Anda di halaman 1dari 35

FiCh� técniC� :

Propriect�cte :
Escol� Portugues� cte
Dili

Tir�gem
500 exempl�res

Ano cte ectiç�o


2006

Impress�o :
6r�Fi� Dioces�n� B�uc�u
Timor Leste
PqlqvrqS que Voqm...

Fqctqs, bruxqs, prinCeSqS, qnimqiS que fqlqm e reinos encqntqctos...

A imqginqç�o ctqS criqnçqS é um lugqr proctigioSo!


O mote foi o concurso "As pqlqvrqS VOqm" promovicto pelo Instituto
Português cte Apoio qO Desenvolvimento. O resultqcto s�o estqS históriqS
SqíctqS cto imqgin�rio ctqS criqnçqS ctq nOSSq escolq.
Pqrq nós, que trqbqlhqmos com elqS ctiqriqmente, é sobretucto
grqtiHcqnte Sqbermos que q Unguq PortugueSq é n�o qpenqS umq línguq
cte estucto, mqS tqmbém e prinCipqlmente Umq língUq que conctuz ã Criqç�o
e que trqctuz o imqgin�rio infqntil.
A primeirq históriq qpresentqctq foi q vencectorq cto Concurso, mqS
toctos os qlunos merecem um qplquso, n�o só por estqS históriqs, mqS por
toctqS qS que qcontecem no qnonimqto ctq sqlq cte qulq.

1
Histõriq Co!ectiVq c10s qlunos c10 4' Ano A c1q Escolq Portuguesq c1e Dili
Timor-Leste
Abril c1e 2005

2
1

• ti muito, muito tempo, no tempo em que qS fqctqs existiqm, hqViq


(\ ;

um cqstelo à entrqctq cte umq Rorestq oncte ViViqm ctUqS irm�s com o seu
velho Pqi.

A irm� mqis velhq chqmqvq-se Rosqlinctq e q oUCrq chqmqvq-se Lupitq.


O pqi ctelqs erq já muito velho e estqVq muito cqnSqcto e ctoente.
Glm ctiq chqmou qS SUqS fi/hqs qO seu qUqrto e ctisse-Ihes:
- Minhqs querictqS filhqs, o muncto estti em guerrq e por isso vocês
S�o q minhq últimq esperqnçq. V�o qté à Rorestq e procurem q Fórmulq ctq
pqz.
Como o pqi estqVq muito ctoente, elqS ctecictirqm pqrtir logo.
QUqncto já iqm q meio
ctq florestq qpqreceu umq
bruxq q VOqr numq Vqssourq.
ESSq bruxq erq
completqmente ctiferente
ctqS outrqS, gostqVq cte
ajuctqr qS pessoqS, n�o
fqziq feitiços mqUS e
3
erél bonitél. Em vez ele se vestir ele preto, tinhél umél túnicél verele e umélS
meiélS com riscélS élmélre!élS e rOXélS.
As eluélS irm�s tiverélm muito meelo, mélS logo él bruXél lhes elisse:

- N�o tenhélm meelo, eu n�o Félço mél!. Sou umél bruxél elo bem.
AS eluélS irm�s fjcélrélm elescélnSélelélS e él bruxél perguntou:
- O que é que vocêS Vierélm Félzer ã Florestél?
A !2oSél!inelél responeleu:
- Anelélmos ã procurél elél Fórmu!él elél Pélz, mélS n�o Sélbemos onele
e!él est�.
- Tél!vez eu VOS pOSSél qjuelélr - elisse él bruxinhél.
Lupitél, que erél muito curioSél, qUiS Sélber o nome elél bruxinhél:

- Como te chélmélS?
- Grélzie!él - responeleu él BruXél.
Grélzie!él n�o sélbiél onele estélvél él Fórmu!él elél Pélz, mélS elisse-!hes:
- A únicél CoiSél que posso Félzer por vocês é trélnsFormélr-vos em FélelélS.
AS eluélS irm�s qUiserélm Sélber o que erél iSSO ele ser Félelél.
A bruxinhél explicou-!hes que iélm ter élSélS e poeliélm VOélr, um vestielo
muito bonito cheio ele cor, umél vélrinhél m�gicél e poeleres m�gicos, mélS
tuelo isto só Funcionélriél élté encontrélrem él Fórmu!él elél Pélz.

4
LupitEl e RosEllinc!EI ElCeitElrElm EI qjuc!EI c!e 6rElzielEl, que logo EIS
trElnsFormou em FElc!Els. EIElS FicElrElm muito
contentes, ElgrElc!ecerElm � bruxinhEl e seguirElm o
seu cElminho.
s
MEliS � Frente encontrElrElm umEl mulherzinhEl
muito engrElçElc!EI. VestiEl um FEIto c!e pEllhElço com
muitElS cores e FElIElvEI com os ElnimElis.
LupitEl, logo que Viu EI MulherzinhEl,
perguntou:
- oM, mulherzinhEl, SElbes onc!e est� EI FórmulEl c!EI PElz?

A MulherzinhEl Ficou muito Elc!mirElc!EI e c!epoiS c!e c!Elr c!UElS


cqmbEllhotElS perguntou:
- Pqrq que é que querem EI FórmulEl c!EI Pqz?

- Porque o munc!o est� em guerrq e o nosso pqi, que é o rei c!o


Munc!o Toc!o, quer qCqbqr com q guerrq - explicou q Rosqlinc!q.
- VocêS têm c!e ir pqrq q Montqnhq c!qS Neves, mqS CUic!Elc!o!
Est� um terrível c!rqg�o q tomqr contEI c!EI Fórmulq c!q PqZ e só q Espqc!q
M�giCEl poc!e mqtqr esse c!rqg�o - inFormou q Mulherzinhq.
- Mqs... mqS onc!e est� eSSq ESpqc!q M�giCq? - perguntou umq
c!ElS irm�s.
- A ESpqc!q M�giCq est� espetqc!q nqS qreiqS mqis c!urEls c!o
c!eserto e só um príncipe especiql EI poc!e qrrqnCqr c!eSSqS qreiqs.

5
- E onele é que poelemos encontrélr o príncipe espeCiéll? - perguntélrélm
élS eluélS.
- Está nél Montélnhél elélS Neves él célçélr - responeleu-Ihes él
Mulherzinhél.
As eluélS irmãs élgrélelecerélm � Mulherzinhél e forélm emborél.
Como erélm félelélS uti/izélrélm élS SUélS VélrinhélS mágicélS pélrél chegélr
mélis elepressél � Montélnhél elélS Neves.
QUélnelo lá chegélrélm forélm logo procu.rélr o príncipe. MélS em vez ele
encontrélrem o prínCipe encontrélrélm um piréltél. A irmã mélis nOVél perguntou
élO piréltél se tinhél Visto o prínCipe por élli.
- Eu Vi um prínCipe mélS já foi emborél - responeleu o piréltél.
- Emborél?l Pélrél onele? - perguntélrélm élS irmãs.
O piréltél não responeleu e ele repente élpélreceu um grupo ele lélelrões,

ele quem o piréltél erél chefe. Os lélelrões tirélrélm élS vélrinhéls mágicélS �S
félelélS, meterélm-nélS elentro ele um SélCO e levélrélm-néls pélrél o eleserto.

Chegélelos élO eleserto, os lélelrões libertélrélm élS elUélS félelélS sem


vélrinhéls e forélm emborél sem elizer nélelél.
DepoiS, como estélvél muito céllor pélrél uSélr élS SUélS frágeiS élSélS, élS
eluélS rélpélrigélS começélrélm él élnelélr sem Sélberem pélrél onele ir. Ao fim ele
muitélS horélS ele célminho ouvirélm umél voz él peelir qjUc!él.

6
5eguirqm q voz e chegqrqm qO pé cte um jovem rqpqz que estqvq
qmqrrqcto q um Cqcto. As ctUqS irm�s qproximqrqm-se um pouco ctesconfiqctqS
cte que poctiq ser qJguém mqU e perguntqrqm:
- Quem és tu?
- 50u Um príncipe.
As ctUqS irmÉÍS Ficqrqm muito espqntqctqs e Começqrqm q fqJqr bqixinho

umq com q outrq. Ao fim cte éiJgum tempo q mqis nOVq perguntou:
- De oncte és? Como te chqmqS?

- 50u cto reino ctqS MqrqViJhqS e o


meu nome é EspeciqJ - responcteu o
príncipe.
As fi)hqs cto Rei cto Muncto

começqrqm q ctqr puJos cte qJegriq e q

-É eJe...É eJe... Só pocte ser eJe!!!


50Jtqrqm Jogo o príncipe e exp)icqrqm-Jhe porque é que estqVqm qU.
O príncipe tqmbém expJicou que tinhq Sicto Jevqcto pqrq qJi pejo terríveJ
bqncto cto pirqtq que queriq encontrqr q FórmuJq ctq pqz.
DepoiS ctqS exp)icqções ctqctqS forqm os três � procurq ctq ESPqc1q
Mégicq. O príncipe jé Sqbiq mqis ou menos oncte eJq estqVq, por iSSo foi só
Jé chegqr.

7
QUqnelo finqlmente encontrqrqm q ESPqelq M�giCq o prínCipe
conseguiu qrrqnc�-Iq elqS qreiqS elurqS elqquele eleserto e sem elemorq
pUserqm-se logo q cqminho elq Montqnhq elqS Neves.
Chegqelos EI Montqnhq supirqm qté qO Sítio onele estqVq q Fórmulq
elq pqz. No 10Cql j� estqVq o pirqtq e q SUq qUqelrilhq mortq pelo terrível
elrqgÊ\o.
O príncipe elisse EIS elUqS irmÊ\S pqrq se qfqstqrem. Houve umq grqnele
lutq e o príncipe conseguiu mqtqr o
elrqg&o.
As elUqS fqelqs correrqm pqrq
elentro elq grutq elo elrqg&o q
procurqr o seu tesouro. L� elentro
estqvq umq grqnele esferq ele vielro
prilhqnte com outrq esferq mqis pequenq elentro, e elentro eleSSq esferq
mqis pequenq estqvq q Fórmulq elq pqz.
Logo que virqm o que procurqVqm OUVirqm q voz elq pruxinhq 6rqzielq
q elizer:
- Finqlmente encontrqrqm o que procurqvqm, qgorq VÊ\O tornqr q ser
princesqs.
E qSSim qS elUqS prinCeSqS voltqrqm pqrq o seu cqstelo, entregqrqm q
Fórmulq elq PqZ qO Pqi, que mqnelou logo qCqpqr com q guerrq no munelo.

8
No cliq seguinte o Rei cio Munclo mqnclou chqmqr toclos os reis e
pessoqS cio munclo pqrq reqlizqr umq
grqncle festq pqrq comemorqr q
pqz. Clqro que o PrínCipe Especiql
tqmbém Foi e levou o seu irm�o mqis
novo.
E q pqrtir clesse cliq, no munclo,
toclos forqm felizes pqrq sempre.

Autores:

Ângela qe Jesus, Armanqo Paulo, Carina 5ajes LUíS, Carla Pieqaqe, Ciq�/ia Leite, Eqgar
Pereira, Emiliani qa 5i/va, Felisbela Calqas, FranCiSCo Pereira, Letícia pJves, Leyla qa Costa,
LUisinha Freitas, Manuel qe carvalho, Meiqa kong, N�qia Pereira, Natalina ASSiS, Níqia
pereira, Nívio Viana, Ravena Gonçalves, Richa Oliveira, Rosaria Martins, 5alvaqor AFonso,
Teresinha Rosa, Vitorino Ribeiro e Ariana Azeveqo.

9
Histõrié1 Co!ectiVé1 cios é1!unos cio 4° Ano B cié1 Esco!é1 PortugueSé1 cie Dí!i
Timor-Leste
Abri! cie 2005

10
� muito, muito tempo qtr�s, numq qleleiq esconelielq nq montqnhq
morqVqm Um Rei, umq Rqinhq e qlguns cqmponeses. Erq umq qleleiq pequenq
mqS muito ponitq e qcolheelorq. Diziqm que erq m�giCq... Tinhq um enorme
cqstelo e qS CqSqS elos cqmponeses à voltq. ToelqS qS pessoqS erqm Felizes
e ViViqm em Pqz...

Nenhum hqpitqnte elqS qleleiqS próximqS Sqpiq como entrqr nq Aleleiq


perelielq. ApenqS os ReiS, os gUqrelqs e os cqmponeses conheciqm o segreelo.
A entrqelq pqrq q qleleiq Perelielq Hcqvq esconelielq por eluélS �rvores qltqs
e groSSqS, umq ele Cqelq lqelo.
ESSqS �rvores erqm m�giCqs ... Os seus rqmos chegqvqm qO ch�o e
tqpqvqm q entrqelq. Sempre que qlguém queriq Sqir elq qleleiq, empurrqvq

umq pequenq peelrq em Formq ele corqç�o, no centro elq rochq que serviq
ele portq. Estq qFqstqvq-se como que por mqgiq, os rqmos elqS �rvores
erguiqm-se e qpqreCiq umq pqssqgem. QUqnelo qlguém queriq entrélr,
colocqvq q m�o qpertq no tronco ele u.mq elqS �rvores e q rochq qFqstqvq­
se.

11
Nél élleleiél Perelielél hélViél tuelo o que os hélbitélnté'S preCiSélVélITl pé!rél
Viver. Atrás elo célstelo pé!SSélVél um rio ele ágw'ls trétnspélrentes e frescé!S
onele nélelélvélm peixes ele toelélS élS cores. Perto elélS CélSélS elos Cqmponeses
hélViél um grélnele Célmpo onele oS Célmponeses cultivélVélm béltélb�S, milho,
cenourélS, hortélliçélS...

Por toelo o lélelo hélVié! árvores ele fruto e élrbustos. (.,jm pouco mélis
élfélstélelo elo célstelo ficqvél o bosque onele os homens CélçqVélm: coelhos,
veélelos, jélvéllis e outros élnimélis.
O Rei Leonélrelo e él Rqinhél Angélicél estélvélm mUito tristes. Já tinhé!m
CélSélelo há sete élnos e élinelél n�o tinhélm filhos... A Rélinhél queriél muito
ter um bebé mélS n�o conseguiq.
Certo eliq ele mélnh�, erq élinelél muito ceelo, q Rélinhél, Com él qjuelél elél
SUél fiel Criqelél e élmigél Mélrgélrielél resolveu procurélr umél veihinhé! muito
sá biél que ViViél nél élleleiél, pélrél lhe peelir um conselho. Mélrgélrielél

12
éjjuctou él Rélinhél él Sélir cto célstelo sem que ninguém él reconhecesse.
Emprestou-lhe um ctos seus vestictos e pôs-lhe um lenço él cobrir os linctos
célbelos comprictos. Sélírélm pelél portél ctélS trélseirélS cto célstelo sem félzer
bélrulho.
ApreSSélctélmente, éltrélveSSélrélm él éllcteiél e ctirigirélm-se él CélSél ctél
velhinhél Alzirél.
QUélncto lá chegélrélm, él Rélinhél tirou o lenço ctél célbeçél, cumprimentou
él velhinhél e explicou-lhe o motivo ctél SUél ViSitél. Alzirél Ficou muito élctmirélctél

qUélncto Viu que erél él Rélinhél em pessoél que estélvél à SUél frente.
- Bom ctiél, Donél Alzirél!
- Bom ctiél, minhél Rélinhél! Em que posso ser útil?
- PreciSo ctél SUél éjjuctél. Eu e o Rei, há muito tempo que queremos ter

um filho mélS n�o conseguimos... Um ctiél élo pélsseélr pelél éllcteiél oUVi uns
célmponeses ctizer que él senhorél é Célpélz cte prepélrélr poções mágicélS
feitélS com plélntélS, pélrél éjjuctélr élS pessoélS que preciSélm...
- É verctélcte, Rélinhél. Eu por élCélSO já OUVi féllélr cto seu problemél... Sei
que está mUito triste e que ctesejél muito ter um bebé. Eu vou éjjuctá-Iél!
Aguélrcte élqui um instélnte, enquélnto prepélro él poçÊjo mágicél.
A velhinhél Alzirél foi élté à cozinhél e começou él prepélrélr él poç�o. A
Rélinhél e Mqrgqrictq esperqvqm-nq qnSiosqmente nq sqlq.

13
Alguns minutos elepoiS, Alzirél élpélreceu com um pequeno Frélsco nélS
mãos. Entregou-o à Rélinhél e explicou-lhe o que eleviél Félzer.

- Rélinhél, toelos os eliéls, élntes de dormir coloque três gotélS elestél


poÇão num copo com éguél e bebél muito devélgélrinho, enquélnto penSél no
seu bebé. FélÇél isto elurélnte umél semélnél.
A Rélinhél pegou no Frélsco e gUélrelou-o no bolso elo vestido. Antes ele
pélrtir, élgréleleceu à velhinhél e entregou-lhe um pequeno SélCO com moedéls
de ouro. Colocou o lenço nél célbeçél e voltou pélrél o célstelo nél. compélnhiél
Mélrgélrielél.
Durélnte umél semélnél, tomou él poÇão mégicél que él velhinhél lhe eleu
com esperélnçél que o seu sonho se tornélsse reél)ielélele. O Rei Leonélrdo não
sélbiél ele nélelél. ApenélS Mélrgélrielél pélrtilhélVél o segreelo dél Rélinhél.

14
Os c!iélS e élS noites forélm PélSSélnc!O e nélc!él c!e novo élconteceu. A
Rélinhél estélvél muito triste e choroSél poiS nElo conseguiél reéllizélr o seu
mélior sonho...
Certo c!iél c!e mélnhEl, élO élcorc!élr, él Rélinhél sentiu-se méll c!iSpoStél e
com muitélS c!ores c!e célbeçél. NElo conseguiu comer nélc!él élO pequeno­
éllmoço. Ao vê-Iél élSSim, o Rei ficou muito preocupélc!O e mélnc!ou chélmélr o
méc!ico élo célstelo pélrél ver él Rélinhél.
DepoiS c!e él observélr e lhe félzer éllgumélS perguntélS, o méc!iCo
c!escobriu qUéll erél o problemél... A Rélinhél estélvél grcivic!él!...
O Rei élguélrc!élVél élnSioSélmente notíciélS c!él SUél élmélc!él espoSél... A
Rélinhél estélvél tElo feliz! pec!iu, entElo, él Mélrgélric!él que fosse chélmélr o
Rei pélrél lhe c!élr él noVic!élc!e. Ele estélvél preocupélc!o com él Sélúc!e c!él
Rélinhél. QUélnc!o entrou no qUélrto, perguntou:
- Minhél élmélc!él, o que se pélSSél contigo? O que c!isse o méc!iCo?
E él Rélinhél, com um enorme sorriSo responc!eu:
- Meu queric!o, Vélmos ter um filhoL.. Estou tElo feliz!
O Rei gritou c!e él!egriél. Abrélçou e beDou él Rélinhél com muito célrinho
e c!isse:
- Obrigélc!o meu élmor! Vélmos ser muito felizes os três... Eu, tu e o
nosso filho!
O tempo foi pélSSélnc!o e él bélrrigél c!él Rélinhél crescenc!o. Toc!os se
preocupélvélm com elél, especiéllmente o Rei e Mélrgélric!él que nElo se élfélstélvél
c!él Rélinhél nem por um minuto.
15
HqViqm PqSSqc!o oito meses e q!guns c!iqS... A bqrrigq c!q Rqinhq

estqVq enorme.

Certq mqc!rugqc!q, enquqnto toc!os c!ormiqm, q Rqinhq qcorc!ou cheiq

c!e c!ores. O seu bebé queriq nqscer!... ARitq, qcorc!ou o Rei e c!isse:

- Queric!o, o nosso bebé Vqi nqscerl Chqmq q Mqrgqric!q pqrq me

qjuc!qrl

Mqrgqric!q qpqreceu nos qposentos c!oS Reis com o méc!ico. O Rei nÊio

Sqbiq o que fqzer e qnc!qVq c!e um !qc!o pqrq o outro... O méc!ico tentou

qcq!má-!o. Disse-!he pqrq ir qté qOS jqrc!ins c!o cqste!o, enquqnto ele e

Mqrgqric!q qjuc!qVqm o bebé q nqscer.

O Rei estqVq impqCiente e Cqc!q vez mqis preocupqc!o. Já lhe c!oíqm

os pés c!e tqnto cqminhqr pqrq trás e pqrq q frente...

Finq!mente, no silênCio c!q mqc!rugqc!q, ° Rei ouViu o choro c!e um

bebé. Correu qté qO qUqrto o mqis c!epreSSq que pôc!e... Entrou e Viu, nos

brqços c!q Rqinhq, umq bonitq meninq c!e olhos muito qZUiS e brilhqntes.

Cheio c!e fe!icic!qc!e, beDou q SUq qmqc!q nq testq, pegou no bebé qO colo

e qSSim ficou c!urqnte q!guns minutos...

Em seguic!q, mqnc!ou qVisqr toc!oS os hqbitqntes c!q q!c!eiq c!o

nqSCimento c!q PrinCesq. Esmerq!c!q. NeSSq noite toc!os festejqrqm com

q!egriq ... Comerqm, beberqm, c!qnçqrqm e cqntqrqm qté qO c!iq seguinte,

em honrq c!q PrinCeSq recém-nqscic!q.


16
Numq grutq, perto c!o cqste!o ViViq um c!ragãojá velhote que qcorc!ou

com o pqru!ho Vinc!o c!q q!c!eiq. Curioso, foi Ver o que se PqSSqVq... ViViq há
muitos qnos naque!q grutq e nuncq Virq tantq qgitqção nq q!c!eiq. As pessoqS
qnc!qvqm c!e um !qc!o pqrq o outro muito qtarefqc!qs. pqreCiqm felizes.

Então, Fumqçq, qSSim se chqmqvq o c!rqgão foi qté ê q!c!eiq espreitqr.


QUqnc!o chegou qO cqste!o, qS pessoqS estqvqm tão c!istrqíc!qs q
converSqr que nem o Virqm qproXimqr-se. Então, Cheio c!e curioSic!qc!e,
Fumqçq perguntou q um cqmponês:
- Ó 5enhor! O que se PqSSq qqui? Acorc!ei há poucos minutos com q

pqru!heirq que vocês fqzem!. ..


- Ó Fumqçq! És tão c!orminhoco! Então tu não Sqpes que q filhq c!os

ReiS, q PrinceSq Esmerq!c!q, já nqsceu? É umq linc!q meninq.


- Não, não Sqpiq! Como te c!isse estive q c!ormir c!urqnte muito tempo...

Onc!e está q PrinCeSq Esmerq!c!q?

17
- Est� qli nq Vqrqnelq, qO colo elq Rqinhq. Consegues vê-lq?
O elrqgão começou q qcenqr e q sqltitqr pqrq chqmqr q qtenção elos
ReiS. QUqnelo q Rqinhq o ViU, elisse qO Rei e os três rorqm qO encontro elo
elrqgão. Ele e os ReiS erqm grqneles qmigos h� muitos qnos... Fumqçq olhou
pqrq q PrinCeSq, que elormiq nos ,brqços elq mãe. Fez-lhe umq reStinhq e
elq q,briu os olhos e sorriu ... Em seguielq, eleu os pqrq,béns qOS ReiS e prometeu
voltqr outro eliq pqrq os visitqr. Regressou � grutq mqis reliz elo que nuncq!
(,.jm qno PqSSOU elesele que Fumqçq roi qté � qleleiq e Viu q PrinCesq.
Elq estqVq qUqse q completqr um qno e toelos eliziqm que estqVq Cqelq Vez
mqis ,bonitq. Os ReiS estqvqm orgulhosos elq pequenq PrinCesq. Toelos q
queriqm ver. Erq umq meninq ,bem elispostq e muito sorrielente.
Entretqnto, chegou o grqnele eliq ... A filhq elos Reis completqvq um
qno. Nq qleleiq toeios qjuelqVqm nos prepqrqtiVos pqrq q restq elo primeiro
qniVers�rio elq PrinCeSq Esmerqlelq. HqViq muito trq,bqlho q rqzer.. .
Ao fim ele qlgumqS horqs estqvq tuelo pronto e q restq começou... Forqm
convielqelos toelos os hq,bitqntes. EnqUqnto o Rei e os convielqelos
converSqVqm qlegremente, q Rqinhq prepqrqvq q PrinCesq. QUqnelo qCq,bou,
eleixou Esmerqlelq eleitqelq no ,berço e roi chqmqr o Rei.

18
Toclos esperavam ansiosamente pela presença cla pequena Princesa
para lhe cantarem os parabéns. Estava quase achegar perto cio Rei
quancto, cte repente, tucto começou a tremer.

A Rainha ctesesperacta, tentou passar pelo meio cta multict�o para ir


buscar Esmeralcta ao quarto.
A terra n�o parava cte tremer e as coisas em volta iam caincto... Em
frente cla porta cto quarto cta Princesa, uma enorme pectra caiu e a Rainha
n�o pôcte entrar.
Pensancto que a sua filha tivesse morricto, a Rainha, a soluçar foi
procurar o Rei... O castelo parecia que ia cair a qualquer momento... As
pessoas estavam em pânico, gritavam e corriam sem saber para oncte ir ou
o que fazer...
O Rei manctou os guarctas abrir imectiatamente o port�o cta
alcteia, ctisse aos camponeses para reunirem as suas famílias, alguns

19
mctntimentos e sctírem elctJi o mctiS r�pielo pOSSíveL Em seguielct, FOi procurctr
ct Rctinhct e ct PrinCesct. Quctnelo o Rei Viu ct Rctinhct, sentiu umct elor no
corctçêio. Correu cto seu encontro e eJct contou-Jhe o que se pctSSou ... Com oS
corctçôes elestroçctelos e oS oJhos cheios ele J�grimctS, ctbctnelonctrctm o cctsteJo
e pctrtirctm pctrct Jonge.
Fumctçct, que elormict elescctnsctelo nct grutct, ctcorelou ctssustctelo... Ao
Jonge, OUViU ctS vozes elos cctmponeses e o bctruJho elctS cctrroçcts e elos
ctnimctiS. Levctntou-se e FOi ctté J� Forct espreitctr. No meio elct muJtielêio
reconheceu o Rei e ct Rctinhct mcts nêio Viu ct prinCesct EsmerctJelct. EntÊÍo
resoJveu ir ctté cto cctsteJo...
Deitctelct no berço, EsmerctJelct chorctvct ctSsustctelct mctS ninguém ct OUVict
poiS toelos tinhctm ctbctnelonctelo o cctsteJo.
Entretctnto, o tremor ele terrct pctrou. Quctnelo chegou � ctJeleict, Fumctçct
nêio Viu nem OUViu ninguém. Aproximou-se elo cctsteJo e pctreceu-Jhe oUVir
ctJguém chorctr. 5em pensctr elUctS vezes, seguiu élqueJe som que o Jevou élté

EtO qUctrto elél PrinceSél. HctVict umél enorme peelrél em Frente elct portél e FOi
com grélnele esForço que él conseguiu elesviélr. Entrou elevélgélrinho e
élproximou-se elo berço. Imeelicttélmente reconheceu EsmerélJelél. Pegou
neJEt élO coJo com muito cUielélelo pctrct nêio ct ctSsustélr élinelél mctis. 5éliU elo
célsteJo e Foi élté élojélrelim. 5entou-sejunto ele umél �rvore e tentou élcélJmélr
ct PrinceSél, célntélnelo-Jhe umct célnçêio enquélnto ct embélJélVct
célrinhoSélmente. Vencielct pejo cctnSctço, EsmerélJelél ctelormeceu.

20
Fumqçq foi nOVqmente qO cqstelo. Pegou no berço e c\eitou q Princesq.
DepoiS procurou um Sítio onc\e puc\essem c\escqnSqr. pousou o berço
CUic\qc\oSqmente e foi qté qO cqmpo procurqr umq vqquinhq que lhe c\esse
um pouco c\e leite pqrq c\qr � PrinceSq qUqnc\o elq qcorc\qsse.
Esmerqlc\q qcorc\ou e começou q chorqr. Fumqçq estqVq qO seu Iqc\o,
pegou nelq qO colo e c\eu-Ihe o leite. O velho c\rqg�o prometeu tomqr
contq c\q Princesq...
Durqnte os meses que se seguirqm, Fumqçq CUic\ou c\e Esmerqlc\q
com cqrinho. Ensinou-lhe tuc\o o que Sqbiq e ficqrqm grqnc\es qmigos.
Viviqm felizes nq compqnhiq um c\o outro.
PqSSqrqm qlguns qnos. Esmerqlc\q estqvq qUqse q completqr o seu

nono qniVerS�rio e qpeSqr c\e n�o perguntqr nqc\q qO qmigo, sentiq


curiosic\qc\e em Sqber quem erqm os seus verc\qc\eiros Pqis. MqS n�o queriq
mqgoqr Fumqçq...
Certo c\iq, qpercebenc\o-se c\q tristezq c\e Esmerqlc\q, o c\rqg�o
resolveu contqr-Ihe tOc\q q verc\qc\e.
- Esmerqlc\q, minhq queric\q ... Tenho repqrqc\o que qnc\qs muito triste.
Eu n�o gosto c\e te ver qssim. Est� nq horq c\e Sqberes quem S�o os
teus verc\qc\eiros pqiS pqrq que os POSSqS procurqr... Eu estou Cqc\q
vez mqis velho e n�o sei c\urqnte qUqnto tempo mqis vou poc\er cuic\qr
c\e h ..

21
Esmeréllelél olhélvél FumélÇél com célrinho. Não conseguiu evitélr e
começou éI chorélr, enquélnto eliziél:
- Meu pom é1migo, não eligélS iSSO! Tu cuielélste ele mim qUélnelo eu
precisei. Agorél é éI minhél vez ele cUielélr ele ti!
- Não, Esmeréllelél! Euj� estou velho e qUélSe éI morrer... Não te
preocupes comigo. Eu sei cUielélr ele mim. Ouve com é1tenção o que te
vou elizer ... Tu éS umq princeSél! ÉS filhél elo Rei Leonélrelo e elél Rélinhél
Angélicél ... QUqnclo fizeste um é1no, houve um tremor ele terrél. Os

teus péliS pensélrélm que tinhéls morrielo e, com o corélção


elespeelélçélelo, pélrtirélm pélrél longe. Tens que os procurélr!. .. Peço- te...

QUélnelo é1CélPOU ele contélr éI verelélele ê PrinceSél, FumélÇél morreu...

22
A Princesél élgélrrou nél m�o elo elrélg�o e, com os olhos cheios ele
l�grimélS, prometeu procurélr él SUél félmíliél. Em seguielél, be00u
célrinhoSélmente FumélÇél nél félce e pélrtiu...

Esmeréllelél Séliu elél Aleleiél Perelielél e elesceu él montélnhél. N�o sélbiél


que célminho seguir, ou pélrél onele ir. Ent�o, resolveu élventurélr-se pelél
Rorestél. Estélvél élssustélelél e cheiq ele meelo.
Célminhou elurélnte éllgum tempo e, comoj� estélvél él escurecer, resolveu
procurélr um élbrigo pélrél pélSSélr él noite. Ao longe ViU umél �rvore junto ele
umélS rochéls que pélreciélm él entrélelél pélrél umél grutél... L1m pouco mélis à
frente PqSSélVél um riélcho. Erél o sítio ieleéll pélrél elormir.
Procurou um célntinho entre élS rochélS e juntou éllguméls folhélS pélrél
o ch�o ficélr mélis mélcio. Tirou um peelélço ele p�o e umél mélç� elél sélcolél
que leVqVél às costélS e comeu.

DepoiS pegou numél gélrrélfinhél com leite e bebeu-o. Agorél poeliél


elescélnSélr. Deitou-se nél Célmél ele folhélS entre élS rochélS e élelormeceu.
De mélnh�, élcorelou qUélnelo os primeiros rélios ele sol élpélrecerélm.
Sentiu fome... Espreitou nél sélcolél e encontrou um peelélcinho ele p�o.
Comeu-o rélpielélmente e foi qté junto elo riélcho. LélVOU o rosto e bebeu um
pouco elélquelél �guél trélnspélrente e frescél. olhou o seu reRexo nél �guél e
elisse em voz élltél:

23
- E qgorq? Estou sozinhq, nÉÍo tenho ninguém ... O que fqço? Como vou
consegUir encontrqr os meus Pqis? Ó Fumqçq, meu pom qmigo... E
começou q chorqr.
De repente, OUViU pqrulho qtr�s ele Si. Virou-se e Viu umq fqelq
sentqelq nUmq peelrq it peirq elo rio. Aelmirqelq, perguntou:
- Quem és tu? O que fqzes qqUi?

- Eu sou q fqelq Alice e estou qqui pqrq te qjuelqr! O velho Fumqçq,


uns eliqS qntes ele morrer, fqlou comigo e peeliu-me pélrél te qjuelélr él
encontrélr oS teus Pqis. Euj� sei onele é que eles estÉÍo ... Ouve o que
te eligo com qtençÉÍo e nÉÍo te esqueçqS que o nosso élmigo FUmélÇél
goStélVél muito, muito ele ti! ...
Antes ele continuqr q converSél com él PrinceSél, Alice chélmou o seu
qmigo ASq Brqncq, que estqvq esconelielo entre os qrpustos, e elisse:

24
- Este é o ASél Brélncél. Ele Véli levélr-te élté � éllcteié! oncte os teus péliS
Vivem. NÉjo tenhélS mecto. Ele Véli proteger-te e levélr-te em
segurélnçél élté l�.
ASél Brélncél erél um bonito célvéllo com o pêlo tocto brélnco. Erél tÉjO
Forte e tÉjO veloz que pélreciél VOélr...
A Félctél ctespectiu-se ctél princeSél e cteSélpélreceu. Nesse mesmo
insté!nte, Esmeréllctél e ASél Brélncél seguirélm viélgem.
Durélnte três longos ctiélS percorrerélm juntos vélles e montélnhélS élté

que, finéllmente, chegélrélm él umél pequenél éllcteiél chélmélctél Alcteiél ctél


Esperélnçél. ASél Brélncél e Esmeréllctél ctirigirélm-se imectiéltélmente élO célstelo
e perguntélrélm élOS gUélrctéls se erél élli que ViViélm o Rei Leonélrcto e él Rélinhél
Angélicél. Os gUélrctéls curiosos, perguntélrélm:
- Quem éS tu? Porque procuréls os Reis? O que queres?

25
Esmeralclct com um enorme sorriSo ae feliciaaae responaeu:
- Eu sou a Princesa Esmeralaa... Sou a filha aos ReiS!...
Os guaraas ficaram ae boca aberta a olhar para a menina parecenao
n!1o acreaitar no que ela aizia... Ent!1o, Esmeralaa continuou:
- Por favor, aeixem-me entrar! Levem-me até junto aos meus pais,
os ReiS. Eles v!1o reconhecer-me... Eu sou a filha que eles pensam que
morreu na Alaeia Peraiaa aurante o terramoto, no aia em que eu
completava um ano.
Um aos guaraas, comoviao com as palavras aa menina, manctou aVisar
os ReiS, enquanto ele mesmo acompanhava a Princesa até ao castelo.
Entretanto, na entraaa ao castelo, apareceu Margariaa que
reconheceu Esmeralaa imeaiatamente. Começou a chorar sem parar...

Correu na sua airecç!1o, abraçou-a com força e aisse:


- Esmeralaa, minha Princesa! Que bom ver-te novamente... Como
estés cresciaa e bonita! Estou t!1o feliz! Anaa vamos ter com os Reis... E
abraçou-a novamente... DepoiS pegou na m!1o aa Princesa e levou-a
até aos Reis que, entretanto, jé vinham ao seu encontro.
Quanao a Rainha Angélica e o Rei Leonélrao viram Esmeralaa, n!1o
tiveram qualquer aúviaa! Aquela era a Princesa... a filha aeJe?! Correram
ambos para a abraçar e beDar...

26
- Esmerqlc!q, queric!q Fi/hq... Como estqmos Felizes! Pens�vqmos que
te tínhqmos perc!ic!o pqrq sempre! - c!isse q Rqinhq q chorqr.
- N�o imqginqS como soFremos com q tUq qusênciq c!urqnte toc!os
estes qnos... MqS, o importqnte é que qgorq est�s qqui connosco e juntos
Vqmos ser muito Felizes!... Nuncq mqis nos Vqmos sepqrqr!... - c!isse o Rei.
E qli FiCqrqm os três qbrqçqc!os c!urqnte qlgum tempo ... Toc!os
chorqvqm, mqS c!estq vez n�o erqm l�grimqS c!e tristezq, mqS Sim l�grimqS
c!e qlegriq...
Pqrq Festejqr o reencontro com q Filhq qmqc!q, oS reiS, mqnc!qrqm

Fqzer umq grqnc!e Festq. ConVic!qrqm toc!os OS hqbitqntes c!q qlc!eiq, q


Fqc!q Alice e o cqvqlo ASq Brqncq.
E c!esc!e ent�o, toc!os viverqm Felizes pqrq sempre.

Autores

AUXi/iqelorq Neto, Cqmi/o Lqurq, Cqr/q Cq/eleirq, C/qrisse Trinelqele, Eelrich SerrÊjo, Ete/vinq
SOUSq, FrqnciSco Antonino, Henriquetq SOUSq, Hi/elegqrelis Bunelq, Ivcinio Ti/mqn, kerry
Gq/hos, Lqi/q Gonçq/ves, lígiq Rqmq/ho, Mcirciq MOUSqco, MO F!orinelq GusmÊjo, MO
Robertq Amqrq/, Mcirio FreitqS, Né/iq Ribeiro, Nico/qU Lobqto, Norbertq pereirq, peelro
pinto, piter GusmÊjo, Sqrqh DiqS, SeVerinq Pereirq, Sofiq elos ReiS.

27
Os quatro amigos

Histõriél Co)ectivél elos él)unos elo 3' Ano A elél Esco)él Portuguesél ele Dí)i
Timor-Leste
Abri) ele 2005

28
Erél umél vez eloiS élnimélis que erélm élmigoS.
Eles ViViélm numél florestél cheiél ele éÍrvores grélneles e verelinhélS. O
ch�o tinhél ervél mélciél e flores ele toeléls élS cores.
Os elois élmigoS goStélVélm
muito ele viver nél florestél.
O coelho céllú morélVéI nél
tOCél ele umél éÍrvore e
o mélGélGO ChiGO morélVéI no
rélmo eleSSél éÍrvore.

29
Os eloiS élmigoS goStélvélm ele pélsseélr e um eliél eles forélm élté élO fim
elél Rorestél. QUélnelo olhélrélm pélrél tr�s, Virélm que j� estélvélm muito longe
ele CélSél e ni'io encontrélvélm o Célminho pélrél voltélr.
Estélvélm perelielos! E estélvélm cheios ele fome...
Ficélrélm muito preocupélelos e começélrélm él procurélr um célminho.
Enti'io, Virélm um célminho pequeno e forélm por l�. No funelo elo célminho
Virélm umél qUintél cheiél ele frutos e ele legumes. O ChiCO elisse élO céllú:
- Vélmos entrélr pélrél ir buscélr comielél e elepoiS Sélímos elepreSSél.
- MélS eu tenho meelo eléls peSSOélS! - elisse o céllú.
O ChiCO elisse:
- Nós entrélmos e Sélímos elepreSSél! Ninguém nos Véli ver!

Enti'io, o Chico e o céllú começélrélm él procurélr umél entrélelél. Virélm


um burélquinho no muro e entrélrélm por élí.
Do outro lélelo Virélm muitos legumes: toméltes, éljfélces, cenourélS, couve­
Ror, élbóborélS... E virélm élS �rvores cheiélS ele frutos eleliciosos: lélrélnjélS,
mélçi'is, bélnélnélS, mélngélS...
Erél mélrélvilhoso!

30
o céllú correu pélrél élS cenourélS e o ChiCO subiu él bélnélneirél e comeu

tucio!
Comerélm, comerélm e Ficélrélm t@io pélnçucios que nem conseguiélm
élnciélr... Como já estélvél escuro, os cioiS élmigos resolverqm ir emborq. MélS
qUéjncio iéjm pélSSélr pelo burqco, n@io conseguirqm Sélir... élS SUélS bélrrigélS
estélvélm ENORMES!

Deciciirélm, ent@io ficélr él ciormir élli no qUintéll.


No ciiél seguinte, o peciro, que morélVél élli nélquelél qUintéj, ciesceu
élt;é � hortq e Viu os legumes e os Frutos tocios comicios.
- Quem estrélgou él minhq hortél? - ciisse o Peciro muito zélngélcio.
Os cioiS élmigoS que élinciél estélvélm él ciormir, élcorciélrélm com él Voz
cio peciro. Ficélrélm muito élssuStélcios e começélrélm él Fugir.

31
o Pec!ro ViU OS c!oiS élnimélis éI Fugir,

Foi puscélr umél rec!e e élPélnhou-os. Levou-


os pélrél CélSél e meteu-os c!entro c!e umél
géliolél.
Então élpélreceu éI Ritél, que erél
primél c!o Pec!ro, que FOi lá pélrél Félzer os
trélPéllhos c!e CélSél com ele. EléI ViU que o
pec!ro estélvéI zélngélc!O e perguntou:
- Por que é que estás zélngélc!o?
- Estou zélogélc!o porque um mélCélCo e um coelho estrélgélrélm éI minhél
hortél! - responc!eu.
- E conseguiste élpélnhélr oS c!oiS élniméliS?
- 5im. Estão numél géliolél élli nél cozinhél.
E os c!oiS meninos Forélm � cozinhél ver OS élnimélis. O mélcélco e o
coelho estélvélm muito tristes e éI Ritél ficou com penél c!eles.
- Coitélc!inhos! Estão cheios c!e mec!o! Ó Pec!ro, c!eixéI os élnimélis irem
emporél...
- 5e eu c!eiXélr, eles voltélm éI comer éI minhél hortél e os meus Frutos.
5ão uns comilões!
- DeixéI-os lá! Eles não voltélm éI comer éI tUél hortél. TiVe Umél ic!eiél! -
-c!isse éI Ritél.

32
Ent&o, q Ritq clisse qO Peelro pqra

eleiXqr nq hortq um pouco ele comielq.

ASSim, OS qnimqiS iqm lá. comer toelos OS eliqs

e já. n&o estragqVqm q hortq.

- SOq ieleiq, Ritq! - elisse o Peelro.


o Chico e o Cqlú ouVirqm oS meninos q

fqlqr e Ficqrqm muito contentes.

Os eloiS meninos eleiXqrqm oS qnimqis na hortq e eles Sqírqm pelo burqco

elo muro.

No elia seguinte, o Peelro pôs um pouco ele comielqjunto qO bUrqquinho elo

muro e oS elois qnimqis forqm lá. comer.

E foi qssim toelos oS eliqS.

O Chico, o Cqlú, o Peelro e q Ritq Ficqrqm qmigos pqrq sempre.

Autores

Aleixo Silva, AquiliS SOélres, Bento c\e Moranc\o, DeoníSio ReiS, Erica Silva, FranciSco
Séllc\anha, Gilmar Femélnc\es, Jaime Carlos, Jo�o Bosco Lemos, Jo�o Baptistél Long, Joel
c\os Santos, Jorge Almeic\a, Manuel Gonçalves, Maria Sarmento, Natalina Lam, Nicócio
Viana, Norberto Guterres, Nuno Femanc\es, OIVio Marçal. Riv�nio MoraiS, Toc\íSio Silva,
Tiélgo Lobélto, Wilson Alves, Yolélnc\a Pereira

33
] Com o qpOiO de
INSTITUTO

C ���
CENTRO CULTURA PORTUGUÊS EM DILI

Escolq PortugueSq de Díli


2005/2006

Anda mungkin juga menyukai