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Serviço Público Federal

Universidade Federal do Pará


Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Faculdade de Química

Ligações Químicas

Belém – PA
2018
LIGAÇÕES QUÍMICAS
1. Ligação Iônica
1.1. Polarização
1.2. Potencial de ionização e eletronegatividade
1.3. Íons em sólidos e em soluções
1.4. Energia de ligação
1.5. Ciclo de Born-Haber
1.6. Propriedades e tipos de sólidos
1.7. Raio-X e estrutura cristalina
1.8. Retículos cristalinos de Bravais

2. Ligação covalente
2.1. Natureza da ligação
2.2. Estrutura de Lewis, a regra do octeto e suas
exceções
2.3. Momento de dipolo elétrico
2.4. Orbitais atômicos e moleculares
Objetivos
Geral:
Explicar o que são as ligações químicas.

Específicos:

Definir elemento químico, molécula, substância e mistura;

Conceituar o que é valência;

Relacionar os elétrons e as ligações químicas;

Exemplificar ligações químicas iônicas e covalentes;

Explicar o que é química quântica;

Relacionar química quântica com ligações químicas.


Introdução

Ligação Metálica
Elétrons deslocalizados

Ligação Iônica
Atração eletrostática

Walther Kossel
(1888-1956)

Ligação Covalente
Elétrons compartilhados

Gilbert N. Lewis
(1875-1946)
Introdução
Modelo de Lewis – nos ajuda a entender e prever uma
miríade (grande número) de observações químicas (usa-se
pontos, traços e símbolos químicos).

Teoria da Ligação de Valência (TLV)


Trata os elétrons mais em conformidade
com a mecânica quântica, mas não
considera os elétrons pertencente a toda
molécula (explica ligações nas moléculas
como diborano, B2H6 e benzeno, C6H6, falha
nas moléculas de HF e O2)

Teoria do Orbital Molecular (TOM)


Essencialmente um tratamento quântico completo da molécula e
seus elétrons como um todo.
Introdução
1989 Difração de raios X

https://www.dovepress.com/hiv-protease-inhibitors-a-review-of-molecular-selectivity-and-toxicity-peer-reviewed-article-HIV
Símbolo de Lewis

Grupo Elemento Configuração Símbolo Elemento Configuração Símbolo


Eletrônica De Lewis Eletrônica De Lewis
Ligações Iônicas
É a força eletrostática que mantém os íons ligados em um
composto iônico.

A Regra do Octeto

• Todos os gases nobres, com exceção do He, têm uma


configuração 𝒔𝟐 𝒑𝟔 .

• A regra do octeto: os átomos tendem a ganhar, perder ou


compartilhar elétrons até que eles estejam rodeados por 8
elétrons de valência (4 pares de elétrons).

• Cuidado: existem várias exceções à regra do octeto.


Ligações Iônicas
A Ligação iônica ocorreria graças à “perda ou ao ganho
de elétrons” de um metal para um não-metal.

Li + F Li+ + F OU LiF Walther Kossel


(1888-1956)
1s22s1 2s22p5 1s2 2s22p6
OU
Li Li+ + e-
-
F + e- F
- -
Li+ + F Li+ F
-
Li + F Li+ F
Ligações Iônicas
Ligações Iônicas
Considere a reação entre o sódio e o cloro:
𝟏
𝐍𝐚 𝒔 + 𝐂𝒍𝟐 𝒈 → 𝐍𝐚𝐂𝒍 (𝒔) ∆𝐇𝐟° = −𝟒𝟏𝟏 𝐊𝐉
𝟐

𝐍𝐚 𝒔

𝐂𝒍𝟐 𝒈
Forma NaCl

Reação altamente exotérmica,


Elétron transferido do Na (s) formando cloreto sódio, um composto
para Cl2 (g), formando Na+ e C𝑙 − iônico de íons sódio Na+ e cloreto C𝑙−
Ligações Iônicas
Ciclo de Born-Haber

É uma série hipotética e


etapas que representa a
formação de um
Max Born
composto iônico a partir (1882-1970)
Físico alemão

dos seus elementos


constituintes.

As variações de entalpias
de cada etapa são Fritz Haber
(1868-1934)
conhecidas, exceto uma. Químico alemão
Ligações Iônicas
Ligações Iônicas
Propriedades dos Compostos Iônicos

• Sólidos cristalinos duros e quebradiços

– Todos são sólidos à temperatura ambiente

• Pontos de fusão geralmente > 300 ºC

• O estado líquido conduz eletricidade

– O estado sólido não conduz eletricidade

• Muitos são solúveis em água

– A solução conduz bem a eletricidade


Ligações Iônicas
Ligações Iônicas
Interações Solvente-Soluto entre
as moléculas de água e NaCl
permite a dissolução do sólido

Cristal de NaCl Íons hidratados


em água em solução

Íon Cl - Íon Na+


Hidratado Hidratado
Ligações Iônicas
Energia de Rede de Compostos Iônicos
• Energia de Rede: é a energia necessária para separar
completamente um mol de um composto sólido iônico
em íons gasosos. Charles Augustin de
Coulomb (1736-1806)

• A energia de rede depende das cargas nos íons e dos tamanhos


dos íons:
𝑸 + . 𝑸− 𝑸 + . 𝑸−
𝐄∝ 𝐄=𝐤
𝒅 𝒅
k é uma constante (8,99 x 109 J m/C2), Q1 e Q2 são as cargas nas
partículas e d é a distância entre seus centros.

𝐐𝐋𝐢+ . 𝐐𝐅−
Exemplo: Li+ e F- 𝐄=𝐤
𝐝
Ligações Iônicas
Tendências na Energia de Rede: Tamanho de Íon

• A força de atração entre as partículas carregadas é


inversamente proporcional à distância entre elas.

• Íons maiores significam que o centro de carga


positiva (núcleo do cátion) está mais distante da
carga negativa (elétrons do ânion).

– Íons maiores = atração mais fraca

– Atração mais fraca = energia de rede menor

𝐑𝐚𝐢𝐨 𝐀𝐭ô𝐦𝐢𝐜𝐨 = 𝐑𝐚𝐢𝐨𝐂á𝐭𝐢𝐨 + 𝐑𝐚𝐢𝐨Â𝐧𝐢𝐨𝐧


Ligações Iônicas
Tendências na Energia de Rede: Tamanho de Íon

Energia de Rede
Cloreto Metálico
(kJ/mol)

LiCl
-834
𝑅𝐴 𝑟𝐿𝑖+ = 60 + 𝑟
𝐶𝑙 − = 181 = 𝟐𝟒𝟏 𝒑𝒎

NaCl
-788
𝑅𝐴 𝑟𝑁𝑎+ = 95 + 𝑟𝐶𝑙− = 181 = 276 𝑝𝑚

KCl
-701
𝑅𝐴 𝑟𝐾+ = 133 + 𝑟𝐶𝑙− = 181 = 314 𝑝𝑚

CsCl
-657
𝑅𝐴 𝑟𝐶𝑠+ =167 + 𝑟𝐶𝑙− = 181 = 348 𝑝𝑚
Ligações Iônicas
Tendências na Energia da Rede: Carga Iônica

• A força de atração entre partículas de


carga oposta é diretamente
proporcional ao produto das cargas.

• Carga maior significa que os íons são


mais fortemente atraídos.
– Carga maior = atração mais forte
– Atração mais forte = energia de
rede maior

• Dos dois fatores, a carga de íons é


geralmente mais importante.
Ligações Iônicas
Ligações Iônicas
Micrografia de Osso

Osso Normal Osso Afetado

Osso Normal, fosfato de cálcio,


Ca3(PO4)2, é rígido e denso O osso afetada pela osteoporose, é
fraco e esponjoso na aparência
Retículos cristalinos de Bravais
Cloreto de sódio NaCl, (CFC)

Na
Cl

Na

Cl

Cada íon Na+ cercado


por seis íons Cl−

Cada íon Cl- cercado


por seis íons Na+
Retículos cristalinos de Bravais
Cloreto de sódio NaCl, (CFC)

• Número de Coordenação = 6
• Íons Cl─ (181 pm) em um arranjo cúbico de
face centrada.
– ⅛ de Cl─ em cada vértice ca célua
unitária
– ½ de Cl─ em cada face dentro da célula
unitárial
• Na+ (97 pm) entra os intertícios do Cl─
– Intertícios Octaédrico
– 1 em cada célua unitária
– 1 partícula inteira em cada intertício
octaédrico
– ¼ de cada aresta Na+ dentro da celula
unitária
• Na:Cl = (¼ × 12) + 1: (⅛ × 8) + (½ × 6) = 4:4
= 1:1
• Portanto, a fórmula é NaCl.
Retículos cristalinos de Bravais
Retículos cristalinos de Bravais
Ligações Covalentes
Ligação covalente: resulta do compartilhamento de
elétrons entre dois átomos. Normalmente encontrada
entre elementos não metálicos.

H + H H H Gilbert N. Lewis
(1875-1946)
Físico-Químico
americano
Os elétrons repelem-se Núcleos e elétrons
mutuamente se atraem
A concentração de densidade
de elétrons entre os núcleos é
a ligação covalente

+ +

Núcleos se repelem
Ligações Covalentes
Estruturas de Lewis
1. Some os elétrons de valência de todos os átomos.

2. Escreva os símbolos para os átomos a fim de mostrar


quais
átomos estão ligados entre si e una-os com uma ligação
simples.
• Complete o octeto dos átomos ligados ao átomo
central.
• Coloque os elétrons que sobrarem no átomo central.
• Se não existem elétrons suficientes para dar ao
átomo central um octeto, tente ligações múltiplas.
Ligações Covalentes
Estruturas de Lewis

H O H ou H O H

Estruturas de Lewis

Regra do Octeto

F F
8e- 8e-
Ligações Covalentes Simples
Quando dois átomos compartilham um par de elétrons, ele é
chamado de ligação covalente simples.
Dois elétrons
Um átomo pode usar mais de uma ligação para completar seu
octeto.
Para diferentes átomos
H apenas dueto
Ligações Covalentes Dupla
Quando dois átomos compartilham dois pares de elétrons, o
resultado é chamado de ligação covalente dupla.
Quatro elétrons

Octeto Octeto

OU
Ligações Covalentes
Estruturas de Lewis

• As ligações covalentes podem ser representadas pelos


símbolos de Lewis dos elementos:

• Nas estruturas de Lewis, cada par de elétrons em uma


ligação é representado por uma única linha:

Par ligante

Par Isolado
Ligações Múltiplas
É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado entre
dois átomos (ligações múltiplas):
Um par de elétrons compartilhado = ligação simples
(H2);

Dois pares de elétrons compartilhados = ligação dupla


(O2);

Três pares de elétrons compartilhados = ligação tripla


(N2).

Em geral, a distância entre os átomos ligados diminui à medida que


o número de pares de elétrons compartilhados aumenta.
Ligações Múltiplas

Força de ligação versus comprimento de ligação para ligações N-N


Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

• Em uma ligação covalente, os elétrons estão


compartilhados.

• O compartilhamento de elétrons para formar uma


ligação covalente não significa compartilhamento igual
daqueles elétrons.

• Existem algumas ligações covalentes nas quais os


elétrons estão localizados mais próximos a um átomo
do que a outro.

• O compartilhamento desigual de elétrons resulta em


ligações polares.
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

Linus Carl Pauling (1901–1994) foi um químico


quântico e bioquímico americano, reconhecido como
um dos principais químicos do século XX

• Eletronegatividade: é a habilidade de um átomo de


atrair elétrons para si em certa molécula .
• Pauling estabeleceu as eletronegatividades em uma
escala de 0,7 (Cs) a 4,0 (F).
• A eletronegatividade aumenta:
• ao logo de um período e
• ao descermos em um grupo.
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

Valor da Eletronegatividade
é Sem Unidade
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

• A diferença na eletronegatividade entre dois átomos é


uma medida da polaridade de ligação:

• as diferenças de eletronegatividade próximas a 0


resultam em ligações covalentes apolares
(compartilhamento de elétrons igual ou quase igual);

• as diferenças de eletronegatividade próximas a 2


resultam em ligações covalentes polares
(compartilhamento de elétrons
desigual);

• as diferenças de eletronegatividade próximas a 3


resultam em ligações iônicas (transferência de elétrons).
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

• Não há distinção acentuada entre os tipos de ligação.

• A extremidade positiva (ou polo) em uma ligação polar


é representada por 𝛿 + e o polo negativo por 𝛿 − .

𝛅+ 𝛅−
𝐇−𝐅
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

Baixa Densidade Eletrônica Alta Densidade Eletrônica

𝐅𝟐 𝐇𝐅 𝐋𝒊𝐅
Diferença de 𝟒, 𝟎 − 𝟒, 𝟎 = 𝟎 𝟒, 𝟎 − 𝟐, 𝟏 = 𝟏, 𝟗 𝟒, 𝟎 − 𝟏, 𝟎 = 𝟑, 𝟎
Eletronegatividade

Tipo de Ligação Covalente Covalente Iônica


Não Polar Polar
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

Haletos de hidrogênio
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade
Momentos de dipolo
• Considere HF:
• A diferença de eletronegatividade leva a uma ligação polar.
• Há mais densidade eletrônica no F do que no H.
• Uma vez que há duas ‘extremidades’ diferentes da molécula,
chamamos o HF de um dipolo.
• O momento de dipolo, 𝜇, é a ordem de grandeza do dipolo:

𝛍 = 𝐐𝐫

onde Q é a grandeza das cargas.


• Os momentos de dipolo são medidos em debyes (D).

𝛅+ 𝛅−
𝐇−𝐅
Polaridade da Ligação e Eletronegatividade

Tabela. Comprimentos de Ligação, Diferenças de Eletronegatividade e


Momentos Dipolares dos Haletos de Hidrogênio
Comprimento Diferença de Momento de
Composto
de ligação (Å) eletronegatividade dipolo (D)

HF 0,92 1,9 1,82

HCl 1,27 0,9 1,08

HBr 1,41 0,7 0,82

HI 1,61 0,4 0,44


Tipos de Ligação e Nomenclatura
• O nome do elemento mais eletronegativo termina em –
eto e, em geral, vem antes no nome, seguido do prefixo
‘de’.
• O elemento menos eletronegativo recebe o nome em
seguida.
• Os compostos iônicos recebem seus nomes de acordo
com seus íons, inclusive a carga no cátion de sua
variável.
• Os compostos moleculares recebem seus nomes com
prefixos.
Tipos de Ligação e Nomenclatura

Iônico Molecular

MgH2 Hidreto de magnésio H 2S Sulfeto de hidrogênio

FeF2 Fluoreto de ferro (II) OF2 Difluoreto de oxigênio

Mn2O3 Óxido de manganês (III) Cl2O3 Trióxido de dicloro


Carga Formal
• É possível desenhar mais de uma estrutura de Lewis obedecendo-
se a regra do octeto para todos os átomos.

• Para determinar qual estrutura é mais razoável, usamos a carga


formal.

• A carga formal é a carga que um átomo teria em uma molécula se


todos os outros átomos tivessem a mesma eletronegatividade.

• Para calcular a carga formal:


• Todos os elétrons não compartilhados (não-ligantes) são
atribuídos ao átomo no qual estão localizados.

• Metade dos elétrons ligantes é atribuída a cada átomo em uma


ligação.

• A carga formal – é os elétrons de valência – o número de ligações


– os elétrons de um único par
Carga Formal

• Considere:

• Para o C:

• Existem 4 elétrons de valência (pela tabela periódica).

• Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes


e 3 da ligação tripla. Há 5 elétrons pela estrutura de
Lewis.

• Carga formal: 4 - 5 = -1.


Carga Formal

• Considere:

• Para o N:
• Existem 5 elétrons de valência.
• Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes
e 3 da ligação tripla.
Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis.
• Carga formal = 5 - 5 = 0.
• Escrevemos:
Carga Formal
• A estrutura mais estável tem:
• a carga formal mais baixa em cada átomo,
• a carga formal mais negativa nos átomos mais eletronegativos.

Ex: Ozônio (O3)

Elétron de Valência 6 6 6
- Elétron Atribuído ao átomo 6 5 7
Diferença (Carga Formal) 0 +1 -1
Carga Formal

Ex: Dióxido de carbono(CO2)

Elétron de Valência 6 4 6
- Elétron Atribuído ao átomo 6 4 6
Diferença (Carga Formal) 0 0 0
Carga Formal
Ex: Dióxido de carbono(CO2)

Elétron de Valência 6 4 6
- Elétron Atribuído ao átomo 7 4 5
Diferença (Carga Formal) -1 0 +1
Qual é a mais estável?

OU
(A) (B)
Resposta: Para a molécula de CO2, a estrutura A é a mais plausível, pois
apresenta a menor carga formal nos respectivos átomos
Números de Oxidação, Cargas Formais e Cargas Parciais Reais

(a) Número de oxidação, (b) carga formal e (c) distribuição de


densidade de elétrons para a molécula de HCl.
Estrutura de Ressonância
• Algumas moléculas não são bem representadas pelas estruturas
de Lewis.
• Normalmente, as estruturas com ligações múltiplas podem ter
estruturas similares às ligações múltiplas entre diferentes pares de
átomos.
• Exemplo: experimentalmente, o ozônio tem duas ligações
idênticas, ao passo que a estrutura de Lewis requer uma simples
(mais longa) e uma ligação dupla (mais curta).
Estrutura de Ressonância
• As estruturas de ressonância são tentativas de representar uma
estrutura real, que é uma mistura entre várias possibilidades
extremas.
Estrutura de Ressonância

Estrutura de Ressonância

Observe que a densidade


eletrônica é distribuída
simetricamente através da
molécula

Molécula de Ozônio
Estrutura de Ressonância
Estrutura de Ressonância
Kekule foi um químico alemão. Inovou o emprego de
fórmulas desenvolvidas em química orgânica, criou em 1857,
a Teoria da Tetracovalência do carbono, criou hipótese das
ligações múltiplas e propôs, em 1865, após um sonho que
teve, a fórmula hexagonal do benzeno.

Friedrich August
Kekulé
(1829 — 1896)
Estrutura de Ressonância
Estrutura de Ressonância
O benzeno consiste de seis átomos de carbono em um anel
hexagonal. Cada átomo de C está ligado a dois outros átomos de C e
um átomo de hidrogênio.
• Existem ligações simples e duplas alternadas entre os átomos de
C.

• A estrutura experimental do benzeno mostra que todas as


ligações C-C têm o mesmo comprimento.
• Da mesma forma, sua estrutura mostra que o benzeno é plano.
Estrutura de Ressonância
Exceções à Regra do Octeto

• Existem três classes de exceções à regra do octeto:


• moléculas com número ímpar de elétrons;
• moléculas nas quais um átomo tem menos de um octeto, ou
seja, moléculas deficientes em elétrons;
• moléculas nas quais um átomo tem mais do que um octeto, ou
seja, moléculas com expansão de octeto.

NÚMERO ÍMPAR DE ELÉTRONS


• Poucos exemplos. Geralmente, moléculas como ClO2, NO e NO2
têm um número ímpar de elétrons.
Exceções à Regra do Octeto
DEFICIÊNCIA EM ELÉTRONS

• Relativamente raro.
• As moléculas com menos de um octeto são típicas para
compostos dos Grupos 1A, 2A, e 3A.
• O exemplo mais típico é o BF3.
• As estruturas de Lewis nas quais existe uma ligação dupla
B—F são menos importantes que aquela na qual existe
deficiência de elétrons.

Ex: BeH2; AlH3, BF3


Exceções à Regra do Octeto
DEFICIÊNCIA EM ELÉTRONS
Exceções à Regra do Octeto
EXPANSÃO DO OCTETO
• Esta é a maior classe de exceções.
• Os átomos do 3º período em diante podem acomodar mais de um
octeto.
• Além do terceiro período, os orbitais d são baixos o suficiente em
energia para participarem de ligações e receberem a densidade
eletrônica extra. Ex: PCl5

3s2 3p3 3d

10 e- no P
Exceções à Regra do Octeto
EXPANSÃO DO OCTETO

Exemplo: 𝐏𝐎𝟑−
𝟒
Entalpias de Ligação e Entalpias de Reação
• Podemos usar as entalpias de ligação para calcularmos a entalpia
para uma reação química.
• Admitimos que em qualquer reação química as ligações precisam
ser quebradas para que novas ligações sejam formadas.
• A entalpia da reação ∆𝐻𝑟𝑒𝑎çã𝑜 é dada pela soma das entalpias de
ligações quebradas menos a soma das entalpias das ligações
formadas.

∆𝐇𝐫𝐞𝐚çã𝐨 = entalpias de ligações quebradas − entalpias de ligações formadas

∆𝐇𝐫𝐞𝐚çã𝐨 = 𝐧∆𝐇𝐟° (𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨𝐬) − 𝐦∆𝐇𝐟° (𝐫𝐞𝐚𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬)


Entalpias de Ligação
Tabela 8.4. Entalpias médias e ligação (kJ/mol)
Entalpias de Ligação

Tabela. Entalpias médias e ligação (kJ/mol)


Entalpias de Ligação e Entalpias de Reação
Exemplo. Calcule a entalpia de reação para o seguinte processo

𝐇𝟐 𝐠 + 𝐂𝐥𝟐 𝐠 → 𝟐 𝐇𝐂𝐥 (𝐠)


Número de
Tipos de Ligações Energia de ligação Variação de Energia
ligações
quebradas (KJ mol-1) (KJ mol-1)
quebradas
H − H (H2 ) 1 436,4 436,4
Cl − Cl (Cl2 ) 1 242,7 242,7
Tipos de ligações Número de ligações Energia de ligação Variação de Energia
formadas formadas (KJ mol-1) (KJ mol-1)
H − Cl (HCl) 2 431,9 863,8

Energia total fornecida = 436,4 + 242,7)KJ/mol = 679,1KJ/mol


Energia total liberada = (863,8)KJ/mol
∆H ° = Energia total fornecida − Energia total liberada
∆H ° = 679,1 − 863,8 KJ/mol ∆H ° = −184,7 KJ/mol
Entalpias de Ligação e Entalpias de Reação
Exemplo. Calcule a variação de entalpia para a combustão de
hidrogênio gasoso:
𝟐𝐇𝟐 𝐠 + 𝐎𝟐 𝐠 → 𝟐𝐇𝟐 𝐎 (𝐠)
Tipos de Ligações Número de ligações Energia de ligação Variação de Energia
quebradas quebradas (KJ mol-1) (KJ mol-1)
H − H (H2 ) 2 436,4 872,8
O = O (O2 ) 1 498,7 498,7
Tipos de ligações Número de ligações Energia de ligação Variação de Energia
formadas formadas (KJ mol-1) (KJ mol-1)
O − H (H2 O) 4 460 1840

Energia total fornecida = (872,8 + 498,7)KJ/mol = 1371,5KJ/mol


Energia total liberada = (1840)KJ/mol
∆H ° = Energia total fornecida − Energia total liberada
∆H ° = 1371,5 − 1840 KJ/mol ∆H ° = −469 KJ/mol
Este resultado é apenas uma estimativa porque a entalpia da ligação O-H
é uma quantidade média.
Ligações Metálicas
𝟑
São Metias!
𝟒
Aumento do Caráter Metálico
Aumento do Caráter Metálico

Metais
Metalóides

Não Metais
Ligações Metálicas
Propriedades do metias
Bons condutores elétricos e térmicos

Apresentam brilho e cor característico

Podem ser entornados e têm resistência ao calor

Todos* são sólidos à temperatura ambiente Au

Geralmente apresentam altas temperatura de fusão e


Si
ebulição

Todos podem ser transformados em fios e em lâminas

Quase todos os átomos livres apresentam baixa


energia de ionização

* O Mercúrio é o único metal líquido à temperatura ambiente.


Ligações Metálicas
Ligação metálica: é a força atrativa que mantém metais puros
unidos.
Modelo “Mar de Elétrons”
Íon metálico
(núcleo + elétrons)

1s2
Li 1 0
2s 2p

2s1 2p0
8 orbitais LiCercado por
8 Átomos

Mar de elétrons de
valência móveis
Ligações Metálicas
Modelo Orbital Molecular
1. Os orbitais atômicos se combinam para produzir orbitais
moleculares que podem se estender por toda a molécula.

2. Um orbital molecular pode conter zero, um ou dois elétrons.

3. O número de orbitais moleculares em uma molécula é igual ao


número de orbitais atômicos que se combinam para formar orbitais
moleculares.

4. A adição de elétrons a um orbital molecular de ligação fortalece a


ligação, enquanto a adição de elétrons a orbitais moleculares anti-
ligantes enfraquece a ligação.
Ligações Metálicas
Modelo Orbital Molecular
Os pontos representam os núcleos
e as meias-setas representam os
Mais antiligante
elétrons

MOs vazios

Banda de orbitais moleculares


Energia

MOs preenchidos
↿⇂
↿⇂
↿⇂
Mais Ligante

Li Li2 Li4 Li∞


Número de Átomos Crescente
Os níveis de energia discreta em moléculas individuais tornam-se bandas contínuas de energia
em um sólido. Os orbitais ocupados são sombreados em azul e orbitais vazios rosa.
Referências
Atkins, P.; Jones, L. Princípio de Química: Questionando a Vida Moderna e
o Meio Ambiente, 5° ed. Porto Alegre: Brookman, 2014.

Chang, R.; Goldsby, K. A. Química, 11° ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

McMurry, J. E.; Fay, R. C. Robinson, J. K. Chemistry, 7ª Pearson, 2016.

Brown, T. L.; LEMay, H. E. Química: A Ciência Central, 13° ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2015.

Maham, B. M.; Myers, R. J. Química: Um Curso Universitário, 4° ed. São


Paulo: Blucher, 1995.

Kotz, J. C.; Treicel Jr, P. M.; Vichi, F. M. Química Geral e Reações Químicas,
São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Maia, D. T.; Bianchi, J. C. A. Química Geral: Fundamentos, São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2007.

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