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EXCELENTÍSSIMO(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA DA


COMARCA DE CAMOCIM-CE.

Processo nº: 0000853-75.2018.8.06.0053

ALESSANDRO FRANCISCO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, recepcionista


de pousada, com registro civil nº: 0007811, do 89º Cartório do Registro Civil de Manaus-AM,
residente e domiciliado na Rua Sebastião Lopes, 811, Jardim das Oliveiras, Camocim-CE, CEP:
62400-000, sem endereço eletrônico para comunicação, atualmente preso preventivamente
em local desconhecido, vem respeitosamente a este douto juízo, por intermédio de seus
advogados adiante firmados, com endereço físico e eletrônico em rodapé onde recebem citações
e notificações, com fulcro no art. 396 e 396-A, ambos do CPP, apresentar RESPOSTA À
ACUSAÇÃO oferecida pelo douto parquet nos autos em epígrafe, o que faz pelas razões de
fato e de Direito a seguir aduzidas:
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I- PRELIMINARMENTE
01. Da justiça gratuita

O requerente é pobre na forma da lei, não podendo arcar com as custas processuais
e eventuais honorários sucumbenciais sem prejuízo do seu próprio sustento, razão pela qual
requer os benefícios da justiça gratuita nos termos dos arts. 98 e ss, do CPC.

02. Da nulidade das provas

Consta nos autos o recibo de entrega do preso, na fl. 6, e auto de apresentação e


apreensão de entorpecentes as fls. 7, ambas do inquérito em apenso dos autos em epígrafe. de
apreensão de entorpecentes.

Ocorre que na data de 27 de novembro do corrente ano, o requerente foi abordado


por volta das 16:30 por equipe da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas – RAIO, da Polícia
Militar do Ceará, na calcada de sua residência, uma vez submetido à revista, não encontrando
nenhum objeto ou ato ilícito por parte de Alessandro, o referido grupamento policial invadiu a
residência do requerente, sem qualquer mandado ou autorização judicial ou autorização livre e
consciente por parte de Alessandro.

Acontece que os policiais coagiram Alessandro a permitir a entrada dos agentes


policiais em sua residência e este só veio a permitir em razão das agressões que sofreu e que
foram intensificadas no interior de sua residência.

A Carta Magna assegura ao cidadão a inviolabilidade de sua residência nos moldes


do art. 5º, XI, da CF/88 que relativiza o respectivo direito fundamental apenas nos casos de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial.

In casu, percebe-se que não havia qualquer um dos casos elencados no texto
constitucional. Mesmo se considerado o estado de flagrância do crime em tese de tráfico de
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entorpecentes descoberto posterior à entrada dos policiais na residência, não havia qualquer
indicio prévio que autorizasse a entrada dos policiais no asilo inviolável do lar. Tal conclusão
pode ser extraída do próprio depoimento dos policiais, do requerente e das demais testemunhas,
que são uníssonos ao demonstrar que não havia qualquer razão fundada que levasse os policiais
a acreditar que havia estado de flagrância naquela residência.

Apesar de os policiais, em seus respectivos depoimentos, narrarem que haviam


informações prévias de que o local seria um suposto ponto de venda de drogas, nada foi juntado
aos autos neste sentido, não há nenhum depoimento de testemunha, imagem, gravação, qualquer
indicio, mesmo que indireto, de que haveria pratica de qualquer ilícito na residência do acusado.

Mesmo a ressalva do texto constitucional que autoriza a violação de domicilio em


caso de estado de flagrância, deve observar as diretrizes sistemáticas do texto constitucional,
merecendo o devido controle judicial posterior, a operação policial que atua sob o referido
fundamento, sob risco de permitir livremente o cometimento de arbitrariedades e violações ao
direito fundamental constitucional.

Portanto, para que se encontre resguardado pela autorização constitucional de


adentrar à casa do indivíduo sem autorização judicial, nos casos de flagrância, deverá o agente
policial se certificar de que há fundadas razões sobre a suspeita de que exista na casa a ser
invadida situação flagrancial, do contrário, restará configurado abuso de autoridade e violação
do direito fundamental do indivíduo.

Sobre o presente tema, em sede de repercussão geral, já se pronunciou a suprema


corte, vejamos:

Recurso extraordinário representativo da controvérsia. Repercussão


geral. 2. Inviolabilidade de domicílio – art. 5º, XI, da CF. Busca e
apreensão domiciliar sem mandado judicial em caso de crime
permanente. Possibilidade. A Constituição dispensa o mandado judicial
para ingresso forçado em residência em caso de flagrante delito. No
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crime permanente, a situação de flagrância se protrai no tempo. 3.


Período noturno. A cláusula que limita o ingresso ao período do dia é
aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem
judicial. Nos demais casos – flagrante delito, desastre ou para prestar
socorro – a Constituição não faz exigência quanto ao período do dia. 4.
Controle judicial a posteriori. Necessidade de preservação da
inviolabilidade domiciliar. Interpretação da Constituição. Proteção
contra ingerências arbitrárias no domicílio. Muito embora o flagrante
delito legitime o ingresso forçado em casa sem determinação judicial, a
medida deve ser controlada judicialmente. A inexistência de controle
judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvaziaria o núcleo
fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa (art. 5, XI, da
CF) e deixaria de proteger contra ingerências arbitrárias no domicílio
(Pacto de São José da Costa Rica, artigo 11, 2, e Pacto Internacional sobre
Direitos Civis e Políticos, artigo 17, 1). O controle judicial a posteriori
decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da
proteção consagrada em tratados internacionais sobre direitos humanos
incorporados ao ordenamento jurídico. Normas internacionais de caráter
judicial que se incorporam à cláusula do devido processo legal. 5. Justa
causa. A entrada forçada em domicílio, sem uma justificativa prévia
conforme o direito, é arbitrária. Não será a constatação de situação
de flagrância, posterior ao ingresso, que justificará a medida. Os
agentes estatais devem demonstrar que havia elementos mínimos a
caracterizar fundadas razões (justa causa) para a medida. 6. Fixada
a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado
judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em
fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que
dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de
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responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e


de nulidade dos atos praticados. 7. Caso concreto. Existência de fundadas
razões para suspeitar de flagrante de tráfico de drogas. Negativa de
provimento ao recurso. (STF, RE 603.616, Rel. Min. Gilmar Mendes,
DJ 05/11/2015.) (destacamos).

No mesmo sentido, é valiosa a observação do Delegado de Polícia Civil do Paraná


e professor de Direito Penal e Processo Penal, que tem ganhado bastante destaque no cenário
nacional, Henrique Hoffmann1:

A situação flagrancial deve ser detectada com certa segurança antes da


entrada no imóvel; a descoberta por acaso após o ingresso não serve
para dar amparo retroativo à violação de domicílio (que nesse caso
deveria ter sido precedida de mandado judicial). Em outras palavras, se a
entrada na casa for injustificada, o posterior achado de objetos ilícitos em
seu interior não torna lícita a ação, sob pena de esvaziar a franquia
constitucional.

A intuição autoriza quando muito a busca pessoal, mas nunca a busca e


apreensão domiciliar.

Mesmo se considerado que o requerente supostamente permitiu a entrada dos


policiais em sua residência (o que não aconteceu), tal autorização não saneia a ilegalidade do
ato, uma vez que esta foi concedida sem livre escolha, mas sob coação dos agentes policiais.

As provas obtidas de modo ilícito ou ilegítimo não são admitidas no processo penal,
bem como as provas que surgem como consequência daquelas. Neste sentido prescreve o art.

1
HOFFMANN, Henrique. Prisão em flagrante no domicílio possui limites. Revista Consultor Jurídico. 2017.
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-jul-11/academia-policia-prisao-flagrante-domicilio-possui-
limites#_ftnref7 >. Acesso em 14 fev. 2019.
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5º, LVI, da CF/88 e art. 157, § 1º, do CPP. Leciona também neste sentido a, consagrada pela
doutrina mais autorizada e pela própria jurisprudência do STF e STJ, teoria “fruits of the
poisonous tree” (teoria dos frutos da árvore envenenada).

Neste sentido, vejamos:

HABEAS CORPUS SUBSTITUTO DE RECURSO. INADEQUAÇÃO


DA VIA ELEITA. TRÁFICO DE DROGAS, PORTE ILEGAL DE
ARMA E ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO. PROTEÇÃO DO
DOMICÍLIO (ART. 5º, XI, DA CF). ATUAÇÃO DE POLICIAIS
COM BASE EM DENÚNCIA ANÔNIMA. IMPOSSIBILIDADE.
ILICITUDE DA PROVA. DESAPARECIMENTO DA
MATERIALIDADE DELITIVA. NULIDADE DE TODO O ACERVO
PROBATÓRIO. "FRUTO DA ÁRVORE ENVENENADA".
ABSOLVIÇÃO DO PACIENTE. 1. O Supremo Tribunal Federal, por
sua Primeira Turma, e a Terceira Seção deste Superior Tribunal de
Justiça, diante da utilização crescente e sucessiva do habeas corpus,
passaram a restringir a sua admissibilidade quando o ato ilegal for
passível de impugnação pela via recursal própria, sem olvidar a
possibilidade de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante
ilegalidade. 2. O Supremo Tribunal Federal definiu, em repercussão
geral, que o ingresso forçado em domicílio sem mandado judicial
apenas se revela legítimo - a qualquer hora do dia, inclusive durante
o período noturno - quando amparado em fundadas razões,
devidamente justificadas pelas circunstâncias do caso concreto, que
indiquem estar ocorrendo, no interior da casa, situação de flagrante
delito (RE n. 603.616/RO, Rel. Ministro Gilmar Mendes, DJe
8/10/2010). (REsp 1498689/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI
CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 27/02/2018, DJe 08/03/2018) 3. O
ingresso regular em domicílio alheio depende, para sua validade e
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regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que


sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito fundamental em
questão. É dizer, somente quando o contexto fático anterior à invasão
permitir a conclusão acerca da ocorrência de crime no interior da
residência é que se mostra possível sacrificar o direito à
inviolabilidade do domicílio. 4. No caso, os próprios policiais
afirmaram, em depoimento na delegacia, que adentraram na residência
em razão de uma denúncia anônima acerca de crime de tráfico de drogas
e porte de armas, ficando claro que não houve qualquer investigação
preliminar à invasão, para confirmar a autoria e a materialidade delitiva,
o que nulifica a prova produzida. 5. Ninguém pode ser investigado,
denunciado ou condenado com base, unicamente, em provas ilícitas, quer
se trate de ilicitude originária, quer se cuide de ilicitude por derivação.
Qualquer novo dado probatório, ainda que produzido, de modo válido,
em momento subseqüente, não pode apoiar-se, não pode ter fundamento
causal nem derivar de prova comprometida pela mácula da ilicitude
originária. - A exclusão da prova originariamente ilícita - ou daquela
afetada pelo vicio da ilicitude por derivação - representa um dos meios
mais expressivos destinados a conferir efetividade à garantia do "due
process of law" e a tornar mais intensa, pelo banimento da prova
ilicitamente obtida, a tutela constitucional que preserva os direitos e
prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede processual penal.
Doutrina. Precedentes. A doutrina da ilicitude por derivação (teoria dos
"frutos da árvore envenenada") repudia, por constitucionalmente
inadmissíveis, os meios probatórios, que, não obstante produzidos,
validamente, em momento ulterior, acham-se afetados, no entanto, pelo
vicio (gravíssimo) da ilicitude originária, que a eles se transmite,
contaminando-os, por efeito de repercussão causal. Hipótese em que os
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novos dados probatórios somente foram conhecidos, pelo Poder Público,


em razão de anterior transgressão praticada, originariamente, pelos
agentes da persecução penal, que desrespeitaram a garantia
constitucional da inviolabilidade domiciliar. - Revelam-se inadmissíveis,
desse modo, em decorrência da ilicitude por derivação, os elementos
probatórios a que os órgãos da persecução penal somente tiveram acesso
em razão da prova originariamente ilícita, obtida como resultado da
transgressão, por agentes estatais, de direitos e garantias constitucionais
e legais, cuja eficácia condicionante, no plano do ordenamento positivo
brasileiro, traduz significativa limitação de ordem jurídica ao poder do
Estado em face dos cidadãos. (RHC 90376/STF, Relator Min. CELSO
DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 03/04/2007, DJe de
18/05/2007) 6. Assim, uma vez eivada de ilicitude a entrada em
domicílio, por agente público, a prova da materialidade de todos os
crimes ora imputados ao paciente - tráfico de drogas, associação e
porte ilegal de arma - constitui-se também em ilícita, ou seja, a
apreensão de tóxicos, armas e outros objetos deve ser
desconsiderada, bem como todos os demais meios de prova
contaminados/derivados. 7. Habeas corpus não conhecido. Ordem
concedida de ofício para declarar nulo o processo e absolver o paciente
de todos os crimes a que fora condenado nos autos da Ação Penal nº
0018782-52.2016.8.19.0014 (2ª Vara Criminal de Campos dos
Goytacazes). (destacamos)

(STJ - HC: 442363 RJ 2018/0067643-1, Relator: Ministro REYNALDO


SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 02/08/2018, T5 -
QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/09/2018)
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Consequentemente, é notório que todo o material obtido em razão da invasão


domiciliar, incluindo os depoimentos das testemunhas policiais que decorreram dos fatos
consequência da prisão, são provas ilícitas por derivação!

Isto posto, requer o desentranhamento do IP nº 430-381/2018 dos autos, bem como


todas as provas juntadas aos autos, em razão de sua ilicitude derivada e originaria
respectivamente nos termos do art. 157, § 3º, do CPP.

II- DO MÉRITO
01. Do resumo da acusação

Narra a acusação, em apertada síntese, que o acusado teria mantido em depósito em


sua residência entorpecentes para comercialização e supostamente corrompia menor para
praticar os mesmos atos.

Narra ainda que os policiais militares teriam obtido informações que o local seria
ponto de venda de drogas, o que teria motivado a abordagem e entrada na residência que
resultou na apreensão de duas trouxinhas de cocaína com um total de 50 gramas e um embrulho
com um pouco mais de 25 gramas de crack.

02. Dos fatos relevantes

Conforme já elucidado nas preliminares, a prisão se deu em situação de violação


domiciliar ilícita, onde os policiais invadiram a residência do acusado, sem qualquer indicio
prévio da existência de delito naquele local, bem como sem autorização dos residentes no
imóvel.

Conforme o próprio depoimento dos policiais, condutor e testemunhas do inquérito


em apenso, não foi encontrado nenhum material ilícito na posse do requerente, mas tão somente
duas trouxinhas de cocaína em uma mala, que não é de propriedade do requerente, deixe-se
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claro, e uma pedra de crack que estava nas vestes da menor Antônia Letícia Silva de Sousa
(testemunha de acusação) a qual estava na residência do requerente por se relacionar com
terceiro que compartilhava a residência com o requerente.

Nenhum outro material, típico dos locais de venda de entorpecentes, por exemplo,
balança de precisão, lista de compradores, material para embalar entorpecente, ou dinheiro em
quantidade significativa foi encontrado no local. Sequer há depoimento de testemunha, ou
qualquer outro indicio que dê conta de que no local havia efetiva venda de drogas por parte do
requerente. Há apenas o depoimento da menor que afirma que vendia drogas, mas que todo o
material lhe pertencia e o requerente nada sabe ou tem a ver com isso.

Cumpre salientar que a testemunha Antônia Letícia afirmou livremente que todo o
material ilícito lhe pertencia e que ela praticava a venda das substancias, não havendo nenhum
envolvimento com os referidos fatos o acusado.

Apesar de repetitivo, vale ratificar, nenhum material ilícito, ou indício de prática


ilícita, foi encontrada com o acusado!

03. Da não ocorrência de ilícito

Conforme elucidado no tópico anterior, fora encontrada pequena quantidade de


drogas, que não estavam sob posse do acusado e sem a presença de outros elementos capazes
de evidenciar a prática de tráfico de entorpecentes pelo acusado.

Estranhamente, apesar de várias pessoas se encontrarem na residência no momento


da operação policial, mais ninguém foi conduzido ou sequer ouvido pela autoridade policial.
Há que se ressaltar ainda que não há nos autos qualquer indício que seja da prática do crime em
tese pelo acusado, sequer os depoimentos dos policiais apontam para este sentido. Apesar
encontraram as drogas na residência, em posse de Antônia Letícia e, de maneira inexplicável,
atribuíram a responsabilidade ao acusado.
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Observe-se que o art. 33, da Lei nº: 11.343/06 utiliza 18 verbos para tipificar o
crime de tráfico de entorpecentes, mas não é possível fazer a subsunção dos fatos descritos nos
autos a qualquer um dos 18 núcleos do tipo.

Fazendo aqui um juízo de antecipação de como pretende demonstrar a suposta


prática do delito, pela acusação, presume-se que as condutas mais próximas que poderiam ser
atribuídas ao autor seriam: ter em depósito ou guardar.

Porém, apesar de exaustivo, vale a pena repetir mais uma vez, a mala onde
encontravam-se as trouxinhas de cocaína não eram de propriedade do acusado e este sequer
sabia da existência destas substancias naquele imóvel e a quantidade de crack encontrada estava
na posse de Antônia Letícia.

Portanto, não há que se falar na prática de qualquer uma das condutas descritas no
art. 33, bem como qualquer uma das condutas descritas na Lei nº 11.343/06, razão pela qual
requer a absolvição do acusado nos termos do art. 386, I, do CPP.

04. Da inocorrência do crime de corrupção de menor

Uma vez que não ocorreu a prática do crime de tráfico e nem o acusado sabia da
existência de entorpecentes na residência, não há que se falar na prática do crime descrito no
art. 244-B, do ECA.

Razão pela qual requer a absolvição do acusado nos termos do art. 386, I, do CPP.

III- DOS PEDIDOS

Isto posto, requer de Vossa Excelência que receba a presente resposta à acusação,
determine o prosseguimento do feito para designar a audiência de instrução e ouvir as
testemunhas arroladas pelo douto parquet e a seguir arroladas e que, ao final, quando do
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julgamento da presente lide, julgue pela absolvição do acusado nos termos do art. 386, I, do
CPP.
ROL DE TESTEMUNHAS:

Darkson Carvalho Sousa


Endereço: Rua SDO 4, quadra 3, LTM Xixa 1571, Camocim-CE.

Francisca Nágela Carvalho


Endereço: Rua Sebastião Lopes 2, Vila das Casas da Caixa, Camocim-CE.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Camocim-CE, 15 de fevereiro de 2019.

RUAN DA SILVA CARDOSO


ADVOGADO OAB/CE 37.544

ANNYA KARINA FIGUEIRA DE SOUZA


ADVOGADA OAB/CE 36.815

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