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06/01/2015

Prof. Theodoro Vicente Agostinho


Especialista em Direito Previdenciário – EPD/SP
Mestre em Direito Previdenciário – PUC/SP
Professor e Coordenador da Pós em Direito Previdenciário do
Complexo Educacional Damásio de Jesus – CEDJ
Professor e Coordenador da área de Direito Previdenciário da
LEX cursos jurídicos
Advogado
Advocacia Empresarial
e-mail: professor.theodoro@terra.com.br Previdenciária
twitter: @theodoro_prof

Facebook: Theodoro Agostinho


(https://pt-br.facebook.com/theodoro.agostinho)

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Advocacia Empresarial Previdenciária

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ORGANOGRAMA GERAL – Previdência Social

Seguridade Social Regimes


RGPS
Art. 201 CF/88

Básicos
Seguridade
RPPS
Social (art. 194
Art. 40 CF/88
CF/88)
Previdência Aberto
Social
Privado
Art. 202 CF/88
Saúde Assistência Previdência
Fechado
(art. 196 a 200 Social (art. 203 Social (art. 201 Regimes
CF/88) a 203 CF/88) CF/88) Complementares
Público - Fechado
Art. 40, § 14,15, 16 CF/88

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FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Regimes de Financiamento


 Regime de Capitalização = opera com uma
O sistema de seguridade idealizado pelo acumulação de fundos para o financiamento
dos benefícios futuros.
Constituinte tem por escopo a
erradicação das necessidades sociais,  Regime de Repartição = não acumulação;
assegurando a cada membro da nossa os trabalhadores de hoje custeiam os
benefícios atuais, e assim sucessivamente.
sociedade o mínimo essencial (mínimo Funciona como um regime de caixa no qual o
existencial) para vida em sociedade. que se arrecada é imediatamente gasto.

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FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL PLANO DE CUSTEIO

Para que as medidas protetivas previstas na O plano de custeio consistirá em um conteúdo


Constituição da República possam ser de normas e previsões de despesas e receitas
asseguradas, estabeleceram-se meios de
estabelecidas com base em avaliações atuariais
custeio da seguridade social, os quais podem
efetivar-se de forma direta ou indireta. e destinadas à planificação econômica do
regime e seu conseqüente equilíbrio técnico-
financeiro.

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PRINCÍPIOS RELATIVOS AO CUSTEIO


 PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO

1. Princípio da Diversidade da base de Financiamento.


 Segundo esse princípio as bases de custeio do sistema
de seguridade social devem ser diversificadas, já que
1. Princípio da Solidariedade Social. toda a sociedade deve contribuir.

1. Princípio da Equidade na forma de participação no  A existência de apenas uma fonte de manutenção do


custeio. sistema poderia criar uma dependência de uma única
forma de financiamento, além, é claro, de serem
necessários outros sinais de riqueza, pois a existência de
1. Regra da Contrapartida.
apenas uma única fonte poderia não ser suficiente para
o custeio da seguridade.

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 Princípio da Solidariedade Social  PRINCÍPIO DA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO


NO CUSTEIO
 CF/88, art. 195. A seguridade social será financiada por
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos O Princípio da Equidade na forma de participação e custeio
é aplicado nos dois modos de financiamento, o direto e o
termos da lei, mediante recursos provenientes dos indireto.
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: De acordo com o professor Wagner Balera, “a eqüidade
(...) será encontrada desde que haja justa proporção entre as
quotas com que cada um dos atores sociais contribua para
o sucesso da seguridade”.
 Lei nº 8.212/91, art. 10. A Seguridade Social será
financiada por toda sociedade, de forma direta e A eqüidade decorre do princípio da igualdade, baseando-
se na capacidade econômica dos contribuintes. Embora
indireta, nos termos do art. 195 da Constituição Federal esteja relacionada com a capacidade contributiva, não se
e desta Lei, mediante recursos provenientes da União, confunde com esta, porque na eqüidade no custeio a idéia
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de relacionada é a da proporcionalidade.
contribuições sociais.
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REGRA DA CONTRA PARTIDA – art. 195, § 5º da CRFB/88 Competência Tributária das Contribuições
Sociais
De acordo com a regra da contrapartida, nenhum beneficio ou
serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou
 CF/88: “Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir
estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Vide
art. 125 da Lei nº 8.213/91. contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico
e de interesse das categorias profissionais econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,
Todavia, é importante ressaltar que a regra da contrapartida não
pode ser vista como um obstáculo à expansão do sistema, mas observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
sim como uma exigência à sua respectiva manutenção. prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às
contribuições a que alude o dispositivo.
O sistema não está engessado com essa determinação, podendo
se expandir, desde que tal expansão se dê de forma responsável,  É competência da União instituir contribuições sociais.
baseada em nova fonte de custeio, conforme disposto no art.
195, § 4º, c/c o art. 154, I, ambos da Constituição Federal.

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Competência Tributária das Contribuições Competência Tributária das Contribuições Sociais


Sociais
Competência residual  art. 195, § 4º, CRFB/88: a lei
poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a
 Aos Estados, Distrito Federal e Municípios cabe a criação de manutenção ou expansão da Seguridade Social,
contribuições para o custeio de sistema previdenciário obedecido o disposto no art. 154, inciso I da
próprio (de seus servidores).
Constituição.

 Taxação dos Inativos


 por intermédio de lei complementar

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Arrecadação e Fiscalização
LEI Nº 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007
Arrecadação e Fiscalização
Com a instituição da Lei da Super Receita ficou a cargo da
União por meio da Receita Federal do Brasil a capacidade
tributária de arrecadar, fiscalizar e cobrar as contribuições
sociais. 1. À Receita Federal do Brasil a competência para
arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar o
Em relação às chamadas contribuições previdenciárias, mais recolhimento, em nome do INSS, das contribuições
precisamente aquelas incidentes sobre a folha de salários, a previdenciárias incidentes sobre a folha de salários.
cargo do empregador ou do trabalhador, a definição legal
pertinente até a edição da Medida Provisória n. 222, de
2004 e Lei 11.457/07, fixava ao Instituto Nacional do Seguro 2. À Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a
Social - INSS, a condição de sujeito ativo da respectiva competência para inscrição e cobrança judicial da
relação jurídico-tributária. dívida ativa do INSS relativa às contribuições
previdenciárias aludidas.

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Arrecadação e Fiscalização Arrecadação e Fiscalização

Diante do quadro posto pela nova Lei nota-se


que a União retomou a condição de sujeito A resposta é que a União unificou o sistema das contribuições
ativo da relação jurídico-tributária antes sociais de modo a buscar eficiência (sede???) na arrecadação
entregue ao INSS. e fiscalização dos tributos.

Portanto, as empresas e equiparadas são fiscalizadas pela


Receita Federal do Brasil, quanto às contribuições devidas em
***Por que a Lei esvaziou completamente o razão da folha de salários e demais rendimentos.
INSS da condição de sujeito ativo das
contribuições previdenciárias e atribuiu a
competência para a Receita Federal do Brasil?
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Lei 12.546/2011 (MP 540)

A MP 540, convertida na Lei 12.546, além de criar o REINTEGRA para


estimular as exportações, substituiu pela receita bruta a base de
 A Desoneração da Contribuição Patronal cálculo da contribuição previdenciária devida pelas empresas dos
setores de Tecnologia da Informação (TI), de Tecnologia da
sobre a Folha – Uma solução à Procura de Informação e Comunicação (TIC) e Call Centers; e empresas do setor
PROBLEMAS!!! de plásticos e borrachas, peles e couros, pastas de madeiras, papel
ou cartão, têxteis, pedra, gesso, cimento, amianto, mica, cerâmicos e
vidro, colchões, almofadas, etc, vestuário e acessórios (de malha ou
não), outros artefatos têxteis confeccionados, calçados e artefatos,
metais, botões, artigos esportivos

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Lei 12.546/2011 (MP 540) Lei 12.546/2011 (MP 540)


objetivos:

Exposição de motivos da MP 540: • incrementar o registro dos empregos e fomentar as atividades dos setores
contemplados.
• busca pela redução dos custos de mão de obra - empresas passaram a
substituir seus funcionários empregados, pela prestação de serviços • aumentar o nível de emprego
realizada por empresas subcontratadas ou terceirizadas.
• aumento do consumo
• trabalhadores ficam desprovidos dos direitos sociais e do trabalho (férias,
13º salário, seguro desemprego, hora extra etc.). PORÉM:

• Os trabalhadores ficam sem proteção social e as empresas reduzem os Argentina e no Chile - desoneração da folha não foi acompanhada de geração
gastos com encargos sociais. significativa de empregos (o que houve foi melhoria de salários).

Efeito da desoneração: sobre as médias e grandes empresas, onde o nível de


informalidade é pequeno. As micro e pequenas empresas, no caso, já têm
desoneração total da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de salários
(SIMPLES).

Exemplo da tributação tradicional


Forma de tributação do INSS
Tradicional: Total da Remuneração (folha de pagamento):
R$100.000,00

Contribuição Previdenciária (20%) R$20.000,00


No modelo tradicional de tributação do INSS, as
empresas (exceto SIMPLES) recolhem 20% do total da SAT (até 3% sujeito ao adicional do FAP) R$3.000,00
remuneração paga à seus trabalhadores para o
custeio da Previdência Social. Salário Educação (2,5%) R$2.500,00

Dentro deste modelo, quanto mais trabalhadores, Sistema "S"(incra, Senai/Senac; Sesc/Sesi) (3,3%)
maior o total de remunerações e maior meu custo R$3.300,00
com INSS.
Total de custo da empresa com INSS - R$28.800,00

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Exemplo da Desoneração da Folha


A desoneração é opcional?
Receita Bruta da Empresa no mês: R$1.000.000,00

Total da Remuneração (folha de pagamento): R$100.000,00


Não, o processo de desoneração é obrigatório.
Contribuição Previdenciária (1% sobre Receita Bruta) R$10.000,00 As atividades e produtos previstos em lei, estão
obrigados a recolher seu INSS sobre a receita
SAT (até 3% sujeito ao adicional do FAP) R$3.000,00
bruta e não mais sobre o total de remunerações.
Salário Educação (2,5%) R$2.500,00

Sistema "S"(incra, Senai/Senac; Sesc/Sesi) (3,3%) R$3.300,00 *Questionável Judicialmente???


Total de custo da empresa com INSS R$18.800,00

Cálculo da Guia de Recolhimento do INSS. Em alguns casos a contribuição é de


2% . A mudança afeta apenas a contribuição para o INSS. Os demais valores
permanecem incidindo sobre o total de remunerações.
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Pontos Controversos
Alternativa à desoneração da folha
Quem custeia a diferença? A União compensará a
perda de arrecadação da Previdência Social. Parte
• Faturamento Líquido: Diferença entre faturamento bruto e
desta compensação virá da cobrança de 1% adicionais o valor da folha de salários que serve de base à
na COFINS sobre a importação dos mesmos produtos contribuição previdenciária;
que foram selecionados para desoneração.
• Objetivo: Privilegiar as atividades econômicas intensivas em
mão de obra, Sem desestimular as empresas que investem
E as empresas que se dedicam exclusivamente às em modernização, objetivando melhoria nos níveis de
atividades desoneradas, nos meses em que não competitividade.
auferirem receita? não recolherão as contribuições
previdenciárias de 20% sobre a folha de Pagamento.

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Contribuições Sociais para Financiamento da Seguridade Contribuições Sociais para Financiamento da


Social
Seguridade Social (art. 195 da CRFB/88)
(art. 195 da CRFB/88)

Redação original : - EMENDA CONSTITUCIONAL nº 20/1998


Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, I - do empregador, da empresa e da entidade a ela
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
seguintes contribuições sociais: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
faturamento e o lucro; que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício;

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Contribuições Sociais para Financiamento da Seguridade


Social
(art. 195 da CRFB/88) Antes da Emenda Depois da Emenda
Constitucional nº 20/98 Constitucional nº 20/98

 Qual o objetivo da Emenda Constitucional nº 20/98?

- Ampliação da base de incidência - Sujeito passivo do tributo


- Aumentar as possibilidades de cobrança = empresa e entidade a ela
- Sujeito passivo do tributo
- Inserção ao lado do empregador, a empresa e a entidade = empregador equiparada
equiparada à empresa - Base de cálculo do tributo
- Base de cálculo do tributo
- Cobrança em face do pagamento de qualquer valor à pessoa = folha de salários e
física que lhe preste serviço (mesmo sem vínculo empregatício). = folha de salários
demais rendimentos do
trabalho

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Financiamento da Seguridade Social


Financiamento da Seguridade Social
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de FOLHA DE SALÁRIOS
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes (Art. 195,I,a) e ( 195,II)
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais... RECEITA ou FATURAMENTO
(Art.195,I,b)

FONTES DE LUCRO
RECEITAS
FINANCIAMENTO (Art. 195,I,c)
Pagamento. das
Aporte de Recursos
Contribuições Sociais – CONCURSOS de PROGNÓSTICOS
Orçamentários da U, E, M, (Art. 195,III)
artigo 195 inc. I a IV
DF. Devem constar dos
respectivos orçamentos dos
IMPORTADOR
entes federativos. Não
Não podemos deixar de mencionar a DRU – (Art.195,IV)
integram o orçamento da
Desvinculação de Receitas da União.
união.

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CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A FOLHA DE


SALÁRIOS Natureza Jurídica das contribuições sobre a
folha de pagamento e demais rendimentos
COTA PATRONAL.

SAT (SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO).

FAP (FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO).

ENTIDADES TERCEIRAS (SESC; SENAR; SENAC; SENAI,


SEBRAE; SEST; SESI; INCRA, SENAI;FUNDO AEROVIÁRIO,
SALÁRIO EDUCAÇÃO (FNDE), DPC, SESCOOP).
Contribuição social, na espécie contribuição
previdenciária
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS.

FGTS.
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Entidade EQUIPARADA A EMPRESA


Destinação do produto da arrecadação das
contribuições sobre a folha de pagamento e
demais rendimentos
A) contribuinte individual em relação a segurado que lhe presta
serviço;
B) a cooperativa;
C) a associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade;
D) a missão diplomática e a repartição consular de carreira
estrangeiras;
E) o operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra;
F) o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando
Custeio dos benefícios da Previdência Social
pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviço.

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Contribuições do Empregador, da Empresa e da Entidade a ela


Equiparada BASE CALCULÁVEL DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL

No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos,


A Lei 8.212/91, que instituiu o Plano de
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades
de crédito, financiamento e investimento, sociedades de Custeio e dispôs acerca da organização da
crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de Seguridade Social, em seu artigo 22, inciso I,
títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros
estabeleceu a incidência da contribuição
privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros patronal sobre a verba com destinação
privados e de crédito e entidades de previdência privada específica paga ao trabalhador: retribuição
abertas e fechadas.
pelo trabalho exercido;
adicional de dois vírgula cinco por cento (2,5%).

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BASE CALCULÁVEL DA CONTRIBUIÇÃO


PATRONAL Salário-de-contribuição
“Art.22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Possui um conceito mais abrangente do que remuneração. As
Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: contribuições para o RGPS incidem sobre uma base denominada
salário-de-contribuição.

I - vinte por cento sobre o total das remunerações


pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o O salário-de-contribuição é uma base de cálculo da contribuição
mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos previdenciária tanto em relação aos segurados e empregadores
que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o domésticos, quanto para as empresas e entidades a elas
trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as equiparadas.
gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à Art. 28, I da Lei 8.212/91 conceitua o salário-de-contribuição.
disposição do empregador ou tomador de serviços, nos “Salário-de-contribuição é a remuneração...”
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou
acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
(Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). (...)
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O que é remuneração? Compõe a remuneração (art. 457 da CLT)


a) salário

Remuneração b) gorjetas
c) gratificações contratuais
d) prêmios
e) adicional noturno
f) adicional de insalubridade e periculosidade
g) ajuda de custo e diárias de viagem que excederem 50% do salário
Complementos h) comissões
Salários Gorjetas
Salariais
(parte fixa paga pelo (parte variável para i) outras parcelas pagas habitualmente mesmo que por liberalidade do
(férias, 13º salário,
contratante) por terceiros) empregador.
horas extras, etc)

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Encargos sobre a folha %


Filiação X Inscrição
Contribuição ao INSS – parte da empresa 20,00
Sesi, Sesc ou Sest 1,50  Filiação: a filiação decorre automaticamente do exercício de
atividade remunerada para o segurado obrigatório.
Senai, Senac ou Senat 1,00
Incra 0,20  Inscrição: é o ato de cadastramento (formal) perante o Regime
Geral de Previdência Social.
Sebrae 0,60
Salário-educação 2,50  Para o segurado facultativo a filiação decorre da inscrição,
Seguro de Acidentes do Trabalho - média 3,00 formalizada com o pagamento da primeira contribuição.
(situações hipotéticas – morte)
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 8,00
Total 36, 80 49
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Qualidade de Segurado
Segurados e Dependentes.
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de
contribuições:
Segurados (Gênero) (art. 11 da 8.213/91)

Empregado (trabalhadores com carteira assinada). I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
Empregado doméstico (presta serviço na casa de outra pessoa ou família – ex.
enfermeira, governanta, etc.). II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o
segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida
Contribuinte individual (empresário, autônomo, equiparado ao autônomo) – pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem
(trabalham por conta própria, ex. pintores, ambulantes, dentistas, etc.). remuneração;
Trabalhador avulso (Trabalhador que presta serviço a várias empresas, mas é
“contratado” por sindicatos e órgãos gestores de mão-de-obra, ex. estivador, III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado
amarrador de embarcações, etc.). acometido de doença de segregação compulsória;
Segurado especial (própria subsistência – rural, pescador artesanal).
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou
Desempregado (Seg. Fac.)
recluso;

Dependentes (art. 16 da 8.213/91) V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado


incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;
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Qualidade de Segurado
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: Benefícios Previdenciários em Espécie
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
Pagos ao segurado:
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o
segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem Aposentadoria por invalidez
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
Aposentadoria por idade
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o Aposentadoria por tempo de contribuição
segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Aposentadoria especial
Auxílio-doença
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos
perante a Previdência Social. Salário-família
Salário-maternidade
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do
prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da Auxílio-acidente
contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos *Seguro-Desemprego
fixados neste artigo e seus parágrafos.

Pagos aos dependentes


Pensão por morte
professor.theodoro@terra.com.br 53 Auxílio-reclusão
professor.theodoro@terra.com.br 54

Programas Ambientais – PPRA e PCMSO. O


que é PPRA ?
QUAL É O OBJETIVO DO PPRA ?
 São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais - PPRA. Trata-se de uma legislação federal, Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a
especificamente a Norma Regulamentadoras no 09, preservação da saúde e integridade dos trabalhadores,
emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de frente aos riscos dos ambientes de trabalho.
1994.

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QUAIS SÃO OS RISCOS QUEM ESTÁ OBRIGADO A


AMBIENTAIS ? FAZER O PPRA ?
 Para efeito do PPRA, os riscos ambientais são os
agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos  A elaboração e implementação do PPRA é obrigatória
ambientes de trabalho que, em função de sua para todos os empregadores e instituições que admitam
natureza, concentração, intensidade e tempo de trabalhadores como empregados. Não importa grau de
exposição, são capazes de causar danos à saúde dos risco ou a quantidade de empregados
empregados. Assim, tanto um
trabalhadores. condomínio, uma loja ou uma refinaria de petróleo, todos
estão obrigados a ter PPRA, cada um com suas próprias
características e complexidade.

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O PPRA É UM DOCUMENTO QUE DEVE SER


QUEM DEVE ELABORAR O APRESENTADO À FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO ?
PPRA ?
 O PPRA é um programa de ação contínua, não é um
documento. Já o documento-base gerado quando de sua
São legalmente habilitados os elaboração e as ações que compõem o programa podem
Técnicos de Segurança, ser solicitados pelo Fiscal. Caso a empresa possua o
documento-base e não existam evidencias de que esteja
Engenheiros de Segurança e sendo praticado, o Fiscal entenderá que o programa NÃO
Médicos do Trabalho. EXISTE.

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O QUE É O PCMSO ?
QUAL O OBJETIVO DO PCMSO
 São as iniciais do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional. Trata-se de uma legislação federal,
especificamente a Norma Regulamentadoras no 07,  O PCMSO monitora por anamnese e exames laboratoriais
emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de a saúde dos trabalhadores. Tem por objetivo identificar
1994. precocemente qualquer desvio que possa comprometer a
saúde dos trabalhadores.

professor.theodoro@terra.com.br 61 professor.theodoro@terra.com.br 62

O QUE DEVE SER FEITO PRIMEIRO, O ***CONDOMÍNIOS SÃO OBRIGADOS A


PPRA OU O PCMSO ? MANTER ESTES PROGRAMAS?

 Os condomínios empregam funcionários em regime de


 O objetivo do PPRA é levantar os riscos existentes e CLT. Não existe exceção. O espírito desta legislação é
propor mecanismos de controle. Os riscos NÃO proteger os trabalhadores, porém também se destina a
ELIMINADOS são objeto de controle pelo PCMSO. proteger os empregadores. Levantados os riscos e
Portanto, sem o PPRA não existe PCMSO, devendo comunicada as condutas de proteção, os trabalhadores
ambos estarem permanente ativos. são obrigados a cumprirem o acordado, sob pena
de demissão por justa causa
causa..

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06/01/2015

POSSO SER MULTADO/RESPONSABILIZADO PELA FIXAÇÃO


FALTA DESTES PROGRAMAS? 1 – Como está organizada a Seguridade Social?
 Sim, a multa pode variar de 1.129 ufir a 3.884 ufir. 2 – Quais os Regimes de Financiamento no Brasil? Qual
 Em caso de reincidência a multa sobe para 6.304 ufir. adotamos?
 Porém a multa é o problema menos. 3 – Por quê o Plano de Custeio é importante?
 Caso um funcionário venha a contrair qualquer doença 4 – Quais os princípios que regem o Custeio Previdenciário?
ocupacional, os empregadores respondem judicialmente 5 – A quem compete instituir Contribuição Social? Exceção?
pelo dano causado
causado.. Indenizações e os custos processuais
6 – De quem é a Competência para Arrecadar/Fiscalizar as
assumem valores elevadíssimos podendo comprometer a
Contribuições?
saúde financeira dos condomínios
condomínios.
7 – Como será financiada a Seguridade Social?
8 – O que é a DRU?
 Valor: 01/2015 - 2,7119 (Fonte: Banco Central)

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