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PORTARIAS DE EXTENSÃO
…
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a CNIS — Confederação 4 — No caso de não haver denúncia, a convenção renova-
Nacional das Instituições de Solidariedade e -se, sucessivamente, por períodos de um ano, mantendo-se
a FNE — Federação Nacional da Educação e em vigor até ser substituída por outra.
outros — Revisão global. 5 — A denúncia far-se-á com o envio à contraparte da
proposta de revisão, através de carta registada com aviso
de recepção, protocolo ou outro meio que faça prova da
CAPÍTULO I sua entrega.
6 — A contraparte deverá enviar à denunciante uma con-
Disposições gerais
traproposta até 30 dias após a recepção da comunicação de
denúncia de revisão, presumindo-se a respectiva aceitação
Cláusula 1.ª caso não seja apresentada contraproposta.
Âmbito de aplicação 7 — Será considerada como contraproposta a declaração
expressa da vontade de negociar.
1 — A presente convenção regula as relações de trabalho 8 — A parte denunciante disporá de até 20 dias para
entre as instituições particulares de solidariedade social examinar a contraproposta e as negociações iniciar-se-ão,
(IPSS) representadas pela CNIS — Confederação Nacional sem qualquer dilação, nos primeiros 10 dias úteis a contar
das Instituições de Solidariedade, doravante também abre- do termo do prazo acima referido.
viadamente designadas por instituições, e os trabalhadores 9 — Havendo denúncia, as partes comprometem-se a
ao seu serviço que sejam ou venham a ser membros das iniciar o processo negocial utilizando as fases processuais
associações sindicais outorgantes, sendo aplicável em todo que entenderem, incluindo a arbitragem voluntária.
o território nacional com excepção da Região Autónoma
dos Açores.
2 — Para cumprimento do disposto na alínea g) do CAPÍTULO II
artigo 492.º, conjugado com o artigo 496.º, do Código do Disposições gerais
Trabalho, refere-se que serão abrangidos por esta conven-
ção 4000 empregadores e 70 000 trabalhadores. Cláusula 3.ª
Cláusula 2.ª Responsabilidade social das instituições
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1 — Os trabalhadores abrangidos na presente convenção 4 — Salvo acordo em contrário, nos contratos a termo
serão classificados nas profissões e categorias profissio- o período experimental tem a seguinte duração:
nais constantes do anexo I, tendo em atenção a actividade a) 30 dias para os contratos com duração igual ou su-
principal para que sejam contratados. perior a seis meses;
2 — As carreiras profissionais dos trabalhadores abran- b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior
gidos pela presente convenção são regulamentadas no a seis meses e nos contratos a termo incerto cuja duração
anexo II, sendo que a fixação de períodos de exercício se preveja não vir a ser superior àquele limite.
profissional para efeitos de progressão na carreira não
impede que as instituições promovam os seus trabalhadores 5 — A antiguidade do trabalhador conta-se desde o
antes do seu decurso. início do período experimental.
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6 — A admissão do trabalhador considerar-se-á feita salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus
por tempo indeterminado, não havendo lugar a período direitos e garantias;
experimental quando o trabalhador haja sido convidado f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
para integrar o quadro de pessoal da instituição, tendo, negociando por conta própria ou alheia em concorrência
para isso, com conhecimento prévio da mesma, revogado com ele, nem divulgando informações relativas à institui-
ou rescindido qualquer contrato de trabalho anterior. ção ou seus utentes, salvo no cumprimento de obrigação
legalmente instituída;
g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens,
CAPÍTULO III
equipamentos e instrumentos relacionados com o seu
Direitos, deveres e garantias das partes trabalho;
h) Contribuir para a optimização da qualidade dos
Cláusula 10.ª serviços prestados pela instituição e para a melhoria do
respectivo funcionamento, designadamente participando
Deveres da entidade patronal
com empenho nas acções de formação que lhe forem pro-
São deveres da entidade patronal: porcionadas pela entidade patronal;
i) Zelar pela sua segurança e saúde, submetendo-se,
a) Cumprir o disposto no presente contrato e na legis-
lação de trabalho aplicável; nomeadamente, ao exame médico anual e aos exames
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o médicos, ainda que ocasionais, para que seja convocado.
trabalhador;
c) Pagar pontualmente a retribuição; 2 — O dever de obediência a que se refere a alínea e)
d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do do número anterior respeita tanto às ordens e instruções
ponto de vista físico, como moral; dadas directamente pelo empregador como às emanadas
e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade dos superiores hierárquicos do trabalhador, dentro dos
do trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe for- poderes que por aquele lhes forem atribuídos.
mação profissional; 3 — Às acções de formação profissional prestadas pelas
f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que instituições é aplicável:
exerça actividades cuja regulamentação profissional a exija; a) O regime de trabalho suplementar, na parte em que
g) Possibilitar o exercício de cargos em organizações excedam mais de duas horas o período normal de trabalho;
representativas dos trabalhadores, bem como facilitar o b) O disposto nas cláusulas 20.ª e 21.ª, sempre que
exercício, nos termos legais, de actividade sindical na realizadas fora do local de trabalho.
instituição;
h) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em Cláusula 12.ª
conta a protecção da saúde e a segurança do trabalhador,
devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de aci- Garantias dos trabalhadores
dentes de trabalho e doenças profissionais, transferindo a É proibido ao empregador:
respectiva responsabilidade para uma seguradora;
i) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúde a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador
no trabalho, as medidas que decorram para a instituição da exerça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe
aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes; outras sanções ou tratá-lo desfavoravelmente por causa
j) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação desse exercício;
adequadas à prevenção de riscos de acidente e doença e b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do
proporcionar aos trabalhadores as condições necessárias trabalho;
à realização do exame médico anual; c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue
k) Passar certificados de trabalho, conforme a lei em no sentido de influir desfavoravelmente nas condições de
vigor. trabalho dele ou dos companheiros;
d) Diminuir a retribuição, baixar a categoria ou transferir
Cláusula 11.ª o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos
Deveres dos trabalhadores legal ou convencionalmente previstos;
e) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio
1 — Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador para utilização de terceiros, salvo nos casos especialmente
deve: previstos;
a) Observar o disposto no contrato de trabalho e nas f) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar
disposições legais e convencionais que o regem; serviços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o ele indicada;
empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros g) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas,
de trabalho e as demais pessoas que estejam ou entrem em refeitórios, economatos ou outros estabelecimentos direc-
relação com a instituição; tamente relacionados com o trabalho para fornecimento de
c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontua- bens ou prestação de serviços aos trabalhadores;
lidade; h) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador,
d) Realizar o trabalho com zelo e diligência; mesmo com o seu acordo, havendo o propósito de o
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador em prejudicar em direitos ou garantias decorrentes da an-
tudo o que respeite à execução e disciplina do trabalho, tiguidade.
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instituição, na parte que vá além do percurso usual entre a cargos e ainda as funções de chefia ou outras cuja natureza
residência do trabalhador e o seu local habitual de trabalho; pressuponha especial relação de confiança com a instituição.
b) Ao fornecimento ou pagamento das refeições, con- 2 — Gozam de preferência para o exercício dos cargos e
soante as horas ocupadas, podendo a instituição exigir funções previstos no número anterior os trabalhadores já ao
documento comprovativo da despesa efectuada para efeitos serviço da instituição, vinculados por contrato de trabalho
de reembolso; por tempo indeterminado ou por contrato de trabalho a
c) Ao pagamento da retribuição equivalente ao período termo, com antiguidade mínima de três meses.
que decorrer entre a saída e o regresso à residência, dedu- 3 — São directamente aplicáveis ao exercício da acti-
zido do tempo habitualmente gasto nas viagens de ida e vidade em comissão de serviço as normas legais em vigor
regresso do local de trabalho. relativas às formalidades, à cessação e efeitos da cessação
da comissão de serviço, bem como à contagem de tempo
2 — Os limites máximos do montante do reembolso de serviço.
previsto na alínea b) do número anterior serão previa-
mente acordados entre os trabalhadores e a instituição,
observando-se critérios de razoabilidade. CAPÍTULO V
Duração do trabalho
Cláusula 21.ª
Deslocações sem regresso diário à residência Cláusula 24.ª
O trabalhador deslocado sem regresso diário à residência Período normal de trabalho
tem direito: 1 — Os limites máximos dos períodos normais de traba-
a) Ao pagamento ou fornecimento integral da alimen- lho dos trabalhadores abrangidos pela presente convenção
tação e do alojamento; são os seguintes:
b) Ao transporte gratuito ou reembolso das despesas de a) 35 horas — para médicos, psicólogos e sociólogos,
transporte realizadas, nos termos previamente acordados trabalhadores com funções técnicas, enfermeiros, técnicos
com a instituição; superiores de habilitação, reabilitação e emprego protegido
c) Ao pagamento de um subsídio correspondente a 20 % e técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores
da retribuição diária. de animação sócio-cultural, educação social e mediação
social, bem como para os assistentes sociais;
Cláusula 22.ª b) 36 horas — para os restantes trabalhadores sociais;
Mobilidade geográfica c) 37 horas — para os ajudantes de acção directa;
d) 38 horas — para trabalhadores administrativos, tra-
1 — A instituição pode, quando o seu interesse assim o balhadores de apoio, restantes trabalhadores de habilita-
exija, proceder à mudança definitiva do local de trabalho, ção, reabilitação e emprego protegido e de diagnóstico e
desde que tal não implique prejuízo sério para o trabalhador. terapêutica, auxiliares de educação e prefeitos;
2 — A instituição pode ainda transferir o trabalhador e) 40 horas — para os restantes trabalhadores.
para outro local de trabalho, se a alteração resultar da
mudança, total ou parcial, do estabelecimento onde aquele 2 — São salvaguardados os períodos normais de traba-
presta serviço. lho com menor duração praticados à data da entrada em
3 — No caso previsto no número anterior, o trabalha- vigor da presente convenção.
dor pode resolver o contrato com justa causa se houver
prejuízo sério, tendo nesse caso direito à indemnização Cláusula 25.ª
legalmente prevista.
Fixação do horário de trabalho
4 — A instituição custeará as despesas do trabalhador
impostas pela transferência decorrentes do acréscimo dos 1 — Compete às entidades patronais estabelecer os ho-
custos de deslocação e resultantes da mudança de residência. rários de trabalho, dentro dos condicionalismos da lei e
5 — A transferência do trabalhador entre os serviços ou do presente contrato.
equipamentos da mesma instituição não afecta a respec- 2 — Na elaboração dos horários de trabalho devem
tiva antiguidade, contando para todos os efeitos a data de ser ponderadas as preferências manifestadas pelos traba-
admissão na mesma. lhadores.
6 — Em caso de transferência temporária, a respectiva 3 — Sempre que tal considerem adequado ao respectivo
ordem, além da justificação, deve conter o tempo previsí- funcionamento, as instituições deverão desenvolver os
vel da alteração, que, salvo condições especiais, não pode horários de trabalho em cinco dias semanais, entre segunda-
exceder seis meses. -feira e sexta-feira.
4 — As instituições ficam obrigadas a elaborar e a afi-
Cláusula 23.ª xar anualmente, em local acessível, o mapa de horário de
Comissão de serviço
trabalho.
5 — A prestação de trabalho deve ser realizada nos
1 — Podem ser exercidos em comissão de serviço os car- termos previstos nos mapas de horário de trabalho.
gos de administração ou equivalentes, de direcção técnica 6 — O período normal de trabalho pode ser definido
ou de coordenação de equipamentos, bem como as funções em termos médios, tendo como referência períodos de
de secretariado pessoal relativamente aos titulares desses quatro meses.
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7 — O período normal de trabalho diário pode ser au- tivo, um período de trabalho lectivo semanal igual àquele
mentado até ao limite máximo de duas horas, sem que a que hajam praticado no ano lectivo imediatamente anterior.
duração semanal exceda 50 horas, só não contando para 2 — O período de trabalho a que se reporta o número
este limite o trabalho suplementar prestado por motivo de anterior poderá ser reduzido quanto aos professores com
força maior, salvo nas seguintes situações: número de horas de trabalho semanal superior aos mínimos
dos períodos normais de trabalho definidos, mas o período
a) Pessoal operacional de vigilância, transporte e trata- normal de trabalho semanal assegurado não poderá ser
mento de sistemas electrónicos de segurança, designada- inferior a este limite.
mente quando se trate de guardas ou porteiros; 3 — Quando não for possível assegurar a um destes
b) Pessoal cujo trabalho seja acentuadamente intermi- professores o período de trabalho lectivo semanal que
tente ou de simples presença; tiver desenvolvido no ano anterior, em consequência, en-
c) Pessoal que preste serviço em actividades em que tre outros, da alteração do currículo ou da diminuição das
se mostre absolutamente incomportável a sujeição do seu necessidades de docência de uma disciplina, ser-lhe-á as-
período de trabalho a esses limites. segurado, se nisso manifestar interesse, o mesmo número
de horas de trabalho semanal que no ano transacto, sendo
8 — As comissões de trabalhadores ou os delegados as horas excedentes aplicadas em outras actividades, pre-
sindicais devem ser consultados previamente sobre or- ferencialmente de natureza técnico-pedagógica.
ganização e definição dos mapas de horário de trabalho. 4 — Salvo acordo em contrário, o horário dos profes-
9 — Nas situações de cessação do contrato de trabalho sores, uma vez atribuído, manter-se-á inalterado até à con-
no decurso do período de referência, o trabalhador será clusão do ano escolar.
compensado no montante correspondente à diferença de 5 — Caso se verifiquem alterações que se repercutam
remuneração entre as horas que tenha efectivamente traba- no horário lectivo e daí resultar diminuição do número de
lhado naquele mesmo período e aquelas que teria praticado horas de trabalho lectivo, o professor deverá completar
caso o seu período normal de trabalho não tivesse sido as suas horas de serviço lectivo mediante desempenho de
definido em termos médios. outras actividades definidas pela direcção da instituição,
preferencialmente de natureza técnico-pedagógica.
Cláusula 26.ª 6 — No preenchimento das necessidades de docência,
Período normal de trabalho dos trabalhadores devem as instituições dar preferência aos professores com
com funções pedagógicas horário de trabalho a tempo parcial, desde que estes pos-
suam os requisitos legais exigidos.
1 — Para os trabalhadores com funções pedagógicas o
período normal de trabalho semanal é o seguinte:
Cláusula 28.ª
a) Educador de infância — 35 horas, sendo 30 horas Regras quanto à elaboração dos horários dos professores
destinadas a trabalho directo com as crianças e as restantes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário
a outras actividades, incluindo estas, designadamente, a
preparação daquele trabalho e, ainda, o acompanhamento 1 — A organização do horário dos professores será a que
e a avaliação individual das crianças, bem como o atendi- resultar da elaboração dos horários das aulas, tendo-se em
mento das famílias; conta as exigências do ensino, as disposições aplicáveis e a
b) Professor do 1.º ciclo do ensino básico — 25 horas consulta aos professores nos casos de horário incompleto.
lectivas semanais e 3 horas para coordenação; 2 — Salvo acordo em contrário, os horários de trabalho
c) Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino bási- dos professores a que a presente cláusula se reporta deverão
co — 22 horas lectivas semanais, mais 4 horas mensais ser organizados por forma a impedir que os mesmos sejam
destinadas a reuniões; sujeitos a intervalos sem aulas que excedam uma hora
d) Professor do ensino secundário — 20 horas lectivas diária, até ao máximo de duas horas semanais.
semanais mais 4 horas mensais destinadas a reuniões; 3 — Sempre que se mostrem ultrapassados os limites
e) Professor do ensino especial — 22 horas lectivas fixados no número anterior, considerar-se-á como tempo
semanais acrescidas de 3 horas semanais exclusivamente efectivo de serviço o período correspondente aos intervalos
destinadas à preparação de aulas. registados, sendo que o professor deverá nesses períodos
desempenhar outras actividades indicadas pela direcção
2 — Para além dos tempos referidos no número anterior, da instituição, preferencialmente de natureza técnico-
o período normal de trabalho dos trabalhadores com fun- -pedagógica.
ções pedagógicas inclui, ainda, as reuniões de avaliação, 4 — Haverá lugar à redução do horário de trabalho dos
uma reunião trimestral com encarregados de educação e, professores sempre que seja invocada e comprovada a
salvo no que diz respeito aos educadores de infância, o necessidade de cumprimento de imposições legais ou de
serviço de exames. obrigações voluntariamente contraídas antes do início do
ano lectivo, desde que conhecidas da entidade emprega-
Cláusula 27.ª dora, de harmonia com as necessidades de serviço.
5 — A instituição não poderá impor ao professor um
Particularidades do regime de organização do trabalho horário normal de trabalho que ocupe os três períodos de
dos professores dos 2.º e 3.º ciclos aulas (manhã, tarde e noite) ou que contenha mais de cinco
do ensino básico e do ensino secundário
horas de aulas seguidas ou de sete interpoladas.
1 — Aos professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico 6 — Os professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico
e do ensino secundário será assegurado, em cada ano lec- e do ensino secundário não poderão ter um horário lectivo
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eventuais e transitórios de trabalho que não justifiquem 3 — Os turnos deverão, na medida do possível, ser
a admissão de trabalhador, bem assim como em casos de organizados de acordo com os interesses e as preferências
força maior ou quando se torne indispensável para a viabi- manifestados pelos trabalhadores.
lidade da instituição ou para prevenir ou reparar prejuízos 4 — A duração do trabalho de cada turno não pode
graves para a mesma. ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de
5 — Quando o trabalhador tiver prestado trabalho suple- trabalho e o pessoal só poderá ser mudado de turno após
mentar na sequência do seu período normal de trabalho, não o dia de descanso semanal.
deverá reiniciar a respectiva actividade antes que tenham 5 — A prestação de trabalho em regime de turnos rota-
decorrido, pelo menos, onze horas. tivos confere ao trabalhador o direito a um especial com-
6 — A instituição fica obrigada a indemnizar o trabalha- plemento de retribuição, salvo nos casos em que a rotação
dor por todos os encargos decorrentes do trabalho suple- se mostre ligada aos interesses dos trabalhadores e desde
mentar, designadamente dos que resultem de necessidades que a duração dos turnos seja fixada por períodos não
especiais de transporte ou de alimentação. inferiores a quatro meses.
7 — O trabalho prestado em cada dia de descanso se-
manal ou feriado não poderá exceder o período de trabalho Cláusula 38.ª
normal. Jornada contínua
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4 — Cessando o contrato após impedimento prolongado c) As dadas até dois dias consecutivos por falecimento
respeitante ao trabalhador, este tem direito à retribuição e de outro parente ou afim da linha recta ou do 2.º grau da
ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço linha colateral (avós e bisavós, netos e bisnetos, irmãos e
prestado no ano de início da suspensão. cunhados) e de outras pessoas que vivam em comunhão
de vida e habitação com o trabalhador;
Cláusula 47.ª d) As dadas ao abrigo do regime jurídico do trabalhador-
Efeitos da cessação do contrato de trabalho -estudante;
e) As motivadas por impossibilidade de prestar traba-
1 — Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem
lho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador,
direito a receber a retribuição correspondente a um período
de férias proporcional ao tempo de serviço prestado até à nomeadamente nos casos de:
data da cessação, bem como ao respectivo subsídio. 1) Doença, acidente ou cumprimento de obrigações
2 — Se o contrato cessar antes de gozado o período de legais;
férias vencido no início do ano da cessação, o trabalhador 2) Prestação de assistência inadiável e imprescindí-
tem ainda direito a receber a retribuição e o subsídio cor- vel, até 15 dias por ano, a cônjuge, parente ou afim na
respondentes a esse período, o qual é sempre considerado linha recta ascendente (avô, bisavô do trabalhador ou do
para efeitos de antiguidade. homem/mulher deste), a parente ou afim do 2.º grau da
linha colateral (irmão do trabalhador ou do homem/mu-
Cláusula 48.ª
lher deste), a filho, adoptado ou enteado com mais de
Faltas — Noção 10 anos de idade;
1 — Falta é a ausência do trabalhador no local de tra- 3) Detenção ou prisão preventiva, caso se não venha a
balho e durante o período em que devia desempenhar a verificar decisão condenatória;
actividade a que está adstrito.
2 — Nos casos de ausência do trabalhador por períodos f) As ausências não superiores a quatro horas e só
inferiores ao período de trabalho a que está obrigado, os pelo tempo estritamente necessário para deslocação à
respectivos tempos são adicionados para determinação dos escola do responsável pela educação de menor, uma vez
períodos normais de trabalho diário em falta. por trimestre, a fim de se inteirar da respectiva situação
3 — Para efeito do disposto no número anterior, caso os educativa;
períodos de trabalho diário não sejam uniformes, considera- g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
-se sempre o de menor duração relativo a um dia completo de representação colectiva, nos termos das normas legais
de trabalho. aplicáveis;
4 — O período de ausência a considerar no caso de um h) As dadas por candidatos a eleições para cargos pú-
trabalhador docente não comparecer a uma reunião de blicos, durante o período legal da respectiva campanha
presença obrigatória é de duas horas.
eleitoral;
5 — Relativamente aos trabalhadores docentes dos 2.º
e 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, será i) As dadas pelo período adequado à dádiva de sangue;
tida como dia de falta a ausência ao serviço por cinco horas j) As dadas ao abrigo do regime jurídico do volunta-
lectivas seguidas ou interpoladas. riado social;
6 — O regime previsto no número anterior não se k) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;
aplica aos professores com horário incompleto, relati- l) As que por lei forem como tal qualificadas.
vamente aos quais se contará um dia de falta quando o
número de horas lectivas de ausência perfizer o resultado 3 — No caso de o trabalhador ter prestado já o 1.º pe-
da divisão do número de horas lectivas semanais por ríodo de trabalho aquando do conhecimento dos motivos
cinco. considerados nas alíneas b) e c) do n.º 2 desta cláusula, o
7 — São também consideradas faltas as provenientes de período de faltas a considerar só começa a contar a partir
recusa infundada de participação em acções de formação do dia seguinte.
ou cursos de aperfeiçoamento ou reciclagem realizados 4 — São consideradas injustificadas as faltas não pre-
nos termos do disposto na cláusula 11.ª vistas no n.º 2.
Cláusula 49.ª Cláusula 50.ª
Tipos de faltas Comunicação das faltas justificadas
1 — As faltas podem ser justificadas e injustificadas. 1 — As faltas justificadas, quando previsíveis, serão
2 — São consideradas faltas justificadas: obrigatoriamente comunicadas à entidade patronal com a
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do antecedência mínima de cinco dias.
casamento; 2 — Quando imprevistas, as faltas justificadas serão
b) As dadas até cinco dias consecutivos por falecimento obrigatoriamente comunicadas à entidade patronal logo
de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente que possível.
ou afim no 1.º grau da linha recta (pais e filhos, mesmo 3 — A comunicação tem de ser reiterada para as faltas
que adoptivos, enteados, padrastos, madrastas, sogros, justificadas imediatamente subsequentes às previstas nas
genros e noras); comunicações indicadas nos números anteriores.
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b) Quando a antiguidade do trabalhador na instituição ao número de horas lectivas semanais estabelecido para o
seja inferior a três anos; sector em que o docente se integra.
c) Quando o trabalhador não tenha requerido a licença
com antecedência mínima de 45 dias em relação à data Cláusula 60.ª
do seu início;
Compensações e descontos
d) Quando a instituição tenha um número de trabalha-
dores não superior a 20 e não seja possível a substituição 1 — Na pendência do contrato de trabalho, as insti-
adequada do trabalhador, caso necessário; tuições não podem compensar a retribuição em dívida
e) Para além das situações referidas nas alíneas ante- com créditos que tenham sobre o trabalhador, nem fazer
riores, tratando-se de trabalhadores incluídos em níveis quaisquer descontos ou deduções no montante da referida
de qualificação de direcção, de chefia, quadros ou pessoal retribuição.
qualificado, quando não seja possível a substituição dos 2 — O disposto no número anterior não se aplica:
mesmos durante o período de licença, sem prejuízo sério
para o funcionamento da instituição. a) Aos descontos a favor do Estado, da segurança social
ou de outras entidades, ordenados por lei, por decisão
3 — Considera-se de longa duração a licença não in- judicial transitada em julgado ou por auto de conciliação,
ferior a 60 dias. quando da decisão ou do auto tenha sido notificado o
empregador;
b) Às indemnizações devidas pelo trabalhador ao empre-
CAPÍTULO VII gador, quando se acharem liquidadas por decisão judicial
transitada em julgado ou por auto de conciliação;
Retribuição e outras atribuições patrimoniais c) Às sanções pecuniárias aplicadas nos termos legais;
d) Às amortizações de capital e pagamento de juros de
Cláusula 56.ª empréstimos concedidos pelo empregador ao trabalhador;
Disposições gerais e) Aos preços de refeições no local de trabalho, de alo-
jamento, de utilização de telefones, de fornecimento de
1 — Considera-se retribuição aquilo a que, nos termos géneros, de combustíveis ou de materiais, quando soli-
do contrato, das normas que o regem ou dos usos, o tra- citados pelo trabalhador, bem como a outras despesas
balhador tem direito como contrapartida do seu trabalho. efectuadas pelo empregador por conta do trabalhador e
2 — Na contrapartida do trabalho inclui-se a retribuição consentidas por este;
base e todas as prestações regulares e periódicas feitas, f) Aos abonos ou adiantamentos por conta da retribuição.
directa ou indirectamente, em dinheiro ou em espécie.
3 — Até prova em contrário, presume-se constituir re- 3 — Com excepção das alíneas a) e f) os descontos
tribuição toda e qualquer prestação do empregador ao referidos no número anterior não podem exceder, no seu
trabalhador. conjunto, um sexto da retribuição.
4 — A base de cálculo das prestações complementares
e acessórias estabelecidas na presente convenção é cons-
Cláusula 61.ª
tituída apenas pela retribuição base e diuturnidades.
Retribuição especial para os trabalhadores
Cláusula 57.ª isentos de horário de trabalho
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1 — A mãe e o pai trabalhadores têm direito, por nasci- 2 — Apenas há lugar à duração total da licença referida
mento de filho, a licença parental inicial de 120 ou 150 dias no n.º 2 da cláusula 72.ª caso se verifiquem as condições
consecutivos, cujo gozo podem partilhar após o parto, sem aí previstas à data dos factos referidos no número anterior.
prejuízo dos direitos da mãe a que se refere a cláusula seguinte. 3 — Em caso de morte ou incapacidade física ou psí-
2 — A licença referida no número anterior é acrescida quica da mãe, a licença parental inicial a gozar pelo pai
em 30 dias, no caso de cada um dos progenitores gozar, tem a duração mínima de 30 dias.
em exclusivo, um período de 30 dias consecutivos, ou 4 — Em caso de morte ou incapacidade física ou psí-
dois períodos de 15 dias consecutivos, após o período quica de mãe não trabalhadora nos 120 dias a seguir ao
de gozo obrigatório pela mãe a que se refere o n.º 2 da parto, o pai tem direito a licença nos termos do n.º 1, com
cláusula seguinte. a necessária adaptação, ou do número anterior.
3 — Nos casos de nascimentos múltiplos, o período de 5 — Para efeito do disposto nos números anteriores, o
licença previsto no número anterior é acrescido de 30 dias pai informa o empregador, logo que possível e, consoante
por cada gemelar além do primeiro. a situação, apresenta atestado médico comprovativo ou
4 — Em caso de partilha do gozo da licença, a mãe e o certidão de óbito e, sendo caso disso, declara o período
pai informam os respectivos empregadores, até sete dias de licença já gozado pela mãe.
após o parto, do início e termo dos períodos a gozar por
cada um, entregando, para o efeito, declaração conjunta. Cláusula 75.ª
5 — Caso a licença parental não seja partilhada pela Licença parental exclusiva do pai
mãe e pelo pai, e sem prejuízo dos direitos da mãe a que
se refere a cláusula seguinte, o progenitor que gozar a li- 1 — É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença paren-
cença informa o respectivo empregador, até sete dias após tal de 10 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias
o parto, da duração da licença e do início do respectivo seguintes ao nascimento do filho, 5 dos quais gozados de
período. Juntando declaração do outro progenitor da qual modo consecutivo imediatamente a seguir a este.
conste que o mesmo exerce actividade profissional e que 2 — Após o gozo da licença prevista no número anterior,
não goza a licença parental inicial. o pai tem ainda direito a 10 dias úteis de licença, seguidos
6 — Na falta da declaração referida nos n.os 4 e 5, a ou interpolados, desde que gozados em simultâneo com o
licença é gozada pela mãe. gozo da licença parental inicial por parte da mãe.
7 — Em caso de internamento hospitalar da criança ou 3 — No caso de nascimentos múltiplos, à licença pre-
do progenitor que estiver a gozar a licença prevista nos vista nos números anteriores acrescem dois dias por cada
n.os 1, 2 ou 3 durante o período após o parto, o período de gémeo além do primeiro.
licença suspende-se, a pedido do progenitor, pelo tempo 4 — Para efeitos do disposto nos números anteriores,
de duração do internamento. o trabalhador deve avisar o empregador com a antecedên-
n.o 6, 15/2/2012
cia possível, que, no caso previsto no n.º 2, não deve ser dispensa referida no número anterior para aleitação até o
inferior a cinco dias. filho perfazer 1 ano.
5 — No caso de nascimentos múltiplos, a dispensa em
Cláusula 76.ª causa é acrescida de mais 30 minutos por cada gémeo
Adopção
além do primeiro.
6 — Se qualquer dos progenitores trabalhar a tempo
1 — Em caso de adopção de menor de 15 anos, o traba- parcial, a dispensa diária para amamentação ou aleitação
lhador candidato a adoptante tem direito à licença referida é reduzida na proporção do respectivo período normal de
nos n.os 1 ou 2 da cláusula 72.ª trabalho, não podendo ser inferior a 30 minutos.
2 — No caso de adopções múltiplas, o período de li- 7 — As dispensas para consulta, amamentação e alei-
cença referido é acrescido de 30 dias por cada adopção tação não determinam perda de quaisquer direitos e são
além da primeira. consideradas como prestação efectiva de serviço.
3 — Havendo dois candidatos a adoptantes, a licença
deve ser gozada nos termos dos n.os 1 e 2 da cláusula 72.ª Cláusula 78.ª
4 — O candidato a adoptante não tem direito a licença
em caso de adopção de filho do cônjuge ou de pessoa com Faltas para assistência a filhos
quem viva em união de facto. 1 — Os trabalhadores têm direito a faltar ao trabalho,
5 — Em caso de incapacidade ou falecimento do can- até 30 dias por ano, para prestar assistência inadiável e
didato a adoptante durante a licença, o cônjuge sobrevivo, imprescindível, em caso de doença ou acidente, a filhos
que não seja candidato a adoptante e com quem o adop- ou a enteados menores de 12 anos.
tado viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito 2 — Em caso de hospitalização, o direito a faltar estende-
a licença correspondente ao período não gozado ou a um -se ao período em que aquela durar, se se tratar de menores
mínimo de 14 dias. de 12 anos, mas não pode ser exercido simultaneamente
6 — A licença tem início a partir da confiança judicial ou pelo pai e pela mãe ou equiparados.
administrativa, nos termos do regime jurídico da adopção. 3 — O trabalhador pode faltar ao trabalho até 15 dias
7 — Quando a confiança administrativa consistir na por ano, para prestar assistência inadiável e imprescindível,
confirmação da permanência do menor a cargo do adop- em caso de acidente ou doença, a filho ou enteado com
tante, este tem direito a licença, pelo período remanescente, 12 ou mais anos de idade que, no caso de ser maior, faça
desde que a data em que o menor ficou de facto a seu cargo
parte do seu agregado familiar.
tenha ocorrido antes do termo da licença parental inicial.
4 — Aos períodos de ausência previstos nos números an-
8 — Em caso de internamento hospitalar do candidato a
teriores acresce um dia por cada filho além do primeiro.
adoptante ou do adoptando, o período de licença é suspenso
5 — A possibilidade de faltar prevista nos números
pelo tempo de duração do internamento, devendo aquele
comunicar esse facto ao empregador, apresentando declara- anteriores não pode ser exercida simultaneamente pelo
ção comprovativa passada pelo estabelecimento hospitalar. pai e pela mãe.
9 — Em caso de partilha do gozo da licença, os candi-
datos a adoptantes informam os respectivos empregadores, Cláusula 79.ª
com a antecedência de 10 dias ou, em caso de urgência Falta para assistência a neto
comprovada, logo que possível, fazendo prova da con-
fiança judicial ou administrativa do adoptando e da idade 1 — O trabalhador pode faltar até 30 dias consecutivos,
deste, do início e termo dos períodos a gozar por cada um, a seguir ao nascimento de neto que consigo viva em comu-
entregando para o efeito declaração conjunta. nhão de mesa e habitação e que seja filho de adolescente
10 — Caso a licença por adopção não seja partilhada, o com idade inferior a 16 anos.
candidato a adoptante que gozar a licença informa o respec- 2 — Se houver dois titulares do direito, há apenas lugar
tivo empregador, nos prazos referidos no número anterior, a um período de faltas, a gozar por um deles, ou por ambos
da duração da licença e do início do respectivo período. em tempo parcial ou em períodos sucessivos, conforme
decisão conjunta.
Cláusula 77.ª 3 — O trabalhador pode também faltar, em substitui-
ção dos progenitores, para prestar assistência inadiável
Dispensas para consultas e amamentação e imprescindível, em caso de acidente ou doença, a neto
1 — As trabalhadoras grávidas têm direito a dispensa menor ou, independentemente da idade, com deficiência
de trabalho para se deslocarem a consultas pré-natais pelo ou doença crónica.
tempo e número de vezes necessário e justificado, sendo 4 — O disposto nesta cláusula é aplicável a tutor do
a preparação para o parto equiparada a consulta pré-natal. adolescente, a trabalhador a quem tenha sido deferida a
2 — O pai tem direito a três dispensas do trabalho para confiança judicial ou administrativa do mesmo, bem como
acompanhar a trabalhadora às consultas pré-natais. ao seu cônjuge o pessoa em união de facto.
3 — A mãe que, comprovadamente, amamenta o filho
tem direito a ser dispensada em cada dia de trabalho por Cláusula 80.ª
dois períodos distintos de duração máxima de uma hora Licença parental complementar
para o cumprimento dessa missão, durante todo o tempo
que durar a amamentação. 1 — Para assistência a filho ou adoptado e até aos 6 anos
4 — No caso de não haver lugar à amamentação, a mãe de idade da criança, o pai e a mãe que não estejam impe-
ou o pai trabalhador têm direito, por decisão conjunta, à didos ou inibidos totalmente de exercer o poder paternal
n.o 6, 15/2/2012
têm direito a licença parental complementar, em qualquer semanal, ou outras condições de trabalho especiais, para
das seguintes modalidades: assistência ao filho.
2 — Não há lugar ao exercício do direito referido no
a) A licença parental alargada, de três meses;
número anterior quando um dos progenitores não exerça
b) A trabalhar a tempo parcial durante 12 meses, com
um período normal de trabalho igual a metade do tempo actividade profissional e não esteja impedido ou inibido
completo. totalmente de exercer o poder paternal.
3 — Se ambos os progenitores forem titulares do di-
2 — O pai e a mãe podem gozar qualquer dos direitos reito, a redução do período normal de trabalho pode ser
referidos no número anterior de modo consecutivo ou até utilizada por qualquer deles ou por ambos em períodos
três períodos interpolados, não sendo permitida a acumu- sucessivos.
lação por um dos progenitores do direito do outro. 4 — O empregador deve adequar o horário de traba-
3 — Depois de esgotado qualquer dos direitos referidos lho resultante da redução do período normal de traba-
nos números anteriores, o pai ou a mãe tem direito a licença lho tendo em conta a preferência do trabalhador, sem
especial para assistência a filho ou adoptado, de modo prejuízo de exigências imperiosas de funcionamento
consecutivo ou interpolado, até ao limite de dois anos. da empresa.
4 — No caso de nascimento de um terceiro filho ou 5 — A redução do período normal de trabalho semanal
mais, a licença prevista no número anterior pode ser pror- não implica diminuição de direitos consagrados na lei,
rogável até três anos. salvo quanto à retribuição, que só é devida na medida em
5 — Nos casos dos n.os 3 e 4 da presente cláusula, o que a redução, em cada ano, exceda o número de faltas
trabalhador tem direito à licença se o outro progenitor substituíveis por perda de gozo de dias de férias.
exercer actividade profissional ou estiver impedido ou
inibido totalmente de exercer o poder paternal. Cláusula 83.ª
6 — O trabalhador tem direito a licença para assistência Trabalho a tempo parcial e horário flexível de trabalhador
a filho de cônjuge ou de pessoa em união de facto, que com com responsabilidades familiares
este resida, nos termos da presente cláusula. 1 — O trabalhador com filho menor de 12 anos ou,
7 — O exercício dos direitos referidos nos números
independentemente da idade, filho com deficiência ou
anteriores depende de aviso prévio dirigido à instituição
doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e
com antecedência de 30 dias relativamente ao início do
habitação tem direito a trabalhar a tempo parcial ou a que
período de licença ou de trabalho a tempo parcial.
lhe seja atribuído horário flexível, nos termos da lei.
8 — Em alternativa ao disposto no n.º 1 e mediante
2 — O direito pode ser exercido por qualquer dos pro-
acordo escrito com a instituição, o pai e a mãe podem ter
genitores ou por ambos em períodos sucessivos, depois
ausências interpoladas ao trabalho com duração igual aos
períodos normais de trabalho de três meses. da licença parental complementar, em qualquer das suas
9 — Durante o período de licença parental comple- modalidades.
mentar em qualquer das modalidades ou de licença para 3 — Salvo acordo em contrário, o período normal de
assistência a filho, o trabalhador não pode exercer outra trabalho a tempo parcial corresponde a metade do praticado
actividade incompatível com a respectiva finalidade, no- a tempo completo numa situação comparável e, conforme
meadamente trabalho subordinado ou prestação continuada o pedido do trabalhador, é prestado diariamente, de manhã
de serviços fora da sua residência habitual. ou de tarde, ou em três dias por semana.
4 — A prestação de trabalho a tempo parcial pode ser
Cláusula 81.ª prorrogada até dois anos ou, no caso de terceiro filho, ou
mais, ou, ainda, no caso de filho com deficiência ou doença
Licença para assistência a filho com deficiência crónica, quarto anos.
ou doença crónica 5 — O trabalhador que trabalhe em regime de horá-
1 — O pai ou a mãe tem direito a licença por período rio flexível pode efectuar até seis horas consecutivas de
até seis meses, prorrogável com limite de quatro anos, para trabalho e até dez horas em cada dia e deve cumprir o
acompanhamento de filho, adoptado ou filho de cônjuge correspondente período normal de trabalho semanal, em
que com este resida, que seja portador de deficiência ou média de cada período de quatro semanas.
doença crónica, que será confirmada por atestado médico 6 — É correspondentemente aplicável o disposto no
quando o filho tenha 12 ou mais anos de idade. n.º 9 da cláusula 80.ª
2 — À licença prevista no número anterior é aplicável,
com as necessárias adaptações, inclusivamente quanto ao Cláusula 84.ª
seu exercício, o estabelecido para a licença especial de Dispensa de algumas formas de organização
assistência a filhos prevista na cláusula anterior. do tempo de trabalho
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Regimes das licenças, faltas e dispensas 1 — A entidade patronal deve proporcionar aos menores
que se encontrem ao seu serviço condições de trabalho
1 — As ausências de trabalho previstas nas cláusu- adequadas à sua idade, promovendo a respectiva formação
las 72.ª, 73.ª, 74.ª, 75.ª, 76.ª, 78.ª, 79.ª e 80.ª não determi- pessoal e profissional e prevenindo, de modo especial,
nam perda de quaisquer direitos e são consideradas, para quaisquer riscos para o respectivo desenvolvimento físico
todos os efeitos legais, salvo quanto à retribuição, como e psíquico.
prestação efectiva de serviço, o mesmo se aplicando às 2 — Os menores não podem ser obrigados à prestação
faltas por licença em situação de risco clínico durante a de trabalho antes das 8 horas, nem depois das 18 horas,
gravidez, à licença por interrupção da gravidez, às de- no caso de frequentarem cursos nocturnos oficiais, oficia-
vidas a dispensa da prestação de trabalho por parte de lizados ou equiparados, e antes das 7 horas e depois das
trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, por motivo 20 horas no caso de os não frequentarem.
da protecção da sua segurança e saúde e dispensa para
avaliação para adopção. Cláusula 90.ª
2 — A dispensa para consulta pré-natal, amamentação
Admissão de menores
ou aleitação não determina perda de quaisquer direitos e é
considerada como prestação efectiva de trabalho. Só pode ser admitido a prestar trabalho, qualquer que
3 — A licença para assistência a filho ou para assistência seja a espécie e modalidade de pagamento, o menor que
a filho com deficiência ou doença crónica suspende os tenha completado a idade mínima de admissão, tenha con-
direitos, deveres e garantias das partes na medida em que cluído a escolaridade obrigatória e disponha de capacidades
pressuponham a efectiva prestação de trabalho, designa- física e psíquica adequadas ao posto de trabalho.
damente a retribuição, mas não prejudica os benefícios
complementares de assistência médica e medicamentosa
SECÇÃO III
a que o trabalhador tenha direito.
Trabalhadores-estudantes
Cláusula 88.ª
Protecção no despedimento
Cláusula 91.ª
Noção
1 — O despedimento de trabalhadora grávida, puérpera
ou lactante ou de trabalhador no gozo de licença parental 1 — Considera-se trabalhador-estudante aquele que
carece sempre de parecer prévio de entidade que tenha presta uma actividade sob autoridade e direcção de outrem
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e que frequenta qualquer nível de educação escolar, in- avaliação, não sendo retribuídas, independentemente do
cluindo cursos de pós-graduação, em instituição de ensino. número de disciplinas, mais de 10 faltas.
2 — A manutenção do Estatuto do Trabalhador-Estudante 4 — Para efeitos de aplicação desta cláusula,
é condicionada pela obtenção de aproveitamento escolar. consideram-se provas de avaliação os exames e outras
provas escritas ou orais, bem como a apresentação de
Cláusula 92.ª trabalhos, quando estes os substituem ou os complemen-
Horário de trabalho
tam, desde que determinem directa ou indirectamente o
aproveitamento escolar.
1 — O trabalhador-estudante deve beneficiar de horá-
rios de trabalho específicos, com flexibilidade ajustável Cláusula 94.ª
à frequência das aulas e à inerente deslocação para os
Efeitos profissionais da valorização escolar
respectivos estabelecimentos de ensino.
2 — Quando não seja possível a aplicação do regime 1 — Ao trabalhador-estudante devem ser proporciona-
previsto no número anterior o trabalhador-estudante be- das oportunidades de promoção profissional adequada à
neficia de dispensa de trabalho para frequência de aulas, valorização obtida por efeito de cursos ou conhecimentos
nos termos previstos nos números seguintes. adquiridos, não sendo, todavia, obrigatória a reclassifica-
3 — O trabalhador-estudante beneficia de dispensa de ção profissional por simples obtenção desses cursos ou
trabalho até seis horas semanais, sem perda de quaisquer conhecimentos.
direitos, contando como prestação efectiva de serviço, se 2 — Têm direito, em igualdade de condições, ao preen-
assim o exigir o respectivo horário escolar. chimento de cargos para os quais se achem habilitados,
4 — A dispensa de trabalho para frequência de aulas pre- por virtude dos cursos ou conhecimentos adquiridos, todos
vista no número anterior pode ser utilizada de uma só vez os trabalhadores que os tenham obtido na qualidade de
ou fraccionadamente, à escolha do trabalhador-estudante, trabalhador-estudante.
dependendo do período normal de trabalho semanal apli-
cável, nos seguintes termos: Cláusula 95.ª
a) Igual ou superior a 20 horas e inferior a 30 horas: Excesso de candidatos à frequência de cursos
dispensa até 3 horas semanais;
b) Igual ou superior a 30 horas e inferior a 34 horas: Sempre que o número de pretensões formuladas por
dispensa até 4 horas semanais; trabalhadores-estudantes no sentido de lhes ser aplicado
c) Igual ou superior a 34 horas e inferior a 38 horas: o regime especial de organização de tempo de trabalho se
dispensa até 5 horas semanais; revelar, manifesta e comprovadamente, comprometedor do
d) Igual ou superior a 38 horas: dispensa até 6 horas funcionamento normal da instituição, fixar-se-á por acordo
semanais. entre esta, os interessados e as estruturas representativas
dos trabalhadores o número e as condições em que serão
5 — O empregador pode, nos 15 dias seguintes à utili- deferidas as pretensões apresentadas.
zação da dispensa de trabalho, exigir a prova da frequência
de aulas, sempre que o estabelecimento de ensino proceder
ao controlo da frequência. CAPÍTULO IX
Formação profissional
Cláusula 93.ª
Prestação de provas de avaliação Cláusula 96.ª
1 — O trabalhador-estudante tem direito a faltar jus- Princípio geral
tificadamente ao trabalho para prestação de provas de 1 — A instituição deve proporcionar ao trabalhador
avaliação, nos termos seguintes: acções de formação profissional adequadas à sua qua-
a) Até dois dias por cada prova de avaliação, sendo um o lificação.
da realização da prova e o outro o imediatamente anterior, 2 — O trabalhador deve participar de modo diligente
aí se incluindo sábados, domingos e feriados; nas acções de formação profissional que lhe sejam propor-
b) No caso de provas em dias consecutivos ou de mais cionadas, salvo se houver motivo atendível, devendo neste
de uma prova no mesmo dia, os dias anteriores são tantos caso, obrigatória e expressamente, solicitar a sua dispensa.
quantas as provas de avaliação a efectuar, aí se incluindo 3 — As acções de formação devem ocorrer durante o
sábados, domingos e feriados; período normal trabalho, sempre que possível, contando
c) Os dias de ausência referidos nas alíneas anteriores a respectiva frequência para todos os efeitos como tempo
não podem exceder um máximo de quatro por disciplina efectivo de serviço.
em cada ano lectivo. 4 — Caso seja possível a sua substituição adequada,
o trabalhador tem direito a dispensa de trabalho com
2 — O direito previsto no número anterior só pode ser perda de retribuição para a frequência de acções de
exercido em dois anos lectivos relativamente a cada dis- formação de curta duração com vista à sua valorização
ciplina. profissional.
3 — Consideram-se ainda justificadas as faltas dadas 5 — As instituições obrigam-se a passar certificados de
pelo trabalhador-estudante na estrita medida das necessi- frequência e de aproveitamento das acções de formação
dades impostas pelas deslocações para prestar provas de profissional por si promovidas.
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reclassificação dos trabalhadores noutra profissão ou ca- Porteiro. — Atende os visitantes, informa-se das suas
tegoria profissional. pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviços a que se
devem dirigir; vigia e controla entradas e saídas de utentes;
Cláusula 113.ª recebe a correspondência e controla as entradas e saídas
de mercadorias e veículos.
Deliberações
1 — A comissão paritária só poderá deliberar desde que Electricistas
estejam presentes dois membros de cada uma das partes. Ajudante. — É o electricista que completou a sua apren-
2 — As deliberações da comissão são tomadas por una- dizagem e coadjuva os oficiais enquanto não ascende à
nimidade e passam a fazer parte integrante da presente categoria de pré-oficial.
convenção, logo que publicadas no Boletim do Trabalho Aprendiz. — É o trabalhador que, sob a orientação per-
e Emprego. manente do oficial, faz a aprendizagem da profissão.
Chefe de equipa/oficial principal. — Executa as tarefas
CAPÍTULO XIV que exigem um nível de conhecimentos e polivalência su-
perior ao exigível ao oficial electricista ou, executando as
Disposições transitórias e finais tarefas mais exigentes, dirige os trabalhos de um nível de
electricistas; substitui o chefe de equipa nas suas ausências.
Cláusula 114.ª Encarregado. — Controla e coordena os serviços de um
Regime nível de profissionais electricistas nos locais de trabalho.
Oficial electricista. — Instala, conserva e prepara cir-
1 — A presente convenção estabelece um regime glo- cuitos e aparelhagem eléctrica em habitações, estabeleci-
balmente mais favorável do que os anteriores instrumentos mentos e outros locais, para o que lê e interpreta desenhos,
de regulamentação colectiva de trabalho. esquemas e outras especificações técnicas.
2 — A aplicação das tabelas de remunerações mínimas Pré-oficial. — É o electricista que coadjuva os oficiais e
constantes do anexo V, não prejudica a vigência de retribui- que, em cooperação com eles, executa trabalhos de menor
ções mais elevadas auferidas pelos trabalhadores, nomea- responsabilidade.
damente, no âmbito de projectos ou de acordos de coopera-
ção celebrados com entidades públicas, sociais ou privadas. Fogueiros
ANEXO I
Fogueiro. — Alimenta e conduz geradores de vapor,
competindo-lhe, além do estabelecido pelo regulamento
Definição de funções da profissão, a limpeza do tubular, fornalhas e condutas e
providenciar pelo bom funcionamento de todos os aces-
Barbeiros e cabeleireiros sórios, bem como pelas bombas de alimentação de água
e combustível.
Barbeiro-cabeleireiro. — Executa corte de cabelos e Chegador ou ajudante de fogueiro. — Assegura o abas-
barba, bem como penteados, permanentes e tinturas de tecimento de combustível para o gerador de vapor, de car-
cabelo. regamento manual ou automático, e procede à limpeza do
Barbeiro. — Procede à lavagem da cabeça e executa mesmo e da secção em que está instalado, sob a orientação
corte de cabelo e barba. e responsabilidade do fogueiro.
Cabeleireiro. — Executa corte de cabelo, mise-en-plis,
penteados e tinturas de cabelo. Médicos
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resultantes da interacção entre indivíduos, instituições e As categorias de chefe de serviços, chefe de escritório e
grupos; estuda todas as perturbações internas e relacionais chefe de divisão, que correspondem a esta profissão, serão
que afectam o indivíduo; investiga os factores diferenciais atribuídas de acordo com o departamento chefiado e grau
quer biológicos, ambientais e pessoais do seu desenvolvi- de responsabilidade requerido.
mento, assim como o crescimento progressivo das capaci- Chefe de secção. — Coordena e controla o trabalho
dades motoras e das aptidões intelectivas e sensitivas; es- numa secção administrativa.
tuda as bases fisiológicas do comportamento e mecanismos Contabilista. — Organiza e dirige os serviços de con-
mentais do homem, sobretudo nos seus aspectos métricos. tabilidade e dá conselhos sobre problemas de natureza
Pode investigar um ramo de psicologia, psicossociologia, contabilística; estuda a planificação dos circuitos conta-
psicopatologia, psicofisiologia ou ser especializado numa bilísticos, analisando os diversos sectores da actividade da
aplicação particular da psicologia, como, por exemplo, o empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementos
diagnóstico e tratamento de desvios de personalidade e de precisos, com vista à determinação de custos e resulta-
inadaptações sociais, em problemas psicológicos que sur- dos de exploração; elabora o plano de contas a utilizar
gem durante a educação e o desenvolvimento das crianças para a obtenção dos elementos mais adequados à gestão
e jovens ou em problemas psicológicos de ordem profissio- económico-financeira e cumprimento da legislação co-
nal, tais como os da selecção, formação e orientação profis- mercial e fiscal; supervisiona a escrituração dos registos
sional dos trabalhadores, e ser designado em conformidade. e livros de contabilidade, coordenando, orientando e diri-
Sociólogo. — Estuda a origem, evolução, estrutura, ca- gindo os empregados encarregados dessa execução; for-
racterísticas e interdependências das sociedades humanas. nece os elementos contabilísticos necessários à definição
Interpreta as condições e transformações do meio sócio- da política orçamental e organiza e assegura o controlo de
-cultural em que o indivíduo age e reage para determinar execução do orçamento; elabora ou certifica os balancetes
as incidências de tais condições e transformações sobre e outras informações contabilísticas a submeter à admi-
os comportamentos individuais e de grupo; analisa os nistração ou a fornecer a serviços públicos; procede ao
processos de formação, evolução e extinção dos grupos apuramento de resultados, dirigindo o encerramento das
sociais e investiga os tipos de comunicação e interacção contas e a elaboração do respectivo balanço, que apresenta
que neles e entre eles se desenvolvem; investiga de que e assina; elabora o relatório explicativo que acompanha
modo todo e qualquer tipo de manifestação da actividade a apresentação de contas ou fornece indicações para essa
humana influencia e depende de condições sócio-culturais elaboração; efectua as revisões contabilísticas necessá-
em que existe; estuda de que modo os comportamentos, as rias, verificando os livros ou registos para se certificar da
actividades e as relações dos indivíduos e grupos se inte- correcção da respectiva escrituração. Pode subscrever a
gram num sistema de organização social; procura explicar escrita da instituição e nesse caso é-lhe atribuído o título
como e porquê se processa a evolução social; interpreta profissional de técnico de contas.
os resultados obtidos tendo em conta, sempre que neces- Director de serviços. — Estuda, organiza e dirige, nos
sário, elementos fornecidos por outros investigadores que limites dos poderes de que está investido, as actividades
trabalham em domínios conexos; apresenta as suas con- da instituição; colabora na determinação da política da
clusões de modo a poderem ser utilizadas pela instituição. instituição; planeia a utilização mais conveniente da mão-
-de-obra, equipamento, materiais, instalações e capitais;
Telefonistas orienta, dirige e fiscaliza a actividade da instituição se-
gundo os planos estabelecidos, a política adoptada e as
Telefonista. — Presta serviço numa central telefónica,
normas e regulamentos prescritos; cria e mantém uma
transmitindo aos telefones internos as chamadas recebidas
estrutura administrativa que permita explorar e dirigir a
e estabelecendo ligações internas ou para o exterior; res-
instituição de maneira eficaz; colabora na fixação da po-
ponde, se necessário, a pedidos de informações telefónicas.
lítica financeira e exerce a verificação dos custos.
Trabalhadores administrativos
Documentalista. — Organiza o núcleo de documentação
e assegura o seu funcionamento ou, inserido num departa-
Caixa. — Tem a seu cargo as operações de caixa e re- mento, trata a documentação tendo em vista as necessida-
gisto do movimento relativo a transacções respeitantes à des de um ou mais sectores da instituição; faz a selecção,
gestão da instituição; recebe numerário e outros valores e compilação, codificação e tratamento da documentação;
verifica se a sua importância corresponde à indicada nas elabora resumos de artigos e de documentos importantes e
notas de venda ou nos recibos; prepara os sobrescritos estabelece a circulação destes e de outros documentos pelos
segundo as folhas de pagamento; prepara os fundos destina- diversos sectores da instituição; organiza e mantém actua-
dos a serem depositados e toma as disposições necessárias lizados os ficheiros especializados; promove a aquisição da
para os levantamentos. documentação necessária aos objectivos a prosseguir; faz
Chefe de departamento. — Estuda, organiza e coordena, arquivo e ou registo de entrada e saída da documentação.
sob a orientação do seu superior hierárquico, num ou em Escriturário. — Executa várias tarefas, que variam con-
vários dos departamentos da instituição, as actividades que soante a natureza e importância do escritório onde trabalha;
lhe são próprias; exerce, dentro do departamento que chefia redige relatórios, cartas, notas informativas e outros docu-
e nos limites da sua competência, a orientação e a fiscali- mentos, manualmente ou à máquina, dando-lhe o segui-
zação do pessoal sob as suas ordens e de planeamento das mento apropriado; examina o correio recebido, separa-o,
actividades de departamento, segundo as orientações e fins classifica-o e compila os dados que são necessários para
definidos; propõe a aquisição de equipamento e materiais preparar as respostas; elabora, ordena e prepara os docu-
e a admissão de pessoal necessário ao bom funcionamento mentos relativos à encomenda, distribuição, facturação e
do departamento e executa outras funções semelhantes. realização das compras e vendas; recebe pedidos de infor-
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mação e transmite-os à pessoa ou serviços competentes; de texto; revê a documentação a fim de detectar erros e
põe em caixa os pagamentos de contas e entregas recebi- procede às necessárias correcções; opera fotocopiadoras
dos; escreve em livros as receitas e despesas, assim como ou outros equipamentos a fim de reproduzir documentos,
outras operações contabilísticas; estabelece o extracto das executa tarefas de arquivo.
operações efectuadas e de outros documentos para infor- Recepcionista. — Recebe clientes e orienta o público,
mação superior; atende os candidatos às vagas existentes e transmitindo indicações dos respectivos departamentos;
informa-os das condições de admissão e efectua registos do assiste na portaria, recebendo e atendendo visitantes que
pessoal; preenche formulários oficiais relativos ao pessoal pretendam encaminhar-se para qualquer secção ou aten-
ou à instituição; ordena e arquiva notas de livrança, recibos, dendo outros visitantes com orientação das suas visitas e
cartas ou outros documentos e elabora dados estatísticos; transmissão de indicações várias.
escreve à máquina e opera com máquinas de escritório; Secretário. — Ocupa-se de secretariado específico da
prepara e organiza processos; presta informações e ou- administração ou direcção da instituição; redige actas das
tros esclarecimentos aos utentes e ao público em geral. reuniões de trabalho, assegura, por sua própria iniciativa,
Escriturário principal/subchefe de secção. — Executa o trabalho de rotina diária do gabinete; providencia pela
as tarefas mais exigentes que competem ao escriturário, realização de assembleias gerais, reuniões de trabalho,
nomeadamente tarefas relativas a determinados assuntos contratos e escrituras.
de pessoal, de legislação ou fiscais, apuramentos e cálculos Secretário-geral. — Dirige exclusivamente, na depen-
contabilísticos e estatísticos complexos e tarefas de relação dência da direcção, administração ou da mesa administra-
com fornecedores e ou clientes que obriguem à tomada tiva da instituição, todos os seus serviços; apoia a direcção,
de decisões correntes, ou executando as tarefas mais exi- preparando as questões a por ela decidir.
gentes da secção; colabora directamente com o chefe da Tesoureiro. — Superintende os serviços da tesouraria,
secção e no impedimento deste coordena ou controla as em escritórios em que haja departamento próprio, tendo a
tarefas de um nível de trabalhadores administrativos ou responsabilidade dos valores da caixa que lhe estão con-
actividades afins. fiados; verifica as diversas caixas e confere as respectivas
Estagiário. — Auxilia os escriturários ou outros traba- existências; prepara os fundos para serem depositados nos
lhadores de escritório, preparando-se para o exercício das bancos e toma as disposições necessárias para levanta-
funções que vier a assumir. mentos; verifica periodicamente se o montante do valor
Guarda-livros. — Ocupa-se da escrituração de registos em caixa coincide com o que os livros indicam. Pode, por
ou de livros de contabilidade, gerais ou especiais, selados vezes, autorizar certas despesas e executar outras tarefas
ou não selados, analíticos e sintéticos, executando, nome- relacionadas com operações financeiras.
adamente, trabalhos contabilísticos relativos ao balanço
anual e apuramento dos resultados de exploração e do exer- Trabalhadores da agricultura
cício; colabora nos inventários das existências; prepara ou
manda preparar extractos de contas simples ou com juros Ajudante de feitor. — Coadjuva o feitor e substitui-o
e executa trabalhos conexos; superintende nos respectivos na sua ausência.
serviços e tem a seu cargo a elaboração dos balanços e a Capataz. — Coordena e controla as tarefas executadas
escrituração dos livros selados, sendo responsável pela por um nível de trabalhadores agrícolas; executa tarefas do
boa ordem e execução dos trabalhos. Pode subscrever a mesmo tipo das realizadas pelos trabalhadores que dirige.
escrita da instituição e nesse caso é-lhe atribuído o título Caseiro. — Superintende, de acordo com as instruções
profissional de técnico de contas. da entidade empregadora, trabalhadores contratados com
Operador de computador. — Opera e controla o com- carácter eventual, apenas para satisfazer necessidades de
putador através do seu órgão principal, prepara-o para a sementeiras e colheita; executa, quando necessário, traba-
execução dos programas e é responsável pelo cumprimento lhos inerentes à produção de produtos agrícolas e hortíco-
dos prazos previstos para cada operação, ou seja, não é las. Habita em casa situada em determinada propriedade
apenas um mero utilizador, mas encarregado de todo o ou exploração, tendo a seu cargo zelar por ela.
trabalho de tratamento e funcionamento do computador; Encarregado de exploração ou feitor. — Coordena a
vigia o tratamento da informação; prepara o equipamento execução dos trabalhos de todos os sectores da exploração
consoante os trabalhos a executar pelo escriturário e exe- agrícola, pecuária ou silvícola, sendo o responsável pela
cuta as manipulações necessárias e mais sensíveis; retira o gestão da respectiva exploração.
papel impresso, corrige os possíveis erros detectados, anota Guarda de propriedades ou florestal. — Tem a seu
os tempos utilizados nas diferentes máquinas e mantém cargo a vigilância dos terrenos agrícolas e florestais, bem
actualizados os registos e os quadros relativos ao anda- como as respectivas culturas.
mento dos diferentes trabalhos. Responde directamente e Hortelão ou trabalhador horto-florícola. — Executa
perante o chefe hierárquico respectivo por todas as tarefas os mais diversos trabalhos de horticultura e floricultura,
de operação e controlo informático. tais como regas, adubações, mondas, arranque ou apanha
Operador de máquinas auxiliares. — Opera com má- de produtos hortícolas e de flores.
quinas auxiliares de escritório, tais como fotocopiadores Jardineiro. — Ocupa-se do arranjo e conservação dos
e duplicadores, com vista à reprodução de documentos, jardins.
máquinas de imprimir endereços e outras indicações aná- Operador de máquinas agrícolas. — Conduz e manobra
logas e máquinas de corte e separação de papel. uma ou mais máquinas e alfaias agrícolas e cuida da sua
Operador de processamento de texto. — Escreve cartas, manutenção e conservação mecânica.
notas e textos baseados em documentos escritos ou infor- Trabalhador agrícola. — Executa, no domínio da
mações, utilizando máquina de escrever ou processador exploração agro-pecuária e silvícola, todas as tarefas
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necessárias ao seu funcionamento que não exijam es- Ajudante de ocupação. — Desempenha a sua acti-
pecialização. vidade junto de crianças em idade escolar, com vista à
Tratador ou guardador de gado. — Alimenta, trata e sua ocupação durante o tempo deixado livre pela escola,
guarda o gado bovino, equino, suíno ou ovino, procede à proporcionando-lhes ambiente adequado e actividades de
limpeza das instalações e dos animais e, eventualmente, carácter educativo e recreativo, segundo o plano de acti-
zela pela conservação de vedações. É designado por maio- vidades apreciado pela técnica de actividades de tempos
ral ou campino quando maneia gado bravo. livres. Colabora no atendimento dos pais das crianças.
Auxiliar de acção médica. — Assegura o serviço de
Trabalhadores de apoio mensageiro e procede à limpeza específica dos serviços de
acção médica; prepara e lava o material dos serviços técni-
Ajudante de acção directa: cos; procede ao acompanhamento e transporte de doentes
1 — Trabalha directamente com os utentes, quer indivi- em camas, macas, cadeiras de rodas ou a pé, dentro e fora
dualmente, quer em grupo, tendo em vista o seu bem-estar, do hospital; assegura o serviço externo e interno de trans-
pelo que executa a totalidade ou parte das seguintes tarefas: porte de medicamentos e produtos de consumo corrente
necessários ao funcionamento dos serviços; procede à re-
a) Recebe os utentes e faz a sua integração no período cepção, arrumação de roupas lavadas e à recolha de roupas
inicial de utilização dos equipamentos ou serviços; sujas e suas entregas, prepara refeições ligeiras nos servi-
b) Procede ao acompanhamento diurno e ou nocturno ços e distribui dietas (regime geral e dietas terapêuticas);
dos utentes, dentro e fora dos estabelecimentos e servi- colabora na prestação de cuidados de higiene e conforto
ços, guiando-os, auxiliando-os, estimulando-os através da aos doentes, sob orientação do pessoal de enfermagem;
conversação, detectando os seus interesses e motivações e transporta e distribui as balas de oxigénio e os materiais
participando na ocupação de tempos livres; esterilizados pelos serviços de acção médica.
c) Assegura a alimentação regular dos utentes; Auxiliar de laboratório. — Lava, prepara e esteriliza o
d) Recolhe e cuida dos utensílios e equipamentos uti- material de uso corrente; faz pequenos serviços externos
lizados nas refeições; referentes ao funcionamento do laboratório.
e) Presta cuidados de higiene e conforto aos utentes Maqueiro. — Procede ao acompanhamento e transporte
e colabora na prestação de cuidados de saúde que não de doentes a pé, de cama, maca ou cadeira, para todos os
requeiram conhecimentos específicos, nomeadamente, serviços de internamento, vindos dos serviços de urgência
aplicando cremes medicinais, executando pequenos pen- ou das consultas externas; efectua o transporte de cadá-
sos e administrando medicamentos, nas horas prescritas e veres; colabora com os respectivos serviços na realização
segundo as instruções recebidas; dos trâmites administrativos relacionados com as suas
f) Substitui as roupas de cama e da casa de banho, bem actividades; procede à limpeza das macas.
como o vestuário dos utentes, procede ao acondiciona-
mento, arrumação, distribuição, transporte e controlo das Trabalhadores auxiliares
roupas lavadas e à recolha de roupas sujas e sua entrega
na lavandaria; Trabalhador auxiliar (serviços gerais). — Procede à
g) Requisita, recebe, controla e distribui os artigos de limpeza e arrumação das instalações; assegura o transporte
higiene e conforto; de alimentos e outros artigos; serve refeições em refeitó-
h) Reporta à instituição ocorrências relevantes no âmbito rios; desempenha funções de estafeta e procede à distri-
das funções exercidas; buição de correspondência e valores por protocolo; efectua
i) Conduz, se habilitado, as viaturas da instituição. o transporte de cadáveres; desempenha outras tarefas não
específicas que se enquadrem no âmbito da sua categoria
2 — Caso a instituição assegure apoio domiciliário, profissional e não excedam o nível de indiferenciação em
compete ainda ao ajudante de acção directa providenciar que esta se integra.
pela manutenção das condições de higiene e salubridade
do domicílio dos utentes. Trabalhadores de comércio e armazém
3 — Sempre que haja motivo atendível expressamente Caixa de balcão. — Efectua o recebimento das impor-
invocado pelo utente, pode a instituição dispensar o traba- tâncias devidas por fornecimento; emite recibos e efectua
lhador da prestação de trabalho no domicílio daquele. o registo das operações em folhas de caixa.
Caixeiro. — Vende mercadorias directamente ao pú-
Ajudante de acção educativa. — Participa nas activi- blico, fala com o cliente no local de venda e informa-se
dades sócio-educativas; ajuda nas tarefas de alimentação, do género de produtos que este deseja, anuncia o preço
cuidados de higiene e conforto directamente relacionados e esforça-se por concluir a venda; recebe encomendas;
com a criança; vigia as crianças durante o repouso e na sala colabora na realização dos inventários.
de aula; assiste as crianças nos transportes, nos recreios, Caixeiro-chefe de secção. — Coordena e orienta o ser-
nos passeios e visitas de estudo. viço de uma secção especializada de um sector de vendas.
Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com Caixeiro-encarregado. — Coordena e controla o serviço
deficiência. — Procede ao acompanhamento diurno ou e o pessoal de balcão.
nocturno dos utentes, dentro e fora do serviço ou estabe- Empregado de armazém. — Cuida da arrumação das
lecimento; participa na ocupação de tempos livres; apoia mercadorias ou produtos nas áreas de armazenamento;
a realização de actividades sócio-educativas; auxilia nas acondiciona e ou desembala por métodos manuais ou mecâ-
tarefas de alimentação dos utentes; apoia-os nos trabalhos nicos; procede à distribuição das mercadorias ou produtos
que tenham de realizar. pelos sectores de venda ou de utilização; fornece, no local
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Auxiliar de farmácia. — Coadjuva o ajudante técnico ção determinadas normas gerais e regulamentos, conjuntos
de farmácia, ou os técnicos de farmácia, sob controlo do urbanos e edificações; concebe o arranjo geral das estrutu-
farmacêutico, nas tarefas que são cometidas àqueles tra- ras e a distribuição dos diversos equipamentos com vista
balhadores e já descritas, não podendo exercer autono- ao equilíbrio técnico-funcional do conjunto, colaborando
mamente actos farmacêuticos quer na farmácia quer nos com outros especialistas; faz planos pormenorizados e ela-
postos de medicamento. bora o caderno de encargos; executa desenhos e maquetas
como auxiliar do seu trabalho; presta assistência técnica
Trabalhadores com funções de chefia nos serviços gerais no decurso da obra e orienta a execução dos trabalhos de
Chefe dos serviços gerais. — Organiza e promove o bom acordo com as especificações do projecto. Elabora, por
funcionamento dos serviços gerais; superintende a coorde- vezes, projectos para a reconstituição, transformação ou
nação geral de todas as chefias da área dos serviços gerais. reparação de edifícios.
Encarregado (serviços gerais). — Coordena e orienta Conservador de museu. — Organiza, adquire, avalia e
a actividade dos trabalhadores da área dos serviços gerais conserva em museu colecções de obras de arte, objectos
sob a sua responsabilidade. de carácter histórico, científico, técnico ou outros; orienta
Encarregado geral (serviços gerais). — Coordena e ou realiza trabalhos de investigação nesses domínios e
orienta a actividade dos trabalhadores da área dos serviços coordena a actividade dos vários departamentos do museu
gerais sob a sua responsabilidade. a fim de assegurar o seu perfeito funcionamento; procura
Encarregado de sector. — Coordena e distribui o pes- tornar conhecidas as obras de arte existentes, promovendo
soal do sector de acordo com as necessidades dos serviços; exposições, visitas com fins educativos ou outros proces-
verifica o desempenho das tarefas atribuídas; zela pelo sos de divulgação; organiza o intercâmbio das colecções
cumprimento das regras de segurança e higiene no trabalho; entre museus e procura obter por empréstimo peças de
requisita produtos indispensáveis ao normal funcionamento instituições particulares.
dos serviços; verifica periodicamente os inventários e as Por vezes guia visitas de estudo e faz conferências sobre
existências e informa superiormente das necessidades de as colecções existentes no museu.
aquisição, reparação ou substituição dos bens ou equipa- Consultor jurídico. — Consulta, estuda e interpreta
mentos; mantém em ordem o inventário do respectivo sector. leis; elabora pareceres jurídicos sobre assuntos pessoais,
Encarregado de serviços gerais. — Organiza, coordena comerciais ou administrativos, baseando-se na doutrina e
e orienta a actividade desenvolvida pelos encarregados na jurisprudência.
de sector sob a sua responsabilidade; estabelece, em co- Engenheiro agrónomo. — Estuda, concebe e orienta a
laboração com os encarregados de sector, os horários de execução de trabalhos relativos à produção agrícola e faz
trabalho, escalas e dispensas de pessoal, bem como o modo pesquisas e ensaios, de modo a obter um maior rendimento
de funcionamento dos serviços; mantém em ordem os e uma melhor qualidade dos produtos. Pode dedicar-se a
inventários sob a sua responsabilidade. um campo específico de actividades, como, por exemplo,
pedagogia, genética, sanidade vegetal, construções rurais,
Trabalhadores com funções pedagógicas hidráulica agrícola, horticultura, arboricultura, forragem,
nutrição animal e vitivinicultura.
Auxiliar de educação. — Elabora planos de actividade Engenheiro civil (construção de edifícios). — Concebe
das classes, submetendo-os à apreciação dos educadores e elabora planos de estruturas de edificações e prepara,
de infância e colaborando com estes no exercício da sua organiza e superintende a sua construção, manutenção e
actividade. reparação; executa os cálculos, assegurando a resistência e
Educador de estabelecimento. — Exerce funções edu- estabilidade da obra considerada e tendo em atenção facto-
cativas em estabelecimentos sócio-educativos, incluindo res como a natureza dos materiais de construção a utilizar,
os dirigidos às pessoas com deficiência, prestando aos res- pressões de água, resistência aos ventos e mudanças de
pectivos utilizadores todos os cuidados e orientações neces- temperatura; consulta outros especialistas, como engenhei-
sários ao seu desenvolvimento físico, psíquico e afectivo. ros mecânicos, electrotécnicos e químicos, arquitectos e ar-
Educador de infância. — Organiza e aplica os meios quitectos paisagistas, no que respeita a elementos técnicos
educativos adequados em ordem ao desenvolvimento in- e a exigências de ordem estética; concebe e realiza planos
tegral da criança, nomeadamente psicomotor, afectivo, de obras e estabelece um orçamento, planos de trabalho
intelectual, social e oral; acompanha a evolução da criança e especificações, indicando o tipo de materiais, máquinas
e estabelece contactos com os pais no sentido de se obter e outro equipamento necessário; consulta os clientes e os
uma acção educativa integrada. serviços públicos a fim de obter a aprovação dos planos;
Prefeito. — Acompanha as crianças e os jovens, em prepara o programa e dirige as operações à medida que os
regime de internato ou semi-internato, nas actividades trabalhos prosseguem.
diárias extra-aulas, refeições, sala de estudo, recreio, pas- Engenheiro electrotécnico. — Estuda, concebe e es-
seio, repouso, procurando consciencializá-los dos deveres tabelece planos ou dá pareceres sobre instalações e equi-
de civilidade e bom aproveitamento escolar. pamentos e estabelece planos de execução, indicando os
Professor. — Exerce actividade pedagógica em estabe- materiais a utilizar e os métodos de fabrico; calcula o custo
lecimentos sócio-educativos. da mão-de-obra e dos materiais, assim como outras despe-
sas de fabrico, montagem, funcionamento, manutenção e
Trabalhadores com funções técnicas
reparação de aparelhagem eléctrica, e certifica-se de que
Arquitecto. — Concebe e projecta, segundo o seu sen- o trabalho concluído corresponde às especificações dos
tido estético e intuição do espaço, mas tendo em considera- cadernos de encargos e às normas de segurança.
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Engenheiro silvicultor. — Estuda, concebe e orienta a animal que se destinam ao consumo público, para se cer-
execução de trabalhos relativos à cultura e conservação de tificar que estão nas condições exigidas.
matas, à fixação de terrenos e à melhor economia da água;
aplica os processos de exploração que assegurem a reno- Trabalhadores gráficos
vação da floresta; determina as medidas mais adequadas
de protecção dos povoamentos florestais; faz pesquisas Compositor manual. — Combina tipos, filetes, vinhetas
e ensaios, tendo em vista a produção, selecção e disper- e outros materiais tipográficos; dispõe ordenadamente
são de sementes e a germinação das diferentes espécies; textos, fotografias, gravuras, composição mecânica; efec-
organiza e superintende a exploração de viveiros; indica tua a paginação, distribuindo a composição por páginas,
as práticas adequadas de desbaste, a fim de assegurar um numerando-as ordenadamente e impondo-as para a sua
rendimento máximo e permanente; orienta os trabalhos impressão; concebe e prepara a disposição tipográfica nos
de exploração das madeiras quando atingem a idade do trabalhos de fantasia; faz todas as emendas e alterações
aproveitamento. necessárias; faz a distribuição após a impressão. A operação
Pode dedicar-se a um campo específico de actividade, de composição pode ser efectuada utilizando máquina ade-
tal como silvo-pastorícia, protecção e fomento de caça e quada (exemplo, ludlouw), que funde, através da junção de
pesca (em águas interiores.) matrizes, linhas blocos, a que junta entrelinhas e material
Engenheiro técnico (construção civil). — Projecta, or- branco, que pode ter de cortar utilizando serra mecânica,
ganiza, orienta e fiscaliza trabalhos relativos à construção destinando-se geralmente para títulos, notícias e anúncios.
de edifícios, funcionamento e conservação de sistemas Compositor mecânico (linotipista). — Opera uma má-
de distribuição ou escoamento de águas para serviços de quina de composição mecânica a quente (tipo linotype ou
higiene, salubridade e irrigação; executa as funções do intertype); executa composição mecânica, regulando e
engenheiro civil no âmbito da sua qualificação profissional accionando a máquina dentro das mesmas regras tipográ-
e dentro das limitações impostas pela lei. ficas; tecla um original que recebe com indicações, ou ele
Engenheiro técnico agrário. — Dirige trabalhos de mesmo as faz, sobre a medida, corpo e tipo de letra; regula
natureza agro-pecuária, pondo em execução processos o molde expulsor, mordente, navalhas e componedor; liga
eficientes para a concretização de programas de desenvol- o sistema de arrefecimento e regula a posição do armazém
vimento agrícola; presta assistência técnica, indicando os de matriz pretendido; verifica a qualidade de fundição e
processos mais adequados para obter uma melhor qualidade vigia o reabastecimento normal da caldeira com metal;
dos produtos e garantir a eficácia das operações agrícolas; retira o granel acumulado na galé; zela pela conservação
estuda problemas inerentes à criação de animais, sua ali- e lubrifica regularmente a máquina; resolve os problemas
mentação e alojamento para melhoramento de raças. Pode resultantes de acidente ou avaria com carácter normal que
dedicar-se a um campo específico da agricultura, como, impeçam o funcionamento.
por exemplo, zootecnia, hidráulica agrícola, viticultura, Costureiro de encadernação. — Cose manual e orde-
floricultura, horticultura e outros. nadamente os cadernos que constituem o livro, ligando-os
Engenheiro técnico (electromecânica). — Estuda, con- uns aos outros, de modo a constituírem um corpo único;
cebe e projecta diversos tipos de instalações eléctricas e informa-se do tipo de costura pretendido e verifica se a
equipamentos de indústria mecânica; prepara e fiscaliza a obra está apta a ser cosida e disposta ordenadamente.
sua fabricação, montagem, funcionamento e conservação; Pode ainda exercer funções de operador de máquina
executa as funções de engenheiro electrotécnico ou enge- de coser.
nheiro mecânico no âmbito da sua qualificação profissional Encadernador. — Executa a totalidade ou as principais
e dentro das limitações impostas por lei. tarefas de que se decompõe o trabalho de encadernação;
Técnico superior de laboratório. — Planeia, orienta e vigia e orienta a dobragem, alceamento e passagem à letra;
supervisiona o trabalho técnico de um ou mais sectores abre os sulcos do tipo de costura e dimensão da obra; faz
do laboratório; testa e controla os métodos usados na exe- o lombo e o revestimento; prepara previamente as peles;
cução das análises; investiga e executa as análises mais prepara e cola as guardas; confecciona ainda álbuns, pastas
complexas, de grande responsabilidade e de nível técnico de secretária, caixas de arquivo e outros artigos e obras de
altamente especializado. encadernação; dá às peles diferentes tonalidades e efeitos;
Veterinário. — Procede a exames clínicos, estabelece encaderna livros usados ou restaura obras antigas; gofra ou
diagnósticos e prescreve ou administra tratamentos mé- aplica títulos e desenhos a ouro por meio de balancé.
dicos ou cirúrgicos para debelar ou prevenir doenças dos Encadernador-dourador. — Desempenha a generali-
animais; acompanha a evolução da doença e introduz al- dade das funções referidas quer para o dourador quer para
terações no tratamento, sempre que necessário; estuda o o encadernador.
melhoramento das espécies animais, seleccionando repro- Fotocompositor. — Opera uma máquina de composi-
dutores e estabelecendo as rações e tipos de alojamento ção mecânica a frio; carrega a câmara fotográfica; regula
mais indicados em função da espécie e raça, idade e fim a o componedor e dispositivos de justificação; assegura o
que os animais se destinam; indica aos proprietários dos tipo de letra, espaços e disposições do original da maqueta;
animais as medidas sanitárias tomar, o tipo de forragens corrige a luz e elimina linhas incorrectas. Em algumas
ou outros alimentos a utilizar e os cuidados de ordem ge- unidades, terminada a operação ou exposto todo o filme,
nérica; examina animais que se destinam ao matadouro e envia-o para o laboratório.
inspecciona os locais de abate e os estabelecimentos onde Zela pela conservação e lubrificação.
são preparados ou transformados alimentos de origem ani- Fotógrafo. — Fotografa ilustrações ou textos para obter
mal, providenciando no sentido de garantir as condições películas tramadas ou não, destinadas à sensibilidade de
higiénicas necessárias; inspecciona alimentos de origem chapas metálicas para impressão a uma cor ou mais; avalia
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com densitómetro as densidades máximas e mínima dos e papel japonês e dando-lhe a tonalidade adequada, faz a
motivos e calcula coeficientes de correcção calcula os pré-encadernação dos livros.
factores para cada cor em trabalhos a cor e utiliza os filtros Teclista monotipista. — Perfura, em papel, uma memó-
adequados para obter os negativos de selecção nas cores ria de código para o comando das fundidoras-compositoras;
base; revela, fixa, lava e sobrepõe tramas adequadas e tira tem conhecimentos básicos de composição manual, prepara
positivos tramados; utiliza equipamento electrónico para o teclado, através de indicações recebidas no original ou
o desempenho das suas funções. que ele mesmo faz, sobre medida, corpo e operações de
Impressor (litografia). — Regula e assegura o funciona- regular o tambor de justificação, caixa de calibragem e
mento e vigia uma máquina de imprimir folhas ou bobinas outros acessórios e elementos eventuais para o trabalho a
de papel, ou folha-de-flandres, indirectamente, a partir de realizar; elabora um memorando dos intermediários uti-
uma chapa fotolitografada e por meio de um cilindro re- lizados na perfuração, a fim de o fundidor introduzir as
vestido de borracha; imprime em plano directamente folhas matrizes necessárias para a fundição; etira a fita perfurada
de papel ou chapas de folha-de-flandres; faz o alceamento; para a entregar ao fundidor; procede às operações de ma-
estica a chapa; abastece de tinta e água máquina; provi- nutenção, limpeza e lubrificação.
dencia a alimentação do papel; regula a distribuição de Transportador. — Transporta, por meio de prensa ade-
tinta; examina as provas e a perfeição do ponto nas meias quada, motivos, textos ou desenhos, em ravura, para um
tintas; efectua correcções e afinações necessárias; regula papel-matriz resinoso (flan), que depois molda, através da
a marginação; vigia a tiragem; assegura a lavagem dos pressão e do calor em máquina adequada, num cliché de
tinteiros tomadores e distribuidores nos trabalhos a cores; borracha vulcanizada ou termoplásticos; elimina resíduos
efectua impressões sucessivas ou utiliza máquinas com e verifica a altura da gravação e espessura do cliché.
diferentes corpos de impressão, ajustando as chapas pelas
miras ou traços dos motivos; prepara as tintas que utiliza, Trabalhadores de hotelaria
dando tonalidades e grau de fluidez e secante adequado à
matéria a utilizar; tira prova em prelos mecânicos. Ajudante de cozinheiro. — Trabalha sob as ordens de
Impressor tipográfico. — Regula e assegura o funcio- um cozinheiro, auxiliando-o na execução as suas tarefas;
namento e vigia uma máquina de imprimir por meio de limpa e corta legumes, carnes, peixe ou outros alimentos;
composição tipográfica; uniformiza a altura da composi- prepara guarnições ara os pratos; executa e colabora nos
ção, efectua os ajustamentos necessários na justificação trabalhos de arrumação e limpeza da sua secção; colabora
e aperto da forma; faz a almofada e regula a distância, no serviço de refeitório.
a pressão e a tintagem para uma distribuição uniforme; Chefe de compras/ecónomo. — Procede à aquisição de
corrige a afinação da máquina e efectua os alceamentos géneros, mercadorias e outros artigos, sendo responsável
necessários; ajusta os alceamentos sob a composição ou pelo regular abastecimento da instituição; armazena, con-
almofada; regula os dispositivos de aspiração; prepara as serva, controla e fornece às secções as mercadorias e arti-
tintas que utiliza; executa trabalhos a mais de uma cor, gos necessários ao seu funcionamento; procede à recepção
acertando as diversas impressões pelos motivos ou re- dos artigos e verifica a sua concordância com as respectivas
ferências; assegura a manutenção da máquina. Pode ser requisições; organiza e mantém actualizados os ficheiros
especializado num tipo particular de máquina. de mercadorias à sua guarda, pelas quais é responsável;
Montador. — Monta manualmente ou com ajuda mecâ- executa ou colabora na execução de inventários periódicos.
nica os clichés nos cilindros das máquinas de impressão. Cozinheiro. — Prepara, tempera e cozinha os alimentos
Operador manual. — Auxilia directamente os opera- destinados às refeições; elabora ou contribui para a con-
dores das máquinas de acabamentos; procede a operações fecção das ementas; recebe os víveres e outros produtos
manuais sobre bancadas ou mesas de escolha, tais como necessários à sua confecção, sendo responsável pela sua
contagem, escolha ou embalagem de trabalhos expressos; conservação; amanha o peixe, prepara os legumes e a carne
faz a retiração junto às esquinas de imprimir ou desinter- e procede à execução das operações culinárias; emprata-os,
calar nas mesas; efectua correcções manuais a defeitos guarnece-os e confecciona os doces destinados às refeições,
ou emendas. quando não haja pasteleiro; executa ou zela pela limpeza
Operador de máquinas (encadernação ou da cozinha e dos utensílios.
acabamentos). — Regula e conduz uma máquina de en- Cozinheiro-chefe. — Organiza, coordena, dirige e ve-
cadernação ou de acabamentos: dobra, cose, alça (folhas rifica os trabalhos de cozinha; elabora ou contribui para
ou cadernos), encasa, brocha, pauta, plastifica, enverniza, a elaboração das ementas, tendo em atenção a natureza
doura (por purpurina, por película ou em balancé),executa e o número de pessoas a servir, os víveres existentes ou
colagem ou contracolagem; observa a perfeição do trabalho susceptíveis de aquisição e requisita às secções respecti-
e corrige-o sempre que necessário; assegura a manutenção. vas os géneros de que necessita para a sua confecção; dá
Pode operar máquinas polivalentes. instruções ao pessoal de cozinha sobre a preparação e con-
Perfurador de fotocomposição. — Perfura, numa uni- fecção dos pratos, tipos de guarnição e quantidades a servir;
dade de compor com teclado próprio, fita de papel, fita acompanha o andamento dos cozinhados e assegura-se da
magnética ou outro suporte adequado, composição justifi- perfeição dos pratos e da sua concordância com o estabe-
cada ou sem qualquer justificação, destinada a codificação lecido; verifica a ordem e a limpeza de todas as secções de
e revelação; monta a unidade de contagem segundo o tipo pessoal e mantém em dia o inventário de todo o material
de letra; abastece a máquina; retira a fita perfurada. de cozinha; é responsável pela conservação dos alimentos
Restaurador de folhas. — Restaura pergaminhos e fo- entregues na cozinha; é encarregado do aprovisionamento
lhas de papel manuscritos e impressos; limpa folhas e da cozinha e de elaborar um registo diário dos consumos;
procede ao restauro, aplicando pedaços de pergaminho dá informações sobre quantidades necessárias às confec-
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ções dos pratos e ementas; é ainda o responsável pela pismo e turismo de acordo com as directrizes superiores;
elaboração das ementas do pessoal e pela boa confecção vela pelo cumprimento das regras de higiene e assegura
das respectivas refeições qualitativa e quantitativamente. a eficiência da organização geral do parque; comunica
Despenseiro. — Armazena, conserva e distribui géneros às autoridades competentes a prática de irregularidade
alimentícios e outros produtos; recebe produtos e verifica pelos campistas; é o responsável pelo controlo das recei-
se coincidem em quantidade e qualidade com os discri- tas e despesas, competindo-lhe fornecer aos serviços de
minados nas notas de encomenda; arruma-os em câmaras contabilidade todos os elementos de que estes careçam;
frigoríficas, tulhas, salgadeiras, prateleiras e outros locais informa a direcção das ocorrências na actividade do parque
apropriados; cuida da sua conservação, protegendo-os e instrui os seus subordinados sobre os trabalhos que lhes
convenientemente; fornece, mediante requisição, os pro- estão confiados.
dutos que lhe sejam solicitados; mantém actualizados os Pasteleiro. — Confecciona e guarnece produtos de pas-
registos; verifica periodicamente as existências e informa telaria compostos por diversas massas e cremes, utilizando
superiormente das necessidades de aquisição; efectua a máquinas e utensílios apropriados: elabora receitas para
compra de géneros de consumo diário e outras mercadorias bolos, determinando as quantidades de matérias-primas e
ou artigos diversos. ingredientes necessários à obtenção dos produtos preten-
Empregado de balcão. — Ocupa-se do serviço de bal- didos; pesa e doseia as matérias-primas de acordo com
cão, servindo directamente as preparações de cafetaria, be- as receitas; prepara massas, cremes, xaropes e outros
bidas e doçaria para consumo no local; cobra as respectivas produtos, por processos tradicionais ou mecânicos, com
importâncias e observa as regras de controlo aplicáveis; utensílios apropriados; verifica e corrige, se necessário,
colabora nos trabalhos de asseio e higiene e na arrumação a consistência das massas, adicionando-lhes os produtos
da secção; elabora os inventários periódicos das existências adequados; unta as formas ou forra o seu interior com papel
da mesma secção. ou dá orientações nesse sentido; corta a massa, manual ou
Empregado de mesa. — Serve refeições, limpa os apa- mecanicamente, ou distribui-a em formas, consoante o tipo
radores e guarnece-os com todos os utensílios necessários; e o produto a fabricar, servindo-se de utensílios e máquinas
põe a mesa, colocando toalhas e guardanapos, pratos, ta- próprios; coloca a massa em tabuleiros, a fim de ser cozida
lheres, copos e recipientes com condimentos; apresenta a no forno; dá orientações, se necessário, relativamente aos
ementa e fornece, quando solicitadas, indicações acerca tempos de cozedura; decora os artigos de pastelaria com
dos vários tipos de pratos e vinhos; anota os pedidos ou
cremes, frutos, chocolate, massapão e outros produtos;
fixa-os mentalmente e transmite-os às secções respectivas;
mantém os utensílios e o local de trabalho nas condições
serve os diversos pratos, os vinhos e outras bebidas; retira
de higiene requeridas.
e substitui a roupa e a louça servidas; recebe a conta ou
envia-a à secção respectiva para debitar; levanta ou manda
Trabalhadores de lavandaria e de roupas
levantar as mesas.
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias. — Ar- Costureira/alfaiate. — Executa vários trabalhos de corte
ruma e limpa os quartos de um andar/camaratas ou enfer- e costura manuais e ou à máquina necessários à confecção,
marias, bem como os respectivos acessos, e transporta a consertos e aproveitamento de peças de vestuário, roupas
roupa necessária para o efeito; serve refeições nos quartos de serviço e trabalhos afins. Pode dedicar-se apenas a
e enfermarias. trabalho de confecção.
Empregado de refeitório. — Executa nos diversos sec- Engomador. — Ocupa-se dos trabalhos de passar a ferro
tores de um refeitório trabalhos relativos ao serviço de e dobrar as roupas; assegura outros trabalhos da secção.
refeições; prepara as salas, levando e dispondo mesas e Lavadeiro. — Procede à lavagem manual ou mecâ-
cadeiras da forma mais conveniente; coloca nos balcões e nica das roupas de serviço e dos utentes; engoma a roupa,
nas mesas pão, fruta, sumos e outros artigos de consumo; arruma-a e assegura outros trabalhos da secção.
recebe e distribui refeições; levanta tabuleiros das mesas Roupeiro. — Ocupa-se do recebimento, tratamento,
e transporta-os para a copa; lava as louças, recipientes e arrumação e distribuição das roupas; assegura outros tra-
outros utensílios; procede a serviços de preparação de balhos da secção.
refeições, embora não as confeccionando. Executa ainda
os serviços de limpeza e asseio dos diversos sectores. Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração
Encarregado de refeitório. — Organiza, coordena,
orienta e vigia os serviços de um refeitório e requisita os Bordadeira (tapeçarias). — Borda tapeçarias, seguindo
géneros, utensílios e quaisquer outros produtos necessários padrões e técnicas determinados, com pontos diversos,
ao normal funcionamento dos serviços; fixa ou colabora no utilizando uma tela de base. Pode dedicar-se a um tipo
estabelecimento das ementas, tomando em consideração o de ponto, sendo designado em conformidade, como, por
tipo de trabalhadores a que se destinam e o valor dietético exemplo, bordadeira de tapetes de Arraiolos.
dos alimentos; distribui as tarefas ao pessoal, velando pelo Carpinteiro. — Constrói, monta e repara estruturas de
cumprimento das regras de higiene, eficiência e disciplina; madeira e equipamentos, utilizando ferramentas manuais
verifica a qualidade e quantidade das refeições; elabora ou mecânicas.
mapas explicativos das refeições fornecidas, para posterior Dourador de ouro fino. — Procede à aplicação de folhas
contabilização; é encarregado de receber os produtos e de ouro fino em obras de talha, molduras, mobiliário e ou-
verificar se coincidem, em quantidade e qualidade, com tras superfícies de madeira, que previamente aparelha, com
os produtos descritos. primários específicos; executa acabamentos e patinados.
Encarregado de parque de campismo. — Dirige, cola- Ebanista. — Fabrica, normalmente com madeiras pre-
bora, orienta e vigia todos os serviços do parque de cam- ciosas, móveis e outros objectos de elevado valor artís-
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tico, com embutidos, utilizando ferramentas manuais ou Fundidor-moldador em caixas. — Executa moldações
mecânicas. em areia, em cujo interior são vazadas ligas metálicas em
Possui conhecimentos específicos sobre concepção, fusão, a fim de obter peças fundidas.
desenho e execução de móveis e embutidos de elevada Serralheiro civil. — Constrói e ou monta e repara es-
qualidade. Por vezes é incumbido de efectuar restauros. truturas metálicas, tubos condutores de combustíveis, ar
Encarregado. — Controla e coordena os profissionais ou vapor, carroçarias de veículos automóveis, andaimes e
com actividades afins. similares para edifícios, pontes, navios, caldeiras, cofres
Entalhador. — Escolhe, predominantemente, motivos e outras obras.
em madeira em alto ou em baixo-relevo; procede à res- Serralheiro mecânico. — Executa peças, monta, repara
tauração ou conserto de determinadas peças, tais como e conserva vários tipos de máquinas, motores e outros
imagens e móveis de estilo. conjuntos mecânicos, com excepção dos instrumentos de
Estofador. — Executa operações de traçar, talhar, coser, precisão e das instalações eléctricas. Incluem-se nesta cate-
enchumaçar, pegar ou grampar na confecção de estofos, goria os profissionais que, para aproveitamento de órgãos
arranjos e outras reparações em móveis ou superfícies a mecânicos, procedem à sua desmontagem, nomeadamente
estofar. de máquinas e veículos automóveis considerados sucata.
Marceneiro. — Fabrica, monta, transforma, folheia e Subencarregado. — Auxilia o encarregado e substitui-o
repara móveis de madeira, utilizando ferramentas manuais nas suas faltas e impedimentos.
e mecânicas.
Trabalhadores de panificação
Mecânico de madeiras. — Opera com máquinas de
trabalhar madeira, designadamente máquinas combinadas, Ajudante de padaria. — Corta, pesa, enrola e tende a
máquinas de orlar, engenhos de furar, garlopas, desengros- massa a panificar, a fim de lhe transmitir as características
sadeiras, plainas, tornos, tupias e outros. requeridas, para o que utiliza faca e balança ou máquinas
Pintor-decorador. — Executa e restaura decorações em divisoras, pesadoras, enroladoras ou outras com que traba-
superfícies diversas, servindo-se de tintas, massas e outros lha, cuidando da sua limpeza e arrumação, podendo ainda
materiais. Por vezes pinta e restaura mobiliários de elevado colaborar com o amassador e o forneiro. Pode também ser
valor artístico e executa douramentos a ouro. designado por manipulador ou panificador.
Pintor de lisos (madeira). — Executa pinturas, dou- Amassador. — Amassa manualmente ou alimenta, re-
ramentos e respectivos restauros em madeira lisa, a que gula e assegura o funcionamento de máquinas utilizadas na
previamente aplica adequado tratamento com aparelho de amassadura da farinha a panificar, sendo responsável pelo
cré e uma lavagem com cola de pelica. Executa as tarefas bom fabrico do pão e produtos afins; manipula as massas e
do dourador de madeira quando necessita de dourar. refresca os iscos nas regiões em que tal sistema de fabrico
Pintor de móveis. — Executa todos os trabalhos de pin- seja adoptado; substitui o encarregado de fabrico nas suas
tura de móveis, assim como engessar, amassar, preparar e faltas e impedimentos.
lixar; pinta também letras e traços. Aprendiz. — Faz a aprendizagem para desempenhar as
Polidor de móveis. — Dá polimento na madeira, tarefas de amassador ou forneiro.
transmitindo-lhe a tonalidade e brilho desejados. Encarregado de fabrico. — É o responsável pela aqui-
Serrador de serra de fita. — Regula e manobra uma sição de matérias-primas, pelo fabrico em tempo para
máquina com uma ou mais serras de fita com ou sem a expedição e pela elaboração dos respectivos mapas,
alimentador. competindo-lhe ainda assegurar a boa qualidade do pão e
Subencarregado. — Auxilia o encarregado e substitui-o a disciplina do pessoal de fabrico.
nas suas faltas e impedimentos. Forneiro. — Alimenta, regula e assegura o funciona-
mento do forno destinado a cozer pão e produtos afins,
Trabalhadores metalúrgicos
sendo responsável pela boa cozedura do pão bem como
pelo enfornamento e saída.
Bate-chapas. — Procede à execução e reparação de pe-
ças em chapa fina, enforma e desempena por martelagem. Trabalhadores de habilitação e reabilitação
Batedor de ouro em folha. — Bate ouro em folha, e emprego protegido
servindo-se de martelos e livros apropriados, a fim de lhe Técnico superior de educação especial e reabilita-
diminuir a espessura e aumentar a superfície; funde, vaza ção/reabilitação psicomotora. — É o trabalhador que,
e lamina o ouro antes de o bater. de acordo com modelos, técnicas e instrumentos, avalia,
Canalizador (picheleiro). — Procede à montagem, con- planeia e intervém, junto dos utentes de todas as faixas etá-
servação e reparação de tubagens e acessórios de canali- rias, nas áreas da psicomotricidade (intervenção precoce,
zações para fins predominantemente domésticos; procede, reeducação e terapia psicomotora), da actividade motora
quando necessário, à montagem, reparação e conservação adaptada (condição física, recreação e desporto adaptado),
de caleiras e algerozes. da autonomia social (competências sociais, cognitivas e de
Cinzelador de metais não preciosos. — Executa traba- adaptação conducentes à autonomia e independência do
lhos em relevo ou lavrados nas chapas de metal não pre- indivíduo em diferentes contextos, ao nível do indivíduo,
cioso, servindo-se de cinzéis e outras ferramentas manuais. da família e da comunidade), e ainda nos domínios das
Trabalha a partir de modelos ou desenhos que lhe são acessibilidades e das ajudas técnicas.
fornecidos ou segundo a própria inspiração. Auxiliar de actividades ocupacionais. — É o trabalhador
Encarregado. — Controla e coordena os profissionais que acompanha os jovens dentro e fora do estabelecimento,
de actividades afins. participa na ocupação dos tempos livres, apoia os jovens
n.o 6, 15/2/2012
na realização de actividades, dentro ou fora da sala, auxilia mesmos, para que não haja alteração das ideias fundamen-
nas tarefas de prestação de alimentos, higiene e conforto. tais do original.
Arquivista. — Classifica e arquiva as obras recebidas Monitor de CAO (actividades ocupacionais). — De
no arquivo; regista as entradas e saídas de livros; elabora acordo com os planos individuais de desenvolvimento dos
fichas dos utentes para envio de obras pelo correio, con- utentes, participa na definição das actividades a desenvol-
frontando e registando os nomes e endereços em negro e ver, elabora os programas das áreas temáticas definidas,
em braille; mantém-se actualizado relativamente à saída selecciona os métodos essencialmente demonstrativos a
de novas publicações em braille. utilizar, prepara e desenvolve as actividades diárias, par-
Encarregados de emprego protegido e empresas de ticipa nos projectos de centro e nos processos de avaliação
inserção. — Coordena e controla as tarefas executadas por individual.
um número de trabalhadores, executa tarefas do mesmo Monitor/formador de habilitação e reabilitação. —
tipo das realizadas pelos trabalhadores que dirige. É o trabalhador que ministra cursos de formação a indi-
Encarregado de oficina. — Coordena e dirige os tra- víduos portadores de deficiência, independentemente da
balhos da oficina; ministra formação e aperfeiçoamento sua tipologia ou grau, ou a indivíduos com problemas
profissional. de aprendizagem. Elabora e desenvolve os programas e
Formador. — Planeia, prepara, desenvolve e avalia instrumentos práticos, técnicos e pedagógicos, necessários
sessões de formação de uma área científico-tecnológica ao desenvolvimento e realização de acções de formação.
específica, utilizando métodos e técnicas pedagógicas ade-
quadas: elabora o programa da área formativa a ministrar, Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento
definindo os objectivos e os conteúdos programáticos de Abastecedor. — Fornece carburantes nos postos e bom-
acordo com as competências terminais a atingir; define bas abastecedoras, competindo-lhe também cuidar das
critérios e selecciona os métodos e técnicas pedagógicas referidas bombas; presta assistência aos clientes, nome-
a utilizar de acordo com os objectivos, a temática e as ca- adamente na verificação do óleo do motor, da água e da
racterísticas dos formadores; define, prepara e ou elabora pressão dos pneus.
meios e suportes didácticos de apoio, tais como áudio- Ajudante de motorista. — Acompanha o motorista,
-visuais, jogos pedagógicos e documentação; desenvolve competindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo; vi-
as sessões, transmitindo e desenvolvendo conhecimentos; gia, indica as manobras; arruma as mercadorias no veículo
avalia as sessões de formação, utilizando técnicas e instru- e auxilia na descarga, fazendo no veículo a entrega das
mentos de avaliação, tais como inquéritos, questionários, mercadorias a quem as carrega e transporta para o local
trabalhos práticos e observação. a que se destinam; entrega directamente ao destinatário
Por vezes elabora, aplica e classifica testes de avaliação. pequenos volumes de mercadorias com pouco peso.
Pode elaborar ou participar na elaboração de programas Encarregado. — É o trabalhador que nas garagens, esta-
de formação. ções de serviço, postos de abastecimento, parques de esta-
Impressor. — Predominantemente, assegura o funcio- cionamento e estabelecimentos de venda de combustíveis,
namento de máquinas de impressão, para impressão em lubrificantes e pneus representa a entidade empregadora;
braille. atende os clientes, cobra e paga facturas; orienta o movi-
Monitor. — Planeia, prepara, desenvolve e avalia ses- mento interno; fiscaliza e auxilia o restante pessoal.
sões de formação de uma área específica utilizando méto- Motorista de ligeiros. — Conduz veículos ligeiros,
dos e técnicas pedagógicas adequadas; elabora o programa possuindo para o efeito carta de condução profissional;
da área temática a ministrar, definindo os objectivos e os zela, sem execução, pela boa conservação e limpeza dos
conteúdos programáticos de acordo com as competências veículos; verifica diariamente os níveis de óleo e de água
terminais a atingir; define critérios e selecciona os métodos e a pressão dos pneus; zela pela carga que transporta e
essencialmente demonstrativos e as técnicas pedagógicas efectua a carga e descarga.
a utilizar de acordo com os objectivos, a temática e as ca- Motorista de pesados. — Conduz veículos automóveis
racterísticas dos formandos; define, prepara e ou elabora com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove passageiros,
meios e suportes didácticos de apoio, tais como documen- possuindo para o efeito carta de condução profissional;
tação, materiais e equipamentos, ferramentas, visitas de es- compete-lhe ainda zelar, sem execução, pela boa conser-
tudo; desenvolve as sessões, transmitindo e desenvolvendo vação e limpeza do veículo e pela carga que transporta,
conhecimentos de natureza teórico-prática, demonstrando a orientando também a sua carga e descarga; verifica os
execução do gesto profissional e promovendo a respectiva níveis de óleo e de água.
repetição e correcção; elabora, aplica e classifica testes de
avaliação tais como questionários e inquéritos. Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica
Elabora ou participa na elaboração de programas de
A) Técnicos superiores
formação e ou no processo de selecção de candidatos e
formandos. Técnico de análises clínicas e de saúde pública. — De-
Revisor. — Procede à leitura de provas de texto. senvolve actividades ao nível da patologia clínica, imuno-
Técnico de braille. — Ensina invisuais a ler e escrever logia, hematologia clínica, genética e saúde pública, através
braille. do estudo, aplicação e avaliação das técnicas e métodos
Técnico de reabilitação. — Aplica determinado sistema analíticos próprios, com fins de diagnóstico e de rastreio.
de reabilitação numa área específica de deficientes. Técnico de anatomia patológica, citológica e
Tradutor. — Traduz para braille textos de natureza di- tanatológica. — Trata tecidos biológicos colhidos no or-
versa, designadamente técnica e cultural, pós leitura dos ganismo vivo ou morto com observação macroscópica e
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microscópica, óptica e electrónica, com vista ao diagnós- Ortoprotésico. — Avalia indivíduos com problemas mo-
tico anatomopatológico; realiza montagem de peças ana- tores ou posturais, com a finalidade de conceber, desenhar
tómicas para fins de ensino e formação; executa e controla e aplicar os dispositivos necessários e mais adequados à
as diversas fases da técnica citológica. correcção do aparelho locomotor, ou à sua substituição no
Técnico de audiologia. — Desenvolve actividades no caso de amputações, e desenvolve acções visando assegu-
âmbito da prevenção e conservação da audição, do diag- rar a colocação dos dispositivos fabricados e respectivo
nóstico e da reabilitação auditiva, bem como no domínio ajustamento, quando necessário.
da funcionalidade vestibular. Técnico de prótese dentária. — Realiza actividades no
Técnico de cardiopneumologia. — Desenvolve acti- domínio do desenho, preparação, fabrico, modificação e
vidades técnicas para o estudo funcional e de capacidade reparação de próteses dentárias, mediante a utilização de
anatomofisiopatológica do coração, vasos e pulmões e de produtos, técnicas e procedimentos adequados.
actividades ao nível da programação, aplicação de meios Técnico de radiologia. — Realiza todos os exames da
de diagnóstico e sua avaliação, bem como no desenvol- área da radiologia de diagnóstico médico, programa, exe-
vimento de acções terapêuticas específicas, no âmbito da cuta e avalia todas as técnicas radiológicas que intervêm na
cardiologia, pneumologia e cirurgia cardiotorácica. prevenção e promoção da saúde; utiliza técnicas e normas
Técnico dietista. — Aplica conhecimentos de nutrição de protecção e segurança radiológica no manuseamento
e dietética na saúde em geral e na educação de grupos e com radiações ionizantes.
indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na doença, Técnico de radioterapia. — Desenvolve actividades
designadamente no domínio da promoção e tratamento e terapêuticas através da utilização de radiação ionizante
da gestão de recursos alimentares. para tratamentos, incluindo o pré-diagnóstico e follow-up
Técnico de reabilitação/fisioterapeuta. — Analisa e ava- do doente; prepara a verificação, assentamento e manobras
lia o movimento e a postura, baseadas na estrutura e função de aparelhos de radioterapia; actua nas áreas de utilização
do corpo, utilizando modalidades educativas e terapêuticas de técnicas e normas de protecção e segurança radiológica
específicas, com base, essencialmente, no movimento, no manuseamento com radiações ionizantes.
nas terapias manipulativas e em meios físicos e naturais, Técnico de reabilitação/terapeuta da fala. — Desen-
com a finalidade de promoção da saúde e prevenção da volve actividades no âmbito da prevenção, avaliação tra-
doença, da deficiência, de incapacidade e da inadaptação e tamento das perturbações da comunicação humana, englo-
de tratar, habilitar ou reabilitar indivíduos com disfunções bando não só todas as funções associadas à compreensão e
de natureza física, mental, de desenvolvimento ou outras, expressão da linguagem oral e escrita mas também outras
incluindo a dor, com o objectivo de os ajudar a atingir a formas de comunicação não verbal.
máxima funcionalidade e qualidade de vida. Técnico de reabilitação/terapeuta ocupacional. — Ava-
Higienista oral. — Realiza actividades de promoção lia, trata e habilita indivíduos com disfunção física, mental,
da saúde oral dos indivíduos e das comunidades, visando de desenvolvimento, social ou outras, utilizando técni-
métodos epidemiológicos e acções de educação para a cas terapêuticas integradas em actividades selecciona-
saúde; presta cuidados individuais que visem prevenir e das consoante o objectivo pretendido e enquadradas na
tratar as doenças orais. relação terapeuta/utente; actua ao nível da prevenção da
Técnico de medicina nuclear. — Desenvolve acções incapacidade através de estratégias adequadas com vista
nas áreas de laboratório clínico, de medicina nuclear e de a proporcionar ao indivíduo o máximo de desempenho
técnica fotográfica com manuseamento de aparelhagem e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profis-
e produtos radioactivos, bem como executa exames mor- sionais e, se necessário, o estudo e desenvolvimento das
fológicos associados ao emprego de agentes radioactivos respectivas ajudas técnicas, em ordem a contribuir para
e estudos dinâmicos e cinéticos com os mesmos agentes uma melhoria da qualidade de vida.
e com testagem de produtos radioactivos, utilizando téc- Técnico de saúde ambiental. — Desenvolve actividades
nicas e normas de protecção e segurança radiológica no de identificação, caracterização e redução de factores de
manuseamento de radiações ionizantes. risco para a saúde originados no ambiente, participação
Técnico de neurofisiologia. — Realiza registos da acti- no planeamento de acções de saúde ambiental e em ac-
vidade bioeléctrica do sistema nervoso central e periférico, ções de educação para a saúde em grupos específicos da
como meio de diagnóstico na área da neurofisiologia, com comunidade, bem como desenvolve acções de controlo e
particular incidência nas patologias do foro neurológico e vigilância sanitária de sistemas, estruturas e actividades
neurocirúrgico, recorrendo a técnicas convencionais e ou com interacção no ambiente, no âmbito da legislação sobre
computorizadas. higiene e saúde ambiental.
Ortoptista. — Desenvolve actividades no campo do
B) Técnicos
diagnóstico e tratamento dos distúrbios da motilidade
ocular, visão binocular e anomalias associadas; realiza Cardiografista. — Executa electrocardiogramas, ve-
exames para correcção refractiva e adaptação de lentes tocardiogramas, fonocardiogramas e outros, utilizando
de contacto, bem como para análise da função visual e aparelhos apropriados; prepara o doente para o exame e
avaliação da condução nervosa do estímulo visual e das de- observa durante a sua execução tudo quanto possa contri-
ficiências do campo visual; programa e utiliza terapêuticas buir para uma boa interpretação dos traçados.
específicas de recuperação e reeducação das perturbações Dietista. — Elabora regimes alimentares para indiví-
da visão binocular e da subvisão; leva a cabo acções de duos sãos e doentes; recolhe elementos (condições físicas,
sensibilização, programas de rastreio e prevenção no âm- tipo de trabalho, idade) respeitantes ao indivíduo a quem as
bito da promoção e educação para a saúde. dietas se destinam; calcula as percentagens de proteínas, hi-
n.o 6, 15/2/2012
dratos de carbono e gorduras necessárias ao indivíduo; con- dos doentes e das próteses auditivas; prepara as inserções
sulta tabelas sobre valor calórico dos alimentos; procede a moldadas para o ouvido; treina os doentes portadores de
inquéritos alimentares, à inspecção de alimentos e verifica aparelhos de próteses auditivas.
as suas características organolépticas. Por vezes fornece Técnico de cardiopneumografia. — Actua no âmbito de
indicações quanto à conservação e confecção de alimentos. cardiologia, angiologia, pneumologia e cirurgia torácica;
Electroencefalografista. — Faz electroencefalogramas, executa e regista actividades cardiopneumovasculares do
utilizando um electroencefalógrafo; prepara o doente para doente, designadamente electrocardiogramas, fonomeca-
esse tipo de exame (colocação dos eléctrodos e preparação nogramas, ecocardiogramas e vetocardiogramas; actua e
psicológica do examinado); observa durante a sua execução colabora na análise, medição e registo de diversos valores
tudo quanto possa contribuir para uma boa interpretação de parâmetros nas áreas do pacing cardíaco, electrofisiolo-
do traçado. gia e hemodinâmica; determina pulsos arteriais e venosos;
Fisioterapeuta. — Utiliza, sob prescrição médica, di- realiza espirogramas, pneumotacogramas, pletasmogra-
ferentes técnicas e métodos, designadamente exercícios mas, provas ergométricas, provas farmacodinâmicas e
terapêuticos, treino funcional para as actividades da vida gasometria arterial; assegura a preparação do doente para
diária, técnicas de facilitação neuromuscular, cinesiterapia os exames e verifica o correcto estado de funcionamento
respiratória, drenagem e outros, a fim de evitar a inca- dos aparelhos, colabora na implementação da técnica (ou
pacidade quanto possível e obter a máxima recuperação técnicas) dentro do serviço a que pertença, nomeadamente
funcional do indivíduo. Pode utilizar outras técnicas, como na organização de organogramas, montagem e manusea-
sejam a hidroterapia, as massagens e a electroterapia. mento de arquivos.
Pneumografista. — Executa exames funcionais res- Técnico de locomoção. — Ensina, com vista ao desen-
piratórios (espirometria, mecânica ventilatória, pro- volvimento dos deficientes visuais, técnicas de locomoção
vas farmacodinâmicas, difusão, gasometria arterial e e orientação na via pública, transportes, etc.
ergometria),utilizando aparelhos apropriados; prepara o Técnico de neurofisiografia. — Executa os registos de
doente de acordo com o tipo de exame a efectuar; controla teste da actividade cerebral (electroencefalograma e neu-
o desenrolar dos exames, vigiando os aparelhos da função romuscular); no âmbito da electroencefalografia executa
respiratória e a reacção do doente; regista e efectua os o traçado e no da electromielografia colabora, preparando
cálculos dos resultados obtidos. o material e tomando notas dos actos técnicos executados
Preparador de análises clínicas. — Executa análises, pelo médico durante o exame; elabora fichas individuais dos
depois de ter recebido ou feito colheita de amostras de doentes, onde lança os dados colhidos dos registos efectuados.
produtos biológicos; observa os fenómenos, identifica-os Técnico de ortóptica. — Aplica técnicas para correcção
e regista-os; lava e procede à manutenção do material e recuperação dos desequilíbrios motores do globo ocular
específico. Pode ser especializado em aparelhos de alta
e perturbações da visão binocular (heterofacias, estrabis-
complexidade técnica, como analisadores automáticos,
similares e outros. mos e paralisias oculomotoras); desempenha tarefas de
Radiografista. — Obtém radiografias, utilizando apa- perimetria, fazendo campos visuais, tonometria e tonogra-
relhos de raios X, para o que prepara o doente, tendo em fia, bem como exames de adaptometrista, visão de cores,
vista o tipo de exame pretendido; manipula os coman- electroculagrafia e fotografia dos olhos a curta distância;
dos do aparelho para regular a duração da exposição e a elabora fichas individuais de observação, onde regista os
intensidade da penetração da radiação; faz registos dos dados obtidos nos exames efectuados; executa tratamento
trabalhos executados. ortóptico de recuperação pós-operatória.
Radioterapeuta. — Utiliza aparelhos de radiações ioni- Técnico ortoprotésico. — Executa, segundo prescrição
zantes com fins terapêuticos; prepara o doente de acordo médica, próteses e ortóteses; assegura a colocação dos
com o tipo de tratamento a efectuar; controla o desenrolar membros artificiais e outros aparelhos ortopédicos, tendo
dos tratamentos, vigiando aparelhos apropriados, regista em vista a correcção de deformações.
os trabalhos efectuados. Terapeuta da fala. — Elabora, sob prescrição médica, a
Técnico de análises clínicas. — Procede à colheita de partir da observação directa do doente e conhecimento dos
tomas para análises; prepara e ensaia reagentes, meios de respectivos antecedentes, o plano terapêutico, consoante
cultura e solutos padrão correntes; manipula, pesquisa e a deficiência da fala diagnosticada pelo médico; reeduca
doseia produtos biológicos, executa culturas, técnicas e alterações de linguagem, nomeadamente perturbações de
caracterizações hematológicas; escolhe a técnica e o equi- articulação, voz, fluência, atrasos no seu desenvolvimento
pamento mais adequados ao trabalho a efectuar; faz a tes- e perda da capacidade da fala, utilizando os métodos e
tagem das técnicas usadas e a usar, calculando os factores técnicas mais apropriados; orienta o doente, a família e
aferidos da precisão e exactidão dos métodos e o respectivo os professores, tendo em vista complementar a acção te-
coeficiente de averiguação; observa os diferentes fenóme- rapêutica.
nos, identifica-os e regista-os conforme os padrões estabe- Terapeuta ocupacional. — Elabora, sob prescrição mé-
lecidos. É o primeiro responsável pelos dados fornecidos dica, a partir da observação directa do doente e conheci-
de acordo com os estudos e determinações que efectua. mento dos respectivos antecedentes, o plano terapêutico,
Pode desenvolver a sua actividade, entre outras, nas áreas consoante a deficiência diagnosticada pelo médico; pro-
de bioquímica, endocrinologia, genética, hematologia, cede ao tratamento do doente, através da orientação do uso
microbiologia, parasitologia, hemoterapia e saúde pública. de actividades escolhidas, tais como domésticas, jardina-
Técnico de audiometria. — Faz diversos tipos de exa- gem, artesanais, desportivas, artísticas e sócio-recreativas,
mes audiométricos, utilizando aparelhagem e técnicas e orienta o doente, a família e outros elementos do seu
apropriadas; faz a testagem das capacidades auditivas agregado laboral e social.
n.o 6, 15/2/2012
n.o 6, 15/2/2012
tural e da coesão e inclusões sociais, para tal colaborando cinzelador de metais não preciosos, dourador, encarregado de câmara
na resolução de conflitos sócio-culturais e na definição escura, ebanista, entalhador, estereotipador, fundidor-monotipista,
impressor (flexografia), preparador de máquinas e ferramentas, te-
de estratégias de intervenção social; colaborando acti- clista, correeiro, ferramenteiro, funileiro-latoeiro, batedor de ouro
vamente com todos os intervenientes dos processos de em folha, fotocompositor, mecânico de madeiras, perfurador de fo-
intervenção social e educativa; facilitando a comunicação tocomposição, restaurador de folhas —, mantêm o enquadramento, o
entre profissionais e utentes de origem cultural diferente; conteúdo funcional e o nível de remuneração actualmente em relação
assessorando os utentes na relação com profissionais e a si praticado, com o direito às variações salariais que forem sendo
serviços públicos e privados; promovendo a inclusão de aplicadas a idênticas categorias.
Os correspondentes lugares serão, no entanto, a extinguir quando
cidadãos de diferentes origens sociais e culturais em igual- vagarem, não havendo, no âmbito do enquadramento da contratação
dade de condições. colectiva, novas admissões para as referidas categorias.
Outros trabalhadores
ANEXO II
Cinema
Condições específicas
Arrumador. — Observa os bilhetes e indica os lugares
aos espectadores; distribui programas e prospectos dentro Cobradores
da sala.
Bilheteiro. — Tem a responsabilidade integral dos ser- Admissão
viços de bilheteira, assegurando a venda de bilhetes, a
elaboração das folhas de bilheteira e os pagamentos e Constitui condição de admissão para a profissão de
recebimentos efectuados na bilheteira. cobrador a idade mínima de 18 anos.
Projeccionista. — Faz a projecção de filmes.
Contínuos, guardas e barbeiros
Encarregados gerais
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6 — Constitui requisito de promoção a oficial electri- 5 — O estágio para operador de máquinas auxiliares e
cista de 2.ª a 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo recepcionista terá a duração de quatro meses.
serviço na categoria imediatamente inferior.
Acesso e carreiras
Fogueiros
1 — Logo que completem o estágio, os estagiários in-
gressam na categoria mais baixa prevista na carreira para
Admissão
que estagiaram.
As condições mínimas de admissão para o exercício 2 — A carreira do trabalhador com a profissão de escritu-
de funções inerentes a qualquer das profissões incluídas rário desenvolve-se pelas categorias de terceiro-escriturário,
neste nível profissional são as constantes do Regulamento segundo-escriturário e primeiro-escriturário.
da Profissão de Fogueiro. 3 — Constitui requisito da promoção a segundo-
-escriturário e primeiro-escriturário a prestação de três anos
Carreira de bom e efectivo serviço na categoria imediatamente
inferior.
1 — A carreira do trabalhador com a profissão de fo- 4 — A carreira do trabalhador com a profissão de ope-
gueiro desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª rador de computador desenvolve-se pelas categorias de
2 — Constitui requisito da promoção a fogueiro de operador de computador de 1.ª e 2.ª
2.ª ou 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo ser- 5 — Constitui requisito da promoção a operador de
viço na categoria imediatamente inferior. 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
categoria de operador de computador de 2.ª
Telefonistas 6 — A carreira do trabalhador com a profissão de má-
quinas auxiliares, operador de processamento de texto e
Carreira recepcionista desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e
1 — A carreira do trabalhador com a profissão de telefo- principal.
nista desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal. 7 — Constitui requisito de promoção a operador de
2 — Constitui requisito da promoção a telefonista de máquinas auxiliares, operador de processamento de texto e
1.ª e principal a prestação de cinco anos de bom e efectivo recepcionista de 1.ª e principal a prestação de cinco anos de
serviço na categoria imediatamente inferior. bom e efectivo serviço na categoria imediatamente inferior.
Admissão Admissão
1 — As habilitações mínimas exigíveis para a admis- 1 — Constitui condição de admissão para a profissão
são de trabalhador com a profissão de documentalista, de feitor a idade mínima de 18 anos.
escriturário, operador de computador, operador de má- a) As condições mínimas de admissão para a profissão
quinas auxiliares, operador de processamento de texto, de tractorista são:
recepcionista e secretário são o 9.º ano de escolaridade ou b) Idade mínima de 18 anos;
habilitações equivalentes. c) Experiência e habilitações profissionais adequadas.
2 — As condições de admissão para as profissões de
caixa, chefe de escritório, chefe de departamento, chefe de Trabalhadores de apoio
secção, escriturário principal, subchefe de secção, guarda-
-livros e tesoureiro sã o as seguintes: Carreira
n.o 6, 15/2/2012
n.o 6, 15/2/2012
n.o 6, 15/2/2012
4 — A aprendizagem para as profissões de empregado 2 — O aprendiz com mais de 18 anos de idade tem um
de quartos/camaratas/enfermarias e empregado de refei- período mínimo de aprendizagem de 12 meses.
tório, quando a admissão ocorra depois dos 18 anos, tem 3 — O aprendiz ascenderá a praticante logo que com-
a duração de seis meses. plete a aprendizagem.
5 — O aprendiz ascenderá a estagiário logo que com- 4 — O período de tirocínio do praticante é de dois anos.
plete a aprendizagem.
Acesso e carreira
Estágio
1 — O praticante ascende à categoria mais baixa esta-
1 — O estágio para cozinheiro e pasteleiro terá a dura-
belecida para a respectiva profissão logo que complete o
ção de quatro anos, subdividido em períodos iguais.
tirocínio.
2 — O estágio para despenseiro, empregado de balcão,
empregado de mesa empregado de refeitório tem a duração 2 — A carreira do trabalhador com a profissão de bor-
de 12 meses. dadeira (tapeçarias), carpinteiro, dourador de ouro fino,
3 — O estágio para a profissão de empregado de quar- ebanista, entalhador, estofador, marceneiro, mecânico de
tos/camaratas/enfermarias tem a duração de seis meses. madeiras, pintor-decorador, pintor de lisos (madeira), pin-
tor de móveis, polidor de móveis e serrador de serra (fita)
Acesso e carreira desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
3 — Constitui requisito da promoção a bordadeira (ta-
1 — O estagiário ingressa na profissão logo que com- peçarias), carpinteiro, dourador de ouro fino, ebanista,
plete o período de estágio. entalhador, estofador, marceneiro, mecânico de madeiras,
2 — O estagiário para cozinheiro e pasteleiro ascende pintor-decorador, pintor de lisos (madeira), pintor de mó-
à categoria mais baixa estabelecida para as respectivas veis, polidor de móveis e serrador de serra (fita) de 2.ª e
profissões. 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
3 — As carreiras do trabalhador com a profissão de categoria imediatamente inferior.
cozinheiro e pasteleiro desenvolvem-se pelas categorias 4 — As profissões de ebanista, entalhador e mecânico
de 3.ª, 2.ª e 1.ª de madeiras são a extinguir quando vagarem os lugares das
4 — Constitui requisito da promoção a cozinheiro e categorias correspondentes actualmente ocupados.
pasteleiro de 2.ª e 1.ª a prestação de cinco anos de bom e
efectivo serviço na categoria imediatamente inferior.
Trabalhadores metalúrgicos
Trabalhadores de lavandaria e de roupas
Aprendizagem e tirocínio
Aprendizagem 1 — A aprendizagem para as profissões de bate-chapas,
1 — Os trabalhadores admitidos com menos de 18 anos batedor de ouro em folha, canalizador (picheleiro), cinzela-
de idade têm um período de aprendizagem nunca inferior dor de metais não preciosos, fundidor-moldador em caixas,
a 12 meses. funileiro-latoeiro, serralheiro civil e serralheiro mecânico
2 — A aprendizagem para a profissão de costureira/al- tem a duração de dois anos.
faiate tem a duração de dois anos, independentemente da 2 — O aprendiz com mais de 18 anos de idade tem um
idade de admissão. período mínimo de aprendizagem de 12 meses.
3 — A aprendizagem para as profissões de engomador, 3 — O aprendiz ascenderá a praticante logo que com-
lavadeiro e roupeiro, quando a admissão ocorra depois dos plete a aprendizagem.
18 anos, tem a duração de um ano. 4 — O período de tirocínio do praticante é de dois anos.
4 — O aprendiz ascenderá a estagiário logo que com-
plete a aprendizagem. Acesso e carreira
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n.o 6, 15/2/2012
n.o 6, 15/2/2012
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Aspirante; Enfermeiro-supervisor;
Estagiário; Secretário-geral.
Praticante;
Pré-oficial (electricista). Nível II:
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TABELAS B
1 — Professores dos 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico 2 — Professores dos 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico
e secundário profissionalizados com licenciatura e secundário profissionalizados com bacharelato
Níveis Anos de serviço
— —
Valores em euros Valores em euros
3 — Outros professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, profissionalizado, sem grau superior e com 20
I 1 731
ou mais anos de serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, profissionalizado, sem grau superior e com
II 1 477
mais de 15 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não profissionalizado, com habilitação própria,
III 1 387
de grau superior e com mais de 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, profissionalizado, sem grau superior e com
IV 1 348
mais de 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não profissionalizado, com habilitação própria,
V 1 208
de grau superior e com mais de 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VI Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário com mais de 25 anos . . . . . . . . . . 1 193
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não profissionalizado, com habilitação própria,
VII 1 155
sem grau superior e com mais de 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não profissionalizado, com habilitação própria,
de grau superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, profissionalizado, sem grau superior e com
VIII 1 137
mais de 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário com mais de 20 anos . . . . . . . . . .
IX Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário com mais de 15 anos . . . . . . . . . . 1 081
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, profissionalizado, sem grau superior. . . . . . .
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não profissionalizado, com habilitação própria,
X 960
sem grau superior e com mais de 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário com mais de 10 anos . . . . . . . . . .
XI Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário com mais de 5 anos . . . . . . . . . . . 840
Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não profissionalizado, com habilitação própria,
XII 819
sem grau superior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
XIII Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 26 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I 1 208
Professor do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar e mais de 26 anos. . . .
n.o 6, 15/2/2012
n.o 6, 15/2/2012
diatamente superior ao praticado em cada instituição para a categoria SINDCES/UGT — Sindicato do Comércio, Escritório
profissional de que aquele é titular. e Serviços:
6) Salvo estipulação em contrário, nomeadamente constante de
contrato de comissão de serviço, o trabalhador que exerça funções de Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
direcção pedagógica será remunerado com um acréscimo de 25 % sobre
o montante retributivo correspondente ao nível VIII da tabela B-5.
7) Cessando o exercício de funções de direcção ou coordenação Pelo SINDEP — Sindicato Nacional e Democrático
técnica, bem como as de direcção pedagógica, seja por iniciativa do dos Professores:
trabalhador seja por iniciativa da instituição, os trabalhadores referidos
nos números anteriores passarão a ser remunerados pelo nível corres- Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
pondente à sua situação na carreira profissional.
8) As remunerações mínimas correspondentes às profissões e cate- Pelo SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Es-
gorias profissionais enquadradas nos níveis XIX a XXI do anexo IV são critório, Serviços, Comércio, Alimentação, Hotelaria e
as resultantes da aplicação do disposto no artigo 273.º do Código do Turismo:
Trabalho.
9) O presente CCT substitui a convenção publicada no Boletim do Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, alterada
pela revisão parcial publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 45,
de 8 de Dezembro de 2009. Pelo SINDITE — Sindicato dos Técnicos Superiores
de Diagnóstico e Terapêutica:
Porto, 3 de Janeiro de 2012.
Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
Pela CNIS — Confederação Nacional das Instituições
de Solidariedade: Pelo Sindicato dos Enfermeiros:
João Carlos Gomes Dias, mandatário. Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
Nuno dos Santos Rodrigues, mandatário.
Pelo SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação
Pela FNE — Federação Nacional dos Sindicatos da e Florestas:
Educação, em representação dos seguintes Sindicatos seus
filiados: Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
SPZN — Sindicato dos Professores da Zona Norte; Pelo SITRA — Sindicato dos Trabalhadores de Trans-
SPZCentro — Sindicato dos Professores da Zona Centro; portes Rodoviários e Afins:
SDPGL — Sindicato Democrático dos Professores da Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
Grande Lisboa;
SDPS — Sindicato Democrático dos Professores do Sul; Pelo SINTAP — Sindicato dos Trabalhadores da Ad-
SDPA — Sindicato Democrático dos Professores dos ministração Pública:
Açores;
SDPM — Sindicato Democrático dos Professores da Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
Madeira;
STAAEZN — Sindicato dos Técnicos Superiores, Téc- Pelo SINAPE — Sindicato Nacional dos Profissionais
nicos, Administrativos e Auxiliares de Educação da Zona da Educação:
Norte; Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.
STAAEZC — Sindicato dos Técnicos, Administrativos
e Auxiliares de Educação da Zona Centro; Depositado em 6 de fevereiro de 2012, a fl. 122 do
STAAEZS — Sindicato dos Técnicos, Administrativos livro n.º 11, com o n.º 9/2012, nos termos do artigo 494.º
e Auxiliares de Educação do Sul e Regiões Autónomas: do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de
12 de fevereiro.
Joaquim João Martins Dias da Silva, mandatário.