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CASA-CE: Entre a idiotice da expulsão do seu

líder e o risco eminente de suicídio político


colectivo - Albano Pedro
fevereiro 26, 2019

Luanda - A expulsão de Abel Chivucuvucu (AC) da liderança da CASA-CE pelos


partidos políticos assemelha-se a um idiota que mergulha num lago acorrentado
de pedras pesadas esperando dele emergir com o próprio esforço físico. É coisa
de doidos. Sabe-se de antemão que é uma decisão que levará ao suicido político
os integrantes dessa coligação. Sobretudo por se tratar de um aglomerado de
partidos político com um número insignificante de militantes incapazes de
preencher uma simples sala de reuniões onde os seus lideres sonham um dia
em dar um comício que atraia gente bastante para preencher o quintal de uma
moradia humilde construída as pressas.
Fonte: Club-k.net

Só a ganância e a
cegueira provocada pelo repentino bem-estar facultado pelo acesso a
Assembleia Nacional aos líderes destes partidos podia resultar na insensatez de
expulsar o próprio “salvador”. Tolhidos pela febre do “sucesso sem esforço”, tais
líderes entendem que a substituição de AC pode ser feito sem prejuízo para a
sobrevivência da própria coligação.

AC é infelizmente o candelabro que iluminou o caminho da CASA-CE desde o


seu surgimento. Com o seu carisma arregimentou todas as vontades que
tornaram a coligação na terceira maior força política de Angola numa altura em
que os angolanos procuravam por vias alternativas para concretizar a sua
soberania fora da representação dos partidos tradicionais.
Infelizmente, a expulsão de AC tornou-se na saída possível para uma meia dúzia
de partidos políticos sem calibragem para gerir clivagens internas próprios dos
ambientes partidários. O que resta a CASA-CE é uma quase missão impossível
qua passa a ser assumida pelo Almirante MIAU, o substituto de AC. O almirante
que vai certamente conduzir o navio nos mares turvos da incerteza política nos
próximos desafios eleitorais. Pois, a CASA-CE vai despida de eleitores, um
problema que já viviam os partidos que o integraram esperando juntar as
migalhas de eleitores que podiam atrair.

O que resta a AC e seus correligionários é aquilo que devia ter sido feito desde
o início. Criar uma força política ou capturar uma que já exista no mercado. Uma
solução que devia ter servido para contornar a imprudência de entrar numa
coligação sem um partido político. Coisa que lembra uma inexplicável
negligência. A primeira hipótese (criar uma força política) está vedada pela
estranha “operação fantasma” desenvolvida pelo Tribunal Constitucional (TC)
contra a democracia representativa multipartidária inibindo a legalização de
novas forças políticas.

De um tempo a esta parte, o TC vem justificando, o “injustificável” para não


“acreditar” qualquer partido político novo em Angola. Os argumentos só podem
ser políticos e certamente direccionados a necessidade de impedir que AC se
despisse facilmente da CASA-CE. Quanto a segunda hipótese (o de capturar um
partido existente) as possibilidades só podem estar entre os partidos que
integram a própria CASA-CE já que a única força residual é o ND de Quintino
Moreira, muito longe de facilitar a boa imagem dos “independentes”.

É preciso que haja um partido descontente com os outros “casistas” para apoiar
a causa de AC e seus “muchachos”.

Avançando a “solo” (sem os casistas), AC e terá duas consequências. Ou integra


já um partido político para iniciar a campanha de (re) mobilização e perde os
privilégios de estar na Assembleia Nacional (para onde deve regressar saido do
Conselho da República) ou aguarda pelo fim do mandato nesse órgão para
integrar a nova formação política no limiar das próximas eleições e iniciar
tardiamente a sua campanha. A decisão depende do seu bom senso se quiser
sobreviver no xadrez político nacional!

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