Propriect�cte :
Escol� Portugues� cte
Dili
Tir�gem
500 exempl�res
Impress�o :
6r�Fi� Dioces�n� B�uc�u
Timor Leste
PqlqvrqS que Voqm...
1
Histõriq Co!ectiVq c10s qlunos c10 4' Ano A c1q Escolq Portuguesq c1e Dili
Timor-Leste
Abril c1e 2005
2
1
um cqstelo à entrqctq cte umq Rorestq oncte ViViqm ctUqS irm�s com o seu
velho Pqi.
- N�o tenhélm meelo, eu n�o Félço mél!. Sou umél bruxél elo bem.
AS eluélS irm�s fjcélrélm elescélnSélelélS e él bruxél perguntou:
- O que é que vocêS Vierélm Félzer ã Florestél?
A !2oSél!inelél responeleu:
- Anelélmos ã procurél elél Fórmu!él elél Pélz, mélS n�o Sélbemos onele
e!él est�.
- Tél!vez eu VOS pOSSél qjuelélr - elisse él bruxinhél.
Lupitél, que erél muito curioSél, qUiS Sélber o nome elél bruxinhél:
- Como te chélmélS?
- Grélzie!él - responeleu él BruXél.
Grélzie!él n�o sélbiél onele estélvél él Fórmu!él elél Pélz, mélS elisse-!hes:
- A únicél CoiSél que posso Félzer por vocês é trélnsFormélr-vos em FélelélS.
AS eluélS irm�s qUiserélm Sélber o que erél iSSO ele ser Félelél.
A bruxinhél explicou-!hes que iélm ter élSélS e poeliélm VOélr, um vestielo
muito bonito cheio ele cor, umél vélrinhél m�gicél e poeleres m�gicos, mélS
tuelo isto só Funcionélriél élté encontrélrem él Fórmu!él elél Pélz.
4
LupitEl e RosEllinc!EI ElCeitElrElm EI qjuc!EI c!e 6rElzielEl, que logo EIS
trElnsFormou em FElc!Els. EIElS FicElrElm muito
contentes, ElgrElc!ecerElm � bruxinhEl e seguirElm o
seu cElminho.
s
MEliS � Frente encontrElrElm umEl mulherzinhEl
muito engrElçElc!EI. VestiEl um FEIto c!e pEllhElço com
muitElS cores e FElIElvEI com os ElnimElis.
LupitEl, logo que Viu EI MulherzinhEl,
perguntou:
- oM, mulherzinhEl, SElbes onc!e est� EI FórmulEl c!EI PElz?
5
- E onele é que poelemos encontrélr o príncipe espeCiéll? - perguntélrélm
élS eluélS.
- Está nél Montélnhél elélS Neves él célçélr - responeleu-Ihes él
Mulherzinhél.
As eluélS irmãs élgrélelecerélm � Mulherzinhél e forélm emborél.
Como erélm félelélS uti/izélrélm élS SUélS VélrinhélS mágicélS pélrél chegélr
mélis elepressél � Montélnhél elélS Neves.
QUélnelo lá chegélrélm forélm logo procu.rélr o príncipe. MélS em vez ele
encontrélrem o prínCipe encontrélrélm um piréltél. A irmã mélis nOVél perguntou
élO piréltél se tinhél Visto o prínCipe por élli.
- Eu Vi um prínCipe mélS já foi emborél - responeleu o piréltél.
- Emborél?l Pélrél onele? - perguntélrélm élS irmãs.
O piréltél não responeleu e ele repente élpélreceu um grupo ele lélelrões,
ele quem o piréltél erél chefe. Os lélelrões tirélrélm élS vélrinhéls mágicélS �S
félelélS, meterélm-nélS elentro ele um SélCO e levélrélm-néls pélrél o eleserto.
6
5eguirqm q voz e chegqrqm qO pé cte um jovem rqpqz que estqvq
qmqrrqcto q um Cqcto. As ctUqS irm�s qproximqrqm-se um pouco ctesconfiqctqS
cte que poctiq ser qJguém mqU e perguntqrqm:
- Quem és tu?
- 50u Um príncipe.
As ctUqS irmÉÍS Ficqrqm muito espqntqctqs e Começqrqm q fqJqr bqixinho
umq com q outrq. Ao fim cte éiJgum tempo q mqis nOVq perguntou:
- De oncte és? Como te chqmqS?
7
QUqnelo finqlmente encontrqrqm q ESPqelq M�giCq o prínCipe
conseguiu qrrqnc�-Iq elqS qreiqS elurqS elqquele eleserto e sem elemorq
pUserqm-se logo q cqminho elq Montqnhq elqS Neves.
Chegqelos EI Montqnhq supirqm qté qO Sítio onele estqVq q Fórmulq
elq pqz. No 10Cql j� estqVq o pirqtq e q SUq qUqelrilhq mortq pelo terrível
elrqgÊ\o.
O príncipe elisse EIS elUqS irmÊ\S pqrq se qfqstqrem. Houve umq grqnele
lutq e o príncipe conseguiu mqtqr o
elrqg&o.
As elUqS fqelqs correrqm pqrq
elentro elq grutq elo elrqg&o q
procurqr o seu tesouro. L� elentro
estqvq umq grqnele esferq ele vielro
prilhqnte com outrq esferq mqis pequenq elentro, e elentro eleSSq esferq
mqis pequenq estqvq q Fórmulq elq pqz.
Logo que virqm o que procurqVqm OUVirqm q voz elq pruxinhq 6rqzielq
q elizer:
- Finqlmente encontrqrqm o que procurqvqm, qgorq VÊ\O tornqr q ser
princesqs.
E qSSim qS elUqS prinCeSqS voltqrqm pqrq o seu cqstelo, entregqrqm q
Fórmulq elq PqZ qO Pqi, que mqnelou logo qCqpqr com q guerrq no munelo.
8
No cliq seguinte o Rei cio Munclo mqnclou chqmqr toclos os reis e
pessoqS cio munclo pqrq reqlizqr umq
grqncle festq pqrq comemorqr q
pqz. Clqro que o PrínCipe Especiql
tqmbém Foi e levou o seu irm�o mqis
novo.
E q pqrtir clesse cliq, no munclo,
toclos forqm felizes pqrq sempre.
Autores:
Ângela qe Jesus, Armanqo Paulo, Carina 5ajes LUíS, Carla Pieqaqe, Ciq�/ia Leite, Eqgar
Pereira, Emiliani qa 5i/va, Felisbela Calqas, FranCiSCo Pereira, Letícia pJves, Leyla qa Costa,
LUisinha Freitas, Manuel qe carvalho, Meiqa kong, N�qia Pereira, Natalina ASSiS, Níqia
pereira, Nívio Viana, Ravena Gonçalves, Richa Oliveira, Rosaria Martins, 5alvaqor AFonso,
Teresinha Rosa, Vitorino Ribeiro e Ariana Azeveqo.
9
Histõrié1 Co!ectiVé1 cios é1!unos cio 4° Ano B cié1 Esco!é1 PortugueSé1 cie Dí!i
Timor-Leste
Abri! cie 2005
10
� muito, muito tempo qtr�s, numq qleleiq esconelielq nq montqnhq
morqVqm Um Rei, umq Rqinhq e qlguns cqmponeses. Erq umq qleleiq pequenq
mqS muito ponitq e qcolheelorq. Diziqm que erq m�giCq... Tinhq um enorme
cqstelo e qS CqSqS elos cqmponeses à voltq. ToelqS qS pessoqS erqm Felizes
e ViViqm em Pqz...
umq pequenq peelrq em Formq ele corqç�o, no centro elq rochq que serviq
ele portq. Estq qFqstqvq-se como que por mqgiq, os rqmos elqS �rvores
erguiqm-se e qpqreCiq umq pqssqgem. QUqnelo qlguém queriq entrélr,
colocqvq q m�o qpertq no tronco ele u.mq elqS �rvores e q rochq qFqstqvq
se.
11
Nél élleleiél Perelielél hélViél tuelo o que os hélbitélnté'S preCiSélVélITl pé!rél
Viver. Atrás elo célstelo pé!SSélVél um rio ele ágw'ls trétnspélrentes e frescé!S
onele nélelélvélm peixes ele toelélS élS cores. Perto elélS CélSélS elos Cqmponeses
hélViél um grélnele Célmpo onele oS Célmponeses cultivélVélm béltélb�S, milho,
cenourélS, hortélliçélS...
Por toelo o lélelo hélVié! árvores ele fruto e élrbustos. (.,jm pouco mélis
élfélstélelo elo célstelo ficqvél o bosque onele os homens CélçqVélm: coelhos,
veélelos, jélvéllis e outros élnimélis.
O Rei Leonélrelo e él Rqinhél Angélicél estélvélm mUito tristes. Já tinhé!m
CélSélelo há sete élnos e élinelél n�o tinhélm filhos... A Rélinhél queriél muito
ter um bebé mélS n�o conseguiq.
Certo eliq ele mélnh�, erq élinelél muito ceelo, q Rélinhél, Com él qjuelél elél
SUél fiel Criqelél e élmigél Mélrgélrielél resolveu procurélr umél veihinhé! muito
sá biél que ViViél nél élleleiél, pélrél lhe peelir um conselho. Mélrgélrielél
12
éjjuctou él Rélinhél él Sélir cto célstelo sem que ninguém él reconhecesse.
Emprestou-lhe um ctos seus vestictos e pôs-lhe um lenço él cobrir os linctos
célbelos comprictos. Sélírélm pelél portél ctélS trélseirélS cto célstelo sem félzer
bélrulho.
ApreSSélctélmente, éltrélveSSélrélm él éllcteiél e ctirigirélm-se él CélSél ctél
velhinhél Alzirél.
QUélncto lá chegélrélm, él Rélinhél tirou o lenço ctél célbeçél, cumprimentou
él velhinhél e explicou-lhe o motivo ctél SUél ViSitél. Alzirél Ficou muito élctmirélctél
qUélncto Viu que erél él Rélinhél em pessoél que estélvél à SUél frente.
- Bom ctiél, Donél Alzirél!
- Bom ctiél, minhél Rélinhél! Em que posso ser útil?
- PreciSo ctél SUél éjjuctél. Eu e o Rei, há muito tempo que queremos ter
um filho mélS n�o conseguimos... Um ctiél élo pélsseélr pelél éllcteiél oUVi uns
célmponeses ctizer que él senhorél é Célpélz cte prepélrélr poções mágicélS
feitélS com plélntélS, pélrél éjjuctélr élS pessoélS que preciSélm...
- É verctélcte, Rélinhél. Eu por élCélSO já OUVi féllélr cto seu problemél... Sei
que está mUito triste e que ctesejél muito ter um bebé. Eu vou éjjuctá-Iél!
Aguélrcte élqui um instélnte, enquélnto prepélro él poçÊjo mágicél.
A velhinhél Alzirél foi élté à cozinhél e começou él prepélrélr él poç�o. A
Rélinhél e Mqrgqrictq esperqvqm-nq qnSiosqmente nq sqlq.
13
Alguns minutos elepoiS, Alzirél élpélreceu com um pequeno Frélsco nélS
mãos. Entregou-o à Rélinhél e explicou-lhe o que eleviél Félzer.
14
Os c!iélS e élS noites forélm PélSSélnc!O e nélc!él c!e novo élconteceu. A
Rélinhél estélvél muito triste e choroSél poiS nElo conseguiél reéllizélr o seu
mélior sonho...
Certo c!iél c!e mélnhEl, élO élcorc!élr, él Rélinhél sentiu-se méll c!iSpoStél e
com muitélS c!ores c!e célbeçél. NElo conseguiu comer nélc!él élO pequeno
éllmoço. Ao vê-Iél élSSim, o Rei ficou muito preocupélc!O e mélnc!ou chélmélr o
méc!ico élo célstelo pélrél ver él Rélinhél.
DepoiS c!e él observélr e lhe félzer éllgumélS perguntélS, o méc!iCo
c!escobriu qUéll erél o problemél... A Rélinhél estélvél grcivic!él!...
O Rei élguélrc!élVél élnSioSélmente notíciélS c!él SUél élmélc!él espoSél... A
Rélinhél estélvél tElo feliz! pec!iu, entElo, él Mélrgélric!él que fosse chélmélr o
Rei pélrél lhe c!élr él noVic!élc!e. Ele estélvél preocupélc!o com él Sélúc!e c!él
Rélinhél. QUélnc!o entrou no qUélrto, perguntou:
- Minhél élmélc!él, o que se pélSSél contigo? O que c!isse o méc!iCo?
E él Rélinhél, com um enorme sorriSo responc!eu:
- Meu queric!o, Vélmos ter um filhoL.. Estou tElo feliz!
O Rei gritou c!e él!egriél. Abrélçou e beDou él Rélinhél com muito célrinho
e c!isse:
- Obrigélc!o meu élmor! Vélmos ser muito felizes os três... Eu, tu e o
nosso filho!
O tempo foi pélSSélnc!o e él bélrrigél c!él Rélinhél crescenc!o. Toc!os se
preocupélvélm com elél, especiéllmente o Rei e Mélrgélric!él que nElo se élfélstélvél
c!él Rélinhél nem por um minuto.
15
HqViqm PqSSqc!o oito meses e q!guns c!iqS... A bqrrigq c!q Rqinhq
estqVq enorme.
c!e c!ores. O seu bebé queriq nqscer!... ARitq, qcorc!ou o Rei e c!isse:
qjuc!qrl
Mqrgqric!q qpqreceu nos qposentos c!oS Reis com o méc!ico. O Rei nÊio
Sqbiq o que fqzer e qnc!qVq c!e um !qc!o pqrq o outro... O méc!ico tentou
qcq!má-!o. Disse-!he pqrq ir qté qOS jqrc!ins c!o cqste!o, enquqnto ele e
bebé. Correu qté qO qUqrto o mqis c!epreSSq que pôc!e... Entrou e Viu, nos
brqços c!q Rqinhq, umq bonitq meninq c!e olhos muito qZUiS e brilhqntes.
Cheio c!e fe!icic!qc!e, beDou q SUq qmqc!q nq testq, pegou no bebé qO colo
com o pqru!ho Vinc!o c!q q!c!eiq. Curioso, foi Ver o que se PqSSqVq... ViViq há
muitos qnos naque!q grutq e nuncq Virq tantq qgitqção nq q!c!eiq. As pessoqS
qnc!qvqm c!e um !qc!o pqrq o outro muito qtarefqc!qs. pqreCiqm felizes.
17
- Est� qli nq Vqrqnelq, qO colo elq Rqinhq. Consegues vê-lq?
O elrqgão começou q qcenqr e q sqltitqr pqrq chqmqr q qtenção elos
ReiS. QUqnelo q Rqinhq o ViU, elisse qO Rei e os três rorqm qO encontro elo
elrqgão. Ele e os ReiS erqm grqneles qmigos h� muitos qnos... Fumqçq olhou
pqrq q PrinCeSq, que elormiq nos ,brqços elq mãe. Fez-lhe umq reStinhq e
elq q,briu os olhos e sorriu ... Em seguielq, eleu os pqrq,béns qOS ReiS e prometeu
voltqr outro eliq pqrq os visitqr. Regressou � grutq mqis reliz elo que nuncq!
(,.jm qno PqSSOU elesele que Fumqçq roi qté � qleleiq e Viu q PrinCesq.
Elq estqVq qUqse q completqr um qno e toelos eliziqm que estqVq Cqelq Vez
mqis ,bonitq. Os ReiS estqvqm orgulhosos elq pequenq PrinCesq. Toelos q
queriqm ver. Erq umq meninq ,bem elispostq e muito sorrielente.
Entretqnto, chegou o grqnele eliq ... A filhq elos Reis completqvq um
qno. Nq qleleiq toeios qjuelqVqm nos prepqrqtiVos pqrq q restq elo primeiro
qniVers�rio elq PrinCeSq Esmerqlelq. HqViq muito trq,bqlho q rqzer.. .
Ao fim ele qlgumqS horqs estqvq tuelo pronto e q restq começou... Forqm
convielqelos toelos os hq,bitqntes. EnqUqnto o Rei e os convielqelos
converSqVqm qlegremente, q Rqinhq prepqrqvq q PrinCesq. QUqnelo qCq,bou,
eleixou Esmerqlelq eleitqelq no ,berço e roi chqmqr o Rei.
18
Toclos esperavam ansiosamente pela presença cla pequena Princesa
para lhe cantarem os parabéns. Estava quase achegar perto cio Rei
quancto, cte repente, tucto começou a tremer.
19
mctntimentos e sctírem elctJi o mctiS r�pielo pOSSíveL Em seguielct, FOi procurctr
ct Rctinhct e ct PrinCesct. Quctnelo o Rei Viu ct Rctinhct, sentiu umct elor no
corctçêio. Correu cto seu encontro e eJct contou-Jhe o que se pctSSou ... Com oS
corctçôes elestroçctelos e oS oJhos cheios ele J�grimctS, ctbctnelonctrctm o cctsteJo
e pctrtirctm pctrct Jonge.
Fumctçct, que elormict elescctnsctelo nct grutct, ctcorelou ctssustctelo... Ao
Jonge, OUViU ctS vozes elos cctmponeses e o bctruJho elctS cctrroçcts e elos
ctnimctiS. Levctntou-se e FOi ctté J� Forct espreitctr. No meio elct muJtielêio
reconheceu o Rei e ct Rctinhct mcts nêio Viu ct prinCesct EsmerctJelct. EntÊÍo
resoJveu ir ctté cto cctsteJo...
Deitctelct no berço, EsmerctJelct chorctvct ctSsustctelct mctS ninguém ct OUVict
poiS toelos tinhctm ctbctnelonctelo o cctsteJo.
Entretctnto, o tremor ele terrct pctrou. Quctnelo chegou � ctJeleict, Fumctçct
nêio Viu nem OUViu ninguém. Aproximou-se elo cctsteJo e pctreceu-Jhe oUVir
ctJguém chorctr. 5em pensctr elUctS vezes, seguiu élqueJe som que o Jevou élté
EtO qUctrto elél PrinceSél. HctVict umél enorme peelrél em Frente elct portél e FOi
com grélnele esForço que él conseguiu elesviélr. Entrou elevélgélrinho e
élproximou-se elo berço. Imeelicttélmente reconheceu EsmerélJelél. Pegou
neJEt élO coJo com muito cUielélelo pctrct nêio ct ctSsustélr élinelél mctis. 5éliU elo
célsteJo e Foi élté élojélrelim. 5entou-sejunto ele umél �rvore e tentou élcélJmélr
ct PrinceSél, célntélnelo-Jhe umct célnçêio enquélnto ct embélJélVct
célrinhoSélmente. Vencielct pejo cctnSctço, EsmerélJelél ctelormeceu.
20
Fumqçq foi nOVqmente qO cqstelo. Pegou no berço e c\eitou q Princesq.
DepoiS procurou um Sítio onc\e puc\essem c\escqnSqr. pousou o berço
CUic\qc\oSqmente e foi qté qO cqmpo procurqr umq vqquinhq que lhe c\esse
um pouco c\e leite pqrq c\qr � PrinceSq qUqnc\o elq qcorc\qsse.
Esmerqlc\q qcorc\ou e começou q chorqr. Fumqçq estqVq qO seu Iqc\o,
pegou nelq qO colo e c\eu-Ihe o leite. O velho c\rqg�o prometeu tomqr
contq c\q Princesq...
Durqnte os meses que se seguirqm, Fumqçq CUic\ou c\e Esmerqlc\q
com cqrinho. Ensinou-lhe tuc\o o que Sqbiq e ficqrqm grqnc\es qmigos.
Viviqm felizes nq compqnhiq um c\o outro.
PqSSqrqm qlguns qnos. Esmerqlc\q estqvq qUqse q completqr o seu
21
Esmeréllelél olhélvél FumélÇél com célrinho. Não conseguiu evitélr e
começou éI chorélr, enquélnto eliziél:
- Meu pom é1migo, não eligélS iSSO! Tu cuielélste ele mim qUélnelo eu
precisei. Agorél é éI minhél vez ele cUielélr ele ti!
- Não, Esmeréllelél! Euj� estou velho e qUélSe éI morrer... Não te
preocupes comigo. Eu sei cUielélr ele mim. Ouve com é1tenção o que te
vou elizer ... Tu éS umq princeSél! ÉS filhél elo Rei Leonélrelo e elél Rélinhél
Angélicél ... QUqnclo fizeste um é1no, houve um tremor ele terrél. Os
22
A Princesél élgélrrou nél m�o elo elrélg�o e, com os olhos cheios ele
l�grimélS, prometeu procurélr él SUél félmíliél. Em seguielél, be00u
célrinhoSélmente FumélÇél nél félce e pélrtiu...
23
- E qgorq? Estou sozinhq, nÉÍo tenho ninguém ... O que fqço? Como vou
consegUir encontrqr os meus Pqis? Ó Fumqçq, meu pom qmigo... E
começou q chorqr.
De repente, OUViU pqrulho qtr�s ele Si. Virou-se e Viu umq fqelq
sentqelq nUmq peelrq it peirq elo rio. Aelmirqelq, perguntou:
- Quem és tu? O que fqzes qqUi?
24
- Este é o ASél Brélncél. Ele Véli levélr-te élté � éllcteié! oncte os teus péliS
Vivem. NÉjo tenhélS mecto. Ele Véli proteger-te e levélr-te em
segurélnçél élté l�.
ASél Brélncél erél um bonito célvéllo com o pêlo tocto brélnco. Erél tÉjO
Forte e tÉjO veloz que pélreciél VOélr...
A Félctél ctespectiu-se ctél princeSél e cteSélpélreceu. Nesse mesmo
insté!nte, Esmeréllctél e ASél Brélncél seguirélm viélgem.
Durélnte três longos ctiélS percorrerélm juntos vélles e montélnhélS élté
25
Esmeralclct com um enorme sorriSo ae feliciaaae responaeu:
- Eu sou a Princesa Esmeralaa... Sou a filha aos ReiS!...
Os guaraas ficaram ae boca aberta a olhar para a menina parecenao
n!1o acreaitar no que ela aizia... Ent!1o, Esmeralaa continuou:
- Por favor, aeixem-me entrar! Levem-me até junto aos meus pais,
os ReiS. Eles v!1o reconhecer-me... Eu sou a filha que eles pensam que
morreu na Alaeia Peraiaa aurante o terramoto, no aia em que eu
completava um ano.
Um aos guaraas, comoviao com as palavras aa menina, manctou aVisar
os ReiS, enquanto ele mesmo acompanhava a Princesa até ao castelo.
Entretanto, na entraaa ao castelo, apareceu Margariaa que
reconheceu Esmeralaa imeaiatamente. Começou a chorar sem parar...
26
- Esmerqlc!q, queric!q Fi/hq... Como estqmos Felizes! Pens�vqmos que
te tínhqmos perc!ic!o pqrq sempre! - c!isse q Rqinhq q chorqr.
- N�o imqginqS como soFremos com q tUq qusênciq c!urqnte toc!os
estes qnos... MqS, o importqnte é que qgorq est�s qqui connosco e juntos
Vqmos ser muito Felizes!... Nuncq mqis nos Vqmos sepqrqr!... - c!isse o Rei.
E qli FiCqrqm os três qbrqçqc!os c!urqnte qlgum tempo ... Toc!os
chorqvqm, mqS c!estq vez n�o erqm l�grimqS c!e tristezq, mqS Sim l�grimqS
c!e qlegriq...
Pqrq Festejqr o reencontro com q Filhq qmqc!q, oS reiS, mqnc!qrqm
Autores
AUXi/iqelorq Neto, Cqmi/o Lqurq, Cqr/q Cq/eleirq, C/qrisse Trinelqele, Eelrich SerrÊjo, Ete/vinq
SOUSq, FrqnciSco Antonino, Henriquetq SOUSq, Hi/elegqrelis Bunelq, Ivcinio Ti/mqn, kerry
Gq/hos, Lqi/q Gonçq/ves, lígiq Rqmq/ho, Mcirciq MOUSqco, MO F!orinelq GusmÊjo, MO
Robertq Amqrq/, Mcirio FreitqS, Né/iq Ribeiro, Nico/qU Lobqto, Norbertq pereirq, peelro
pinto, piter GusmÊjo, Sqrqh DiqS, SeVerinq Pereirq, Sofiq elos ReiS.
27
Os quatro amigos
Histõriél Co)ectivél elos él)unos elo 3' Ano A elél Esco)él Portuguesél ele Dí)i
Timor-Leste
Abri) ele 2005
28
Erél umél vez eloiS élnimélis que erélm élmigoS.
Eles ViViélm numél florestél cheiél ele éÍrvores grélneles e verelinhélS. O
ch�o tinhél ervél mélciél e flores ele toeléls élS cores.
Os elois élmigoS goStélVélm
muito ele viver nél florestél.
O coelho céllú morélVéI nél
tOCél ele umél éÍrvore e
o mélGélGO ChiGO morélVéI no
rélmo eleSSél éÍrvore.
29
Os eloiS élmigoS goStélvélm ele pélsseélr e um eliél eles forélm élté élO fim
elél Rorestél. QUélnelo olhélrélm pélrél tr�s, Virélm que j� estélvélm muito longe
ele CélSél e ni'io encontrélvélm o Célminho pélrél voltélr.
Estélvélm perelielos! E estélvélm cheios ele fome...
Ficélrélm muito preocupélelos e começélrélm él procurélr um célminho.
Enti'io, Virélm um célminho pequeno e forélm por l�. No funelo elo célminho
Virélm umél qUintél cheiél ele frutos e ele legumes. O ChiCO elisse élO céllú:
- Vélmos entrélr pélrél ir buscélr comielél e elepoiS Sélímos elepreSSél.
- MélS eu tenho meelo eléls peSSOélS! - elisse o céllú.
O ChiCO elisse:
- Nós entrélmos e Sélímos elepreSSél! Ninguém nos Véli ver!
30
o céllú correu pélrél élS cenourélS e o ChiCO subiu él bélnélneirél e comeu
tucio!
Comerélm, comerélm e Ficélrélm t@io pélnçucios que nem conseguiélm
élnciélr... Como já estélvél escuro, os cioiS élmigos resolverqm ir emborq. MélS
qUéjncio iéjm pélSSélr pelo burqco, n@io conseguirqm Sélir... élS SUélS bélrrigélS
estélvélm ENORMES!
31
o Pec!ro ViU OS c!oiS élnimélis éI Fugir,
32
Ent&o, q Ritq clisse qO Peelro pqra
elo muro.
Autores
Aleixo Silva, AquiliS SOélres, Bento c\e Moranc\o, DeoníSio ReiS, Erica Silva, FranciSco
Séllc\anha, Gilmar Femélnc\es, Jaime Carlos, Jo�o Bosco Lemos, Jo�o Baptistél Long, Joel
c\os Santos, Jorge Almeic\a, Manuel Gonçalves, Maria Sarmento, Natalina Lam, Nicócio
Viana, Norberto Guterres, Nuno Femanc\es, OIVio Marçal. Riv�nio MoraiS, Toc\íSio Silva,
Tiélgo Lobélto, Wilson Alves, Yolélnc\a Pereira
33
] Com o qpOiO de
INSTITUTO
C ���
CENTRO CULTURA PORTUGUÊS EM DILI