'E,stamos perante
'Umguia ináispensávd
Para conhecer me{fior
O que se áeve comer
Q!wis os riscos áe uma cfieta erraáa
Como prevenir a doença
l omo tratar e minorar efeitos áe áoenç,as comuns
'E conservar o equuí6rio áa saúáe
'Ter fiáóitos saudáveis
'E aumentar a sua perspectiva áe viáa
11.ª edição
Edições Une
Aportado 27 001
1201 -950 LISBOA
PORTUGAL
• Os conselhos e as orientações deste livro não têm por objectivo a auto-
medicação ou a abstenção de orientação médica, mas, pelo contrário, enfati-
zam a importância do aconselhamento de um profissional de saúde.
• FICHA TÉCNICA
CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
Chaves, Antó nio Joaquim Leal. 194 I•
CDU615
AUTOR
António J. Leal Chaves
COAUTORES
M ichel Calcagno
Geoma r Li111a
FOTOGRAFIA
Sílvia Costa
COLABORAÇÃO ESPECIAL
1\Jexandre Nunes Lima
Cleiton Nunes Lima
PAGINAÇÃO
Mário Félix - Artes Gráficas, Lda.
ILUSTRAÇÃO
lvligucl 1\ntó nio P. t~li x
IMPRESSÃO EACABAMENTO
Printer Portuguesa - Portugal
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, armazena-
da, transmitida de nenhun1a forn1a ne111 por nenhu n1 111eio, sen1 a prévia autorização do~
editores.
A geral, e a conjtu1 tura mundial de ma l-estar que nos tempos actuais está a asso-
lar o nosso planeta leva-nos a perguntar: qual será a causa principal de todos
os graves problemas de saúde do mundo enfermo em que vivemos? A doença não surge
de repente, é um desequilíbrio progressivo e gradual. O livro que vos oferecemos pro-
cu ra dar uma visão pano râmica de muitas das doenças que aAigem o nosso quo tidiano.
Para muitos, 'comer bem' s ignifica simplesmente encher o estômago de comida, mas
isso não quer dizer comer bem nem tão-pouco é comer racionalmente. Teria de haver
uma alteração significativa nos hábitos al imentares, desde reduzir o açúcar, o sal, a
carne, as gorduras, mas, também, aumentar, proporcionalmente, o consumo de leite e
seus derivados, as frutas, os cerea is e seus derivados e as fibras vegetais cujos princípios
nutritivos previnem grandemente certos tipos de doença.
Apesar de se entender que o Homem em geral come mal, e tem hábitos gastronómicos
mu ito arreigados de péssi ma qualidade, nas diferentes regiões do mundo, al tera r esses
hâbitos e criar novos hábitos alimentares, mais adequados e saudáveis, não é fácil.
Seguidamente, devemos ler temas que nos ajudem a encontrar respostas simples para to-
das as questões ma is pertinentes que nos afligem todos os dias, a fim de vivermos melhor.
A leitura e utilização deste liv ro pretende ajudar-nos a ser bem sucedidos, alca nça ndo
esse objectivo.
Os Edi tores
• Dados do autor
António J. Leal Chaves, português, é licendado em Enfer-
magem e técnico superior especialista cm Saúde, Higiene
e Segurança no Trabalho. Inicialmente, diplomou-se na Es-
cola Superior de Enfermagem Artur Ravara, fez o Curso
Geral de Enfermagem, foi bacharel em enfermagem e,
posteriormente, concluiu a licenc iatu ra em en fermagem
na Escola Superior de Enfermagem Francisco Gentil; es-
pecializou-se em Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho,
diplomado pelo Instituto Superio r Técnico de Lisboa.
Toda a sua actividade, directa e indirectamente, foi orientada para a prevenção da saú-
de, o bem-estar e a mel ho ria da qualidade de vida das popu lações, aos quais dedicou
toda a sua vida.
Nos seus tempos livres, António j. Leal Chaves dedica-se à escrita, música sacra e à
observação da natureza.
A HUMANIDADE sofre por falta de conhecimento... Se os seres humanos tivessem
plena consciência dos resultados que acarreta uma alimentação inadequada, pen-
sariam melhor antes de utilizá-la. O homem "moderno" alimenta-se mal, vive
stressado, fuma mui to, alguns sofrem de sedentarismo e outros ingerem grande
qua ntidade de bebidas prejudic iais. Esta é a rea lidade do estilo de vida do homem
"mode rno", que tantos ma les lhe acarreta.
Um poeta romano dizia que "O alimelllo é remédio para alg1111s, mas para outros é um
gra11dc vc11e110", e esta frase tem o seu devido lugar: nem todos os alimentos podem ser
utilizados livremente, mas podemos aprender a utilizá-los para nosso grande benefício.
E nunca é tarde para pôr em prática tal conhecimento.
Que este livro, que nos honramos de apresen tar ao públ ico, po~a. de algtun modo,
cumprir o seu objectivo: contribuir pa ra a saúde e bem-estar dos seus leitores!
Michel Calcagno
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A saúde é o maior bem que podemos adquirir e é preciosa de mais para ser desper-
diçada ou destruída pela rná alimentação.
Tudo o que usamos como alimento, querendo ou não, passa a fazer parte do nosso
organismo, por exemplo, na manutenção do sangue, dos tecidos, dos ossos, dos órgãos
vitais, etc.
É pensando nisto que recomendo este livro a todos os nossos queridos leitores, com o
sincero desejo de que, com ele, possam alcançar uma elevada qualidade de vida.
Geomar Lima
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• Prefácio
m ditado popular nosso conhecido diz: "De la utas ceias es tão as campas
U cheias". Cada vez mais a população tem consciência da impo rtância que
a al imentação exerce no equ ilíbrio da saúde.
Ne111 todos temos os mesmos gostos nem os mesmos hábitos, mas todos queremos
viver melhor, todos queremos ter mais saúde. Aspiramos a uma felicidade genuína,
que englobe abundante prazer e satisfação, e a actividade equi lib rada contribui de
facto pa ra esse bem-estar; porém todos concordam que existe um lim ite para todas
as coisas.
É comum fazerem -se planos para a vida , ter um emprego estável, uma casa bem
equipada, um ca rro confort1ível, mas para alcança r isso, necessitamos realmente de
ler ma is saúde.
Porque não aproveitar ao máximo a vida com saúde, se ela nos traz tantas ale-
grias?
Viver sem saúde é crue l. É bom fazermos projectos para que em qualquer fase da
''ida tenhamos boa saúde e todo o confor to que pretendemos; de contnírio, ser<í a
doença a persistir e a tornar a nossa vida um tormento insuportável.
A saúde.é o ma ior bem que podemos "adquirir" e conse rva r, sendo preciosa de mais
para ser despe rdiçada ou perdida com a in tempe rança nos al imentos em excesso,
no trabalho ou no lazer. Há quem não dê a devida atenção à saúde e considere a
doença um assunto secund<\rio e de pouca import<lncia, dando -lhe apenas valor
quando perd ida.
Encarada a doença deste po nto de vista, o nosso prime iro dever deverá se r d irec-
cionado para ;1 prevenção. f: melhor conservar a nossa saúde do que, perdendo-a,
procurar a cura. Para vivermos melhor e desfrutar dos prazeres que a vida nos pode
proporcionar, é nosso dever cuidar da nossa saúde e da dos nossos fami liares.
m
• introdução
A
Organização Mundial de Saúde (OMS), na sua Declaração de Princípios,
definiu saúde com um significado bastante amplo e completo: "Saúde é
um estado de con1pleto be1n-estar, 1nental e social e não-somente
a ausência de doenças ou enfermidades': 7 de Abril de 1948.
Nesta época doentia e, em grande parte, pervertida nos seus saudáveis princípios fun -
damentais devido ao apelo da sociedade de consumo em que vivemos, o autor sente-se
no dever e na responsabilidade de transmitir os con hecimen tos que defende, os qua is,
aplicados no nosso dia-a-dia, serão uma luz para uma vida melhor. Dai, ter escolhido
para título desta obra: Viva Melhor Com a Medicina do Lar.
O Autor
Ellen G. Wh ite
A Ciência do Bom Vi-ver
12 41 ~~=================================i
Impo rtante: Quando falamos em refeições exclus ivas, é im porta nte menc ionar que
o leitor deverá escolhe r uma das refeições diár ias para efect~1 ar o tra tamen to, sendo
que, nessas refeições, só poderá comer o fruto/horta liça correspondente ao trata-
men to escolhido.
Por exemplo: Sofre de doença nos ovários - fazer refeição só de melão ao alm(lÇO
ou ao jantar.
Nota: O co rpo hum ano não reage bem às constan tes alterações horá rias, logo,
todos os tratamentos naturais devem respeitar a seq uência dos horários pratica-
dos. Se começar um programa às 9 horas da manhã, então dever;í tentar respeitar
essa sequência o máximo possível, se for às 10 horas da manhã, então segu irá esse
ho rá rio.
Muitas das p ropostas sugeridas, se forem bem aplicadas, serv irão também como pre-
venção das d oenças de um modo geral.
Exemplo: Se fizer anualmente uma desintoxicação com base na terapia do Limão,
pág. 337-338, estará também a prevenir o aparecimento de muitas doenças.
• Medidas aplicadas e abreviaturas
1 copo = 200 mi
Colher
= colher de sopa
cc =centímetro cúbico kg=quilograma µm= milimícron
cg=centigrama l=litro µ=mícron
g=grama mg=miligrama
• Álcool
Quando tiver de utilizar álcool nas diversas preparações, é recomendável que utilize
álcool de 70º·
• cataplasma
úmsiste em uma papa entre dois panos, aplicada cm forma de compressa no local indi-
cado/afectado, com o produto sugerido. Respeitar os tempos indicados.
• Hidroterapia
Quando há indicação sobre hidrotcrapia, ver e aplicar as explicações da pág. 339-345.
..
• ANatureza
mestra ao serviço do Homem
'Floresta
As florestas são o pulmão da Nature-1.a e estão espalhadas por toda a parte para renovar
o ar de que necessitamos para a nossa sobrevivência. Elas têm um papel fundamental
na renovação do oxigénio. Ao inspirarmos ar puro, recebemos saúde.
501
oda a vida fisica na Terra é possível devido ao Sol; sem ele a vida é simplesmente
Hélios significa em grego sol. A hel ioterapia é o tratamento pela luz solar. Do Sol che-
gam à 1crra raios luminosos de grande intensidade. São os ra ios ultravioletas, de curto
comprimento de onda e merecem rea lce neste capitulo porque, ao incidirem na nossa,
pele, servem para transformar o caroteno em vitamina A, que impede de se sofrer de
cegueira nocturna, e o ergosterol ou pró-vitamina D cm vitamina D. que nas crianças
evita o aparecimento do raquitismo e ajuda a fixar o c.ílcio nos ossos.
Assim como os vegetais verdes, ricos em clorofila, sintetizam os seus próprios ali-
men tos na presença dos raios solares, do mesmo modo, o nosso co rpo, na prcscnç~
dos raios solares, transforma estas substâncias no utras que são essenciais à nossa
saúde; como vimos, o caroteno, ou pró-vitamina A, transforma-se cm vitam ina A, o
ergostcrol ou pró-vitamina D é transformado em vitamina D conforme acima des-
crevemos; e a melanina da pele deixa a pele mais escura para nos proteger contra o
excesso das radiações solares (o pigmento melanina é o pro iector que evita que as
pessoas sofram de queimaduras solares).
Deste ponto de vista, o sol é absolutamente necessário para o tratamento de muitas do-
enças dos ossos. São, portanto, benéficos, os banhos de sol, em pequena quantidade, de
manhã ou à ta rd inha. Mas, se exagerarmos no tempo de exposição solar, os efeitos tor-
nam-se nocivos à saúde, por provocarem queimaduras na pele. O perigo de insolação
nos banhistas e a formação do cancro de pele é mais frequente em agricultores e pesca-
dores. Como prevenção de todos estes perigos, deve ser usado um creme protector ou
e\~tar a exposição nas horas em que o sol é mais intenso e se encontra no seu zénite.
O nosso corpo tem a capacidade de controlar a entrada de luz na pele, fabricando a já
referida melanina.
Também os adultos, embora menos necessitados do que as crianças, porque não estão
em fase de cresci mento, devem apanhar sol para a sintetização das mesmas vitami nas
(vitamina A e D), porque estas duas substâncias beneficiam o funcionamento geral dos
órgãos do nosso corpo. A natação, os passeios no campo, a jardinagem e outras acti-
\•idades ao ar livre, além de recreativas, fornecem estas vitaminas ao nosso organismo.
A terapia pela água é util izada desde os tempos ma is remotos e continua ainda hoje a
gozar de prestígio e a ter um valor importante na medicina natural e na fisioterapia.
Médicos célebres, como Hipócrates, C.elso e Galeno, ficaram na história por aplicarem
a água no lratamcnto dos seus doentes.
C Tipos debanhos hidroterápicosque se usam em muitíssimasdoenças
Oar
ar atmosférico respi rável é Lima mistura gasosa qu e comém 78% de azoto
O ar residual é aquele que permanece nos pulmões após uma expiração no seu má-
ximo esforço (cerca de 1 litro). Ã capacidade pulmonar (4,5" 5 litros), menos o ar
residual (1 lit ro). chama-se capac idade vital. Ar corrente é o nome dado ao ar que
inspiramos e expiramos a cada ciclo (cerca de meio litro de ar). No homem adu lto,
em condiçõc> norma is, existem 16 ciclos respira tórios por minuto. A mulher tem
18 ciclos respiratórios por m inuto.
O ar puro é mais necessário do que a •ígua ou o alimento, n.io podemos viver sem ele
mais do que uns minutos sem deixar sequelas e, por mais tempo, não sobrevivemos.
A falta de algum destes elementos na nossa alimentação desequil ibra a salide do nosso
organismo, levando-nos à perda da saúde.
Os sais minerais intervêm, uns, como agentes plásticos na formação do esqueleto e dos
d entes, outros, na regulação do metabolismo, encontrando-se também espalhados por
todas as células, tecidos e líquidos do corpo em quantidades ínfimas.
Os sais minerais existem nos alimentos que ingerimos e o organismo adulto normal
elim ina quantidades de sais idênticas às que absorve através da alimentação. Deste
modo, há uma constante troca entre o nosso corpo e a terra.
20
Quando nos enco nt ram os doentes, por vezes recorremos ao barro co mo l rnl
mento.
1 7
CABEÇA EFRONTE
GARGANTA ETIRÓIDE
--
- -
TÓRAX (PEITO) CORAÇÃO
\ '
GENITAIS
COSTAS
-. •
RINS REGIÃO o
LOMBO-VENTRAL
· Misturar com água (de prefcr<:ncia ;\gua do mar ou mineral) e depois fazer uma papa
consistente, não muito mole.
·Barrar o local afectado com uma camada de 1 a 2 centímetros de argila, durante duas
horas. (No caso de a zona do corpo ter muitos pêlos, é mais cómodo interpor uma gaze
ou pano fino entre a pele e a argi la) . O paciente deve agasalhar-se adequadamente,
mantendo os pés aquecidos.
FREQU[NCIA
Para quem permanece em actividade, recomenda-se, no mínimo, 3 aplicações semanais.
OBSERVAÇÕES:
Agcoterapia por vezes é contra-indicada no período menstrual ou na gravidez. Depois
de retirada a cataplasma, deve-se espera r uma hora até poder tomar uma refeição. Em
condiçôes habituais, não convém dormir enquanto a cataplasma estiver aplicada nem
realizar esforço. A argila utilizada uma vez já não deve ser reutilizada.
•oHomem
vive cercado de remédios naturais
Chamam se REMÉDIOS NATURAIS todos aqueles tiuc n.10 po;;uem drogas venenosas e
têm um,1 long.1 aplic.ição útil na cura das dnenças. Deles fazem parte a luz solar, o .1r
puro, a :\gua, ,1.1rgila, o calor e o frio, as pl,111rns medicina is e os al imentos vege1,1i;.
ACURA PELOS M ~TODOS NATURAIS é uma fose de transiçao para alingir uma vida saud ável,
equilibrada, e isso exige uma mudança de h~bitos.
Os frutos, os vegetais, as nozes e os grãos sao ricos cm flavonóides que previnem .1s
doenças coron.lri,1s. 1ais como o enfarte do miodrdio. A casca da uva vcrmelhd e o
sumo d.1 uv,1 vermelha contêm quantidades signilicath'<1'• de flavonóides fcnólico:.
que ,1ctu.1111 como anliox:idantes e protegem ,1s LDI -coleslerol da oxidação, d,1í, o seu
caracter prcvcntivo nJs doenças cardíacas.
l lá muito que se sabe que o óleo das sementes de linho tem acção anti-inflamatóri.1,
a ntica11cro d;1 m.1ma e antialérgica. Por curiosidade, lembramos que muitos dos pig-
men tos que coram os ali mentos protegem a n os.~a sa lÍde. Os pigmentos a ntocian i
nas, qu e dão a cor ve rmelha aos morangos, framboesas, amoras, uvas e feijão vulg.ir
(Phasenlus vulg.iris), red uzem a síntese do colcs1crol endógeno. Os ca rotcnóides esti
1mtlam a fun~,10 imu nológica, prev inem as doenças cardíacas e o cancro. Os caro te
nóides cncon1ram se na cenoura, abóbora, pêssegos e damascos. O tomate tem um
pigmento ch.1mado licopcno, que tem acçao ,111tic.111ccrígena da próstata. Pequen.1s
crvai. arom.ilit.tS, como, por exemplo, o rosm.ininho e a salva, contêm carnowl e ,1ci-
do ursolico que são anticancerígenos. O gcngibrc tem um produto chamado gingc
rólico, um an1ioxidantc mais potente nos seu; efeitos do que a vitamina E. Também
podemos referir-nos ao alho e à cebola cuja ,u;ç,10 prcvenliva se deve aos alilsulfidos
23
que têm e que são benéficos porque diminuem a intensidade da formação de coágu -
los, diminuem as taxas de LDL-colesterol, a lipoproteína e o risco de cancro. Quem
relega para segundo plano os vegetais e as frutas na alimentação poderá pagar um
preço alto ao perder a sua saúde.
A Natureza é a mais an tiga das farmácias, recheada de plantas medicinais, o mais an-
tigo hospital, o mais perfeito e compl eto laboratór io químico ao serviço da saúde e o
melhor centro de recuperação e prevenção das doenças da Humanidade.
Não devemos esquecer que todos os casos graves e complicados devem ter o acom-
panha mento da medicina convencia!. Uma hemorragia tem de ser investigada cuida-
dosamente por um médico; um nódulo no seio e uma perda de peso repentino mere-
cem urna investigação médica acompanhada de exames laboratoriais auxil iares do
diagnóstico. A medicina moderna evoluiu de uma forma espantosa com a utilização
do raio laser, do ultra-som, da engenharia genética e da informMica, cujas inovações
contribuíram para o alívio do sofrimento da Humanidade.
• uma palavra
aos principiantes no regime vegetariano
empre que se fula cm d ieta vegetariana, uma elas clificulclacles que as pessoas, ao
No entanto, uma refeição vcgcwn.111a pode ser tão sim ples de fazer e tão gostosa como
as refeições que anteriormente fo1.iam com a carne e o peixe. Uma sopa de puré de
cenoura, batata e cebola ou umas beringelas assadas no fo rno, com courgettes, cebola e
tomate, salsa e alhos picados a rechear as beringelas e molho de tamari com um pouco
de azeite e água misturados, podem ser tão saborosos como o prato mais requiniado
da gastronomia omnívora.
A carne pode ser substituída por feijão, soja, seitan, tofu, cogumelos, etc.; mu itas
sopas, gu isados e estufados podem-se tornar pratos vegetar ianos fazendo algumas
alterações nos seus componentes, os temperos são os mesmos. Rissóis, pa tan iscas,
croquetes, empadas, empadõc:., to rtilhas, lasan has, etc. podem fazer-se somente com
produtos naturais, só é preciso ter imaginação na confecção de cada prato. A alimen-
tação vegetariana é deliciosa e agradável e quem a puser cm prática será rccompcn
sacio cm saúde e longevidade.
H a uma bronquite asmática, etc.; dos nossos pais herdamos não só os genes
doentes, mas também um conjun to de hábitos nocivos à saú de; os ex-
cessos de sal, de açúcar, frituras, proteínas e gorduras de origem animal, bebidas
alcoólicas e deficiência em fibras e oligoelemen tos na dieta alimentar são a causa
principal de doenças crónicas e degenerativas; porém, esta tendência hereditária
e constitucional pode manter-se adormec ida ou nunca chegar a manifestar-se, se
tivermos certos cuidados com o nosso corpo, utilizando um equilíbrio de estilo de
vida e de alimentação saudável.
Podemos então, falar de factores promotores de saúde, tal como podemos falar de
outros que, pelo seu carácter agressivo, causam doença. Nada aparece por acaso,
nem a doença é uma calamidade inevitável.
Os microrganismos são tão minúscu los que não os podemos ver a olho nu, somente
com o auxílio de um microscópio, depois de ampliados mi lhares de vezes, os
podemos ver. Eles multiplicam-se faci lmente aos milhares e encontram-se espa lha-
dos por toda a parte. Encontram-se nas nossas casas, paredes, soalhos, nas ruas, nos
alimentos, na água. tfa microrganismos que não produzem doença, são saprófitas,
e há os que causam doenças, são patogén icos. Alguns pertencem ao reino vegetal
e outros ao reino animal. Os vírus são a inda mais pequenos do que as bactérias e
pro1•ocam doenças muito mais graves para o ser humano.
Mas o HOSPEDEIRO HUMANO, o próprio indivíduo que sofre a acção do agente pa-
togénico, também tem diversas características que podem influenciar no desen -
volvimento de uma doença ou, pelo contrário, impedir o seu aparecimento.
As características influenc iáveis que podem ser mencionadas são a idade, sexo, vida
actin ou sedentária, stresse, exercícios físicos de manutenção, háb itos higiénicos,
hábitos alimentares correctos ou errados.1~1is características determinam saúde ou
doença e constitu irão o objecto dos capítulos seguintes.
Pode-se considerar desequ ilíb rios alimentares aqueles que, po r defeito ou excesso,
afectam consideravelmente a saúde do ser humano, sem contar aquelas doenças
contraídas pelo consumo de alimentos contaminados com bactérias ou vírus.
Mas a dieta pobre em fibras está na origem de muitas doenças da civilização mo-
derna que poderiam ser cvitad.1s.
os últimos anos, muito se tem escrito sobre saúde e estilos ele vida saudáveis
A comida não deve ser ingerida mu ito quente nem muito fria. Os al imentos ingeridos
muito quentes podem provocar o cancro do esófago.
O alimento não deve ser misturado com água. A água reduz o fluxo da saliva e retarda
a digestão, pois o líquido precisa de ser absorvido primeiro.
Faça uma mastigação corrccta. Mastigue devagar, para permitir que a sal iva se misture
com os alimentos. Alguns técnicos defendem que os alimentos sólidos crus devem ser
triturados cerca de 40 a 60 vezes e os cozidos cerca de 20 vezes, antes de serem ingeri-
dos.
Comer com rapidez não permite que os alimentos se misturc11J bem com a sa liva e a
falta de ptialina no bolo al imentar retarda a digestão ao nível do intestino e provoca
fermentação no estômago e nos intestinos, afectando, consequentemente, o cérebro e
O:> nervos.
É um erro ingerir à prc:.sa várias espécies de alimenlO num,1 só refeição. Se o tempo dJ
refciçao é limit.1do, é nuis saudável diminuir .1 quJntidadc e mastigar devagar do que
comer aprcssad.1mente e em grandes quantid,1dcs, impedindo que o organismo rccebJ
oi. i.ucos digestivo' neces..<;ários.
A regra de ouro d.1 alimentação racional reside n.1 variedade e na diversificação dos
alimentos. P.1r,1 se ter boa saúde é necesi.ário fornecer ao organismo alimentos em
quantidade e 4u.1lid.1de adequadas, e lambem vari,1r ,1 .1limentação, de forma a suprir
todos os nutrientes necessários e imprescindíveis .10 bom funcionamento do mesmo.
A alimcnt.1ção devera ser também adaptada a idade e ao 1ipo de vida de cada pesso.1.
Um trabalhador braçal não pode fazer uma alimenlaçao igual à cio trabalhador inte-
lectual de um cscritorio. Pessoas com profissôc> que exigem o dispêndio de grande
força físic.1, como l raba lhadores do campo, ped rei ros, m in eiros e atletas, etc., devem
consumi r nrnis hid ra1os de carbono para su prir .1s suas grandes necess idades cncrgé-
1ic;1s, dev ido ao enorme esforço muscular despe nd ido. A 1ítulo de exemplo, referimos
ª' prova:, de alt.1 competição a que eslão submcLidos os atletas. Eles fazem uma ali
mentaçi10 mu ito cuidada e semp re obedecendo ,1 certas normas: não bebem álcool,
nao abus.1m do .1çúcar nem das vitaminas, bebem .igua .1pós um esforço para com-
pensar ,1s perdas através da pele, fazem refciçocs ligeiras com saladas, frutos frescos,
leite e sopas de lc~umcs.
Se queremos go1.ir de boa saúde e a actividade fisic.1 for reduzida (scdenlarismo), dew
mos ter o cuidado de diminuir nas nossas refciçoes o con;,umo de gorduras e de hidra1m
de carbono. Já numa mulher grávida e duran te o alci1amcn10, a sua alimentação devcr.i
ser cnriqucdda cm sa is minera is, nomeadamente, cm cálcio, cm ferro e magnésio, para
prevenir o ;1p;ircdmc11 to de anemia e descalciíicaçao óssea, para o desenvolv imento do
bebé e para a produção de leite.
Quem come muita proteína desperdiça dinheiro; o nosso organismo pode arma -
unar açúcar (glicose) e gordura (lipidos), mas não existem depósitos de proteínas
de reoerva. A proteina comida a mais, será simplesmente rejeitada e sairá nas fezes
dai a algumas horas, pois não é absorvida. Por isso, num adulto, é um desperdlc io
comer mais cio que 1 grama de pro teín a por qui lo de peso cor poral. Ou seja, a
um adulto que pese 70 qui los, basta comer por dia, repartido pelas três refe ições,
iO gramas de proteína.
Em muitos casos de doença, o melhor rem~dio é jejuar por uma ou duas refei-
ções, para que os órgãos d igestivos se libertem de toxinas e descansem um pouco.
É rccomcnd~vcl um breve período de inteira abstinência por um, dois ou três dias.
Ao terminar o jejL1m, deve comer-se pouco. A princípio, alimentos simples, leves e
com moderação, ajuda a natu reza a recuperar a saúde. No período de jej um pode
beber-;c um pouco de água, sumo de laranja ou de limão. Nem sempre é fácil aceitar
este conselho, algumas pessoas aceitam, outras não. Mas se o prezado leitor conseguir
ter coragem para iniciar este tratamento, verá os bons resultados que poderá obter
com o jejum.
t:m regime exclusivo de frutas por algu ns d ias é um grande beneficio, especialmen te
para os que trnbalham com o cérebro.
O alimento muito llqtúdo não é saudável. Quanto mais sólido o alimento, tan to
melhor. O organismo humano necessita de receber líquido, recebe-o das frutas e dos
legumes que ingerimos ou bebendo água uma hora antes ou depois das refeições.
Nunca beba Hquidos durante a refeição porque dificulta a digestão. Constitui excep-
ção a sopa, que, apesar de ser liquida, é saud;1vel. Há problemas de saúde provocados
pelo costume de tomar às refe ições vinho, água, cerveja, refrigerantes gaseificados e
outras bebidas de s1unos artificiais.
Uma dieta pobre cm fibras vegetais é muitas vezes a principal responsável pela ateros-
dero!>e, enfarte do miocárdio, hemorróidas, prisão de ventre, cancro, varizes, diabetes
mellitus, etc.
Uma alimentação rica em frutas evegetais previne
oaparecimento de muitas doenças cancerosas.
Ao uso de alimentos sãos corresponde sangue puro e a sangue puro equivale saúde.
Os sintomas são um aviso pa ra o corpo de que alguma coisa n:lo está bem; combater
apenas os sintomas não ~ a forma correcta nem o cam inho ma is scgmo, o melho r é
remover a caus<i da doença através dos recursos naturais se qL1crcmos ser curados de
qualquer enfermidade que nos afecta e nos causa incómodo.
•
• Trofoterapia
(Tratamento pela Alimentação)
• Fitoterapia
(Tratamento com plantas)
A
fitoterapia sign ifica o tratamen to com o emprego de remédios de origem ve·
getal. Antes da Farmácia ser quimica, todos os tratamentos eram feitos à base
de plantas medicinais. A Medicina Natural existe desde o principio do mun·
do e não perdeu o seu valor, ela é válida e eficaz para determinado grupo de doenças
especialmente as crónicas.
Fitoquím ico s ignifica a química vegetal, curar e preservar a saúde pelas virtudes dai
plan tas medicinais. "fomos vindo a salientar que a dieta rica em vegetais é um métodc
eficaz no tratamento de muitas doenças, pois é rica cm fitoquímicos, que são subs-
tâ nci as não nutritivas, mas que, à luz da ciência, possuem propriedades terapêutica!
reais benéficas para a defesa e manutenção da saúde e podem cu rar doenças crónica!
desde que sejam incluídas na alimentação. Podem-se u·atar doenças crónicas com com-
postos fenól icos, antioxidantes naturais que incluem vitaminas A, C e E e existem em
abundância nas nozes, nos cereais integrais, nos vegetais e nas frutas. A que tipos de
doenças crón icas nos estamos a referi r? Falamos de doenças como a diabetes, o cancro,
a h ipertensão arterial, os processos inflamatóri os e de aterosclerose. Os fitoquímicos,
as frutas e os vegetais são pobres em gordu ras, não contêm ácidos gordos satu rados
nem colesterol, mas, por outro lado, são ricos em potássio, fibras e ácido fólico e outros
componentes benéficos que têm um efeito protector espectacular, especialmente em
cancros que envolvem as células epiteliais. É por isso que ingerindo em abundância
muita fruta e vegetais, conferimos protecção ao nosso corpo contra doenças de origem
cancerosa; comendo muita laranja, rica em vitamina C, conferimos imunidade contra a
gripe e contra outras patologias respiratórias que aparecem no Inverno e evitamos o es-
corbuto. Pessoas que comem grande quantidade de frutas e verduras (os vegetarianos)
tém metade do risco de vir a contrair o cancro do pulmão, o cancro do colo do útero,
o cancro do cólon e o cancro do pâncreas do que as pessoas omnívoras. Os alimentos
mais conhecidos com propriedades anticancerígenas são: o alho, a soja, as couves, o
gengibre, a alcaçuz, as cenouras, o aipo, salsa, coentros, cebolas, citrinos, brócolos, cou-
ve-de-bruxelas, tomates, pimento, cevada, hortelã-pimenta, tom ilho, orégãos, pepino,
meloa, amoras, ginja, cerejas, framboesas, centeio, trigo integral e arroz integral.
Como podem notar, uma grande variedade de alimentos estão confirmados cientifica-
mente como protectore.~ da saúde. Há virtudes nos alimentos e isso tem que ver com
ácidos esais minerais que possuem, tais como o ácido cítrico no limão, o ácido ascórbico
na laranja, o ácido málico na maçã, o tártico, o salicílico, o valcriano, etc., os sais de sódio,
sais de cálcio, sais de magnésio, ferro, fósforo, enxofre, silício, etc. Há sais de cálcio na cou-
ve galega e no leite, ácido oxálico nos espinafres. A romã tem provi ta mina A. O kiwi é a
fruta com mais vitamina C. A cenoura é a mais rica em prov itamina A. O sódio e o cloro
existem no sal, o potássio existe nas batatas e legumes verdes. O feijão seco e os legumes
têm ferro. O zinco existe nos legumes e no farelo do trigo. O magnésio existe nos fru tos
secos, vegetais e cereais completos. Há fósforo nos grãos e nos ovos. Estes são os alimentos
básicos para conquistar um corpo forte e sadio. Por tudo quanto dissemos, quem quer
ter corpo saudável deve ingerir alin1cntos naturais, que são puros, porque o nosso corpo
é composto pelos alimentos que assimilamos.
OUTROS RISCOS:
Informar sobre os al imentos ricos em colesterol como a manteiga, os ovos, o leite gor-
do, o queijo, as natas, os bolos e as carnes gordas. Não se deixe seduzir pelas gorduras
e muito menos se se tratar de fritos.
O excesso de sal (cloreto de sódio) é um dos factores que mais contribuem pa ra o au-
mento das doenças cardiovasculares. Por isso, temos necessidade de reduzi r o consumo
de sal na nossa alimentação.
MODO OE PREPARO:
Misture todos os ingredientes secos. Coloque no centro da mistura o óleo, a leci-
tina de soja e o fermento diluído. Depois de crescida a massa, trabalhe-a acres-
centando a água morna até chegar ao ponto de massa de pão. Amasse bem e deixe
crescer. Amasse novamente e forme os pães, deixando crescer novamente. Asse
em forno a temperatura média até dourar. Nota: com esta massa podem-se fazer
também os pães para hambúrguer e hot-dog e pa ra sandes va riadas.
O pão deve ser bem cozido e ter casca fo rte que se possa cortar e mastigar e ser facil
men te digerível. Do que ficou d ito, concluímos que não se deve ingerir pão mal cozid<
41
As hortaliças devem ser consum idas rapidamente após a colheita, para não perde-
rem alguns nutrientes, como, por exemplo, as vitaminas. O seu consumo abundante
melhora o funcionamen to in testina l e evita a obstipação e previne o cancro. Por isso, o
seu consumo traz grandes benefícios ao organismo, como já afirmámos, melhora o seu
funcionamento intestinal, favorece o desenvolvimento da flora bacteriana saprófita,
excita os movimentos peristálticos, evitando deste modo a obstipação, estimula o fun-
cionamento da vesícula, previne o apa recimento de certos tipos de cancro do aparelho
digestii•o. Como são praticamente isentos de gordura, ajudam a regular os níveis de
gordura sanguíneos e, como resultado, previnem doenças cardiovasculares.
CONSELHOS PRÁTICOS RELATIVOS AO SEU CONSUMO:
LEGUMES SECOS:
En,ilhas, lentilhas e feijões - têm alto valor calórico e proteína de boa qualidade.
Soja - tem 4-0% de proteína de boa qualidade, 20% de líp idos e 35% de glúcidos.
LEGUMES VERDES:
Se o legume não for consumido rap idamente, quando fica mlúto tempo exposto nc
mercado, perde a vitamina C. Podem ser conservados no frigorífico embalados e 1
temperatura de 4° C.
Há legumes que podem ser comidos em cru, nas saladas. Quando tiver de os cozinhar
aproveite o caldo em que são cozinhados, pois grande parte dos nutrientes dos legumei
e vitaminas que não alteraram com a fervura e.stão aí dissolvidos.
Muitos produtos hortícolas, após a colheita, perdem o seu teor vitamínico mais rapi·
damente se estiverem expostos à luz e ao calor. Para serem armazenados, devemo;
escolher locais frescos, escuros e arejados; também podemos armazená-los no frigorí·
fico, na gaveta destinada a esse efeito, que evita sofrerem queimaduras pelo frio.
Quando forem confeccionados, é boa prática lavá-los abundantemente.
A maior parte dos legumes e hortal iças podem ser congelados bem lavados e bran·
queados (escaldados), sendo de seguida arrefecidos e acondicionados em embalagem
estanques e colocados no congelador. Conservam-se até 12 mese,~.
A utili7.ação destes produtos em sopas, para além de ser um alimento muito gostoso
contribui para a prevenção do cancro e da obstipação.
Quando cozemos legumes, devemos consumi-los de seguida e mantê-los tapados at<
à hora da refeiçüo. Não desperdice a água da cozedura, utilize-a para confeccionar ou·
tros pratos. Deixe ferver a água com sal antes de introduzi r os legumes na panela, pari
diminuir a passagem de nutrientes para a água.
Não utilize bicarbonato de sódio para manter a cor dos legumes e facilitar a cozedura
porque piora o valor nutricional e prejudica a saúde. Pode utilizar sumo de limão que
faz o mesmo efeito e não prejudica a saúde.
Quando cozinhar alhos, alhos-porros e cebolas, deixe o tacho destapado, para que se li·
bertem os compostos sulfurados voláteis que são respons<1veis pelo sabor desagradável
Este procedimento tem o inconveniente de se perderem alguns nutrientes.
43
Aconselha-se a ingerir alimentos da agricultura biológica, que são cultivados sem re-
curso a nitratos ou pesticidas, os quais, a partir de determinado nível, tornam-se pro-
dutos cancerígenos.
As batatas, se ficarem expostas à luz, ficam com cor verde, o que significa que sinteti-
zaram substâncias alcaJóides, que podem provocar problemas intestinais, dificuldades
respiratórias e sonolência. Procure guardar as batatas em lugar escuro e seco.
Habitue-se a comprar os legumes da época, não só são mais baratos como mais frescos.
1ncompatibilidades alimentares
N
a correcta combinação dos alimentos está a base e o segredo de uma boa ali-
mentação. Mui tas vezes fazemos m isturas na refeição, que depois provocam
mal-esta r, azia, dores de cabeça, má digestão.
Por outro lado, quando os alimentos s.'io misturados e não há reacção quimica que pro-
mova os distúrbios já mencionados, estamos a falar de compatibilidade alimentar.
Não é bom misturar muitos al im entos numa ún ica refeição.
Frutas e hortaliças não combinam bem entre si, exceptuando as frutas oleaginosas.
Alimentos doces e alimentos salgados também não combinam bem entre si.
Oácido do tomate não com bina bem com o ácido do limão. O limão pode juntar-se em
saladas que não contenham tomate, porque os ácidos destes não combinam.
Oleite não combina com açúcar, mas é aceitável o mel.
O pepino não combina com sal.
Combinam bem os seguintes alimentos:
Pão ou pratos de trigo com frutas, nozes, salada, azeite e produtos lácteos combinam
bem, desde que os produtos lácteos não estejam misturados com grandes quantidades
de açúcar.
Combinam bem papas, batatas, verduras, vagens e cebolas com leite, principalmente
leite de soja.
44 • ================~
Estas combinações devem ser respeitadas por todos os que desejarem alimentar-se racio·
nalmente, SEM TEMER FRACASSOS, evitando assim más digestões, transtornos g.i•
trintcsri1rnis, intoxicações do sangue e, por consequência, doenças agudas e crónicas.
Os alimen tos discriminados na 1.• e 2.• colunas da tabela abaixo SÃO COMPATfV EIS;
os da I."e 3.• colunas SÃO INCOMPATfVETS entre si.
lentilha>. étc.)
FRUTAS SECAS Frut.1 frc-ca doce, mel, fecukn- Olraginosas, frutas ácidas, vcrdu
tos, ci:rco1i..;., lcgu rnes secos. 1·as r:lízes) leite e seus derivaJo!'t-,
1
10111ntc.
FRUTAS OLEAGINOSAS Verd uras, rai1cs. pão. cereais. fc- Frutn sccn, fresca e doce.
c:ulc1uos, frui as :ícid~1s, legu1nes
secos. lin1:10 e to1nate.
FRUTA FRESCA OOCE Fn11.1 !14"'\.."";l. Cl-lõtanhas. ce-r~ fe- \'crdurasl raízes, fruta!t olcJgino
culento" ban.inas, mel e gckm. SJ!\. linlâO, abóbora, to1natc, fruta
.kida.
VERDU RAS E RAÍZES Olc.,gino\Ols, plo, écrcais, leg:u Açl1car~. íruta sec.a r fruta doe~.
1n1ts Sl'LOs, feculentos> lin1ão,
azt'ill', ovos, 111açâs.
NOTA: Cuitbclo com combinações (Om o LIMÃO, este não fuz boa; wmbinações com TOMATE, 11:·
CUl.ENTOS. CEREAIS. LEGUMES SH'.OS; apenas deve ser usado com s.,ladas de verdurJs ( r.ua.,,
quando estas sejam comid.1> '"m fru1as oleaginosas e nunca com p.lo ou qualquer outro farul.k<'O.
45
3. FRUTAS DOCES
5. FRUTAS HÍDRICAS
6. HORTALIÇAS EM GERAL .  Â
7. FECULENTOS
8. LEGUMINOSAS
  Â
Â
...
.... .. .. .. .... .. .. Â
 A
 Â
9. CEREAIS I A
COMBINAÇÃO LIVRE
COMBINAÇÃO ACEITÁVEL
 COMBINAÇÃO INDESEJÁVEL
..
C1assificação
1- FRUTASACIDAS
Abacaxi, caju, tangerina,jabulicaba, laranja, limão, romã, nêspera, ameixa, cidra, lima
marmelo, acerola, etc.
2 - FRUTASSEMIÁCIDAS
Dióspiro, maçã, maracujá, manga, goiaba, pêra, pêssego, uva, mo rango, carambola,
etc.
3- FRUTASDOCES
Banana, figo, mamão, tâmara, cana-de-açúcar, etc.
4- FRUTASOLEAGINOSAS
Abacate, amêndoa, castanhas, coco, nozes, azeitona, avelã, etc.
5 - FRUTAS HIDRJCAS
Melancia e melão.
6 - HORTALIÇAS EM GERAL
Alface, couve, beterraba, cenoura, repolho, pepino, agrião, escarola, beringela, etc.
7- FECULENTOS:
Mand ioca (aipim), batntas, ta ioba, in hame, mandioquinha, etc.
8- LEGUMINOSAS
Ervilha, lentilha, amendoim, feijão, soja, grão-de-bico, tremoço, etc.
9- CEREAIS
Arroz, aveia, t rigo, centeio, cevada, milho, sorgo, etc.
•Malefícios do tabaco
esua prevenção
INTRODUÇÃO
O tabaco co ntêm uma substância muito tóxica: a nicotina; e o seu fumo tem
outras substâncias altamente nocivas para as vias respiratórias e para os pul-
mões e algumas são responsáveis pelo aparecimento do cancro, principalmente nos
pulmões, nos brônquios, na laringe e no lábio. O fumo do tabaco favorece o apare-
cimento de doenças cardiovasculares (enfarte do miocárdio), bronquites, enfisemas,
úlceras de estômago, úlceras no intestino e perturbações do sistema nervoso.
O hábito de fumar constitui uma das mais importantes causas de doença e é nocivo
à vida das pessoas, pela incapacidade e morte que lhes são inevitáveis. A OMS classifica
o tabaco como a principal causa de doença e morte no mundo.
Sabemos que uma das maiores d ificul- assim a sua dependência. Para eliminares-
dades para o abandono do tabaco é a tas substâncias nocivas, siga o tratamento
sua dependência química. Partindo desse abaixo indicado.
pressuposto, o ideal é eliminarmos os
componentes químicos do tabaco que
INGREDIENTES
geram essa dependência. Sabe-se perfei-
SOg de agrião,
tamente que o organismo só consegue
3 colheres de mel
livrar-se de 70% de nicotina e alcatrão
1 copo de leite
pelos meios de eliminação, como o suor,
1 gema de ovo
u ri na e outros, e os 30% destas subs-
canela em pó (a gosto)
tâncias ficam impregnadas no pulmão.
O sangue, por sua vez, ao buscar oxigénio MODO DE PREPARAR
nos pulmões, traz consigo a nicotina e al- Bater no liquidificador o agrião com
catrão. Sabemos que o sangue co rre por mel, leite e gema de ovo, ferver por cerca
todo o nosso corpo, incluíndo o cérebro, de cinco minutos e acrescentar canela
que é o comando central, deixando por cm pó.
onde passa os tais componentes, criando Repetir 3 vezes por semana.
ALTERNATIVA: TERAPIA DO LIMÃO VER PAG. 337-338
•Alcoolismo
<íkool, quando ingerido, é ime- logo de seguida a sua acção é fortemente
A) QUÍMICOS
T. 1abaco (tem muitos produtos com propriedades c.1ncerígcnas)
ll. Medicamentos (foram descobertos recentemente medicamen-
tos com propriedades cancerígenas)
II I. Carne de porco
IV. Indústrias químicas (produtos radioactivos, amianto e cloreto
de vinilo)
FISICOS
V. Exposição prolongada aos raios ultravioletas da luz solar
VI. Radiações ionizantes
VIL Raio-X
VIII. Materiais radioactivos de urânio
8) BIOLÓGICOS
1. Vírus Epstein-Barr no linfoma de Burkitt
li. Infecção provocada por um Schistosoma no cancro da bexiga
SINTOMAS:
'fodos os tumores malignos produzem febre, por si só, devido às necroses das lesões
disseminadas e infiltração dos glóbulos brancos ou por infecção sccund;íria.
< Sinais dealerta:
1 - Modificação de cor e dimensão de verruga ou sinal ou uma ulceração que
não cicatriza.
2 - Alteração dos hábitos intestinais e da bexiga
3 - Rouquidão ou tosse persistente
4 - D ificuldade em engo lir ou má digestão permanente
5 - Lesões que não querem cicatriza r
6- Hemorragia cm qualquer orifício do corpo ou corrimento vaginal anormal
7 - Pequeno nódulo ou caroço persistente o u doloroso na mama ou noutra
parle do corpo.
LOCALIZAÇÃO
As localizações mais frequentes das doen- e a outros elementos auxiliares de diag·
ças cancerosas podem ser enumeradas da nóstico. Quem deixou de fumar antes
seguinte forma: do aparecimento da doença d im inuiu o
risco do apa recimento deste tumor ma·
• CANCRO DO LABIO, DA BOCA EDO ESÔFAGO, DE ligno, mas quem troca a saúde pelo vicio
ORIGEM TABÃGICA vai pagar bem caro a sua opção. Quem
deseja ser feliz e manter a sua saúde pra-
·CANCRO DO ESTÔMAGO, DO ESÓFAGO, DO CÓLON tica o autodomínio e abandona o vício
ainda a tempo.
·CANCROS DO FiGADO, DO PÂNCREAS - têm
maior risco de o contrair os fumadores, ·CANCRO DO ÚTERO, 00 ENDOMÉTRIO EDOS OVÁ·
os doentes alcoólicos e os diabéticos e RIOS - o cancro do colo uterino é uma das
portadores de hepatite B. O consumo de causas de morte entre as mulheres e os
carne de porco e do café contribui como factorcs de risco mais frequentes são: a
factores de risco. idade acima dos 45 anos, várias gravidezes
seguidas, vida sexual promíscua, herpes
·CANCRO DO PULMÃO, OE ORIGEM TABÁGICA genital. A melhor prevenção desta doença
- mais frequente nos homens do que é a fidelidade conjugal. Previne também a
nas mulheres, após os cinquenta anos sida e outras doenças venéreas.
de idade. Os sintomas são: voz rouca,
tosse crónica, perda de peso, esca rro he- ·CANCRO DA PRÓSTATA - frequente nos ho-
moptóico (com sangue), febre baixa e mens a partir dos 50 anos, quando a
dispneia (falta de ar). O paciente é sub- próstata tem a tendência pa ra aumentar
metido a uma série de exames médicos, de volume. Os sintomas de alerta sjo
como o raio X, a broncoscopia, citologia a dificuldade em urinar, dor à m icç;ío,
urinar ~s pinguinhas, frequentemente e ro é a principal locali7..ação de cancro nas
em pouca quantidade. O doente pode mu lhe res na idade dos 50 aos 65 anos. Se
ter de fazer a dilatação da próstata ou a forem detectadas precocemente altera-
sua extracção total. ções anormais nas células cervicais, por
este exame citológico, o cancro é curável.
·CANCRO DA MAMA - ma is frequent e cm As mulheres de qualquer idade após os 40
mulheres e raramente em homens. anos devem fa7..er um exame chcck-up to-
O apJrccimcnto de um nódulo anormal do~ os anos. Podem fazer um exame ma-
no seio, com queixa dolorosa ou não, mário pela palpação.
deve levar a pessoa cm questão a subme-
ter-se aexames médicos necessários: pal-
paç,10, mamografia, ecografia mamária e TRATAMENTO
tratarn.:nto cirúrgico de emergência. Em relação a tratamentos naturais não
existe uma fórmula de cura garantida.
·CANCROOAPELE- o fuctor principal do apa- Não existem curas miraculosas. O que se
rl'(imcnto do cancro da pele é a exposiç5o pode oferecer na medicina natural é mais
prolongada aos raios solares; o que fa1.cr? preventivo do que curativo.
A>pe,,soasdcpele muito branca devem evi-
tar ac,~posição prolongada ao sol, especial- TRATAMENTO PREVENTIVO:
mente entre as li e as 17 horas; não ingerir Prevenir é a parte mais importa nte a fazer,
alimentos de carne, devem comer muita sendo de longe o melhor meio para o evi-
truta e 1'crduras, devem comer especial- tarmos. Por isso, recomenda-se deixar de
mente ali mentos ricos cm caroteno, como fumar, deixar de beber álcool, substituir
seja a cenoura, manga, abóbora e mamão. a alimentação à base de carne e peixe por
uma ;1limentação vegetariana. Não utilizar
·LEUCEMIA - na sua íasc aguda alcucém ica fritos nem gordura de origem animal. Não
e na fose de leucemia monocítica crónica abusar do sal. Comer muitas frutas e mui-
emfase precoce, cujos principais sintomas tos vegetais, que fornecem uma considerá-
podem ser o cansaço e ;1 febre. O diagnós- vel protecção das ncoplasias malignas.
tico é feito por exame laboratorial. NÃO FUMAR - não é um mandamento, mas
uma obrigação, é a melhor medida pre-
• LINFOMA NÃO HODGKIN OE ORIGEM LINFO- ventiva a tomar. Quem faz do nariz uma
·RETICULAR - é o linfoma mais comum. cham iné está a errar na sua utilização,
Frequente em doentes infectados com porque o nariz não tem anatomicamente
o 11rus da sida. Sarcoma de Kaposi cm essa função. Parar de fumar pode ainda
doente:. de sida. permitir que células normais rnio se da-
11 i fiquem.
DIAGNÓSTICO: PROTEGER A PELE DA EXPOSIÇÃO INTENSA AOS
O e>frcgaço ou teste de Papanicolau de- RAIOS SOLARES - para pessoas de pele dara,
tecta problemas uterinos. O colo do útc- o risco de vir a sofrer de cancro d~ pele é
muito elevado. A melhor medida que se HORTALIÇAS:
pode aconselhar é protegê-la do sol com
• 1ntercale refeições de hortaliças:
um chapéu de abas largas. As pessoas de
abóbora, couve-flor, batata cozida,
pele escura têm grande quantidade de
pão integral torrado.
melan ina e não sofrem deste problema.
• Tome um copo de sumo de cenou-
As pessoas que trabalham em indústrias
ra em dias alternados com sumo de
químicas e com produtos considerados
dente-de-leão ou sumo de couve.
potencialmen te cancerígenos devem se-
• Coma muitas saladas cruas, in-
gui r rigo rosamente as instruções de segu-
clu indo rebentos de feijão.
rança e de saúde estabelecidas pela medi-
• Coma puré de batata sem leite,
cina do trabalho acerca desses produtos.
manteiga ou margarina.
Associar a dieta à fitoterapia pode dar re-
·Coma legumes cozidos: cenoura,
sultados surpreendentes.
feijão verde, beterraba, quiabo e
ACONSELHA-SE; couve.s.
•Ao jantar, pode incluir papas de
FRUTAS: aveia com maçã e um pouco de mel.
Maçã. Uva. Figos.
Faça refeições excl usivas de uma des-
OUTROS TRATAMENTOS
tas frutas até notar melhoras, podendo
·Tome 1Ogotas de própolis diluído em
alternar.
água uma vez ao dia.
Beba muito smno de laranja.
• Tome geleia-real pura, tun grama por
Ao jantar, escolha frutas tais como:
dia.
figo, maçã, pêssego, laranja, melão,
• Faça banhos de vapor diá rios.
m elancia, meloa, etc.
• Fazer alimentação crua sempre que
Terapia do limão, pág. 337-338.
possível (frutas e hortaliças).
DIANTE DO ESPELHO- O bserve os seios, primeiro, com os braços ao longo do corpo; de-
pois com eles levantados. f normal se encontrar uma mama com dimensão maior do
que a outra; mas se observar que houve mudança no contorno da mama o u mesmo
um aumento de volume, o u mudanças do aspecto do mamilo, deve informar o seu
médico.
A
s vitaminas são nu trientes que, introduzidos no organ ismo em pequeníss i-
mas quantidades, desempenham importante papel na manutenção da saúde,
no crescimento e na defesa contra as infecções, são portanto indispensáveis à
1ida. Desencadeiam reacções químicas necessárias 3() funcionamento normal do orga-
nismo. Como o organ ismo não as fab rica, devem ser fornecidas através dos alimentos e
asuacarfocia ou falta na dieta d iáda determina estados mórbidos definidos, chamados
avitaminoses.
O v;1lor vitamínico dos alimentos {ver pág. 381) pode ser grandemente afectado pelo modo
como são acondicionados os alimentos e pela forma como são cozinhados.Assim, algumas
vita minas nno se alteram pelo ca lor, como a B2. D e E, outras altenun facilmente. Dai que
o teor vilamínico de certos alimentos diminui drasticamen te quando submetidos a tempos
de co1.cdura prolongados.
No caso das vitaminas hidrossolúveis, aquando da co1.edura, parte das vitaminas passam
para a ;lgua e se as pessoas dcilarcm essa água fora em vez de a aproveitar, perdem-se esses
nutrienles tüo in1portantes e o alimento que vai ser ingerido fica mais pobre. Será por1anto,
uma boa norma aproveitar as :íguas da cozedura para fazer uma sopa, caldos, etc.
Uma boa norma para evitar que se percam nutrien tes na cozedura é cozinhá-los com a
casca, pois evita a perda dessas vitam inas.
Ou tra forma de evitar a perda de vitaminas devido à cozedura é consumir muitos dos
alimentos em cru, em saladas e cm sumos, o que preserva o seu valor vitamínico. Qu:l><!
todos os frutos se comem crns e vários legumes podem ser utilizados sem a intcrvenç.io
da cozedura. F.stamos a referir-nos à cenoura, ao agrião, ao tomate, à alface, ao repolh1~
à salsa, e mesmo os cogumelos de hita, conhecidos por champinhons, poderão ser pre1x1-
rados cm saladas.
Um outro cu idado a ter com os legumes é prepará-los apenas no momento em que os va-
mos ulilizar, para evitar a sua oxidaç;.io. Igualmente os frutos só devem ser descascados no
momento da refeição. para evitar a aheniç;.10 vitanúnica pela exposição ao ar e ao calor.
FUNÇÕES DA VITAMINA A:
A vitamina A mantém a saúde dos tecidos da pele, do globo ocular e das células epitclidi>
mucosas e aumenta o sistema de defesa do organismo (imunidade). A sua fulta dificulta o
imento dos ossos e de outros tecidos, produz secura da pele, dificulta a cicatrização das
"da.1,acarreta perturbações das glândulas lacrimais e provoca perturbações visuais de que
salientam alterações da conjuntiva e da córnea que podem levar à cegueira (xeroftalmia
a:gucira nocturna), diminui as resistências do indivíduo, predispondo-o mais fucil mente
infecções das vias respiratórias e a cálculos renais.
a) Vegetais de coloração amarela: cenou ra, abóbora, batata-doce, milho, etc., e frutas
com essa coloraç.'ío: damasco, manga, mamão, tangerina, pêssego.
b) Vegetais foUiosos de cor escura. Quanto mais escuras, maior é a quantidade de caro-
tcno que contem.
e) Vegetais de folha verde (quanto mais verde é a folha, maior é a sua percentagem em
caroteno}: salsa, pimen to-vermelho, folha de nabo branco, espinafre, couve-rábano,
chicória, brócolos, beldroega e alface verde.
d) Também a gema de ovo e o leite são ricos em vitamina A.
animais herbívoros utilizam o caroteno como única fonte para a síntese de vita-
A. No homem, que faz um regime vegetariano com abundância de vegetais ver-
a quantidade de provita mina ingerida é ma ior da q ue precisa ser transformada
satisfazer as necessidades em vitamina A.
Os doentes d iabéticos e hepáticos têm dificuldade em converter a provitamina A cm
vitamina A, originando-se depósitos patológicos em algumas regiões do organismo
(no fígado e nos tecidos).
A vitamina A acumula-se no fígado, no rim, na cápsula supra-renal, no pulmão, nas
células luteín icas do ovário e na parte interm édia da h ipófise.
O caroteno transforma-se no fígado em vitamina A.
Admite-se que o homem adulto necessite de 3500 a 5000 UI de vitamina A por dia ou
8000 de caroteno. As crianças e as mulheres grávidas necessitam de ingerir maiores
quantidades diariamente.
TOXICIDADE:
Foram detectados níveis tóxicos de vitamina A em pessoas com comprometimento do
fígado (hepatite) devido à ingestão de produtos alimentares com quantidades excessi-
vas de vitamina A.
Tem sido mostrado que o consumo excessivo de caroteno ( provitamina A) não é tóxico,
levando apenas por algumas horas à coloração alaranjada da pele.
~eroftalmia
A xeroftaJmia é uma afecção dos olhos.
CAUSAS: TRATAMENTO
Trata-se de uma deficiência ou carência Ingerir alimentos ricos em provitamina A
de vitamina A na alimentação. (caroteno).
B eribéri
É um.1 av i1.1minosc produzida pela carên- pa imente os membros inferiores; hidro-
cia de vi1,11nina 111 ou lia mina em pessoas pisi;1, insuticit-ncia ca rdíaca e deb ilidade
que fazem uma al iincntação pobre nesta ge ral. Su rgem ainda sina is no aparelho
vitam ina, dando origem a vários d istúr- digcMivo como a má d igestão, atonia g;b
bio' do sistema nervoso, com degeneraçao tri•a e d iminuição do apelite.
da bainha de miclina das fibras nervo,.1s.
•
TRATAMENTO
SINTOMAS:
Polineuritc, atrofia muscular e paralisia Vcj.1 o .irtigo sobre a Vitamina Bl acimJ
mui.cu lar (011'<.'t utiva, atingindo princi- de,crito.
Vitamina B2 ou riboflavina
Exerce acção importante na respiração celula r (oxidação celular) e na produção de
energia. Participa no metabolismo dos hidratos de carbono e das gorduras e exerce
acção promotora do crescimento. A ribotlavina intervém no mecanismo da visão, ao
nível da retina. A necessidade diária para um adulto é de 1,4 mg/dia. A vitamina B2
é hidrossolúvel, estável ao calor e ao oxigénio
É uma vitamina solúvel na água e a sua carência ma nifesta-se por querati te e outros
distúrbios oculares. Origina paralisias, degenerações dos nervos periféricos e da me-
dula, perturbações digestivas, afecções da pele com descamação seborreica das asas do
nariz e no vestíbLtlo das orelhas (dermatite seborreica), fissuras das comissuras labiais.
Nos olhos, surge lacrimejo, prurido, foto fobia e inflamação da córnea ou mesmo ulce-
ração e conjuntivite. Na boca, surge frequentemente a inflamação da língua (glossite) e
coloração vermelho-púrpura, acompanhada das papilas gustativas atrofiadas. Inflama-
ção das gengivas (estomatite).
A necess idade d iária de vitam ina C é de 75 m g no adu lto . Cerca de 100 mg pua a
mulher grávida e 150 mg para a mulher que amamen ta. Não existem reservas de
vi tam ina C no organismo.
A vitam ina C encontra-se largamente d istribuída na Natureza. As melhores fonte$
de vitami na C são os vegetais, sob retudo os ácidos, frescos e crus e as frutas e frutos
s ilvestres. Toda.~ as plantas em gera l, nas suas partes verd es podem produzi-la. A vita·
mina C é ingerida com os alimentos, de cuja composição faz par te, especialmente
quando comemos frutos, saladas e legumes; é absor vida ao nível do intestino e é levada
a todos os ó rgãos do co rpo humano pela ci rculação sa ngu ínea.
E ainda kiwi, tomates, couve galega, ba tata, ba tata-doce, feijão-verde, n abo, espinafre;,
morangos e laranj<t que também são ricos cm vitamina C.
Cscorbuto
Éuma avitaminose por deficiência de vita - mina e, envolvendo laranjas, tangerinas,
mina C na ali mentação. kiwi, abacaxi, limão, lima, morangos,
cajus, brócolos, agrião, alface, pi mento,
SINTOMAS: Hemorragias espon tâneas p un- repo lho, salsa, batata, couves, nabo,
tiformes (semelhante a mtLi tas p icadas de toma te, cebola, alho, etc.
pulga ), equimoses (manchas de sangue
por baixo da pele), gengivites, estorna- Tomar abundantemente sumo de limão e
tites, gengivas sangrentas, dentes fracos sumo de lara nja.
(caem facilmente), complicações ca rdía- Comer agrião em saladas.
cas, caquexia, anemia.
Atenção: o bicarbona to destrói a vita-
TRATAMENTO mina e, portanto, não adic ion e este
O estabelecimento de um a alimenta- produto à água da cozed u ra dos vege-
1'ão puramente vegetariana rica em vita- ta is.
~aquitismo
Ca racte riza-se por malformação óssea tura ba ixa das pernas, com aspecto ar·
que atinge bebés e crianças dev ido à queado.
deficiente calcificação.
A carência em vitam ina D compromete SINTOMAS:
a fo rmação dos ossos e das cartilagens Os primeiros sina is de raquitismosós.'iode·
retardando o crescimento e raramente tectados quando a criança começa a andar.
há uma cura absoluta. Os sintomas principais são sudação profu.
Estas crianças chegam à idade adulta sa, as deformidades ósseas, especialmentea;
semp re com seque las, com uma esta - epífises dos ossos longos e pernas em arco
TRATAMENTO HORTALIÇAS:
Ü steomalácia
A ostcomalácia é uma doença óssea me- cresc imento fetal se processar normal·
tabólica ca rac teri zada por inadequada mente e pa ra a produção de lei te ma·
minerali:wçào do tecido ósseo e, como terno.
resultado, observam-se amolecimento Os ossos diminuem de consisténci•
e enfraquecimento do esqueleto. Por e deformam-se lentamente e podem
essa falta de cálcio nos ossos surgem no fracturar-se. Uma fractura nesta situa·
adulto dor, hipersensibilidade ao toque, ção é de dificil cicatrização. A doentt
arqueamento dos ossos dos membros está a perde r muito cálc io e fósforo
infer io res e fra cturas patológic~1s. Uma pelas fezes.
co ndição semelhante cm cr ianças é d e-
nom inada por raquitismo, cuja ca racte-
rística pr inc ipal se manifesta aquando
do seu crescimento, pela deformação da
coluna e atraso no desenvolvimento dos TRATAMENTO
membros inferiores (em arco). O tratamento é muito semelhante ao do
raqui tismo. O médico aconselha a tom.ir
Como vemos, a osteomalácia é uma óleo de fígado de bacalhau pela sua riquc·
doe nça característica do adulto que za em vitamina D.
apresenta alguma analogia com o raqui-
tismo, com a diferença de que os ossos Aconselha -se às mulheres o espaça-
do indivíduo adulto já têm o crescimen- mento entre gravidezes. Ela deve tom.11
to definitivo. Verifica-se uma intensa um suplemento de vitamina D e inge·
descalcificação e produção de tecido rir alimentos ricos em cálcio e em pro.
os teóide de substi tuição. vitami na D. Beber muito lei te de vaca.
O leite de vaca contém 120 mg de cálcio
É uma doença p róp ri a das mu lheres e por l00 mi. Fazer banhos de sol.
raramente do homem. É frequente na
gravide)( e no aleitamento, devido a Nota: Em substituição do óleo de figa0o
uma deficiência de vitamina D e por de bacalhau, que é pouco tolerado devido
gravide7.es múltiplas e alimenraçào ina- ao sabor intenso, como prevenç.10 dJ
dequada. osteoma lácia, é muito bom comer uma
mistura de mel com manteiga. Receita:
É muitas vezes co nfundida co m a os teo- misturam-se duas partes de manteiga~
porose, devido à seme lhança dos sin - uma de mel, bate-se bem a mistura at''
tomas. Na gravidez e lactação as exi- formar uma pasta. Barrar a mistura no
géncias cm cálcio são maiores para o pão, bolacha, etc.
Osteoporose (perdade densidade óssea)
Aosteoporoseé um distúrbio em que existe TRATAMENTO
perda de massa óssea, enfraquecendo,
HORTALIÇAS:
por consequência, a sua estrutura, que se
torna progressivamente porosa, tornando AGRIÃO: Sumo diluído cm água. 'lbmar
o doente mais susceptível de sofrer uma 1 copo de manhã em jejum.
fractura à menor compressão. BRÓCOLOS: Incluir na alimentação bró-
colos cozidos cm vapor e temperados
A incidência de osteoporose no homem com azeite e sal.
é mais baixa do que na mulher e aparece COUVE: Sumo diluído em água. Tomar
em idades mais avançadas, após os 75 1 copo, 30 minutos antes do almoço.
.mos de idade. Factores nutricionais con- PEPINO: Incluir liberalmente nas refei-
tribuem para o surgimento da doença. ções. Obs: Não coloca r sal na salada de
!\a mulher su rge a partir da menopausa, pepino.
depois dos 45 anos. SOJA: Beber um copo <le leite de soja to-
das as manhãs.
- FRUTAS:
AÇAÍ: Sumo natural. Tomar 1 copo
3 vezes por semana.
AMÊNDOA: Tomar 3 chávenas ao dia de
leite de amêndoas.
CASTANHA-DE·CAJU: Comer 6 unidades
após as refeições.
CASTANHA-DO-PARA: Comer 6 unidades
após as refeições.
UVA: Comer uvas 1 vez por semana.
DISTRIBUIÇÃO NA NATUREZA:
Existe no leite, manteiga, queijo, gema de ovo, sementes das granúneas e folhas verdes
e nos óleos vegetais (óleos de germe de trigo, óleo de milho, óleo de palma, óleo da
semente de soja, óleo de linho, etc.) . O azeite contém uma pequena quantidade. Existe
nos legumes, como a alface, o agrião, a couve, a alfafa (luzerna) , há pequena quantidade
na laranja, banana e noutros frutos.
Na Natureza existem duas vitaminas K, uma de origem vegetal (existe nas plantas ver-
des, nos órgãos clorofilinos e a sua síntese está na dependência da luz solar), a vitamina
Kl, e outra de origem microbiana, a vitam ina K2, produzida pelas bactérias do in tes-
tino (colibacilo).
Pode ainda ser encontrada na rama de nabo, alface, brócolos, óleos vegetais, milbo,
aveia, espargos, feijão verde, couve-galega e nos produtos lácteos.
•os sais minerais
e a sua importância
Os sais minerais encontram-se no nosso corpo ao uivei das células, tecidos e humore.1
em diferentes estados físicos:
<potássio
1em uma função diurética (elimina a água do organismo) e é tão importante que anta
goniza com o sódio que é hidratante (o sódio retém a água no o rganismo).
O potássio é largamen te distribuído por muitos alimentos vegetais. A sua distribuiçã
nos vegetais é a seguinte ( mg por IOOg de alimento):
Ocloro combina-se com o sódio e aux ilia a manutenção da pressão osmótica. O cloro
é também utilizado para a sú1 tese do ácido clorídrico no estômago, o qual é necessá rio
para a digestão dos alimentos.
Como fonte alimentar importan te está o sal da cozinha que é formado por cloreto de
sódio.
Fósforo
~o segundo mineral mais abundante no organismo: 80% encontra-se nos ossos e nos
dentes, ligado ao cálcio, na forma de fosfato de cálcio. Os restantes 20% de fósforo exis-
tem em todos os tecidos e órgãos do corpo humano e desempenha inúmeras funções.
Constitui um elemento essencial na manutenção do equilíbrio ácido-básico e intervém
em várias acções enzimáticas.
Os alimentos mais ricos em fósforo são: cereais integrais e sementes, legumes e nozes.
O leite e a gema de ovo também são excelentes fontes de fósforo.
1
• Asua distribuição nos alimentos é a seguinte {gramas por 100):
Ovo 0,218 Feijão seco o, 113
Leite de vaca 0,095 Agrião 0,127
Trigo integral 0,385 Figos secos 0,091
Magnésio
O magnésio é absorvido na porção terminal do intestino delgado (íileon). O magnésio
está 50% localizado nos ossos e os outros 50% estão repartidos por vários tecidos.
O envolvimento do magnésio no organismo é m ui Lo diversificado, participa em todos
os processos químicos do organismo. Vários sistemas enzimáticos para serem activa·
dos dependem dele. A produção e transferência de energia durante a síntese proteica
requer a presença de magnésio, bem como o metabolismo das gorduras e da glicose.
Participa também na manutenção do equilíbrio electrolítico.
Fontes alimenlares: nozes, cereais integrais, vegetais verdes e legumes, tofu e leite.
Ferro
Oferro está associado à hemoglobina dos glóbulos vermelhos e à mioglobina dos mós-
culos. Existe ainda armazenado sob a forma de ferri tina e hemossiderina e transferrina,
no figado e no baço e medula óssea. O ferro é fundamental para o transporte do oxigé-
nio aos tecidos e o dióxido de carbono aos pulmões.
Adeficiência de ferro no organismo dá origem à anemia.
FONTES ALIMENTARES:
Gema de ovo, cereais integrais, leguminosas como feijão, lentilhas, sementes de ger-
gelim, sementes de abóbora, semente de pimento, soja, melaço de cana, frutas secas,
l'egetais verdes, etc.
lodo
Constituinte da hormona tiroxina e de outros compostos sintetizados pela tiróide.
O iodo é absorvido ao 1úvel do intestino e é concentrado nas glândulas salivares e lançado
novamente no aparelho digestivo com a saliva. Volta a ser absorvido e transportado pelo
sangue até à glândula tiróide. A tiróide arma7.ena uma parte do iodo na fonna de tireoglo-
bulina (proteína-iodo). As hormonas da tiróide regulam a produção de energia, o meta-
bolismo celular, a síntese de proteúrns, regula o crescimento e ainda muitas outras funções.
O restante de iodo é excretado pela urina. A deficiência de iodo produz o bócio, em que a
glândula tiróide aumenta de volume, acompanhada de hiperactividade, é o bócio exoftál-
mico. A maíor fonte de iodo encontra-se no sal, na água e nos vegetais.
O f1úor encontra-se nos ossos e no esmalte dos dentes. Em quantidade óptirna reduz a
incidência de cárie dentária. O papel do flúor corno elemento nutritivo relaciona-se com
a cárie dentária. A carência de flúor ocorre nas regiões em que a água de consumo é po-
bre neste elemento, tornando as pessoas mais susceptíveis de sofrerem de cárie dentária.
O seu excesso provoca manchas nos dentes. As fontes alimentares de flúor s.-fo: a água, arroz.
feijão de soja, cebola, alface e espinafre.
Manganésio
O manganésio está presente nos ossos, na hipófise, figado, pâncreas e nos tecidos gastrin·
testinais. Concentra-se no ambiente intracelular, nas mitocôndrias. Funciona como
co-factor para muitas enzimas. Encontra-se nos cereais integrais, leguminosas, alface, nozes,
alho, folhas de beterraba, abaaLxi e morango.
Ozinco intervém no crescimento das crianças e na síntese da insulina e de muitas enzimas.
Está presente no fígado, pâncreas, rins, ossos, cabelo, pele, llllhas e músculos.
Tem necessidades acrescidas os diabéticos, os alcoólicos, mulheres a amamentar e as
grávidas.
Está largamente distribuído nos alimentos. As fontes alimentares são os cereais integrais,
leguminosas, leite e ovos.
CONCLUSÃO
Vemos, por tudo quanto dissemos, que o nosso organismo é formado pelos al imentos que
comemos eassimilamos. H<í constante desgaste dos tecidos do corpo, o qual é reparado por
meio do alimento ingerido. Os ossos, os músculos, o cérebro e os nervos devem ser abasteci-
dos de nutrientes que vão reparar as células. Devemos escolher o alimento que melhor sirva
as nossa.1 necessidades. A doença é em grande parte devida a erros populares em relação ao
regime alimentar.
Sequisenuos que o nosso corpo desfrute de wna boa saúde e que os nossos filhos cresçam
fortes e bem constituídos, nós e eles devemos ingerir alimentos naturais e de boa qualidade,
alimentos frescos e variarmos a alimentação a cada dia.
•sistema nervoso
O
sistema nervoso coordena todas as funções do corpo e fá-lo funcionar
como um todo, e, pelos órgãos dos sentidos, comun ica com o meio exterior.
O cérebro é o comando geral, a sede onde se tomam as decisões que são
depois transmitidas aos órgãos que as vão executar com precisão e rapidez através de
uma rede de condutores, os nervos, que ligam entre si as diversas partes do organismo.
O cérebro coordena também os ó rgãos internos, tais como o coração, os pulmões, o
fígado, o estômago, o pâncreas, o baço, os rins, fazendo-os trabalha r regularmente em
perfeita harmonia e, desse modo, o sangue circula nas artérias e nas veias, as trocas
gasosas fazem-se ao nível dos pulmões pela respiração e a digestão alimentar processa·
-se no rmalmente, com a absorção dos nutrientes necessá rios ao corpo e a eliminação
dos resíd uos.
Todas estas funções se realizam através de um complexo de ram ificações de nervos a
que chamamos sistema nervoso. Mas o sistema nervoso não é uma simples rede de
transmissão, possui receptores sensoriais que trazem ao cérebro as sensações, toma
decisões e consegue armazenar muita informação, estabelece relações com o meio
ambiente e reage às alterações desse meio por intermédio de estímulos nervosos.
Osistema nervoso juntamente com o sistema endócrino desempenham a maior parte
das funções de regulação do nosso organismo.
Para o podermos compreender melhor, vamos abordar alguns aspectos da sua o rgani-
zação do ponto de vista anatómico e fisiológico.
Parte
Posterior
\,érehro ! Cerebelo ! Tronco Encef.ílico
Nervo Nervos
n1usculo-cutâneo intercostais
Medula espinhal
Rabo-dc-caválo
Nervo fcn1oral
Nervo tibial
posterior
Nervo ciático
políteo lateral
Nervos digitais
plantares con1uns
• ooenças do sistema nervoso
Cefaleias ou dor de cabeça
As cefuleias são dores de cabeça fortes e estão associada à infecção dos seios pcrina·
persistentes que impedem de rrabalhar ou sais. Tum diversas locaJi7,ações depcndent~
mesmo de adormecer e é dos incómodos do seio atingido. Se as dores de cabeça são
mais vulgarizados nos países civilizados. muito frequentes, procure fazer exame mé-
As cefaleias atingem mais as mulheres do dico para um diagnóstico provável. N.is
que os homens e mtútas vezes são acompa- manifestações ma is vulgares, basta remo·
nhadas de nám;eas. ver-lhe a causa.
SI NTOMAS:
TRATAMENTO
Dor intensa unilateral na cabeça, em ataques Se tem pris.'lo de ventre, as consequ~ncias
breves que se repetem várias vezes ao dia, repercutem -se cm dor de cabeça.
ou então pode ser constante, durante dias, Em geral, o doente deve ficar cm rcpouio
semanas ou meses. num quarto escu ro e tranquilo.
Náuseas
Mal-estar
HORTALIÇAS:
Fotofobia (dificuldade em ver a luz).
Os sintomas neurológicos podem ser visuais, BATATA Aplicar uma compressa com
consistindo cm ver lu7.es fortes a piscar, pa- rodelas de b,11.tta crua na fronte, du-
rcstcsias unilaterais da mão, fultar a VO'l. rante 1 hora.
OUTROS TRATAMENTOS:
HIDROTERAPIA - Faça um escalda-pés antes
de deitar, d urante 20 minu tos.
f\I eurastenia
A neurasten ia é uma doença nervosa HORTALIÇAS:
( neu rose) que se manifesta geralmente
ALFACE - Fazer chá de alface, 40 granrns
pelo enfraquecimento do sistema ner-
pa ra um litro de água. Tomar uma chá·
voso e é causada pela permanência pro-
vena 4 vezes ao dia.
longad a em ambientes mal venti lados,
esgotamento mental, exposição a emo -
AGRIÃO - Fazer sumo, diluir em água e
ções fortes, intoxicações pelo álcool ou
beber 1 copo 2 vezes por dia.
tabaco, etc.
Epilepsia
Epilepsia é um distúrbio do s istema surg ir em qualquer período da vida e
nervoso central, crónico, que se mani- exp ressam excitação patológ ica de um
festa por crises convulsivas recorren- dos hemis férios cereb rais. Certas áreas
tes, em que o doen te sofre perda d o cerebrais e do encéfalo são propensas
con hecimento. A crise ep ilépt ica con- a p roduzi r crises convulsivas. NessJs
siste num episódio de comportamen to áreas anatómicas estão englo badas os
mo to r descoordenado, sensorial ou psi- lobos frontais, os lobos temporais e os
cológico incontrolável. lobos occipitais. A crise ep iléptica tam·
A manifestação das convulsões podem bém ch amad a ataque ep ilép tico dura
geralmente alguns segundos ou m inu- TRATAMENTO
tos. Passada a crise, fica a dor de cabeça
Recomenda-se suspender a alimentação
(cefaleia ) e sonolência; que pode durar
omnívora e aderir à alimentação vegeta-
alguns minutos, ho ras ou dias.
riana. Evite o chá-p reto, o café e o cho-
Odoente, duran te o ataque epiléptico,
colate.
fica momen taneamente inconsciente,
espuma pela boca e estrebucha desor-
HORTALIÇAS:
denadamente e pode-se fer ir, especial-
mente porque cai desamparado para o AGRIÃO - Faça su1110 das folhas d iluído
d1ão, cerra os dentes que podem cortar em água. ·10mc 250 mi 3 vezes ao dia.
alíngua.
A causa pode ser o facto de ter sofrido ALFACE - Faça chá de <ilfacc incluindo os
um traumatismo cra nioencef;ílico, con- talos, 80 gramas para um litro de <lgua.
vulsões febris, neoplasias ao nível cere- Tome urna chávena 4 vezes ao dia.
bral, aciden tes vasculares cerebra is, etc. A alface é um alimen to sedativo.
Aaura das crises gcra lmen te éo p ri meiro
sintoma, com rubo r da face ou palidez, CEBOLA Adi..:ione nas sa ladas cruas.
náuse<1s, arritm ia ca rdíaca, depois surge
o olhar fixo com o estalar dos lábios e CENOURAS - Faça sumo de cenoura.
mastigação, confusão mental ou sono- Torne 250 mi 2 vezes ao dia.
lfncia.
Quando as crises se sucedem com muita
frequência, o doente entra no estado de FRUTAS:
grande mal epiléptico. LIMÃO - raça a terapia do limão.
O médico receita medicação an tiep ilép- P;íg. 337-338.
tica (anticonvulsivante) apropriada e é
vigiado pelo exame electroencefalogr<í- OUTROS TRATAMENTOS
fico.
GEOTERAPIA - Aplique uma compressa de
argila na região do abdómen
e na fronte, retire ao fim de
2 horas.
HIOROTERAPIA - Faça o
ban ho vital durante
20 minutos 2 vezes
ao dia.
tnfarte do miocárdio
Se a artéria coroná ria estiver totalmen- damente tratado, pode permitir-se fazer
teoduída, a parte do miocárdio suprida uma vida quase normal.
por essa artéria está condenada a mor-
rer. PREVENÇÃO:
Oenfarte agudo do m iocá rd io é um está- Ande a pé. Se fizer exercícios moderados
dio avançado que representa a morte pode prevenir a insuficiência co ron ár ia,
!isquemia ou necrose) de uma parte do porque ajudam a natureza a desenvolver
músculo cardíaco resultante da oclusão anastomoses (união entre dois vasos)
da artéria coronária. No enfarte do mio- entre os vasos sanguíneos do coração,
,1irdio, a dor tem a mesma localização, para se fazer uma circulação colateral de
mas a dor é persistente, mesmo que o modo a chegar mais sangue à zona afec-
doente pare de fazer o esforço ou colo- tada.
que o comprimido sublingual, dado que Controle a sua tensão arterial frequen-
~houve morte dos tecidos. temente.
Agravidade e as complicações do enfar- Se fuma, deixe de fumar definitiva-
te do 11\iocárdio dependem da extensão mente.
do 1•entriculo esquerdo lesionado pela Controle o seu peso (se for obeso, pro-
uemia e da localização do enfarte. cure fazer um emagrecimento saudável
doente deve consultar o seu médico lentamente).
seguir as suas instruções. Se for devi- Evite as gorduras de origem an imal.
TRATAMENTOS FRUTAS:
ABACAXI - Refeições exclusivas 1 VC7 por
HORTALIÇAS:
serllana.
ALFACE- Sumo das folha' e talos di luí-
do cm ügua. '!o mar 3 ch.\vc1i.1> ao dia. LIMÃO - l'a~.cr a tcrnpia do limão.
Pág. 337-338.
ALHO - Amassar 3 dentes (k alho, dei-
X<i-los de molho por 2 hor<ls num copo
MAÇÃ - Rcfciçoes exclusivas 3 vezes por
de .1gua. '!Omar ~ chán~nas ao dia.
semana.
BERINGELA-Sumo diluído cm .igua. iun-
tamcntc com 1 limão. ·1omar 1 copo de OUTROS TRATAMENTOS
manh.1, em jejum.
GELEIA REAL - Diluir 20 g em 1 litro ele md.
CEBOLA E LIMÃO - Misturar sumo de Tomar 4 colheres de sopa ao dia.
limao e 2 colheres de sumo de cebola GEOTERAPIA - C'.ompressa de argila sobre o
num,1 di.ívcna d<' ;ígua. Repet ir 2 VC7.CS coração, com duração de 2 horas.
;10dia.
•Doenças dos olhos (Glaucoma)
glaucoma é uma doença causada pelo aumento de pressão dentro do olho e
SINTOMAS
A doença começa com enfraquecimento da vista e, por vezes, deformação da pupila, com
um tom verde-azulado e alterações do fundo do olho. O glaucoma agudo apresenta-se com
um quadro de olho vermelho inicialmente semelhante a outras patologias do globo oculai.
O sintoma principal é a dor muito intensa no próprio olho e na cabeça, podendo esta con-
fundir-se com as enxaquecas. Quando acompanhada de vómito, pode confundir-se com
patologia abdominal. O glaucoma nem sempre está acompanhado de press.'ío i.11tra-oc1tlar
alta. Tem pressão ocular aumentada e o doente queixa-se de ver muitas luzinhas e pode
evolui r para a cegueira.
C) GLAUCOMA CONGÉNITO - que atinge cedo os recém -nascidos, motivado por uma
deficiência genética dos seus pais. A criança tem elevada pressão intra-ocular desde
o nascimento, por um defeito no mecan ismo de drenagem. Ela lacrimeja e tem
horror à claridade.
RISCOS: Não temos uma dieta específica para doen-
As pessoas de maior risco são os diabéti- tes com glaucoma, mas podemos aconse-
cos e os mlopes, os que têm antecedentes lhar que o regime vegetariano o ajudará
de história familiar e idades superio res a grandemente a libertar-se de toxinas que
40 ou 45 anos, que normalmente evolui podem estar na base da doença.
paro acegueira.
Odiagnóstico e o tratamento precoce po- ATÍTULO DE EXEMPLO, DAMOS UMA DIETA CRU-
dem prevenir a cegueira. DISTA PARA DESINTOXICAÇÃO:
Odoente deve ser seguido por um oftal-
mologista para o tratamento local. PEQUENO-ALMOÇO: Comer frutas com amên·
Não confundir a hipertensão ocular, que doas
pode haver sem existir o quadro clínico ALMOÇO: Comer saladas contendo rebentos
de glaucoma, neste caso, há pressão intra- de leguminosas e de cereais, vegetais crus,
ocular e mantêm-se norma is o campo cereais de trigo ou aveia escaldados, acom-
de 1•isão e o nervo óptico. Bconsiderada panhados por nozes, amêndoas e castanhas.
pre&1ão ocular elevada quando os valores (Pode alternar comendo legumes cozidos
estão acima de 21 mmHg. ao vapor).
Quando há história familiar de glaucoma, JANTAR: Comer frutas.
os doentes depois dos 30 anos devem ser
submetidos a exame médico anualmente. Feita a desintoxicação, deve enriquecer a
dieta com proteínas, vitaminas A, B e C e
TRATAMENTO cálcio. Pode tomar complexo B ou levedura
Inicialmente, são submetidos a tratamento de cerveja. Tomar sumo de cenoura, 1 copo
local e, quando não respondem ao trata- antes de almoço.
mento local, o oftalmologista aconselha o
doente a uma intervenção cirúrgica.
CONSELHOS ALIMENTARES:
Temos vindo a dizer que as lesões no nervo
ico são progressivas gra-
dualmente, por isso, a pes-
devc seguir correcta·
ente os conselhos do
oftalmologista. Mas
· é menos i111po1ian te
'dar da dieta, porque a
údedc um órgão ou a sua
ção normal depende muito
saúde geral do corpo.
Doenças mais comuns
Sinais, sintomas e processos inflamatórios
frequentes, e seus tratamentos
Abcessos
abcesso é uma infecção loca lizada TRATAMENTO
O por baixo da pele, que aparece cm
diferentes partes do corpo. A gravidade é HORTALIÇAS:
variável em função do tamanho e da sua ACELGAS-Cataplasma quente localcom
localização. folhas de acelgas fervidas.
A infecção é provocada por bactérias
formadoras de pus (estreptococo, estafi- BATATA -Aplique uma cataplasma local
lococo) e, quando não tratadas a tempo, quente feita de batata cozida e amassa-
pode degenerar, causando infecções ge- da, durante 20 minutos.
nera lizadas.
CEBOLA-Aplique uma cataplasma local
de cebola crua ralada.
SINTOMAS:
No ponto bem localizado aparece ver-
melhidão mais ou menos extensa, a zona FRUTAS:
apresen ta-se quente, a lateja r, dolorosa à FIGO-DA-ÍNDIA - Pa rtir as folhas, aque-
pressão, febre de intensidade varüível. cê-las e apl icá-las sobre o abcesso.
CONSELHOS:
Não esprema o abcesso. OUTROS TRATAMENTOS
Evite ingerir gorduras, fritos, queijos,
ovos, chocolate. Evite os alimentos à base GEOTERAPIA - Fazer compressa de argila
de carne, especialmente a carne de porco. com carvão vegeta l e aplicar localmente.
Adopte a alimentação na tural de cereais
integrais, frutas e verduras cruas. HIDROTERAPIA - lavar o abcesso com água
quente salgada, dura nte 20 minutos,
2 vezes ao dia.
CAUSAS:
As causas são diversas, podem ocorrer em
pessoas que, devido às suas característi-
cas p rofissionais, util izam m uito a voz,
como vendedores, locutores de rád io e te-
levisão, pregadores, p rofessores, etc. Pode A afonia pode também ser de origem ner·
também aparecer por distúrbios de irr i- vosa em pessoas ansiosas. O ar poluído
tação da laringe (laringite), por fa ringite, também provoca irritação da laringe e
amigdali te, por gripe, por afecções do das cordas vocais. Pode também ser de
aparelho respirató rio. Por certos tumo- origem alérgica à poeir a, ao mofo, a gase.;,
res do aparelho respiratório que também a mudan ças de temperatura, etc.
afectam as cordas vocais e pelo háb ito in- A ingestão de alimentos gelados ou quen·
veterado de fumar. tes ou irritantes tem o mesmo resultado
sobre uma garganta sensivel.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS: FRUTAS:
CENOURA - Preparar um caldo de cenou- ABACATE - Fazer gargarejos com chá de
ra concentrado, adoçar com mel e tomar folhas de abacate, 40 gramas para um
momo. Uma chávena 3 vezes ao dja. litro de água. Tomar 3 vezes ao dia.
AGRIÃO - Sumo morno diltúdo em água ABACAXI - Fazer gargarejos com sumo
adoçada com mel. Tomar 4 colheres três de abacaxi adoçado com mel. Durante
vezes ao dia. 15 dias ao pequeno-almoço, fazer re·
feição exclusiva de abacaxi.
AIPO - Cozer folhas de aipo, 30 gramas
GROSELHA VERMELHA - Tomar uma infu-
para um litro de água. Misturar leite fres-
são feita de folhas. Pode também fazer
co, adoçar com mel e tomar em jejum.
gargarejos com o chá das folhas. Fazer
PEPINO - Fazer sumo, mi;1:Urar um pou-
um sumo dos frutos e tomar.
co de mel e tomar. Com polpa de pepino
MAÇÃ - Cozinhar 2 maçãs em 1h litro de
fazer compressa e colocar sobre a gar-
água durante 20 min, adoçar com mel
ganta, vá rias ve7..CS ao dja. e beber um copo quente ao deitar.
RÁBANO - Fazer stuno de rábano e garga-
rejar, antes de deitar. OUTROS TRATAMENTOS
REPOLHO -Aplicar cataplasmas de folhas PRÔPOLIS - Tomar 1O gotas d il uídas cm
de repolho no pescoço. líquido (água, leite, chá) por dia.
Att
;
FRUTAS:
ABACATE - Mastigar foU1as novas do
abacateiro.
MARMELO - Pomada preparada com
sementes e mel. Triturar 50 g das
sementes até que se tornem pó e
acrescentar 2 colheres de mel e aplicar
localmente.
OUTROS TRATAMENTOS
IEl (CRISTALIZADO) - Aplicar sobre as feri-
s.
A1ergi
ipersensibilidade a determinada subs- FRUTAS:
H tância, natural ou quínúca. O contac-
to prolongado com a substância responsável
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338
MAMÃO - Refeições exclusivas 4 vezes
pela alergia pode ocasionar DERMATOSES, por semana.
ECZEMA, EDEMA, e URTICÁRIA. Alguns MELANCIA - Refeições exclusivas 4 vezes
tipos de alergia estão relacionados à ASMA, por semana.
BRONQUITE e à RINITE. Às vezes, mani- MELÃO - Refeições exclusivas 4 vezes
festam-se na pele e na garganta, na forma por se111ana.
de irritação. É preciso identificar e eliminar
a causa da alergia. Nos caso de alergia ali- OUTROS TRATAMENTOS
mentar, suspenda o uso de determinados GEOTERAPIA - Compressa local de argila
alimentos durante 10 dias e observe a reac- com cebola ralada ou repolho macerado,
ção do organismo, até que possa identificar 2 vezes ao dia, com duração de 30 mi·
o responsável pela alergia. Às vezes, as reac- nutos.
ções alérgicas manifestam-se por sintomas
muito fortes. Nestas emergências, tomar a
cada hora 4 a 5 colheres de água de azei-
tonas em conserva, até que seja possível o
socorro médico. Na fulta de água de azeito-
nas, use leite de vaca ( 1 copo a cada hora).
É recomendável ingerir água pura e fresca
em abundância e usar alimentos alcalini-
zantes.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGRIÃO EALFACE - SLUUO combinado, di-
luído em água. Tomar 1 copo, 30 minu-
tos antes do almoço.
BETERRABA E RÁBANO - Su1110 combina-
do, diluído em água. Tomar l copo pela
manhã, em jejtun.
ESPINAFRE EBRÓCOLOS - C..ozinhá-los em
vapor e temperar com azeite, limão e sal
(cm pequena quantidade). Incluir no al-
moço 4 vezes por semana.
leite matemo é o único alimento
: ;•
t
TRATAMENTO PARA ESTIMULARALACTACÃO
t
. integral.
CEREAIS: ~·
f'
f:
aveia, canjica, milllo e
~e trigo integral. t. ... '
f~
{·
HORTALIÇAS: .' ·-· "
~,cenoura e espinafre.
FRUTAS:
Amendoim, banana, castanhas, coco,
r .
...t •1
r ••
&
]
•
TRATAMENTO
HORTALI ÇAS:
AGRIÃO - Sumo diluído em água. Tomar 1
copo, 2 vezes ao dia.
SALSA - Chá com toda a planta (20 g para 1
litro de água). Tomar 3 chávenas ao dia.
FRUTAS:
ABACATE - Chá das flores do abacatei-
ro (20 g para l litro de água). Tomar
3 chávenas ao dia .
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
OUTROS TRATAMENTOS
HIDROTERAPIA - Banho escalda-pés com
duração de 20 minutos.
• Banho de assento quente com chá de car-
queja, cavalinha e losna (120 g para l li-
tro de água), com duração de 10 minutos.
ÁGUA QUENTE
ÁGUA FRIA
Amigdalit
_,
a inflamação das amígdalas e con- tococcus pyogenes, que pode causar]
E sidera-se uma das doenças das vias
aéreas mais frequentes. As amígdalas
febre reumática.
O doente, ao fim de IS dias começ1
(palatinas) e os adenóides (amígdalas a apresentar dores articulares e sinja·
faríngeas) são estruturas com função inflamatórios numa articulação, co
de protecção, que estão posicionadas inchaço, calor e vermelhidão local.
na parte de trás da garganta, à entra- arti cu lações afectadas geralmente s.11
da do aparelho digestivo e do aparelho os punhos, tornozelos e os joelhos, qu
respiratório, nos dois lados da gargan - apresentam sinais inflamatórios mi
ta, formados por tecido lin fóide, te ndo gratórios, que pulam de uma articula
como objectivo defender o corpo das ção para outra.
bactérias e vírus que entrem pela boca Também podem surgir problemas d
e pelo nariz. surdez, rins ou coração.
Na verdade, elas agem como filtros O hábito do tabaco, o chá, o café, e be
para prevenir as infecções e produzi- bidas quentes ou frias agridem a regiã
rem an ticorpos que ajudam a comba- das amígdalas que está inflamada.
ter a infecção.
A sua inflamação frequente e repetida FREQUENCIA:
pode levar o médico otorrinolaringo- Nas bruscas mudanças de temperatur
log ista a dec idir-se por uma interven- verificadas no Outono e no princípi
ção cirúrgica, especialmente quando se do Inverno (especia lmente no lnvcrn
trata de crianças. seco) é quando as crianças mais sensí
veis podem adoecer.
CAUSAS:
As am igdalites podem ter origem vira i FACTORES DE RISCO:
(neste caso, não apresentam as placas (NAS AMIGDALITES DE REPETIÇÃO)
esbranquiçadas) ou ser de origem bac- - Se a resistência imu nológica estive
teriana que fo rma a secreção purulen- diminuida
ta (abcesso) esbranquiçada ao redor da - Se andar com falta de apetite (an
amígdala. rexi a)
Perante um caso destes, o doente deve - Se estiver exposto ao fumo do ta
dirigir-se de imediato ao médico e se- baco
guir os seus co nselh os. - Se conviver com animais doméstico
dentro de casa
COMPLICAÇÕES: - Se as condições habitacionais nã
Geralmente a infecção é de origem bac- forem boas (casas muito pequenas
teriana e o agente infeccioso é o Strep- habitadas por muitas pessoas).
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS
FRUTAS: GEOTERAPIA - Cataplasma de argila com ce-
bola e mel, aplicar na região do pescoço,
Na fase aguda, sugere-se não tomar líqui-
durante l hora, l vez por dia, pelo período
dos muito quentes nem muito frios. Evite
de 7 dias.
comer fritos, açúcar, lacticín ios e beber
café. Evite igualmente comer alimentos - suMO OE LARANJA, _ _ _ __
oom muita gordura, temperos muito com-
plicados, carnes de toda a espécie, queijo,
bebidas açucaradas, chocolate e gelados.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Fazer compressa de argila
na região lombo-ventral, com duração de
2 horas.
TRATAMENTO HIOROTERAPIA - Fazer banho de assento
quente com chá de cavalinha e cidreira,
HORTALIÇAS: 100 g para 1 li tro de água durante 1O min.
OOUVEGALEGA-3 folhas de couve galega PAU·O'ARCO - To mar um colher de xa rope
batidas no liquidificador juntamente de pau-d' arco 3 vezes ao dia.
com 1 copo de sumo de laranja, coar e LEVEDURAOE CERVEJA - Diluir uma colher
eber - repetir durante 3 semanas. em água e tomar a todas as refeições prin-
BORA - Incluir na dieta e comer cipais ou espalhar o pó por ci ma dos ali-
mentes de abóbora tostadas. mentos no prato e mistura r.
OCOLOS-Cozinhar em vapor e fazer
alada temperada com azeite, limão e
uco sal.
YE EESPINAFRES - Fazer sumo nlÍs-
rado, tomar J copo em jejum. Uti-
. r nas saladas cruas.
ENTE·DE·LEÃO, COUVE EAGRIÃO - Faze r
mo e beber um copo dessa mistura
vezes ao dia.
LSA - Integrar na dieta com frc-
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local de ar~!
com cebola ralada durante l hora.
Anúri
~
OUTRO TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressas de arg
na região do ventre, com duração d
2 horas.
Arterioscleros
arteriosclerose cons iste no endure- - Doentes obesos
A cimento das paredes das artérias de-
vido a depósitos de partículas gordurosas
-
-
D iabéticos
Fumadores inveterados
no seu interior. Pessoas que apresentam - Consumidores de muito café
altos níveis de colesterol no sangue estão - O uso de pílula anticoncepcional
em risco de sofrer esta afecção. - Consumo de com idas com muito sal
Admite-se que a origem ainda não esteja - Consumo de alimen tos fri tos e utili-
bemconhecida,massabemosqucosfuma- zação na comida de gordura animal
dores e obesos são pessoas de risco. Existe - Maior incidência no sexo feminino com
a inda um factor hereditário que também antecedência famil iar cardíaca
está associado. - Vida sedentá ri a.
A a rteriosclerose torna-se grave se estiver
associada à hipertensão arterial. PREVENÇÃO
Recomenda-se alimentaç;io correcta, 1~
FACTORES DE RISCO QUE getariana, combater o colesterol utilizando
MERECEM CUIDADOS ACRESCIDOS: cenoura, beringela e limão.
- Co lestero l e triglicéridos com valores Evite carnes especialmente com gordur~
elevados no sangue não coma manteiga nem margarinas. fai.
- Hipertensão ar te rial te ingerir fritos, queijo gordo, ovos em ex-
-An teceden tes de derrame ou enfarte cesso, bolos, doces, café, chá-preto e sal.
TRATAMENTO FRUTAS:
ABACAXI- Fazer dieta exclusiva um dia
HORTALIÇAS: por semana.
ALFACE - Chá de talos, 60 g para 1 litro AMEIXA - Incluir ameixa fresca na ali-
de água. Tomar 1 chávena 4 vezes ao mentação.
dia. MAÇÃ - Usar maçã todos os dias ou
ALCACHOFRA - Coma à vontade. Tome fazer refeições exclusivas 4 vezes por
chá das folhas. semana.
ALHO - Use liberalmente alho cru cm sa- TANGERINA - Fazer refeições exclusivas
ladas e tome óleo de alho em dpsulas, de tangerina esporadica mente.
1cápsula3 vezes ao dia.
CEBOLA - Use cebola em abundância,
aua ou cozida, mas nunca frita. Sumo OUTROS TRATAMENTOS
de cebola diluído em água com sumo HIDROTERAPIA - Banh o de assento quente
de limão. Tome 1 chávena 3 vezes ao com chá de carqueja, 80 g para 1 litro de
dia. água, 2 vezes por semana d urante 20 min.
EWINAFRE - Deve comer abundante-
llltllte.
IERIN6ELA - Deve também beber em
Jejum o sumo de beringela diluída.
Cortar a beringela em quadradinhos,
deixá-la de molho num litro de água
durante 12 horas, coar, acrescentar
sumo de ! limão e tomar o líquido vá-
nas vezes ao dia.
CENOURA-Comer cenoura crua todos os
dias ou ralada na salada.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Artrite (artros ALFACE - Sumo das folhas e talos ( 1alfa
,,.
uma inflamação das articulações da para 500 mi de água). Tomar 1cháve
E coluna vertebral, do cotovelo, dos
dedos, dos joelhos, dos ptmhos e dos tor-
30 minutos antes de deitar-se.
• Utilizar saladas cruas de alface.
nozelos, que pode degenerar em atrofia. ABÓBORA - Compressas de abóbora ra
As suas principais causas s.'io: infecções !ada aplicadas na região afectada, du
diversas, SEPTICÉMA, TUBERCULOSE, rante 30 minutos.
REUMATISMO, contusões, exposição pro- CEBOLA - Para aliviar a dor, massajar
longada ao frio, distúrbios nervosos, exces- partes afetadas com sumo de cebo
so de proteínas, STRESSE e alcoolismo. aquecido.
Quando a doença está na sua fosc aguda, SALSA E TOMATE - Sumo combina
percebe-se vermelh idão e inchaço nas ar- (4 tomates médios para 20 g de sal
ticulações afectadas, além de fortes dores sa). Tomar 1 copo, 30 minutos an
e perda de movimentos. Na fase crónica do almoço.
prevalece uma sensação de fraqueza e
surgem defo rmidades, devido à atrofia FRUTAS:
dos m úsculos em torno da articu lação. LARANJA - Refeições exclusivas 4 vezes
É necessário identificar o agente causador por semana.
da doença e eliminá-lo completamente. LIMÃO -Terapia do limão. Pág. 337-338
O tratamento somente ser<í bem sucedido MELANCIA - Dieta exclusiva de 1 dia
se o paciente eliminar da sua dieta os al i- por semana. Durante a dieta, manter
mentos produ tores de ácido úrico (carne, repouso.
principalmente miúdos, figado, rins, peixe, MELÃO - Dieta exclusiva de J dia por
ovos e legumes secos), bebidas alcoóli- semana. Durante a dieta, manter
cas, café, chá-preto, cacau e seus derivados repouso.
(chocolate). Substitua-os por alimentos
alcalinizantes e frutas frescas da época. •ver também programa terapêutico da pág. 374.
Os banhos de sol matinais e práticas de
exercícios físicos moderados ao ar livre con- OUTROS TRATAMENTOS
tribuem para a eliminação do ácido úrico. GEOTERAPIA - Compressa local de argila
com cebola ralada, com duração de 2 ho·
ras.
HIDROTERAPIA - Banho de vapor local, com
chá de sabugueiro e limoeiro (80 g para
J litro de água). Repetir 3 vezes por scma·
na d urante 10 m inutos.
· Aplicar saco de água q uente nas regiões
atingidas, para aliviar a dor.
OUTROS: Óleo de linhaça : Aquecer 1 colher
do óleo, humedecer num pano de algodão
e massajar o local afectado.
TRATAMENTO
Artritism HORTALIÇAS:
ALFACE
spécie de reumatismo caracterizado
E pela inflamaç.'ío de várias articulações
do corpo, normalmente cau~.1da por per-
para 1 litro de ,\gua). Tomar 1 copo à
noite, 30 minutos antes de deitar.
CHICÓRIA - Sumo combinado dilu1Jo
turbações no metabolismo, que propiciam cm agu.i. '!ornar l copo pela manh,1.~m
a acumulação de ácido úrico no organis- jejum.
mo. O paciente sente dores nas diversas arti- RABANETE Sumo diluído em .igu.i. ío-
culações, que às vezes incham, e o sistema mar 1 copo pela manhã, em jejum.
nervoi.o sofre alterações, acompanhado de
dores de cabeça e d ificuldade rc~piratória FRUTAS:
em algu ns casos. O t ratamento somente ABACAXI - Refeições exclusivas 4 vc1c1
será bem sucedido se o paciente eliminarda por sem.m a.
sua dieta os alimentos produtores de ácido MELANCIA - Refeições excl usivas 4 vc1e>
úrico (carne, principalmente miúdos, fi- por semana.
gado e rins, peixe, ovos e legumel> secos), MELÃO - Refeições exclusiva\ ·I wu1
bebidas alcoólicas, café, chá-preto, cacau e por semana.
seus derivados (chocolate). u~c alimentos
alca liniza ntes e frutas da época. Os banhos
OUTROS TRATAMENTOS
de sol mat inais e a prática de exercícios
físicos moderados ao ar livre contribuem GEOTERAPIA - Compressa local e ar61
la com cebola ralada, com duraçao 1i1
para a eliminação do ácido úrico.
2 horas.
HIDROTERAPIA- Banho de vapor local'
chá de sabugueiro e limoeiro (80 g p; ~
1 litro de água), 3 vezes por semana du·
rante 10 minutos.
·Banho vital 2 vezes por semana.
· Compressa com saco de água quente
nas regiões atingidas, para aliviar 1
dor.
TRATAMENTO
Asm O doente que está medicado com anti-his-
, tanúnicos e broncodilatadores, deve tomá-
TRATAMENTO
HORTALI AS:
BATATA - Descascar 3 batatas grandes
cruas, ralar e espremer através de um
pano fino. Tomar esse smno, 3 chávena'
llO dia,30 minutos antes das refeições.
Preparar imediatamente antes de tomar.
lllUVE - Sumo das folhas e talos. Tomar
uma chávena 30 minutos antes do al-
moço.
IBTE-DH.EÃO - Fazer chá, 20 g para
! litro de água. Tomar 3 chávena' ao dia
llltes das refeições.
BB.DROEGA- Preparar um sumo, núsn1rar
3 rolheres de sumo com chá de tancha-
p para 14 chávena, tomar aos goles,
3 ~aodia.
COUVE-FLOR - Cozer couve-flor e guardar
a água da cozedura para beber ao longo
ilo dia. Pode ingerir a couve-flor cozida,
sem tempero, em refeições leves.
Baço, doenças do
baço é uma viscera glandular loca- TRATAMENTO
O lizada na região super ior do abdó-
men, no lado esquerdo. Sabe-se que auxi-
HORTALIÇAS:
lia na renovação do sangue, no controlo SALSA - Chá das folhas e raiz ( 50 g para
do fluxo sanguíneo e no sistema de defesa l litro de água). 'tomar 5 chávenas ao dia.
às doenças.
Quando o baço adoece, o paciente fica FRUTAS:
sujeito a diversas enfermidades infeccio- LARANJA - Refeições exclusivas 4 vezes por
sas, estando nwn estado de debilidade ge- semana.
ral; sofre desmaios e tonturas e a sua pele MELÃO - Moer 150 g de sementes srois e
proccss.~r no Uquidificador com l litro
toma-se pálida.
de água. Coar, adoçar com mel e tomar
Alim entos de or igem an imal, go rduras
morno, 3 chávenas ao dia - Refeições ex-
(fritos, lacticínios, margarina e ovos),
clusivas 3 ve'l.es por semanas.
industrializados e enchidos em geral,
in toxicam o sangue e dificultam o tra-
ba lho do baço. Adopte dieta vegetar ia-
na, rica em vitaminas e sais minerais e
fibras. Caminhadas ma tinais ao ar livre
e banhos de mar auxiliam na recupera-
ção do órgão.
Barriga d, água (ascite)
ocnça cm que se observa aumento
D exagerado do ventre, dev ido à for-
mação cm excesso de liquido no interior
da cavidade peritonial.
Geralmente é causada por doenças do
ligado, cancro do pâncreas, insuficiência
cardíaca, insuficiência renal ou TUBER-
CULOSE. Além dos sintomas relati vos à
doença causadora da BARRIGA D'ÁGUA,
o pacien te emagrece de form<1 anormal,
tem fa lta de apetite e dificu ldade digestiva
e respiratória.
Deve suspender o uso de sal, ou alimentos
de origem animal, gorduras (fritos, laticí-
nios, marga rinas e ovos); subMitua-os por
alimentos diuréticos e ricos cm fibras.
IMPORTANTE: é ind ispen,,11·cl o ;11.. ompa-
11h,111wnto m~dico.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGRIÃO Sumo das folhas diluído cm
.ígua. "lbmar 1copo, 2 vezes ao di.1.
CEBOLA - Sumo diluído cm água. Tomar
2 chávenas ao dia.
CENOURA, BETERRABA E ESPINAFRE Sumo
wmbinado. Tomar l copo, 2 vezes ao
di.1.
FRUTAS:
LIMÃ0 - 1crapia do limão. Pag. 337 338.
MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
MELÃO Refeições exclusiva:. 3 vezes por
scn1an,1.
Bexiga, inflamação da
mesmo que CISTJTE. Inflamação FRUTAS:
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila mist
rada com sumo de agrião na região
pescoço com d uração de 2 ho ras.
HIDROTERAPIA - Banho de assento que
com chá de carqueja e alecrim (80 g para
litro de água) , com duração de 1Ominlll
• Banho vital com duração de 20 minut
• To mar banhos de mar periodicamen
Bolhas (borbulhas}
rupções que se manifestam na pele, ge-
E ralmente resultantes da eliminação de
toxinas presentes no sangue.
INHAME - Cataplasma local de inlia
cru ralado e mel. Duração de 30 min
tos, 2 vezes ao dia.
Normahncnte ocorrem quando os intesti-
• Comer inhames cozidos em
nos, os rins e o fígado, órgãos responsáveis e temperados com sal e azeite.
pela filtragem e eliminação das substâncias
nocivas, se encontram debilitados ou sobre-
FRUTAS:
carregados. Suspenda o uso de alimentos in-
BANANA - Cataplasma local com a
dustrializados, refinados, gorduras e enchi-
casca. Aplicar a parte interna da casca
dos, que devem ser substittúdos por frutas
e cobrir com uma gaze limpa. Dura·
frescas da época, alimentos depurativos do
ção de 30 minutos, 3 vezes ao dia.
sangue e água pura e fresca em abundância.
ROMÃ - Cataplasma local com folhas
Pratique cxerócios físicos, com método e
novas amassadas. Duração de 30 mi·
moderação, pois eles fuvorccem a eliminação
nutos. 2 vezes ao dia.
de toxinas por meio do suor.
FRUTAS:
BANANA - Xarope com nódoa (seiva) da
bananeira. Fazer um corte no tronco
da bananeira e aparar a seiva com um
copo. Para cada 50 mi, adicionar 100 mi
de leite de vaca e 4 colheres de mel. Levar
ao fogo e misturar enquanto ferve. To-
mar ainda quente 50 mi, 2 ve.r.es ao dia.
•Assar bananas de qualquer espécie e
fazer refeições exclusivas com as bana-
nas ainda quentes adoçadas com mel.
LIMÃO - Sumo de 4 limões médios diluí-
do em 500 mi de água. Aquecer, adoçar
com mel e tomar 1 c<>po ainda quente,
2 vezes ao dia.
MAÇÃ - 4 maçãs retirar o caroço, cobrir
com mel, assar durante 25 mi nutos.
Fazer refeições exclusivas, com as ma-
çãs ainda quentes á noite.
Bronquite
1 nílamação dos brônquios que ocorre
gcr<1lmente após RESFRIADOS, GRI-
PES, SARAJ\llPO ou COQUEWCI JE, m as
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
que também pode ter como causa a acção AGRIÃO - Xarope das folhas e talos (500
de germes que atacam as vias respiratórias. de agriao, 300 g de mel e 300 mi de ·
A permanência prolongad.i cm ambientes Levar ao lume e mexer enquanto f,
bafientos, ou onde haja excesso de poei- Tom.ir 1 loll1cr, 4 ,.e-Les ao dia.
ra ou fumo, fragiliza os brônqu ios, crian- BETERRABA
do :issim uma predisposição il bronquite. dei.is fin.is, arrum.í-las em taças de
Os seus principais sintomas s..lo: tosse con- larga, cobrir com açúcar mascavado
vulsa, cxpectoração ahundnntc, d ificulda- deixa r cm repouso durante IO horns.
de respiratória, dores no peito e falta de mar 3 wl hcrl's, 5 ve-.res ao dia.
apetite. Instale o paciente num ambiente NABO Cortar o nabo em rodd.i.,
arejado e limpo, onde não haja correntes arrum.i-1.is cm taças de boca l.irga,
de ar. faite ingerir alimentos derivados do brir com açúcar mascavado e
cacau, alimentos gordos (fritos, lacticínios, em repou.\O durante 10 horas. ·1
marga rina e ovos) e substâncias geladas. 3 colheres, 5 W7es ao dia.
Os banhos de sauna com c:Ȑncia de eu-
calipto siio excelentes, pois desobstruem as FRUTAS:
vias respiratórias; faça caminhadas matinais ABACAXI - (',orlar 1 abacaxi em pedaç
ao ar livre, exercícios fisicos moderados, e pequenos ;cm casca, adicionar 500
tome banhos de sol. Beba água pura e fresca de mel e cozinhar em fogo bra
abundantemente. até se fonn Jr uma calda cspcss.1 1>tl
40 min aprox. ). Tomar 4 colhere-, .l
zes ao d ia.
MAMÃO - De~cascar 1 mamão de taman
médio, pa rtir ao meio, retirar as ~cmc
tcs e colocar 6 cofüercs de mel. Assar
20 minutos. Depois de arrefecer, to
3 colherc.o;, 4 vezes ao dia.
MANGA - Ccllinhar mangas com md
formar uma calda espessa. Dqioi> de
tomar 2 colheres, a cada hora.
Bronquite asmátic9
VEJATRATAMENTO EM ASMA PÃG. 125-126.
C ontracção local e dolo rosa do tecido
muscular, que ocorre geralmente na
barriga da perna (pantorrilha), causada
TRATAMENTOSCOMBINADOS
AGRIÃO
po r falta de irrigação sanguínea em con- • Sumo diluído cm <ígua. 'lbmar 1 copo
sequência de cansaço o u de ANEMIA. de manhã, cm jejum.
Geralmente tem curta d uração a atinge PEPINO:
apenas os membros, mas pode também \ií pepino sem casca para l copo de água.
ocorrer em alguns órgãos internos. Para Triturar, coar e beber à noite.
prevenir-se da ocorrência de cãibras, nas BANANA
no ites frias mantenha os pés aquecidos · Terapia da banana. Em jejum, pela ma·
com meias ou saco de água quente. nhã.
Durante as con tracções, procure ficar cm 1.0 dia - 1 banana
pé e fazer massagem no músculo atingido 2.0 dia - 2 bananas
até que vol te à normalidade. Use alimen- 3.o dia - 3 bananas
4.0 dia -4 bananas
tos ricos em vi tamina B 1.
5.o dia - 3 bananas
6.0 dia - 2 bananas
7.0 dia - l banana.
LEVEDURA OE CERVEJA - tomar 3 compri·
midos, 3 vezes ao dia
138
Calos, remover
TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: FRUTAS:
-Arnru.sar 3 dentes de alho e deixar CAJU - fricções locais com a seiva de cas-
tanha de caju.
FIGO - Fricções locais com leite de figo e
-Aplicar à noite cataplasma com das folhas da figueira.
de tomate. Retirar somente de MAMÃO - Fricções locais com leite de fo-
lhas de mamoeiro.
Casp,a
ão pequenas escamas que se despren- TRATAMENTO
S dem do couro cabeludo, de cor esbran-
quiçada, norn1aln1en te secas; às vezes são
HORTALIÇAS:
ABACl;l,l.li...-~-------
Catarro - expectoraçã
ecreção produzida nas membranas mu- aumento das secreções; alguns alimento;,
S cosas do aparelho respiratório em con-
sequência de alguma inflamação: ASMA,
tais como chocolate e lacticüúos cm geral,
também atunentam a produção de catam.
BRONQUITE, GRIPE, DOENÇAS DA De modo geral, os banhos de vapor, as iria·
GARGANTA, PNEUMONIA, TURERCU- lações, o mel e o própolis facilitam a cura
WSE, etc. A permanência cm ambientes dos males das vias respiratórias. Beba água
húmidos, bafientos e sem ventilaç.'io natu- pura e fresca em abundância e faça cam~
ral favorece a progressão da inílamaç.'io e o nhadas matinais ao ar livre.
TRATAMENTO FRUTAS:
HORTALIÇAS: MAÇÃ - Chá da fru ta (4 maçãs para
1 litro de água}. Cortar em pedaços e
AGRIÃ0 - 2 talos de agrião diluído em água. ferver por l O minutos. Retirar as ma-
"lomar 1 copo, de manhã cm jejum, ado- çãs e tomar l chávena 2 vezes ao dia,
çado com mel. quente e adoçado com mel.
AIPO- Chá das folhas (40 g para 1 litro de UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
água). Tomar 4 chávenas ao dia. Acrescen- semana.
tar 1Ogotas de própolis a cada chávena.
CEBOLA - Bater no liquidificador 3 cebolas
médias, 4 dentes de alho, sumo de 3 li rnões OUTROSTRATAMENTOS
e um pouco de sal. Coar e acrescentar HIDROTERAPIA- Inalação sobre chá de euca
20 gotas de própolis. Tomar 3 colheres, lipto (100 g para 1 litro de água) 2 veze.1ao
4 vezes ao dia. dia durante 15 minutos.
Cálculos biliares (pedra na vesículp)
calcolitíase ou litíase biliar é o nome FRUTAS:
A que se dá à formação dos c;ílculos
biliares. A bílis é um liquido de cor ama-
MELANCIA - Fazer refeições exclusivas
3 vezes por semana.
relo-esverdeado, alcalino e muito amar- PÊRA - Fazer refeições exclusivas 1 vez
go, produzida no fígado e armazenada na por semana.
resícula biliar. A bílis é formada por sais FIGOS - Durante um dia comer so-
biliares, fosfolípido (lecitina), mucina, men te figos.
pigmentos e colesterol. CEREJAS - Beber sumo de cerejas várias
vezes a<> d ia.
ACONSELHA-SE
•t\ão comer fritos, gorduras de origem ani-
mal, massas e doces. OUTROS TRATAMENTOS
•Comer moderadamente azeite e ovos.
•Mastigar bem os alimentos. TERAPIA 00 AZEITE:
•Adoptar uma dieta saudável vegetariana. Tomar chá das folhas do abacateiro durante
•Bebersumo de mamão com maçã_ o dia todo em jejum, pelas 18 horas começar
•Beber muila água. a tomar 2 colheres de azeite (extravirgem,
•Comer salada contendo cenoura ralada. acidez 0,4), e 2 colheres de sumo limão de
·wmer batata cozida com legmnes e be- 15 em 15 minutos até atingir a medida de
terraba. 0,5 1de azeite e 0,5 1de limão. Na sequência
·Ao jantar comer frutas (maçã, pêra, ma- deste tratamento os cálculos biliares serão
mãoj com torradas. expelidos.
•Substituir regularmente uma refeição por
- AZEITE - - - - - - - -
s1m10 de fruta.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
ACONSELHA-SE
· Nao çomer mtos, gordurn.s de origem ani- FRUTAS:
mal, massas e doces. ABACAXI - Chá da casca de 1 .1b,1caxi
• C..omer moderadamente azeite e ovos. para 2 litros de água, ferver por 20 mi·
·Mastigar bem os alimentos. nu tos e beber durante todo o dia.
• Ponha de parte a carne seca, conservas. pro- MAÇÃ - Sumo de 1 maçã, 1 copo ~
s.u
dutos cm .salmoura e reduza o na comida. água, triturar, coar e beber em ~egui·
da.
• Limite os produtos que contenham leite.
UVA-URSINA Fazer chá em infu>Jo, to>-
· O excesso de proteína na dieta é outro fuc-
mar 6 chávenas ao dia.
tor de formação de cálculos rcnai!>.
MELANCIA - Fazer refeições exclu'i"as
• Adoptar uma dieta saudüvcl vegetariana.
3 vezes por semana.
• Beber sumo de mamão com m.içã.
CEREJA- Beber 3 copos de su 1110 de çc-
· Aumentar a ingestão de líquidos - beber rcja por di<I.
muita ;ígua.
• Comer salada contendo cenoura ralada.
· Comer batata cozida com legumes e be-
terraba. OUTROS TRATAMENTOS
• Evite comer feijão, acelga, .1ipo, salsa, to-
HIDROTERAPIA - Banhos de assento quen
m:llc e espinafre.
com chá el e salsa , para di latar os uretc
• Ao ja ntar, comer frutas (ma~ã, pêra, ma- e a uretra durante 10 minutos.
111.io) com torradas.
· Substituir regularmente uma refeição por LINHAÇA - Cataplasma quente de linh
sumo de fruta. na região renal durante 20 minutos.
Celulit
celulite é um termo comum usado TRATAMENTO
A para descrever as bolsas de gor-
d ura acumuladas por debaixo da pele,
HORTALIÇAS:
ALFACE- Chá das folhas e talos ( 100 g
causando covas nas ancas, coxas, náde-
l Litro de água). Tomar 5 chávenas ao dia.
gas e abdómen . Este problema estético
BERINGELA- fngredientes: 1 beringela, ! ti-
ocorre em 90% das mulheres logo após tro de água, l limão. Modo de prer---..
a adolescência e raramente acontcnce lava r com casca, futiar a beringela ac
nos homens. Ao contrário do que se centando ! litro de água e deixar demo
d iz, a celu li te não está relacionada com durante a noite num recipiente de vi
a obes idade. Aparece em pessoas obe- (não usar inox ou plástico), no dia scgu·
te coar no passador e colocar numa
sas, normais, e magras.
fa, acrescentar o sumo de 1 limão,
durante o dia aquele litro de água duran
um período de aproximadamente 25 d"
- BERINGELA- - - - - - -
Obs: É necessário o controlo, dado os efei
tos sobre perda de peso.
FRUTAS:
ABACAXI - Lavar 5 fatias da casca de aba-
caxi, 10 folhas de hortelã, triturar no li-
quidificador, coar e beber l vez por dia
antes de deitar, durante 60 dias.
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
[iática, dor
uando a localiução da dor se irra- TRATAMENTO
dia ao longo de uma raiz nervosa do HORTALIÇAS:
·o ciático, passando por tod o o trajec-
do nervo, podendo rcflcctir a dor até o COUVE - Cozinhar as (olhas inteiras em va-
rlho, barriga da, pernas e pé, também é por e aplic;1r catnplasma local com as folhas
quentes por 20 minutos
f.onhecida por nevrn lgi:1do ciático.
FEIJÃO-Triturnr os fcijocs até obter uma fa
~dorciálica é mais frequente no homem
rinha,,1dilion.1r um pouco de água e aplicar
ll°e na mulher, devido à na tu reia do es- catapla~ma quente no local por 20 minutos.
íº fisico que o homem reali7.a, esfor- REPOLHO - Ama,.,o;ar as folhas, aquecer, e
mais a coluna. aplic,1r e<ll;lpl;l'llM J()(,11 por 20 minutos.
prevenção, no emprego, se tiver de SALSA- Ch.i <l,t> foll1a' ~ St'lllentes {20 g para
antar pesos, force as pernas, nunca as 1 litro de ;igua). 'fom,1r .J cha\'enas ao dia.
. O médico ortopcd ista recomenda
fisioterapia.Os naturopatas aconselham
· akalinizantc, composta de frutas e FRUTAS:
rortaliças frescas. Evitar comida à base de ABACATE - Com prc:.sa quente local, com
o chi\ das folhas do abacateiro ( 100 g para
wne:.. fritos e açúc:1r. ~mu i to (1 til nestes
l litro de <Igual por 20 minutos.
caso.1,fazer uma desintoxicação d ietética,
LARANJA - Rcfciçócs exclusivas 3 vezes
oassando alguns dias a sumos de fruta e, por SCllltlllil .
!lcpois, a saladas verdes.
TRATAMENTO
Cirrose hepática HORTA LIÇAS:
Colecistite
nflamação da vesícula biliar. A vesí- mentação saudável, composta de fru
1 cula é um pequeno reservatório que
fica logo abaixo do fígado e serve para
frescas da época, vegetais e legumcscrlll
cerea is integrais.
armazenar a bílis - líquido amarelo-es-
verdeado segregado pelo fígado que atlJCi- TRATAMENTO
lia no processo digestivo e intestinal. No HORTALIÇAS:
adulto normal, o fígado chega a produzir
ACELGA - Swno diluído em água
850 mi de bílis por dia, que fica armaze-
1 copo de manhã, em jejrnn.
nada na vesícula.
AGRIÃO - Sumo diluído em água.
A inflamação pode ser causada por ou- 1 copo de manhã, em jejum.
tros focos infecciosos, tais como AMIG- RABANETE - Incluir na alimentação
DALITE, CACULOS BILIARES, CIR- crua de rabanete.
ROSE HEPÁTICA ou por HEPATITE.
O paciente sente intensa dor no lado di-
reito do ventre, que se estende à região FRUTAS:
do estômago, acompanhada de febre, LIMÃO-Tomar 1 chávena de água comi-
náusea, vómitos e aceleração dos bati- mão de manhã em jejum. Durante o dil,
tomar mais 4 chávenas.
mentos cardíacos.
MAÇÃ - Sumo natttraL Tomar 1 copo,
Procure socorro médico e mantenha o
4 vezes ao dia.
paciente sob repouso absoluto. Evite in-
MEL.ÃO - Refeições e,xclusivas 3 vc1.cs pr
gerir carne e gorduras (fritos, lacticínios, semana.
ma rgarina, ovos) e beba água pura e fres- • Dieta exclusiva 1 dia por semana.
ca abundantemente. Opte por uma ali- UVA- Dieta exclusiva 2 dias porscmam.
OUTROS TRATAMENTOS
GÉRMEN DETRIGO - Tomar 2 cápsulas dcóltt,
2 vel.l!S ao dia.
HIDROTERAPIA- Banho de assento qucnlô1·
zes por semana, com duraç.io de 20 minllll.
Compressa quente no lado direito do 1
tre durante 1 hora.
Colelitías ·
OMESMOQUE CÁLCULOS BILIARES. (PÁG.143)
FRUTAS:
MAÇÃ, MAMÃO ou PrRA- Faça refeições
dusivas de urna destas frutas 3 vezes
sema11a.
- ALCACHOFRA
ACONSELHA-SE
Evitar consum ir ovos, carne,,, lacticín ios,
café, molhos picantes, gorduras, refrige-
rantes. Evitar também comer frutas ácidas,
tais como abacaxi, limão e folhas cruas.
Uma regra importante é mastigar bem
os alimentos e comer sem pressa. Pode
fazer um dia de jejum e depois começa r
comendo maçã reineta. Recomenda -se
um a d ieta exclusiva de maçã, duran te um - COUVE CHINESA- - - -
d ia, depois comer maçã com torradas, ce-
noura e batata cozida.
--.
1 •
f
Tomar um copo de coalhada em jejum,
para normalizar a flo ra intestinal.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
1
BATATA - Puré de batata cozida, apenas ern
•ígua, temperado com azeite e sal.
' l
COUVE CHINESA - Sumo diluido cm água.
'lomar 1copo 30 minutos antes do almoço.
2 v~'Zes por sc1mrna.
Coluna, d,r
jam prevenir-se contra outros males re-
S egundo a OMS, 80% da população
mundial sofre ou sofrerá de proble-
mJ>de coluna.Talvez uma percentagem da
lacionados com esta estrutura óssea, re-
comendamos diariamente os seguintes
llh.~ma importância englobe as vítimas do exercícios aprovados por especialistas no
s1m<e. Ligados a causas muito próximas, assunto(seguir sequência):
o-..:1dois problemas, que afectam pessoas
tcxfas as idades, sexos e classes sociais,
em ser tratados e prevenidos.
que sofrem desvios da coluna, como
·oliosc, lordose e cifose, ou que <lese-
CAUSAS: d ia.
As causas mais frequentes são infecções CHICÓRIA - Lavar os olhos com a d
bacterianas, infecções por vírus, poeiras çao íria das flores de chicória.
o u alergia.
No caso de alergia, o agen te pode ser o pó- FRUTAS:
len das árvores, incid indo principalmente MAÇÃ - Fazer sumo de maçã, coarel.i-
na primavera. O prurido é o sintoma pre- var os olhos com este sumo 3 vez"
dominante. dia. l'odc aplicar uma compre"'° CIJ9
Nas infecções bacterianas, surge secreção m.1çii ralada.
purulenta, amarelada, que se deposita no
canto do olho durante a noite e de ma-
nhã, quando acorda, o indivíduo tem di- OUTROS TRATAMENTOS
ficuldade em abrir o olho. Neste caso é MEL - Diluir 2 coU1eres de mel num copo
preferível consu ltar um oftalmologista. água morna e fazer lavagem dos olhos o
esta solução.
ACONSELHA-SE:
Não coçar nem esfrega r o olho. O atrito
pode irritar a pele, ulcerar, favorecer a
disseminação bacteriana.
As conjuntivites bacterianas exigem
acompanhamento de um médico oftal-
mologista. Como os colírios à base de
cortisona podem produzir efeitos colate-
Contusã
esão sob a camada da pele, produzi-
L da por pancada ou choq ue violento
em tecido vivo, sem rompimento da pele.
MANGA - CM das foUias da 111;mgu.-i
(60 g para l litro de água). Fazer co
pressa local com o chá morno. Rcnoi
a cada hora.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
FRUTAS:
BANANA - Casca da fruta (qualquer espé-
cie). razcr compressa local com a pa rte
interna tia casca. Renovar a cada hora.
MAÇÃ - Ralar maçãs e fazer compressa
local. Renovar a cada hora.
- BANANA- - - - -
Convulsã
e ontracção muscular súbita e invo-
luntária, de grande intensidade.
~em conrnlsões febris, quando a tem -
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
~ura do corpo
atinge elevado grau, e ALFACE - Chá dos talos (100 g para 1 lit ro
~epilépticas, causadas por EPl- de .1gua ). Tomar ·I chá,·enas ao dia.
lfPSI \. BATATA - Cozinhar batatas .iuntamente
M"m ;cr causadas também por ALBU 'º111 ·" folh'" e flores. Tom<1r 1 cháYcna
do caldo 3 wzes ao dia.
\;:-Rh\, ESCARLATINA, hidrofobia,
HISTERIA e MF.TRORRAGIA. FRUTAS:
\swnml1ões febris exigem atendimento AM[NOOA - Chá de amênd<><"lS trituradas (50 g
mnlicodeurgência, pois há risco de dano p.1ra 1 litrudeágua). Tom<1r4cháve11asaodia.
rerebrJ] irreversível. MAÇÃ - IM.,içoes exclusivas 3 vezes por semana.
Cariz
TRATAMENTO
1 nflamação da m ucosa das fossas nasais,
com produção de corrimento nasal.
Pode ser causada por GRIPE, COQUELU-
HORTALIÇAS:
FRUTAS:
ACEROLA - Sumo natural, adoçado co
mel. Tomar 1 copo 4 vezes ao dia.
CAJU - Sumo natural, adoçado oom
Tomar 1 copo 4 vezes ao dia
LARANJA - Sumo naturnl quente. To
1copo4 vezes ao dia.Adicionar lOgoras
própolis a cada copo. Refeições exdusi•
3 vezes por semana.
.. ALHO!J---------------------------------------
C orrimentosvaginai
mesmo q ue leucorreia. Fluxo vagi-
O nal agudo o u crónico, às vezes com
prod ução de prur ido e irritação gen ital.
O prurido manifesta-se em colo ração va-
r iada, do bra nco-amarelado até esverdea-
do e escuro. O corrimento pode ser cau-
sado por diversas doenças do aparelho
reprodutor, por isso procure um médico
para que faça um rigo roso exame. Geral-
mente são ca usados por vaginite, INFLA-
MAÇÕES DO OVÁRIO, INFLAMAÇÃO
DO ÚTERO, doenças venéreas, candidíase
(fungos) e ALERGIA a materiais sintéticos
(por exemplo, lycrn). As infecções podem
ser sexualmente transmissivcis.
Suspenda o uso de al imentos enlatados, FRUTAS:
lacticínios e gorduras cm geral. MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
Opte por uma alimenlacção natural, rica sema11a.
em legum es crus e frutas frescas da época. · Sumo puro. Tomar 1 copo 4 vezes ao ·
Use alimentos depurativos do sangue. ROMÃ - Chá da casca (50 g para 1 litro
TRATAMENTO ág ua). Tom ar 4 chávenas ao düi.
HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
BATATAECEBOLA -Cozinhar batatas junta-
ROSAS - Colocar em 5 litros de águan:~
mente com cebolas e tomar 1 chávena do
na (bidé), pétalas de 10 rosas e deixar
caldo da cozedura 3 vezes ao dia.
molho por 20 m inutos. Lavar a reg"
COUVE - Sumo d iluído em água. Tomar
ge ni tal com um
1 copo 2 vezes ao d ia.
2 vezes ao dia.
Costas, dor nas (colunab
ombalgias ou lumbago - é um proble- O paciente queixa-se de dor aguda, se há
L ma incapacitante para quem desem-
penha determinadas profissões. São pro-
menos de três dias, e crónica, se perdura
a do r por mais tempo, como seja um mês
blc1nas musculo-esqueléticos relacionados ou mais e acompanhada de fadiga.
comostcoartrite da coluna vertebral, pro-
blemas dos discos intervertebra is (hérnia
discai), desigualdade no comprimemto TRATAMENTOS DIVERSOS
00s membros inferiores, problemas dos
ligamentos lombossagrados e distensão •Utilizar alimen tos ricos em cálcio -
lombossagrada aguda. Outras causas in- leite, brócolos, amêndoas, ovos, etc ...
duem aneurismas abdominais, proble- • "Jo mar 1 chávena de sumo de repolho
mas pélvicos, metistascs ósseas, etc. l hora antes de almoço.
regra, a lombalgia devido a problc- • Fazer compressas de chá de folhas de
as músculo-esqueléticos é agravada abacate, massajar por 15 min no local.
•lo trabalho, enquan to a dor devido a • Massajar a zona afectada com óleo de
utros distúrbios não é influenc iada pela linhaça ligeiramente aquecido.
• Fazer exercícios físicos, ver p<íg. 157.
Dermatos
!em a sudorese. Se a doença não ceder~
D esignação genérica de doenças
da pele, que são classificadas em
PSOIÚASE, ECZEMA, ACNE, MICOSE,
tratamentos, procure um médico denna-
tologista.
SARNA, URTTCÁ RJA, etc.
Geralmente as doenças da pele são causa- TRATAMENTO
das por in toxicações alimentares, defici- HORTALIÇAS:
ências renais e hepáticas, mau funciona-
AGRIÃO - Sumo diltúdo em água.
mento dos intestinos e germes.
Cada classificação da doença tem sinto-
semana.
mas peculiares, mas de modo geral ocorre
CEBOLA - Fazer compressa local de
formação de bolhas, coceiras, inflamação la ralada, com duração de 30 min
e escamação. Suspenda da alimentação os 2 vezes ao dia.
alimentos gordos, carnes, ovos, lacticín ios
e os condimentos irritantes. FRUTAS:
Use alimentos depurativos do sangue, le- LIMÃO -Terapia do limão. Pág. 337-338.
gumes crus e frutas da época. Beba água MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes pir
pu ra e fresca abundantemente e faça semana.
exercícios fisicos moderados, que estimu-
diabetes é u01.a doença metabólica Por vezes, existem na família mais diabé-
A crónica, ou seja, é uma alteração
11111abólica dos açúcares, das proteínas e
ticos.
É muito frequente, pois atinge 1% da po-
das gorduras causada por problemas na pulação e tem uma tendência famil iar.
produção de uma hormona pancreática É uma doença mtúto generalizada por todo
dllmada insulina, e que, faltando no o mw1do. Muitos especialistas em dia-
sangue ou sendo produzida em menor betologia suspeitam existir mn vírus que
fantidade, impede o orgaiúsmo de uti- durante o Inverno provoca uma infecção
izar normalmente o açúcar, ficando este em pessoas predispostas para a diabetes, a
acumulado numa alta concen tração n() qual destrói as células pancreáticas produ-
llDgue. toras de insulina e desencadeia a doença.
Ainsulina é uma hormona que controla A diabetes não é regressiva, jamais terá
lliosó o nível de glicose no sangue, como cura definitiva. Deve ser reconhecida
11gula asua produção e o seu armazena- como um dos mais sérios riscos de saúde
mento no fígado e nos músculos. pública. A larga difusão da diabetes pos-
A~koscéa substância que o nosso orga- sibilita o aparecimento de complicações
nimlo usa como principal fo nte de ener- que podem ir até à cegueira, invalidez
gia e como é a insulina que controla a e morte prematura por complicaçôes
glicose circulante, quando o organismo microvasculares crónicas. Estas compli-
não a produz cm quan tidade suficiente cações agravam-se, desde logo, pelo apa-
ou por resistência à sua acção, o teor de recimento de doenças cardiovasculares,
pcemia sobe a valores muito elevados nomeadamente a arteriosclerose com as
acima dos normais e não pode ser uti- suas localizações coronárias e cerebrais,
Jmda. Em linguagem popular diríamos devido a uma insuficien te atenção reser-
fitas células do corpo começam a ficar vada a esta doença.
anjejum prolongado. Os rins filtram o Embora as manifestações da diabetes
llllguc e tentam removê-la, expelindo- mellitus possam surgir cm qua lquer ida-
apela urina. A urina passa a ter açúcar, de, com maior ou menor intensidade, a
volume de urina aumenta e o doente, diabetes na idade juvenil é sempre mais
ilimde ter mui ta fome, passa a ter mui ta grave. Conforme ' sua fase evolutiva,
!!de. serão diferen tes os cuidados a tomar para
Diremos então que o doente é um dia bé- evitar que o teor de açúcar suba exagera-
lico e, na maioria dos casos, é de natureza damente no sangue. O importante é se-
llerOOitária. Um de seus pais pode não so- guir à risca certos passos e poderá viver
mda doença, mas é portador de genes uma vida activa tão normal e autónoma
hntes que lhe transmitiram a doença. quanto a das pessoas não diabéticas.
O controlo da diabetes é cada vez mais A prevenção terciária tem a finalidadr
apurado graças aos avanços da ciência e de impedir ou suster as complicaçõe; di
da tecnologia moderna. diabete..~. São conhecidas a coexistênci.i di
O modo de evitar as complicações come- obesidade e doenças vasculares com adiJ.
ça pela p revenção. Existem trt'.\s formas de betes. Podem ocorrer danos na retina (relt
prevenção: a primária, a secundtlria e a nopatia d iabética) que levam à cegueira
terciária. Podem ocorrer feridas de difícil cicatrlljo
A prevenção primária engloba a educa- ção, especialmente nas pernas e nos ra.
ção para a saúde dos indivíduos pré-dia- É caracteríMico aparecer o pé diah<ixl,
béticos, evitando o início da doença, o com necrose nos dedos, cuja amp11L1Ç3'1
atraso ou a sua evolução e as respectivas inevitável, primeiro do pé, depois a p;r11
complicações. Esta medida é fundamen- e a coxa. A ca lvicie é também uma OOtilt'
tal, devendo ser iniciada de imediato. quência frequente.
Neste cam po, a luta contra a diabetes as-
senta no ensino da alimentação raciona l, COMO ACTUA A INSULINA NO NOSSO ORGANI!-
com redução do açúcar, prevenção da MO?
obesidade {superalimentação e seden- A insulina é fabricada pelas células het.idl
tarismo), prevenção da cárie dentária, ilhotas de Langerhans do pâncreas. Qw:9
estimular a actividade física, desenvolver ingerimos alimentos, aumenta a 5'!ll\\il
normas de higiene corporal e ensinar as de insulina, cujos efeitos são os seguinte~
cr ianç<is com anteceden tes d iabéticos a
comer fruta em vez de bolos ou doces. A a) estimula o armazenamento da glicat1
mulher grávida com os mesmos antece- pelo fígado (na forma de glicogénio)tJI!'
dentes não deve aumentar de peso mais los músculos {sob a forma de miogcriol;
de 8 a 1O quilos. b) aumenta o arma7.enamento da i;oo11-
A prevenção secundária implica o ras- ra no tecido adiposo;
treio da doença e seu diagnóstico preco- c) acelera o transporte de aminoa<idl
ce para se estabelecer quanto antes uma para as célu las.
tcrapCu tica adequada, para que a doença
não tome proporções ele solução difíc il As células alfa elas ilhotas de La11gcrha11
ou insolú vel. Aconselh a-se o doente a vi- produzem outro tipo de hormona,ogla-
sitar um centro de diabetologia para fazer cagon, cuja missão é aumentar o nh-ddi
o rastreio adequado. glicemia no sangue. A sua acção éa~
O rastreio pode ser feito com análise ao ta à da insulina.
sangue e à urina. A maioria destes doen-
tes são glicosúricos e alguns são cetonú- QUANTOS TIPOS DE DIABETES EXISTEM?
ricos. As suas glicemias estão acima dos Há a diabetes cio tipo 1, que é juvcnilt
valores norma is. diabetes do tipo li, do adulto.
Diabetes do tipo 1 ou juvenil
SINTOMAS: ocas io nam ce to-acidose, com cheirou·
O organ ismo não produz insulina. A r acterístico a acetona; aumenta o volo-
diabetes, neste caso, é insulino-depen- mc de urina (poliúria). A urina é d()(?.
dente. Há uma falência da parte en- A sede é insuport<ível (polidípsia) e lei~
dócr ina do pâncreas, células beta dos o doente a beber muita água. C.-0moG
ilhéus de La ngerhans, que impossibili- açúcar não é aproveitado capazmenl~
ta a utilização dos hidratos de carbono a sensação de fome é intensa (polifa.
do sangue. Esta perturbação surge bas- gia). Podem ocorrer suores friose ckt
tante cedo na vida da criança e carac- de cabeça (cefaleias) . Apesar de conxr
teriza-se po r ter um in ício repentino. exagerada men te, continua a emagrem.
Mas pode aparecer até aos 30 anos de A ac idose já mencionada, não sendo cor·
idade. Só ocasionalmente a diabetes do r igida, leva ao coma e à morte. Odoeot
tipo 1 pode aparecer depois dos 30 anos. necessita de injectar insulina para coo-
O corpo tem de queimar as suas reservas trolar a glicose sanguínea.
de gordura na ten tativa de obter ener- O doente é ensinado a fazer a sua iniec·
gia. Como resultado, surge um aumen- ção de insulina diariamente, alternando
to de corpos cetónicos no sangue, que nos braços e nas pernas.
desconforto perianal com ou sem incon- Coma vegetais e legumes crus em sala-
tinência fecal. As causas são muito varia- das, e inclua a ALCACHOFRA.
das: infecciosas produziJ1do sangue, muco
ou pus (cólera, shigelose, amebíase), ex- AIPO E SALSA - Misture e fuça um chá
cesso de ingestão de ácidos go rdos não (60 g pam L litro de água). Tome wna
absorvíveis, má absorção, col ite ulcera- chávena 4 vezes ao dia.
tiva, intolerância à lactose, intolerân-
BATATA - Faça puré de batata, tem~
cia a determinados al imentos, diabetes,
com um pouco de sal e azeite e coma à!
medicamentos laxativos contendo Mg',
refeições. Pode tomar o caldo do cozi
mas os erros al imentares são os mais res-
mento das batatas também.
ponsáveis por esta pertu rbação e incluem
excesso alimentar, ingestão de alimentos
FRUTAS:
de natureza indigesta (dispepsia), co-
BANANA - Cozinhar 2 bananas verdes
midas mal confeccionadas, alimentos
picantes e aliJncntos de origem animal.
num litro de água, tomar l cMvena de
As insuficiências gástricas, pancreáticas e 3 cm 3 horas. Fazer refeição exclusiva dt
hepáticas são as de maio r probab il idade. banana, 3 vezes por sen1ana.
Seja qual for a causa do desarranjo in- MAÇÃ - Tomar em jejum 250 mi de sumo
testinal, é necessário fazer algumas al - de maçã e fazer refeições exclusi1'a; ck
terações na aliJnentação do doente, tais maçã 3 vezes por seman<L
como abster-se de comer chocola te, do- ROMÃ - Fazer chá de folhas secas e cala
ces, alimentos industrializados, ovos, gor- do fruto, 50 g para ! litro de água. Tomar
duras, alimentos fritos e aqueles que sabe 1 cháveoa 4 vezes ao dia.
que lhe causam alergia. Substitua-os por
compotas de fruta fresca da época, cereais
integrais e salad as cruas. Para repor os li-
qu idos perdidos, deve beber muita água
ou sumos de frutas. Como tratamento
natura l, comer frutas antidiarreicas ao
pequeno-almoço: maçã, figo, uva, man-
ga e morango (utilize apenas um tipo de
fruta por refeição).
Tomar diariamen te uma caneca com o
sumo de 3 limões.
Fazer um chá juntando dois tipos dife-
rentes de plantas: camomila e poejo.
Difteria
,
Quando a doença se manifesta, observa-
E uma infecção contagiosa causada
por bactérias, que se aloj am nas
mucosas da boca e d a garganta, provo-
-se inchaço nas mucosas da boca e forma-
ção de uma membrana na pa rte superior
'ªºªº inflamação local, febre, alterações da garganta, que logo alcança a laringe e
nos batimentos cardíacos e ANEMIA. as fossas nasais, com sério risco de sufo-
A enfermidade atinge principalmente cação.
crianças de 1 a 4 anos. O período de in- E muito importante procurar socorro
cubação dos germes varia de 2 a 5 dias. médico urgente.
TRATAMENTO FRUTAS:
HORTALIÇAS: ROMÃ - Cozinhar o fruto com casca
cm 1h 1 de água durante 15 minutos.
LA - Sumo diluído num copo de Acrescentar 1 colher de sal, 30 gotas de
com sal. Fazer gargarejos 3 ve-Les ao própolis e fazer gargarejo 4 vezes ao d ia
com o preparo morno.
rE - Sumo diluído em água. Fa7.er ABACAXI- Com o sumo, ao qual se juntou
jos 3 vel.eS ao dia. sal, efectuar gargarejos 4 vezes ao dia.
pre.1sas quentes na região da gar- Refeições exclusivas 3 vezes por se-
coma polpa de tomates. mana.
Digestão, m,
inger idos até 1 hora a ntes das refeiçõesoc
D istú rb io d igestivo que se manifesta
através de digestão lenta e d ifícil,
se nsação de peso no estômago, PRISÃO
após 2 horas.
Dismenorreia
istúrbio que torna a menstruação inicio do ciclo, para facilitar a menstru-
D difíci l e dolo rosa. Existem diversas
causas possíveis: má formação do útero
ação e suspenda o uso de alimentos ou
líquidos gelados, frituras, café, chocolate.
(por exemplo, útero pouco desenvolvi- etc.
do), desequilíbrio hormona l, fibromas, Esteja sempre atenta ao problema, poi;
CÂNCER UTER1NO, infecções, etc. No doença pode degenerar em METRITE.
período menstrual, a pacien te sente do-
res no ba ixo-ven t re e na musculatura
pélvica, normalmente acompanhada de TRATAMENTO
enxaqueca.
HORTALIÇAS:
A realização de esforço físico d ias an-
tes, d urante ou logo após a menstruação AGRIÃO - Sumo diluído em água. T
agrava a situação. Portanto, nestes d ias é 1 copo de manhã em jejum.
recomendado o repouso. Faça lavagens • Comer salada crua de agrião, tem
vaginais com <ígua quente dias an tes do da com limão, azeite e sal.
COUVE EESPINAFRE - Sumo comb·
diluído em água. Tomar 1 copo 3ú
nutos antes do almoço.
SALSA - Chá da raiz e folhas (20 g para
litro de água). Tomar 4 chávenas ao
FRUTAS:
ABACAXI ~ Refeições excl usivas 3 vcw
po r semana.
MARACUJÁ- Chá das folhas e raízes(20g
para 1 litro de água). To mar 3 chávenas
ao dia.
MELÃO - Refeições exclusivas 4 Ye
por semana.
Dispepsi
IJMiESTÃOLENTA EDIF[CIL. VEJA DIGESTÃO, MÁ (PÁG.176).
fnterit
nfiamação do intestino delgado, pro-
1 rocada por CÓLERA, TIFO, uso ex-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
,e;,il'O de bebidas alcoólicas, CÁLCU-
LOS Bll.IARES, excessos alimentares, ALFACE-Chá das fulhas e talos (80 g para
ou pela acção de germes. ! litro de <igua). Tomar 5 chávenas ao dia,
<.);sintomas mais comuns são: diarreia momo.
mr~dda de muco esverdeado, gases COUVE - Sumo das folhas e talos diluído
intestinais, evacuação sangren ta e debi- em :Íh'lla. 'lhmar 1 chávena de manhã,
lidade geral. cm jejum.
Ainfüunação é muito perigosa, princi-
• Comer couve cozida em ''apor.
NABO - Cozi11h<1t· J naboapenasemágua
palmente para as crianças. Por isso deve
e tomar 3 chávenas ao dia do caldo.
;~r tratada imediatamente, pois em al-
&11r.s casos pode levar à morte. É reco-
mendável procurar um médico. FRUTAS:
(1 paàente precisa de beber água pura BANANA Refeições exclusivas 3 vezes
tfresca e soro fisiológico cm abundân - por semana.
cia para se prevenir de desidratação. GOIABA - Chá das folhas da goiabei-
~·sea:.eguinte receita para fazer soro ca-
ra (20 g para 1 litro de água). "Iomar
seiro: 2 colheres de açúca r e 1 de sal p;1ra 4 chávenas ao dia.
! litro de água. Misturar bem e tomar
• Refeições exclusiva~ de goiaba 3 vezes
por semana.
1rnpo 3 vezes ao dia. A água de coco é
LIMÃO - Sumo diluído em água. Tomar
wn excelente soro natural.
3 chávenas ao dia.
Enurese infanr~
nurese é o mesmo que incontinência Se reclamar de sede excessiva, dê-lhe :JJ11
E urinária. Esse problema é uma fon-
te de dor de cabeça para muitos pais, que
fruta suculenta para comer (pêra, m3íi,
mora ngos, etc.). Durante a noite, aco111:i
não se conformam com a dificuldade dos várias vezes e condu7.a-a à 01sa de oo•
filhos pequenos em controlar os seus ins- aos poucos, ela aprenderá a armazenar 1
tintos fisiológicos. urina na bexiga até que possa esvaúá·'.3.
Infelizmente alguns cometem injustiça Quando acontecer encontrar a carna COlll-
com as crianças, chegando a ser cruéis, na pletamente alagada, ao acordar, oon~"lf!o
tentativa de as «educar» neste particular. enda que foi apenas um <Kidentc; 1!001
Somente a partir dos 6 ou 7 anos de idade a recrimine nem exija explicações e;amai;a
criança terá desenvolvido controlo comple- castigue por essa razão - isso apena~ agra-
to sobre os seus instintos fisiológicos e cabe va a situação. Se a criança já ult:rap:llSOO
aos pais ajudá-la a superar essa barreira. idade de 6 ou 7 anos e ainda urinana e.um,
Durante o dia, ajude-a a lembrar-se de ir pode ter causa psicológica: cobrança eXiõ-
à casa de banho a cada 2 horas, pois as siva dos pais, brigas domésticas, sentimen~
suas brincadeiras, de tão interessantes, de rejeição e frustrações são alguma1 du
fazem com que se esq ueça de urinar e principais causas da enu rese ;uvcnil.
quando sente vontade já não há tempo Nestes casos, é preciso remo\•cr a ça1111
para chegar à casa de banho. e provocar a autoconfiança na crian~
Para evitar que urine na cama à noite, não através de palavras amáveis e estímuloi
per mita que beba líquidos após as 17 horas. positivos, para que consiga superara; di-
ficuldades.
TRATAMENTO
OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS:
GEOTERAPIA - Compressas de argila m
GOIABA - Chá das folhas da goiabeira região do ventre, com duraçüo de 2ho-
(20 g para l iin·o de <ígua). ºfomar 5 chá- ras.
venas ao dia. Evite tomar o chá após as MEL - Toma r 1 ou 2 colheres de mel antn
17 horas.
de deita r.
frisipel
oença infecciosa causada por bac- cos em fibras, frutas frescas e vegetais
D teria do tipo estreptococo, que
se manifesta principalmen te na pele
crus, que garantirão o bom funciona-
men to do sistema gastr intestinal.
do rosto, do pescoço ou das pernas,
as l'czcs aproveitando-se de pequenos
ferimentos nestes membros. TRATAMENTO
!ia região atingida forma-se uma placa HORTALIÇAS:
aveludada, de cor avermelhada, de con-
toroos bem definidos e de tamanho va- ABÓBORA - Cataplasma local de folhas e
riáwl. flores da aboboreira amassadas. Sub;1i-
Opaciente tem febre alta, fortes dores de tuir a cada 1 hora.
CENOURA - Cataplasma local de cenoura
cabeça,cah1frios intensos, náuseas, vómi-
crua ralada. Substituir a cada 1 hora.
tosemuitasede; na época do frio, quando
REPOLHO - Cataplasma local de folhas
arele fica mais ressecada, a doença pro-
de repolho amassadas. Substituir a cada
indecom mais facilidade.
1 hora.
Especialmente os idosos e os diabéticos
ilf,·emprecaver-se desta doença, pois as
romplicaçõcs dela decorrentes podem ser FRUTAS:
funestas. ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
Por se tratar de enfermidade alta mente por semana.
rontagiosa, o pacien te, as suas roupas e MELANCIA - Refeições exclusivas 3 vezes
osobjectos pessoais devem ser separados por semana.
dosdemais membros da famíl ia e subme- • Cataplasma local de polpa de melan-
tidos periodicamente a rigorosa assépsia. cia durante l hora.
l~e alimentos depura tivos do sangue UVA - Terapia da uva. Subtituir o
em abundâ ncia, além de alimentos ri- pequeno-almoço ou o jantar por um
período de 40 dias por refeição exclu-
siva de uva.
OUTROS TRATAMENTOS
ARROZ - Cataplasma local de arroz em
papa, com duração de 1 hora.
GEOTERAPIA - Com pressa local e argi-
la com cebola ralada, com duração de
2 horas.
Escarlatin
D oença contagiosa causada por
bactérias do tipo es treptococos
hc mofflicos, que atinge p rincipalmente
objectos submetidos periodicamente ari·
gorosa limpeza. Procure auxílio múfü.1.
HORTALIÇAS:
rr.JÇio pode ser causada por deficiência
amdatória em determinadas regi&-s do ALFACE - Ch,i dos talo:. (40 g para 1 litro
·~ distúrbios do sistema nervoso ou
dl' agua). Tomar 3 chavenas ao dia.
mplesmente por choque térmico. Os cs- PEPINO- ~umo diluído em água. lomar
,mos podem ocorrer a qualquer pcl>M>a, 1 (Opo, 1 \"CZCS JO dia.
.hle criancinhas até idosos. RABANETE Com<!r MladdS cruill> de ra-
b.tn~tl'.
~' CJSOS crónicos ou quando sua ma-
nie,1ação é muito constante, evite ali -
mmtos gordos e choques térmicos. Use
FRUTAS:
o!l:mentos depurativos do sangue.
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
scn1ana.
OUTROS TRATAMENTOS
HIOROTERAPIA - Banho vital 2 vezes ao
dia.
Estomati e
ormações ulcerosas na mucosa da TRATAMENTO
F boca, que se constituem num pro-
cesso na tural de defesa do organismo
HORTALIÇAS:
TRATAMENTO
Faringite HORTALIÇAS:
.... AGRIÃO G<argarejos com sumo
a inflamação da fari nge causada por
E AMJGDAllTE, ANGINA, GRIPE,
DOENÇAS DA GARGANTA, RESFIUA-
do cm ;ígua, 4 vezes ao dia. Adido
1O gotas de pró polis para cada
mi.
DO e SINUSITE; os alimentos líquidos
PEPINO Gargare.ios com sumo
gelados, o fumo de cigarro e uso de bebi-
ido cm água e adoçado com m
das alcoólicas também c.iu$.lm inflama-
\'~7e' ao dia. Adicionar 1O gola
ção da faringe.
própolis para cada 250 mi.
Os sintomas mais comuns s:\o febre alta,
• Compressa quente com polpa de
tosse, dor, calor e sensação de aperto na
pino nu região da garganta, 3
ga rganta; nos casos crónicos, ocorre a for-
.10 d ia.
mação de prur idos, acompanhados de ar-
TOMATE - Gargarejos com sumo de
dor e vermelhidão, pigarro, expectoração
mates verdes diluído em água q
difícil, dificuldade para engolir e zumbido
3 dia. Adicionar 1 colher
\ 'C 7C> ,10
nos ouvidos. Quando a inflamação atin-
;ai e 1O gota~ de própolis p.ira
ge uma área muito grande, pode causar
250 mi.
transtornos à respiração, sendo comum a
Compressa quente com polpa do
mani festação de cansaço.
mate na rcgiüo da garganta, 3 \'C1ll
O paciente deve repousa r e a febre tem
dia.
de ser imediatamente cont rolada . Para
aliviar a dor, faça gargarejos com água FRUTAS:
quente e sal. ABACAXI - Gargarejos com o sumo 3
Evite ingerir líquidos e alimentos gela- zcs ao dia. Adicionar 1 colher de sal
dos; evite expor-se a temperaturas baixas 10 gotas de pró polis para cada 250 ni
e ambientes onde haja pó, fumo e bafio. • Refeições exdusivas 3 vezes por sema-j
Use ilgua pura e fresca cm abundância e na.
al imentos depurativos do s~ingue. LIMÃO - C argarejos com sumo dilui
cm água quente, 4 vezes ao dia. Adi
nar 1 colher de sal para cada 250 ml
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila \"O!ll
mel na região da garganta, com duraçlo
de 1 hora.
HIDROTERAPIA - Banho vital com dur~
de 20 minutos.
febre
tar atento à temperatura para que não se CEBOLA - Preparar 2 colheres de sumo
drre acima de 39<>C. Para manter estável de cebola, 1 co lhe r d e mel e o sumo
1llli tempcrn!ura suportável, faça fric- de 1 limão, juntar tud o numa cháve-
.:Doem todo o corpo do paciente usando na com água q uente, to mar 3 ve-Les ao
llTIJ<>sponja embebida cm água fria. d ia, nos casos gr;lvcs tom ,ir até 5 vezes
Se a t~rnperatura con tin uar elevando-se, ao dia.
AGRIÃO - Xarope. 1copo de mel, 5 talos
use panos humedecidos cm ;ígua fria o u
dr agrião, 1 cebola m iada e 1 dente de
iplicação de saco de gelo. Apó s cada ses·
alho. Fen•er tudo cm 1h litro de água
iio. o paciente deve ser imediatamente
d urante 1S minutos. 'fomar Yi cháve-
~hado e acomodado em local areja-
na 3 vezes ao d ia.
i:i.line de correntes de ar.
FRUTAS:
AMORA - ~umo tlilu1do em água e ado-
ç,1do com md. 'fom.ir 1 copo, :! \'eZei.
dO di,1.
OUTROS TRATAMENTOS
HIDROTERAPIA - Fricção com toalha mo·
lhJda em .1gua fria.
• Comprc,>.1 fria na região ventral. Subs-
tituir a cad.i 5 mmutos.
~ibromialgi
or implacável que se espalha por doença e que desequi li brios hormonais,
D todo o corpo e a ciência não con- tensão e stresse podem esta r envolvidos
no seu apa recimento.
:.gue explkar.
Significa, literalmente, "dor nos m úscu-
los e nos tecidos fibrosos" (ligamentos
TRATAMENTOS
etendões). A doe nça caracteriza-se por
uma dor espalhada por todo o corpo. Antes de tudo, é preciso manter hábitos
~mprc existiu, mas só foi oficialmente saudáveis, como procurar dormir bem.
rt'COnhccida em J98 J, num congresso Isto é fundamen tal na terapia. O lado
de medicina nos Es tados Un idos. psicológico não pode ser esquecido: o
paciente precisa de ocupar o seu tempo
glfTOMAS: com atividades que o façam sentir-se útil,
·Dores: começam numa área específica - para não se entregar à doença e recuperar
oombro ou a coluna lomba r, por exem- o prazer de viver.
plo- e depois estendem-se para todo o - A MASSAGEM é um bom tratamento, des-
l'Orpo; de que seja leve, sem pressionar demais
·Ri~dez generalizadado corpo, ao erguer- os músculos, para não agravar as dores.
·~ da carna, e inchaço nas mãos e nos -A HIOROGINASTICA é importante. A água
pé.~ Também se notam form igueiros nas também deve estar morna, pois na água
mãos; fria o paciente não consegue suportar as
•Cansaço: mantém-se durante quase todo dores.
odia, semelhante à fadiga crónica. Opa- - A NATAÇÃO é um dos melhores exercí-
ciente sente-se como se estivesse total- cíos, porque movimen ta o corpo todo.
mente sem energias. Sofre enxaquecas e A água deve estar morna.
sm1ra na boca; nas mulheres surgem do- - Na GINÁSTICA, o exercício de alongamen-
res na menstruação; to é um dos mais indicados para com-
·Ansiedade e depressão; bater a doença.
•Insónia: com dores pelo co rpo todo, a - A ACUPUNCTURA também é indicada.
p.:ssoa não encontra uma posição con-
fortável para dorm ir.
(IJISAS:
\causa específica da fibromialgia é des-
'°nhecida.
Sabe-se, porém, que os níveis de seroto-
ninasão mais baixos nos portado res da
Fígado, doenças d
flgado é uma importante glândula
O do corpo humano, com destaca-
da função no processo digestivo. De en-
um regime al imentar natu ral, rico (:JJ
frutas frescas da época e vegetais crus.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila C001
carvão vegetal na região lombo-ventral,
com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Compressa quente n1
região do fígado com chá de camomila,
carqueja (80 g para 1 litro de água), com
duração de 30 minutos.
• Banho vital 2 vezes ao dia.
·Banho quente de assento com chádecar-
queja e alecrim (80 g para 1 litro de águ2
~latulênci
~a«> produzidos no intestino e que escapam involuntariamente.
TRATAMENTO FRUTAS:
ABACATE - Chá das folhas do abacatei-
HORTALIÇAS: ro (20 g para 1 litro de água). Tomar
!AO-Sumo diluído em água. 'fomar 4 chávenas ao dia. Não adoçar.
a, 3 vezes ao dia. MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes por
- Sumo puro. Tomar 1 copo, sen1ana.
· utos antes do almoço. UVA - Tomar su mo de uva natural,
er 1ou 2 cenouras pequenas an- 1 copo por dia.
do almoço, mastigando bem. Refeições exclusivas 3 vezes por se-
- Chá usando as fofüas e raízes mana.
gpara ! litro de água). Tomar 4 chá-
OUTROS TRATAMENTOS
IOGURTE NATURAL - Refeições exclusivas
3 vezes por semana.
GEOTERAPIA - Compressa de argila na
região do ventre com duração de 2 ho-
ras.
HIDROTERAPIA - Tomar 1 copo de água
pura e fresca de manhã, em jejum.
LEVEDURA DE CERVEJA - Tomar 2 compri-
midos junto às refeições.
20
Frieira--
nfccção da pele, geralmente entre os de- TRATAMENTO
1 dos dos pés, caracterizada por inchaço,
vermelhidão, escamação e coceira da região
HORTALIÇAS:
atingida. Pode ser causada por alergia, bac- ALHO
térias, baixa temperatura ambiente, pó, etc.
Em algumas pessoas esse mal ataca com rantc 5 hora,. lavar as parteo; a
demasiada frequência, talvez por causa do friccionando-as, com a água de
ambiente cm que vivem, ou por excesso de BATATA Cozinhar batatas apenas
ácido (1rico no organismo. águ.1, e lav,1 r as partes afectada.'
Alguns alimentos, tais como grãos (fei- caldo <lo (o:t.imento, 2 vezes ao dia.
jões, amendoins, lentilhas, etc.), os ovos, NABO - l'azcr compressa local com
a carne e o peixe são produtores de ácido ralado, 1 vezes ao dia, com du
úrico, pelo que devem ser evitados, pois 15 minuto"
o organismo não consegue eliminá-lo.
Beba água pura e fresca em abundância e FRUTAS:
ingira ali mentos depurativos do sangue e AMENDOA Fricções locais com óleo de
alca liniz,a ntes. amêndoas.
LIMÃO - Lavar as partes afectada;
sumo de limão diluído cm águ.1.
MAÇÃ - 1avar as partes afectada,
sumo de maçã diluído em águJ.
TROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local <lc ;
com cebola, com duração de 1 hora.
202
Furúnculo
P rocesso inflamatório doloroso, pare-
cido com o ABCESSO, cm que opa-
ciente sofre forte dor na regiáo atingida,
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
OUTROSTRATAMENTOS
GEOTERAPIA Compressa local de argilaua
cebola ralada, com duração de 2 horu.
MEL - Cataplasma local quente de md.~
tamente com cebola ralada e farinh.i dr
mandioca.
Gases intestina ·s
E xce»o de gases produzidos nos intes-
tinos, cm consequência de fcrmenta-
FRUTAS:
ABACATE - CM das folhas do abacatei-
;ócs alimentares causadas por ingestão de ro (20 g para 1 litro de água). Tomar
alimentos artificiais ou processados, inges- 4 chávenas ao dia. Não adoçar.
toio de líquidos junto às refeições, combi- MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
nações alime1Harcs impróprias, ingestão por sema na.
Je guloseimas no intervalo das refeiÇÕeS e UVA - 'fomar sumo de uva natural,
'<'<lentarismo. Podem ser provocados tam- 1 copo por dia.
birn por COUTE, DISPEPSIA, PRISÃO Refeições exclusivas 3 vezes por se-
DE \"ENTRE, erc. Para promover o bom mana.
fmcionamento dos intestinos, opte por
Mrotos ricos em fibras, beba água pura OUTROS TRATAMENTOS
é fu!>c<1 em abundância e faça exercícios
IOGURTE NATURAL - Refeições exclusivas
:~irns moderados regularmente.
3 vezes por semana.
GEOTERAPIA - Compressa de argila na
região do ventre com duração de 2 ho-
ras.
HIDROTERAPIA - Tomar 1 copo de água
pura e fresca de manhã, em jejum.
LEVEDURA DE CERVEJA - Tomar 2 compri-
midos junto às refeições.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
TRATAMENTO
HORTALIÇAS: FRUTAS:
AIPO ESALSA - Chá combinado (60 g parn BANANA - Cvzinhar 2 bananas verdõ
1 Litro de água). Tomar 4 chávenas ao dia. em 1 lit ro de água. Toma r 1 chávenaa
BATATA - Comer puré, temperado com cada 3 horas.
sal e azeite. • Refeições exclusivas de banana 3 l't
·Cozinhar batatas apenas em água e to- zes por semana.
mar 3 chávenas do caldo do cozimen- MAÇÃ - Tomar 1 copo de sumo J(
to ao dia. maçã, em jejum.
CENOURA-Comer puré, temperado çom • Refeições cxdusivas 3 vezes por se·
sal e azeite. mana. Descascar as maçãs.
• Cozinhar cenourns (4 unidades mé- ROMÃ - Chá das flores secas e casa
dias) em 800 m i de água e tomar 3 chá- do fru to (50 g para 1 litro de água.
v<mas do caldo do cozimento ao dia. Tomar 4 çhávenas av dia .
Gastrite
gastrite é a inflamação aguda ou cró- o doen te se r subme tido a uma endos-
A n ica da m ucosa do estômago.
É difícil saber a verdadeira causa, mas po-
cop ia digestiva alta, que permite 1·isua·
lizar directamentc o aspecto da mu·
demos identificar algumas: quando a bilis cosa, mostrando alterações sugcstim
é descarregada no duodeno, reflu i para o O exame histológ ico colhido por biop-
estôm ago e determina uma gastrite crón i- sia é fundamen tal.
ca. Quando a bactér ia H clicobacter pylori
TRATAMENTO
infecta a região do piloro, causa inflama-
HORTALIÇAS:
ção crónica da m ucosa gástr ica.
BATATA -Tomar o sumo da batata
SINTOMAS 2 vezes ao dia - de manhã e à noite.
As gastrites crónicas não apresentam ge- Preparação: Ver modo de preparo
ralmente sintomatologia apreciável. Já a pág. 127. Obs: a primeira cm jejum.
gastrite aguda apresen ta queixas v<\rias: rante 2 semanas.
sensação de queimadura no estômago,
FRUTAS:
azia, fa lta de apetite, náuseas, vóm itos, eva-
MAMÃO - Inclu ir na al imentação com
cuação de fezes pretas ou cor de borras de
regula ridade.
café (melenas), vómito de sangue escuro,
MELÃO - Beber sumo de melão sem mis-
já digerido (hematemese) e anemia.
turar açúcar, ao pequeno-almoço e
É impo rtante que o doente com es-
jantar, 4 vezes por semana. Pode trio
tes sintomas recorra ao se u ce nt ro de
turar as sem entes de melão e mist
saúd e pa ra um diagnóstico provável
com água e mel. Tomar 3 chávenas
baseado não so mente na h istó ria cl íni -
d ia, morno. Fazer refeições exclus·
ca, m as também em exames laborato -
3 vezes por semana.
riais e rad io logia. Pode esta r indicado
207
Gengivite
Jnllamação das gengivas, proveniente
1 TRATAMENTO
l de rártaro dentário, piorreia, ESCOR-
HORTALIÇAS:
BllTO ou de infecções diversas.
"5 gengivas ficam inchadas e averme- AGRIÃO Sumo diluído em água Tomar
:Jdas, e geralmente sangram durante a 1 chávena pela manhã, em jejum.
:01<1ção; as raízes dos dentes, enfraque- • Para estancar as hemorragias, amassar
·i · desprendem-se facilmenre. Procure as folhas e talos, adicionar água e bo-
médico ou dentista para identificar a chcch;1r.
do mal. • lnduir na alimentaçáo na forma de
~se escovas macias para a h igiene ora l. -.il,1das cruas.
PEPINO-Sumo diluído em água. Tomar
~
se alimentos ricos em vitamina C cm
bundáncia, pois auxiliam no combate às 3 chávenas ao dia.
rlamações. • Incluir 11.1 <ilimentação na forma de
saladas cruas.
RÁBANO - Su1110 diluído em água.
'll>mar 1 chávena, 30 minutos antes das
refeições.
FRUTAS:
AMORA - Sumo de amoras-pretas ado-
çado com 1 colher de mel. Aquecer leve-
mente e bochechar.
MANGA - Chá das folhas da mangueira
(preferir as mais novas). Rochechar com
o chá levemente aquecido.
ROMÃ - Chá de casca (30 g para ! litro de
água). Bochechar 2 vet.eS ao dia Este chá
é muito útil para fortalecer as gengivas.
Gonorre·
mesmoqueBLENORRAGT A. Doen- higien izados. Adopte alimentação naln·
O ça venérea purulenta, caracterizada ral, composta de al imentos DIURITI·
COS e DEPURATIVOS DO SANGUE.
pela inflamação das mucosas genitais do
homem e da mulher. Evite os condimen tos irritantes, que au·
É altamente contagiosa, principalmente mentam a dor na uretrn durante a mie·
através de contacto físico, por isso,enquan- ç;1o. Evite esforços físicos, e beba águt
to persistir a doença, o paciente deve abs- pura e fresca abundantemente.
ter-se de actividades sexuais. Geralmente
os sintomas da doença manifestam-
TRATAMENTO
-se três dias após o contágio, mas podem HORTALIÇAS:
demorar até três semanas. Nos homens, o SALSA - Chá usando toda a planta {
primeiro sinal é uma sensação de irrita- pra 1 Litro de água). Tomar 4 chá
ção e ardor na uretra ao Ltrinar. ao dia. Acrescentar 3 gotas de óleo
Nas mulheres, a doença ataca as vias uri- copaíha para cada chávena.
nárias e pode chegar à bexiga e aos r ins,
produzindo um corrimento fétido, es-
FRUTAS:
branquiçado ou amarelado. Não havendo
MELANCIA - Dieta exclusiva 2 dfos por
tratamen to, aumenta consideravelmente
semana. Nestes dias, manter repouso.
a supuração nos órgãos genitais, pondo
MELÃO - Deita exclusiva 2 dias porre-
em risco as glândulas sexuais e originan-
mana. Nestes dias, manter repouso.
do doenças nos ossos, nas articulações,
ROMÃ - Chá das flores secas e trituradas
nos rins e no coração.
(30gpara l litrodeágua).Tomar3diá-
Para que o tratamento seja bem sucedido,
ve11as ao dia.
é necessá rio que os órgãos geni tais sejam
Gripe ou influenza
,..
uma infecção respiratória aguda cau- como a pneumonia, broncopncumolil.
E sada por vários tipos de vírus conhe-
cidos por vírus RNA iníluen1~1 A, B e C, o
tosse persistente. Se os sintomas ~
rem, deve-se consultar um médico.
qual sofre frequentes mutações, facilitando
o aparecimento de epidemias e pandemias TRATAMENTO
e ocorre por surtos epidémicos no tempo
HORTALIÇAS:
frio (final do Outono, Inverno e início da
Primavera). A infecção afccta as vias aéreas
superiores. O vírus foi descoberto em quenos acrescentando 50 g de
1933 e deu-se-lhe o nome de Influenza. gibre, h chávena de mel, o sumo
A população em geral con~idera ~r uma 1 limão. Triturar tudo, passar no
doença sem grande significado pa!Ológico, dor, amornar, acrescentar 30 a 40
que não vai além de 3 a 5 dias, mas pode tas de própolis e o sumo de 11
complica r-se e aparecer sob a forma mais Usar este tratamento prefe
grave. mente à noite. Uepois de beber,
Espalha-se pela inalação de ar infectado, manter-se o doente tapado, para
que é produ zido pela tosse e espirros. As se dê o processo de transpiração e
infecções com o v(rus A tem !Cndencia a rninação de elementos nocivos.
serem mais graves e durante mais tempo tir esta indicação no período m
do que as provocadas pelos vírus B e C de 3 a 4 dias.
mais suaves. As ma iores epidemias de gri- CEBOLA - 2 colheres de sumo de
pe são normalmente pela pressão de um
vírus A. limão, juntar tudo com uma
SINTOMAS: Depois de um período de de água quente, misturar e tomar.
incubação de cerca de dois dias, há um pcti r o processo 3 vezes ao dia.
começo súbito de arrepios, por ve-1.es casos graves tomar até 5 wzes ao
com um resfriamento, dores de cabeça, AGRIÃO XAROPE - l copo de mel,·~
fraqueza e fadiga, dores nos músculos e de agrião, 1 cebola e 1 dente de
articulações. a
Ferver tudo em 'h litro de águ.t
CONSELHOS: Repouso absoluto, beber <luzir para metade. Tomar 1 e
muito líquido, especialmente quando hora a hora.
houver febre. Usar alho na alimentação. ALFACE - Sumo das folhas e talos
Tomar banhos de vapor (sauna) e evitar dos em água morna. Tomar an
gelados. deitar.
ADVERT~NCIA: O perigo da gripe, na ALHO - Utilizar em saladas cruas,
sua forma grave, são as complicações cebola e limão.
HORTALIÇAS: FRUTAS:
IMANETE - 1bmar mn copo de sumo LARANJA - Tomar sumo natural de la-
4e rabanete diluído em água morna ranja e adicionar 10 gotas de própolis.
vezes ao dia. Aquecer levemente e tomar antes de
!Pode incluir rabanetes nas saladas cruas dormir.
na refeição do almoço. LIMÃO - Tostar um limão no forno, cor-
AD almoço pode comer salada crua de tá-lo e espremer o seu sum o, adoçar
1'!duras (repolho, espinafres, couve, com mel e beber 3 vezes ao dia.
abola, tomate), não usa r pão.
OUTROS TRATAMENTOS
HIDROTERAPIA- lnalações de vapor de eu-
calipto 2 vezes ao d ia. Coloque 80 g de
folhas d e eucalipto num litro de água.
Duração de 20 m inu tos .
• Banho escalda-pés durante 20 m inu-
tos. Alterna 4 minutos cm água quen-
te com euca li pto e 1 minuto em água
fria, 3 vezes ao dia .
•Sauna: banho de sa un a 2 vezes po r
semana. Estes ba nhos são feitos cm
instalações apropriadas durante J O
m inutos.
Hematúri
Presen ça de sangue na urina. Veja comentários e tratamentos em DOENÇAS DOS
RJNSou BEXIGA (pág. 131, 144, 292).
Hemiplegia
TRATAMENTO
P aralisia que atinge um dos lados do
corpo, causada por lesões no encéfa-
lo (hemorragia, congestão, amolecimento HORTALIÇAS:
e embolia, por exemplo).
ALFACE - C há das folhas e talos (CiO
Às ve7..es, surge como sin toma da ATE-
pa ra ! litro de água). Tomar 4 eh
ROSCLEROSE. Suspenda com pletamente
nas ao dia.
o uso de bebidas alcoólicas, tabaco, café e
chá preto; diminua sensivelmente o uso de ·Incluir na alimentação, na forma
sal e evite condimentos irritantes. Adoptc salada crua.
alimentação natural, composta de vegetais ALHO E LIMÃO - Amassar 2 dentes
crus e frutas frescas da época. al ho, adic ionar o sumo de 1 li
1bmar 2 vezes ao dia.
·Usar óleo de alho. Tomar 3 cáp
ao dia.
DENTE·DE·lEÃO - Sumo concentr
misturado com alho. Tomar 1
na pela manhã, cm jejum.
FRUTAS:
LIMÃO - Sumo naniral diluído em água
moma ( 1 limão para 1 chávena de
água). Tomar em jejum.
· Terapia do limão. Pág. 337-338.
UVA - Dieta exclusiva 2 dias por ie-
mana .
OUTROS TRATAMENTOS
HIOROTERAPIA - Compressas co m saco de
gelo no ventre.
• Banho de tronco 1 vez por dia.
Hemorragias (pequenas) (ferimentos ligeiros)
ode-se tratar de falta de vitamina e
P ou de vitamina K. SINTOMAS: Gengi-
ferimentos e que custam a coagubr.
O t ratamento aconselhado deve ser píl
vas sangrentas, epistaxe (hemorragias da ventivo, e dele devem constar alinwnlc•
mucosa nasal), pequenas hemorragias de r icos em vi tamina C e vitamina K.
TRATAMENTO FRUTAS:
PtSSEGO - Triturar caroços de P<"~
HORTALIÇAS:
misturá-los com gema de ovo e JP >li
CEBOLA Aplicar na área <la hemorra- em cataplasma sobre a hemorrngia.
gia Muno de cebola ou cebola r,1lada
e comprimir o ferimento com o dedo OUTROS TRATAMENTOS
durante 5 minutos.
GEOTERAPIA - Cataplasma de argila o.1rr
SALSA - Fazer sumo das folhas, ta los e
cebola ralada. Aplicação local duran11.
raiz. AplkJção local.
minutos.
220..,__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
TRATAMENTO
Hemorróida HORTALIÇAS:
ACELGA - Chá das folhas (30 g
s hemor róidas externas são acom -
A panhadas de do r intensa em vir-
tude não só da inflamação mas també m
J litro de <ígua). Tomar 4 chávenas
dia.
• Fazer compressas locais com as
devido ao edema causado pela trom- lhas amassadas, em forma de
bose. 3 vezes ao d ia.
Em muitas s ituações podem-se aplicar ALFACE - Chá das folhas e talos (
compressas gelad as, chás analgés icos e para 1 litro de <ígua). Tomar 4 e
pomadas analgésicas pa ra reduzir a dor. nas ao dia.
• Tncluir saladas de alface nas
No utras situações, as compressas quen -
ções.
tes têm um efeito melhor, pois promo-
PEPINO - Compressa local com se
vem a circulação sanguínea e suavizam
tes amassadas, em forma de
qualquer irr itação que exista nos teci -
Acrescentar um pouco de água.
dos afectados. vara compressa a cada 30 minut
Ao aplicar as compressas hú midas com REPOLHO- Compressa das folhas
frequência, há que ter em conta a ma-
ceração da pele, aplicando uma camada (Lia.
fina de vaselina ao redo r da área anal. Amassar folhas de repolho junta
Para aliviar a do r provocada po r hemor- te com água e tomar 1 colher a
ró idas irritadas, os banhos de assento hora.
feitos 3 ou 4 vezes ao dia, aliviarão por
certo a hipersensibilidade à do r, po r fa- FRUTAS:
zerem um relaxamen to do espasmo es- BANANA -Compressa local comscivadi
bananeira. Para extrair a seiva, fazer um
finc teriano.
corte na bananeira e aparar com WI
recipiente.
MAMÃO - Stuno dihúdo em água. Tolllll
l copo a cada 2 horas e meia.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila na r<giil
lombo-ventral, com duração de 2 hora•
HJOROTERAPIA - Banho de assento com
de camomila e assa-peixe (80 g para I"
de água), com duraçáo de 20 minutos.
Escalda-pés com duração de 20 minu10>
----------------~221
TRATAMENTO
Hepatite HORTALIÇAS:
AGRIÃO- Sumo d iluído em água. To-
ntlamação do fígado cujas causas
1 podem ser infecciosas ou tóxicas.
Ahepatite infecciosa resu lta da acção de
mar 1 chávena 3 vezes ao dia.
• Incluir na al imentação na forma de
salada.
nrus, sendo mais comuns os vírus A e B. AI PO- Sumo diluído em água. Tomar
AI hepatites tóxicas resultam de deficiên- 3 chávenas ao d ia.
rias alimentares, deficiências sanguíneas, CEBOLA- Cozinha r 8 unidades médias
biismo ou reacções alérgicas a subs- em 1 litro de água. Dividir em 6 partes
Unlias químicas presentes em alguns iguais e tomar morno durante o dia.
ioolícamcntos.
Em ambos os casos, os sintomas são can-
FRUTAS:
!illO, falta de apetite, debilidade geral,
AMORA- Chá da casca da raiz da amorei-
urina escura, cól icas abdom ina is, náusea
ra (20 g pa ra 1 li tro de água). Tomar
ediarreia. 2 chávenas ao dia. Se utili7.ado acima da
IJguns sintomas podem deixar de ocor- dosagem recomendada, o chá torna-se
rer, masem todos os casos o fígado au- purgativo.
menta consideravelmente de tamanho. MELÃO - Dieta exclusiva de melão
Procure um médico que indique o trata- 2 vezes por semana. Dumnte a dieta,
mento mais adequado, pois, se a hepati- obscn-a r repouso.
~não for devidamente combatida, pode
dtgenerar em CIRROSE HEPÁTICA e
ICTERiCIA, com resultados drásticos.
OUTROS TRATAMENTOS
Elite esforços físicos e el imine da dieta
i;carnes vermelhas, o aç(1car refinado, GEOTERAPIA- C'..ompressa de argila na região
oslacticínios (excepto o iogurte natural, lombo-ventral, com duração de 2 horas.
qllC~ benéfico), as bebidas alcoólicas, os HIDROTERAPIA - Banho de assento quente
ilimentos gordos e os alimentos fermen- com chá de alecrim e carqueja (80 g para 1
11Jos. litro de água), com duração de 20 minutos.
Substinia-os por verduras e legumes crus • Banho escalda-pés com sementes de mos-
eliutas frescas da época. Beba ;\gua pum tarda na água quente, com duração de 20
efres.:a em abundància. minutos.
,,
a saliência produzida pelo desloca- cuJos separados para que voltem ajunw
E mento dos tecidos de mn órgão atra-
vés de algum orifício natural ou por algum
-se, mas em pessoas idosas a hérnia 1
a avolumar-se, por isso é recomendadn
ponto fraco no músculo que o reveste. ei.'traí-la cirurgicamente.
A incidência mais comum é da hérnia Os tratamentos naturais sugcridosv~
abdominal, que se desloca através do fortalecer o músculo relaxado; entretan
umbigo. Algumas pessoas nascem com somente um médico, mediante exame
relaxamento muscular, que as predispõe nico, poderá avaliar se a doença pod
a desenvolverem hérnia. Entretanto, ela ser revertida através de tratamentos ou
pode surgir em pessoas que não tenham in tervenção cirúrgica.
predisposição, como consequência de es-
forços fískos incomu ns, que vão desde os
OUTROS TRATAMENTOS
acessos de tosse ao levantamento de peso
excessivo - os esforços do parto também GEOTERAPIA - Compressa local de aigla
ocasionam hérnia em mulheres. com cebola ralada e carvão vegetal 3
Em crianças e adultos jovens, às vezes por semana, com duração de 2 horas. ·
basta usar uma cinta envolvendo os mús- uma cinta para aplicar a compressa.
,.. LARANJA.----------------~
2 4• ----------------- TRATAMENTO
Herpe HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo di lu ído em água. To
FRUTAS:
ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
BANANA - Refeições exclusivas 3 vezes
por semana.
LIMÃO - Sumo diluído em água ( 1 li-
mim para 200 mi de água). Tomar a
cada 4 horas.
22Si• = = = = = = = = = = - - - - - = ==-
Hipertensão arteri 1
neos. Sendo de origem desconhecida, a quando for mais baixo que 120/80 mm!fi.
hipertensão diz-se primária, e quando é
sintoma de outra doença, classifica-se de A pressão arterial tem tendência aaumen-
hipertensão arterial secundária. tar com a idade, mas todo o idoso dmk!
É de todas as doenças ca rdiovascula res a os mesmos valores de pressão arterialqu1
que maio r número de pessoas afecta em os mais jovens.
todo o mundo. Está provado que é uma
das ca usas mais importantes de morte, e A prevalência de HTA sobe com a ida~
determinante de acidentes vasculares ce- e sabe-se que é ma.is elevada nos homelll
rebrais e doenças coroná rias. Muitos ca- até aos 45 anos e nas mulheres com ida-
des superiores a esta idade.
sos de invalidez por enfarte do miocárdio
e hemorragias intracranianas tiveram a
sua origem na hipertensão arterial.
SINTOMAS:
A sintomatologia é pouco característica e
por vezes assume um carácter assintomá-
tico (não dá sintomas):
- - - - - - - - - - - - - - - -. . .227
COMPLICAÇÕES: PREVENÇÃO:
AhipertenS<io arterial representa um es- 1 - Restrição de sal
!Orço permanente para o coração e as ar- 2 - Controlo da obesidade
tirias. Passado algum tempo, outros ór- 3 - Restringir as bebidas alcoólicas
!jl<Jsvão também ser afectados, dos quais 4 - Deixa r de fumar
podemos mencionar o cérebro, os rins e 5 - Fazer exercícios físicos regulares - gi-
a; olhos. nástica aeróbica e andar a pé.
6 - Alimentação vegetariana.
!IPlllNCIPAIS COMPLICAÇÕES SÃO:
Enfarte do miocárdio, angina de peito, Nota: quando os valores da tensão são
11:i<knte vascular cerebral (trombose), muito elevados e põem em perigo a vida
lÍecç<les renais e perda gradual da visão. do doente, este deve ser conduzido ime-
228»-----------------
diatamente ao hospi tal para fazer terapia TRATAMENTO
de urgência hipertensiva apropriada.
HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
HIOROTERAPIA - Escalda-pés com duração
de 20 minutos, ao deitar, durante 15 dias.
• Banho de tronco 2 ve1.es por semana, com
d uração de 10 minutos.
H isteri
germe de trigo (excelentes tónioos pan
P erturbação psiconeurótica caracte-
rizada por manifestações emotiva~
muito intensas e disparatadas.
os nervos). Beba água pura e rresca COI
abundâ ncia.
Geralmen te acomete mulheres jovens em
consequência de con fli tos internos re-
primidos, de desgostos, de angústia e de
TRATAMENTO
opressão. HORTALIÇAS:
A doença manifesta-se quando a pessoa ALFACE - Sumo dos talos a
vive situações de tensão ou sofre duros (1 talo para 1 copo de água).
go lpes psicológicos e, por se sentir inca-
paz de superar essa~ situações, refugia-se BETERRABA ECENOURA - Sumo
nos sintomas da doença: ela cho ra, grita, nado. Tomar 1 copo, 2 vezes ao
caminha sem qualquer destino e até ata-
ca os amigos. Nos casos mais sérios há
FRUTAS:
perda dos sentidos o u a taques convulsi-
LARANJA - Refeições exclusiva1 3
vos - porém, nos ataques histéricos, o pa-
ciente não se magoa ao cair no chão e não por semana.
• Chá das folhas de laranjeira (20
morde a língua.
Suspenda o uso de bebidas alcoólicas, ta- para I litro de água).1omar4ch
nas ao dia, adoçado com mel.
baco, café, chá preto, açúcar refinado e
MARACUJÁ - Tomar sumo natural a
chocolates por serem estimulantes; evite o
sedentarismo, a fadiga e o STRESSE, que çado com mel.
debilitam o sistema nervoso. Faça caminha-
das matinais descalço sobre a relva húmida
para tonificar os nervos.
OUTROSTRATAMENTOS
Use alimen tação natural, composta de LEVEDURA DECERVEJA - Tomar 2compriJll.
frutas frescas da época, vegetais crus e dos junto às refeições.
. . .-====--------------..
:233
2349===========------ -
Hormonas, carência de
o atingir a menopausa, o organismo cro na família, pois verificou-se rclaçãoro-
A da mulher deixa de produzir algumas
hormonas. O fenómeno causa desconforto
tre a reposição q uimica de progesterona e
surgimento de tumores.
e mal-estar. Jsoflavona: classe de fito-honnonas q:r
Nos últimos anos, desenvolveu-se um con- promove a saúde dos ossos e da pele, caiu·
junto de procedimentos que têm por objec- da a reduzir o COLESTEROL. A subst.in.:ii
tivo suprir a carência hormonal em mulhe- tem acção antioxidante, combate r.idi.:ail
res maduras: terapia de reposição hormonal. livres, evita o envelhecimento prococe,n11-
Recursos oriundos da nature-/_a são capazes tre e hidrata a pele, e aumenta a resistilk:ia
de suprir as necessidades hormonais, com- orgânica.
bater o desconforto típico da menopausa, A isoflavona contida nos grãos de so~ t
sem danos para a saúde. benéfica à saúde da mulher. O tratamentD
As mulheres que recorrem à reposição com soja reduz as ondas de calor própria
hormonal por meio de drogas químicas ex- da menopausa e protege contra doen\ll
põe-se aos riscos de contrair cancros uteri- crónicas, como o cancro da mama, oit-
nos e/ou de mama. No útero, a substância oporose e doenças cardíacas. Cn:nistetatt
química engrossa o revestimento natural daidzeína, principais isoflavonas diSjXlll-
do órgão. Tsoflavonas e fito-hormonas na- veis na soja, bloqueiam a tirosinocin.N,
turais são opções saudáveis. proteína que favorece a proliferação dt
Fito-hormonas: substâncias disponíveis em células cancerosas. Mulheres que ú1d001
plantas, com estrutura química ou activi- soja na dieta reduzem pela metadeo1ns-
dade semelhante às hormonas produzidas cos de cancro do endométrio. Embora~p
pelo organismo, como a progesterona. São caso raro, algumas pessoas são alérgi~
indicados para mulheres com casos de can- soja.
MELÁQ,__ _ __
- - ---------""""'-----••235
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
FRUTAS:
quido claro q ue adquire consis1C:ncia pu- AGR IÃO Sumo d ilu ído em água.
rulenta um dia após surgirem. mar 1 copo dt' manhã cm jejum.
A bolha seca e ganha uma crosta amare- ALHO - Amassar 3 dentes d~ alho
lada, que se desprende facilmente da pele. de ixú lo~ de molho d urante 6 ho
O contágio dá-se d irectamente de uma Lava r a~ fe ri das com a ;ígua de
pessoa para outra ou através de objectos vá rj as vc7cs a<> dia.
de uso comtun . Para evitar a p ropagação
Ê recomendável apli ca r primei
d a doença, o paciente deve resisti r ao de-
me nte numa pequena região e
sejo de coçar-se e separar as suas toa lhas,
scrvar se surgt' algmna reacção
lençóis, roupas e utensílios pessoais dos
outros membros da família. gica.
Q uando se permite que a doença perma- INHAME lJtilizar elixir de inh
neça por lo ngo tempo sem t ratamento, na a limen tação, comer cozido
su rgem algumas compl icações, ta is como vapor e lem pe rado com azeite.
ataque de outros germes às feridas, infes- REPOLHO Lavar as fer idas com su
tações de ;\caros ou piolhos, e até mesmo das folhas.
NEl:RITE e UREMIA. ·Amassar folhas de repolho e(;
Para acelera r a cura, evite alimentos gor- compn:"as sobre as feridas.
dos (fritos, queijos, manteiga, margarina)
e as carnes, principalmente as de origem
suína. Use alimentação r ica cm d epurati- FRUTAS:
vos do sa ngue e composta basicame nte de
LIMÃO- 'JCrapia do limão. Pi\g.337-338.
frutas frescas e vegetais crus. Beba água
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
pu ra e fresca em abundância.
por seman,1.
OUTROS TRATAMENTOS
LEVEDURA DE CERVEJA- Tomar 2 comprimi
dos junto às refeições.
GEOTERAPIA - Aplica r cataplasma de ar~ila
com cebola ralad a sobre as feridas 2\tlt>
ao dia, com duraç.10 de 1 hora.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Impotência sexua ALHO - A impotência e o alho
Há muito tempo que o alho é conheci-
•
•
t--=============----- 241
, TRATAMENTO
1ngua (adeniteJ HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo d iluído em água. To-
1 nflamação dos gânglios linfáticos
que ocorre geralmente na região das
axilas, pescoço e virilh as. Norma lmente
mar 1 chávena antes do almoço.
• lncluir agrião na alimentação, na
surge em consequência de alguma infec- forma de salada.
ção próxima dos gânglios. CEBOLA - Saladas cruas, temperadas
Por exemplo, uma frieira ou uma ferida com alho, limão e salsa.
no pé podem originar uma fNGUA na vi- COUVE LOMBARDA - Aplicar compressas
rilha. Nas manifestações mais graves, as- com folhas maceradas (amassadas).
semelha-se a um ABCESSO doloroso; nos
casos crónicos, é caracterizada por caro- FRUTAS:
ços d uros e invisíveis, nas regiões acima
citadas. O tratamento deve ser iniciado MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 ve1~
pela remoção da infecção que originou a por semana.
lNGUA. Em alguns casos ra ros, surgem UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
em d iversas pa rtes do corpo, tornando-se semana.
então recomendável procurar um médico
imediatamente. Se ocorrem com dema- OUTROS TRATAMENTOS
siada frequência, deve-se evitar alimentos
gordos e derivados de cacau. Os alim en- GEOTERAPIA - Compressa de argila mistu·
tos depurativos do sangue contribuem rada com cebola ra lada. Substituir a cada
para a cura. 2 horas.
----------------- 243 TRATAMENTO
Insónia HORTALIÇAS:
ALFACE-Chá com as folhas e talos (40 g
OUTROS TRATAMENTOS
MEL - Toma r 2 colheres 30 minutos antes
de deitar.
GEOTERAPIA - Compressa de argila na região
da nuca, com duração de 1 hora.
HIDROTERAPIA- Fricção com toalha molha-
da em água li-ia, pela manhã, ao despertar.
• Duche quente na região da nuca, à noite
antes de dormir.
· Banho escalda-pés com duração de 20 mi-
nutos.
1nsuficiência cardía
iminuição da capacidade de traba- OUTROS TRATAMENTOS
D lho do coração. Os sin tomas são: di-
ficuldade respiratória, cansaço excessivo
LEVEDURA DE CERVEJA - Tomar 2 compri·
midos junto às refeiçôes.
e inchaço em diversas regiões do corpo.
COALHADA DE LEITE - Aplicar compressa locJ
Consulte um médico ca rdiologista.
(no coração) durante 20 min.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS: IMPORTANTE: é indispensável o acumpanll:
mento médico.
AGRIÃO - Stuno diluído cm água. Tomar
1 copo 3 ve-.res ao dia.
CEBOLA-Sumo diluído em água. Tomar
1 copo 2 vezes ao dia.
PEPINO- Sumo diluído em água. Tomar
l copo de manhã cm jejum.
SALSA - Swno das follias e raízes diluído
em água. Tomar l copo, 2 vezes ao dia.
FRUTAS:
ABACATE - Chá das folllas do abacateiro
(20g para 1 litrodeágua). Tomar4chá-
venas ao dia.
MELÃO- Refeições exclusivas 3 vezes por
semana.
MAÇÃ - Comer 1 ou 2 maçãs ao peque-
no-almoço 3 vezes por semana.
24
Intestino, doenças do
intestino é considerado a ofici na
O do corpo humano, pois nele os al i-
mffil0$ são processados e transformados
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila com ce-
bola ralada na região lombo-ventral, com
duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho de assento com chá
de losna, cavalinha e alecrim (80 g para
l litrodeágua),comduração de 15 minutos.
IOGURTE NATURAL - Incluir na alimentação,
acompanhando frutas doces e semiácidas
(mamão, banana e maçã, por exemplo).
MEL - Tomar 2 colheres de manhã em jejum
e à noite antes de deitar.
Laringit
nflamação da laringe, geralmente re- TRATAMENTO
1 lacionada com infecções das vias res-
piratórias superiores.
HORTALIÇAS:
Leucorreib
Enfermidade que se manifesta po r meio de corrimentos vaginais. Veja tratamentot111
CORRIMENTOS VAGINAIS (ver pág.164).
r-----------------24
língua, doenças cJe
1A língua é um órgão muscular móvel FRUTAS:
!ti responsável pela degustação dos al i- ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vezes
mentos, pela articulação dos sons da fala, por semana.
alem de membro auxiliar do aparelho AMEIXA (SECA) - Deixar de molho 6 uni-
digestivo. Normalmente ela tem uma cor dades durante 5 horas. Em seguida co-
1'!lllelha-dara e aspecto húmido e limpo. mer as ameixas e tomar a água.
Quando o seu aspecto é escuro, saburrosa MAMÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
eseca, indica algum distúrbio orgânico -
por semana.
frequentemente problemas digestivos.
TRATAMENTO ARDOR NA LÍNGUA
Asensação de ardor na língua pode estar
relacionada a AVITAMINOSE, ANEMIA, HORTALIÇAS:
meneia de ferro, etc. Às vezes surgem fe- BRÓCOLOS - Incluir na alimentação na
rimentos causados pelo roçar da língua forma de salada, cozidos cm vapor e
roma borda cortante de dentes quebra- temperados com azeite, limão e sal.
dos ou de próteses mal ajustadas - nestes CENOURA ELARANJA- Sumo combinado.
CISOS, procure um dentista ou técnico de
Tomar 1 copo de manhã em jejum.
INHAME - Induir na aJirnentaç.'\o,cozido
ortodóncia. Veja a seguir os tratamentos
em água e temperado com azeite e sal.
para as principais enfermidades da lin-
~a.
FRUTAS:
DIÓSPIRO - Refeiçóes exclusivas 3 vezes
TRATAMENTO LÍNGUA SABURROSA
por semana.
HORTALIÇAS: UVA - Refeições exclusivas 3 vezes por
scmru1a.
RARA- Sumo natural juntamente
limão. Tomar I copo, 30 minutos
TRATAMENTO INFLAMACÕES
do almoço. Este swno pode ser
do com a7..eite. HORTALIÇAS:
RA EESPINAFRE - Sumo combina- PIMENTO-VERMELHO - Sumo diluído em
Tomar 1 copo pela manhã, em jc- água. Tomar 1 copo, 30 minutos antes
do almoço.
O-Sumo diltúdo em <ígua. lomar
FRUTAS:
res, 3 vezes ao dia. Adoçar com AMENDOIM - Ingerir pequena quanti-
dade após as refeições.
II-Sumo puro de tomates verdes. AMEIXA (SECA OU FRESCA) - Incluir na ali-
mentação.
Lombriga
Parasita intestinal.
Adicio ne 50 g de açúcar e t
TRATAMENTO tudo. Acrescentar 2 colheres a 2
de leite de vaca. '!Omar de man
HORTALIÇAS:
jejum.
ABÓBORA - Descascar 80 g de sementes ALHO - Ama.\sar 6 dentes de alho
de abóbora ( retirar apenas a ca....:a gro~
sa, deixando a película eswrdcada). ver. Coar e tomar 3 vezes ao dia.
Malá ri
oença infecciosa causada por pro- Existe possibilidade de desmaios, comlli-
D tozoário transmitido ao homem
atravcs da p icada de mosquitos transmis-
sões, coma etc., por isso requer cuidJJos
médicos urgentes.
sores. O doen te de qua lquer forma de maláril
É conhecida também como pa ludismo, gera lmente cai num estado de extrema
impaludismo, febre intermitente ou febre desnutrição e fraqueza, seguido de incha-
palustre e manifesta-se sob quatro formas ço do baço e do figado, podendo até mo
básicas: febre intermitente, febre remiten- mo contrair ANfu\lllA e ASCITE.
te, febre contínua e febre perniciosa. Sempre que possível, o tratamento <kit
A febre intermitente cede durante 2 ou 3 ser conduzido por um médico ou outro
dias e volta a atacar por igual período de profissio nal de saúde experiente, pm
tempo com impressionante regularidade, e evitar a degeneração da doença.
nos seus acessos o paciente sente calafrios Assim q uc a doença for identificJda. o
por todo o co rpo, seguidos de sensação de paciente deve ser submetido a jejuo: dr
calor e abundante produção de suor. alimentos sólidos durante 7 ou 8 dias,.ili-
A febre remitente, ao contrário, não cede, mentando-se apenas com swnos nattrll!
e a momentos regulares atinge picos de de frutas. Para prevenir a malária, ew,
temperatura, voltando logo cm seguida à locais onde haja água parada, poi, l''°
co ndição anterior. lugares são os preferidos pelo moS<pito
A febre contínua, a exemplo da rem itente, transm issor pa ra sua reproduç.'io.
tambcm nào cede, mas mantcm -sc estável, Não perm ita que próximo às residéncial
sem aumentos expressivos de temperatura. haja depósitos de água ao ar livre, :ais
A febre perniciosa é a forma mais grave, como caixas de água, poços, vasos, pnM
que coloca o paciente em risco de vida. e garrafas velhas, cK
------------------249
\s ptSSOOS que moram na zona rural ou FRUTAS:
1111 locais
de matas, devem usar alho, li- AMORA - Chá das folhas da amorei-
maoecebola abundantemente, pois esses ra (20 g para 1 litro de água). Tomar
alimentos reforçam o sistema imunológi-
4 chávenas ao dia.
codo organismo.
LIMÃO -Stuno diluído cm água. Tomar
l chávena a cada 2 horas.
TRATAMENTO MELANCIA - Sumo natu ral. Tomar
HORTALIÇ,,,,
AS"-:_ 1 copo, 4 vezes ao dia.
• Compressa com fatia de melancia
sobre o abdómen, pa ra baixar a fe-
de água durante 40 minutos. To
chávena do caldo a cada 2 horas bre.
te 8 dia~. Suspender o uso du-
OUTROS TRATAMENTOS
15 dia.•, e voltar ao tratamento da
forma, até à Cl.IJ'a da doença. GEOTERAPIA- Compressa de argila com ce-
Tomar água de alho. Amassar bola ralada na região lombo-ventral, com
de alho e deixar de molho du- duração de 1 hora.
HIOROTERAPIA - Ba nho de vapor (sauna)
com chá de eucalipto e carqueja ( 100 g
alho cru nas refeições. para ! litro de água), duran te 20 m i.n.
-Sumo das folhas e talos. Tomar · Banho de assen to quente, com duração
a, 3 vezes ao dia.
de 20 minutos.
Mal-estae
scnsaçao de mal -estar não é uma PATITE, HIPF.RTF.NSÃO, lllPOTEN-
A doença, porém tun sinal de que algo
lliovai bem no organismo.
SÃO, RESFRIADOS, DENGUE, etc.
Procu re observar o utros si ntoma~ para
Geralmente indica a presença das seguin- identificar a causa do mal-estar e siga as
ts doenças: AMJGDAUTE, ANEMIA, orientações e tratamentos indicados para
COUTE, GRIPE, HEMORRÓIDAS, 1IE- cada doença.
Manchas na pel
anchas na pele, principalmente FRUTAS:
M no rosto, podem ser causadas por
erros alimentares (excessos, ali mentos
ABACATE - Fazer cataplasma local de\\
abacate amassado com 2 colheres de
gordos, comb inações alimenta res impró- mel, com duração de 20 minutos an-
p rias, etc.), SfFIUS e, às vezes, surgem tes de deitar.
também d urante a GRAVIDEZ. MAMÃO - Fricções locais com polpa
Se as manchas são causadas por erros ali- de mamão maduro. Deixe agir por
m entares, para combatê- las será necessá-
20 minutos; em seguida lave a região
rio adoptar uma dieta mais natu ral, com-
com água fria. Repetir o tratamento
posta de legumes crus, frutas frescas da
até obter o resultado.
época e cereais integrais. Use alin1entos
depurativos do sangue e beba água pura
e fresca em abundâ ncia.
OUTROS TRATAMENTOS
TRATAMENTO
GEOTERAPIA - Fazer uma máscara de argila
HORTALIÇAS: branca e aplica r no local, com duração d(
CENOURA EPEPINO - Sumo combinado. 30 minutos, 2 vezes ao dia.
Tomar 1 copo, 4 ,rezes ao dia.
FEIJÃO BRANCO - Dei.xar de molho cm
vinagre 50 g de feijão, até que se des- - PEPINO - - - - --
prendam da pele. Em seguida, retirá-los
do molho e deixar secar. Depois, tritu-
rá-los e adicionar óleo de amêndoas,
até que adquira consistência pastosa.
Aplicar sobre as manchas, deixando
agir durante 20 minutos. Obs.: As mu-
lheres não devem usar este preparado
no período menstrual.
52. .- - - - - - - - - - - - - - --
Memória, perda d
ouco se sabe sobre o funcionamento
P do cérebro e a maneira como organiza
a memória, mas já se tem como certo que
a perda da memória está relacionada com
a diminuição da irrigação sanguínea do
cérebro, por causa do endurecimento de
algumas artérias. Além disso, a carência
de fósforo e manganês agrnvam o proble-
ma. A perda de memó ria pode ser causada
também por STRESSE, CONVULSÃO, FRUTAS:
traumas físicos ou psicológicos etc. ABACAXI - Refeições exclusi,•as 3 1ws
Use alimentos tónicos para o cérebro. Ha- por semana. Xarope: 3 fatias da~
vendo man ifestação grave, procure um l copo de água, 2 colheres de mel. Trt
médico neurologista. tu rar, coar e beber
AMEIXA (fresca) - Refeições exclusivas
TRATAMENTO 3 vezes por semana.
HORTALIÇAS:
ALHO - (',ápsulas de óleo de alho. Tomar OUTROS TRATAMENTOS
3 cápsulas por dia. GELEIA REAL EMEL - Diluir 1 g numa co-
SOJA - Incluir na alimentação, cozida, cm lher de mel. lomar 1 coUier após a.1 rr-
saladas. feições.
• Leite de soja. Tomar 1 copo, 2 ve-Les ao
GÉRMEN OE TRIGO - Incluir na alimenla(.io.
dia.
acompanhando fru tas ou verduras.
TOMATE-Sumo puro. Tomar 1 copo, após
LEVEDURA OE CERVEJA - Tomar 2 compri111-
o almoço.
~~~~~~~~~~~ d os junto às refeições {6 por dia).
- TOMATE
----------------------------------•:25
Menopausa, distúrbios de>
ser causados por algumas enfermidades,
M cnopausa é a cessação natural da
menstruação decorrente de mu-
danças fisiológicas e hormonais no corpo
que poderão ser identificadas pelo profis-
sional.
das mulheres maduras. Geral mente ocor- Na chegada da menopausa, a mulher deve
re por volta dos 45 anos de idade. Em al- ser cuidadosa com a alimentação, evitan-
gumas mulheres essa passagem ocorre de do alimentos gordos, processados, enchi-
forma tranquila, quase sem distúrbios; dos e condimentos irritantes.
tr.i outras os transtornos são tantos e tão Estes al imentos devem ser substituídos
tartes que chegam a ser confundidos com por dieta baseada em frutas frescas, ve-
~ntomas de enfermidades mais graves . getais, legumes crus e ali111entos ricos em
.l; vezes, a menstruação desaparece brus- fibras.
çamente, outras vezes vai dimi nuindo até A prática de exercícios físicos moderados
que finalmente cessa. A aproximação da também auxil ia o corpo a reagir diante da
menopausa é acompanhada de melanco- nova fase que se inicia; faça camin hadas
li.i,depressão, irritabilidade, excitabilida- matinais descalça sobre a relva fria, para
de, falta de ar, sensação de calor, etc. - fe- ton ificar os nervos.
liimente, esses males têm curta duração. Sugere-se incluir na alimentação soja e
~'.asé recomendável que a mulher procu- leite de soja. Ver também Hormonas, ca-
re um médico, pois esses sintomas podem rência de, nas págs. 234-235.
.MAÇÃ--------------------
TRATAMENTO FRUTAS:
MAÇÃ - Sumo natural. Tomar J copo,
HORTALIÇAS:
4 vezes ao d ia.
ALFACE- Chá dos talos amassados ( 40 g
MARACUJÁ - Sumo natural, adoçado
pan1 l litro de água). Tomar 2 ch<lvenas
com mel. Tomar 1 copo 5 vezes ao
ao dia.
dia.
BERINGELA -Sumo diluído em água. To-
mar l copo, 3 vezes ao dia. MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
COUVE- Sumo diluído cm água. 1omar por semana.
l copo, 2 vezes ao dia.
OUTROS TRATAMENTOS
GELEIA REAL EMEL - Diluir l g de geleia real
pura em 1 colher de mel. To11Jar 4 colhe-
res ao dia.
GEOTERAPIA - Compressa de argila com
cebola ralada, na região lombo-ventral,
com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho vital com dl1!3ção
de 20 minutos.
• Fricção com toalha molhada em água
fria, de manhã, ao despertar.
·Banho de assento quente com chá defo.
lhas de figueira, folhas de nogucira,caia
de batata e cavalinha ( 100 g para J litro
de água), com duração de 20 minuto~
M enorragi
luxo menstrual excessivo. Não deve psicológicos. A paciente deve ser ;ub-
F ser confundido com METRORRA- metida a repouso total, e os tratamen·
tos devem ser orientados no scntidodi
GIA, que é uma hemorragia uteri na.
A meno rragia é causada por distúrbios acalmar a ansiedade e provocar a coo-
hormonais, deficiência na coagulação tracção do útero. Consulte um mec
do sangue ou factores emocionais e ginecologista.
TRATAMENTO FRUTAS:
MAÇÃ - Refeições exclusivas 3 vezes
HORTALIÇAS:
por semana.
-CM d,1 casca (JO g para 1 li -
MELANCIA - Refeições exclusiva5 3 ve-
de água). lomar 1 chávena a cada
zcs por semana.
MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes
- Sumo dilu ído em água. 'fo
1copo de manha, em jejum. por semana.
O Sumo diluído cm água. To- ROMÃ - Chá da fru1a (2 romãs para
1 copo, 30 minutos antes do ai- 1 litro de água). '!Omar 5 chávenas ao
dia.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Comp ressa de argila com
cebola ralada na região uterin a, com
duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Banho de tronco com
chá de camomi la e cava linha (150 g
para 1 litro de água) co m d uração de
20 m inutos.
• Compressa fria na região uterina.
Substituir a cada 1O min utos. Repetir
4 vezes.
Menstruação, distúrbios d
fluxo mcnst rual, embora considerado DISMENORREIA(PÁG. 178)
Metrit
nflamação aguda ou crónica do útero. FRUTAS:
1 É causada por ferimentos no útero, uso
de métodos abortivos invasivos, abusos e
LIMÃO - Terapia do limão. P<íg. 337·338.
MELÃO - D ieta exclusiva 1 dia por se-
desregramento sexuais, etc. Os principais mana, durante 3 semanas.
sintomas são: CORRlMENTOS VAGJNAIS • Refeições exclusivas 3 vezes por se-
fétidos e ptu-tilentos, DISMENORREIA, ma na.
DOR DE CABEÇA, VERTIGENS e VÓMI-
TO. A paciente deve ser exami nada por um
médico ginecologista para avaliar a gravida- OUTROS TRATAMENTOS
de da inflamação e prescrever o tratamento GEOTERAPIA- Compressa de argila coma-
mais adequado. Durante o tratamen to e na bo la ralada na região uterina, com dura-
fuse de recuperação, ela deve ser submetida ção de 2 horas.
a repouso total e utilizar alimentos depura- HIDROTERAPIA - Banho vital l vez pordi~
tivos do sangue e cicatrizantes.
com chá das folhas de pêssego (10 gpm
! litro de água).
TRATAMENTO
•Banhos de t ronco 2 vezes por dia, (IJll
HORTALIÇAS:
d uração de 20 m inutos.
BATATA, CEBOLA EALTEIA - Cortar cm pe-
daços 3 ou 4 batatas descascadas, j wltar - MELÃO - - . , .
2 cebolas raladas e 30 g de raiz de alteia.
Acrescentar água, cozinhar por 1S mi-
nutos, coar e tomar l chávena a cada
hora.
CHICÓRIA - Sumo diluído em água. To-
mar 1 chávena, 30 minutos antes do
almoço.
258. . -------------=====-
Metrorragia
emorragia uterina conhe.cida tam- ciam a doença do fluxo menstrual nor·
H bém como uterorragia, que ocorre
cm consequência de actividades físicas vio-
mal. A paciente deve ser examinada por
um médico ginecologista e submetida a
lentas, METRITE, TUMOR, CANCRO, etc. repouso absoluto.
Juntamente com hemorragia ocorrem FRUTAS:
desmaios, palidez, dor na nuca, convul- MAÇÃ - Comer uma maçã em jejum,du·
sões, falta de ar, etc. Os sin tomas d iferen- rante 20 dias.
ROMÃ - Chá dos frutos (2 frutas para
TRATAMENTO l litrode<ígua). TomarSchávenasaodia
HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
ABÓBORA - Chá das hastes das flores
(20 g pa ra 1 litro de água). Tomar HIOROTERAPIA - Compressa de gelo na regi.}1
4 chávenas ao dia. uterina, com duração de 20 minutos.
• Swno dihúdo em água. Tomar 3 chá- • Banho de tronco com chá de ca1·alinh.1
venas ao dia. (100 g para 1 litro de água) 2 Ve?.CS aod~.
ACELGA- Sumo diluído em água. Tomar com duração de 20 minutos.
l copo, 2 vezes ao dia. Obs.: No período menstrual não deve ext·
cutar este tratamento.
- = =====-------------e12ss
Náusea
" mia geralmente acompanhada de te de náuseas pode sinalizar, também, a
A vómito. Geralmente ocorre em con-
.,;uência de movimentos externos aos
presença das seguintes enfermidades:
ALBUMINÚR IA, COLECISTITE, CÓ-
q~ais está submetido o indivíduo, tais LERA, ENXAQUECA, ESCARLATINA,
00~10 os movimentos de barcos, automó- GASTRITE, 1JIPERTENSÃO ARI'ERIAL
1~is, aviões, elevadores, etc. Ocorre tam- e OTITF..
lxin como sinal de repulsa.
F~mito frequente a man ifestação duran- TRATAMENTO
1eagravide1~ principalmente nos primei-
mmescs. HORTALIÇAS:
l'e;soosque sofrem de infecções no ouvido ABÓBORA Comer sementes de abóbora
'>Í<l as mais propen:.as a sofrerem náuse- torrada~ e temperadas com ~.
J>durante as viagem.. Durante as viagens,
procure distrair a atenção através de uma
leitura agradável, conversas amistosas ou FRUTAS:
1travésde músicas, pois esse mal-estar pa- COCO - '!Oma r água de coco cm abun-
rl\-e estar relacionado com os sentidos da dância, principalmente nas manifesta-
1is.ic~ da audição, do olfocto e do paladar. ções de náuseas.
Evite alimentar-se demasiadamente e LIMÃO - Sumo di luído em água. Tomar
lllÍsturar alimentos de combinação im- 1 copo. Não adoçar.
rrópria. A manifestação muito frequen-
.coco----------
so
Netri
níl amação dos tecid os dos r ins cau- TRATAMENTO
1 sada por d oenças infecciosas, tais
como DIFTERIA, GRIPE, MALÁRIA,
HORTALIÇAS:
ABÓBORA - Refeições exclusivas de
PNEUMONIA, SARAMPO, TIFO, VA-
abóbora cozida em <lgua, durante 20
RiO LA, etc., e p or infecções purulentas,
AGRIÃO - Sumo dil uído em água.
tais como ABCESSOS, AM IGDALITE,
1 chávena 2 vezes ao dia.
APEND ICITE, focos dentários, SINU-
TOMATE - Sumo natural. Tomar 1
SITE, etc.
2 vezes ao dia.
Frequen temente ocorre em mulhe-
res d uran te a gravidez, pri ncipa lmen -
!adas cruas.
te nos últi m os 3 meses. Os p rincipa is
sintomas são: ANÚR!A, DEBILIDADE FRUTAS:
GERAL, DOR DE CABEÇA, FEBRE, ABACAXI - Refeições exclusivas 3 vcZé.'Spcr
HlDROPSlA, H IPERTENSÃO ARTE- semana.
RIAL, NÁUSEA, UREM IA, VÓMITO,
LIMÃO - Sumo diluído em água (l limlo
etc. Ma nte nha-se em repouso r igoroso
para 200 mi de água). Tonm 4 VCZé.'S•
e bem agasalhado para estimular a pro-
dia. Não adoçar.
dução de suor.
MELÃO - Refeições exclusivas 3 vezes per
Evite alimen tos gordos e temperad os,
carnes, ench idos e lact icin ios. Subs-
t it ua-os por frutas frescas e vegeta is
crus. Beba abu nda nteme nte água pura
OUTROS TRATAMENTOS
e fresca, s u mos nat urais e água de coco. GEOTERAPIA - Compressa de argila comi:t-
En qua nto persistir a doença, não use bola ralada na região dos rins,com du~
sal. de 2 horas.
Nervos, debilidade d s
ar a o bo m funcionamento do Q ua ndo a d ieta não supre essas neçew-
P sistema n ervoso, o organismo pre-
cisa de receber periodicamente cálcio,
dades, as células nervosas morrem, dro·
litando o sistema e origi nando docil\31
fósforo, gord uras de o rigem vegetal, nervosas.
car bo-hidratos, proteínas e vitaminas Além das carências nutricionais, as d~
do grupo B. nervosas são causadas por pancadasem li-
- ------=-==========4 261
1mninadas regiões do corpo, que lesionam FRUTAS:
iocidos nervosos e ocasionam a morte de LIMA - Sumo natural. Tomar 1 ch;\vena,
relutas; morte de células nervosas por en- 2 vezes ao dia, entre as refeiçiies.
wlhecimento natural; infecções diversas; MARACUJA - Sumo natural adoçado com
ARTRITE, DIABETES e OVA RITE. mel. ·foma r 1 copo, 4 vezes ao dia.
Dependendo da gravidade da lesão e do • Ch;í das fofüas do maracujazeiro (20 g
ti['Q de células afcctadas, pode ocorrer a p-ara 1 litro de água). Tomar 4 ch<lvenas
regeneraçjo do tecido nervoso pelo pró- ao dia, adoçado com mel.
prio organ ismo; em algu ns casos, entre- TANGER INA- Refeições exclusivas 3 vezes
13Jllo, isso não é possível. por semana.
Oenfraquecimento dos nervos causa per-
da de sensibilidade, atrofia de músculos,
OUTROS TRATAMENTOS
paralisü1 parcial ou total, doenças cardfa-
c.is, descontrolo da pressão arterial, com-
GEOTERAPIA - Compressa de argila, alter-
plicações respiratórias, etc. nadamente, na região lombo-ventral e na
Opaciente deve ser afastado da agitação nuca, com duração de 2 horas.
edasprcocupações quotidianas e subme- HIOROTERAPIA- Fricçáo com toalha molha-
tido a repouso em local tranquilo e are- da de manhã.
i.ido, junto à natureza. A sua dieta deve ·Banho de assento quente com duração de
ser rica em vegetais crus e frutas frescas 20 minutos.
daépoca. • Banho de imersão com chá ele cidreira e
E~omendável suspender o uso de subs- alecrim (80 g para J litro de <ígua) com du-
táncias estimulantes, tais como café, chá ração de 15 minutos, 3 ve-tcS por semana.
preto e tabaco; o <ílcool deve ser comple- LEVEDURA OE CERVEJA - Tomar 2 compri-
tamente ban ido. midos 3 vezes ao dia, antes das refeições.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
liA-Swuo diluído cm água. Tomar
Neurite
nflamação de um nervo, causada por TRATAMENTO
1 traumatismo, choque térmico, alcoolis-
mo, ARTRITE, DIABETES, ANGINA DO
HORTALIÇAS:
ACELGA - Incluir na alin1entação
PEITO, AMIGDALITE, inflamação dos
mínimo 4 vezes por semana, na
dentes, SINUSITE, etc. O paciente sente
ma de salada crua.
dores no membro onde se localiza a infla-
CEBOLA - Sumo diluído em água.
mação, acompanhada de formigueiro nas
mar J chávena, 3 vezes ao dia.
extremidades e inchaço nos pés, pernas,
TOMATE - Aplicar rodelas de to
braços e mãos. A pele desses membros
sobre o local da inflamação. S
torna-se lisa e avermelhada, e os mW;culos
tuir a cada 30 minutos.
ficam fracos e atrofiados. Nos casos mais
•Incluir na alimentação no mín'
graves, pode ocorrer paralisia de alguns
4 vezes por semana, na forma de
ou de vários membros. É recomendável
!ada crua.
que se recorra a um médico para avaliar a
causa da inflamação, que deve ser comba-
tida o quanto antes. O paciente deve ser FRUTAS:
submetido a repouso absoluto. Evite be- LARANJA - Refeições exclusivas 3 v
bidas alcoólicas, condimentos irritantes e por semana.
al imentos em conservas. A dieta deve ser TANGERINA - Refeições exclusivas 31
composta de frutas ITescas da época, legu- por semana.
mes crus e cereais integra is.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local de argà
com cebola ralada, 2 vezes ao dia,
duração máxima de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Com pressas com saco
água quente sobre a inflamação. Sub!ti-
tuir a cada 20 minutos.
-====~-========·•263
264
Nevralgi
or aguda num nervo e nas suas rami- A dieta deve ser rica em vitaminas dom·
D ficações causada por focos purulen-
tos, carência de vitaminas Bl e Bl2, defici-
plexo B, especialmente BI e Bl2. Ef((IJ-
mcndável tomar banhos de sol matinai>.
ências alimentares, pressão exercida sobre o
nervo, gravidez e infecções diversas: GRIPE, TRATAMENTO
inflamações dentárias, inflamações na co- HORTALIÇAS:
luna vertebral, MALÁRIA, SfFTLTS, STNU-
BATATA - Compressas quentes de
SlTE, TENSÃO VISUAL, TUMOR, etc.
tata crua ralada na região dol
A nevralgia pode ser facial, do nervo ciá tico
Substitu ir a cada 20 miiiutos, at
e intercostal.
viar a dor.
Nevralgia facial: ocorre no nervo trigémio
REPOLHO - Compressas quentes
e pode afectar as suas três ram ificações, a
lhas de repolho cruas e tritura
saber, oftálmico, maxilar superior e maxilar
região dolorosa. Substituir a
inferior. A dor pode manifestar-se na testa,
mi11utos, até aliviar a dor.
no globo ocular, sobre o malar (na maçã do
SALSA - Compressas quentes de
rosto), nos dentes superiores e nos inferio-
res. Geralmente atinge um lado do rosto,
sal, na região dolorosa. Sub ·
com dores extremamente fortes.
Nevralgia do nervo ciático: costuma apa-
recer repen tinamente na parte de trás de FRUTAS:
uma das pernas, da nádega até ao calca- ABACATE - Compressas quentes com
nha r. A q ualquer movi mento do membro chá das folhas do abacateiro na
atingido aumenta a dor, que se torna mais dolorosa. Substitui r a cada 20 mino
forte à noite. Geralmente está associada a até aliviar a dor.
gravidez ou à presença de tumor no úte- BANANA - Compressas quentes com
ro. parte interna da casca da banana na
Nevralgia intercostal: ocorre no tórax, no gião dolo rosa por 20 minutos. Rep
trajecto do nervo entre duas costelas, nor- a cada 3 horas.
malmente em consequência de mna gripe LIMÃO - Fricções locais com sumo
forte ou de inflamações na pleura. A região limão aquecido.
ati ngida deve ser protegida contra choques,
OUTROS TRATAMENTOS
frio ou hum idade com uma flanela aque-
cida. AZEITE-Compressa local com azeitcaquoci-
O paciente precisa de ser submetido a re- do. Substituir a cada 20 minutos, atéali1ir
potL~O físico e mental e suspender o uso a dor.
de café, tabaco, bebidas alcoólicas e outras HIOROTERAPIA- Escalda-pés à noite, antes
substâncias excitantes. deitar, durante 20 minutos.
-------------------285
Übesidad
e Classificaçãoda obesidade
lfoRPARAR DE FUMAR
A nicotina é responsável pela perda do apeti te; quando se deixa de
fuma r e os níveis de nicotina desaparecem do sangue, o centro ner-
voso que controla o apetite começa a trabalhar desordenadamente,
dando a sensação de fome.
1fi"1NACTMDADE 1
1 Sedentarismo
11 Idade avançada
I li Inca pacidade obrigatória da marcha
IV In terrupção de exercícios, continuando a ingerir grandes quantida-
des de calorias sem as gastar.
ALTERAÇÃO ENDÓCRINA
1lipotiroidismo
li Ovários poliquísticos
Ili Tumor pancreá tico com hiperprodução de insulina
IV Consumo de med icamentos: co rticó icles, estrogénios, antidepressi-
vos, etc. podem conduzir a um ganho de peso anormal.
~(ed1an te esta classificação, somos leva - p rir fielmen te o seu objcctivo principal:
do; a concluir que o doente obeso deve reeducar o doente obeso, fazê-lo perde r
ser tratado com a redução dos aportes gordura e peso, motivá-lo para uma vida
calóricos. Um regime dietético balan- mais feliz e uma terapêutica de manu-
;roldo com alimentos naturais irá cum- tenção.
268 ....~================--
TRATAMENTO NATURAL HORTALIÇAS:
TOMATE - Sumo puro, tomar 250 mi
O tratamento deve ser visto dentro de uma manhã, em jejum.
estratégia adaptada a cada situação. CENOURA - Beber tun copo de sumo de
Beba 2 litros de água por dia. A água fará noura ao pequeno-almoço.
uma limpeza gastr in testinal, faci lita a BERINGELA - Bater no liquidificador l
absorção das substâ ncias necessá rias ao ringcla em 1 litro de água, coar, ac
corpo e a eliminação das substâncias no- tar 2 limões e beber esta mistura d
civas. o dia.
O valor das caminhadas ao ar livre - esti- ALCACHOFRA - Incluir 2 ou 3 aka
mula a eliminação de líquidos pela urina nas refeições diárias.
e pelo suor; queima calorias em qua nti- Saladas cruas ao almoço contendo to
dade; estimula os intestinos na elimina- cebola, repolho e germe de trigo, pode
ção das substâncias excretas; facilita a di- ternar com alface, afüo, agrião, nozes e
gestão. torrado.
Evite beber líq uidos de sumos art ificiais Flocos de cereais, torta de espinafre,
e refrigerantes, contêm muita glicose. gela assada.
Substitua-os por s umos naturais de Varie a alimentação o mais que
frutas frescas e de legumes crus. Bebi- e coma à vontade as saladas, os 1
das junto às refeições prejudicam a di- legtuninosas verdes.
gestão.
Coma alimentos ricos em fibras e masti-
gue bem os alimentos. Faça refeições de FRUTAS:
cereais, legumes e verdu ras. MUITO IMPORTANTE:
Coma com moderação, em pequenas LIMÃO-Aconselhamos fu1.er a terapia do
quantidades. Mesmo os bons alimentos, limão (pág. 337-338) para desintoxil'.3-
quando em excesso, são prejudiciais ao çào do organismo.
organismo. Evite as sobremesas e doces ABACAXI - Fazer refeições exclusivas de
no final das refeições. abacaxi 3 vezes por semana.
Se fizer três refeições diárias, não coma
doces, bombons, chocolates e salgados OUTROS TRATAMENTOS
nos iu tervalos.
GEOTERAPIA- Compressas de argila na região
Ingira periodicamente chás digestivos.
abdominal durante 1 hora. Não fazer como
Alimente-se de iogurte e leite magro.
Pode tomar 1 colher de sopa de óleo de estômago cheio.
girassol por dia. HIDROTERAPIA - Banho vital 2 vezes por!t·
mana, durante 20 minutos.
IMPORTANTE: • Banho de vapor (satuia) 3 vezes por
Consultar a tabela alimentar da pág. 384 e semana com fo lhas de eucalipto, cidrei·
também o programa da pág. 377. ra e fetos.
270------------------ -
Üttalmia
,,,.
uma inflamação dos olhos, causada FRUTAS:
E por bactérias, poeira o u o utros agen -
tes externos. O globo ocular apresenta in-
MAÇÃ - Sumo puro. Lavar os olhos com
o sumo e fazer compressa com maçã 11-
chaços e vermelhidão ano rmal. Os o lhos lada.
podem lacrimejar. t mu ito com um a pes- NOZ - Chá das folhas da nogueira (<iOg
soa sentir aversão à luz devido à inflama- para ! litro de água). Lavar os ollioscom
ção. o chá morno.
TRATAMENTO
OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: MEL - D ilui r 2 colheres de mel cm 250ml
ALFACE - Chá dos talos (80 g para 1 li- de água morna. Lavar os olhos com aso-
tro de água). Lavar os olhos com o chá lução.
morno.
CENOURA- Sumo puro. Lavar os olhos e
fazer compressa com o sumo morno.
• Tomar 1 copo do sumo de manhã, em
jejum.
SALSA - Macerar as folhas e fazer com-
pressa local.
Ülfacto, perda ~
A perda total ou parcial do olfacto (capacidade de sentir o cheiro das coisas) ocorre
geralmente em consequência de GRJPF, RESFRIADO ou RINITE. Proceda ao tratameoro
indicado usando o mesmo tratamento da Sinusite (ver págs. 305-308).
-------------------271
Ouvidos e a otite (inflamação do ouvido)
aparelho auditivo é responsável pelo equilíbrio, que são os canais semicir-
O pela audição e pelo sistema do equi-
l:'brio do corpo humano.
culares.
A surdez pode resultar de uma fractura
Oaparelho aud itivo div ide-se em três do crânio (rochedo) onde está alojado
partes: o ouvido. Por tumores cerebrais pode.
ai Ouvido externo instalar-se uma surdez. E por exposição
b) Ouvido médio prolongada ao ruido intenso, surge a sur-
r) Ouvido interno dez profissional. Para evitar esta afecção,
quem traba lha em locais com muito ruí-
Oouvido externo é o órgão receptor que do deve usar tampôes ou protectores au-
capta as ondas sonoras; o ouvido médio, riculares que impeçam a destruição do
m est1 cheio de ar, transmite as ondas nervo auditivo.
sonoras; o ouvido interno está cheio de Há quem se submeta à lavagem dos ou-
Equido e possui os órgãos receptores da vidos, mas não é boa prá tica, pois pode
audição. Pelo nervo auditivo estabelece- transportar uma infecção do ouvido
·sea comunicação com os centros auditi- externo para o interior ou fazer uma
l'OS que existem no cérebro. perfuração na membrana do úmpano.
.'is ondas sonoras entram no canal audi- Normalmente, o especialista (otorrinola-
ti\'oe incidem sobre a membrana do tím- ringologista) retira o cerúmen com o au-
pano,produzindo vibrações que o cérebro xilio de uma pinça, sem afectar o órgão.
interpreta como sons. Se esta membrana As dores de ouvido podem resultar de
se romper (perfuração) ou se tornar es~ inflamações leves; um ruído estriden-
pessa, a audição fica prejudicada. te e forte pode romper a membrana do
Por detrás da membrana do tímpano, no tímpano e causar zumbido nos ouvidos,
ouvido médio, existem três ossinhos (o ná useas e até sangrarem. Infecções das
martelo, a bigorna e o estribo) em forma amígdalas ou das adenóides podem-se
de cadeia, s<io eles que transmitem as vi- propagar ao ouvido. Os banhos de pisci-
~rações ~ membrana da janela oval, que na ou de praia onde existam águas infec-
divideo ouvido médio do ouvido interno. tadas podem causar problemas nos ouvi-
,\s infecções no ouvido médio podem-se dos. Após o banho na piscina seque bem
propagar à garganta pela trompa de Eus- os ouvidos com uma toalha macia. Mas
tiquio (orificio que comunica o ouvido se tiver alguma complicação consulte o
médio com a faringe) e o pus pode subs- especialista rapidameqte.
tituir o ar no ouvido médio. Se este ori-
ficio fechar, sobrevirá a surdez. Quando
J trompa de Eustáquio se infecta por fa-
ringite, a infecção propaga-se ao ouvido
mi<lio. Dentro do aparelho auditivo existe
J:nda um outro órgão que é responsável
272! ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _
a) O ced1men do ouvido não deve ser retirado, ele funciona como protector, cxcepto
se estiver a dificultar a audição
b) Os pêlos do canal externo do ouvido não devem ser cortados, servem de protecção
contra a entrada de insectos e poeiras
c) Se um insecto pequeno entrar no ouvido, coloque uma gota de óleo ou a1,eite,que
obrigará o insecto a sair ou matú-lo-<í, saindo depois com o auxílio de uma pinça.
TRATAMENTO FRUTAS:
AM~NDOA - Aquecer uma wlher de óleo
HORTALIÇAS: de amêndoa, colocar 5 gotas de própolis,
ABÓBORA - ,\ ssar flores de aboboreira e fa- acrescentar sumo da folha de sabuguei-
zer cataplasma quente na região externa ro, embeber mun pedaço de algodão no
do ouvido, dunmtc 20 minutos. óleo e tamponar o ouvido.
ALHO - Fritar 2 dentes de alho esmagado
cm 2 colheres de sopa de azeite, embeber
um pedaço de algodão no a7eite momo e
tmnponar o ouvido ou pingar duas golas OUTROS TRATAMENTOS
no ouvido. GEOTERAPIA- Fazer compressas de argila com
SALSA- Fazer smno das folhas e ta los. Aque- cebola ralada e aplicar na região da gaf!jinla
cer levemente e embeber tun pedaço de e do ouvido, dmante 1 hora.
algodão no sumo e tamponar o ouvido. HIDROTERAPIA - Fazer inalações com cha
de eucalipto, 100 g pa ra 1 litro de água
Nota: Estes doentes não devem prescindir e sumo de cebola misturado, durante
do acompanhamento médico. JS minutos.
AlW~----~-
274
OUTROS TRATAMENTOS
GELEIA REALEMEL- Diluir 20 g em 1litro<if
mel. Tomar 3 colheres após as refeiçôes.
GEOTERAPIA- Compressa de argila na regiro
do baixo-ventre, 3 vezes por semana, com
duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Aplicar compressa de âgui
fria na região do abdómen, 3 vezes ao dia,
com duração de 15 minutos.
- = ==============,,,,_• •275
Palidez
[1tado mórbido em que o sangue dimi nui a irrigação nos vasos superfic iais da pele, de
formadurndoura ou momentânea. Gemi mente antecede desmaios e estados de grande
rrostração. Pode estar relacionado com as seguintes enferm idades:
Anemia Hemorragia
DebiJjdade geral Malária
Hgado, Doenças do Met rorragia
Papeira (caxumba)
oença cpidém ica e virótica, tam - TRATAMENTO
D bém conhecida como parotid itc,
HORTALI ÇAS:
mactcrizada por inchaço no pescoço,
rroximo às amlgdalas, acompanhada de LENTILHA - Triturar 100 g do grão até que
oore febre. O paciente deve ser submeti- se tome pó. Acn..'SCentar 1 chávena ele
ooa rigoroso repouso, pois, ao menor es- azeite momo e aplicar cataplasma local a
iori;o tlsico, a enfermidade pode dcgcne- cada 2 horas.
m em inflamação das mamas (mastitc),
do pâncreas (pancreatite) e dos ovários
lovaritc) cm pacientes do sexo feminino; OUTROSTRATAMENTOS
eintlamaç•lO dos testículos (orquitc) cm
GEOTERAPIA - Fazer aplicações de cataplas-
:iacientes do sexo masculino. Outro risco
ma de argila no local durante 2 horas,
to de surgirem abcessos no pescoço.
2 vezes por semana.
~o mínimo, enquanto durar a doença,
HIDROTERAPIA - Banho vital com duração
ei·ite os alimentos ele carne, os indus- de 20 minutos, 1 VC7 por dia.
11iali1ados e as gorduras (fritos, lacti - · Banho esca lda -pés com d uração de
dnios, margarina, ovos); s ubst itua -os 20 m inutos.
por alimentação na tural, composta de ·Inalação com chá de cidreira (60 g para
bitas fre>eas da época, vegetais e legu- 1 litro de água), com duração de 1O mi -
mes crus e cereais integrais. nutos.
76----m;;;;;;============- -
lMÃ.o- - - -
- ABACATE . , . . - - - -
-------------------27
P1eurisi
nAamação da pleura, que é uma mem- TRATAMENTO
1 brana que reveste internamente o tó-
'JX,cnvolvendo também a parte superior
HORTALIÇAS:
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - C'..ompressa de argila na região
lombo-ventral com duração de 90 minutos.
HIDROTERAPIA- Banho vital com duração de
20 minutos.
• !na.lação com chá de eucalipto (60 g para
1 litro de água), com duração de 10 minu-
tos.
• Banho escalda-pés com duraç.'ío de 20 mi-
nutos.
HORTALIÇAS:
SINTOMAS: OUTROSTRATAMENTOS
Calafrios (arrepios de frio), tosse seca de
início, abu ndante expcctoração mucopu- HIDROTERAPIA - Aplicar compressas molha·
rulcnla, por vezes com est rias de sangue, das em chá de erva-cidreira e eucalipto, r~
febre intensa para o fim d a tarde, de 38 peito durante 15 minutos.
a 40° e, mal-estar geral, dor de cabeça, COMPRESSA DE LINHAÇA QUENTE COM GEN<.ill
dor de garganta, dores torácicas (dores - 200 g de Linhaça. 1Og de gengibre em r
no peito e nas costas do tipo pontadas), cozinhar em água e deixar ferver 10 1111:
d ificuldade em respirar (dispneia), falta Aplicar no local durante 20 min. Em seg.iica
de apeti te. retirar e li mpar com toalha húmida e fria
COMPRESSADEFARINHA DE MILH0 - 300gde fu·
rinha de milho, 20 g de camomila, UXl mldr
TRATAMENTO azeite, 1n 1de água e acrescentar mab S< n~
cessário. Cozer tudo durante 5 min. A~iül
ACONSELHA-SE:
quente l vez por d ia durante 20 min. Rltir
Agasalhar bem o paciente, colocar um e limpar com uma toalha húmida e fria.
saco de água quente aos pés. f37.cr dieta
leve baseada em sumos de fruta de 3 cm 3
ho ras. Tomar uma limonada q uente ado-
çada com mel de 2 em 2 horas. Tomar chá
de eucal ipto. Fazer inalações co m um chá
de eucalipto, sabugueiro, limão e cebola.
Comer ba nana quente e maçã quente ai·
ternadamcntc ao jantar, ambas adoçadas
com mel.
P risão de ventre (obstipaçãq)
obstipação ou prisão de ventre é TRATAMENTO
A uma d isfunção in testinal que se
manifes ta pela di ficuldade de evacuar, HORTALIÇAS:
de carácte r tcmpor;\ rio, que se re flecte
cm sintomas de desconfor to abdominal, BETERRABA - Beba sumo de bctcrra
dor, acumulação de gases, falta de ape- 1 copo 2 vezes Jo d ia.
tite, boca am arga, alteração dos h,íbitos CENOURA - Beba ~u mo de ccno
intestinais, dores de cabeça e distensão 1 copo 2 vezes ''ºdia .
abdominal. As causas são pouco defi ni- QUIABO - Cozn cm va por e tem
das, mas as difi culdades d igesti vas, ali- m m azei te e sal e inclua na sua die
mentação inadequada, doenças ner vo-
sas, ansiedade, sedentarismo, processos
in flamató rios, etc., podem desencadear FRUTAS:
a al teração do trâ nsito intest inal com AMEIXA - Pô r de molho 5 amcix.u
obstipação. A d ieta moderna à base d e secas num co po de água dur,rnte
h id ra tos de car bono e farináceos (a rroz 6 horas. Come r as ameixas e beber a
branco, fa rinha de trigo branca, açúcar água.
refinado), pobres em fibras, causam d i- ABACAXI - Faça refeições exd u<ilu
ficu ldade de evacuação. Parn con trariar 2 vezes por semana.
esta s it uação, todas as pessoas q ue têm MAMÃO - Faça re feiç<les cxclu;ivas
habitualmente p risão de ventre devem 2 vezes po r seman a.
fazer uma al imentação saudável, incluin- MAN GA - Faça refeições cxdu>i•as
do alim entos ricos em fibras na sua dieta. 2 vezes por semana.
Ao longo d o dia, devem ingerir basta ntes
Hquidos, fora d<is refe ições. Os al imentos
ricos em fibras que devem co ns um ir são:
os cereais in tegrais, as frutas e as hortali- OUTROS TRATAMENTOS
ças cruas e cozidas. Para combater a pri-
são d e ventre são necessá rias mudanças IOGURTE - 1 copo de iogurte natural
no esti lo de vida. Começamos por acon- 6 am eixas e 3 colheres de mel - pas.iJr
selha r evitar o alimento à base de carne, t udo no liq uid ificador e comer cm e1·
normalizar a digestão, regu lar o horár io clusivo no pequeno-almoço.
das refeições, mastigar bem os alimentos GEOTERAPIA - Compressa de argila na rt·
e faze r sonos tranquilos pa ra que o cor- giiio do baixo-ven tre, durante 2 horas.
po descanse dev id amente. HIDROTERAPIA - Banho vital com duraijv
de 20 m inu tos. De seguida, deite-se bem
agasalhado.
• Banho de assento quente com cha <1<
carqueja e bardana, 80 g para J litro de
água, d urante 20 m inutos.
--~----------------281
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo das folhas e talos, diluído
em água. Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.
COUVE - Chá das folhas e talos. Toma r
1 chávena 4 vezes ao dia.
RABANETE - Sumo diluído em água. lo-
mar 1 copo 3 vezes ao dia.
•Incluir rabanete na alimentação, na
forma de salada.
FRUTAS:
LIMÃO - Terapia do limão. Pág. 337-338.
MAÇÃ- Refeições exclusivas 3 vezes por
semana.
-----------------------------------4~ 85
Queda de cabelo
s nossos cabelos estão constante- po). A queda de cabelo também pode
O mente a ca ir e a serem repostos.
Acah•ície aco ntece quando a taxa de
ser causada por dieta deficiente, stresse
e reacção a med icamentos, radiação ou
queda de cabe los é superior ao normal produtos químicos
e não há reposição dos fios de cabelo .
Acalvície também ocorre em mulheres, TRATAMENTO
porém, ao con trár io dos homens nos
quais a maioria dos casos é decorrente Especialistas recomendam lavar constan-
da genética ou da disfu nção hormonal, teme nte a cabeça com champô para ter
no sexo fcmenino as causas são mais um cabelo saudável.
romplcxas.
Acausa principal para a queda de ca- HORTALIÇAS:
belo é a genética, também conhecida
COUVE - Champô d a couve. Três folhas
como and rogen ia. Ce rca de 50% das
da couve para !h litro de água, tr itu-
pessoas que têm pais calvos desenvol-
rar no liqu idificador até que fique es-
vi:m a calvicie. Um factor importante
p umoso, coar e passar no couro cabe-
paro ocasionar a queda de cabelos é a
ludo até penetrar nas raízes capi lares.
grande quan tidade de ho rmonas mas-
Faze r este tratamento l vez por dia
culinas dih idro testostero na (DHT) no
3 vezes por semana.
foLiculo cabeludo. A grande qua ntida-
de de sebo no couro cabel udo também
FRUTAS:
'oderia ocasionar queda de cabelo, pois
ABACATE - 'h abacate. Amassar o aba-
de contém mu ita dihidrotes tos terona
cate com um garfo e passar no couro
e ainda ento pe os poros causando má
cabeludo, friccionando até penetrar no
nutrição da raiz do ca belo. O utra cau -
bubo capilar. Fazer este tratamento no
SI. de queda de cabelo é uma condição
período da manhã.
JUlo-imune conhecida como Alopecia
Massajar durante 10 minutos, 3 vezes
Areata, Alopecia Total is (pe.rda to tal de
por sema na.
(abeto na cabeça) e Alopecia Uni versa-
lis (perda de todos os cabelos no cor-
Queimaduras
L esões produzidas por ca lor, frio,
substâncias quimi cas o u choques
cléc tricos, podendo li mitar-se :\ supe r-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
ficie da pele ou atingir os tec idos mais AGRIÃO - Preparar uma pomada
profundos. sumo de agrião misturado com
teiga sem sal e aplicar na região ati
As queimaduras são classificadas da se- da. Substituir a cada 2 horas.
guinte maneira: BATATA - Ralar batatas cruas e
l.0 GRAU: vermelhidão, irritação, ardor e com pressas sobre a região atin
pele ressequida; Substituir a c;1da 2 horas.
2.0 GRAU: vermelhidão, ardo r, pele resse- CENOURA - Ralar cenouras cruas e
quida e formação de bolhas cheias de um zer compressas sobre a região atin
líquido claro; Substituir a cada 2 horas.
3. 0 GRAU: manchas cinzentas, amarela- ABÓBORA - Ralar a polpa de abó
das ou castanhas, ferida aberta e profun- crua e fa1cr compressas sobre a
da, às vc-1.es com ausência de dor. atingida. SuhMituir a cada 2 horas.
OUTROS TRATAMENTOS
AÇÚCAR - Preparar pasta de água .:om
açúcar e aplicar na região atingidJ,pJrl
evitar a formação de bolhas.
AZEITE - Untar a região atingida paracl"Í·
tar q ue a pele fique ressequida.
OVO - Misturar clara e gema de ovo e
• apl icar sob re a região ati ngida para ah·
viar a dor e ev itar a formação de li<>-
lhas.
287
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
Resfriado -constipação ALHO B.ucr no liquidificador 4
nflam•1çào da mucosa nasa l causada tes de alho, 2 cebolas pequenas j
I por choque térm ico o u por vírus que
se instala em pessoas cujo sistema imu-
mente com o sumo de 4 limões.
e temperar com azeite e sal. li
no lógico esteja debil itado. 3 colheres a cada hora. Acres
O sin toma principal é a produção de 5 gotJs de própolis para cada e
muco purulento que obstrói as fossas CEBOLA - Ralar a cebola e e~1rair
nasais, causando grande desconforto; os lheres do >umo, juntar 1 colh
ou tros sintomas são: febre, dor de c;1beça, md, sumo de 1 limão e J chá
tosse, irritação na ga rganta, e;pi rros, de- água quente. Misturar tudo e 1
sâ nimos e mal-estar ge neraliz;ido. Repet ir o procc~o 3 vezes ao dia.
Embora não seja uma doença grave o pa- SALSA - Extrair o sumo das folhas e
ciente, deve receber tratamento eficaz, de (30 g), acrcsi.:cntar 1copo de leiteq
forma que o resfriado não propicie o sur- 3 coU1ercs de md.1bmar 2 cháwnas
gimento de outras enfermidades, t•lis como FRUTAS:
AM IGDALITE, BRONQUlTE, FARINGI- CEREJA Sumo adoçado com mel. Ti
TE, OTITE, PNEUMONIA, SINUSITE, 4 chávenas ao dia.
etc. Parn fortalecer as defesas do orga nismo LARANJA - Sumo puro aquecido. TI
e resistir aos ataques das enícrm id:1dcs, evi- ma r 1 copo, 4 vezes ao dia. Acrescen
te alimentos gordos (fritos, queijos, man- 10 gotas de pró polis a cada copo.
teiga, margarina, etc), artificia is e enchidos, LIMÃO Diluir o sumo de 1 limão
suspenda o uso de tabaco e as bebidas alco- copo de água e tomar 4 1·ezes ao
ólicas, repouse no mínimo 8 horas por dia, Para adoçar u>e mel.
beba muita água pura e fresca e alimente-se
de frutas frescas da época e vegetais crus. OUTROSTRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila'º
cebola ra lada na região lombo-vcntr
com duração de 2 horas.
HIDROTERAPIA - Fazer banho de ª~"'*
quente com chá de eucalipto e GU<J!lll
(80 g para 1 litro de água), com du~
de 20 minutos.
• Ba nho esca ld a- pés com duração
20 min ut'os.
·Inalação com eucal ipto (40gpJral
tro de água), com cebola ralada e
com duração de 10 minutos.
-----------------•289 TRATAMENTO
Reumatism HORTALIÇAS:
AGRIÃO - Sumo diluído em água. Toma r
TRATAMENTO
PEPINO Compressa da polpa ralada
HORTALIÇAS:
1 vez por di<t, t:om duração de 20 mi-
Compressa local com sumo nutos.
wz por dia, com duraç;10 de 30 mi- • Retirar a polpa de 3 pepinos, juntar a
clara de 2 ovos, acrescentar 1 chávena
de .ígua de ros,1s, 1'2 chávena de óleo
de amcndo.ts doces e 1 2 chá,·cna de
Cozinh,1r folha~ em pouca água álcool. 1 iquidificar tudo e deixar cm
r o caldo da cozedura repou'o dur,111tc 20 minutos. Coar,
FRE - Cozinh,1 r folhas cm pouca mistur.ir b<•m e fazer aplicações lo-
e tomar o taldo do uue<lura. .:ais. Agite sempre antes de usar.
Rouquidão
rritação dos órgãos responsáveis pela FRUTAS:
1 fa la, causada por BRONQU IT E, LA-
RINGITE, RESFRIADO, problemas ner-
ABACAXI - Sumo natural adoçado com
mel. Fazer gargarejos 3 vezes ao di,1.
vosos, pelo fum o, ingestão de alimen tos • Refeições exclusivas 3 vezes por >e·
ou líquidos gelados, choques térmicos mana.
ou, simplesmente, pelo uso excessivo da MAÇÃ - A~ar maçãs cm pedaços com
voz. Nas manifestações mais graves, pode mel. Comer quente.
ocorrer febre e do r n a garganta.
ROMÃ - Chá da casca (30 g para 1-1 litro
Para a reabilitação das cordas vocais, per-
de água).Adicionar 1 colher de >ai e
mita que repousem no mín imo du rante
fazer gargarejos 3 vezes ao dia.
um d ia. Beba água pura e fresca cm abun-
dância.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
AGR IÃO - Sumo das folha; e t.llos do
agri ~o e mel em par tes igua is. Ferver
d urante 30 minutos e tomar 2 colheres
4 vezes ao dia. Para cada colher, acres-
centar 5 gotas de própolis.
CEBOLA - Sumo de cebola com mel.
Aquecer e fazer gargarejos 3 vacs ao
dia.
-----------------••295
Rubéol
oença altamente contagiosa, cau-
D sada por virus, caracterizada por
erupções semelhantes às do SARAMPO.
O doente deve ser isolado do contacto
com os demais membros da família e per-
manecer em repouso até que a febre cesse,
Popularmente, é conhecida por sarampo as erupções desapareçam e o o rganismo
akmão esarampo de três dias. volte ao seu estado normal.
~eralmente su rge cm epidemias, em in-
Roupas, lençóis, toalhas e objectos de uso
malos de 3 a 4 anos, propagando-se pessoal devem ser separados, para evitar a
oom maior facilidade durante a Prima- contaminação de outras pessoas. Instale-
1'1\l, época em que o sarampo também
-o num aposento claro e arejado, onde
11aca• haja ciculação de ar fresco. Dê-lhe de be-
.\rubéola ati nge pessoas de todas as ida- ber água pura e fresca em abundância.
dl.I, embora não seja comum contagiar
crianças com menos de quatro anos de
TRATAMENTO
idade. As gestantes, especialmente, de-
l'Clll precaver-se da enferm idade, pois HORTALIÇAS:
daataca o feto, trazendo sérios riscos de AGRIÃO - Sumo dihúdo em água. Tomar
ma formação congénita, catara ta, má for- 3 chávenas ao dia.
maç.io cardíaca, surdez ou retardamento • Incluir agiião na alimentação, na fo1ma
mental. de salada temperada com azeite, limão e
1doença permanece incubada no pa- sal.
ciente por um período que varia entre 10 LENTILHA- Chá dos grãos (50 g para ! litro
111 dias, sendo que a fase mais infecciosa de água). Cozinhar em panela de pressão
ocorreantes da erupção. por 15 minutos. '!ornar 2 chávenas ao
O!. principais sintomas são: ligeira eleva- dia.
(loda temperatura do corpo, coriza, dor
de garganta, fraqueza, dor de cabeça, etc.
FRUTAS:
'.ÍQ!malmente, as erupções são os primei-
CEREJA - Sumo natural. Tomar 1 copo
ro; sintomas da doença a serem notados
de manhã em jejum.
nopaciente. Elas aparecem primei ramen-
~no rosto, no couro cabeludo e atrás das
11rtlhas; em seguida propagam-se por
iodo o corpo. OUTROS TRATAMENTOS
Para que as erupções cicatrizem mais ra- HIDROTERAPIA- Ina lação do vapor de chá
r~amente e sem deixar marcas, cubra- de eucalipto (80 g para l litro de água),
as diariamente com talco mentolado (à com duração de 15 minutos.
renda cm farm<kias e lojas de produtos • Banho vi tal com duração de 15 min u-
siturais). tos.
água pura e fresca em abundância eprJ-
tiq ue exercícios físicos moderados, que
Ruga estimulem a sudo rese.
aparecimento de rugas está rela-
O cio nado com o envelhecimento
da pele em co nsequência da idade, por
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
carências alimentares o u pela exposição CENOURA - StUno puro. Tomar 1e
contú1Ua aos ra ios so lares. 15 minutos antes do almoço.
O entupi mento dos vasos responsáveis FEIJÃO-BRANCO - Deixar 100 g de fei"
pela irrigação da pele impede que o -branco de molho em água d
sangue alcance as células mais superfi- 12 horas. Em seguida, coe o feijã
ciais, resultando na morte destas células tr iture os grãos até obter consis
e envelhecimento da pele. pastosa. Acrescente 1h chávena de
As pessoas que bebem água pura em de amêndoas doces e \-11 chávena
grande quantidade têm produção de água de rosas. Aplique a pomada
suor mais abundante, que, ao ser elimi- face e nas demais regiões onde ho
n ado, realiza um trabalho de limpeza dos rugas.
vasos e dos poros, expulsando matérias MÁSCARA DE PEPINO - Retirar a pol
go rdas, bactérias e poeira acumulados l pepino, bater a clara de 2 ovos
na s uperfície do corpo e liberando o neve, acrescentar l chávena de águ
caminh o para a irrigação sanguínea. rosas, 'h chávena de leite de amên
Os banhos d e higienização também doces e 'h chávena de álcool. 1
cumprem essa fu nção, porém externa- tudo, bater no liqu idificador e d
men te . As carências vitamínicas também em repouso durante 3 dias. Coar,
resultam em mo rte de célu las dos teci- turar bem e fazer aplicações locais
dos da pele e no seu envel hecimento; e cante 30 minutos ao dia. Agite
a exposição contínua aos raios solares, que for usar.
principalmente no período entre as 1O
horas da manhã e as 15 horas da tarde,
também causam a morte de células e en- FRUTAS:
velhecimento. MAMÃO - Amassar 100 g de mamão ma-
Para retardar o surgimento de rugas, duro, acrescentar 20 g de gérmen dctJ~
evite alimen tos gordos (fritos, lacticíni- e 50 g de mel. Fazer compressa local com
os, margarina, chocolate), alimentos cár- a pomada, com duração de 30 minuto~
neos, bebidas alcoólicas, etc. e procure
repousar no mínimo 8 horas por noite.
Adopte uma alimen tação natural, com- OUTROS TRATAMENTOS
pos ta de legumes crus, frutas frescas da GEOTERAPIA - Compressa local de argih
época e cereais integrais. Utilize alimen- e azeite, 3 vezes por semana, com dur;.
tos ricos em fibras e d iuréticos. Beba ção d e 2 h oras.
controlo periódico da pressão sanguma
e dos níveis de colesterol.
Sangue (má Circulação Para o bom funcionamento do sistema ci"·
culatório, suspenda o uso de tabaco, de 111-
san gue desempen ha um papel de
O vital importância na man utenção
da vida, po is através dele são trnnspo r-
bidas alcoólicas, de café e de chá preto; nilr
alimentos a \rneos (principalmente os de
origem suína), gordos (fritos, qucijos,111Jn-
tados OKigê nio e sais minera is que ali- teiga, margarina, ovos) e industrializm
mentam as células dos diversos órgãos e Use alimentos nan1rais, dep11rutivo1 do
tecidos do corpo. Mesmo pequenas mo- san gue a alcalinizantes. Os exercícios fili.
dificações no seu conteúdo podem in- cos, quando praticados com moderdi<iO t
d uzir o mau funcionamento de alguns método, activa m a ciculação sanguínea
tec idos, sendo q ue os mais fac ilmen te fortalecem o músculo cardíaco; as cam~
afectados são os tecidos nervosos e os nhadas ma tina is descalço sobre a rdl'afria
m uscul;ires. Quando um teci do não re- combatem o stresse. Veja tratament0>para
cebe sa ngue em quan tidade suficiente, COLESTEROL, HIPERTENSÃO ARTE
as suas células começam a morrer po r R1AL E HIPOTENSÃO ARTERIAL
falta de alimento, e isso pode resulta r
em colapso de todo o organismo. TRATAMENTO
Os glóbulos bra ncos e os an ticorpos pre-
sentes no sa ngue constituem a prim ei ra HORTALIÇAS:
linha de defesa contra as infecções e as AGRIÃO - Su mo diluído em água.
doenças causadas por agentes exte rn os. l copo de manhà em jejum.
Quando alguma infecção está em desenvol- CEBOLA - Sumo diluído em água.
vimento no organismo, os anticorpos mul- 1 chávena 30 minutos antes do
tiplicam-se em grande número e são ime- PEPINO - Sumo diluído em água.
diatamente enviados aos tecidos afcctados, l copo de manhã em jejum, e
onde absorvem e digerem as bactérias no- almoço.
civas ou qualquer outro material est ranho.
Além dessas fonções, o sangue também é FRUTAS:
responsável pela manutenção do equilíbrio MAÇÃ - Refeições exclusivas 2 vezes
térmico e da acidez do organismo. semana.
E de vital importância que as artérias es- MELÃO - Refeições exclusivas 1 ,.a.
tejam desimpedidas e em boas condições semana.
para que o sangue possa fluir livremente. PÊRA - Refeições exclusivas 3 vezes
As dificuldades circula tórias causam di- sema na.
versas enferm idades, e seus sin tomas ma-
nifestam -se principal mente nas extremi-
dades do corpo, através de dormência dos
OUTROS TRATAMENTOS
membros, formiguei ro das mlos e pés, e HIOROTERAPIA - Banho escalda-pé; an
extremidades frias. É recomendável fazer de dormir, com duração de 20 mm.
·-~----------------••299
Sapinho
Manchas esbranquiçadas que surgem na mucosa da boca e na língua, muito frequente-
mente em bebés. Geralmente são causadas por acidez estomaca l.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
do. Deixe agir por 10 minutos e lave cm
IBJÃO - Co1inhar feijão e retirar o cal água corrente.
do da cozedura, sem temperar. Depois
de frio, aplique na boca da criança, com FRUTAS:
um algodao embebido. Deixe agir por ROMÃ - Chá da ca~ca ela fruta ( 1 romã
5 minuto~ e lave em água corrente. para 250 mi de água). Aplique na boca
lUMATE - Sumo puro. Aplique na boca da criança, com um algodão embebi-
da criança, com um algodão embebi- do. Deixe agir por 10 minutos e lave
em água corrente.
...
Saramp
oença contagiosa causada por ví- TRATAMENTO
D rus e caracterizada por erupções
na pele. Ela é transmissível através das HORTALIÇAS:
secreções dos olhos, do nariz e da gar- AGRIÃO- Sumo d iluído em água. To
ganta; além disso, o vírus propaga-se 3 chávenas ao dia.
pelo a r, im pulsionado pela tosse, pores- CEBOLA Sumo diluído em água.To
pirros e pela fala da pessoa infectada. 4 chávenas ao d ia.
LENTILHA - Chá dos grãos (50 g
Os primeiros sintomas são muito pare-
J litro de água). Cozinhar cm
cidos com os da GRIPE: coriza, espirros,
de pressão por 15 minutos e to
febre irregular, cahifrios, dores de cabeça,
chávenas ao dia.
dores nas costas e olhos lacrimejantes.
Depois de 1 ou 2 dias, surgem manchas
FRUTAS:
rodeadas por um vermelho-vivo em todo
LIMÃO - Sumo dil uído em ;ígua.1omar
o corpo.
5 chávenas ao dia.
A febre eleva-se gradualmente até que
comece a erupção. Nesta fase, o paciente
deve ser isolado do contacto com outras OUTROS TRATAMENTOS
pessoas, para evitar o contágio e para q ue
possa repousar. HIDROTERAPIA - Banho de vapor (sauna!
O sarampo d iminu i a resistência natu- com sab ugueiro, d ura nte 30 minutos,>e
ral do o rganismo, tornado-o vulnerável não houver feb re.
às infecções secundárias, principalmente
aquelas que atacam as vias respiratórias
superiores, os ouvidos, os seios cranianos,
a laringe e os pu lmões.
Enquanto durar a doença, suspenda
o uso de lactidnios, alimentos cárne-
os, a li mentos gordos (fr itos, marga ri -
na, chocolate), refrigerantes e gelados.
Substitua-os por a limentação natural,
composta de legumes crus, frutas fres-
cas da época e cercais integrais. Beba
água pura e fresca e sumos naturais em
abundância.
i-----------------• 30I
~ardas, para removeo
\.1rdas são pequenas manchas de cor castanho-escura que surgem na pele do rosto, dos
~aços e das mãos de algumas pessoas claras.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS: FRUTAS:
- Compressa local com cebola AMÊNDOA - Fazer fricções locais com
ralada. óleo de amêndoas.
RAEPIMENTO- Sumo combinado FIGO - Macerar os frutos e fazer fric-
ções locais com o sumo.
'vcnas ao dia. MAMÃO - Macera r o fruto maduro e
-Sumo das folhas e raízes, diluí- fazer fricções locais. Deixar agir por
em água. Fazer fricçôes locais. 30 minutos.
TRATAMENTO
Sarna HORTALIÇAS:
AGRIÃO-Sumo diluído em água. To
nfecção da pele causada por ácaros
I Sarcoptes scabiei, que se instalam na
superfície da pele e depositam seus ovos
1 copo de manhã cm jejum.
AIPO - Sumo das folhas diluído
água. Acrescentar sal, vinagre e su
nas camadas inferiores.
de limão e lavar as regiões atingi
As regiões mais atingidas pela infecção são
2 vezes ao dia.
as membranas entre os dedos das mãos e
ALHO - Água de alho. Macerar 4
dos pés, os tornozelos, as articulações dos
tes médios, acrescentar l copo de
joelhos, as axilas e a vi rilha.
e lavar as regiões atingidas 2 vezes
A pele torna-se hipersensível e formam-
dia.
se pequenas boUlas acompanhadas de in-
tensa coceira. O acto de coçar pode causar
irritação de maior gravidade. FRUTAS:
Para que o utros membros da família não MANGA - Sumo natural. Tomar 1 copo,
sejam contaminados, sepa re as roupas 3 vezes ao d ia, adoçado com md.
pessoais, as roupas de cama e as toalhas
de banho.
Tome banhos quentes frequentes (2 a 3 OUTROS TRATAMENTOS
vezes por dia), pois ajudam a combater os AZEITE - Massajar a região atingida ro
ácaros. Use sabonetes e champôs neutros. azei te levemen te aquecido.
- AIPO
-=====;;;;;;;;m-------------303
TRATAMENTO
)epticémia HORTALIÇAS:
AIPO - Chá das folhas ( 40 g para 1 litro
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa de argila na re-
gião lombo-ventral, com duração de 90
minutos.
HIDROTERAPIA - Banho vi tal 3 vezes ao
dia, com duração de 20 minutos.
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
ALCACHOFRA - Tomar o caldo da coze-
dura.
ALHO - Nas refeições principais, acres-
centar 3 dentes de alho.
~inusit
sinusitc é uma infecção ou uma in- na ou alérgica e causa edema (inchaço) da
A fta1mção dos seios perinasais (cavi- mucosa nasal.
IÍldl'S e.xistentes ao redor do nariz). Essas Os seios perinasais são cavidades ósseas
'31idades podem ser afectadas por um que comunicam com o nariz e são os seios
igffite agressor de origem virai, microbia- nasais, seios esfenoidais e seios etmoidais.
Seio esfenoida 1
Solitári
Parasita intestinal. Comentários e tratamentos em VERMINOSE (p<\g. 329).
OUTROS TRATAMENTOS
PRÕPOUS- Diluir 20 gotas em 250 mi de
água. Tomar 2 vczc• ao dia.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA - Compressa local de argil.1com
cebola ralada, com duração de l horn.
FRUTAS:
LIMÃO - Chá das folhas do limoeiro (20 g
para 1 litro de água). Tomar 4 chávenas
ao dia.
OUTROS TRATAMENTOS
GEOTERAPIA -Compressa de argila na região
do pescoço, com duração de l hora. Em se-
guida fazer massagem local com pomada
de arnica.
FRUTAS:
AMEIXA SECA - Tire os c.u·oços a 100 g de
Toss ameixas e coloque-as no forno a assar du-
rante 20 múmtos. Triture-as, junte-lhe 250
tosse é provocada pela irritação das
A vias aéreas, por estímulo mecân ico
ou químico, produzindo uma reacção
mi de água e 200 g de mel. Tome 3 colheres,
3 vezes ao dia.
COCO - Junte ao coco 6 colheres de mel,
natural de expulsão para limpar as vias
aqueça para a polpa do coco se dissolver.
respiratórias de secreções ou corpos es-
Tome 1 colher de xarope de 3 em 3 ho·
tranhos ali existentes.
ras.
FIGO-DA-ÍNDIA - Descasque alguns figos
TRATAMENTO
da ú1dia com faca e gaifo, depois de lhes
HORTALIÇAS: ter ~'traido todos os piços com umaes-
CENOURA - Passar 3 cenouras no liqui- cova. Corte em rodelas, coloque muna
dificador com 2 copos de água, coar e vasilha, cubra com mel e deixe repousar
acrescentar meio copo de mel, levar ao durante a noite. De manhã, macere bem,
illl11e durante 1Omi.n e tomar 5 colhe- misturando o mel com a polpa do figo
res ao dia. e de seguida coar. 1omar its colheres ao
AGRIÃO - Faça xarope das folha' e dos longo do dia. Pode fazer o mesmo com
talos, com 200 g de agrião e 100 g de as folhas depois de as li mpar dos picos.
mel, misture mais 300 mi de água. 1.eve A alternativa será, em vez de mel, usar
ao fogo e mexa enquanto ferve. Tome açúcar mascavado.
1 colher 4 ve-L.es ao dia. MAÇÃS - Faça refeições exclusivas de
BETERRABA-Corte as beterrabas em ro- maçã, 3 vezes por semana. Faça a se·
delas finas, coloque-as num recipi en te guinte papa: Ú>rte 3 maçãs em peda-
de boca larga, cubra com açúcar mas- ços, acrescente 200 g de mel, coloque
cavado e deixe em repouso durante no forno a assar até formar cald<1. De·
10 horas. Coe o líqu ido, passe com pois deixe arrefecer e coma a papa das
a varinha mágica. Tome 3 colheres maçãs com a calda.
deste xarope 5 vezes ao dia. MAMÃO - Faça sumo e adoce com mel.
NABO - Cortar o nabo em rodelas finas Aqueça e tome 250 mi, 2 vezes ao dia.
e proceder do mesmo modo que para a LIMÃO COM MEL - fa.1:raú· o sumo de ! li·
beterraba e por iguais períodos. É uma mão para um copo, juntar chá de euca-
alternativa. lipto e levar ao lume para ferver durante
COUVE - Faça chá das folhas de cou- bastante tempo, acrescentar mel, junla!
ve, 80 g para ! litro de água, adicione 60 gotas de própolis, mexer bem e tomar
sumo de 1 limão e mel. Tome 1 chá- l colher de ch<í sempre que tenha um
vena 3 vezes ao dia. Amorne antes de acesso de tosse.
beber. ABACAXI COM MEL é uma alternativa aoli-
mão.
Tosse convulsa (coqueluch
oença infecciosa comum em crian-
D ças, caracterizada por tosse convul-
siva. Durante os ataques, o paciente pare-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
ce sufocar-se com os acessos de tosse. AGRIÃO - Sumo puro das folhas e talOll.
Os principais sintomas são: lábios roxos, Adicionar quantidade equivalente de
febre, vermelhidão nas faces e, nas mani- mel e ferver até formar xarope. Tomar
festações mais graves, ocorrem esca rros 3 colheres 4 vezes ao dia.
de sangue. A doença pode degenerar em BETERRABA - Cortar a beterraba em
BRONQUITE, PNEUMONIA, BRON- rodelas finas, colocá-las numa tigela e
COPNEUMONIA e TUBERCULOSE. cobrir com açúcar csauo (mascava-
Geralmente a fase aguda da doença dura do). Deixar repousar por 12 horas ou
de 1 a 4 semanas. até formar xarope. Tomar 3 colheres, 4
Evite a exposição prolongada ao frio e vezes ao dia.
também os choques térmicos. Suspenda NABO - Cortar o nabo cm rodelas fula\
o uso de carnes enlatadas, ca rnes de ori- colocá-las muna tigela e cobrir com
gem suína, alimentos gordos (fritos, lacti- açúcar escuro (mascavado). Deixar re·
cínios, margarina, chocolate). Use cereais pousar por 12 horas ou até formar xa-
integrais (aveia, arroz integral, farinha e ropc. 1bmar 3 colheres, ,1 vezes ao dia.
trigo integral, flocos de mi lho, etc), legu-
mes crus e frutas frescas da época. Beba FRUTAS:
água pura e fresca em abundância. ABACATE - Chá das folhas (20 g para
1 litro de água). Adoçar com mele tomar
morno 4 chávenas por dia.
MAÇÃ - Ralar maçãs e fazer comprcs;a
morna na região do peito e do pescoço.
• Assar maçãs e comê-las ainda quentes.
Fazer refeições exclusivas 3 vezes por se·
mana.
MANGA - Sumo puw quente e adoçado
com mel. Tomar l copo 2 vezes ao dia.
~-----------------4317
~, riglicéridos
j1} um tipo de gordura encontrado no TRATAMENTO
1J.J sangue, produto do desdobramento
do açúcar que contribui para a formação da HORTALIÇAS:
placa de gordura nas paredes das artérias. AGRIÃO - Liquidifica r 5 talos de agrião
junto com 1 copo de sumo de laranja
Conselhos: e tomar 2 vezes ao dia, de man hã e à
Diminuir na a limentação, as m assas, noite, durante 15 dias.
açúcares e o álcool.
318~----------------
Quando se suspeita ser portador da do-
- BATATA - - -.....-"'!!'"'-~----•
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS
HORTALIÇAS: AZEITE-1omar J colher de chá de azeite pela
BATATA - Tomar o sumo da batata crua, manhã, em jejum. Alunentar gradualmente
2vezes ao dia - de manhã e à noite. a dose, até 1 colher de sopa. Suspender o
Modo de preparar: fazer conforme tratamento se houver náusea forte.
descrito na pág. 127. Obs: a 1.·' em je- • Substituir óleos de origem animal e vege-
jum. Repetir por 2 semanas. tal por azeite.
COUVE - Sumo dil uído em água. Tomar GEOTERAPIA - Compressa de argila na região
3chávenas ao dia, ou sempre que sen- abdominal com duração de 2 horas.
tir dor no estômago. • Dissolver 1 colher de chá de argila para
IEPOLHO- Sumo diluído em ;ígua. To- 1 copo de água, e beber ao deitar.
mar 3 chávenas ao dia. HIDROTERAPIA - Banho vital di;írio com du-
ração de 20 minutos.
MEL - Diluir 1 colher de mel em 250 ml de
•
- - ----------------411325
Uremia- doença do aparelho urinár°6
ureia é um componente im portante
A da urina, e é resultante do proces-
ill da digestão dos alimentos proteicos.
·'·ureia é eliminada pelos rin s cm quan-
tidade variável, segundo o estado em que
~encontram os rins propriamente d itos,
>testão em condições no rma is ou pa to ló-
pras. No primeiro caso, varia com o t ipo OUTROS TRATAMENTOS
Jealimentação que comemos, no segun- GEOTERAPIA - l'azer compressas de argila
do caso, se os rins estão doen tes, a ureia (com J cm de espessura) na região dos rins
JCUlllt~a-se no sangue e em q uantidade durante 2 horas.
elevada comporta-se com o uma substân-
eia tóxica e o doente sofre de uremia. O mtrole as saídas de líquidos que devem ser
E;tamos em presença d e urna insuficiên- sensivelmente iguais às entradas dos mcs-
darenal e a uremia pode tom ar o aspecto mos no organismo, tendo em conta a perda
crônico ou agudo. de líquidos pelas fezes, suor e expiração.
TRATAMENTO
!NIÂO, OQUE PODE COMER ESTE DOENTE?
Coma muitas saladas cruas, frutas
as da época e muitos legumes
cos. Especificando um pouco
ais, deve comer abóbora, agrião,
erraba e dente-de-leão. O agrião e
llentc-de-leão pode fazer em sumo e
uir em água, bebendo 3 vezes por
dia Estes alimentos têm proprieda-
des diuréticas para ajudar o rim a
iliminar a ureia. Das frutas que lhe
rimos, utilize as da época. Maçã,
melancia, pêra, abacaxi e coco. Pode
mesmo fuzer refeições exclusivas de
uma só qualidade de fruta 3 vezes por
iemana. Pode utilizar o sumo de maçã
ou água de coco, 2 vezes ao d ia.
326------------------
Varicela (catapora)
D oença virótica altamente contagiosa,
também conhecida como catapora.
Caracteri7.a-se por pequenas ícrid,1s na
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
pele, no corpo inteiro. O paciente apresen- AGRIÃO - Sumo diluído em água. To-
ta-se febril, sem apetite, com tosse forte e mar 1 copo 2 vezes ao dia, 2 wzes por
dificuldade para ingerir alimento; sólidos, sen1ana.
pois às vezes surgem feridas na garganta. CEBOLA - Saladas cruas, com limão e
Aproximadamente 20 dias após a manifes- alho.
tação da doença, começa a sua regressão,
FRUTAS:
restando afinal apenas pequenas manchas
escuras pelo corpo, onde e;tivcram as feri- LARA NJA - Refeições exclusivas 2 ve-Le;
por semana.
das. Enquanto persistir a doença, perma-
neça em repouso, evite al imentos à base de LIMA - Refeições exclusivas 2 vezes por
sen1ana.
carne e gorduras (fritos, lacticlnios, mar-
ga rinas e ovos). Adopte alimentação n~llu LIMÃO - 'fomar sumo de 3 limões diluído
ral, rica em fibras. cm água 4 vezes ao d ia.
Varíol -
,.
E uma doença epidémica e contagiosa,
causada por vírus que se propaga atra-
r.:Sdas secreções nasais e da garganta,<leex-
TRATAMENTO
HORTALIÇAS:
i:nmcntos intestinais e das escamações das AGRIÃO - Sumo das folhas e talos di-
ieiidas que se formam na pele do paciente. luído em água. Tomar 1 copo, 3 ve-
Adoença permanece incubada no orga- zes ao dia.
msmo por um período que varia de l Oa ALHO - Tomar água de alho: amas-
15 dias e, decorrido este tempo, come- sar 3 dentes de alho e deixá-los de
çam a surgir pequenos grãos averme- molho em 250 mi de água, durante
lhados no rosto e nos pulsos do pacien- 5 horas. Coar e tomar 2 vezes ao dia.
te, propagando-se rapidamente para o CEBOLA - Sumo diluído cm <1gua. To-
lórax e para os braços. mar 3 ch1h•enas ao dia.
Destes grãos formam-se bofüasque, depois • Incluir cebola na alimentação, na
dcSdias, aproximadamente, secam-se for- forma de salada.
mando uma crosta escura sobre a pele.
Opaciente sofre dor de cabeça intensa, FRUTAS:
\alafrio, dor nas costas e nas extremida- LARANJA - Refeições exclusivas 5 vezes
des efebre alta; as crianças podem apre- por semana.
!(fltarconvulsões e vóm itos. • Para controlar a febre, use sumo de la-
Épreciso grande cuidado na condução ranja puro, morno, adoçado com mel.
00, lratamentos, pois a doença pode de- Acrescente IO gota~ de própolis para
gmerar em BRONCOPNEUMONTA, cada chávena.
~lm de acarreta r problemas aos olhos e LIMÃO - Sumo diluído em água. Tomar
omidos. 3 chávenas ao dia. Não adoçar.
Opaciente pode contagiar outras pes-
~>as estando a doe11ça ainda incubada,
permanecendo o risco até o fim da con- OUTROS TRATAMENTOS
ralesccnça. MEL - 'fomar 2 colheres, 3 vezes ao dia.
~or isso, separe as suas roupas pessoais,
'uas roupas de cama, suas toalhas de ALHO
banho e outros objectos de uso pessoal,
para que os demais membros da família
nãosejam infectados.
.\alimentação do paciente deve ser leve,
oomposta de saladas cruas, frutas cítri-
ill.\ e sumos naturais. Havendo compli-
;ações, procu re um médico.
28- -- - - - - - - - = = = = = = = ==-
Varizes
;
uma d ilatação das veias ca usada tratadas, as va rizcs podem degenerar cm
E por estan camen to do sa ngue em
determ ina da região. Por causa da pres-
(1Jceras va ricosas e flebite.
Use meias elásticas que comprimam a1p;.1-
são sanguínea, a veia d ilata -se formando nas para evitar o surgim ento de varii~
varizes. Suspenda da alimentação os alimento'
Geralmente ocorrem nas pernas, abaixo cárneos, principalmente enchidos; OI
do joelho e na região anal neste caso, gordurosos {fritos, lacticinios, margarini
recebem o nome de HEMORRÓIDAS. chocola te) e os condimentos irritant.>:
Pessoas com mais d e 40 anos de id ade e substitua-os por alimentaç;io natural.
aqu elas q ue trabalh am m uitas horas de composta de legumes crus, frutas fresca1
pé, com poucos movimen tos, silo as mais da época e ce rcais integrais. Usealimento1
susceptíveis de desenvolver varizes. Nas depu rativos do sangue, diuréticos e bd1a
mulheres, é muito comum surgirem du- água pura e fresca em abundância. Com-
rante a gravide-L. bata o sedenta rismo através de exeroc101
Além disso, tudo o que prejudique o flu- físicos m oderados e regulares.
xo no rmal do sangue pode produzir veias Emergência: havendo rupn1ra de algum'
varicosas: roupas apertadas, cintos, fuixas, veia va ricosa, envolva a perna com umà
ligas, sapatos apertados, sapatos com salto fa ixa de gaze limpa, embebida em águ.i
mu ito alto, etc. Algumas enferm idades bo ricada e eleve a perna acima do n11d
também prejudicam o fluxo sanguíneo: do coração, até que a hemorragia e1lan-
PRISÃO DE VENTRE e DOENÇAS DO que. Se não houver melhoras cm 20111l·
FfGADO são as principais. Se não forem nulos, procure um médico.
CEBOLA----------------
- -----------------tt329
TRATAMENTO OUTROS TRATAMENTOS:
Vermes/ verminos
D oença causada pela infestação de
parasitas no o rganismo, sendo que
os principais são:
tcstinais e intensa coceira na região anal.
ASCARlS: Popula rmente conhecido como
LOMBRIGA, este verme ataca principal-
llfüROBIUS: É o verme mais comummente mente as crianças. Os seus ovos estão pre-
rncontrado no organismo de hu ma nos. sentes no chão, especialmente em lugares
Seu; ovos se int roduzem no corpo até húmidos e som brios, e são introduzidos
mesmo pelo ar, de tão pequenos e leves. no organ ismo das crianças pelas m ãos
Além disso, as mãos conta minadas em contaminadas que são levadas ao nariz e
ilguma superfície podem conduzi- los à à boca. Em condições normais, este ver-
boca. Em seguida, os ovos vão para o in- m e não traz consequências graves; pode
lôlino delgado onde in iciam um ciclo de ocasionar febre e irritaçôes da pele m uito
reprodução que cm méd ia d ura 2 meses. pa recidas com alergias. Porém, quando
Os seus principais si ntomas são: dores in- há infestação m uito intensa, causam febre
elevada que pode degenerar cm convulsão; TRATAMENTO
além disso, por causa da alta icmperatura
HORTALIÇAS:
do corpo durante a febre, os vermes ten-
tam aba ndonar o organismo ao mesmo ABÓBORA - Descascar 80 g de semen-
tempo através de todas as saídas possíveis, tes de abóbora (retirar apenas a ca
com risco de sufocação para o paciente. grossa, deixando a película csvcrdea
ANCILOSTOMIASE: São vermes perigosos, da). Adicione 50 g de açúcar e trit
que podem produzir graves consequên- tudo. Acrescentar 2 colheres a 200
cias no organismo. Em casos extremos, de leite de V<ICa. Tomar de manhã,
podem levar o paciente à morte. Eles re- jejum.
produ7.em-se com incrível rapidez, sendo ALHO - Amassar 6 dentes de alho(~
a f~mca capaz de colocar de 6000 a 15 000 dios), acrcsc..:nt.ir 300 m1 de leite
ovos d iariamente. ferver. Coar e tomar 3 vezes ao dia.
Hospedam-se nas paredes do intestino, CHICÓRIA- Sumo diluído em água. 'li
causando pequenas hemorragias para ali- mar 1 copo, 3 vezes ao dia.
mentar-se do sangue. O que não é por eles
aproveitado, flui pelo intestino e é expelido FRUTAS:
juntamente com as fe-.res - sendo !.'SIC um ABACATE - Ch.í com pó de casa S<!a
dos primeiros sintomas da infestação. Se a (1 0 g pa ra 1 litro de água). Tomar
infestação não for combatida, o p;1ciente 3 chávenas ao dia.
cai num estado de DEBILI DADE GcRAL, MAMÃO - Chá com pó de sementes se·
ANEM IA, febre elevada e até BRONQUI- cas ( 1O g pa ra 1 litro de água). lomar
TE. E.slc verme é facilmente diagnosticado 3 chávenas ao d ia.
através de exame de fezes. MARACUJÁ -Tritu ra r 20 g de sementcse
TÉNIAS: Também conhecido por SOLI- adicionar mel. Tomar 1 colher 3 •=
TÁRIA, este verme tem várias formas e ao d ia.
tamanhos, podendo chega r a 3 metros.
É const ituldo por uma coló nia de anéis,
com d iferentes graus de maturação, po-
rém ent relaçados e comandados po r uma
cabeça (cscolex).
Geralmente, a infestação acontece pela in-
ges1ão de carnes de anin1ais infestados. Ele
é muito difícil de ser combatido; a carne
pode ser cozida, assada, frita, e ainda assim
o verme chega vivo ao orga nismo huma -
no. O paciente evacua de forma irregular,
tem cólicas intestinais, aumento de apetite,
emagrecimento e comichão no nariz, além
de cair num estado de prostração.
-----------------•331
Verrugas
TRATAMENTO
S ão pequenas proniberâncias gordas
eduras, que surgem na superfície da
ptle em qualquer região do cor po. Exis-
HORTALIÇAS:
Vesícula, pedra na
l'csícula é um órgão localizado na pa rte infe rior do fígado, com form ato de pêra,
A que armazena a bílis. Ela é sensível às infecções e pode sofrer obstrução nos canais
qutconduzem a bílis, pela formação de cálculos biliares. Siga o tratamento d e CÁL-
ULOS BILIARES (pág. 143).
Vómito de bíli
Seguir o tratamento em DOENÇAS DO FIGA DO (pág. 198).
------------------33
lumbido nos ouvidos
TRATAMENTO
O zumbido nos o uvidos é sintoma de
múltiplas causas, que precisam de
I<! estudadas e uma vez descobertas as
HORTALIÇAS:
,,usas, deve-se tratar de suprimi-las. Hi- ABÓBORA - Assar flores de aboboreira
pertensão arterial, insó nias, esgotamento e fazer cataplasma quente na região
nervoso, são exemplos de algumas situa- externa do ouvido, com duração de
;~ que favorecem o seu aparecimento. 20 minutos.
E!tes casos são do domín io de várias es- ALHO - Fritar 2 den tes de alho em
~ialidades médicas: otorrinolaringolo-
2 colheres de azeite. Embeber um
ga, cardiologia, neurologia, etc. pedaço de algodão no azeite ainda
morno e usá-lo para tamponar o
ouvido.
SALSA-Sumo das folhas e talos. Aque-
cer levemente, embeber um pedaço
de algodão no sumo e usá-lo para
tamponar o ouvido.
Helioterapia
Obanho de sol
A partir do sexto dia, pode-se tomar o banho de sol durante uma hora, não esque<endo
que o melhor horário para o banho de sol é de manhã, entre as 9.00 e as 11.00 hor•\
e à tarde, a partir das 17.00 horas. A cabeça deverá estar sempre protegida na sombra.
Após o banho de sol, deve-se tomar um banho frio rápido de chuveiro. Através dc;ta
priltica, o co rpo absorve os raios solares e todo o organismo beneficia de poder vit,ili·
zan te e curativo.
O ba nh o de so l deve ser tomado em jejum ou com o estômago vazio.
Recomenda-se este banho em pessoas que sofrem de debi lidade física, desnutriçao,
anemia, raqui tismo e tuberculose. Para pessoas portadoras de obesidade, diabetes, ar-
tritismo, nefrite, etc., aconselha-se o banho de sol coberto com um lençol para provo-
car a sudorese.
A medicina natural utiliza o banho de sol com o corpo despido, cm lugar abrigad<J do
vento e isolado da presença das outras pessoas, para tratamento. O banho na praia ~m
fato de banho também tem os mesmos resultados.
:...------------------------------.....~JJ..:
:teraprá
limão
Para limpar o organismo de
toxinas, é preciso fazer uma
desintoxicação. A tera pia do
limão é mu ito usada neste
sentido.
No organismo a acidez do li -
mão é transformada em subs-
tância alcalina que exerce ac-
ção inibidora sobre a acidez
estomacal, sendo por isso ex-
celente para combater a azia.
COMO PROCEDER?
Faz-se .1 terapia de limão,
começando por beber o sumo
de um limao no primeiro dia,
o sumo de dois limões no se-
gundo dia, aumentando um
limão cada dia até dez limões,
depois vai diminuindo um li-
338
mão por dia a1é chegar a um limão, que será no 19<> dia. f:aça uma pausa de temp<> ig
para iniciar uma segunda cura, caso ainda necessite.
A terapia do limão fuz-se antes do pequeno-almoço, duas a três horas antes. Não dei
adicionar água nem açúcar no tratamento. O sumo do limão deve-se ingerir puro.
Obs: ao tomar o sumo de limão, usar uma palhinha para não prejud icar o esmalte dol
dentes. Du ran te a cura do limão podem ocorrer dores articulares, erupções, diarreias,
acne, dim inu ição da pressão arterial e outras disfunções. O paciente não deve interpre-
tar como indícios de intolerância e desistir do tratamento. A terapia deve ser su>pens<
somente se for constatada a existência de úlcera esiomacal. Consultar 1abela abai.~o:
Tabela
1.nJi;t 1 lin1ão 11." dio 9 limõt.,,
2.• dia 2 limões 12.• d ia 8 limões
3.vclio 3 limões 13.•dia 7 limões
4. 0 J1~1 4 limões 14.•dia 6 limóc>
5. 0 dia 5 limõcs 15.•dia 5 limóe>
ó. 0 diJ 6 limões 16.•dia 4 limoo
7.•diJ 7 limões 17.• dia 3 tinioo
8.•dia 8 limõcs 18.• dia 2 lin1õ~
9.•dio 9 limões 19.•dia l limão
10.0 di~I 10 linlões
Ohs:, «mira-indicado P<lr,1 <Jll<"ll1 M1fr<' <k úlcera, e rc<onwnd.i·sc para quem so
Hpolc11 -.w .1 teria] só fazer de 1 ate ó li moes.
- ----------------llfii339
Noçõesde hidroterapia
(tratamento pela água)
\hidrotcrapia tem inúmeras aplicações a quente e a frio, e está ind icada para tonificar
owpo, estimular a digestão, o sistema imunológico, aliviar a dor, actuar no sistema
drculatório e no sistema nervoso com muito sucesso. Os métodos hidroterápicos no
·ratamento de diversas doenças representam a maneira de quebrar as cadeias da do-
i!l\<I e auxiliar os esforços da natureza para se libertar dos seus males. É inegável a sua
di.:áçia no combate ao stresse e é importante rejuvenescedor do corpo. Acalma os pul-
mões, o coraç;'io, o estômago e o sistema nervoso.
l!CIUCAS:
Banhos frios
Banhos quentes
Banhos quentes de assento
Banhos de tronco BANHOOEIMERSÃO
Banhos vitais
f.scalda-pés
Pedilúvios frios
Banho de vapor
!Sauna)
B!NHOS QUENTES
.\temperatura ideal vai dos 37° Caos 40° C. São tónicos durante 10 mi nutos.
Stalguém não estava habituado a fazer banhos quentes deve in iciar com a duração de
iminutos, aumentando um pouco mais em cada banho.
l\>.eeste ban110 no tratamento da gota, do reumatismo, no combate à obesidade; serve
i.;nda para provocar o aparecimento da menstruaçáo e alivia a menstruaçáo dolorosa .
.\osairdo banho quente, deve tomar um duche frio rápido, de meio minuto, para evi-
rarque se constipe.
&l'lHOS FRIOS
Ilude-se tomar o banho frio de manhã ou à no ite antes de deitar. Se for banho de
imersão, c(>m temperaturas entre 8° C e 15° C, não deve durar mais do que meio a um
m:nuto. Se for banho de chuveiro, pode durar um pouco mais. Como regra a seguir,
nunca entre no banho sem ter o corpo aquecido e, pelo menos, duas horas depois de
lt:oomido. Se senti r frio, faça exercícios de aquecimento ante.s de entrar no banho ou
biaantes um ban ho quente .
.ls pessoas debilitadas devem .iniciar o banho com banh os frios parciais (pedi lúvio,
t.Jnho; de assento, banhos de tronco) e mais tarde, iniciar os banhos frios de corpo
inteiro.
BANHOS DE TRONCO
A temperat ura da água deve estar
e
entre 8° e 15° e. BANHOS Q U Ell T!S DUS!IK~
NOTA:
As partesdoco rpo queestão foradeáguade-
vem ficar agasalhadas (pernas e o tronco).
Friccionar energicamente com um pano
grosso o baixo -ventre, sem violência.
Tem aplicação eficaz nas doenças do es-
tômago, do fígado, rins, intestinos e nas
doenças sexuais. 'lCrminado o banho, faça
uma fricção enérgica geral para aqueci·
mento do corpo e deite-se na cama aque-
FRIA QUENTE cida previamente o u agasa lhe-se. Só deve
BAHHO OE TRONCO
ingerir a limen tos após o corpo restabele-
cer a stta tempera tttra nor mal.
BAllHOS VITAIS
~simples. Coloque <ígua na banheira ou numa tina grande, sente-
·se num banco só com os pés den tro de água quente. Com as mãos,
fazer ma.5sagem com um a toalha molhada na água fria sobre o
1~ntre durante 10 minutos. Este banho activa a ci rculação
sanguínea e é tón ico para o sistema nervoso.
ESCALDA·PÉS
Põe-se água suficiente num balde até cob rir os
tornozelos; com o auxilio de um termómetro
de água verificar a temperatura que inicialmente
oão deve ultrapassar 35 a 40° C e aos poucos, acres- BANHOS VITAIS
renta-se água quente até atingir a temperatura
máxima que o doente puder suportar.
Énecessário ter um recipiente com água fr ia para alternar.
Otempo de tratamento com este banho é de 20 minutos. Mergul he em água quente
durante 4 minutos, e em seguida 1 m inuto em água fria. Repetir 4 vezes. Se houver
tendência para o desmaio, refresque a cabeça com compressas frias.
Este tratamento está indicado como auxiliar de o utros tra tamen-
tos. Aplica-se também nas pessoas que têm o corpo muito frio.
Tem aplicações em doentes aném icos, nas insónias, problemas
nervosos, problemas de circulação sanguinea, congestão, espas-
m os, falta de menstruação, resfriados, gripes, etc.
Aplica-se ainda em contusões, lesões nos pés.
Não é aconselhado este tratamento em gráv idas, porque pode
provocar o aborto, nem a pessoas que sofram de varizes.
PEDILÚVIOS FRIOS
Põe-se água suficien te num balde para
""\ alcançar a barriga das pernas e imer-
~( ) gem-se os pés durante 2 a 3 minutos.
} J '---'
Duran te es te tempo, massajar a barriga
~. ~ das pernas.
r\ ") Serve pa ra activar a circulação local e
\ ) desviar o excesso de sangue na cabeça
-"'-~~-
.. e no peito para os membros infer io -
res. É ú til no tratamento das insó-
nias.
ESCALDA-PB
BANHO DE VAPOR - SAUNA
Faz-se com o auxílio de uma caixa própria, na qual se pos-
sa sentar e ficar só a cabeça de fora. No interior da ca ixa insta-
la-se um assento de grade ou perfurado, para dar passagem ao
vapor. Por baixo do assento coloca-se uma chaleira eléctrica
com água a ferver. Pode também colocar fora uma pequena
caldeira com uma mangueira para saída do vapor. A panela
enche-se de água com plantas medicinais, folhas de euca lipto,
cavalinha, etc. e solta o vapor para dentro da caixa pelo
tubo de borracha. Para fecha r a abertura do pescoço,
enrole uma toalha ao pescoço.
A duração do banho pode ir de 15 a 30 minutos, mas
há que ter cuidado para que a temperatura não quei-
me o doente.
Durante o ban ho, o doente deve ir bebendo <ígua
fresca e refresca r a sua face com uma toalha mo -
1hada em água fria.
BANHOOE VAPOR
/
)
LOCAL
INALAÇÃO
-------------------11.34
BANHO DE FRICÇÃO COM TOALHA MOLHADA EM ÁGUA FRIA
Obs.: De preferência fazer à noite antes de deitar. Respeita r a sequência.
2 3 4
5 6 7 8
9- Repouso
Ornei
Muito antes de o homem começar
a fabrica r o pão, um dos prin-
cipais alimentos produzidos
artificialmente, já mi-
lhões de industriosas
abelhas fabricavam o
mel, empregando
as mes1~1as téc-
nicas que ainda
hoje empregam.
Nos tempos
antigos fazia-se
abundante con-
sumo de mel como
alimento promove-
dor de longevidade.
O vigo roso imperador
Augusto afirmava que o
segredo de sua boa saúde
residia em usar óleo e>.1:ernamente e mel internamente.
Os antigos romanos adoçavam tudo com mel, até o próprio vinho.
Com a descoberta e divu lgação do processo de fab rica r açúcar de betenaba e cana, o
consumo de mel como alimento quotidiano infelizmente caiu em desuso. Essa subs-
tituição trouxe um grande prejuízo para o homem, em propriedades al imentares e
terapêuticas, uma vez que o mel é nutricialmente superior ao açúcar refi nado.
Nos p rimeiros 15 minutos, o mel é absorvido mais rapidamente do que todos os outros
açúcares, com a excepção da glicose. O mel, porém, não inunda a corrente sanguínea
com uma superabundância de açúcar. Este comportamento do mel resulta da combi-
nação dos dois açúcares de fácil absorç<lo, a dextrose e a levulose. A absorção do mel
é rápida por causa do seu conteúdo em dextrose; a levulose, porém, sendo absorvida
mais vagarosamente, é capaz de manter o açúca r do sangue.
USO MEDICINAL
Autoridades médicas, em tempos recentes, têm reconhecido no mel a virtude de
favorecer a cura de inúmeras doenças e de prolongar a vida.
_ ,,,,,,,,,================< 347
Sabe-se que o mel é diurético, laxante, calmante, cmolientc, desinflamante, anti-
·séptico, alcalin izante, peitoral, expectorante, depurativo do sangue, tónico para o
cérebro.
O mel misturado com a argila e cebola ralada é eficaz para os tumores. Feridas e
úlceras externas são beneficiadas com a aplicação de compressas de mel e farinha.
Graças ao ferro orgânico que contém, o mel é excelente para os anémicos. Neste
caso o mel escuro é o mais recomendado, tomando 3 colheres ao dia.
IU!:i:i&i
A.. cãibras que ocorrem nos músculos do corpo, especialmente nas pernas e nos pés,
podem ser combatidas tomando 2 colheres de chá de mel a cada refeição.
PRISÃO DE VENTRE
Omel é levemente laxativo. Os que sofrem de prisão de ventre devem tomar, de
manhã, ao levanta rem-se, e de noite, ao deita rem-se, um ou dois copos de <lgua,
preferivelmente morna, adoçada com uma co lher de mel.
it!i!iMtiHll;4i
Omel aplicado sobre as inchações (edemas) e queimaduras alivia as dores e previne
a formação de bolhas e cura com rapidez a parte queimada.
ENURESE INFANTIL
A maioria das crianças consegue controlar a bexiga de d ia, an tes de alcançar os
2 anos de idade, porém à noite já tem mais dificuldade. Na hora de ir para a carna
dá-se à criança uma colher de chá de mel. O efeito sení duplo. Em primeiro lugar esse
adoçan te natural foncionará como sedativo sobre o sistema nervoso, e em segundo
lugar ele atrairá e m<U1terá o fluído durante a noite poupando o trabalho dos rins.
~ AMandioca
A mandioca é uma raiz de casca rugosa, de cor castanha e de polpa branca ou ama-
relada. A cultura da mandioca é tipicamente tropical e está ligada historicamente ao
Brasil e a África. Embora seja pobre em proteínas, a mandioca tem sido consumida no
Brasil desde a época em que este era Colónia. Usada de diversas maneiras, corno no
preparo de pães, farinha, cuscus, polvilho ou como acompa nh amen to de outros pratos,
principalmente carne. Há dois grandes grupos de mandioca: a mandioca-mansa ou
mandioca-doce e a mandioca-amaraga ou mandioca-brava. Essa d ivisão baseia-se na
qual idade de ácido cianídrico (uma substância venenosa) que cada variedade contém.
A mandioca-doce, também conhecida como aipim ou macaxei ra, não é tóxica, sendo
portanto comestível. A mandioca-brava é tão tóxica que sem o tratamen to adequado
para eliminar o veneno, pode até matar. De qualquer maneira, as duas variedades po·
dem ser aproveitadas em fo rma de farinha e goma, como o polvilho e a tapioca. Por
ba ixo da casca rugosa da mandioca (que sai com facilidade) há lUna outra película,
mais resistente e por baixo desta, fica o miolo, que é a parte comestível. No centro do
miolo há uma parte d ura, que lembra o pavio de uma vela.
VARIEDADES DE MANDIOCA:
Vassourinha: pequena e fina, com m iolo bem branco. Cozinha rápidamente e por igual
Amarela ou gema (mandioca cacau): tem casca carnosa e miolo amarelado, que fica
mais escuro quando cozido. Também cozinha rápidamente.
Cuvelinha: fácil de ser cu ltivada, é uma das variedades mais apreciadas.
Manteiga: pequena e bastante tenra, tem sabor mui to agradável.
A mandioca é uma boa fonte de calorias e contém grande quantidade de vitaminas do
complexo B. Além d isso, possui vários sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potás-
sio. Tem poucas proteínas e quase nenhuma gordura. Por conter muitas calorias, deve
ser evitada por quem está fazendo regime pa ra emagrecer. Também não é recomendada
para os d iabéticos, pois contém muito hidrato de carbono.
Antes de comprar a mandioca, corte um pedaço para ver como está o miolo. Ele tem
que apresentar uma cor uniforme, sendo todo branco ou todo amarelo, conforme a
-=================--C34S
350 ~==="""""'=============--
variedade. Não compre mandioca que tenha manchas escuras na ponta ou no miolo.A
polpa deve ser mn pouco húmida e a casca tem que se soltar com fàcilidade. Para s.ib..T
quanto comprar, calcule 1/2 kg para cada 4 pessoas.
A mand ioca estraga-se com muita foci lidade. O ideal é consumi-la logo após a comprJ.
Mesmo quando as raízes estão in teiras, não se deve guarda r a mandioca por mai; de
dois dias. Descascada e pa rtida, conserva-se um pouco mais, desde que colocada no
frigorifico, num recipiente cheio de água. A única manei ra de co nservá-la por mcsc>é
colocá- la no congelador. Embrulhe a mandioca crua e descascada num saco plástico,
antes de guardá-la.
udim de mandioca
INGREDIENTES:
1kg de mandioca
4 ovos
250 g de manteiga
4 chávenas (chá) de açúcar
1 lata de leite condensado
3 chávenas (chá) de coco ra lado(fresco)
1 litro de lei te
2 colheres (café)de fermento
Uma pitada de sa l
MODO DE PREPARO:
Bata a mandioca aos poucos no liquidificador com o leite, depois acrescente os outro1
ingredientes, coloque numa forma untada com manteiga e ponha a assar, em forno
médio pré-aquecido, de 30 a 50 min utos, até dourar.
-======;;;,_----------4 351
Oazeite
Oazeite tem um extraordinário valor
iketético e terapêutico. Previne o apa-
r,'(imento de diversas doenças do sis-
1eoM digestivo, a a rteriosclcrose e o u-
lrJS doenças do coração e dificulta a
Jrnmulação do colestero l no sangue,
kvorccendo a produção de H DL (bom
;olesterol).
COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Calorias,
~, hidratos de carbono, proteínas,
!J{duras, vitamina A, B1, B2, C, sais,
potássio, sódio, c.ílcio, fósforo, silício,
11;1gnésio, cloro, ferro.
CSO MEDICINAL: A azeitona é um ali-
mento excelente para os órgãos internos. Convém aos tuberculosos e aos que sofrem
de outras afccções do peito. Recomenda-se também contra a asma . /\s p retas são pre-
feríveis às verdes.
POOeroso excita nte al imentar, a azeitona faz bem ao fígado. V~rios méd icos receitam a
água das latas de azeitona em casos de envenenamentos. Cura tam bém a embr iaguez
~coólica.
\auitona madura, esmagada, aplicada topicamente, tem efeito resolutivo nos abcessos.
~queimaduras aplica-se, com bons resultados, a polpa da azeitona amassada.
0.JUite também é muito benéfico nas queimaduras. Batem-se duas colheres de azeite
;o:numaclara de ovo e aplica-se essa mistura. Renova-se a aplicaçào periodicamente.
fm maceração com alho, o a1.eite é um grande desinfcctantc do aparelho digestivo (uso
m1erno) e um remédio para as dermatoses (uso externo).
PJra expulsa r esp inh as, ossos ou qualquer outro corpo duro que fique preso n a garga n-
u,toma-se basta nte azeite para provocar náuseas e vóm it os.
t nas cólicas hepát icas e nos cálculos biliares que o azei te tem sido usado com grande
êl:ito... Como dose média pa ra estes casos, podem ingerir-se progressivam ente de 100
llê 200 g de azeite com sumo de li mào, em jejum. Começa-se com 50 g e va i-se au-
oeotando a quantidade em 25 g cada vez que se toma, até que se chegue aos 200 g, e
lfpois suspende-se por 15 dias para evitar o fastio. Este simples remédio precipitará a
!!pulsão dos e.ileu los ...
Ho.ie emprega-se o azeite como reconstituinte e tónico cm diversas afecções, particu-
lumente na tuberculose.
352
Na cólera dá bons resultados, pois combate magnificamente as diarreias originadas por
esta enfermidade.
Contra os espasmos e as cólicas nefriticas, dá excelentes resultados o azeite com gema
de ovo e sumo de limão ... tudo emulsionado...
Como vermifugo usa-se também com bom êxito...
É nocivo consumir o azeite em fritos ou cozimentos, e pior ainda é quando se emprega
em grande quantidade...
Contra a afonia e as inflamações da garganta, fozcm -sc garga rejos com a emulsão de
azeite, gema de ovo e sumo de limão, bem batidos...
Contra a hid ropisia renal, são eficazes as fricções ou as co mpressas com pu ro azeite
quente ...
Também dá bons resultados, nas dores reumáticas, a fricção com azeite quente.
Quando aparecem dores musculares provocadas por resfriamento, ou inchaçoes
(edemas) dolorosas, friccionam -se com azeite as partes afcctadas.
Erupções cutâneas, provenientes de impureus sanguíneas, desaparecem com a aplkJ
ção de azeite quente.
Na otite aplica-se azeite aquecido com alho macerado no ouvido, embebido num ai·
godão.
Em casos de ferimen to, o su mo das folllas de oliveira age como cica trizante. Na supu
ração dos ouvidos, in troduzem-se diariamente trl!s gotas.
Contra o reumat ismo, a gota e a hipertensão arterial , usa-se o chá das folhas.
Dose: 30 g para 1 litro de água. Ferve-se até que a água fique reduzida para metade.
Toma-se 2 chávenas por dia, de manhã e à noite.
As folllas de oliveira verdes, mastigadas de manhã, cm jejum, são úteis na gengivite e
nas inAamações da boca cm geral.
A infus.~o das folhas e da casca do tronco tem efeitos fcbrifugos e vcrmífugos.
As çataplasmas de folhas secas, bem amassadas, em mistura com mel, combatem asar-
na, a erisipela, as feridas, o antraz e as erupções cutâneas em geral.
-===,_---===========~ 353
Ovalor terapêutico
das frutas
CASPA EQUEDA DE CABELO: 1-í abacate, 1/Í limão, 1 colher de mel,
misturar e massajar d urante 15 mi nutos o cou ro cabeludo,
2 vezes/semana.
AFTA: mast igar as folhas tenras de abacateiro.
GOTA: Ralar 1 caroço de abacate, deixá-lo de molho em 250 m i
de álcool durante 1 semana e massajar os locais afcctados todas as noi-
tes com essa tintura obtida.
PEDRA NOS RINS: ferver a casca de 1 abacaxi em 1 litro de água durante 15 min,
beber durante o dia.
MEMÓRIA: 2 fatias de abacaxi ao dia.
GARGANTA: gargarejar com sumo de abacaxi com tunas pitadas de sal.
MELANCOLIA, TRISTEZA ESTRESSE: comer 3 fatias de ananás todos os d ias.
- - -.::ANEMIA: por ser rica cm ferro ( 3,60 mg por !OOg ), comer 3 ameixas secas
ao dia.
BRONQUITE: 1 copo de mel, 50 g de ameixas mais 1 copo de água,
ferver durante 20 min, acrescentar 30 gotas de própolis, e tomar
3 colheres ao dia.
PRISÃO DE VENTRE: colocar de molho l Oameixas secas para 2 copos
de água durante a noite e, no dia seguinte, beber a calda obtida e comer as ameixas.
AMÊNDOA
FRIEIRA: aplicar nos locais afectados, o óleo de amêndoa, sempre
ao deitar.
INAPETÊNCIA ( FALTA DE APETITE): acrescentar 1 colher de amêndoa
ralada na refeição.
PELE MANCHAS: moer e misturar em partes iguais 20 g de amêndoa
e milho branco, e com este pó massajar diariamente a pele do ros-
to, depois de 30 min lavar com sabão neutro.
354 ~..............llZC:=========="'"""-"""""=
BANANA
CÃIBRAS: comer 2 bananas ao dia.
CONTUSÕES, FERIDAS EQUEIMADURAS: aplicar no local afectado a
casca de banana (parte interna) a cada 2 horas.
PNEUMONIA EDOENÇAS DO PULMÃO: descascar 3 bananas ma-
duras, colocar na forma, acrescentar 4 colheres de mel e lc1•ar
ao forno por 30 min, e comer ai nda morno.
DEPRESSÃO: pequeno-almoço exclusivo de banana, durante 7
dias.
ICASTA~H.8) .
, " LACTOGENA: castanhas cozidas é excelente para au mentar a
•· ,
secreção de leite nas lactentes.
GOTA: comer 3 castanhas assadas ao dia.
LARANJ.A;
ENXAQUECA: chá da casca de laranja, juntar casca de 1 laranja para
1 copo de água e ferver durante 15 min, e beber l ch<í·
vena. Aplicar a parte interna da casca de laranja na
fronte. Obs.: Não aplicar por mais de 20 min., pois
pode causar irritação na pele.
FEBRE: aquecer o sumo de 1 laranja e acrescentar 2co-
lheres de mel, e tomar em seguida, repetir 3 vezes ao dia.
MA Ã
ASMA / BRONQUITEI ROUQUIDÃO: cortar cm fatias l maçã,
colocar numa forma e barrar com Vi colher de mel cada
fatia, assar durante 20 nún e comer ainda morno.
STRESSE/ INSÓNIA: chá de casca seca da maçã-01Scade
2 maçãs, leve ao forno para assar por 15 min, depois for-
ver em Vi litro de água durante IS min, beber um copo
ao deitar adoçado com 2 colheres de mel.
CORAÇÃO (DEBILIDADE): xarope de maçã - cozer durante
4-0 min o sumo de 1 maçã com 4 colheres de mel, tomar este xarope du rante o dia.
CONJUNTIVITE: lavar os olhos 3 vezes ao dia com algodão embebido em sumo de maçã.
Fazer também compressas de maçã ralada apl icadas localmente, é excelente para aim-
bater as olheiras.
REUMÁTICAS, DORES: cozinhar a maç;i cm forma de geleia e friccionar as partes afcctadas
com esta pasta.
PRISÃO DE VENTRE: ao pequeno-almoço comer maçãs cruas com casca juntamente com
mamão, mel e pão in tegral, mastiga r bem, comer também a semente de maçã.
357
MAMÃO/ PAPAIA
MÁ DIGESTÃO: pequeno-almoço exclusivo de mamão 3 vezes por
semana, e mastigar 1Oa 15 sementes de mamão por dia.
PELE: máscara de mamão - para eliminar manchas e retardar ru-
gas, massajar diariamente a pele com mamão madu ro, ou com a
seiva da semente, antes de deitar fazer uma m;íscara.
VERMES: triturar 15 sementes de mamão e acrescentar l colher de mel
e tomar em jejum.
MELÃO
O melão produz um efeito dissolvente e oxidante sobre o
sangue que se acumu la nos ovários e tende a cicatrizar os va-
sos sanguíneos de uma forma natural, portanto convém... às
que sofrem de menstruações difíceis como também na idade
da menopausa, pois regenera o sangue e normaliza o fluxo
sanguíneo.
MENSTRUAIS (CÓLICAS): beber sumo de melão triturado com semente, 2 copos 3 vezes
ao dia.
OVÁRIOS DOENÇAS (MIOMA): fazer a terapia do melão - comer Vi melão todos os dias ao
pequeno-almoço durante 30 dias.
A uv~ é uma das frutas mais apreciadas pelo homem, desde a mais re-
mota antiguidade. i\ uva actua sobre o fígado, sobre os rins e intestinos.
Graças ao fermento que contém, a uva favorece a mudança da flora bactc·
riana <lo intestino, uma ve'l. gue a glicose prepara um meio favorável para a multi-
plicação dos germes "amigos" e um meio desfavorável para os germes patogénicck1.
Alcoolismo (para combater efeitos do)/ Artrite I Cirrose I Hemorróidas: fazer a terapia da
uva.
A TERAPIA DA UVA - DURAÇÃO DE 20 DIAS
2 kg de uva (qualquer tipo) por dia - comer durante todo o dia, às 3 refeições, passados os
primeiros dias pode-se., conforme o caso, tomar maior quantidade. A uva pode ser ingerida
em forma de sumo ou comendo ao natural. Para evitar a monotonia da dieta associa-se
outras frutas suculentas.
Não havendo contra-indicações, escolher-se-<\ para a terapia da uva o tipo de uva que mai1
lhe agrada ao paladar. Quem não dispõem de condições para dedicar-se a uma terapia de
uvas por vários dias cm que esta fruta é alimento quase exclusivo, pode adoptar o seguinte
programa: 2 dias por semana com a dieta exclusiva de uva
por 1 ou 2 meses, nos outros dias substitui-se esporadicamente
uma refeição por fruta, como maçã, pêra ou mamão.
PULMÃO (DOENÇAS): substituir, esporadicamente,
refeições normais por uva, exclusivamente. To-
rnar frequentemente sumo de uva,
não gelado.
_,,,,========~---------C 3BI
·LEVEDURA DE CERVEJA
O lêvedo ou levedura de cerveja é tuna das substâncias conJ1c-
cidas lll<lis r icas cm vitamina~ e sais. Nela se encontram nada
menos que 17 vitaminas, entre as quais figuram toda~ as do
grupo B, além de 14 sais minera is e 16 aminoácidos.
AMNÉSIA: indicam-se 4 a 6 comprin1idos diários de levedura
de cerveja.
FADIGA/ STRESSE: tomar 3 comprimidos ao pequeno-almoço.
OBESIDADE: recomenda-se diariamente 2 a 3 compri midos 10
min antes das refeições - inlportantc: tomar após as refeições
::iio0----' o efeito é contrário, pois ele já engorda.
-============;;;;;;;;;;o-----363
Ovalor terapêutico
das hortaliças
AGRIAO
No agrião encontra-se mais ferro que na
couve e na alface. Contém igualmente boa
proporção de cobre, tendo também conside-
rável quantidade de iodo, elemento i11dispe11-
sávcl ao organismo humano, cuja falta per-
turba o funcionamento da glândula tiróide
que, ~forçando-se por fuzer fuce às sua;, fw1-
ções. aumenta de volwne: é o "papo'; também
chamado bócio.
BÓCIO: comer 3!,>Ti5o cru em saladas.
CABELO (QUEDA): friccionar diariamente o couro cibeludo com ~umo de agrião.
CORAÇÃO: tomar morno, 2 chávenas de sumo ao dia.
SARNA: fo7.cr aplicação local de agrião macerado.
TIRÓIDE: fu7cr gargarejos com o sumo de agrião várias vezes ao dia; pode também beber
osumo.
364
ASMA: ferver 2 alcachofras para 'h litro de água durante 20 min, depois es-
premer 1 limão, junte 3 colheres de azeite e tomar de 2 em 2 horas,
1 colher.
'e. CORAÇÃO (DOENÇAS): incluir nas refeições do almoço alcachofra
\lt cebola e limão.
OBESIDADE: comer durante 8 semanas alcachofra ligeiramente
cozida, liberalmente, 2 vezes ao dia.
ALFACE
DIABETES: extrair o sumo da alfuce e tomar 2 d1ávenas ao dia, de
manhã e à noite, incluí-la também em abundância na alimen-
tação.
1NSÓNIA: o talo da alface fornece um sumo espesso, leitoso, de
nome lactucarium, que contém a lactocina, um principio
activo, amargo, graças ao qual a alface encerra propricda·
des hipnóticas. Este sumo é Ltm sedativo natural do siste-
ma nervoso. Prescreve-se contra a insónia, e arritmias do
coração, o seguinte preparo: 40 g de talos macerados para
Y.2 litro de água, ferver durante 20 min, acrescentar 2 colheres de
mel, e tomar 2 chávenas ao deitar.
BATATA
1
CALOS: friccionar o local vá rias vezes por dia com tun pedaço de
beringela.
COLESTEROL ETRIGLICÉRIDIOS: bater no liquidificador 1 be-
ringela para 1 li tro de água, coar em seguida acrescentar
o Sluno de 2 limões, beber este liquido ao longo do dia, rc·
petis durante 30 dias; outra opção é deixar de molho a berin·
gela durante a noite e no dia seguinte acrescentar o sumo de 2 limiies,e beber
a1igua obtida ao longo do dia, sendo que tmnbém esta água é e,'l'.celente para combater
pedra nos rins, pris.'io de ventre, e o mau hálito proveniente do estômago (ver pág. 152).
CEBOLA
A cebola produz um notável aumento da actividade fibri nolítica do sangue, a çebola
contém uma substância resistente ao calor capaz de prevenir os inconvenientes das gor-
duras e de amnentar a actividade fibrinolítica do sangue, o que é indicado contra os
coágulos e enfarte.
A cebola é excelente preventivo do enfarte do miocárdio, basta 3 vezes por semana co-
mer cebola assada às rodelas com sumo de limão.
ICTERICIA /HEPATITE: fazer chá da casca externa (palha) - casca de l cebola para 1 copo
de água, ferver durante 10 min, e tomar 1 chávena. Fazer também maiores quantidades
para tomar banho.
HEMORRAGIA NASAL: cheirar cebola cortada crua é excelente para recompor os vasos san-
guíneos.
PICADAS DE INSECTOS: aplicar rodelas cruas no local afcctado.
DIABETES: a cebola é rica cm glucoquinina - é tida corno a in-
sulina vegetal. Tomar sumo de cebola 3 ve'zes ao dia 'h chá-
-
vena de cada vez.
VOZ: comer 3 fatias de cebola ema
\ acrescentadas com stuno de li-
mão e pouco sal.
CENOURA
Recomenda-se o largo uso da cenoura, mna vez
que ela é muito rica em caroteno, substância essa
que no organismo se transforma em vitamina A,
a vitamina protectora da '~sta, é excelente tam-
bém para aumentar o número de glóbu los ver-
melhos do sangue.
CÁRIE: para prevenir a cárie comer algumas cenou-
ras cruas antes do almoço, mastigar bem.
CEGUEIRA NOCTURNA POR FALTA DE VITAMINA A: beber 2 chávenas do sumo de cenoura à
noite.
PELE: para se obter um belo bronzeado beber durante 3 dias antecedentes aos banhos de
sol bastante sumo de cenoura.
PSORIASE: beber sumo de cenoura antes das refeições.
TOSSE: xarope de cenoura - bater no liquidificador 3 cenouras junto com 2 copos de água,
coar, acrescentar 3 colheres de açúcar mascava do, ou mel, ferver durante 1S min, e tomar
às colheres de hora em hora.
ESPARGO
CORAÇÃO: tomar 1chávena 3 vezes ao dia de chá de espar-
go - 50 g para 1 litro de água, ferver durante 20 min.
RAIVA: ao ser mordido por um cão raivoso procurar
imediatamen te socorro médico. Recomenda-se comer
espargos em grande quantidade.
'&&]ESPINAFRE
O espinafre é rico cm sais de ferro, o que o torna um ópti-
rno fortificante contra a hipoemia (anemia) e a escrofulose.
Espinafre é um alimento especial para os nervos e para o
cérebro e é muito recomendado na arteriosclerose. O es-
pillafre combate a hipertenção arterial, a hemofilia, o bcício
exoftálmico, o linfatismo, os cálculos renais, as menstruações es-
cassas e dolorosas e a artrite. Em todos estes casos tomar o sumo
de espinafre cru - 2 copos ao dia.
SOJA
1\ soja é um dos alimentos mais completos e é o
único alimento que substitui a carne em toda a sua
totalidade.
Os seus elementos nutritivos são de óptima qualida·
de e sua proteú1a é repleta de todos os aminoácidos
essenciais à vida hmnana.
O uso medicinal da soja é de grande valia no rnm-
batc às doenças do sistema nervoso, à diabetes, ao
colesterol e à osteoporose.
Beber 2 copos de leite de soja ao dia.
TOMATE
AMIGDALITE: fazer gargarejo com sumo do.> tomate
verde com sal, 5 vezes ao dia, também apli-
car compressas quentes de tomate cozido
com azeite no pescoço.
QUEDA DE CABELO ECASPA: friccionar o to
mate maduro no couro cabeludo 3 1•c-1.cs
por semana, antes da lavagem.
CALOS: <tplicar rodelas de tomate cm com-
pressa local durante a noite.
PRÕSTATA: 3 tomates maduros para l litro de água, ferver durnnte 20 minutos, coar e
tomar o chá durante o dia, repetir durante 30 dias.
COGUMELO
Os cogumelm já eram utili7.ados desde os tempos mais remotm com finalidades medi-
cinais para combater hemorragias, cólicas, feridas, asma, etc.
Outra utilidade importante do.~ cogumdos na Medicina é a sua acção antitumoral.
Aprocura de substâncias ou métodos que aumentem ou potencializem o sistema imu-
nológico do corpo humano, de fonnn a induzir tuna resistênci;1 sem causar efeitos co-
laterais nocivos ao organismo, tem sido uma das mais importantes busca~ da ciência na
cura contra o cancro.
Estudos rcali1.ados no Japão sobre o cogumdo agaricus, apontaram para uma possívd
substância constituída de poli.ssacaridcos de ligação beta glicosídicas associados a deter-
minadas proteínas denominada de Complexo Glucano-Protcico, evidenciando possuir
uma forte actividadc antitumoral.
O cogumelo aga ricus desidratado é altamente proteico e rico cm vitaminas, tendo como
principais elementos:
As rosas não só enfeitam e perfumam a nossa casa como também agem positivamente,
promovendo ene rgias que nos beneficialll. Suas cores, seu perfume, suas energias, agem
si lenc iosa e misteriosamente.
Através de sua respiração libertam uma energia e um aroma subtil que contagia o am-
biente.
Possuido ras de mu ita vida, tra7.em com sua presença vibrações que pmificam, harmo-
n izam, equ ilibram, induzem, neutntlizam, trabalhando mu ito por nós, em troca de um
pouco de nossa ded icação e carinho. Enfim, são realmente nossas amigas.
BANHO DE ROSAS - calmante, e para insónia: junte varias pétalas de rosas (aproximada-
mente 15 rosas de várias cores) e coloque na banheira meia de água morna para quente,
misturar bem Yi kg de sal marinho, e deixe descansar durante 15 min, depois tomar
~anho de imcrs;io durante 40 min.
Programas terapêuticos
'f> rograma contra a artrite eartrose
(duração 15 dias)
7:10: Comer maç;i, banana, pêssego. aba- -flor. (Obs.: escolher 3 variedades destes
caxi, uva - escolher 1 destas frutas e fazer alimentos, acrescentar sempre 50 g de
pequeno-almoço. tofu cru ou assado).
10:00: 2 chávenas de água de beringela com 15:00: 1 chávena de água de beringela com
limão (ve r pág. 152). limão.
11:30: J chávena de água de beringela com 17:00: 1 chávena de água de beringela com
limão. limão.
Grupos de Alimentos:
Observe o quadro seguinte, onde estão referidos alimentos distribuídos por grupos
correspondentes às necessidades do nosso organismo:
li j
a pré~i.·nça no intestino do factor in-
trfnseco de natureza glicoproteica
NOME CONSEQUÊNCIAS PAPEL PRINCIPAL NECESSIDADES PRINCIPAIS
DACARENCIA NO ORGANISMO MG/DIA FONTES
O oro Neurastenia, fadiga muscular, desi-
d ratação
A deficiencia nunca acontece
O excesso de sal contribui
Pla<ma "1nguineo, linfa
F.t<tor dominante no equilíbrio o>-
mótico
fondamental para a
6
-
QJ
para a hipertensão arterial função !hlnguinea e para a função renal V\
,_
-
-·
V\
í~''
Neurastenia, fadiga muscular, de!iÍ· Pl~tsrna SJnguíneo, linfa, 4 Sal marinho
dratação factor dominante no equilíbrio os- (utilização moderada) :::h
A deficiência nunca acontece mótico (""\
O excesso de sal contribui fundamental para a
pal'a a hipertens~o arterial funçJo ~anguíne<.'I e para a função renal QJ
,_____ -- \;(""\
-~
Vl Potn.sio Oe•equilíbrio interno do meio P\ll'lic:ipa no n1etabolisn10 dos múscu- 3,2 Couve, feijão verde, Q.J t
o
l>.l
-z
,_ ___ celular
-
lo> e do miocárdio
1' um con>liluinte celular
alface, batata, maçã,
cebol.1, cenoura, uva,
feijão scoo e leite
e..
~ Emofre O regin1e Pobre em prottin.l) Fa1 p.1r1e da consrituiç:ão de três ami- 1.2 Ovos. leite e dai- o
-"'
Vl
<
ilOde ter detice nos aminoácido~
ligado< ao enxofre
no.i(ido~: n1ctionina, cistina e cisteína
1
vados. Oleaginosas,
l~wgo>. alho, c<bola V\
V\
Fósforo M.i calcificação Aliado ao c.ilcio forma o <'><jueleto e 1,2 Oms, caiu, bcldro..~.
QJ
inttn·tn1 no n1etabolismo do sisttm.1
nervoso e na reprodução
Levooura de centja,
c.istanha do pará,
cerea.is, grão, nozes)
-·
V\
üvus, óleos de
orig~111 vegetal, leil~.
3
-·
blcn1as neuro1nusculares in 1crvé1n nn bum funciona1nento dos oot"''''" bróoolos,algas
n"llisçu)os e dos nervos ni:.u1nhas fcijão seco,
couve-gal~, figo
1 seco
:\ 1 :i g; n~ ..io t-alta de a petite. c:rcscim ento 1\tolnutcnçi.lo do "quilíbrio clectrolitic:o 0,4 Nozes. o.."l·eais intc-- -·
1 g.r-.ili...'~'--erdese
in.1d1.-qu.1do. alterações ncuromui.-
'°"-ulaTI:"-... et(. k':g u n10 j
.
NOME CONSEQUENCIAS PAPEL PRINCIPAL NECESSIDADES PRINCIPAIS ~
,..., (""""-\
DA CARENCIA NO ORGANISMO MG/DIA FONTES ::i
('[)
3
'"O
-·
~
:::h
("""\
da hemoglobina dos seco, couve, agrião. ('[)
(J', glóbulos vermelhos ovos. cereais, soja. .e QJ
e Síntese da hemoglobina salsa, açé1c>1r de cana e:
('[)
~
~
;...:
Respiração ::i
QJ Q.Jl
~
~
-l
Cobre Interrompe o metabolismo
férrico
Produção dos glóbulos vermelhos 2,5 Nozes, legun1;nosas,
cereais integr;.\Ís e
.e
e:
QJ
o
e.: e..
frutas secas ::i
;.:..]
o ......
rt>
":io QJ
-o
~1a ng;.1nésio Desconhecidas Co-factor dt vários 3 Ainendoim, cereais, e..
enzin1as feijão, nozes, bana·
na, alface, folhas de
beterraba
- -·
('[)
~
Iodo Nanisrno Formação da tiroideia, hormona da 0.3 Algas marinhas
o
Deficiência intdectual
Bócio simples
tiróide e crescin1ento Pode ser adicionado
sal n1<1rinho -
rt>
rt>
~ Tabela alimentar
AQUI PODERÁ CONSULTAR AS QUANTIDADES DE NUTRIENTES
(POR IOOG) DE UMA LISTA DE ALIMENTOS
•
c;oRDURAS HIDRATOS DE
(g) CARBONO (g).
Abaca te 198 1,9 18,7 5,2 0,9
Abacaxi 38 0,35 0,4 6,8
Abóbora 32 1,2 0,2 7,6
Acel a 32 1,6 0,4 5,6 3,6
A úcar branco 396 99 0,1
A Ltcar 1nasôtvado 360 04 0,5 90,6 12
26 2,8 0,4 3,3 1,9
Ai im 132 l 0,4 32,8 1,4
Alface 18 1,2 0,2 2,8 l,6
Alho 140 5 0,2 29,3 l ,5
Arroz inte ral 355 7,2 1,5 77,6
Arroz 360 7,2 0,6 79,7 1,4
Ameixa ·a onesa 52 0,6 0,2 13, 1 0,4
320 2,3 0,6 71 3,6
Alcachofra 36 2,7 0,2 5,9 0,8
Amendoim 572 25,5 44 21 ,3 3
Aveia 390 14,2 7,4 68,4 3,8
Avelã 665 10,8 63,2 19,8 3,6
Azeitona 165 1,6 18,5 l,1 1
1\ rnêndoa 635 18,6 54,1 19,6 4,4
Es a r os 21 1,8 0,2 3,6 1,1
Banana 103 J ,2 0,2 25,4 0,7
Batata Doce 132 1,3 0,3 28,6
Batata 80 2,2 0, 1 18 0,9
Bcrin ela 31 1 0,3 6,3 0,8
Beterraba 45 1,7 o, 1 9,5 0,8
Brócolos 43 3,8 0,6 6,4 1,3
Bolachas 393 8 10 74,6 1,9
Café 6 0,3 o, 1 0,8 0,2
Chocolate 462 12 32 60,5 3,2
•• •••
POTASSIO MAGNÉSIO
(mg) ( mg)
li 46 340 46 1,9 25 IS 1,4
27 11 210 10 0,2S 17 14 2,9
17 32 480 22 0,21 19 21 1,3
34 154 351 29 110 12
0,3 1 5
2 24 230 79 250
44 33 180 76 0,56 117 10 1,2
19 95 290 34 40 35 2,4
12 12 140 30 0,44 40 15 0,7
9 63 208 134 3S JS 1,1
9 16 60 231 2, 1 14 141 0,9
17 63 104 0,22 9 33 0,3
6 20 176 17 0,03 8 10 0,4
3 120 600 27 0,05 54 32 0,15
5 70 159 58 44 42 2,2
2 720 393 1,6 49 169 2,9
46 122 405 5 353 143 8,2
7 19 560 319 254 205 3
6 2400 100 17 61 10 5,S
3,6 93 690 472 1,9 254 275 1,4
6 414 130 41 0,34 26 15 2,5
li 35 333 27 0,26 9 24 0,6
31 50 530 37 0,23 32 35 1,8
16 47 410 45 0,31 8 27 1,9
5 38 110 31 23 90 1,8
8 76 330 38 0,65 16 27 1,2
96 42 400 Sl 110 24 3,5
710 330 126 21 0,3
l 36 5 5
20 59 900 53 2,6 62 1,92 0,4
• •
A1.1'.\ 1E:-.:TOS PROTEÍNAS GO RDli RAS HlDRArOSDE
(PocOrdcm Alt.Nl..:•I (g) (g) C-\RBONO (gl
Cajú 51 0,8 0,2 11,6 18
-
Carambola
- 40 0,5 0,3 8,8 2.9
Castanha C'..aju 562 15,2 37 42 1,8
-
Castanha 191 2,8 1,5 41,5 0,8
.
Cebola
Cenoura
46
42
1,4
0,9 --
--
0,2
0,35
9,7
8,9
1
0,8
-
Cen teio 334 12, 1 1,7 73,4 3,7
Cereja 39 1,8 1 6,8 1,2
Cerveja 42 0,3 5,1 0,1
Cevada 348 9,7 1,9 75,4 4,6
Chicóri,1 23 2,2 0,3 3,9 l,i
-
- Chuchu
Coco (>eco)
54
302
1,85
3,5
0,3
27,2
10,2
13,7
0,6
],8
Coco (verde) 131 1,9 11 ,9 4 1,1
Couve 50 4,5 0,7 7,5 2,2
Couve- ílor 34 2,8 0,4 6,6 1
1-
Cogu melo (l<1ta) 17 2,2 0,2 3,2 0,5
Ervil ha frc~ct1
•
109 7,6 0,4 21 2
- Ervilha seca
Espinafre
341
32
25
2,9
- 1,3
0,51
61
4,3
5,6
3,3
Farinha Centeio 330 13,2 1,7 71,2 ·1.5
Farinha Integral
- 342 12,l 1,55 72 J
Farinha Man<li<x.• 331 1,6 0,5 82,1 3,1
Farinha Milho 363 7,9 1,2 78,4 1.2
~
Farinha Trigo 365 11 ,8 1> l 74,7 0.9
Feijão branco 360 20,2
- 1,4 66,6 11,9
Feijào preto 342 20,7 1,3 62,4
--
4,1:.__
_!!.ij_ão verde 36 2 0,2 6,5 17
Figo (maduro) 73 1,2 0,25 15,6 0,6
Figo (em calda) 168 0,6 0,2 41 5,2
--
-Flocos de milho
Framboesa
386 8,2
1.2
0,4
0.4
86,7
13,8
2,9
57 2
Gelatina e/açúcar 360 80 0,1 88,7 0,5
Geleia de _goiaba 308 0,4 0.3 75 1.3
Geleia morango 259 0,6 0,2 63,5 1.25
-----ss::=~ . . .----------<387
•• • ••
POTÁSSIO MAGNESIO
( mg) ( mg)
• •
ALl:'\l hNTOS PRO fEl:-:AS GORDURAS HIDRATOS DE
nw0r.i.. Alfab<tia) (g) {s) CARBO:\O (g)
Gérmen <le trigo 36 1 25,2 1() 50 8,1
,_ Goiab:1 69 () 9 04 17 3 0,7
-
Goiabada 274 0,4 68,3 0,9
Grão de bico 371 20,5 4,8 61,1 7
14,6
-
Groselha 63 1,2 0,8 1,2
loeurle magro 62 3 3,4 4,9 0,1
-
Laranja
Leite de cabra
88
92
-- 1,2
39
0,2
6,2
12,6
5,4
0,75
0,2
Lei te condensado 330 8, I 8,4 54,8 0,2
~
-Mamao
Mamw
37
59
0,6
0,5
0, 15
0,2
8,45
15,4
-
0,3
0,8
,
Ma nteigas/ sal 75 1 1 84 2
Margarina 726 0,6 81 0,4 0,3
Mandioca 140 1 0,4 32,8 1,4 "----'
Marn"'lada 280 Q,;? 03 71 0,3
Maracujá 89 1,9 1,3 17,6 2,9
Mel 308 0,2 78 O,ll
-
-
Melançia
Melão
25
27
0.5
Q,55
0,15
OI
- 5,3
6,2
0,5
1,2
-
Mil ho verde 106 3,9 1, I 2 1,8 0,8
- -
-Morango
Mostarda
38
33
-- 0,8
2,6
0,3
0,4
8,4
4,8
1
4
------------------c:389
•• • ••
1POTASSJO l\IAG'\ÉSIO
,\ .,
, : <.l (mg) <1!1g)N· \1
2 780 343
218 16 169 26 22 5
IS 16 s
2 127 971 324 150 560 4
98 2 160 26 32 14 3,4
l 47 132 87 11 0
- 60 19 220 21 0.17 46 11 4,3
1 34 180 130 190
l 140 340 228 273
5 39 67 15 34 5
674 275 0,2
1 50 140 86 0,36 153 19
1 52 166 93 160
4 240 111 3 770 920 120
5 440
-·
1271 1030
- 11 30
5 3 1200 353 5,4 38 80 4,8
48 13 100 20 28 4,5
50 29 130 13 0,17 41 6 0,6
6 4 76 10 0,07 6 6 2,3
1 160 131 24 37 (l,4
590 25 30 9
4 4 16 8 0,1
51 32 212 13 18 2,7
53 16 80 12 0,25 12 1
\5 18 IS 19 2
410 183 13 20
39 41 344 34 40 4,5
- 6 13 80 12 12 -
15 29 360 19 13 0,7
,, 14 37 16 20 o, 1
-- ·- . 4
7 ll 42 7 8 6 0.8
32 85 230 15 009 15 15 06
8 3 278 108 8 157 7,4
70 31 180 29 l,4
62 49
- 109
--- 65
----0,09 29
80
19
16 1,8
3901------------------------------------
ALIMENTOS
(Por Or<le1n Alfabt:tic.<1)
Nabo
Nata batida
•
27
PROTEiNAS GORDURAS
( g)
1,8
2,3
( g)
0,1
36,5
HIDRATOS DF.
CARBO!\O (g)
5,3
2,1
li
1,5
0,1
Natas
340
200
- 2,9 20 4 0,01
Nozes 665 13,7 67,l 13,2 3,3
ó leos vegetais 900 99
Ovo 146 11,4 9,8 2,7 2,5
--
Ovo (clara) 53 11 0,2 l O&_
Ovo (!!ema) 24 1 16 29 0,6 6
Pão de centeio 230 9,2 0,7 53,4 2,8
Pão branco 3Jl._ 108 1,8 63, J l,8
Pão in tegral 242 8,4 1 1,5 46,l 2,92
Pão torrado 313 11 1,6 63,J 2,16
Pepino 15 0,8 0,1 3,4 0,6
•
Pêra 58 0,3 0,3 14,8 0,5
Pêssego 56 0,8 ' 0,2 ,] 13,4 l,l
'
Pimento 29 1.94 0,26 4,63 2,88
Pin hão 633 5,3 l 62,1 4,4
' '
Pipoca 370 10.8 4,4 73 2.5
Queijo branco 350 19,6 26,8 3 0,5
Queijo mozzarela 308 30 21 1,35
Queijo parmesão 385 33 25,5 J,5 1,4
Queijo prato 352 29,3 26,2 1,7 0,9
Quiabo 50 2,2 0,2 9,7 l,83
Rabanete 24 0,9 0,1 5 l ,l
Repolho 30 1,7 0,2 6,1 0,7
Requeijão 240 30,9 12,4 1,2
Romã 70 0,8 0,7 16,2 0,6
Salsa 53 3,2 0,6 8,5 3,1
-
Sorvete (Gelado) 2 10 5 12 21 0,4
Tâmara 224 1,4 0,4 60 3
'làngerina 49 0,7 0,2 li 0,3
Tomate 23 0,9 0,3 4,6 0,6
Trigo integral 332 12,7 2,5 70 4,3
Uva 68 0,6 0,7 16,8 0,9
Uva (passas de) 310 2,5 0,3 75 3
------------------------------~
- -
POJ'ÁSSIO /dAGNÉSIO
( mg) (mg)
ABDÔMEN - cavidade do corpo limi tada pelo diafragma e pelos ossos da bacia ou pélvis.
ADIPOSIDADE - depósitos de gordura nas célu las ad iposas no tecido conjuntivo subcu-
tâneo.
ALBUMINÚRIA - presença de albumina na urina. Pode ser deter minada por uma alteraç5o
renal ou por doença dos vasos sa nguíneos.
ALCOOLÉMIA - teor de álcool no sangue (n úmero de gra mas de álcool puro por litro de
sangue).
CÁPSULA DE BOWMAN - região inicial do tubo urinífero cm forma de taça que recebe o
filtrado a parfü do glomérulo.
CEREAIS INTEGRAIS-são cereais que, quando reduzidos a farinha, mantêm todos os seu>
constituintes. Essas farinh as mantêm o farelo porque não são peneiradas.
COÁGULO - estrutura sólida resultante do sangue, por perda da parte líquida, soro, e
constituída por uma rede de filamentos, a fibrina, que aprisionam nas suas malhas os
glóbulos vermelhos.
DIGESTÃO- transfo rmação mecânica e química dos alimentos no tubo digestivo de modo
a tornarem-se moléculas mais simples, para serem absorvidos.
ENZIMA - molécu la de natureza proteica que actua como catalizador biológico, isto é,
diminui a energia necess<íria para que uma reacção qtúmica se desencadeie, e não são
consunúdas nesse processo.
ESFÍNCTER- músculo em anel que regula a abertura de canais naturais, como, por exem-
plo, o piloro e o ânus.
396 =>--------------------
EPIDEMIA - doença que afecta momentaneamente e si mu lta nea mente grande nú mero
de pessoas de uma determinada local idade ou região.
ESTILOS DE VIDA - um complexo de prá ticas e padrões com portamentais com relação
entre si, de tuna pessoa ou grupo, que se mantêm com alguma coerência ao longo do
tempo e que, quando considerados no contexto de práticas e comportamentos relacio-
nados com a saúde, podem ser encarados como tendo consequências de promoção ou
de deterioração da saúde.
GINÁSTICA AERÓBICA - ginástica que activa a respiração e a oxigenação dos tecidos, pela
execução de movimentos nípidos executados ao ritmo de música.
GORDURAS OU LÍPIDOS - a gordura é constituída po r ácidos gordos que podem ser saiu·
rados (a de o rigem an imal como as carnes gord as: vaca, cabra e ovelha e a manteiga
e a de o rigem vegetal como o cacau e o chocolate), polinsaturados (como o óleo de
girassol, milho e soja) e monoinsaturados (como o azeite), geralmente combi11ados
com álcoois (glicerol e colesterol). São compostos ternários formados por carbono,
oxigénio e hidrogénio e são insolliveis em água. As go rdu ras que são de origem ani-
ma l (são predominantemente sa turadas: na ca rne e no peixe) e as de origem vegetal,
nos óleos vegetais (são insa turadas - mo no e polinsaturadas). E são utilizadas pelo
organismo como mate rial energético, fornecedoras de ácidos gordos essenciais e na
síntese de hormonas e de fosfolípidos e são veículos natura is de vita minas li possolúveis
A, D, E e K. As gorduras são os constitu intes alimentares que mais energia produzem
------------------@397
quando q ueimadas. Sob a forma de tecido adiposo, serve como depósito pa ra manter
as reservas energéticas do organismo. Co m as gorduras estão relacionados o colesterol
e os trigli céridos, que desempenham papéis importantes no corpo humano e quan-
do circulam no sangue em excesso, originam perturbações de efeito patológico graves
(arteriosclerose, tumores, cálculos). A gordura engorda e ingerida em quantidade, seja
qual ela fo r, leva à obesidade.
LACTASE - enzima do suco intestinal que actua sob re a lactose, desdobra ndo-a em gl icose
e galactose.
398 ...------...==========--
LINFA - líquido transparente, amarelado, drenado dos espaços intercelulares por vasos
especiais chamados vasos linfáticos e desembocam na corrente sanguínea.
LIPASES - enzimas existentes nos sucos gástricos, pancreático e intestinal, que actuam
sobre os lípidos, desdobrando-os em moléculas mais simples, ácidos gordos e álcool e
glicerina.
MALTASE- en.zima do suco intestinal que actua sobre a maltose, desdobrando-a em duas
moléculas de glicose.
MIOCÁRDIO - músculo que constitui as paredes do coração e que é respons.1vel pelo seu
movimento de contracção rítmica.
MELANINA - o p igmento melanina que existe na pele é protector que evita as pessoas de
sofrerem queimaduras solares.
MUCOSA - membrana que reveste interiormente as cavidades que abrem para o exle-
nor.
PARÓTIOAS - par de glândulas sa livares loca lizadas por baixo e um pouco à frente das
orelhas.
PEPSINA - enzima existente no suco gástrico, que actua sobre os prótidos desdobrando -
os em moléculas mais simples, os polipeptídeos.
PTIALINA - enzima ex istente na sa liva, que actua sobre o am ido desdobrando-o cm mal-
tose.
QUILO- substância líqu ida esbranquiçada a que ficam reduzidos os alimentos, na última
fase da digestão, nos intestinos e que resulta da transformação do quimo.
QUIMO - massa semilíquida resu lta nte da digestão física e quím ica dos alimentos no
estômago.
SU BUNGUAIS - pa r de glândulas sal ivares situadas por ba ixo da língua, um pouco mais
anteriormente que as submaxilares.
SUBMAXILARES - par de glândulas salivares situadas por bai,xo da língua na parte poste-
rior da boca.
TUBO URINÍFERO - unidade estrutural e funcional do rim que se inicia por uma pequena
cápsula em for ma de taça (e<ípsu la de Bowman) e no qual são elim inados do sangue
produtos que vão constituir a urina.
VI LOSIDADES INTESTINAIS - estruturas em forma de dedo de luva que existem nas paredes
do intestino delgado que são percorridas por capilares sanguíne<>s e vasos qu ilíferos,
para onde são absorvidos os nutrientes.
Siglas
OMS - Organ ização Mundial de Saúde
AVC - Aciden te Vascular Cerebral
HTA - Hipertensão Arterial.
BSE - EncefuJopatia Espongiforme Bovina - é uma doença neurológica semelhante
à doença de Creutzfeld Jacob.
e Bibliografia
A Natureza ....................................................................................................................... 14
A Saúde ............................................................................................................................ 26
A Arg ila ....................................................................................................................... 18-2 1
Abcessos ................................................................................................................... 96, 351
Ácido úrico .............................................................................................................. 97, 364
Acne ................................................................................................................................. 98
Adcn itc ........................................................................................................................... 242
Afon ia .................................................................................................................... 100, 351
Afta ................................................................................................................................. IOJ
Água .................................................................................................................. 15, 339-345
Água, tratamentos .................................................................................................. 339-345
Alcoolisrno ................................................................................................ 49, 35 1, 358, 367
Ale rgia ............................................................................................................................ 102
Amamentação ............................................................................................................... 103
Amenorre ia.................................................................................................................... 104
Amigdal ite ...................................................................................................... 106, 107, 358
Anasa rca ........................................................................................................................ 108
Anemia .................................................................................................... 11 O, 111, 347, 353
Angina de peito ............................................................................................................... 88
Angi nas .......................................................................................................................... 112
Anúria ............................................................................................................................ 113
Apendicite ...................................................................................................................... 114
Ape tite, falta d e .............................................................................................................. 116
Ar, falta de ...................................................................................................................... 117
Arroto ............................................................................................................................ 118
Arroz ................................................................................................................................ 39
Arteriosclerose ....................................................................................................... 120, 121
Artritismo ...................................................................................................................... 124
Artrite ..................................................................................................... 122, 358, 363, 374
Artrose (ver Artrite) ...................................................................................................... 122
Ascitc .............................................................................................................................. 130
@§)9-------------------------------
Asma ............................................................ ,.......................................... L25, 126,351,356
AVC - Acidente Vascular Cerebra l ........................................................................... 83, 84
Azeite ............................................................................................................................. 351
Azia ........................................................................................................................ 127, 365
Eczema........................................................................................................................... 179
Edema ............................................................................................................................ 180
Elefantíase...................................................................................................................... 182
Enfarte do miocárdio ...................................................................................................... 89
Enjoo ...................................................................................................................... 183, 259
Enterite .......................................................................................................................... 183
Enurese infantil ............................................................................................................. 184
Enxaqueca ................................................................................................................ 85, 356
Epilepsia........................................................................................................................... 86
Epistaxe .......................................................................................................................... 216
Erisipela ................................................................................................................. 185, 352
------------------------------·ll(f@)
Escarlatina ..................................................................................................................... 186
Escorbuto ......................................................................................................................... 65
Escrofu lose ..................................................•................................................................. 188
Esgotamento .................................................................................................................. 192
Espasmos . .. .. ....... ... .. ...... .. .... ....... .. .. .. ........ .. ... ...... .. .. .................. ... ......................... 189, 35 1
Estimular a lactação ...................................................................................................... 103
Estoma tite ...................................................................................................................... 190
Expecto ração ................................................................................................................. 142
O ar .................................................................................................................................. 17
Obesidade ....................................................................................... 265-26&, 361, 364, 377
Obstipação..................................................................................................................... 280
Oftalm ia ......................................................................................................................... 270
Olfacto, perda do ........................................................................................................... 270
Ol heiras ......................................................................................................................... 369
Olhos, Doenças de............................................................................................ 92, 158, 356
Osteomalácia ................................................................................................................... 68
Osteoporose...................................................................................................... 69, 366, 370
Ouvidos, inflamação dos (Otite) ........................................................... 271 , 272, 333,352
Ová rios, doenças dos ............................................................................................ 274, 358
Raquitismo ...................................................................................................................... 66
Regi me vegeta riano ......................................................................................................... 24
Remover calos ............................................................................................................... 139
Remover sa rdas ............................................................................................................. 301
Resfriado ................................................................................................................ 288, 352
Reumatismo ................................................................................................... 289, 352, 355
Rinite - Alérgica ............................................................................................................ 290
Rins, doenças dos ........................................................................................... 292, 352, 353
Rosas, terapia das .......................................................................................................... 372
Rosto, cosméticos .......................................................................................................... 293
Rouquidão ............................................................................................................. 294, 356
Rubéola .......................................................................................................................... 295
Rugas .............................................................................................................................. 296
Xeroftalm ia ...................................................................................................................... 58
De forma clara e objectiva, esta obra, com mais de 400 páginas, sugere
formas de prevenir e combater mais de 250 doenças por m eio de recur-
sos naturais (por exemplo: as frutas, as hortaJjças, a terapia da água e da
argila, etc.).