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Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Processo Seletivo

001. Prova Objetiva

Professor de Educação Básica I

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27.10.2013
conhecimentos gerais 02. Assinale a afirmação correta sobre a estrutura do texto.

(A) Em – quando a gente interrompe eles – tem-se uma


Língua Portuguesa construção característica da linguagem formal.

(B) Em – apanha uma bruta espinafração – o termo desta-


Leia o texto para responder às questões de números 01 e 02. cado está empregado em sentido próprio.

(C) Em – obrigam a gente a se vestir limpinho – o diminu-


Os adultos tivo expressa a ideia de tamanho.

(D) Em – e aquela toda largona do papai – o termo desta-


cado pode equivaler a muito, expressando intensidade.

(E) Em – senão eu ia ser pequenininho – o termo destacado


evidencia a incerteza do narrador sobre o seu próprio
futuro.

Leia o texto para responder às questões de números 03 a 05.

A criança e a infância
“Os adultos são gente crescida que vive sempre dizendo pra A infância está desaparecendo e temos contribuído de modo
gente fazer isso e não fazer aquilo. Interrompem sempre o que a expressivo para isso. Como temos feito isso?
gente está fazendo pra mandar fazer outra coisa que a gente não Para começar, temos de considerar que ser criança é um fato
quer mas quando a gente interrompe eles por qualquer motivinho biológico, mas o modo como ela vive essa etapa da vida, que vai
o menos que apanha é uma bruta espinafração na frente dos de até a adolescência, depende de múltiplos e complexos fatores,
fora. Adulto promete muita coisa, agora fazer mesmo que é bom entre eles o modo social de pensar a criança. É aí que entramos.
eu nunca vi. Quando a gente cobra, eles dizem que menino chato De um modo geral, cada vez mais a criança, notadamente a
ou então falam que esqueceram e vão fazer no domingo que que pertence à família de classe média, tem sido tratada como
vem. Eles sempre dizem que no seu tempo não era assim mas um ser que precisa ser preparado para o futuro. Há algumas
nunca fazem o que obrigam a gente a fazer, como apanhar tudo décadas, passamos a acreditar que quanto mais precocemente a
que caiu no chão, andar sempre limpo e dizer somente a verdade. criança for engajada em situações de estudos formais, maiores as
Os adultos também obrigam a gente a se vestir limpinho pra ir chances ela terá de êxito no futuro.
nas festas mas eles mesmo vão de qualquer maneira que às vezes Já temos inúmeros estudos e pesquisas que comprovam que
dá até vergonha, como aquela calça toda apertadinha da mamãe iniciar o contato com o conhecimento sistematizado mais cedo
e aquela toda largona do papai. Eu quando crescer vou ser adulto não contribui no aprendizado que deve ocorrer a partir dos sete
só porque sou obrigado senão eu ia ser sempre pequenininho.” anos. Por isso, tudo o que conseguimos ao agir assim é deixar de
(Millôr Fernandes. Conpozissõis Imfãtis) ver a criança em seu presente, ou seja, a vemos muito mais como
um ser que, um dia, será alguém.
Também temos deixado a criança cada vez mais tempo no
01. Segundo o ponto de vista do narrador, os adultos são pessoas espaço escolar, às vezes até 12 horas! Se considerarmos que ir
que para a escola é o trabalho da criança, elas têm trabalhado demais.
Temos entendido que o tempo de permanência na escola é
(A) respeitam as atividades pelas quais as crianças se inte-
uma necessidade social já que os pais têm se dedicado muito
ressam e somente interferem no momento propício.
à vida profissional. Conheço profissionais que trabalham muito
(B) repreendem imediatamente as travessuras cometidas além da jornada e justificam o excesso como necessário para dar
pelas crianças, mas o fazem na privacidade do ambiente conta da responsabilidade profissional. E a pessoal, com os
familiar. filhos, onde temos colocado tal responsabilidade?
Por isso, todo dia deveríamos fazer essa reflexão: queremos
(C) se apresentam de maneira discreta e comedida quando que nossas crianças tenham infância, ou já consideramos esse
vão a festas e eventos acompanhados pelos filhos. conceito obsoleto?
(D) se empenham em cumprir os compromissos que assu- (Rosely Sayão. Folha de S. Paulo, 27.08.2013. Adaptado)
miram com os filhos, não postergando datas.
(E) impõem determinado comportamento às crianças, porém
não agem concretamente para validar esse mesmo com-
portamento.

3 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
03. De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que Considere a tirinha para responder às questões de números
06 e 07.
(A) a criança é um fato biológico, e o conceito que a socie-
dade forma sobre a infância independe de contextos cul-
turais. EI, FORMIGA, VOCÊ ESTÁ
O QUE A COLÔNIA TEM FEITO
TRABALHANDO FEITO UMA
POR VOCÊ ULTIMAMENTE?
MANÍACA, E O QUE É QUE
(B) os especialistas têm comprovado que antecipar o con- GANHA COM E OS SEUS SONHOS?

tato da criança com os estudos formais garante um ISSO?


melhor aprendizado.

(C) a preocupação de tornar as crianças adultos bem-suce-


didos tem retirado das crianças o direito de vivenciar
plenamente a sua infância.

(D) a ampliação do tempo dos filhos na escola é fruto da


postura de pais que assumem responsabilidades pessoais
com a família. VOCÊ NÃO DEVE NADA SE ELAS OUVIREM,
A NINGUÉM! DEIXE QUE
ACABA NOSSO PROBLEMA
(E) vivenciar a infância é um conceito obsoleto que se OS OUTROS SE VIREM! VÁ
EMBORA! SE DESCUBRA! COM AS FORMIGAS.
confirma pelas famílias que encaminham os filhos de EXPRESSE A SUA
7 anos precocemente à escola. INDIVIDUALIDADE!

04. Assinale o trecho do texto em que o termo em destaque esta­


belece entre as ideias a relação indicada entre parênteses.

(A) A infância está desaparecendo e temos contribuído de


modo expressivo para isso. (oposição)

(B) ... ser criança é um fato biológico, mas o modo como (Bill Watterson. O mundo é mágico. São Paulo: Conrad Editor, 2007)
ela vive essa etapa da vida, que vai até a adolescência,
depende... (conclusão)

(C) ... tem sido tratada como um ser que precisa ser prepa- 06. Interpretando-se a tirinha, é correto afirmar que a argumen-
rado para o futuro. (tempo) tação de Calvin para convencer as formigas
(D) Se considerarmos que ir para a escola é o trabalho da (A) é incoerente, pois o garoto expôs de forma caótica e
criança, elas têm trabalhado demais. (concessão) contraditória as justificativas apresentadas.
(E) ... o tempo de permanência na escola é uma necessidade (B) constitui um discurso apelativo, pois Calvin procura
social já que os pais têm se dedicado muito à vida pro- manipular o comportamento das formigas.
fissional. (causa)
(C) baseia-se no conhecimento de outras experiências do
gênero, daí o sucesso da empreitada de Calvin.

05. Considerando o emprego do sinal indicativo de crase, assi- (D) centra-se no desejo sincero do garoto de salvar as for-
nale a alternativa que completa corretamente a frase: Muitos migas de uma futura extinção da espécie.
pais têm... (E) fundamenta-se no perfil da personagem que, sendo uma
(A) preferido a vida profissional à vida familiar. criança esperta, trata com crueldade as formigas.

(B) se devotado à subir na carreira profissional.

(C) dado pouca importância à alguns anseios dos filhos. 07. A última frase de Calvin pode ser substituída, de acordo com
o contexto, por
(D) sido alheios à várias necessidades das crianças.
(A) O problema acabará, já que as formigas ouviram.
(E) outorgado à educação dos filhos para a escola.
(B) O problema terá acabado, já que as formigas ouviam.

(C) Tendo em vista que as formigas ouvirão, nosso problema


acabaria.

(D) Caso as formigas ouçam, nosso problema acabará.

(E) Caso as formigas ouvissem, nosso problema teria aca-


bado.

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Leia o texto para responder às questões de números 08 e 09. Leia o texto para responder às questões de números 10 a 13.

Minhas férias Alemanha batalha contra redução populacional


Eu, minha mãe, meu pai, minha irmã (Su) e meu cachorro À primeira vista, a pequena cidade de Sonneberg, na região
(Dogman) fomos fazer camping. Meu pai decidiu fazer camping central da Alemanha, parece próspera e bem cuidada. Mas o
este ano porque disse que estava na hora de a gente conhecer a vice-prefeito Heiko Voigt pode apontar dúzias de casas desocu-
natureza de perto, já que eu, a minha irmã (Su) e o meu cachorro padas, que ele duvida que sejam vendidas algum dia. Ele mesmo
(Dogman) nascemos em apartamento, e, até cinco anos de idade, já supervisionou a demolição de 60 casas e 12 prédios de apar-
sempre que via um passarinho numa árvore, eu gritava “aquele tamentos.
fugiu!” e corria para avisar um guarda; mas eu acho que meu A realidade é que a população alemã está encolhendo e que
pai decidiu fazer camping depois que viu os preços dos hotéis, cidades como essa lutam para esconder seu vazio.
apesar da minha mãe avisar que, na primeira vez que aparecesse O interior alemão talvez seja o lugar ideal para testemunhar
uma cobra, ela voltaria para casa correndo, e minha irmã (Su) o impacto cada vez mais visível da forte redução das taxas de
insistir em levar o toca-disco e toda a coleção de discos dela, fertilidade europeias nas últimas décadas, problema com impli-
mesmo o meu pai dizendo que aonde nós íamos não teria corren- cações assustadoras para a economia e a psique do continente.
te elétrica, o que deixou minha irmã (Su) muito irritada, porque, Até agora, embora gaste US$ 265 bilhões por ano em sub-
se não tinha corrente elétrica, como ela ia usar o secador de cabelo? sídios para famílias, a Alemanha só conseguiu provar como é
Mas eu e o meu cachorro (Dogman) gostamos porque o meu difícil enfrentar o problema. Isso ocorre em parte porque a solu­
pai disse que nós íamos pescar, e cozinhar nós mesmos o peixe ção está em rever valores, hábitos e atitudes em um país que
pescado no fogo, e comer o peixe com as mãos, e se há uma coisa tem um conturbado histórico na aceitação de imigrantes e onde
que eu gosto é confusão. as trabalhadoras com filhos ainda costumam ser rotuladas como
(Luís Fernando Veríssimo. O nariz e outras crônicas. págs. 17-18. Adaptado) negligentes.
Para que a Alemanha evite uma grave escassez de mão de
obra, dizem especialistas, ela terá de encontrar formas de man-
08. A relação entre caracterização da personagem e o trecho ter os trabalhadores mais velhos nos seus empregos e precisará
respectivamente selecionado está correta em: atrair imigrantes para virem ao país. Também precisará colocar
(A) O narrador, por ser criança criada em apartamento, mais mulheres na força de trabalho e convencê-las a ter mais
esquiva-se a novas experiências: … e se há uma coisa filhos.
que eu gosto é confusão. Estudos mostram que os índices de desemprego elevados –
acima de 50% entre os jovens em países como Grécia, Itália e
(B) A irmã Su é uma adolescente vaidosa: … insistir em Espanha – estão desencorajando ainda mais os jovens a terem
levar o toca-disco e toda a coleção de discos dela, mesmo filhos.
o meu pai dizendo que aonde nós íamos não teria cor- Críticos dizem que a Alemanha conseguiu poucos resulta-
rente elétrica. dos por meio dos benefícios de isenções tributárias para pessoas
(C) O pai, aparentemente, usou de subterfúgios ao decidir casadas e há quem considere que um melhor investimento para
por férias em um camping: … mas eu acho que meu a fertilidade seria ampliar as redes de creches e programas pós-
pai decidiu fazer camping depois que viu os preços dos -escolares, ajudando as mulheres que fazem malabarismos entre
hotéis. a carreira e a maternidade.
(Suzanne Daley e Nicholas Kulish. The New York Times –
(D) A mãe sente-se entusiasmada com a decisão do marido: Folha de S. Paulo, 27.08.2013. Adaptado)
… apesar da minha mãe avisar que, na primeira vez que
aparecesse uma cobra, ela voltaria para casa correndo.
(E) O cachorro mostra-se arredio com as mudanças na casa: 10. De acordo com o texto, a redução da população e a diminui-
Mas eu e o meu cachorro (Dogman) gostamos porque o ção de oferta de mão de obra na Alemanha são consequên-
meu pai disse que nós íamos pescar. cias, respectivamente,
(A) das cidades que aparentemente são prósperas e dos
09. Considere as frases reescritas a partir do texto. escassos investimentos para subsidiar famílias.
Sempre que eu via um passarinho numa árvore, corria pro- (B) do menosprezo às mães que trabalham e da manutenção
curando um guarda para de que aquele havia fugido. dos trabalhadores mais velhos em seus empregos.
Minha irmã Su usa o secador para secar os cabelos. Se no
(C) da luta que as cidades enfrentam para ampliar a popu-
camping não há corrente elétrica, como fará para ?
lação e dos altos índices de desemprego entre jovens.
De acordo com a norma-padrão, as frases devem ser preen-
chidas, respectivamente, por (D) da ausência de creches no país e das isenções tributárias
para pessoas casadas.
(A) informá-lo ... secá-los
(E) da desvalorização das trabalhadoras com filhos e da
(B) informá-lo ... secar-lhes resistência dos alemães à vinda de imigrantes.
(C) informar-se ... secar-lhes
(D) informar-lhe ... secá-los
(E) informar-lhe ... secar-los

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11. Considere os trechos do texto. 14. Considere o diálogo entre pai e filho.
... o impacto cada vez mais visível da forte redução das taxas
– Como você explica
de fertilidade europeias nas últimas décadas, problema com
estes gastos todos com
implicações assustadoras para a economia e a psique do
shows na fatura do seu – Atividades
continente. (3.º parágrafo)
cartão de crédito? extracurriculares.
... e onde as trabalhadoras com filhos ainda costumam ser
rotuladas como negligentes. (4.º parágrafo)
As expressões em destaque podem ser substituídas, sem
alte­ração das ideias do texto, por

(A) compreensão e caracterizadas como.

(B) estrutura e persuadidas de.

(C) essência e tachadas de.

(D) trajetória e definidas como. (Mandrade, Folha de S. Paulo, 02.11.2010)

(E) perspectiva e confundidas com. Entre as alternativas que comentam a situação, assinale a
correta quanto à concordância verbal.
(A) Na fatura do cartão de crédito estava relacionados os
12. No texto, a ideia de ajudar as mulheres que fazem malaba- gastos do jovem.
rismos entre a carreira e a maternidade é apresentada como
(B) As atividades extracurriculares citadas pelo garoto não
(A) uma estratégia comprovada. convenceu o pai.

(B) uma solução viável. (C) Do ponto de vista paterno, havia gastos excessivos com
shows e diversão.
(C) uma tradição no país.
(D) O pai, que autorizou o filho a ter cartão de crédito, deve­
(D) um equívoco dos especialistas. riam ter previsto esta situação.

(E) um projeto inócuo. (E) Se derem cartão de crédito aos filhos, os pais devem
exigir que exista limites preestabelecidos.

13. De acordo com a norma-padrão, a regência verbal está 15. Leia a tirinha.
correta em: MUNDO MONSTRO ADÃO

(A) As dúzias de casas desocupadas, para que se refere o EU PRECISO DE ESPAÇO,


ASSIM ERAM
vice-prefeito, evidenciam a decadência de Sonneberg. ESPAÇO!! ENTENDE?
AS DISCUSSÕES
DE RELAÇÃO
NA CASA
(B) As dúzias de casas desocupadas, em que comenta o DE NEIL
ARMSTRONG,
vice-prefeito, evidenciam a decadência de Sonneberg. O ASTRONAUTA.

(C) As dúzias de casas desocupadas, com que alude o vice-


(Folha de S. Paulo, 28.03.2011)
-prefeito, evidenciam a decadência de Sonneberg.

(D) As dúzias de casas desocupadas, a que se reporta o vice- Considerando-se que a expressão precisar de espaço equi-
-prefeito, evidenciam a decadência de Sonneberg. vale a ter privacidade, é correto afirmar que essa expressão
foi empregada na tirinha em sentido
(E) As dúzias de casas desocupadas, de que se direciona o
vice-prefeito, evidenciam a decadência de Sonneberg. (A) próprio, indicando que o astronauta está descontente
com seu relacionamento conjugal.
(B) próprio, indicando que Neil Armstrong é famoso por
suas viagens ao espaço sideral.
(C) figurado, indicando que a esposa reconhece o profissio-
nalismo do marido.
(D) figurado, indicando que o marido anseia por mais liber-
dade na convivência entre ambos.
(E) figurado, indicando que a esposa é omissa e não faz
impo­sições ao marido.

PMJB1303/001-PEB-I-Manhã 6
MATEMÁTICA RASCUNHO

16. Uma professora propôs o seguinte problema para seus alunos:


Angélica comprou na feira uma dúzia e meia de bananas
e pagou por essa compra R$ 4,50. Se ela tivesse compra-
do duas dúzias da mesma banana, quanto ela pagaria pela
compra?
Renato, aluno dessa professora, resolveu corretamente o
problema e indicou como resposta

(A) R$ 5,00.

(B) R$ 5,50.

(C) R$ 6,00.

(D) R$ 6,50.

(E) R$ 7,00.

17. Rafaela ganhou um aumento de 5% sobre o seu salário do


mês anterior. Para descobrir o valor do novo salário, utili-
zando uma única operação, Rafaela precisa

(A) multiplicar o salário do mês anterior por 1,05.

(B) adicionar ao salário do mês anterior 5%.

(C) multiplicar o salário do mês anterior por 5%.

(D) adicionar ao salário do mês anterior 1,05.

(E) multiplicar o salário do mês anterior por 5.

18. Em uma escola, a média final de cada disciplina é calculada


por meio da média ponderada das notas que o aluno tirou
nos quatro bimestres, sendo que o primeiro bimestre tem
peso 1, o segundo bimestre tem peso 2, o terceiro bimestre
tem peso 3 e o quarto bimestre, peso 4. Se M1, M2, M3 e
M4 correspondem às notas que o aluno tirar na disciplina de
Matemática no primeiro, segundo, terceiro e quarto bimes-
tres, respectivamente, então a média final desse aluno, em
Matemática, será igual a

(A) M 1  M 2  M 3  M 4
4

(B) M 1  2.M 2  3.M 3  4.M 4


4

(C) M 1  M 2  M 3  M 4
10
(D) M 1  2.M 2  3.M 3  4.M 4
10

(E) M 1  M 2  M 3  M 4
2

7 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
19. Uma professora propôs o seguinte desafio para seus alunos RASCUNHO
resolverem:

A terça parte de um número, que foi multiplicado por cinco e


aumentado em seis unidades, é 12. Esse número é...

Considere os seguintes procedimentos utilizados por alguns


alunos para resolver o problema:
•  Pedro dividiu 12 por 3, adicionou 6 unidades ao quocien-
te, e multiplicou a soma por 5.
•  Marta multiplicou 12 por 3, subtraiu 6 unidades do produ-
to, e dividiu a diferença por 5.
•  Ana dividiu 12 por 3, multiplicou o quociente por 5, e adi-
cionou 6 unidades ao produto.
•  João multiplicou 12 por 5, dividiu o produto por 3, e adi-
cionou 6 unidades ao quociente.
•  Carlos adicionou 6 unidades a 12, dividiu a soma por 3, e
multiplicou o quociente por 5.

Apresentou um procedimento correto para a resolução do


desafio:

(A) Pedro.

(B) Marta.

(C) Ana.

(D) João.

(E) Carlos.

20. Ana perguntou a cinco de seus amigos qual era a idade de


cada um deles. Depois, com os dados coletados, ela calculou
corretamente a idade média desses amigos. Se essa média
foi 12 anos e as idades de quatro desses amigos são 11, 12,
13 e 13 anos, a idade do quinto amigo de Ana, em anos, é:

(A) 10.

(B) 11.

(C) 12.

(D) 13.

(E) 14.

21. Com a quantidade de dinheiro que tenho no bolso, consigo


comprar 6 unidades de um produto e ainda sobram R$ 7,00.
Se eu tivesse mais R$ 10,00, eu compraria 7 unidades desse
mesmo produto e sobrariam R$ 4,25. A quantidade de
dinheiro que tenho no bolso é:

(A) R$ 50,50.

(B) R$ 55,00.

(C) R$ 65,75.

(D) R$ 78,75.

(E) R$ 83,50.

PMJB1303/001-PEB-I-Manhã 8
22. Considere os seguintes registros: RASCUNHO

II

III

Na ordem em que são apresentados, ou seja, I, II e III, esses


registros podem ser associados, respectivamente, ao

(A) M.D.C. de 30 e 40, ao M.M.C. de 30 e 40, e à proporção


entre 30 e 40, nessa ordem.

(B) M.M.C. de 30 e 40, ao M.D.C. de 30 e 40, e à razão


entre 30 e 40, nessa ordem.

(C) M.D.C. de 30 e 40, ao M.M.C. de 30 e 40, e à razão


entre 30 e 40, nessa ordem.

(D) M.M.C. de 30 e 40, ao M.D.C. de 30 e 40, e à proporção


entre 30 e 40, nessa ordem.

(E) M.D.C. de 30 e 40, ao M.M.C. de 30 e 40, e à razão e


proporção entre 30 e 40, nessa ordem.

23. No quilômetro 50 de uma extensa rodovia, há uma praça


para cobrança de pedágio e um posto rodoviário. A partir
desse ponto, a cada 36 quilômetros existe uma praça para
cobrança de pedágio e a cada 40 quilômetros existe um
posto rodoviário. Considerando essas informações, é pos-
sível afirmar corretamente que há, no mesmo ponto dessa
rodovia, outra praça para cobrança de pedágio e outro posto
rodoviário no quilômetro

(A) 770.

(B) 610.

(C) 500.

(D) 420.

(E) 360.

9 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
24. Dois tubos de PVC com o mesmo diâmetro, um com 2,52 RASCUNHO
metros e outro com 4,2 metros de comprimento, serão cor-
tados em pedaços de mesmo tamanho para serem utilizados
em uma escultura. O número de pedaços de tubo que po-
derão ser obtidos, de forma que cada pedaço tenha o maior
comprimento possível, que ambos os tubos sejam totalmente
utilizados, e que não haja desperdício, é:
(A) 24.
(B) 21.
(C) 16.
(D) 9.
(E) 8.

25. Considere as resoluções I, II e III, das equações


–2x = 9, (x –1).(x + 5) = 0 e x 2 – 4 = 0, respectivamente,
tendo como universo o conjunto dos números reais:

Resolução I
x=9+2
x = 11
Resolução II
x – 1 = 0 ou x + 5 = 0
Logo:
x = 1 ou x = –5
Resolução III
x2 = 4
x= 4
x=2

Com base nessas resoluções, pode-se afirmar corretamente


que
(A) a resolução I está correta e a resolução II está errada,
pois para o produto indicado ser zero, uma das respostas
da equação tem que ser zero.
(B) a resolução I está correta e a resolução III está errada,
pois a raiz quadrada negativa de 4 não foi considerada.
(C) a resolução II está correta e a resolução III está errada,
pois a raiz quadrada negativa de 4 não foi considerada.
(D) a resolução III está correta e a resolução I está errada,
pois ao “trocar um número de membro” não se pode
mudar o seu sinal.
(E) a resolução III está correta e a resolução II está errada,
pois para o produto indicado ser zero uma das respostas
da equação tem que ser zero.

26. Hoje, João tem o dobro da idade de Carlos. Há exatos dez


anos, quando Carlos tinha 6 anos de idade, a idade de João,
em anos, era
(A) 15.
(B) 20.
(C) 22.
(D) 27.
(E) 32.

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27. O gráfico mostrado a seguir apresenta informações sobre a RASCUNHO
quantidade de alunos dos terceiros anos de uma escola que
acertaram 5, 4, 3, 2, 1, ou nenhum problema de uma avaliação.

12
10
Número de alunos

8
6
4
2
0
5 4 3 2 1 0
Número de acertos
Meninos Meninas

Com base nessas informações, pode-se afirmar corretamente


que

(A) o número de acertos no grupo dos meninos é maior que


o número de acertos no grupo das meninas.

(B) mais de 50% dos meninos acertaram 3 ou menos pro-


blemas.

(C) menos de 50% das meninas acertaram 3 ou mais pro-


blemas.

(D) dos alunos que participaram da avaliação, o número de


meninos é igual ao número de meninas.

(E) nessa escola há, necessariamente, mais meninas que


meninos.

28. Uma caixa d’água em formato de cubo tem dimensões inter-


nas de 2 metros. Três quartos do volume interno dessa caixa
correspondem a um volume de

(A) 600 litros.

(B) 750 litros.

(C) 800 litros.

(D) 6 000 litros

(E) 8 000 litros.

11 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
29. Considere as seguintes figuras: RASCUNHO
Figura 1

(http://desenhospaintcolor.blogspot.com.br/2010/05/desenho-de-dado-para-
-colorir-desenho-de.html#.Uiv6GOi5e1s)

Figura 2

REFRIGERANTE

(www.colorir-e-pintar.com. Adaptado)

Figura 3

(www.smartkids.com.br. Adaptado)

As formas geométricas que mais se aproximam das figuras


1, 2 e 3, respectivamente, são

(A) o cubo, o cilindro e a pirâmide.

(B) o quadrado, o cone e o triângulo.

(C) o quadrado, o cilindro e a pirâmide.

(D) o cubo, o cone e o triângulo.

(E) o cubo, o cilindro e o triângulo.

3
 2
30. Os valores de 81,  –  e (–8) 2 são, respectivamente,
 3

6
(A) ± 9; – e–8
9

6
(B) 9; – e8
9

8
(C) ± 9; – e–8
27

8
(D) 9; e–8
27

8
(E) 9; – e8
27

PMJB1303/001-PEB-I-Manhã 12
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 33. Aquino (1996) afirma que “ a indisciplina na escola apa-
rece sob todas as formas de conflito que incorporam uma
Conhecimentos Pedagógicos & Legislação capacidade de dos pequenos grupos e expressam-se
quer sob uma aparente submissão, quer através dos exces-
Leia o poema: sos de todos os tipos. Num caso o indivíduo está completa-
mente em relação a um controle central, abstrato,
O pirata anônimo; noutro, as potencialidades de cada um são reco-
nhecidas e integradas em um conjunto.”
O menino brinca de pirata:
Assinale a alternativa que, de acordo com o autor, preenche,
sua espada é de ouro
correta e respectivamente, as lacunas do texto.
e sua roupa de prata.
Atravessa os sete mares (A) adaptação … independente
em busca do grande tesouro.
(B) resistência … dependente
Seu navio tem setecentas velas de pano
e é o terror do oceano. (C) persistência … alheio
Mas o tempo passa e ele se cansa
(D) organização … resistente
de ser pirata.
E vira outra vez menino. (E) alienação … enfraquecido
(Roseana Murray. No mundo da lua.
Belo Horizonte: Miguilim.[s.d.] p.23 (Coleção Bem-te-vi)
34. “(Todas as crianças estão com o livro aberto na mesma
página).
31. O conceito de infância muda historicamente em função de
determinantes sociais, culturais, políticas e econômicas. A Professora: Vamos ver... escutem um momento. Ainda não
literatura, as artes, a poesia e o cinema têm sido grandes vamos começar a ler. Não vamos começar a ler porque antes
aliados na percepção do modo como a sociedade e, conse- temos que pensar um pouco olhando só para o título, certo?
quentemente, a escola veem a infância. No caso da poesia, Vamos ver... olhando o título... este título das “Sopas de
Roseana Murray destaca alho”... sobre o que será esta história?
(A) tipo de brincadeira, muito frequente no século XIX, Várias crianças: Sobre uma sopa de alho! (Algumas fazem
em função da emergência mercadológica da época, por caretas de nojo).
meio das grandes navegações e o ataque de piratas. Professora: Sobre uma sopa de alho que não sabemos de
(B) o papel que a imaginação desempenha na vida da criança, quem é nem o que acontece, nem nada... E se olharmos o
as diversas possibilidades de representação do real e os desenho? Vamos olhar o desenho...
modos próprios de estar no mundo e de interagir com ele. [...]
Marta: Bem... deve falar... de um senhor e de uma senhora
(C) a suntuosidade dos filhos da nobreza, também retratada
que moram num sítio e que... [...] comem sopa de alho.
nos quadros de pintores famosos.
[Após vários alunos opinarem.]
(D) a singularidade da infância, chamando atenção para o fato Professora: Bem, isto é o que nos parece olhando para o
de que essa fase da vida sempre foi respeitada no que tange título e para o desenho. Pois agora todos podem começar a
aos aspectos sociais, culturais políticos e econômicos. ler em silêncio para ver se é verdade que eles tomam sopas
(E) o eixo principal em torno do qual o brincar deve ser in- de alho [...]
corporado em nossas práticas e o seu significado como (Transcrição de um fragmento de uma sessão de leitura
experiência de cultura. em uma classe do ensino fundamental (Solé, 1998:107)

Com relação ao aluno, tudo o que pode ser feito antes da


32. Em um debate entre Paulo Freire e Ira Shor, este fala sobre leitura tem a finalidade de
o método dialógico na cultura educacional norte-americana (A) refletir sobre os componentes essenciais do texto sem
e afirma que fazer com que as questões formuladas antes da leitura
(A) não há garantia de que o método dialógico, em qualquer afetem seu conteúdo principal.
situação, possa acabar com a desordem ou a passividade.
(B) identificar e enfrentar os problemas e obstáculos da lei-
(B) a abordagem libertadora vem de encontro aos questio- tura para tomar decisões importantes no seu decorrer.
namentos críticos sobre as condições que a nova peda-
(C) suscitar a necessidade de ler, ajudando-o a descobrir as
gogia impõe à nova educação.
diversas utilidades da leitura em situações que promo-
(C) uma das tarefas do método dialógico é transformar vam sua aprendizagem significativa.
a consciência alienada em consciência rebelde, a qual
relaciona, dialeticamente, a tática às estratégias. (D) avaliar para checar o que os alunos compreenderam ou
recordam sobre o conteúdo de um determinado texto.
(D) não há limites para a educação libertadora na passagem
do método da transferência de conhecimento para os (E) dar continuidade e ampliar as oportunidades de enri-
métodos dialógicos. quecimento curricular, estudo de reforço e recuperação
acerca da leitura.
(E) o método dialógico pressupõe uma mudança na lingua-
gem do professor para se aproximar da linguagem dos
alunos, renunciando a termos “pedagogizados”.
13 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
35. A avaliação da aprendizagem escolar vem sendo objeto de 38. Observe o poema cinético elaborado por um aluno do Ensino
constantes pesquisas e estudos, com variados enfoques de tra- Fundamental, quando estudava medidas de tempo.
tamento, tais como tecnologia, sociologia, filosofia e política.
Ao pensarmos nas consequências da pedagogia dos exames,
podemos afirmar que a avaliação da aprendizagem
(A) utilizada de forma ideológica, é inútil para os processos
de seletividade social.
(B) é promotora da consciência de que os problemas da
educação e dos docentes não são resolvidos apenas no
interior da escola.
(C) viabiliza planos de estudos elaborados a partir das neces-
sidades de aprofundamento ou dificuldades de apreensão
de objetos de conhecimento por parte dos alunos.
(D) é um instrumento indicador do processo de desenvol-
vimento dos alunos, registrado em mapas de apren-
dizagem para o planejamento de uma nova proposta
organizacional.
(E) está centralizada nas provas e exames, secundarizando o
significado do ensino e da aprendizagem como atividades
significativas em si mesmas e superestima os exames.

(Snole, K. S. at alii. Ler escrever e resolver problemas:


36. Para Paulo Freire, o educador democrático não pode negar-se Habilidades básicas para aprender matemática)
o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica
do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Diante disso, De acordo com Smole (2000), pode-se afirmar que
uma das tarefas primordiais do professor é
(A) para utilizarmos poemas nas aulas de matemática, é
(A) trabalhar a consciência dos educandos para a importân- preciso que tenhamos o hábito de fazê-lo antes em lín-
cia e o reconhecimento dos saberes clássicos visando à gua materna, a fim de que haja referenciais sobre poe-
ascensão social. mas, para que depois os alunos possam expressar-se em
matemática.
(B) organizar o seu tempo didático para que os educandos
tenham acesso a maior gama possível de conhecimentos (B) a implementação de um projeto de letramento na área
de mundo. de matemática depende de um professor que, mais do
que saber conteúdos, precisa saber como identificar os
(C) organizar atividades em que os alunos precisam expli- interesses dos alunos.
citar aos colegas as estratégias que eles usaram para
encontrar as respostas de um determinado problema. (C) trabalhar com o gênero poema nas aulas de matemática
é inócuo, pois não garante que o aluno aprenda sobre as
(D) trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica características próprias do referido gênero.
com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis.
(D) o professor deverá selecionar vários poemas que tragam
(E) criar situações didáticas de compreensão e ação sobre temas da área de matemática para que o aluno fique cen-
o objeto ou conteúdo referente ao tratamento da infor- trado nos conteúdos da disciplina, respeitando as restri-
mação. ções próprias deste gênero.
(E) é importante que o professor, ao trabalhar com poemas
37. A educação, ao longo de toda a vida, é uma construção con- atrelados ao conteúdo de matemática, leve em conside-
tínua do ser humano, do seu saber e das suas aptidões, e ração os elementos de produção do gênero e sua relação
também da sua capacidade de discernir e agir. Uma educa- com a área das ciências exatas.
ção pluridimensional é constituída por quatro aspectos, inti-
mamente ligados, de uma mesma realidade, quais sejam: o
(A) erro, o saber-agir, o saber ser e o saber resolver problemas.
(B) saber, o saber-fazer, o saber viver juntos e o saber ser.
(C) saber pensar, o saber resolver conflitos, o saber viver
juntos e o saber fazer.
(D) saber, o saber-agir, o saber interagir e o saber resolver
conflitos.
(E) erro, o saber pensar, o saber intervir e o saber clássico.

PMJB1303/001-PEB-I-Manhã 14
39. Carvalho (1992), ao abordar a resolução de situações- 41. No livro “A prática educativa: como ensinar”, Zabala
-problema, afirma que (1998:13) inicia o primeiro capítulo afirmando que “um
dos objetivos de qualquer bom profissional consiste em ser
(A) alunos que exercem atividades de comércio dispõem de cada vez mais competente em seu ofício”. Esta competência
recursos de cálculo mental que não devem ser aceitos é adquirida mediante o conhecimento e a experiência e será
na resolução de problemas na escola. determinada pelas seguintes variáveis:
(B) o conhecimento da técnica operatória é imprescindível (A) as avaliações externas; os conteúdos procedimentais; o
para que os alunos consigam resolver situações-problema. relacionamento com a gestão; a diversidade dos alunos;
a localização da escola; o acervo de materiais.
(C) a resolução de situações-problema deve partir da apre-
sentação dos encaminhamentos formais da definição (B) o currículo; a diversidade social; a formação do professor;
dos conceitos matemáticos, pelo professor. as atividades propostas; o uso dos guias didáticos; o enga-
jamento político.
(D) para resolver um problema, o estudante deve ter liber- (C) o planejamento das aulas; o registro das ações; a prática
dade para utilizar a técnica que quiser e o recurso que educativa; a intencionalidade; a avaliação; o conheci-
julgar conveniente. mento dos alunos.
(E) as atividades de resolução de situações-problema pro- (D) o relacionamento interpessoal; a formação de sujeitos
postas aos alunos devem ter estruturas mais simples do acríticos; a representação do professor na escola; a
que aquelas da sua vivência cotidiana. interação do aluno com o objeto de conhecimento; a
proposta e as condições de trabalho.
(E) as sequências didáticas; o papel do professor e dos alu-
40. Celani (2002) relata uma experiência com a formação contí- nos; a organização social da aula; a utilização do tempo
nua do professor em serviço e coloca a questão dos elemen- e dos espaços; a organização dos conteúdos; os recursos
tos da cultura dominante trazidos pelos professores-alunos didáticos; a avaliação.
que, na sua maioria, compreendem que aprender a ensinar
é aprender receitas e técnicas. Para se conseguir uma trans-
formação no pensar e no fazer dos professores-alunos, tor- 42. Segundo Perrenoud (2000), a noção de competência designa
nou-se muito útil o conceito de reculturação que é definido uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos
como: para enfrentar um tipo de situação.
Dentre as situações apresentadas, assinale aquela que se
(A) um processo de aculturação, em que um determinado
refere à competência de “Organizar e dirigir situações de
grupo social (os professores-alunos) passa a assimilar
aprendizagem”.
e adotar elementos da cultura de outro (os professores
do curso). (A) A professora Sandra propôs à turma do 9.º ano um projeto
em que pudesse representar um programa da “Era de
(B) uma cultura que não pode ser vista como uma maneira Ouro do Rádio”. Ela formou grupos de alunos que ficaram
reversível de pensar, acreditar, agir e julgar, pois este é responsáveis pela organização, criação e apresentação de:
um processo dinâmico que contribui para a solução de rádio-novela, jingles, entrevista, notícias e músicas. Esse
problemas esporádicos. trabalho demandou dois bimestres de estudos e pesquisas
com a orientação de professores de diversas áreas.
(C) um processo reflexivo que conduz ao desenvolvimento
de novos valores, crenças e normas, que leva à constru- (B) O professor João, ao perceber que os alunos não ti-
ção de novas concepções de ensino e de novas formas nham um comprometimento no cuidado do patrimônio
de profissionalismo. público, e continuamente depredavam a escola com
pichações, propôs à direção da escola que se criasse
(D) um momento crucial no processo de formação dos pro- uma comissão, constituída pelos próprios alunos, para
fessores, no que tange às adequações da sua linguagem fiscalizar as ações dos colegas em horários de maior
para a transformação do ensino por meio de uma pers- circulação deles pelos ambientes livres da escola.
pectiva atitudinal.
(C) A professora Michele, ao perceber que alguns de seus
(E) a aceitação do outro em sua totalidade; crianças e ado- alunos tinham grande dificuldade em leitura e escrita,
lescentes têm direitos a serem respeitados, mas também propôs para a equipe gestora que fossem organizados,
seus educadores e demais profissionais, levando em uma vez por semana, grupos de apoio para sanar as
consideração a doutrina da proteção integral. dificuldades desses alunos.
(D) O professor Fábio é um profissional que acredita muito
no envolvimento dos pais dos alunos para o bom de-
senvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
Assim, semanalmente, ele chama os familiares de al-
guns de seus alunos para colocá-los a par do desempe-
nho de cada um, independente do rendimento ou nível
em que o aluno se encontra.
(E) O professor Henrique, preocupado com o bom desem-
penho dos seus alunos, e pensando na fragilidade da sua
formação inicial, propôs para os seus colegas de escola
a formação de um grupo para o estudo das teorias da
educação que pudessem contribuir para a organização
de boas situações de aprendizagem.
15 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
43. Atualmente, o planejamento didático situa-se na tensão da 46. Historicamente, a administração da educação no Brasil, em
travessia do Ensino Tradicional à Educação Dialética-Liber- nome da racionalização, tem oscilado entre as ênfases na
tadora, ou seja, na caminhada daqueles educadores que estão burocratização, na tecnocracia, na estrutura escolar e na ge-
se empenhando para construir uma nova prática educativa, rência de verbas, com maior ou menor centralização e com
superando os equívocos e limites do ensino tradicional que todas as variações do uso das leis, das máquinas e dos mo-
tanta influência teve, e tem, nas nossas escolas e consequen- delos. Ao pensarmos na ação administrativa, segundo Veiga
temente na nossa própria formação. Para minimizar essa ten- (2001), é correto afirmar que
são, podemos indicar três dimensões essenciais no processo
(A) atualmente, são reivindicadas e esperadas melhorias
de elaboração do projeto didático:
também na qualidade dos serviços educacionais de
(A) equipe gestora, projeto político pedagógico e análise da modo geral e da formação básica de modo particular,
grade curricular. considerando a capacidade de cada pessoa para a cons-
trução do conhecimento.
(B) estudo do currículo, sistematização do trabalho e ava-
liação. (B) o mundo da educação diz respeito às questões didático-
-pedagógicas, ao currículo, aos acontecimentos, à legis-
(C) análise da realidade, projeção de finalidades e elabo- lação educacional, aos conflitos de liberdade e de deci-
ração de formas de mediação. são e às condições de vida no plano coletivo.
(D) modificações periféricas, plano de curso e objetivos. (C) o modelo tecnicista, apoiado em paradigmas positivis-
(E) organização do trabalho, atividades diversificadas e tas da ciência e tecnologia, que reforçou a eficiência e a
sequência didática. eficácia pela produtividade, retoma e responde às novas
demandas por soluções globalizadas.
(D) a individualização do processo educativo e sua com-
44. Na psicogenética de Henri Walon, a dimensão afetiva ocupa
plexidade tornam imperioso que se busque um nível de
lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa
disciplinaridade e de complementaridade epistemológica
quanto do conhecimento. Ambos se iniciam num período que
para dar conta da consecução dos fins educacionais.
se estende ao longo do primeiro ano de vida e que o autor
denomina de (E) a administração em educação se assemelha em vários
aspectos à administração empresarial e exige um pre-
(A) cognitivo-emocional.
paro abrangente que, na maioria dos casos, os atuais
(B) afetivo-compulsivo. administradores da educação não receberam.
(C) impulsivo-cognitivo.
(D) impulsivo-emocional. 47. “Certa vez, uma professora que iniciava um trabalho sobre
os polos com seus alunos perguntou a eles o que sabiam so-
(E) afetivo-cognitivo.
bre os pinguins. Foi um alvoroço, mas um menino que tinha
se mudado para aquela escola naquele ano não falou nada.
45. Segundo Lerner (2002), A professora então se dirigiu a ele e perguntou:
“João, você conhece pinguim?”
(A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma
“Sim.”
sistematizada, informando os alunos sobre as especifi-
“Então o que sabe sobre ele?”
cidades da literatura, disponibilizando textos escolares
produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o “Nada.”
real sentido da leitura. “Como, nada?Algo você deve saber: como ele é, em que
tipo de lugar ele mora.”
(B) a leitura compreensiva vem ao final de uma série de “É que a minha professora não deu pinguim no ano passado.”
diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação,
“Não tem importância, aqui ninguém ainda estudou isso na
depois decodificação, depois compreensão leitora e se
escola, mas a gente aprende muita coisa fora da escola.”
configura em um conjunto de mecanismos que envol-
vem a percepção e a memória. “Eu, não. Só o que eu sei é o que eu vi nos programas da TV
Cultura e nos desenhos.” (Weisz, 2002:67)
(C) ler é um produto de reprodução de formas, de uma
identificação de sons, de suas combinações, e de uma Observando a situação de aprendizagem apresentada, pode-
memorização que se adquire por meio de exercícios. mos evidenciar um pressuposto pedagógico utilizado pela
Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas professora na organização de uma boa atividade no processo
linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreen- ensino e aprendizagem. Qual é esse pressuposto?
são elaborada do texto. (A) A organização da tarefa minimiza a circulação de in-
(D) ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá- formações.
rias informações por parte da inteligência e o leitor busca, (B) Alunos põem em jogo tudo o que sabem, têm problemas
inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coorde- a resolver e decisões a tomar.
na várias informações disponibilizadas por ele.
(C) O conteúdo trabalhado deve manter suas características
(E) a leitura é um processo dinâmico de construção cog- de objeto científico.
nitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm
também a afetividade e as relações sociais. Para que (D) O professor deve intervir para que o aluno se aproxime
esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se ao máximo das respostas mais adequadas ao problema.
configure em uma enérgica busca de sentido do texto (E) Os erros devem ser corrigidos no tempo certo, ou seja,
em situação de uso. no momento em que eles ocorrem.
PMJB1303/001-PEB-I-Manhã 16
48. Analise as seguintes afirmações, classificando-as em V 50. Emília Ferreiro teorizou e escreveu sobre a “psicogênese da
(verdadeira) ou F (falsa). língua escrita” e abriu espaço para um novo tipo de pesqui-
sa em pedagogia. Ela desloca a investigação do “como se
( ) O direito de acesso ao Ensino Fundamental é um ensina” para “o que se aprende”. O processo de alfabetiza-
direito humano precípuo, por isso, é a única etapa ção nada tem de mecânico, do ponto de vista da criança que
considerada obrigatória pela Contituição Federal e aprende.
não pode ser substituído.
Observe as escritas de Luis e de Ana e assinale a alternativa
( ) Toda vez que se admite a substituição do ensino de que expressa corretamente a etapa do sistema alfabético de
alunos com deficiência em classes especiais, unica- escrita em que essas crianças se encontram.
mente pelo ensino em classes comuns, está se cum-
prindo a conduta disposta nos documentos legais que LUIS ANA
subsidiam a educação especial.
( ) O acesso à educação, em qualquer nível, é um direito DINOSSAURO DINOSSAURO

humano inquestionável. Assim, todas as pessoas com CAVALO


deficiência têm o direito de frequentar a educação CAVALO
escolar em qualquer um de seus níveis. GATO
GATO

Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta RÃ RÃ


das afirmações, de cima para baixo, de acordo com “O acesso
de alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da
Rede Regular” (2004).

(A) V, F, V. O GATO É MEU O GATO É MEU

(B) V, F, F. (Ferreiro, E. Reflexões sobre alfabetização)

(C) F, V, V. (A) Pré-silábica: esse esquema permite à criança relacionar,


pela primeira vez, a escrita à pauta sonora da palavra.
(D) V, V, V.
(B) Silábica sem valor sonoro: é o resultado de um dos
(E) F, F V. esquemas mais importantes e complexos que se cons-
troem durante o desenvolvimento da leitura e escrita.

49. Ao tratar do tema sexualidade e da sua multiplicidade de (C) Silábica com valor sonoro: é a etapa que nos mostra
valores, a escola precisa estar consciente da necessidade de que a linha de desenvolvimento tem uma lógica interna.
abrir um espaço para reflexão como parte do processo de
(D) Silábica-alfabética: é a etapa da construção do sistema
formação permanente de todos os envolvidos no processo
alfabético de escrita que distancia a representação da
educativo. Assim, conforme os Parâmetros curriculares
pauta sonora com a escrita.
nacionais, é correto afirmar que
(E) Alfabética: é o momento de domínio do processo de
(A) cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valores construção do sistema de escrita, resultando na intera-
e crenças existentes na sociedade para auxiliar o aluno ção do sujeito com o objeto de escrita.
a construir uma referência conforme os valores sociais
constituídos no seio familiar.

(B) o trabalho realizado pela escola, aqui denominado Orien- 51. Um aluno do 3.º ano do Ensino Fundamental, ao escrever o
tação Sexual, tem o objetivo precípuo de orientar, além número dois mil setecentos e oitenta e dois, representou-o da
dos alunos, suas famílias no que tange à construção de seguinte forma: 200070082. Levando em consideração uma
valores acerca da importância que o tema precisa assumir. perspectiva psicogenética, pode-se conceituar a representa-
ção numérica dessa criança da seguinte forma:
(C) a sexualidade é primeiramente abordada no espaço pri-
vado, por meio das relações familiares. Assim, de forma (A) ela escreve números aleatórios para representar a quan-
explícita ou implícita, são transmitidos os valores que tidade solicitada.
cada família adota como seus e espera que as crianças e
(B) ela sabe que em nosso sistema de numeração a quan-
os adolescentes assumam.
tidade de algarismos não interfere na magnitude do
(D) a orientação sexual na escola concorre com a função número.
da família, assim, precisa constituir-se em um processo (C) ela supõe que a numeração escrita se vincula estrita-
formal e sistematizado que acontece dentro da institui- mente à numeração falada.
ção escolar e exige planejamento.
(D) ela sabe que os princípios que regem a numeração escrita
(E) é imprescindível que o trabalho de Orientação Sexual não são os mesmos da numeração falada.
na escola não proponha uma intervenção por parte dos
profissionais da educação, mas, que seja trabalhado de (E) ela escreve convencionalmente os números, porém não
forma espectral, no viés das várias disciplinas escolares. os coloca em uma ordem posicional.

17 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã
52. Uma característica importantíssima das formas de pensa- 54. A coordenadora pedagógica de uma escola solicitou a qua-
mento letrado e científico diz respeito à chamada metacog- tro professores que lhe apresentassem propostas de projetos
nição, que é caracterizada pela com o objetivo de atender à Resolução n.º 1, de 17.06.2004,
que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-
(A) oportunidade de pensar premida pela necessidade de ção das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de Histó-
resolver problemas reais imediatos. ria e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A professora “A”
(B) marca distintiva do pensamento de senso comum, pro- apresentou um projeto sobre “Olodum e o Axé de Salvador”.
duzido socialmente pelas pessoas para resolver proble- A professora “B” apresentou o projeto “Martin Luther King:
mas práticos do cotidiano. herói do movimento negro americano”. A professora “C”
apresentou o projeto sobre “Hallowen – o dia das Bruxas”
(C) oportunidade para desenvolver formas de pensamento e a professora “D” apresentou o projeto sobre “A saga de
inconsciente e que estão diretamente ligados ao nosso Zumbi dos Palmares”.
contexto de vivência.
Considerando apenas o tema dos projetos apresentados, o
(D) capacidade de tomar consciência das operações men- pedido da coordenadora foi cumprido:
tais, de pensar sobre o pensamento e, assim, poder
(A) por todas as professoras, já que os temas dos projetos
controlá-lo melhor.
tratam da história do movimento negro, da arte ou do
(E) capacidade de aprender um conjunto de conceitos que folclore brasileiro.
têm utilidade prática imediata e que podem ajudar a (B) pela professora “A” cujo tema trata da música afrobra-
organizar o pensamento. sileira e pela professora “B” cujo tema traz a história do
maior líder negro americano.
(C) pelas professoras “B” e “D” cujos temas dos projetos
53. Na sociedade democrática, ao contrário do que ocorre nos
tratam de dois líderes negros que lutaram contra o racis-
regimes autoritários, o processo educacional não pode ser
mo e pela libertação da escravatura, respectivamente.
instrumento para a imposição, por parte do governo, de um
projeto de sociedade e de nação. Diante dessa afirmação e (D) pelas professoras “A” e “C”, cujos projetos tratam da
do proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, assinale música e dança africanas e do folclore afrobrasileiro,
a alternativa correta. respectivamente.
(E) pelas professoras “A” e “D” cujos temas dos projetos
(A) O projeto de sociedade e nação deve resultar do próprio
tratam da música afrobrasileira e da história do líder
processo democrático, nas suas dimensões mais amplas,
negro que se rebelou contra o sistema escravocrata bra-
envolvendo a contraposição de diferentes interesses e a
sileiro, respectivamente.
negociação política necessária para encontrar soluções
para os conflitos sociais.
(B) Não se pode deixar de levar em conta que, na atual 55. Considerando o art. 2.º da Resolução n.º 4, de 13.07.2010,
rea­lidade brasileira, a profunda estratificação social e assinale a alternativa que contém um dos objetivos das Dire-
a injusta distribuição de renda têm funcionado como trizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
uma alavanca para que uma parte considerável da po-
(A) Sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Edu-
pulação possa fazer valer os seus direitos e interesses
cação Básica contidos na Constituição, na Lei de Dire-
fundamentais.
trizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais
(C) Cabe ao cidadão comum o papel de assegurar que o pro- dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que
cesso democrático se desenvolva de modo que os en- contribuam para assegurar a formação básica comum
traves para a ascensão social diminuam cada vez mais. nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao
currículo e à escola.
(D) É papel da família investir na escola para que ela pre-
pare e instrumentalize crianças e jovens para o processo (B) Promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes
democrático, forçando o acesso à educação de qualida- no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil,
de para todos. buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à cons-
trução de nação democrática.
(E) É dever do professor garantir que os alunos tenham (C) Estimular as críticas positivas que devem subsidiar a
acesso e permanência na escola por meio de uma pro- formulação, a execução e a avaliação do plano de aula
posta educacional que tenha em vista a qualidade da da escola de Educação Básica.
formação oferecida a todos os estudantes.
(D) Sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Edu-
cação Básica contidos na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais,
traduzindo-os em orientações que contribuam para as-
segurar a formação docente, tendo como foco os alunos
atendidos no ensino básico que dão vida à escola.
(E) Dirigir os cursos de formação inicial e continuada de
docentes e demais profissionais da Educação Básica, os
sistemas educativos dos Municípios e as escolas que os
integram, indistintamente da rede a que pertençam.

PMJB1303/001-PEB-I-Manhã 18
56. Consoante o art. 56 da Lei n.º 8.069, de 13 de Julho de 1990 59. Uma escola comum recebeu, no começo do ano letivo, ma-
(Estatuto da Criança e do Adolescente), cabe aos dirigentes trículas de alunos com deficiência, dentre eles: surdos, defi-
de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao cientes auditivos e cadeirantes. Imediatamente, a escola fez
Conselho Tutelar um dos seguintes casos apresentados a rampa, substituindo as escadarias do prédio. A escola, entre-
seguir: tanto, não dispunha de sinalização luminosa, piso tátil, co-
municação em Libras ou em Braile. Certo dia, verificou-se
(A) maus-tratos causados pelos alunos aos professores.
início de incêndio no interior do prédio da unidade escolar,
(B) reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, o que fez disparar o alarme sonoro. A diretora, por meio do
esgotados os recursos escolares. alto-falante ordenou aos alunos, professores, e demais pes-
soas presentes que evacuassem o local rapidamente.
(C) ausência ou irregularidade de transporte escolar, preju-
dicando a frequência dos alunos às aulas. Conforme o art. 17 da Lei n.º 10.098 (19.12.2000), pode-se
afirmar que essa escola, no que se refere à acessibilidade,
(D) elevados níveis de queixas dos professores pelo mal
comportamento dos alunos. (A) está adequada, visto que disponibilizou a todos os mem-
(E) consumo de entorpecentes pelos pais ou familiares dos bros da comunidade escolar as devidas informações por
seus alunos. meio de sistema sonoro.
(B) está inadequada, visto que as unidades escolares devem
cumprir os requisitos específicos de segurança estabele-
57. Ao tratar do Direito à Convivência Familiar e Comunitária, cidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069, de
13.07.90) dispõe que (C) está cumprindo o seu papel de bem informar aos mem-
bros da comunidade escolar, independentemente de ter,
(A) o poder familiar será exercido, preferencialmente, pela
no seu corpo discente, alunos deficientes.
mãe, podendo ser compartilhado com o pai na forma do
que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer (D) está inadequada, pois não suprime os obstáculos que
um deles o direito de, em caso de discordância, recor- dificultam o recebimento de mensagens por intermédio
rer à autoridade judiciária competente para a solução da dos sistemas apropriados de comunicação.
divergência.
(E) não apresenta irregularidades, pois as escolas têm um
(B) aos pais ou ascendentes diretos (avós, tios) incumbe o prazo legal de seis meses a partir da matrícula de alunos
dever de sustento, guarda e educação dos filhos meno- com deficiência, para fazer as adequações necessárias
res, cabendo-lhes ainda, no interesse da sociedade, a de acessibilidade.
obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações
judiciais.
(C) a falta ou a carência de recursos materiais não constitui 60. Uma escola desenvolveu com seus alunos um projeto de re-
motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder ciclagem de lixo. Uma das fases do projeto consistia na ida
familiar. dos alunos à praia, durante quatro finais de semana, ocasião
em que entregariam aos banhistas sacolinhas para armaze-
(D) existindo outro motivo que por si só autorize a decreta- nagem do lixo. Além disso, os alunos entregariam , também,
ção da perda ou a suspensão do poder familiar, a criança uma cartilha produzida por eles, sob orientação dos profes-
ou o adolescente será mantido em sua família de ori- sores de português, geografia e biologia, orientando os ba-
gem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em nhistas sobre reciclagem de lixo e reuso de água em suas
programas de proteção à testemunha. residências. Com esse projeto, a escola está cumprindo um
(E) a perda e a suspensão do poder familiar serão decreta- dos princípios básicos da educação ambiental (art. 4º, II, Lei
das pela autoridade policial, em procedimento contradi- n.º 9.795, de 27.04.1999), que é
tório, nos casos previstos no Código Penal.
(A) a concepção do meio ambiente em sua totalidade, con-
siderando a interdependência entre o meio natural, o
58. No que se refere ao tempo de duração dos cursos presenciais socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da susten-
de EJA, para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a Re- tabilidade.
solução CNE/CEB n.º 3 (15.06.2010) prevê: (B) a garantia de continuidade e permanência do processo
(A) o máximo de 1 200 horas para os alunos que traba- seletivo do lixo por parte dos banhistas.
lham. (C) o desenvolvimento de uma compreensão distinta do
(B) o mínimo de 1 600 horas para todos os alunos. meio ambiente em sua única e simples relação, envol-
vendo aspectos escolares, psicológicos e legais.
(C) 1 300 horas para qualquer nível de ensino.
(D) elevar o número de pessoas interessadas nos temas do
(D) a duração dos cursos deve ficar a critério dos Conselhos
meio ambiente.
Escolares.
(E) a duração dos cursos deve ficar a critério dos sistemas de (E) promover, nos banhistas, o estímulo e o fortalecimento
ensino. de uma consciência crítica no que se refere ao meio
ambiente.

19 PMJB1303/001-PEB-I-Manhã

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