nas crianças rt>
FornH1ção do esn1alte dos den1es>
tornando~os 1nais resistentes
_..
::::J
oV'l
384·=>------~===========-

~ Tabela alimentar
AQUI PODERÁ CONSULTAR AS QUANTIDADES DE NUTRIENTES
(POR IOOG) DE UMA LISTA DE ALIMENTOS


c;oRDURAS HIDRATOS DE
(g) CARBONO (g).
Abaca te 198 1,9 18,7 5,2 0,9
Abacaxi 38 0,35 0,4 6,8
Abóbora 32 1,2 0,2 7,6
Acel a 32 1,6 0,4 5,6 3,6
A úcar branco 396 99 0,1
A Ltcar 1nasôtvado 360 04 0,5 90,6 12
26 2,8 0,4 3,3 1,9
Ai im 132 l 0,4 32,8 1,4
Alface 18 1,2 0,2 2,8 l,6
Alho 140 5 0,2 29,3 l ,5
Arroz inte ral 355 7,2 1,5 77,6
Arroz 360 7,2 0,6 79,7 1,4
Ameixa ·a onesa 52 0,6 0,2 13, 1 0,4
320 2,3 0,6 71 3,6
Alcachofra 36 2,7 0,2 5,9 0,8
Amendoim 572 25,5 44 21 ,3 3
Aveia 390 14,2 7,4 68,4 3,8
Avelã 665 10,8 63,2 19,8 3,6
Azeitona 165 1,6 18,5 l,1 1
1\ rnêndoa 635 18,6 54,1 19,6 4,4
Es a r os 21 1,8 0,2 3,6 1,1
Banana 103 J ,2 0,2 25,4 0,7
Batata Doce 132 1,3 0,3 28,6
Batata 80 2,2 0, 1 18 0,9
Bcrin ela 31 1 0,3 6,3 0,8
Beterraba 45 1,7 o, 1 9,5 0,8
Brócolos 43 3,8 0,6 6,4 1,3
Bolachas 393 8 10 74,6 1,9
Café 6 0,3 o, 1 0,8 0,2
Chocolate 462 12 32 60,5 3,2
•• •••
POTASSIO MAGNÉSIO
(mg) ( mg)
li 46 340 46 1,9 25 IS 1,4
27 11 210 10 0,2S 17 14 2,9
17 32 480 22 0,21 19 21 1,3
34 154 351 29 110 12
0,3 1 5
2 24 230 79 250
44 33 180 76 0,56 117 10 1,2
19 95 290 34 40 35 2,4
12 12 140 30 0,44 40 15 0,7
9 63 208 134 3S JS 1,1
9 16 60 231 2, 1 14 141 0,9
17 63 104 0,22 9 33 0,3
6 20 176 17 0,03 8 10 0,4
3 120 600 27 0,05 54 32 0,15
5 70 159 58 44 42 2,2
2 720 393 1,6 49 169 2,9
46 122 405 5 353 143 8,2
7 19 560 319 254 205 3
6 2400 100 17 61 10 5,S
3,6 93 690 472 1,9 254 275 1,4
6 414 130 41 0,34 26 15 2,5
li 35 333 27 0,26 9 24 0,6
31 50 530 37 0,23 32 35 1,8
16 47 410 45 0,31 8 27 1,9
5 38 110 31 23 90 1,8
8 76 330 38 0,65 16 27 1,2
96 42 400 Sl 110 24 3,5
710 330 126 21 0,3
l 36 5 5
20 59 900 53 2,6 62 1,92 0,4
• •
A1.1'.\ 1E:-.:TOS PROTEÍNAS GO RDli RAS HlDRArOSDE
(PocOrdcm Alt.Nl..:•I (g) (g) C-\RBONO (gl
Cajú 51 0,8 0,2 11,6 18
-
Carambola
- 40 0,5 0,3 8,8 2.9
Castanha C'..aju 562 15,2 37 42 1,8
-
Castanha 191 2,8 1,5 41,5 0,8
.
Cebola
Cenoura
46
42
1,4
0,9 --
--
0,2
0,35
9,7
8,9
1
0,8
-
Cen teio 334 12, 1 1,7 73,4 3,7
Cereja 39 1,8 1 6,8 1,2
Cerveja 42 0,3 5,1 0,1
Cevada 348 9,7 1,9 75,4 4,6
Chicóri,1 23 2,2 0,3 3,9 l,i
-
- Chuchu
Coco (>eco)
54
302
1,85
3,5
0,3
27,2
10,2
13,7
0,6
],8
Coco (verde) 131 1,9 11 ,9 4 1,1
Couve 50 4,5 0,7 7,5 2,2
Couve- ílor 34 2,8 0,4 6,6 1
1-
Cogu melo (l<1ta) 17 2,2 0,2 3,2 0,5
Ervil ha frc~ct1

109 7,6 0,4 21 2

- Ervilha seca
Espinafre
341
32
25
2,9
- 1,3
0,51
61
4,3
5,6
3,3
Farinha Centeio 330 13,2 1,7 71,2 ·1.5
Farinha Integral
- 342 12,l 1,55 72 J
Farinha Man<li<x.• 331 1,6 0,5 82,1 3,1
Farinha Milho 363 7,9 1,2 78,4 1.2
~
Farinha Trigo 365 11 ,8 1> l 74,7 0.9
Feijão branco 360 20,2
- 1,4 66,6 11,9
Feijào preto 342 20,7 1,3 62,4
--
4,1:.__
_!!.ij_ão verde 36 2 0,2 6,5 17
Figo (maduro) 73 1,2 0,25 15,6 0,6
Figo (em calda) 168 0,6 0,2 41 5,2
--
-Flocos de milho
Framboesa
386 8,2
1.2
0,4
0.4
86,7
13,8
2,9
57 2
Gelatina e/açúcar 360 80 0,1 88,7 0,5
Geleia de _goiaba 308 0,4 0.3 75 1.3
Geleia morango 259 0,6 0,2 63,5 1.25
-----ss::=~ . . .----------<387
•• • ••
POTÁSSIO MAGNESIO
( mg) ( mg)

219 12 144 18 4 36 1,5


35 22,3 172 18 30 0,5
86 660 580 24 1,2
lO 38 90 34 76 0,8
8 36 36 40 1,25 30 16 0,6
6 31 410 26 0,36 35 20 1,8
35 860 376 1,8 55 136 7,5
21 46 260 27 0_,_15 42 23 1,4
8 46 15 5
40 160 345 2,3 55 126 5,3
18 105 520 167 0,19 87 18 1,8
20 15 117 55 12 0,6
3 29 320 83 13 35 3,8
7 32 144 42 11 1,5
83 15 410 66 25 1 55 1,3
105 24 400 58 0,21 33 23 1,6
3 400 669 68 0,4 8 12 0,6
26 160 370 124 1, l 24 36 3,5
125 850 290 3,99 72 120 8
37 321 780 32 0,62 76 48 2,9
53 383 185 54 155 4
2 290 310 2 35 163 4,6
10 14 103 112 21 4
60 212 99 1,8 18 121 4,4
17 86 95 1,9 16 120 4
3 158 800 438 0,08 475 13 7
3 165 1300 470 0,08 145 181 7,3
18 34 126 45 0,09 55 67 1,6
3 2 190 30 0,12 45 20 1,7
27 2 152 97 68 60 l,5
282 0,8 20 6,8
24 2 130 36 0,8 40 14 4,5
152 42 13 17 0,3
25 25 6 18
25 25 25 6 17
- ~~·

• •
ALl:'\l hNTOS PRO fEl:-:AS GORDURAS HIDRATOS DE
nw0r.i.. Alfab<tia) (g) {s) CARBO:\O (g)
Gérmen <le trigo 36 1 25,2 1() 50 8,1
,_ Goiab:1 69 () 9 04 17 3 0,7
-
Goiabada 274 0,4 68,3 0,9
Grão de bico 371 20,5 4,8 61,1 7
14,6
-
Groselha 63 1,2 0,8 1,2
loeurle magro 62 3 3,4 4,9 0,1
-
Laranja
Leite de cabra
88
92
-- 1,2
39
0,2
6,2
12,6
5,4
0,75
0,2
Lei te condensado 330 8, I 8,4 54,8 0,2
~

Lei te ma terno 66 1.5 3,7 6,8 (),3 ___,


Leite de soja 40 41,8 20,3 28 5
Leite vaca gordo 66
- 3,3 3,5 5,2 0,3
-
Leite vaca magro 5,5 O,.l
-
f---
55 3,6 2,8
38,6 0,8
.
~tcpó 490 26,1 25,6
Leite 26 magro 349 34 1 49,2 0,4
-
Lent il has 346 23 7 1,3 61 7
Lima 30 0,7 0,6 8,4 0,5
~
Limno 31 0,46 0,4 8,3 0,55 -.
Macã
Massa
61
351
0,3
11,2
0,3
0,66
- 15,2
73,2
0,4
1,8
-
i\laionc:.e 708 1.5 78 13,9 1 ·~

Mai~cna 356 0.6 1,3 85,5

-Mamao
Mamw
37
59
0,6
0,5
0, 15
0,2
8,45
15,4
-
0,3
0,8
,
Ma nteigas/ sal 75 1 1 84 2
Margarina 726 0,6 81 0,4 0,3
Mandioca 140 1 0,4 32,8 1,4 "----'
Marn"'lada 280 Q,;? 03 71 0,3
Maracujá 89 1,9 1,3 17,6 2,9
Mel 308 0,2 78 O,ll
-
-
Melançia
Melão
25
27
0.5
Q,55
0,15
OI
- 5,3
6,2
0,5
1,2
-
Mil ho verde 106 3,9 1, I 2 1,8 0,8
- -

-Morango
Mostarda
38
33
-- 0,8
2,6
0,3
0,4
8,4
4,8
1
4
------------------c:389
•• • ••
1POTASSJO l\IAG'\ÉSIO
,\ .,
, : <.l (mg) <1!1g)N· \1

2 780 343
218 16 169 26 22 5
IS 16 s
2 127 971 324 150 560 4
98 2 160 26 32 14 3,4
l 47 132 87 11 0
- 60 19 220 21 0.17 46 11 4,3
1 34 180 130 190
l 140 340 228 273
5 39 67 15 34 5
674 275 0,2
1 50 140 86 0,36 153 19
1 52 166 93 160
4 240 111 3 770 920 120
5 440

1271 1030
- 11 30
5 3 1200 353 5,4 38 80 4,8
48 13 100 20 28 4,5
50 29 130 13 0,17 41 6 0,6
6 4 76 10 0,07 6 6 2,3
1 160 131 24 37 (l,4
590 25 30 9
4 4 16 8 0,1
51 32 212 13 18 2,7
53 16 80 12 0,25 12 1
\5 18 IS 19 2
410 183 13 20
39 41 344 34 40 4,5
- 6 13 80 12 12 -
15 29 360 19 13 0,7
,, 14 37 16 20 o, 1
-- ·- . 4
7 ll 42 7 8 6 0.8
32 85 230 15 009 15 15 06
8 3 278 108 8 157 7,4
70 31 180 29 l,4
62 49
- 109
--- 65
----0,09 29
80
19
16 1,8
3901------------------------------------
ALIMENTOS
(Por Or<le1n Alfabt:tic.<1)

Nabo
Nata batida

27
PROTEiNAS GORDURAS
( g)

1,8
2,3
( g)
0,1
36,5
HIDRATOS DF.
CARBO!\O (g)
5,3
2,1
li
1,5
0,1
Natas
340
200
- 2,9 20 4 0,01
Nozes 665 13,7 67,l 13,2 3,3
ó leos vegetais 900 99
Ovo 146 11,4 9,8 2,7 2,5
--
Ovo (clara) 53 11 0,2 l O&_
Ovo (!!ema) 24 1 16 29 0,6 6
Pão de centeio 230 9,2 0,7 53,4 2,8
Pão branco 3Jl._ 108 1,8 63, J l,8
Pão in tegral 242 8,4 1 1,5 46,l 2,92
Pão torrado 313 11 1,6 63,J 2,16
Pepino 15 0,8 0,1 3,4 0,6

Pêra 58 0,3 0,3 14,8 0,5
Pêssego 56 0,8 ' 0,2 ,] 13,4 l,l
'
Pimento 29 1.94 0,26 4,63 2,88
Pin hão 633 5,3 l 62,1 4,4
' '
Pipoca 370 10.8 4,4 73 2.5
Queijo branco 350 19,6 26,8 3 0,5
Queijo mozzarela 308 30 21 1,35
Queijo parmesão 385 33 25,5 J,5 1,4
Queijo prato 352 29,3 26,2 1,7 0,9
Quiabo 50 2,2 0,2 9,7 l,83
Rabanete 24 0,9 0,1 5 l ,l
Repolho 30 1,7 0,2 6,1 0,7
Requeijão 240 30,9 12,4 1,2
Romã 70 0,8 0,7 16,2 0,6
Salsa 53 3,2 0,6 8,5 3,1
-
Sorvete (Gelado) 2 10 5 12 21 0,4
Tâmara 224 1,4 0,4 60 3
'làngerina 49 0,7 0,2 li 0,3
Tomate 23 0,9 0,3 4,6 0,6
Trigo integral 332 12,7 2,5 70 4,3
Uva 68 0,6 0,7 16,8 0,9
Uva (passas de) 310 2,5 0,3 75 3
------------------------------~

- -
POJ'ÁSSIO /dAGNÉSIO
( mg) (mg)

26 64 164 58 0,8 26 2 1,6


2 65 77
1 35 140 77 98 9
2 2 450 380 92 132 5,5
6 3
81 100 204 1,3 54 9
110 100 20 9 10
44 100 465 116 18
560 100 180 0,45 38 40 2
620 250 101
- -
32 34 l
,120 240 210 0,3 49 150 2,9
688 168 144 90 1
10 20 130 24 0,12 18 20 1
5 23 132 10 0,16 6 16 l ,'I
28 31 160 26 0,02 12 15 1,4
114 16 213 34 0,23 29 11 2,6
l 150 37 17,1
3 240 290 9 2,1
114 600 60 340 247
705 82 620 635
3 398 96 781 950 50
2 710 104 560
-- 925
45 56 31 90 84 1,6
27 55 294 30 0,16
-
28 14 1,2
43 41 230 36 0,2 43 35 1,5
396 53 205 320
8 85 63 34 10 2
145 48 365 52 195 1,5
120 150 6
1 790 28 0,32 60 65 0,5
33 20 45 16 33 10 0,4
23 42 230 25 0,24 8 16 1
12 900 38 37 9
3 3 190 15 0,17 12 4 1,8
12 21 720 75 0,2 50 17 0,5
Glossário

ABCESSO - acumulação de pus nos tecidos orgânicos.

ABDÔMEN - cavidade do corpo limi tada pelo diafragma e pelos ossos da bacia ou pélvis.

ABSORÇÃO INTESTINAL - passagem dos nu trientes do tubo digestivo para o sangue.

AÇÚCARES - substâncias constituídas por carbono, hidrogénio e oxigénio, existentes nos


alimentos, têm o sa bor doce e convertem-se no orga nismo em glicose. Existem na na-
tureza diversos açúcares: glicose, fru tose, lactose, maltose, manose, ra finose, inulina,
saca rose, galactose e am ido.

ADIPOSIDADE - depósitos de gordura nas célu las ad iposas no tecido conjuntivo subcu-
tâneo.

AEROFAGIA - degl utição espasmódica do ar que se o bser va em algumas neuroses e pro-


d uz flatulência (gases).

AFONIA - falta de voz.

ALBUMINÚRIA - presença de albumina na urina. Pode ser deter minada por uma alteraç5o
renal ou por doença dos vasos sa nguíneos.

ALCAÇUZ - plan ta leguminosa de raiz amarela e adocicada; a raiz dessa planta.

ALCOOLÉMIA - teor de álcool no sangue (n úmero de gra mas de álcool puro por litro de
sangue).

ALCOOLISMO - conjunto de efeitos provocados pelo abuso no consumo de bebidas alco-


ólicas.

ALÉRGENO- antíge no que provoca uma reacção alérgica.


-------------------393
ALERGIA ALIMENTAR - é a alergia produzida pela ingestão de um alimento, contendo na
sua constituição uma ou mais substâncias alérgenas. Os alimentos que mais alergias
nos dão, são: o leite, os ovos, a furinha de trigo, a carne de porco, o pe ixe, os mariscos, o
chocolate, os morangos, o tomate, a lara nja, a bana na, as noi,cs e os cogumelos.

ALOPÉCIA - queda local ou geral do cabelo.

AMINOÁCIDOS OU ÁCIDOS AMINADOS - s.io compostos orgânicos simples, formados de car-


bono, hidrogénio, oxigénio e azoto. C.1da molécula de aminoácido tem uma função
ácida (COOH) e uma função amina (NI 12). Estas funções ligam-se quimicamente às
moléculas de outros am inoácidos pa ra constitu írem os péptidos. A união de péptidos
entre si dá origem a polipéptidos e estes unem-se formand o as proteínas. Pelas suas
fu nções cm nutrição humana, os :1111inoácidos classificam-se cm aminoácidos essen
d ais e ami noácidos não essenciais.

ANEMIA - empobrecimento do sangue por diminuição da sua quantidade total devido a


uma hemorragia ou por doença hereditária ou adquirida, que fuça diminuir a quanti
dade de hemoglobi na ou o número de glóbulos vermefüos.

ANTICORPOS - substâ ncias produzidas pelos glóbulos brancos cm resposta à introdução


de uma substâ ncia estranha no organ ismo.

ASSIMILAÇÃO - integração de nutrientes na matéria viva celular.

AVITAMINOSE - conjunto de sintomas determinados por falta de uma ou mais vitaminas


na alimentação

BOLO ALIMENTAR - massa alimentar resultante de transformações mecânicas e químicas


levadas a cabo na boca.
~4·-----------------------======="" _____

CALORIAS - E uma unidade de energia. É a quantidade de energia necessária para clcl•ar


de 1o e a temperatura de 1 g de água pura a 4° e.

CÁPSULA DE BOWMAN - região inicial do tubo urinífero cm forma de taça que recebe o
filtrado a parfü do glomérulo.

CÁRDIA - or ifício de comunicação entre o esófago e o estômago.

CAR~NCIA - estado patológico resultante da falta muito acentuada de um ou mais nu-


trientes. A carência pode ser total ou parcial.

CEREAIS INTEGRAIS-são cereais que, quando reduzidos a farinha, mantêm todos os seu>
constituintes. Essas farinh as mantêm o farelo porque não são peneiradas.

CLOROFILA - um pigmento verde que dá a cor verde i\s plantas.

COÁGULO - estrutura sólida resultante do sangue, por perda da parte líquida, soro, e
constituída por uma rede de filamentos, a fibrina, que aprisionam nas suas malhas os
glóbulos vermelhos.

COAGULANTE - agente que acelera a coagulação do sangue.

COLAGÍNIO - proteína semel hante à gelatina, elemen to importante do tecido conjunti-


vo.

COMBUSTÃO - a combinação de substâncias químicas com o oxigénio, no corpo, produ-


zem calor e energia (ex. glicose).

CROMOSSOMAS - pequenas estruturas que contêm a unidade hereditária, os genes, e ~e


cncont ram no núcleo das células.
DEGl~TIÇÃO - conju11to de movimentos que permitem a passagem do bolo alimentar
pela faringe e pelo esófago até ao estômago.

DIAFRAGMA - mlisculo cm forma de clipula que separa a cavidade torácica da cavidade


abdonúnal.

DIAGNÓSTICO - identificação de um a doença.

DIGESTÃO- transfo rmação mecânica e química dos alimentos no tubo digestivo de modo
a tornarem-se moléculas mais simples, para serem absorvidos.

DOENÇAS CAROIOVASCULARES - doenças relativas ao coração e aos vasos sanguíneos.

EFICÁCIA - capacidade de fazer as coisas correctas.

EFICl~NCIA - capacidade de fazer as coisas correctamente, optimizando os recursos.

ENXAQUECA - dor de cabeça que afecta apenas um dos lados da cabeça.

ENZIMA - molécu la de natureza proteica que actua como catalizador biológico, isto é,
diminui a energia necess<íria para que uma reacção qtúmica se desencadeie, e não são
consunúdas nesse processo.

ESFÍNCTER- músculo em anel que regula a abertura de canais naturais, como, por exem-
plo, o piloro e o ânus.
396 =>--------------------
EPIDEMIA - doença que afecta momentaneamente e si mu lta nea mente grande nú mero
de pessoas de uma determinada local idade ou região.

ESPASMO - contracção súbi ta e violenta de um músculo ou grupo de músculos, causan-


do dor intensa.

ESTILOS DE VIDA - um complexo de prá ticas e padrões com portamentais com relação
entre si, de tuna pessoa ou grupo, que se mantêm com alguma coerência ao longo do
tempo e que, quando considerados no contexto de práticas e comportamentos relacio-
nados com a saúde, podem ser encarados como tendo consequências de promoção ou
de deterioração da saúde.

GINÁSTICA AERÓBICA - ginástica que activa a respiração e a oxigenação dos tecidos, pela
execução de movimentos nípidos executados ao ritmo de música.

GLÂNDULAS - órgãos que produzem determinadas substâncias ap roveitadas pelo orga-


nismo (secreção interna) ou lançadas para o exterio r (secreção ex tern a).

GLOMtRULO DE MALPIGHI - co njunto de capilares sanguíneos loca lizados na cápsula de


Bowman, dos quais são filtradas para a cápsula subst~\ ncias do sangue ci rculante.

GORDURAS OU LÍPIDOS - a gordura é constituída po r ácidos gordos que podem ser saiu·
rados (a de o rigem an imal como as carnes gord as: vaca, cabra e ovelha e a manteiga
e a de o rigem vegetal como o cacau e o chocolate), polinsaturados (como o óleo de
girassol, milho e soja) e monoinsaturados (como o azeite), geralmente combi11ados
com álcoois (glicerol e colesterol). São compostos ternários formados por carbono,
oxigénio e hidrogénio e são insolliveis em água. As go rdu ras que são de origem ani-
ma l (são predominantemente sa turadas: na ca rne e no peixe) e as de origem vegetal,
nos óleos vegetais (são insa turadas - mo no e polinsaturadas). E são utilizadas pelo
organismo como mate rial energético, fornecedoras de ácidos gordos essenciais e na
síntese de hormonas e de fosfolípidos e são veículos natura is de vita minas li possolúveis
A, D, E e K. As gorduras são os constitu intes alimentares que mais energia produzem
------------------@397
quando q ueimadas. Sob a forma de tecido adiposo, serve como depósito pa ra manter
as reservas energéticas do organismo. Co m as gorduras estão relacionados o colesterol
e os trigli céridos, que desempenham papéis importantes no corpo humano e quan-
do circulam no sangue em excesso, originam perturbações de efeito patológico graves
(arteriosclerose, tumores, cálculos). A gordura engorda e ingerida em quantidade, seja
qual ela fo r, leva à obesidade.

HEPÁTICO- relativo ao fígado.

ISQUEMIA - falta ou deficiência de circulação do sangue ar terial num órgão ou numa


região, Je,•ando à morte das células.

LACTASE - enzima do suco intestinal que actua sob re a lactose, desdobra ndo-a em gl icose
e galactose.
398 ...------...==========--
LINFA - líquido transparente, amarelado, drenado dos espaços intercelulares por vasos
especiais chamados vasos linfáticos e desembocam na corrente sanguínea.

LINFÁTICO - vaso que transporta a linfa.

LIPASES - enzimas existentes nos sucos gástricos, pancreático e intestinal, que actuam
sobre os lípidos, desdobrando-os em moléculas mais simples, ácidos gordos e álcool e
glicerina.

MALTASE- en.zima do suco intestinal que actua sobre a maltose, desdobrando-a em duas
moléculas de glicose.

MIOCÁRDIO - músculo que constitui as paredes do coração e que é respons.1vel pelo seu
movimento de contracção rítmica.

MELANINA - o p igmento melanina que existe na pele é protector que evita as pessoas de
sofrerem queimaduras solares.

MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS - movimentos involuntários de contracção circular dos mús-


culos das paredes do tubo digestivo que permitem a progressão dos alimentos.

MUCOSA - membrana que reveste interiormente as cavidades que abrem para o exle-
nor.

NECROSE- morte de célu las de um tecido no meio de um organismo vivo.


-------------------C399
NEURÓNIO - célula nervosa, geralmente constituída por um corpo celu lar e os prolon-
gamentos citoplas1m\ticos (dendrites e axónio) ao longo dos quais são transmitidos
impu lsos nervosos.

NUTRICIONISTA - especialista em assuntos relacionados com a al imentação.

ORTOPNEIA - d ispneia ou dificuldade em respirar que obriga o doente a ficar cm pé ou


sentado.

OZONO - gás resultante da modificação do oxigénio, constitu inte da atmosfera e que


desempenha um papel importante para a vida terrestre por absorver parte da radiação
ul travioleta do Sol. Esta rad iação ultravioleta destrói os seres vivos.

PARÓTIOAS - par de glândulas sa livares loca lizadas por baixo e um pouco à frente das
orelhas.

PEPSINA - enzima existente no suco gástrico, que actua sobre os prótidos desdobrando -
os em moléculas mais simples, os polipeptídeos.

PERICARDIO - membrana de paredes duplas que envolve o coração.

PILORO - orifício de comunicação entre o estômago e o intestino, que é fechado por um


músculo circular designado esfíncter.

PIRÃMIOES OE MALPIGHI - pequenas estruturas piramidais que existem na zona medular


do rim.
4UU---,.....----------------
PLASMA- parte líquida do sangue sem os glóbu los.

PLEURA - membrana de paredes duplas que envolve os pulmões.

PTIALINA - enzima ex istente na sa liva, que actua sobre o am ido desdobrando-o cm mal-
tose.

QUILO- substância líqu ida esbranquiçada a que ficam reduzidos os alimentos, na última
fase da digestão, nos intestinos e que resulta da transformação do quimo.

QUIMO - massa semilíquida resu lta nte da digestão física e quím ica dos alimentos no
estômago.

SACARASE - eozima do suco intestinal que actua sobre a sacarose, desdobrando-a em


gl icose e levulosc.

SINDROMA OU SÍNDROME- conju nto de anomalias que se pensa estarem patologicamenre


assoc iadas mas não representam uma sequência. É um conjun to de sintomas que ca-
racterizam um quadro clín ico.

STRESSE - é a resposta do o rganismo às agressões ambientais e traduz-se por alterações


psicológicas do sistema nervoso, digestivo e circulatório, podendo reduzir as capacida-
des de defesa d o o rganismo.
.-----~______,,=,,...-----------------c 40I

SU BUNGUAIS - pa r de glândulas sal ivares situadas por ba ixo da língua, um pouco mais
anteriormente que as submaxilares.

SUBMAXILARES - par de glândulas salivares situadas por bai,xo da língua na parte poste-
rior da boca.

TRIPSINA - enzima do suco pancreático q ue actua sobre as proteínas e polipep tídeos,


desdobrando-os, respectivamente, em polipeptídeos e aminoácidos.

TUBO URINÍFERO - unidade estrutural e funcional do rim que se inicia por uma pequena
cápsula em for ma de taça (e<ípsu la de Bowman) e no qual são elim inados do sangue
produtos que vão constituir a urina.

VI LOSIDADES INTESTINAIS - estruturas em forma de dedo de luva que existem nas paredes
do intestino delgado que são percorridas por capilares sanguíne<>s e vasos qu ilíferos,
para onde são absorvidos os nutrientes.

Siglas
OMS - Organ ização Mundial de Saúde
AVC - Aciden te Vascular Cerebral
HTA - Hipertensão Arterial.
BSE - EncefuJopatia Espongiforme Bovina - é uma doença neurológica semelhante
à doença de Creutzfeld Jacob.
e Bibliografia

António Chaves, Projecto de Formação, 1999.


Peter Hü rter, Luther B. Travis, Curso de Introd11çiio pam Diabéticos Insulino-depen-
dentes, 6.• Ed ição, revista, 1991.
Ellen G. White, Co11selhos sobre o Regime Alimentar.
Fllen G. White, A Ciência do Bom \li ver.
Alfons Balbach, As Hortaliças 11a Medici11a Doméstica, Edições Vida Plena.
Alfons Balbach, As Frutas na Jvíedicina Doméstica, Edições Vida Plena.
Rouviere, H., Compendio de Anatomia Y Diseccio11, Salvat Editores, 1978.
Testut, J. y Latarjet, A., Tratado de A11nto111ia Hu111ana, Sa lvat Editores, 1979.
Gonçalves Ferreira, E A., Nutrição Huma11a, Fundação Calouste Gulben kian, 2.• Edi-
ção, 1994.
Boa rim, Dr. Daniel, Man11al Prático de Tratamentos Nat11rais, Edições Vida Plena,
2.ªedição, 2005.
Boarim, Dr. Daniel, Nutriç1Jo SalÍde, Naturismo, Ed ições Vida Plena, 2.ª edição, 1988.
Costa, Luís Carlos, \!iva Melhor com a Medici1111 Natural, Edições Une, 2.• ecliç;lo, 2006.
Rogers, Bonnie, Enfermagem do Trabalho, Conceiros e Práticlls, 1997.
Di recção Geral dos Cu idados de Saúde Primários, Hipertensão Arterial e Cuidados de
Saúde Primários, Lisboa, 1984.
Andrcoli, Bennett, Carpen ter, Plum e Smith, Medicina lntema Básica, 3.• edição, 1994,
Editora Guanabara Koogan, S. A.
------------------------------------11405
Índice

A Natureza ....................................................................................................................... 14
A Saúde ............................................................................................................................ 26
A Arg ila ....................................................................................................................... 18-2 1
Abcessos ................................................................................................................... 96, 351
Ácido úrico .............................................................................................................. 97, 364
Acne ................................................................................................................................. 98
Adcn itc ........................................................................................................................... 242
Afon ia .................................................................................................................... 100, 351
Afta ................................................................................................................................. IOJ
Água .................................................................................................................. 15, 339-345
Água, tratamentos .................................................................................................. 339-345
Alcoolisrno ................................................................................................ 49, 35 1, 358, 367
Ale rgia ............................................................................................................................ 102
Amamentação ............................................................................................................... 103
Amenorre ia.................................................................................................................... 104
Amigdal ite ...................................................................................................... 106, 107, 358
Anasa rca ........................................................................................................................ 108
Anemia .................................................................................................... 11 O, 111, 347, 353
Angina de peito ............................................................................................................... 88
Angi nas .......................................................................................................................... 112
Anúria ............................................................................................................................ 113
Apendicite ...................................................................................................................... 114
Ape tite, falta d e .............................................................................................................. 116
Ar, falta de ...................................................................................................................... 117
Arroto ............................................................................................................................ 118
Arroz ................................................................................................................................ 39
Arteriosclerose ....................................................................................................... 120, 121
Artritismo ...................................................................................................................... 124
Artrite ..................................................................................................... 122, 358, 363, 374
Artrose (ver Artrite) ...................................................................................................... 122
Ascitc .............................................................................................................................. 130
@§)9-------------------------------
Asma ............................................................ ,.......................................... L25, 126,351,356
AVC - Acidente Vascular Cerebra l ........................................................................... 83, 84
Azeite ............................................................................................................................. 351
Azia ........................................................................................................................ 127, 365

Baço, Doenças ............................................................................................................... 128


Banho de sol .................................................................................................................. 336
Barriga d'água ............................................................................................................... 130
Ba rro ........................................................................................................................... 18·21
Beribéri ............................................................................................................................ 60
Bexiga, inflamação ........................................................................................................ 131
Bibliografia .................................................................................................................... 403
Bócio .............................................................................................................................. 132
Bolhas ............................................................................................................................ 134
Borbulhas ...................................................................................................................... 134
Broncopneumonia ........................................................................................................ 135
Bronquite ........................................................................................................ 136, 353, 357
Bronquite asmática ............................................................................................... 125, 136

Cabelo, crescimento ...................................................................................................... 367


Cabelo, queda ................................................................................................. 285, 353, 363
Cã ibra .................................................................................................................... 138, 347
C;ílculos biliares .................................................................................................... 143, 351
Cálculos renais .............................................................................................................. 144
Calos, remover ....................................................................................................... 139, 355
Cancro ........................................................................................................................50-55
Carência de hormonas .................................................................................................. 234
Caspa .............................................................................................................. 140, 353, 371
Cataporas....................................................................................................................... 326
Catarro ........................................................................................................................... 142
Caxumba ....................................................................................................................... 275
Cefaleias ..................................................................................................................... 82, 83
Celulite ........................................................................................................................... 146
------------------------------1(!'®
O:rcais ............................................................................................................................. 39
Ciática, dor ...............................................................•............................................ 147, 367
Cirrose hepática ............................................................................................................ 148
Cistite ............................................................................................................................. 150
Classificação, sais minerais ................................................................................... 382, 383
Classificação, vitaminas ................................................................................................ 381
Colecistite ...............................................•............................................................•......... 150
Colelitíase ...................................................................................................................... 151
Cólera .................................................................................................................... 151, 352
Colesterol................................................................................................ 152, 35 l, 365, 375
Cólica ...........................................................•......................•.......................................... 154
Cólicas hepáticas ................................................................................................... 154, 351
Cólicas intestinais.......................................................................................................... 154
Cól icas menstruais ........................................................................................................ 155
Cólicas renais ......................................................................................................... 155, 351
Colite.............................................................................................................................. 156
Coluna, dor de ....................................................................................................... 157, 165
Combater piolhos ......................................................................................................... 276
C.ombater soluços .......................................................................................................... 308
Como utilizar a argila ..................................................................................................... 20
Como utilizar este livro .................................................................................................. 12
Conjuntivite .............................................................•............................................ 158, 356
Constipação ........................................................................................................... 288, 356
Contusão ............................................................................................................... 160, 343
Conv ite à leitura ................................................................................................................ 5
Corwulsão ...................................................................................................................... 161
C..oqueluche...............................................................................................••................... 316
Coração, Doenças de .................................................................................................. 88-90
Coriza ............................................................................................................................ 162
Corrimentos vaginais .................................................................................................... 164
Cosméticos para o rosto ............................................................................................... 293
Costas, dor de ........................................................................................................ 157, 165

o alos do autor .................................................................................................................. 6


Debelidade dos nervos ....................................................................................... 78-83, 262
Depressão ...................................................................................................................... 354
-----------------------------l@i>
Ce reais ..........................•.................................................................................................. 39
Ci<ítica, dor ............................................................................................................ 147, 367
Cirrose hepática ............................................................................................................ 148
Cistite ............................................................................................................................. 150
Classificação, sais minerais ................................................................................... 382, 383
Classificação, vitaminas ................................................................................................ 381
Colecistite ...................................................................................................................... 150
Colelitíase ...................................................................................................................... 151
Có lera .................................................................................................................... 151, 352
Colesterol ................................................................................................ 152, 351, 365, 375
Cólica ................................•................................•........................................................... 154
Cól icas hepáticas ................................................................................................... 154, 351
Cólicas intestinais .......................................................................................................... 154
Cól icas menstruais ........................................................................................................ 155
Cólicas renais ......................................................................................................... 155, 351
Colite.............................................................................................................................. 156
Coluna, dor de ....................................................................................................... 157, 165
Combater piolhos ......................................................................................................... 276
Combater soluços ...................................................•••.................................................... 308
Como util.izar a argi la ..................................................................................................... 20
Como utilizar este liv ro .................................................................................................. 12
Conjuntivite .......................................................................................................... 158, 356
Constipação ........................................................................................................... 288, 356
O)ntusão ............................................................................................................... 160, 343
Convite à leitura ................................................................................................................ 5
Convulsão ...................................................................................................................... 161
Coquei uche ....................................•..........................••................................................... 316
Coração, Doenças de ..................................................................................................88-90
Coriza ............................................................................................................................ 162
Corrimentos vaginais .................................................................................................... 164
Cosméticos para o rosto ............................................................................................... 293
Costas, dor de ........................................................................................................ 157, 165

Dados ao autor .................................................................................................................. 6


Dcbclidadc dos nervos .......................•............................................................... 78-83, 262
Depressão ...................................................................................................................... 354
408-------------------
Dermatose ..................................................................................................................... 166
Diabetes .......................................................................................... 167- 172, 357, 364, 376
Dia1Teia .......................................................................................................................... J 74
Difteria........................................................................................................................... 175
Digestão, má .................................................................................................................. 176
Disfagia .......................................................................................................................... 178
Oismenorreia ................................................................................................................. 178
Dispepsia ....................................................................................................................... 179
Dispneia ......................................................................................................................... 117
Distú rbios da menopausa ............................................................................................. 253
Distúrbios da menstruação .................................................................................. 255, 378
Doença do aparelho u rinário ....................................................................................... 325
Doença da próstata ....................................................................................................... 28 1
Doenças da glândula tiróide ......................................................................................... 310
Doenças da língua ......................................................................................................... 247
Doenças do intestino .................................................................................................... 245
Doenças do baço ........................................................................................................... 128
Doenças do f'ígado ......................................................................................................... 198
Doenças dos ovários ..................................................................................................... 274
Doenças dos pulmões .................................................................................... 135, 277, 285
Doenças do sistema nervoso ........................................................................................... 82
Dor de cabeça ....................................................................................................... 82-$3, 85
Dor ciática ..................................................................................................................... 147
Dor de coluna ........................................................................................................ 157, 165

Eczema........................................................................................................................... 179
Edema ............................................................................................................................ 180
Elefantíase...................................................................................................................... 182
Enfarte do miocárdio ...................................................................................................... 89
Enjoo ...................................................................................................................... 183, 259
Enterite .......................................................................................................................... 183
Enurese infantil ............................................................................................................. 184
Enxaqueca ................................................................................................................ 85, 356
Epilepsia........................................................................................................................... 86
Epistaxe .......................................................................................................................... 216
Erisipela ................................................................................................................. 185, 352
------------------------------·ll(f@)
Escarlatina ..................................................................................................................... 186
Escorbuto ......................................................................................................................... 65
Escrofu lose ..................................................•................................................................. 188
Esgotamento .................................................................................................................. 192
Espasmos . .. .. ....... ... .. ...... .. .... ....... .. .. .. ........ .. ... ...... .. .. .................. ... ......................... 189, 35 1
Estimular a lactação ...................................................................................................... 103
Estoma tite ...................................................................................................................... 190
Expecto ração ................................................................................................................. 142

Falta de apetite .............................................................................................................. 116


Falta de ar ...................................................................................................................... 117
Faringite ......................................................................................................................... 194
Febre ............................................................................................................... 195, 352, 356
Feridas ............................................................................................................. 352, 359, 370
Ferimentos ligeiros ................................................................................................ 218, 352
Fib romia lgia .................................................................................................................. 197
Figado, doenças do ................................................................................................ 198, 35 1
Fitoterapia ....................................................................................................................... 34
Fla tulência ............................................................................................................. 199, 203
Floresta ............................................................................................................................ 14
Frieira ..................................................................................................................... 200, 353
Frutas, valor terapêutico ........................................................................................ 353-36 1
Furúnculo ...................................................................................................................... 202

Gargautr , afccçõcs da ............................................................. 106, 112, 194, 347, 352, 359


GasesJ1itestinais .................................................................................................... 199, 203
Gastrenterite .................................................................................................................. 204
Gastrite ............................................................................................•............................. 206
Gengivite......................................................................................................... 207, 352, 359
Gla ucoma .................................................................................................................. 92, 93
Glossá rio ................................................................................................................. 392-40 1
Gonorreia ...................................................................................................................... 208
Gota .......................................................................................... 97, 352, 353, 354, 358, 374
Gripe ...................................................................................................................... 2 1O, 211
Grupo dos alimentos .................................................................................................... 380
(i)I------------------------------
l{eyoreràpia ........................................•.................................................................... 14, 336
Hemabúria .............................................................................................. 131, 144, 212, 292
J-lemiplcgia .................................................................................................................... 212
Hemofi.lia ..................................................................................................................... 214
Hemorragia ................................................................................................................... 215
Hemorragia nasal .................................................................................................. 216, 366
Hemorragia uterina ...................................................................................................... 217
Hemorróidas ................................................................................................................. 220
Hepatite ................................................................................................................. 221, 366
Hérnia ............................................................................................................................ 222
Herpes ............................................................................................................................ 224
Hidropsia ....................................................................................................................... 225
Hidroterapia ..................................................................................................... 15, 339-345
Hipertensão arterial ....................................................................... 226-228, 352, 359, 369
Hipocondria .................................................................................................................. 23 1
Hipotensão arterial ............................................................................................... 230, 369
Histeria ..........................................•.....................•......................................................... 232
Homem ............................................................................................................................ 22
Hormonas, carência de ......................................................................................... 234, 235

Icterícia .......................................................................................................................... 236


Impingem .........................•...........................................•........................••••.................... 238
Impotência sexual ......................................................................................................... 239
Inchaço ........................................................................................................... 240. 352, 355
Incompatibilidades alimentares ....................................••.......................................... 43-46
Inflamação da bexiga .................................................................................................... J31
Inflamação do ouvido .................................•.....................•................................... 271, 352
Infl uenza ........................................................................................................................ 210
f ngua ..............................................................•............................................................... 242
Insónia .................................................................................................... 243, 343, 347, 364
lnsuficitncia cardíaca.................................................................................................... 244
Insuficiência coronária ................................................................................................... 88
-------------------------------1@)
Intestino, doenças do .................................................................................................... 245
Intoxicação .................................................................................................................... 351
Introdução ....................................................................................................................... 11

Larjngitc ........................................................................................................................ 246


Legumes ............................................................................................................ 41 , 363-371
Leucorreia ...........................................................•.................................................. 164, 246
Limão, terapia do ................................................................................................... 337-338
Língua, doenças da ........................................................................................................ 247
Lombrigas ...................................................................................................................... 248

Ma a,ircula5ão do sangue .............................................................................................. 298


M<í digestãb ................................................................................................................... 176
Malária ................................................................................................................... 248, 249
Mal-estar ........................................................................................................................ 249
Manchas na pele..................................................................................... 250, 353, 355, 357
Mandioca ....................................................................................................................... 348
Mectidas ........................................................................................................................... 13
Mel .......................................................................................................................... 346-348
Memória, perda de ................................................................................................ 252, 353
Menopausa, d istúrbios da ..................................................................................... 253, 254
Menorragia ............................................................................................................ 254, 255
Menstruação, distúrbios da ............................................ 104, 178, 253, 254, 255-258, 378
Metrite ........................................................................................................................... 256
Metror ragia ................................................................................................................... 258
Mio ma ........................................................................................................................... 155

r.. . . . . . . .... ._. . . . . . . . _. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183, 259


J frite ............................................................................................................................ 260
Nervos, debilidade dos ..................................................................................... 82, 260-262
41219------------------
Neurasten ia ...................................................................................................................... &6
Ncuritc ........................................................................................................................... 262
Neuralgia ............................................................................................................... 262, 264
Nevralgia ........................................................................................................................ 264

O ar .................................................................................................................................. 17
Obesidade ....................................................................................... 265-26&, 361, 364, 377
Obstipação..................................................................................................................... 280
Oftalm ia ......................................................................................................................... 270
Olfacto, perda do ........................................................................................................... 270
Ol heiras ......................................................................................................................... 369
Olhos, Doenças de............................................................................................ 92, 158, 356
Osteomalácia ................................................................................................................... 68
Osteoporose...................................................................................................... 69, 366, 370
Ouvidos, inflamação dos (Otite) ........................................................... 271 , 272, 333,352
Ová rios, doenças dos ............................................................................................ 274, 358

Pl ti6ez ............................................................................................................................ 275


Pão integral...................................................................................................................... 40
Papeira ........................................................................................................................... 275
Pedra na vesícula ................................................................................................... 143,331
Pedra nos rins ................................................................................................................ 144
Pele, manchas ......................................................................................... 250, 353, 355, 357
Pequenas hemorragias, ferimentos .............................................................................. 2 18
Perda da memória ......................................................................................................... 252
Perdas do oi facto ........................................................................................................... 270
Picadas de abelha .......................................................................................................... 370
Picadas de insectos ........................................................................................................ 369
Piolhos, combater ......................................................................................................... 276
Pirose ............................................................................................................................. 127
Pleurisia ......................................................................................................................... 277
Pneumonia ............................................................................................................ 278, 354
Pol iqu ístico, rim ............................................................................................................ 292
Prefácio .............................................................................................................................. 9
------------------- 413
Prisão de ventre .............................................................................. 280, 347, 353, 356, 360
Programas terapêu ticos ......................................................................................... 374-378
Próstata, doença da ....................................................................................................... 281
Prostatite ........................................................................................................................ 281
Psoriase .......................................................................................................................... 284
Pulmões, doenças dos ................................................................................................... 285

Queda de cabelo ............................................................................................................ 285


Quei.mad uras .................................................................................................. 286, 347, 351

Raquitismo ...................................................................................................................... 66
Regi me vegeta riano ......................................................................................................... 24
Remover calos ............................................................................................................... 139
Remover sa rdas ............................................................................................................. 301
Resfriado ................................................................................................................ 288, 352
Reumatismo ................................................................................................... 289, 352, 355
Rinite - Alérgica ............................................................................................................ 290
Rins, doenças dos ........................................................................................... 292, 352, 353
Rosas, terapia das .......................................................................................................... 372
Rosto, cosméticos .......................................................................................................... 293
Rouquidão ............................................................................................................. 294, 356
Rubéola .......................................................................................................................... 295
Rugas .............................................................................................................................. 296

Sais M inerais .................................................................................................... 72, 382, 383


Sangue, má circulação ........................................................................................... 298, 343
Sapin ho .......................................................................................................................... 299
Sarampo......................................................................................................................... 300
Sardas, remover ............................................................................................................. 30 1
Sarna ...................................................................................................................... 302, 352
Sept icémia ..................................................................................................................... 303
Sífilis ............................................................................................................................... 304
414------"""""'..............= = = = = = " " " " " - - - -
Sinusite ................................................................................................... 305, 306, 308, 347
Sistema nervoso ....................................................................................................... 82, 262
Soja ................................................................................................................................ 235
Sol ............................................................................................................................ 14, 336
Solitária (ver Verminose) ............................................................................... 308, 329, 330
Soluços, co111bater ......................................................................................................... 308
Stresse .................................................................................................................... 192, 353

Tabagismo ................................................................................................................... 47-49


Taqcla alimentar ...................................................................................................... 44, 384
Tensão ai ta ..................................................................................................................... 226
Tensão baixa .................................................................................................................. 230
1erapia das rosas ........................................................................................................... 372
Terapia do limão ....................................................................................................337-338
Tifo ......................................................................................................................... 308, 309
Tinha .......................................................................................................................309-310
Tiróide, doença da glândula .................................................................. 310-312, 363, 369
Torcicolo ........................................................................................................................ 313
Tosse ....................................................................................................................... 3 J4, 367
Tosse comprida.............................................................................................................. 316
Tosse convulsa ............................................................................................................... 316
Tratamentos pela água ..................................................................................... 15, 339-345
Triglicéridos ................................................................................................................... 317
Trofoterapia ..................................................................................................................... 34
Tuberculose .................................................................................................... 318-320, 35 1
Tumor ............................................................................................................................ 321

Úlcera giístrica ....................................................................................................... 322, 323


Unhei,ro .......................................................................................................................... 324
Uremia, doença ............................................................................................................. 325
------------------- 415
Va\o~ te rapêutico dos al imentos ...................................••....................................... 353-371
Varicela ..........................................................................•............................................... 326
Varíola .........................................................................•.................................................. 327
Varizes .................................................................................................................... 328, 329
Vermes ............................................................................................................ 329, 330, 352
Verminose .........................................•............................................................................ 329
Verrugas ................................................................................................................. 33 1, 363
Vesícula, ped ra ....................................................................................................... 143, 33 1
Vitaminas ...................................................................•................................................55-71
Vómito .................................................................................................................... 331-332
Vómito de bíl is (ver Doenças do Fígado) ........................................••.................. 198, 332

Xeroftalm ia ...................................................................................................................... 58

71umbido nos o uvidos ...............................................•................................................... 333


\ 'r
Pesquisas estão a comprovar que um dos
meios mais eficazes, não só para prevenir,
como também para combater doenças,
é a prática de uma alimentação correcta
e a sua aplicação terapêutica.

Aliando a complexidade dos


problemas da Humanidade aos
problemas de saúde pessoais e
à força de vontade para adoptar
um estilo de vida saudável, estamos
convencidos de estar a colocar à disposição
dos leitores uma magnifica obra que os irá
auxiliar a encontrar o caminho para os levar a conseguir
o verdadeiro objectivo da vida: a saúde e o bem-estar.

De forma clara e objectiva, esta obra, com mais de 400 páginas, sugere
formas de prevenir e combater mais de 250 doenças por m eio de recur-
sos naturais (por exemplo: as frutas, as hortaJjças, a terapia da água e da
argila, etc.).

Portanto, siga o exemplo de milhares de pessoas, decida-se hoje mesmo


pela Medicina do Lar e Viva Melhor!

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