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Sumário

Conceitos de Informática, hardware e Software .................................................................................. 3


Entrada dos dados ............................................................................................................................ 3
Saída dos dados ................................................................................................................................ 3
Entrada/Saída de dados .................................................................................................................... 3
Energia ............................................................................................................................................. 4
Barramentos ..................................................................................................................................... 4
Barramentos internos ....................................................................................................................... 4
Barramentos de expansão................................................................................................................. 5
Chipset ............................................................................................................................................. 5
Unidade Central de Processamento.................................................................................................. 7
Tipos de memórias ........................................................................................................................... 8
Memórias Principais ........................................................................................................................ 8
Memórias Secundárias ..................................................................................................................... 9
Memória Virtual ............................................................................................................................. 12
Unidades de Armazenamento ........................................................................................................ 12
Sistema Operacional Windows .......................................................................................................... 14
Janelas do windows ........................................................................................................................ 15
Acessórios ...................................................................................................................................... 15
Painel de Controle .......................................................................................................................... 16
Windows Explorer ......................................................................................................................... 17
Trabalhando com arquivos e pastas ............................................................................................... 19
Movendo e copiando arquivos usando o método arrastar e soltar ................................................. 19
Lixeira ............................................................................................................................................ 20
Introdução ao Software Livre ............................................................................................................ 21
O que é o sistema GNU / Linux ? .................................................................................................. 21
Por que utilizar software livre? ...................................................................................................... 22
Quem faz o software livre ? ........................................................................................................... 23
Distribuições Linux ........................................................................................................................ 23
Características do Linux................................................................................................................. 26
Principais comandos ...................................................................................................................... 26
Estrutura de Arquivos .................................................................................................................... 27
Sistema de arquivos ....................................................................................................................... 28
Nomenclatura dos dispositivos ...................................................................................................... 29
Br Office Writer 2.4 ........................................................................................................................... 30
Barra de Menus .............................................................................................................................. 30
Barra de Ferramentas Padrão ......................................................................................................... 37
Barra de Ferramentas Formatação ................................................................................................. 38
Barra de Ferramentas Desenho ...................................................................................................... 40
Selecionando textos no writer ........................................................................................................ 41
Teclas de Atalho do Br Office Writer ............................................................................................ 41
Br Office Calc 2.4 .............................................................................................................................. 45
Barra de Ferramentas Padrão ......................................................................................................... 45
Barra de Ferramentas Formatação ................................................................................................. 46
Referências para células ................................................................................................................. 48
Assistente de Gráfico ..................................................................................................................... 50
Inserindo fórmulas e funções ......................................................................................................... 51
Principais fórmulas ........................................................................................................................ 52
Teclas de Atalho do CALC ............................................................................................................ 53
Microsoft Word 2010 ......................................................................................................................... 54
Conhecendo a interface .................................................................................................................. 54
Principais teclas de atalho do Word ............................................................................................... 55
Selecionando textos no word ......................................................................................................... 56
Formatado textos ............................................................................................................................ 57
Adicionando Estilos ....................................................................................................................... 58
Salvar, imprimir e fechar o documento .......................................................................................... 58
Tabelas ........................................................................................................................................... 59
Segurança do documento ............................................................................................................... 61
Microsoft Excel 2010 ......................................................................................................................... 63
Operadores do Excel ...................................................................................................................... 63
Ordem de resolução de funções ..................................................................................................... 64
Alça de preenchimento................................................................................................................... 64
Trabalhando com intervalos ........................................................................................................... 64
Funções .......................................................................................................................................... 64
Principais erros no excel ................................................................................................................ 65
Criando gráficos no excel .............................................................................................................. 65
Referências para células ................................................................................................................. 66
Conceitos de Básicos de Internet ....................................................................................................... 68
Funcionamento Técnico ................................................................................................................. 68
Internet x Intranet ........................................................................................................................... 68
Camada de rede .............................................................................................................................. 68
Camada de transporte ..................................................................................................................... 68
Camada de aplicação ...................................................................................................................... 69
Cloud computing (computação nas nuvens) .................................................................................. 69
Conceitos de proteção e segurança (Backup) .................................................................................... 70
Tipos de Backup............................................................................................................................. 70
Programas Maliciosos .................................................................................................................... 71
Segurança da Informação ................................................................................................................... 74
Conceitos de Segurança da informação ......................................................................................... 74
Criptografia .................................................................................................................................... 74
Assinatura Digital .......................................................................................................................... 75
Certificado Digital.......................................................................................................................... 75
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Conceitos de Informática, hardware e Software


Antes de mais nada precisamos entender que o computador é um equipamento que permite a
entrada, o processamento e a saída das informações, partindo desse princípio fica bem mais fácil
entendermos os dispositivos que envolvem a parte do hardware do computador.
O termo hardware, refere-se aos componentes físicos do computador.
Veja como podemos descrever melhor esse processo:

Entrada dos dados

Existem dispositivos específicos que permitem a entrada dos dados para serem enviados ao
processador, veja alguns exemplos:
Teclado – É formado por um conjunto de teclas alfanuméricas, teclas especiais e teclas de
função. Existem atualmente dois tipos de teclado, o ABNT e o ABNT-2.
Mouse – dispositivo utilizado para posicionar o cursor na tela do computador, existem
atualmente esses tipos de mouse: Óptico, trackball, touchpad e a mesa digitalizadora.
Joystick – Dispositivo utilizado para controlar os movimentos de personagens em jogos
eletrônicos, por exemplo.
Scanner (Digitalizador) – Dispositivo utilizado para digitalizar imagens, ou seja, nesse
dispositivo existe um sensor luminoso que lê os pontos que formam a imagem em um papel e transfere
esses pontos para o computador.
Microfone – Envia informações de áudio para a placa de som.
Webcam – captura imagens e envia para o processamento, não possui um dispositivo de
armazenamento de dados, portanto para capturar as imagens necessita estar conectada ao computador.
Leitor de código de barras – Dispositivo que tem a capacidade de interpretar os pontos de
código de barras e transformar em uma informação para o computador.

Saída dos dados

Dispositivos de saída de dados, são aqueles que permitem que o usuário veja o resultado dos
dados já processados, conheça alguns deles:
Monitor – Existem atualmente três tipos monitores, os monitores LCD (Liquid Cristal Display,
Tela de Cristal Líquido), CRT (Catodic Ray tube, tubo de raios catódicos) e LED (Light Emissor Diode,
Diodo emissor de luz).
Impressoras – Utilizam papel para exibir os dados, temos vários tipos de impressoras as
principais são: Matricial, Jato de tinta e Laser. Elas se diferenciam pelo qualidade de impressão (DPI –
pontos por polegada) e pela velocidade de impressão (PPM – páginas por minuto).
Traçador Gráfico (Plotter) – São impressoras para grandes formatos, bastante utilizados na área
de engenharia para a impressão de plantas da imóveis, banners para eventos, placas para empresas, etc.
Caixas de som – São utilizadas para reproduzir os sons enviados pela placa de som.
Datashow – A sua principal função é ampliar as imagens que seriam transmitidas pelo monitor,
bastante utilizado em apresentações, aulas, palestras, etc.

Entrada/Saída de dados

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Existem dispositivos que servem tanto para enviar dados para o processamento como exibir os
dados já processados, além de dispositivos que armazenam dados. Veja alguns dispositivos de entrada e
saída de dados:
Impressora Multifuncional – esse tipo de impressora está sendo bastante utilizado
atualmente, pois, reúne duas funcionalidades: o digitalizador de imagens (scanner) que transforma
imagens impressas em arquivos digitais e a impressora que transforma arquivos digitais em arquivos
impressos.
Monitores Touch Screen – São monitores que permitem capturar, por meio de sensores, os
pressionamentos realizados diretamente na tela. Lembre-se que as telas touch screen podem ser
colocadas quem qualquer tipo de monitor LED, LCD ou CRT.
Pen Drive (Flash Memory) – São os dispositivos de armazenamento de dados mais utilizados
hoje em dia, podem armazenar o conteúdo de dezenas e dezenas de disquetes.
Gravadores de CD/DVD – são dispositivos que permitem a leitura e gravação de mídias do tipo
CD e DVD.
Drive de disquete – atualmente é um dispositivo que vem sendo utilizado cada vez menos, por
possuir pouco espaço para armazenamento de informações e a durabilidade dos dados.
Zip Drive – são dispositivos muito parecidos com um disquete, só que tem capacidade de
armazenamento superior ao disquete de 3,5’’.

Energia

Filtro de linha – Protege o computador contra picos de energia, evitando a queima do


equipamento.
Fonte de energia – é um dispositivo interno ao gabinete, onde tem a função de alimentar
eletricamente a placa-mãe e todos os outros dispositivos conectados ao gabinete. Possui um cooler
(ventilador) e fusível para proteger o computador contra picos de energia.
Estabilizador – protege contra subtensões, picos de energia e ou ruídos. Regula a tensão de
entrada. Normalmente incorpora funções de um filtro de linha para a proteção do hardware.
Nobreak - protege contra subtensões, picos de energia, ruídos e blackouts. A principal função
desse equipamento é garantir, no caso de interrupção no fornecimento da energia elétrica, o
funcionamento do comutador ou de qualquer outro dispositivo a ele conectado por um tempo extra para
que o usuário salve seus trabalhos e faça o desligamento correto e seguro do sistema.

Barramentos

Barramentos são os meios de transmissão de dados entre dois ou mais componentes. Exemplos
são os barramentos PCI, AGP e ISA da placa mãe, que ligam os periféricos ao chipset e
consequentemente ao processador.
Os barramentos se dividem em duas grandes categorias, os barramentos seriais e os
barramentos paralelos. Os barramentos seriais transmitem dados através de um único par de fios (um
para enviar, outro para receber) de forma serial, onde um bit trafega de cada vez. Exemplos são as
portas seriais, portas USB e o novíssimo Serial ATA (SATA) desenvolvido pela Intel, para substituir as
interfaces IDE, capaz de transmitir a 150 MB/s logo em sua primeira versão.
Os barramentos paralelos por sua vez utilizam um número maior de fios para transmitir vários
bits de cada vez. Nas portas paralelas (muito utilizadas por impressoras), por exemplo, temos 8 bits por
transferência, no barramento PCI temos 32 bits e assim por diante.
As duas tecnologias possuem seus prós e contras. Os barramentos seriais são mais baratos e
sofrem menos com o problema de interferência, mas em compensação são mais lentos do que poderiam
ser caso fossem utilizados vários pares de fios em conjunto com a mesma tecnologia.
Apesar disso alguns barramentos seriais são muito rápidos, como é o caso do Serial ATA e
também do USB 2.0, capaz de transmitir a 480 Mbps.

Barramentos internos

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Barramento de dados (Data Bus) - tem por função transmitir dados entre os componentes
do computador. O barramento de dados é bidirecional, pode transmitir em ambas as direções. É o
barramento mais importante e, normalmente, quando se fala em barramento, é a este que se está
referindo.
Barramento de endereço (Address Bus) - tem por função selecionar a origem ou o destino
dos sinais transmitidos num dos outros barramentos ou numa das suas linhas
Barramento de controle (Control Bus) - tem por função sincronizar as atividades do sistema.
Conduz o status e a informação de controle que vieram e que vão para o processador.

Barramentos de expansão

IDE - Integrated Device Electronics, geralmente são interfaces utilizadas para conexão com
drives de CD-ROM, gravadores de DVD/CD e Discos Rígidos.
ATA – Tipo de conexão para discos rígidos que utilizam a interface IDE, podem alcançar
velocidades de transmissão de até 100 MB/s
SATA – Nova versão da conexão ATA, denominada Serial ATA, pode alcançar velocidades de até
150MB/s
USB - Universal Serial Bus. Barramento plug-and-play relativamente lento (12 mbps) que pode
ser usado por vários tipos de dispositivos. As placas-mãe mais novas trazem pelo menos 2 portas USB.
Cada porta pode ser compartilhada por vários dispositivos.
USB 2.0 – Nova versão do barramento USB, a grande diferença é que a velocidade de
transmissão saltou de 12mbps para 480mbps.
ISA - Industry Standard Architeture, padrão de barramento desenvolvido para os micros 286,
mas usado até hoje. É composto pelos os slots pretos da placa mãe.
PCI - Peripheral Component Interconnect. O padrão de barramento atual, usado pela maioria
dos dispositivos. Os slots brancos da placa mãe. Além do baixo custo e da alta velocidade, o PCI possui
outras vantagens, como o suporte nativo ao plug-and-play. Atualmente, todos os periféricos rápidos,
placas de vídeo, placas de som, placas de fax modem, usam quase que obrigatoriamente o barramento
PCI.
PCI Express ou PCI-X – Nova versão do barramento PCI.
AGP - Acelerated Graphics Port. Barramento de dados extremamente rápido usado pela placa de
vídeo. Aparece como um slot marrom na placa mãe. Existem várias versões do AGP, chamadas AGP 1X,
2X, 4X e AGP Pro, o padrão mais novo. Os três primeiros, diferenciam-se pela velocidade: O AGP 1X
permite transmissão de dados a 266 MB/s, o AGP 2X trabalha a 533 MB/s, enquanto o AGP 4X atinge
1066 MB/s
SCSI - Small Computer System Interface. Um padrão de barramento para a conexão de discos
rígidos, CD-ROMs, scanners, impressoras e vários outros dispositivos. As controladoras e discos SCSI são
superiores às IDE em vários aspectos, porém não são tão populares devido ao preço.

Chipset

Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (set significa “conjunto”, daí o seu nome) usado na
placa-mãe. Com o lançamento do barramento PCI, um novo conceito, que ainda hoje em dia é utilizado,
pôde ser empregado pela primeira vez: a utilização de pontes. Geralmente as placas-mãe possuem dois
chips grandes: um chamado ponte norte e outro chamado ponte sul. Às vezes, alguns fabricantes de chip
podem integrar a ponte norte e a ponte sul em um único chip; neste caso a placa-mãe terá apenas um
circuito integrado grande!
A maioria das pessoas confunde o fabricante do chipset com o fabricante da placa-mãe. Por
exemplo, se uma placa-mãe usa um chipset fabricado pela Intel não significa necessariamente que a
Intel também é a fabricante da placa. ASUS, ECS, Gigabyte, MSI, DFI, Chaintech, PCChips, Shuttle e
também a Intel são alguns dos vários fabricantes de placas-mãe presentes no mercado. Os fabricantes
de placas-mãe compram dos fabricantes de chipsets os chipsets para serem integrados em suas placas.
Na verdade, existe um aspecto muito interessante nessa relação. Para construir uma placa-mãe, o
fabricante da placa pode seguir o projeto padrão do fabricante do chipset, também conhecido como

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“modelo de referência”, ou pode criar seu próprio projeto, fazendo modificações no circuito para oferecer
maior desempenho e mais funcionalidades.
Ponte Norte
O chip ponte norte, também chamado de MCH (Memory Controller Hub, Hub Controlador de
Memória) é conectado diretamente ao processador e possui basicamente as seguintes funções:
 Controlador de Memória
 Controlador do barramento AGP (se disponível)
 Controlador do barramento PCI Express x16 (se disponível)
 Interface para transferência de dados com a ponte sul
Alguns chips ponte norte também controlam o barramento PCI Express x1. Em alguns outros é a
ponte sul quem controla o barramento PCI Express x1. Em nossas explicações assumiremos que a ponte
sul é o responsável por controlar as pistas PCI Express x1, mas tenha em mente que isso pode variar de
acordo com o modelo do chipset.

Como você pode ver o processador não acessa diretamente a memória RAM ou a placa de vídeo.
É a ponte norte que funciona como intermediário no acesso do processador a estes dispositivos. Por
causa disso, a ponte norte tem influência direta no desempenho do micro. Se um chip de ponte norte
tem um controlador de memória melhor do que outro, o desempenho geral do micro será melhor. Isto
explica o motivo pelo qual você pode ter duas placas-mãe voltadas para a mesma classe de
processadores e que obtêm desempenhos diferentes.
Como o controlador de memória está na ponte norte, é este chip que limita o tipo e a quantidade
máxima de memória que você pode instalar no micro (no caso do Athlon 64, quem é o responsável por
tais limites é o próprio processador, já que o controlador de memória está embutido nele).
A conexão entre a ponte norte e a ponte sul é feita através de um barramento. No início, o
barramento utilizado para conectar a ponte norte à ponte sul era o barramento PCI. Atualmente, o
barramento PCI não é mais usado para esse tipo de conexão e foi substituído por um barramento
dedicado.
Ponte Sul
O chip ponte sul, também chamado ICH (I/O Controller Hub, Hub Controlador de Entrada e
Saída) é conectado à ponte norte e sua função é basicamente controlar os dispositivos on-board e de
entrada e saída tais como:
 Discos Rígidos (Paralelo e Serial ATA)

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 Portas USB
 Som on-board
 Rede on-board
 Barramento PCI
 Barramento PCI Express (se disponível)
 Barramento ISA (se disponível)
 Relógio de Tempo Real (RTC)
 Memória de configuração (CMOS)
 Dispositivos antigos, como controladores de interrupção e de DMA

A ponte sul é também conectada a dois outros chips disponíveis na placa-mãe: o chip de
memória ROM, mais conhecido como BIOS, e o chip Super I/O, que é o responsável por controlar
dispositivos antigos como portas seriais, porta paralela e unidade de disquete.

Como você pode ver, enquanto que a ponte sul pode ter alguma influência no desempenho do
disco rígido, este componente não é tão crucial no que se refere ao desempenho geral do micro quanto à
ponte norte. Na verdade, a ponte sul tem mais a ver com as funcionalidades da sua placa-mãe do que
com o desempenho. É a ponte sul que determina a quantidade (e velocidade) das portas USB e a
quantidade e tipo (ATA ou Serial ATA) das portas do disco rígido que sua placa-mãe possui, por exemplo.

Unidade Central de Processamento

A CPU (Central Unit Process) é considerado o coração do computador, é por ela onde passa todo
o processamento de informações no computador. O Processador como é mais conhecido, fica localizado
em uma placa chamada de placa-mãe, onde fica conectado a todos os outros dispositivos de hardware
por meio de barramentos.
É considerado o “cérebro” do computador, pois é onde todas as ações realizadas pelo
computador são processadas, existem basicamente dois tipos de arquiteturas de processadores:
CISC (Conjunto complexo de instruções): Usado em processadores AMD e Intel suporta uma
quantidade grande de instruções o que causa lentidão para executar algumas tarefas.
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RISC (Conjunto reduzido de instruções): Usado em processadores PowerPC (Apple), IBM e sun.
Suporta menos instruções e faz com que o computador execute mais rapidamente as tarefas.
Partes da CPU

É a principal parte da CPU, porque é a que realmente


ULA (Unidade Lógica e Aritmética) processa os dados. A ULA realiza operações lógicas e
aritméticas com os dados.

Coordena os outros componentes internos da CPU para a


execução de instruções armazenadas em um programa. A
UC (Unidade de controle) unidade de controle não processa, apenas gerencia o
processador para que o processamento ocorra da forma
mais apropriada.

Tanto a ULA como a UC necessitam de locais para o


armazenamento temporário de dados. Os registradores
Registradores
armazenam instruções ou dados que não estão sendo
processados.

Temos diversos modelos de processadores, porém todos eles são fabricados por duas empresas
a Intel e a AMD, veja alguns modelos de processadores de cada fabricante:

Intel

I3, I5, I7, dual core, Core 2 Duo, Core 2 Quad, Pentium D, Xeon, linha Pentium (II, III, IV, M),
Centrino, Celeron

AMD

Turion, Turion 64, Athlon, Athlon 64, Duron, Sempron, Opteron, K5, K6, K6 II

A velocidade dos processadores atuais é medida em GHz (gigahertz), que também pode ser
chamada de velocidade de clock. Alguns exemplos de velocidades de processadores (clock) são: 1.6 GHz,
2.2 GHz, 3.02 GHz e 4 GHz.

Tipos de memórias

Uma definição de memória é que são dispositivos que têm a capacidade de armazenar dados
para depois serem enviadas ao processador e/ou para outros dispositivos de armazenamento.
As memórias se dividem em dois grupos: As memórias principais, as memórias secundárias ou
auxiliares.

Memórias Principais

Essas memórias são utilizadas pelo computador para armazenarem instruções a serem utilizadas
junto como processador, já que o processador não armazena nenhuma instrução ele apenas processa.
Existem dois tipos de memórias principais a RAM e a ROM.
Memória ROM – Read Only Memory, é uma memória somente leitura, sua função é enviar para
o processador instruções para verificar o hardware do computador, estas instruções estão armazenadas
na própria memória ROM. Essa memória armazena a BIOS (Basic Input Output System, sistema básico
de entrada e saída), esse sistema é um conjunto de rotinas de inicialização de sistema do computador,
que identifica a configuração durante o BOOT (Processo de inicialização do computador).
Ele também testa a memória principal, teclado, vídeo e impressora, inicia a maioria dos
dispositivos de hardware e inicia o sistema operacional, que após sua inicialização será responsável por
gerenciar todos os dispositivos de hardware e os softwares instalados no computador.
Memória RAM – Random Access Memory, conhecida como memória de acesso aleatório e
volátil, pois essa memória armazena temporariamente instruções que estão sendo utilizadas no

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computador, como programas e aplicativos executados pelo usuário ou pelo hardware que são
automaticamente apagados quando o computador é desligado.
Essa memória é uma referência para se adquirir um determinado computador, é a memória
comercial, facilmente comprada em lojas de informática. Atualmente, é recomendado que se adquira um
computador que possua, no mínimo, 512 MB de memória RAM.
As memórias RAM podem ser do tipo DRAM (Memória RAM Dinâmica) e do tipo SRAM (Memória
RAM Estática). A tabela abaixo compara características desses dois tipos de memória mostrando as
vantagens e desvantagens de cada uma.

Vantagens Desvantagens

SRAM Mais rápida e não usa o “refresh” Alto Custo

DRAM Baixo Custo Mais lenta, uso do “refresh”

Já foi dito que as memórias RAM são as do tipo comercial, mas isso só vale para as memórias
RAM do tipo DRAM, as memórias DRAM comerciais são divididas em:
 SDRAM – memória RAM Dinâmica com Sincronismo. Essas memórias apresentam um
barramento de freqüência de 133MHz.
 DDR SDRAM – memória SDRAM de dupla leitura, ou seja, enquanto a SDRAM possui um
ciclo de leitura apenas na subida do clock, a DDR possui ciclo de leitura na subida e na descida,
conseguindo assim uma freqüência que é o dobro da SDRAM. No mercado existem memórias
com freqüência de 533MHz.
 RDRAM (RAMBUS) – conhecida por sua alta capacidade de processamento. No mercado
existem modelos com freqüência de 800MHz. Esse é um tipo especial de memória que estão
presentes nas placas da Intel.

Memórias Secundárias

São conhecidas como memórias secundárias e memórias de Massa os chamados Periféricos de


armazenamento as memórias secundárias são utilizadas para armazenar permanentemente os dados do
computador, por este motivo elas não são memórias voláteis. Vejamos alguns exemplos de memórias
secundárias:

HD (Hard Disk / Disco rígido / Winchester) – o HD é um periférico de armazenamento


importante porque é nele que estão instalados os principais programas do computador, como o sistema
operacional. Tais programas permanecem fixos até que sejam apagados pelo usuário, isso significa dizer
que o disco rígido, não perde os dados quando o computador é desligado. A capacidade de
armazenamento desse tipo de dispositivo atualmente varia entre 60 Gb e 3 TB.

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SSD (Solid State Disks - discos de estado sólido) - são possivelmente a maior revolução
dentro do ramo dos HDs desde o IBM 350, já que eles utilizam um princípio de armazenamento
completamente diferente, com os discos magnéticos dando lugar aos chips de memória Flash. A
vantagem óbvia dos SSDs é que eles oferecem tempos de acesso muito baixos, combinados com
excelentes taxas de leitura e gravação em setores aleatórios, onde mesmo os melhores HDs magnéticos
oferecem apenas alguns poucos MB/s. Isso melhora o desempenho consideravelmente em uma grande
gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot, tornando o sistema muito mais veloz.
Os SSDs também oferecem um consumo elétrico mais baixo (o que os tornam um componente
atrativo especialmente para os notebooks), são silenciosos, resistentes a impactos e oferecem uma
melhor segurança contra perda de dados devido a defeitos de hardware, já que não possuem partes
móveis.
A capacidade desses dispositivos variam entre 32GB, 64GB, 128GB, 256GB e 512GB atualmente.
A única desvantagem atualmente é com relação ao seu preço, fica em torno de 5 a 8 vezes mais
caro que um HD.

CD / DVD – O Compact Disc (CD) e o Disco de Vídeo Digital (DVD) são periféricos de
armazenamento de dados em massa, não são voláteis e são bastante utilizados como dispositivos de
armazenamento de dados e para backups (cópias de segurança de dados importantes), existem
capacidades de armazenamentos diferentes para esses dispositivos, veja a tabela abaixo:

CD 700 MB

CD-RW 650 MB

DVD 4.7 GB

BD 50 GB

Existem diferentes tipos de cd/dvd, por exemplo:


CD-ROM – Esse tipo de mída permite apenas a leitura dos dados, não permitindo nenhum tipo de
gravação de dados.
CD-R – Permite apenas a gravação e leitura dos dados, não permite a regravação dos dados.
CD-RW – Permite que os dados sejam gravados e apagados por diversas vezews utilizando o
mesmo CD.
DVD-ROM – Permite apenas e leitura de dados.
DVD-R / DVD+R – Permite apenas a gravação e leitura de dados, não podendo apagar o dados
nele armazenados.

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DVD-RW / DVD+RW – Permite a gravação e regravação de dados.


A diferença, entre o DVD+RW e o DVD-RW, é que o DVD+RW suporta gravação aleatória
(significa que é possível adicionar e remover arquivos sem a necessidade de apagar todo o disco para
recomeçar), sendo mais parecido com um disco rígido removível, enquanto que o DVD-RW não (será
preciso limpar todo o disco e recomeçar). A desvantagem do DVD+RW é o seu custo maior.
Blu-ray e HD DVD (High Definition Digital Video Disc - Disco Digital de Vídeo de Alta
Definição) - Foram lançados no mercado duas novas tecnologias para substituir o DVD, com maior
capacidade de armazenamento. São os formatos Blu-ray e HD DVD. Estes formatos utilizam um disco
diferente, que é gravado e reproduzido com um laser azul-violeta ao invés do tradicional vermelho. O
laser azul possui um comprimento de onda menor, o que permite o traçado de uma espiral maior no
disco, podendo render até 50 GB e 30 GB de capacidade no caso do Blu-ray e HD DVD, respectivamente.
Os dois formatos têm suas vantagens e desvantagens: o Blu-ray tem maior capacidade de
armazenamento, chegando a 25 GB com camada única ou 50 GB com dupla camada, mas seus discos,
assim como os aparelhos para leitura, são mais caros para serem produzidos. O HD DVD por sua vez, é
capaz de armazenar apenas 15 GB com camada única ou 30 GB com dupla camada, mas teria um custo
menor de produção.
Apoiando o formato HD-DVD estavam Microsoft, Intel e Toshiba, entre outros. Do lado do Blu-ray
estão Philips, Apple e Sony, entre outros. O espaço extra dessas novas tecnologias de DVD será utilizado
para comportar filmes e jogos em alta definição, de acordo com esta geração de aparelhos televisores e
videogames. Em 19 de Fevereiro de 2008, a Toshiba comunicou a decisão de não continuar com o
desenvolvimento, fabricação e comercialização do HD DVD. Sendo assim, o Blu-ray é o sucessor do DVD.
Memória CACHE – O cache de memória reduz o tempo que o microprocessador leva para
obter informações da memória principal. Os chips de Memória de Acesso Aleatório (RAM) são
encontrados em todos os computadores, mas nem sempre os chips de memória são feitos da mesma
forma.
O cache — geralmente entre 256 e 512 Kb de memória — ajuda a movimentar os dados entre a
memória principal e o processador, no menor tempo possível. Sem cache, o processador poderia ficar
vários ciclos de clock inativo, esperando que os dados solicitados lhe fossem transmitidos. Com o cache,
o computador pode manter o que necessita ao seu alcance, ou seja, os dados mais prováveis de serem
solicitados pelo microprocessador. Nos chips mais rápidos, os dados podem ser fornecidos para o
processador com tempo de espera mínimo, às vezes nulo.
Quando um novo dado é solicitado pelo programa que é utilizado, o cache substitui o dado mais
antigo que está nos chips de maior velocidade pelo novo dado e pelos demais dados que ficam ao redor
dos endereços de memória. Isto obedece a regra FIFO (acrônimo de “First In, First Out”, primeiro a
entrar, primeiro a sair), baseada no princípio de que o dado há mais tempo sem uso tem menos chances
de ser solicitado futuramente pelo programa.
A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de
acompanhar o processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar
“esperando” os dados serem liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo
muito em desempenho.
Se na época do 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante, imagine o quanto este
problema não atrapalharia o desempenho dos processadores que temos atualmente. Para solucionar este
problema, começou a ser usada a memória cache, um tipo ultra-rápido de memória que serve para
armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que
ele tenha que recorrer à comparativamente lenta memória RAM. Sem ela, o desempenho do sistema
ficará limitado à velocidade da memória, podendo cair em até 95%!. São usados dois tipos de cache,
chamados de cache primário, ou cache L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2).
O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo
em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo
mais rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo de memória é extremamente caro
(chega a ser algumas centenas de vezes mais cara que a memória RAM convencional) usamos apenas
uma pequena quantidade dela.
Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento de memória cache na forma
do cache secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma quantidade muito
maior.

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Discos Flexíveis – Mais conhecidos como disquetes, esses dispositivos são meios de
armazenamento extremamente simples que possibilitam o transporte de informações de um computador
para outro com grande facilidade. Entretanto eles possuem o desprazer de ser uma mídia de
armazenamento com pouca capacidade e pouca confiabilidade. A capacidade atual dos disquetes é de
1,44MB, depois de formatado sua capacidade é reduzida para 1,38MB, por causa da tabela FAT (File
Allocation Table)
Zip Drive – É um dispositivo bastante semelhante ao disquete de 3½ polegadas. O tamanho dos
discos é 3½ polegadas, porém um pouco mais espesso que os discos tradicionais e a sua capacidade de
armazenamento pode ser de 100MB, 250MB, 750MB ou 1GB. Hoje em dia ele não é mais utilizado por
serem muitos mais caros que as mídias CD e DVD.
Pendrives – É uma forma moderna de armazenamento e transporte de dados. Eles são
pequenas unidades de memória que se conectam ao micro através de portas USB, facilitando o
transporte dos dados. Podem ser conectados e desconectados, sem a necessidade de desligar o
computador. Atualmente a capacidade de armazenamento de um pendrive varia entre 1 GB e 64 GB.
Cartões de memória – São dispositivos de armazenamento largamente utilizados em câmeras
digitais, celulares, computadores de mão e outros equipamentos portáteis. Utilizam a mesma tecnologia
dos pendrives, ou seja, memória elétrica, porém, não volátil. Por ser bastante rápida é chamada de
memória flash.

Memória Virtual

No momento em que se deseja armazenar mais dados do que realmente cabem na memória
RAM, o sistema operacional apresenta um mensagem de erro, informando que não há mais memória
disponível, ou seja, houve um “estouro” na memória. Com esse esquema pode-se simular um
computador com mais memória RAM do que ele realmente tem. A memória extra conseguida através
dessa técnica é armazenada em um arquivo do disco rígido, chamado de arquivo de troca (swap file).
Criar um arquivo de troca de 100 MB, por exemplo, fará com que o processador pense que o micro tem
100MB de memória RAM. O processador 386 e superiores permitem que o arquivo de troca tenha até 64
Terabytes de tamanho.
Nos sistemas operacionais mais atuais, o sistema operacional controla o tamanho do arquivo de
troca automaticamente, aumentando e diminuindo o tamanho do arquivo de troca deforma automática, à
medida que o usuário precisar (ou não) do uso desse recurso. Com isso, o arquivo de troca tenha até o
tamanho do espaço disponível no disco rígido da máquina.

Unidades de Armazenamento

Tudo que é armazenado no computador ocupa espaço, esse espaço é calculado de acordo com a
quantidade de Bits ocupado pelo arquivo. Existem várias unidades de medida, veja abaixo as mais
utilizadas.
O byte é a menor unidade de armazenamento, se trata de um conjunto de 8 bits, por exemplo:
1 0 1 0 0 0 1 1 - Esse número equivale a 1 Byte.

Unidade Valor

Bit (b) 0 ou 1

Byte (B) 8 bits

Kilobyte (KB) 1 024 bytes

Megabyte (MB) 1 024 Kilobytes

Gigabyte (GB) 1 024 Megabytes

Terabyte (TB) 1 024 Gigabits

Petabyte (PB) 1 024 Terabytes

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Sistema Operacional Windows


A principal função do sistema operacional é servir de interface entre o usuário e a máquina.
Todos os programas trabalham sob um sistema operacional.
Quando o computador é ligado primeiramente ocorre uma leitura da memória ROM e estando
tudo certo o Sistema Operacional é carregado na memória RAM.
O sistema MS Windows (fabricado pela Microsoft) é o mais conhecido mundialmente. Sua
aparência atraente e a fácil utilização dos seus componentes o tornam o sistema operacional mais usado
no mundo todo. Você pode usar as ferramentas para aproveitar ao máximo sua experiência com
computadores, e outras tecnologias de segundo plano que tornam o computador mais eficiente e
confiável.
O Windows facilita a configuração e o gerenciamento das contas de todas as pessoas que usam o
mesmo computador. Vários usuários podem alternar entre as contas sem precisar desligar o computador.
Além disso, você pode obter ajuda para lembrar de uma senha, armazenar vários nomes de usuários e
senhas em muito mais.
Depois do sistema ter mostrado a sua tela inicial ele habilita para o usuário uma tela conhecida
como Área de Trabalho. A figura a seguir mostra uma área de trabalho do windows.

A área de trabalho é composta de:


Atalhos – são os ícones de programas que estão na forma de atalho e para serem acessados
precisam de um duplo clique. Um exemplo é o ícone do Internet Explorer na área de trabalho que possui
uma seta preta para indicar que é um atalho.
Barra de Tarefas – Nessa barra são mostradas as janelas estão abertas neste momento,
mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre
estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade.
Botão Iniciar – é através do botão iniciar que o usuário entra no menu iniciar, onde se encontra
todos os programas e aplicativos do sistema operacional.
É onde estão localizados todos os programas que estão instalados no computador. Utilizando o
mouse, clique no botão Iniciar ou aperte a tecla com o símbolo do Windows do teclado. Percorra a
lista que for exibida com o ponteiro do mouse. Para cada item listado, ao apontar o mouse e clicar uma
vez com o botão esquerdo do mouse, o item será executado. Note que existe menu e cada item pode
conter um submenu quando tiver uma seta preta indicando para a direita.

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Janelas do windows

O sistema operacional Windows (janelas em inglês), utiliza o conceito de janelas para representar
cada programa em utilização.
Tem formato contendo padrão: Área retangular selecionável, móvel e de dimensões que podem
ser alterados, um menu de opções, botões que ficam na parte superior direito da janela, que servem
para minimizar, para maximizar e para encerrar e fechar janela e barras de rolagem do conteúdo da
janela, com movimento vertical e outro horizontal.

Botão Minimizar – Utilizado para retirar a janela da área de trabalho e colocá-la unicamente na
barra de tarefas.
Botão restaurar – Dimensiona a janela para um tamanho anterior, que não seja maximizado.
Esse botão fica oculto quando a janela está no modo restaurado.
Botão Maximizar – Faz com que a janela ocupe toda a área de trabalho, esse botão fica oculto
quando a janela está maximizada.
Botão Fechar – Fecha a janela do aplicativo em execução. Fazendo com que o mesmo saia
tanto da área de trabalho quando da barra de tarefas.

Acessórios

Paint: é um programa para criação, visualização ou edição de desenhos/imagens.


Ele possui poucos recursos se comparado aos modernos editores de imagem. Ele permite
abrir e editar arquivos em diversos formatos dentre eles temos: .JPG, .JPEG, .GIF e .BMP
que é o tipo de arquivo padrão desse programa.
Bloco de Notas: é um editor de texto sem muitas opções de formatação. É utilizado
para fazer anotações simples ou abrir arquivos com a extensão .TXT. Como seu texto não
possui formatação, é comum se dizer que pode ser utilizado para criar códigos de
programação (HTML, PHP, JAVA, entre outros).
Wordpad:é um editor de textos com mais recursos de formatação de texto que o
bloco de notas, dentre alguns recursos de formatação disponíveis nesse editor podemos
citar: Formatação de fonte, de parágrafo, tabulações, listas com marcadores. Ele pode criar
arquivos nos formatos .DOC, .RTF e .TXT

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Painel de Controle

O painel de controle permite que sejam feitas as configurações mais importantes


dentro do sistema operacional. Configurações de hardware como teclado, instalação de
novos periféricos, impressoras, configurações de áudio e vídeo, configurações de periféricos
referentes a redes de computadores e configurações de softwares como a instalação de
novos programas e a configuração de perfis de usuário.

Vejamos uma breve descrição de alguns itens do painel de controle:


Vídeo: Altera a aparência dos itens da área de trabalho, aplica um tema ou proteção de tela no
computador ou personaliza o menu iniciar e a barra de ferramentas.
Opções de acessibilidade: Ajusta as configurações do computador para adapta-lo a
portadores de necessidades especiais visuais, auditivas ou motoras.
Fontes: Permite adicionar, alterar e remover fontes do computador. As fontes são utilizadas para
exibir texto na tela e impresso. No Windows, uma fonte é o nome de um tipo de letra, elas possuem
estilos como itálico, negrito e negrito e itálico.
Adicionar e remover programas: Permite instalar ou remover programas e componentes do
windows (acessórios, ferramentas, jogos e outros componentes adicionais).
Sons e dispositivos de áudio: Permite alterar o esquema de som ou um som individual do
computador, alterar a configuração dos alto-falantes e dos dispositivos de gravação.
Configuração de rede: Permite criar as conexões à internet, criar uma rede doméstica ou para
uma pequena empresa. É possível configurar conexão para acessar redes externas (extranets). Também
pode-se alterar as configurações do modem, de telefone e de internet.
Contas de usuário: altera as configurações de contas de usuários, senhas e a imagem que
cada usuário pode escolher para personalizar a sua conta de acesso ao sistema.
Data e hora: Permite alterar a data, a hora e o fuso horário do computador.
Opções regionais e idioma: Permite alterar o idioma do teclado e o modo de exibição de
números, moedas, datas e horas.
Exibir impressoras e dispositivos: Traz opções para que se proceda à alteração das
configurações das impressoras que estejam instaladas no computador.
Atualizações automáticas: permite abrir o site da microsoft, que é utilizado para instalar
novos recursos no windows, instalar drivers de dispositivos atualizados e também corrigir erros que o
sistema já tinha, tornando o sistema mais estável e seguro.
Tarefas Agendadas: Agendar tarefas do computador para execução automática.
Opções de pasta: Personaliza a exibição de arquivos e pastas, altera associações de arquivos e
disponibiliza arquivos de rede off-line.

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Barra de tarefas e menu iniciar: personaliza o menu iniciar e a barra de tarefas, como os
tipos de itens a serem exibidos e a maneira como devem ser mostrados.
Conexões de rede: conecta o computador ataual a outros computadores, redes e à internet.
Nesta opção, tem-se uma lista das conexões configuradas no computador atual.
Adicionar ou remover programas: O windows apresenta uma lista de programas
regularmente instalados e, ao clicar em um dos programas, são apresentadas as opções de alteração e
de remoção.
Fala: Altera as configurações para reconhecimento de fala e texto-em-fala (caso instalados).
Opções de energia: As opções de energia permitem controlar as transições entre os diversos
estados de energia possíveis: Ligado, desligado, modo espera e hibernação

Windows Explorer

O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar o disco e possibilitar
trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos.
Enquanto o Meu Computador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Windows
Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta
configuração pode ser mudada.
Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos para
disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais.
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu computador e todos os
arquivos e pastas localizadas em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover
arquivos.
O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de
disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratado como uma pasta); O painel da direita
exibe o conteúdo do item selecionado à esquerda e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu
Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, mas é possível dividi−la
também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para abrir o Windows Explorer, clique sob o
botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.
Quando você abrir uma pasta ou biblioteca, você a verá em uma janela. As várias partes dessa
janela foram projetadas para facilitar a navegação no Windows e o trabalho com arquivos, pastas e
bibliotecas. Veja a seguir uma janela típica e cada uma de suas partes:

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1 Painel de navegação
Use o painel de navegação para acessar bibliotecas, pastas, pesquisas salvas e até mesmo discos
rígidos inteiros. Use a seção Favoritos para abrir as pastas e pesquisas mais utilizadas. Na seção
Bibliotecas, é possível acessar suas bibliotecas. Você também pode expandir Computador para procurar
pastas e subpastas.
2 Botões Voltar e Avançar

Use os botões Voltar e Avançar para navegar para outras pastas ou bibliotecas que você
já tenha aberto, sem fechar, na janela atual. Esses botões funcionam juntamente com a barra de
endereços. Depois de usar a barra de endereços para alterar pastas, por exemplo, você pode usar o
botão Voltar para retornar à pasta anterior.
3 Barra de ferramentas
Use a barra de ferramentas para executar tarefas comuns, como alterar a aparência de arquivos
e pastas, gravar arquivos em um CD ou iniciar uma apresentação de slides de imagens digitais. Os
botões da barra de ferramentas mudam para mostrar apenas as tarefas que são relevantes. Por exemplo,
se você clicar em um arquivo de imagem, a barra de ferramentas mostrará botões diferentes daqueles
que mostraria se você clicasse em um arquivo de música.
4 Barra de endereços
Use a barra de endereços para navegar para uma pasta ou biblioteca diferente ou voltar à
anterior.
5 Painel da biblioteca
O painel da biblioteca é exibido apenas quando você está em uma biblioteca (como a biblioteca
Documentos). Use o painel da biblioteca para personalizar a biblioteca ou organizar os arquivos por
propriedades distintas.
6 Títulos de coluna
Use os títulos de coluna para alterar a forma como os itens na lista de arquivos são organizados.
Por exemplo, você pode clicar no lado esquerdo do cabeçalho da coluna para alterar a ordem em que os
arquivos e as pastas são exibidos ou pode clicar no lado direito para filtrar os arquivos de maneiras
diversas. (Observe que os títulos de coluna só estão disponíveis no modo de exibição Detalhes)
7 Lista de arquivos
É aqui que o conteúdo da pasta ou biblioteca atual é exibido. Se você digitar na caixa de
pesquisa para localizar um arquivo, somente os arquivos correspondentes ao seu modo de exibição atual
(incluindo arquivos em subpastas) serão exibidos.
8 Caixa de pesquisa
Digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa para procurar um item na pasta ou biblioteca
atual. A pesquisa é iniciada assim que você começa a digitar; portanto, quando você digita "B", por
exemplo, todos os arquivos cujos nomes começam com a letra B aparecem na lista de arquivos.
9 Painel de detalhes
Use o painel de detalhes para ver as propriedades mais comuns associadas ao arquivo
selecionado. As propriedades do arquivo são informações sobre um arquivos, como autor, a data que fez
a última alteração no arquivo e quaisquer marcas descritivas que você tenha adicionado ao arquivo.
Painel de visualização
Use o painel de visualização para ver o conteúdo da maioria dos arquivos. Se você selecionar
uma mensagem de email, um arquivo de texto ou uma imagem, por exemplo, poderá ver seu conteúdo
sem abri-lo em um programa. Caso não esteja vendo o painel de visualização, clique no botão Painel de
visualização na barra de ferramentas para ativá-lo.

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Trabalhando com arquivos e pastas

Pasta – é o local onde os arquivos são armazenados. No antigo sistema operacional MS-DOS as
pastas eram chamadas de diretórios. Todo arquivo tem que estar armazenado em uma pasta. Para criar
uma nova pasta no Windows Explorer, temos os seguintes procedimentos:
 Clicar em uma área vazia do lado direito da janela, escolher a opção NOVO e a sub-opção
PASTA, será criada uma nova pasta com o nome NOVA PASTA, então é aconselhável que seja
colocado um nome mais apropriado para a nova pasta.
 No Windows 7, ir na Barra de Ferramentas, escolher a opção NOVA PASTA, será criada uma
nova pasta com o nome NOVA PASTA, basta inserir o nome desejado para a nova pasta.
Arquivo – é um conjunto de informações organizado com características comuns e armazenado
em disco. Cada arquivo de uma pasta obrigatoriamente tem o nome diferente dos demais, e o nome é
constituído por duas partes: O nome em si que pode ter até 256 caracteres, porém os caracteres:
/\:*?”<>|, não podem ser utilizados no nome do arquivo. A outra parte do nome é constituída pela
extensão do arquivo, que pode ter até 4 caracteres, geralmente a extensão é formada por 3 caracteres,
essa extensão identifica em qual programa o arquivo pode ser aberto e/ou editado.
Podemos realizar diversas atividades com os arquivos e as pasta, veja na tabela abaixo as
principais funcionalidades.

Funcionalidade Tecla de Atalho Menu Mouse

Copiar CTRL + C Editar - Copiar Botão direito - Copiar

Colar CTRL + V Editar - Colar Botão direito - Colar

Recortar CTRL + X Editar - Recortar Botão direito - Recortar

Renomear F2 Arquivo - renomear Botão direito – Renomear

Pesquisar F3 Arquivo - Pesquisar

Excluir Delete (DEL) Arquivo - Excluir Botão direito – Excluir

Selecionar tudo CTRL + A Editar – Selecionar tudo

Movendo e copiando arquivos usando o método arrastar e soltar

A maneira mais comum de copiar e mover arquivos e pastas é usando o método arrastar e soltar,
que significa que você seleciona um ou mais arquivos e os arrasta para outro local. Por exemplo, você
pode arrastar um arquivo até a Lixeira para excluí-lo ou até uma pasta para copiar ou movê-lo para
aquele local.

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Quando você arrasta um arquivo ou pasta, o que acontece exatamente depende do que você
arrasta e para onde arrasta. Janelas pop-up contendo informações aparecem quando você arrasta um
arquivo até um destino—preste atenção a isso para descobrir o que irá ocorrer quando você soltar o
botão do mouse. Você também pode consultar a seguinte tabela para saber mais sobre o que acontece
quando você arrasta arquivos e pastas.

Ao arrastar um arquivo Acontece isso

Para uma pasta no mesmo disco rígido O arquivo é movido para a pasta de destino.

Para uma pasta em um disco rígido diferente O arquivo é copiado para a pasta no disco de destino.

Para uma pasta no mesmo disco rígido e O arquivo é copiado para a pasta de destino.
pressionando a tecla CTRL

Para uma pasta em um disco rígido diferente e O arquivo é movido para a pasta no disco de destino.
pressionando a tecla SHIFT

Para uma pasta no mesmo disco rígido ou É criado um atalho para o referido arquivo.
para uma pasta em um disco rígido diferente,
pressionando a tecla ALT

Lixeira

 Arrastando-se o ícone do arquivo e colocando-o sobre o ícone da lixeira.


 Selecionando-se o arquivo e pressionando a tecla DEL ou DELETE.
 Clicando-se com o botão direito do mouse e clicando-se em excluir no menu que aparece.
 Clicando-se no botão excluir da barra de ferramentas padrão.
Os arquivos enviados para a lixeira podem se restaurados para o seu local de origem, a partir do
clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo desejado e escolhendo a opção Restaurar. Outro
procedimento é abrir a lixeira (por exemplo através do ícone na área de trabalho/ desktop), selecionar o
arquivo e no menu ARQUIVO escolher a opção Restaurar.
Existe uma outra forma de excluir os arquivos sem enviá-los para a lixeira, para executar esse
procedimento basta pressionar a tecla SHIFT juntamente com algum dos procedimentos descritos acima.
Por definição a lixeira serve para armazenar os arquivos excluídos acidentalmente, porém os
arquivos excluídos de discos flexíveis, pendrives, cartões de memória e outros dispositivos de
armazenamento removível, não são armazenados na lixeira.

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Introdução ao Software Livre


Diante de nossa atual situação tecnológica seria impossível falarmos de GNU / Linux sem antes
entendermos o que é Software Livre ou de onde surgiu essa filosofia.
Durante muito tempo a tecnologia vem se desenvolvendo e tornando-se cada vez mais
necessária para os dias atuais. Para tal evolução, pessoas do mundo inteiro, chamadas programadores,
contribuíram de forma significativa criando programas ou softwares para customizar o funcionamento dos
computadores. Em boa parte desta evolução, ao precisar de algo que outro já criou, o programador
receberia prontamente deste outro para assim poder fazer suas devidas mudanças ou mesmo
aperfeiçoamentos poupando-lhe esforço e tempo. O autor original como agradecimento recebia seu
programa melhorado. Porque refazer o que já foi feito antes?
Desta forma se dava a troca de informações e conhecimento entre a comunidade como um todo
até que uma outra idéia surgiu: Fechar o código fonte e ganhar dinheiro em cima disso.
Foi nesta época que o conhecimento passou a deixar de ser livre passando a ter um dono e uma
patente em cima do mesmo. Sendo vendido em caixas com a permissão para instalação em apenas uma
máquina limitando-se ao uso técnico sem poder estudar aquela
tecnologia a fundo ou repassar para outros interessados. Aí mostrava-se o limite da tecnologia
como uma linha que não se podia ultrapassar, já que você não mais poderia aperfeiçoar um software
adaptando-o às suas necessidades por não mais ter acesso ao código fonte do mesmo. O conhecimento
passou a ser então manipulado e controlado criando uma enorme dependência tecnológica.
Em meados de 1983-1984 o programador americano Richard Stallman percebeu que o senso de
união e integração estava perdendo espaço para um senso de egoísmo e monopólio passando assim a
iniciar um movimento ativista criando assim o Projeto GNU em 1985 defendendo a idéia do Software
Livre. Por que refazer todo um programa quando você tinha programas parecidos com o que você queria
desenvolver? Por que não ajudar em um programa que você achava que estava rodando lento e que
possivelmente saberia como deixa-lo mais rápido contribuindo assim para o seu código fonte? Essas
perguntas não faziam sentido para o Richard, e por essas e outras ele começou este projeto, que de tão
óbvio que era, rapidamente caiu na simpatia de toda a comunidade. A partir daí milhares de pessoas
espalhadas pelo mundo inteiro uniram-se a ele nessa luta de forma a mostrar à todos que o
compartilhamento da informação é fundamental para o desenvolvimento assim como a união e a
solidariedade. Para tal filosofia foram criadas algumas regras que na verdade são liberdades. Não
poderia ser diferente tratando-se de Software LIVRE. São as 4 liberdades do Software Livre
listadas abaixo:
* Liberdade de executar o programa, da forma como quiser.
* Liberdade de estudar o funcionamento do programa podendo inclusive modificá-lo
de acordo com sua necessidade.
* Liberdade de redistribuir cópias do programa livremente.
* Liberdade de melhorar o programa e tornar estas melhorias públicas de forma a
beneficiar o próximo.
O projeto GNU não é somente desenvolvimento e distribuição de alguns softwares
livres úteis. O coração do projeto GNU é uma idéia: que software deve ser livre, e que a
liberdade do usuário vale a pena ser defendida. Se as pessoas têm liberdade mas não a
apreciam conscientemente, não irão mantê-la por muito tempo. Se quisermos que a
liberdade dure, precisamos chamar a atenção das pessoas para a liberdade que elas têm em
programas livres. Com o passar dos anos, e baseado nessa filosofia do Software Livre,
surgiu então o sistema operacional que hoje chamamos de GNU / Linux.

O que é o sistema GNU / Linux ?

Em 1989 um estudante finlandês chamado Linus Torvalds inicia um processo pessoal de


aprimoramento do Kernel do Minix, um sistema operacional do tipo Unix escrito por Andrew
Tannenbaum, chamando esta vertente de Linux como abreviação de Linus´s Minix.
O que parecia um projeto acadêmico foi tomando novos ares e Linus passou a perceber as
possibilidades que aquilo poderia trazer assim como suas possíveis proporções, então depois de um certo
tempo de trabalho, Linus lança a seguinte mensagem na internet: "Você sente saudade dos bons dias do
minix-1.1, quando homens eram homens e escreviam seus próprios device drivers? Você está sem um
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bom projeto e morrendo de vontade de colocar as mãos em um sistema operacional o qual possa
modificar de acordo com suas necessidades? Você acha frustrante quando tudo funciona bem no Minix?
Sem mais noites em claro para fazer com que um programa funcione? Então esta mensagem pode ser
exatamente para você. :-)
Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de um sistema
operacional similar ao minix para computadores AT-386. Ele finalmente alcançou o estágio onde pode ser
utilizado (ou não, dependendo do que você deseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis
para ampla distribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado nele, sem problemas,
programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc."
Esta mensagem chama a atenção de muitas pessoas, entre elas programadores, analistas ou até
mesmo entusiastas do movimento de Software Livre ou GNU. Logo essas pessoas passaram a entrar em
contato com Linus e então um grande time de desenvolvimento formou-se em cima do que hoje
chamamos de GNU / Linux. Com pessoas espalhadas pelo mundo inteiro trabalhando em cima do mesmo
objetivo, não fica difícil imaginar porque o GNU / Linux passou a ser tão estável, seguro e maduro como
sistema operacional.
Finalmente em 1991 Linus lança a primeira versão oficial do Linux, juntando-se mais tarde, em
1992, ao projeto GNU de Richard Stallman com o objetivo de produzir o sistema operacional completo
como o conhecemos hoje.

Por que utilizar software livre?

Imaginemos o seguinte padrão: Softwares são programados através de uma linguagem. O que é
Linguagem? É um conjunto de códigos que funciona como Meio de Comunicação, seja ele entre Humano
/ Humano ou Humano / Máquina por exemplo.
Então imaginemos que a língua portuguesa é como um Software, e precisamos dela para nos
comunicar com outras pessoas, correto? Agora imagine você se os códigos da língua portuguesa fossem
patenteados por alguém ou mesmo fechados. Além de você não ter livre acesso aos vários códigos que
formam a língua portuguesa você ainda teria de pagar para quem a patenteou. Sim, você teria que pagar
para falar!
O que isto tudo importa para a informática? Bom, infelizmente a maioria dos softwares ou
programas de computador vem enfrentando esta mesma situação no Brasil, pois é através do software
que eu consigo me comunicar com meu computador, e a maioria das pessoas ainda tem de pagar para
falar com seu computador. O mais absurdo é que o pagamento recolhido sequer fica no Brasil, pois é
entregue para uma empresa no exterior que monopoliza o mercado. O Brasil paga cerca de R$
1.000.000.000,00 (1 bilhão) por ano em troca desses softwares.
Num sistema fechado, também não conseguimos desenvolver nossa própria autonomia
tecnológica, pois não temos como estudar o seu código e não temos segurança de acesso e envio de
informações em nossas próprias máquinas. Quem garante que naquele software fechado instalado em
minha máquina não há junto um programa espião vasculhando minhas contas e arquivos pessoais?
No software livre você não tem obrigatoriedade de pagar nada a ninguém, desenvolvido por
milhares de programadores ao redor do mundo, voluntários ou não, que compartilham seus códigos com
o mundo, no software livre você usa produtos testados por milhares de pessoas que entendem do
assunto e que procuraram de todas as formas possíveis, brechas, falhas, bugs e você mesmo pode
ajudar nisso, você como usuário é parte importante da comunidade do software livre, sugerindo,
reportando alguma falha, opinando, discutindo, ensinando e aprendendo, ou seja, o software livre vai
além do uso da ferramenta, ele vai a democratização do conhecimento.
Principais vantagens da utilização de Software Livre:
* Segurança (praticamente isento de vírus, você “sabe” o que está instalando em sua máquina,
pois seu código é aberto)
* Economia (você pode baixar ele sem custo da internet, tanto o software quanto a sua
documentação de uso)
* Alternativa à pirataria (você não corre riscos ao ser surpreendido por fiscais cobrando por
licenças)
* Engajamento (você estará utilizando uma solução mais viável para um país em
desenvolvimento como o Brasil)

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

* Autonomia (você tem liberdade para fazer o que quiser com este software desde que siga
as 4 liberdades básicas a ele atribuídas)
** As 4 liberdades foram citadas mais acima no tópico "De onde vem o conceito de
Software Livre".

Quem faz o software livre ?

A resposta para essa pergunta é bem simples; Você! Contribuindo com código fonte, engajando
em projetos de softwares existente, reportando bugs de programas, repassando o conhecimento
adquirido, ajudando outras pessoas por meios diversos, chat, eventos ou mesmo um bate-papo na rua
difundindo a cultura do software livre, você também pode engajar em uma comunidade ou diretamente
em um PSL (Projeto Software Livre) que tem como fundamento principal integrar as comunidades de
software livre, usuários, empresas que apóiam a iniciativa, e pessoas interessadas, unindo essas pessoas
para fazer ações coletivas.
Busque informações através da rede e comece a participar de comunidades, grupos de usuários,
coletivos, listas de discussão etc. e passe a interagir com quem você tem mais afinidade.

Distribuições Linux

Por se tratar de um sistema operacional livre e de código aberto não demorou para que milhares
de pessoas começassem a fazer modificações no Linux de forma a customizar ou adequá-lo às suas
necessidades pessoais. Cada vez que alguém altera o Linux com personalizações e particularidades, esta
alteração é chamada de Distribuição Linux, e como tal cada pessoa que o fizer pode dar um nome para
sua distribuição e publicá-la na rede para que outras pessoas possam utilizar a sua distribuição.
Cada distribuição tem sua característica própria, atendendo as necessidades de seus usuários,
tais como o sistema de instalação, o objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de
configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal e depende das necessidades e finalidades de
cada um.
Atualmente existem centenas de distribuições Linux, porém, como tudo na vida, algumas se
destacaram. Algumas distribuições bastante conhecidas e destacadas nos dias de hoje são: Slackware,
Debian, Red Hat, Fedora, Mandriva, Suse, Ubuntu e Kurumin, todas usando o SO Linux como kernel
principal.
Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e
de código fonte aberto) de GNU/LINUX (amplamente utilizada) e de um grupo de
voluntários que o mantêm à volta do mundo. Uma vez que o Debian se baseia
fortemente no projecto GNU (e a distribuição oficial do Projeto GNU é Debian), é
usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu
sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente
fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos
pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos.
O projecto Debian é mantido por doações através da organização sem fins lucrativos
Software in the Public Interest (SPI). O nome Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian
Murdock e de sua mulher, Debra. A palavra "Debian" é pronunciada em Português como Débian. Várias
distribuições comerciais baseiam-se (ou basearam-se) no Debian, incluindo: Lindows (atual Linspire),
Xandros, Kurumin, Debian-BR-CDD e Libranet. O Ubuntu Linux também se baseia em Debian.

A Conectiva foi a primeira distribuidora brasileira do sistema operacional Linux.


Suas distribuições são fáceis de instalar e configurar. A distribuição é direcionada
a usuários brasileiros, sendo que o hardware que ela suporta é aquele mais
comumente encontrado no Brasil. Essa distribuição está disponível em
português, espanhol e inglês. A empresa Conectiva é integrante do "United Linux".
No dia 24 de fevereiro de 2005 a MandrakeSoft, companhia número 1 em Linux na Europa,
anunciou a compra da Conectiva. Adquiriu todas as ações da Conectiva por US$2,3 milhões. A
MandrakeSoft é a empresa que distribui o Mandrakelinux, uma das mais populares distribuições Linux. A
empresa passou a se chamar Mandriva.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Mandrakelinux é uma distribuição GNU/Linux de origem francesa


baseada originalmente na distribuição Red Hat Linux (ambas usam
pacotes RPM) criada em 1998 por Gaël Duval que é também co-
fundador da Mandrakesoft; empresa responsável pela distribuição e manutenção dos produtos derivados
do Mandrakelinux. Sua principal característica é a facilidade no uso, pois conta com diversos assistentes
gráficos que evitam o uso de comandos de linha e reconhece automaticamente diversos
dispositivos de hardware.
Até 2004 a distribuição era oficialmente chamada Mandrake Linux, ou simplesmente Mandrake. A
alteração no nome ocorreu devido a um problema jurídico envolvendo a King Features Syndicate dona
dos direitos do personagem de quadrinhos Mandrake, o mágico Recentemente a Mandrakesoft adquiriu a
empresa brasileira Conectiva. Esperasse com isso que o Mandrakelinux consiga aumentar sua presença
no mercado latino americano.

Mandriva é junção do nome das duas empresas MandrakeSoft e Conectiva. A


Mandriva Conectiva é a operação brasileira da Mandriva, desenvolvedora e
distribuidora do sistema operacional Mandriva Linux, resultado da fusão
ocorrida em 24 de fevereiro de 2005 entre a MandrakeSoft, uma das principais distribuições Linux da
Europa, com atuação mundial em mais de 120 países, e a Conectiva, pioneira na distribuição Linux e
código aberto em português, espanhol e inglês para toda a América Latina. A Mandriva possui escritórios
nos Estados Unidos, França e Brasil, tem mais de 8 milhões de usuários e uma carteira de 170 grandes
clientes corporativos, além de contar com 130 funcionários. É uma das distribuições linux mais potentes e
relativamente fácil de usar, seja para uso doméstico e/ou corporativo.
Encontra-se para baixar no site oficial, nas interfaces GNOME e KDE. Como qualquer outra
distribuição Linux, o Mandriva pode ser usado pelo CD, sem instalar no disco rígido, método chamado de
Live CD. Segundo o site oficial seus requisitos são: 256 MB de memória RAM no mínimo, recomendados
512 MB, tanto para live CD quanto instalar no HD e cerca de 3 GB para a instalação deste no HD.
Gratuitamente temos o Mandriva ONE 2007 Spring, que gasta apenas 1 CD, é voltado para iniciantes e
temos também o Mandriva FREE 2007 Spring, que gasta 1 DVD, voltado para usuários mais experientes.

Slackware Linux é o nome de uma das mais antigas e conhecidas


distribuições (sistema operacional e conjunto de aplicativos) do
Linux; é a mais antiga, distribuição que permanece mantida, além de
ser, junto com suas derivadas, a distribuição Linux mais UNIX-like existente.
Criada em meados de 1993 e mantida por Patrick Volkerding, a Slackware (ou simplesmente
"Slack") tem como objetivo manter-se fiel aos padrões UNIX, rejeitando também ferramentas de
configuração que escondam do usuário o real funcionamento do sistema. Além disso a Slackware é
composta somente de aplicativos estáveis (e não de versões beta ou pré-releases). Nos anos 90, por um
bom tempo outras distribuições Linux foram avaliadas com base em sua compatibilidade com o
Slackware. Se no começo ainda trabalhava só, ao longo dos anos Patrick Volkerding acabou aceitando a
ajuda de alguns colaboradores, muito poucos por sinal, a fim de o ajudarem no desenvolvimento da
distribuição.
Por sua concepção UNIX-like, o Slackware e seus derivados fazem uma abordagem bastante
differente das outras distribuições populares como Red Hat, Fedora, Debian, Gentoo, SuSE, e Mandriva.
Sua política de incluir somente applicativos estáveis e nenhuma interface gráfica de configuração
específica a apenas essa distribuição. Há quem diga: "Quando você conhece o Slackware, você conhece
Linux; quando conhece Red Hat, tudo que você conhece é o Red Hat"...
Simplicidade e estabilidade são duas características marcantes nesta distribuição muito comum
em servidores, distribuição que procura ser uma distribuição "leve", sem enfeites e rápida, e que é muito
apreciada por usuários mais experientes. Apesar de o termo "slack" ser uma gíria para preguiça em
inglês, em "Slackware" o termo "slack" está relacionado à definição feita pela chamada Church of the
SubGenius (Igreja dos Sub-Gênios). De acordo com esta organização, "slack" significa ter "senso de
liberdade, independência e originalidade para alcançar suas metas pessoais". Dessa forma, o nome
"Slackware" traduz bem a filosofia do sistema, que não possui ferramentas gráficas de configuração
(apenas as do KDE, por exemplo) que fazem tudo pelo usuário, o que inibe o seu "slack". Assim sendo,

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

as configurações do sistema são feitas a partir da edição de documentos de texto, por isso sendo a
preferida entre os usuários mais experientes.

Ubuntu é um sistema operativo (no Brasil, chamam-lhe sistema


operacional) Linux baseado na distribuição Debian. É patrocinado pela
Canonical Ltd (dirigida por Mark Shuttleworth) e o seu nome deriva do
conceito sul africano Ubuntu (pronuncia-se /ùbúntú/ - u- BÚN-tu; IPA:
/ubuntu/) — diretamente traduzido como "humanidade para com os outros".
Diferencia-se do Debian por ser lançado semestralmente, por disponibilizar suporte técnico nos
dezoito meses seguintes ao lançamento de cada versão (em inglês) e pela filosofia em torno de sua
concepção, uso e distribuição.
A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema operacional/operativo que qualquer pessoa possa
utilizar sem dificuldades, independente de nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. A
distribuição deve ser constituída totalmente de software gratuito e livre, além de isenta de qualquer taxa.
Actualmente uma organização cuida para que cópias sejam remetidas em CDs para todo o mundo sem
custos.
A Comunidade Ubuntu ajuda-se mutuamente, não havendo distinção de novatos ou veteranos; a
informação deve ser compartilhada para que se possa ajudar quem quer que seja, independentemente
do nível de dificuldade.
Há vários meses a distro Ubuntu está em primeiro lugar no DistroWatch, site especializado em
catalogar o desempenho e uso das milhares de distros Linux.

A SuSE, mais precisamente SUSE LINUX AG, é uma empresa alemã, que disponibiliza
soluções baseadas no sistema operativo GNU/Linux, incluindo várias distribuições. Em
Janeiro de 2004 a empresa foi adquirida pela Novell, uma empresa americana que na
década de 1980 ficou famosa por seu sistema operacional de rede (Netware) e que
perdeu fatia substancial de mercado com o advento do Windows NT da Microsoft.

Red Hat Linux é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder do mercado nos EUA,
criada e mantida pela Red Hat. Um grupo de programadores na Carolina do Norte
decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma experiência mais
tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits
necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o
novo sistema operacional.
Esta distribuição porém tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser
uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes
diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de
pacotes.
Cada pacote fornece um pedaço diferente de software, configurado, completamente testado e
pronto para rodar. Quer experimentar um novo editor? Carregar o pacote e instale-o. Em segundos, é
possível estar executando o pacote instalado. Não gosta dele? Emita um único comando e o pacote será
removido.
Além disso o conceito de pacotes traz uma vantagem adicional: Esta distribuição do Linux podia
ser atualizada facilmente. O desenvolvimento do Linux no mundo é muito rápido, provocando a geração
de novas versões com freqüência. Em outras distribuições, a actualização do software tornou-se
complexa, em uma atualização completa, normalmente o usuário teria que deletar tudo em seu disco
rígido. Desse modo você provavelmente supõe que o grupo de programadores na Carolina do Norte é a
Red Hat Software, e o pacote de distribuição é o Red Hat Linux. Desde a introdução do Red Hat Linux em
1994, o Linux e o Red Hat tiveram um crescimento extraordinário. Muito mudou: suporte para hardwares
mais sofisticado, grande aumento de fiabilidade, e o crescente uso do Linux por companhias ao redor do
mundo.

O Kurumin Linux é uma distribuição Linux baseada no Knoppix e que mantém


o mesmo sistema de detecção de hardware desta distribuição. Todavia, o

25
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Kurumin foi projetado para que fosse bem mais compacto, cabendo, assim, em suas versões iniciais, em
um mini-CD de 80 mm.
Inicialmente o seu desenvolvedor, Carlos E. Morimoto, deu início ao projeto apenas para fins de
uso pessoal; porém, ao anunciar a sua criação no seu site, muita gente demonstrou interesse pelo
projeto, o que incentivou Morimoto a levar o projeto adiante.
Segundo o sítio DistroWatch, Kurumin é a distribuição Linux mais popular no Brasil. O nome
kurumin vêm da Língua tupi-guarani, onde "curumim" significa “menino”, “criança”, em uma alusão a
uma distribuição Linux mais leve e simples, para iniciantes no sistema. A letra k no início da palavra é
uma referência ao Knoppix. O logotipo do Kurumin é um pingüim com aspecto infantil: pequeno,
simpático e mais magro do que o Tux, o pingüim que representa o Linux em si. Outras características
notáveis são o cocar na cabeça do mascote e uma bandeira do Brasil em sua barriga.
Tendo sido focado sempre na língua portuguesa, recentemente foi anunciada a formação de um
grupo de trabalho para traduzir a versão 6.0 para as línguas inglesa e espanhola.

Características do Linux

O S.O. Linux possui várias características que diferenciam dos outros sistemas
operacionais e que o aproximam do Unix, sendo um dos motivos da sua escolha em várias aplicações nas
quais são necessárias estabilidades e segurança.
Antes de continuarmos, convém estabelecermos alguns termos utilizados.

Kernel - É o núcleo do sistema operacional, a parte mais próxima do nível físico (hardware).
Composta de chamadas ao sistema, de acesso aos dispositivos de entrada e saída e de gerência dos
recursos da máquina.
Shell - É o nome genérico de uma classe de programas que funcionam como interpretador de
comandos e linguagem de programação script (interpretada) no Unix. Os Shell mais populares são bash,
chs, tsh, zsh.O Shell é a interface entre o usuário e o Kernel. O usuário pode escolher qual dos shells vai
utilizar. O Shell padrão do Linux é o bash.
Script - Script é um arquivo que contém comandos de Shell, que, numa situação
normal,poderiam ser executados em modo prompt. Esses comandos são executados sequencialmente,
dependendo de situações, dependendo de condições estruturais de laço, como if ....then(se ...então) e
do....while(faça ......enquanto). Um script também pode usar variáveis. A entrada pode ser recebida por
meio do prompt de comando ou de outros arquivos.

Principais comandos

cd Mudar de diretório actual, como por exemplo cd diretório, cd .., cd /


chmod Mudar a protecção de um arquivo ou diretório, como por exemplo chmod 777, parecido
com o attrib do MS-DOS
chown Mudar o dono ou grupo de um arquivo ou diretório, vem de change owner
chgrp Mudar o grupo de um arquivo ou diretório
cmp Compara dois arquivos

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comm Seleciona ou rejeita linhas comuns a dois arquivos selecionados


cp Copia arquivos, como o copy do MS-DOS
crypt Encripta ou Desencripta arquivos (apenas CCWF)
diff Compara o conteúdo de dois arquivos ASCII
file Determina o tipo de arquivo
grep Procura um arquivo por um padrão, sendo um filtro muito útil e usado, por exemplo um cat
a.txt | grep ola irá mostrar-nos apenas as linhas do arquivo a.txt que contenham a palavra “ola”
gzip Comprime ou expande arquivos
ln Cria um link a um arquivo
ls Lista o conteúdo de uma diretório, semelhante ao comando dir no MS-DOS
lsof Lista os arquivos abertos, vem de list open files
mkdir Cria uma diretório, vem de make directory”
mv Move ou renomeia arquivos ou diretórios
pwd Mostra-nos o caminho por inteiro da diretório em que nos encontramos em dado momento,
ou seja a pathname
quota Mostra-nos o uso do disco e os limites
rm Apaga arquivos, vem de remove, e é semelhante ao comando del no MS-DOS, é preciso ter
cuidado com o comando rm * pois apaga tudo sem confirmação por defeito
rmdir Apaga diretórios, vem de remove directory
stat Mostra o estado de um arquivo, útil para saber por exemplo a hora e data do último acesso
ao mesmo
sync Faz um flush aos buffers do sistema de arquivos, sincroniza os dados no disco com a
memória, ou seja escreve todos os dados presentes nos buffersda memória para o disco
sort Ordena, une ou compara texto, podendo ser usado para extrair informações dos arquivos
de texto ou mesmo para ordenar dados de outros comandos como por exemplo listar arquivos ordenados
pelo nome
tar Cria ou extrai arquivos, muito usado como programa de backup ou compressão de arquivos
tee Copia o input para um standard output e outros arquivos
tr Traduz caracteres
umask Muda as protecções de arquivos por defeito
uncompress Restaura um arquivo comprimido
uniq Reporta ou apaga linhas repetidas num arquivo
wc Conta linhas, palavras e mesmo caracteres num arquivo

Estrutura de Arquivos

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

O sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios:


/ Diretório principal (raiz).
/bin - Contém arquivos de programas do sistema que são usados com freqüência pelos
usuários.
/boot - Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema.
/cdrom - Ponto de montagem da unidade de CD-ROM.
/dev - Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos) existentes no
computador.
/etc - Arquivos de configuração de seu computador local.
/floppy - Ponto de montagem de unidade de disquetes.
/home - Diretórios contendo os arquivos dos usuários.
/lib - Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do kernel.
/lost+found - Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário fsck.ext2.
Cada partição possui seu próprio diretório lost+found.
/mnt - Ponto de montagem temporário.
/proc - sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu disco rígido, ele é
colocado lá pelo kernel e usado por diversos programas que fazem sua leitura, verificam configurações
do sistema ou modificar o funcionamento de dispositivos do sistema através da alteração em seus
arquivos.
/root - Diretório do usuário root
/sbin - Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para administração e controle do
funcionamento do sistema.
/tmp - Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por programas.
/usr - Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura.
/var - Contém maior parte dos arquivos que são gravados com freqüência pelos programas
do sistema, e-mails, spool de impressora, cache, etc.

Sistema de arquivos

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Ext2 - Para partições GNU/Linux usando o Extended File System versão 2 (a mais comum).
Ext3 - Para partições GNU/Linux usando o Extended File System versão 3, com suporte a
journaling.
Reiserfs - Para partições reiserfs, com suporte a journaling.
Vfat - Para partições Windows 95 que utilizam nomes extensos de arquivos e diretórios.
Msdos - Para partições DOS normais.
Iso9660 - Para montar unidades de CD-ROM. É o padrão.
No GNU/Linux, os dispositivos existentes em seu computador (como discos rígidos, disquetes,
portas de impressora, modem, etc) são identificados por um arquivo referente a este dispositivo no
diretório /dev.

Nomenclatura dos dispositivos

Os nomes de dispositivos no sistema GNU/Linux são acessados através do diretório onde esses
dispositivos físicos são tratados como arquivos. Estes arquivos são um tipo especial no sistema de
arquivos Linux. Esses dispositivos são: impressoras, CD-ROMs, modems, entradas USB, mouse, Hds, etc.

Dispositivos Linux Dispositivos Windows


/dev/hda1 C: (Partição 1)
/dev/hda2 D: (Partição 2)
/dev/ttyS0 COM1 (Porta serial 1)
/dev/ttyS1 COM2 (Porta serial 2)
/dev/ttyS2 COM3 (Porta serial 3)
/dev/ttyS3 COM4 (Porta serial 4)
/dev/fd0 disquete(drive A:)
/dev/lp0 LPT1(porta paralela)

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Br Office Writer 2.4


O aplicativo BR Office Writer, é um editor de textos bastante semelhante ao Microsoft Word,
porém o BR Office Writer, conta com alguns recursos que o Word não disponibiliza e alguns recursos do
Writer têm nomes diferentes no word.

1 – Barra de menus
2 – Barra de Ferramentas Padrão
3 – Barra de Ferramentas Formatação
4 – Barra de Ferramentas Desenho
5 – Barra de Status
6 – Barra de Rolagem

Barra de Menus

Menu Arquivo
Contém comandos que se aplicam a todo o documento.
Novo - Cria um novo documento do BrOffice.org.
Abrir - Abre ou importa um arquivo.
Documentos recentes - Lista os arquivos abertos mais recentemente. Para abrir um arquivo da
lista, clique no nome dele
Assistentes - Guia você na criação de cartas comerciais e pessoais, fax, agendas, apresentações
etc.
Fechar - Feche o documento atual sem sair do programa.
Salvar - Salva o documento atual.
Salvar como - Salva o documento atual em outro local ou com um nome de arquivo ou tipo de
arquivo diferente.
Salvar tudo - Salva todos os documentos abertos do BrOffice.org. Este comando só estará
disponível se dois ou mais arquivos tiverem sido modificados.
Recarregar - Substitui o documento atual pela última versão salva.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Versões - Salva e organiza várias versões do documento atual no mesmo arquivo. Você também
pode abrir, excluir e comparar versões anteriores.
Exportar - Salva o documento atual com outro nome em um local que você especifica.
Exportar como PDF - Salva o arquivo atual no formato PDF (Portable Document Format).É
possível ver e imprimir um arquivo PDF em qualquer plataforma sem perder a formatação original, desde
que haja um software compatível instalado.
Enviar - Envia uma cópia do documento atual para diferentes aplicativos.
Assinaturas digitais - Esta caixa de diálogo adiciona e remove assinaturas digitais do
documento. Você também pode usá-la para exibir certificados.
Propriedades - Exibe as propriedades do arquivo atual, inclusive estatísticas, como contagem
de palavras e a data da criação do arquivo.
Modelos - Permite organizar e editar os modelos, bem como salvar o arquivo atual como um
modelo.
Visualizar no navegador da Web - Cria uma cópia temporária do documento atual no formato
HTML e abre o navegador Web padrão do seu sistema para exibir o arquivo HTML.
Visualizar página - Exibe uma visualização da página impressa ou fecha a visualização.
Imprimir - Imprime o documento atual, a seleção ou as páginas que você especificar. Você
também pode definir as opções de impressão para o documento atual.
Configurações da impressora - Selecione a impressora padrão para o documento atual.
Sair - Fecha todos os programas do BrOffice.org e solicita que você salve suas alterações.

Menu Editar
Este menu contém comandos para a edição do conteúdo de um documento.
Desfazer - Reverte o último comando ou a última entrada digitada. Para selecionar o comando
que você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Desfazer na barra Padrão.
Refazer - Reverte a ação do último comando Desfazer. Para selecionar a etapa Desfazer que
você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Refazer na barra de ferramentas Padrão.
Repetir - Repete o último comando.
Cortar - Remove e copia a seleção para a área de transferência.
Copiar - Copia a seleção para a área de transferência.
Colar - Insere o conteúdo da área de transferência na posição do cursor e substitui o texto ou os
objetos selecionados. Clique na seta ao lado do ícone para selecionar o formato.
Colar especial - nsere o conteúdo da área de transferência no arquivo atual em um formato
que você pode especificar.
Selecionar texto - Você pode ativar um cursor de seleção em um texto somente leitura ou na
Ajuda. Escolha Editar - Selecionar texto ou abra o menu de contexto de um documento somente
leitura e escolha Selecionar texto. O cursor de seleção não fica intermitente.
Modo de seleção - Escolha o modo de seleção do submenu: modo de seleção normal, ou modo
de seleção por bloco.
Selecionar tudo - Seleciona todo o conteúdo do arquivo, quadro ou objeto de texto atual.
Alterações - Lista os comandos que estão disponíveis para rastrear as alterações em seu
arquivo.
Comparar documento - Compara o documento atual com um documento que você seleciona.
Localizar e substituir - Procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
Navegador - Mostra ou oculta o Navegador. Você pode usá-lo para acessar rapidamente
diferentes partes do documento e para inserir elementos do documento atual ou de outros documentos
abertos, bem como para organizar documentos mestre. Para editar um item do Navegador, clique com o

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

botão direito do mouse no item e, em seguida, escolha um comando do menu de contexto. Se preferir,
você pode encaixar o Navegador na borda do espaço de trabalho.
AutoTexto - Cria, edita ou insere AutoTexto. Você pode armazenar texto formatado, texto com
figuras, tabelas e campos como AutoTexto. Para inserir AutoTexto rapidamente, digite o atalho do
AutoTexto no documento e pressione F3.
Trocar banco de dados - Altera a fonte de dados do documento atual. Para exibir
corretamente o conteúdo dos campos inseridos, o banco de dados que foi substituído deve conter nomes
de campos idênticos.
Campos - Abre um caixa de diálogo na qual você pode editar as propriedades de um campo.
Clique antes de um campo e selecione este comando. Na caixa de diálogo, você pode usar as setas para
ir para o próximo campo ou voltar para o anterior.
Notas de rodapé - Edita a âncora de nota de rodapé ou de nota de fim selecionada. Clique
antes ou depois da nota de rodapé ou da nota de fim e, em seguida, escolha este comando.
Entrada de índice - Edita a entrada de índice selecionada. Clique antes da entrada de índice ou
na própria entrada e, em seguida, escolha este comando.
Entrada bibliográfica - Edita a entrada bibliográfica selecionada.
Hyperlink - Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
Links - Permite a edição das propriedades de cada link no documento atual, incluindo o caminho
para o arquivo de origem. Este comando não estará disponível se o documento atual não contiver links
para outros arquivos.
Plug-in - Permite a edição de plug-ins no seu arquivo. Escolha este comando para ativar ou
desativar este recurso. Quando ativado, aparecerá uma marca de seleção ao lado do comando, e você
verá comandos para editar o plug-in em seu menu de contexto. Quando desativado, você verá comandos
para controlar o plug-in no menu de contexto.
Mapa de imagem - Permite que você anexe URLs a áreas específicas, denominadas pontos de
acesso, em uma figura ou em um grupo de figuras. Um Mapa de Imagem é um grupo com um ou mais
pontos de acesso.
Objeto - Permite editar um objeto selecionado no arquivo, inserido com o comando Inserir -
Objeto.

Menu Exibir
Este menu contém comandos para controlar a exibição do documento na tela.
Layout de impressão - Exibe a forma que terá o documento quando este for impresso.
Layout da Web - Exibe o documento como seria visualizado em um navegador da Web. Esse
recurso é útil ao criar documentos HTML.
Fonte HTML - Exibe o texto de origem (fonte) do documento HTML atual. Para exibir a fonte
HTML de um novo documento, é necessário primeiro salvar o novo documento como um documento
HTML.
Barras de ferramentas - Abre um submenu para mostrar e ocultar barras de ferramentas. Uma
barra de ferramentas contém ícones e opções que permitem acessar rapidamente os comandos do
BrOffice.org.
Barra de status - Mostra ou oculta a barra de status na borda inferior da janela.
Status do método de entrada - Mostra ou oculta a janela de status do IME (Input Method
Engine).
Régua - Mostra ou oculta a régua horizontal, que você pode usar para ajustar margens de
página, marcas de tabulação, recuos, bordas, células da tabela e para dispor objetos na página. Para
mostrar a régua vertical, escolha Ferramentas - Opções - BrOffice.org Writer - Exibir e, em seguida,
marque a caixa de seleção Régua vertical na área Régua.
Limites do texto - Mostra ou oculta os limites da área imprimível da página. As linhas de limite
não são impressas.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Sombreamentos de campos - Mostra ou oculta os sombreamentos de campos no documento,


incluindo espaços incondicionais, hifens personalizados, índices e notas de rodapé.
Nomes de campos - Alterna a exibição entre o nome e o conteúdo do campo. A presença de
uma marca de seleção indica que os nomes dos campos são exibidos e a ausência dessa marca indica
que o conteúdo é exibido. O conteúdo de alguns campos não pode ser exibido.
Caracteres não-imprimíveis - Mostra os caracteres não-imprimíveis no texto, como marcas de
parágrafo, quebras de linha, paradas de tabulação e espaços.
Parágrafos ocultos - Mostra ou oculta parágrafos ocultos. Esta opção afeta somente a exibição
de parágrafos ocultos. Ela não afeta a impressão desses parágrafos.
Fontes de dados - Lista os bancos de dados registrados para o BrOffice.org e permite que você
gerencie o conteúdo deles.
Tela inteira - Exibe ou oculta os menus e as barras de ferramentas no Writer ou no Calc. Para
sair do modo de tela inteira, clique no botão Ativar/Desativar tela inteira.
Zoom - Reduz ou amplia a exibição de tela do BrOffice.org.

Menu Inserir
Este menu contém todos os comandos necessários para inserir novos elementos em um documento,
como, por exemplo, seções, notas de rodapé, notas, caracteres especiais, figuras e objetos de outros
aplicativos.
Quebra manual - Insere uma quebra manual de linha, de coluna ou de página na posição atual
em que se encontra o cursor.
Campos - Insere um campo na posição atual do cursor. O submenu lista os tipos de campos
mais comuns. Para exibir todos os campos disponíveis, escolha Outro.
Caractere especial - Insere os caracteres especiais a partir das fontes instaladas.
Marca de formatação - Abre um submenu para inserir marcas especiais de formatação.
Seção - Insere uma seção de texto no mesmo local em que o cursor está posicionado no
documento. Também é possível selecionar um bloco de texto e, em seguida, escolher esse comando para
criar uma seção. Use as seções para inserir blocos de texto de outros documentos, para aplicar layouts
de colunas personalizados ou para proteger ou ocultar os blocos de texto quando uma condição for
atendida.
Hyperlink - Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
Cabeçalho - Adiciona ou remove um cabeçalho do estilo de página que você selecionar no
submenu. O cabeçalho é adicionado a todas as páginas que usam o mesmo estilo de página. Em um
novo documento, é listado apenas o estilo de página "Padrão". Outros estilos de páginas serão
adicionados à lista depois que você aplicá-los ao documento.
Rodapé - Adiciona ou remove um rodapé do estilo de página selecionado no submenu. O rodapé
é adicionado a todas as páginas que usam o mesmo estilo. Em um novo documento, somente o estilo de
página "Padrão" é listado. Outros estilos serão adicionados à lista depois que forem aplicados ao
documento.
Nota de rodapé - Insere uma nota de rodapé ou uma nota de fim no documento. A âncora para
a nota será inserida na posição atual do cursor. Você pode escolher entre numeração automática ou um
símbolo personalizado.
Legenda - Adiciona uma legenda numerada à figura, tabela, quadro, quadro de texto ou objeto
de desenho selecionado. Você também pode acessar este comando clicando com o botão direito do
mouse no item ao qual deseja adicionar a legenda.
Marcador - Insere um marcador na posição do cursor. Você pode então utilizar o Navegador
para, posteriormente, ir rápido até o local destacado. Em um documento HTML, os marcadores são
convertidos em âncoras para as quais você pode ir rapidamente através de um hyperlink.
Referência cruzada - Esta é a posição em que você insere as referências ou os campos
referidos no documento atual. As referências são os campos referidos no mesmo documento ou em
subdocumentos de um documento mestre.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Nota - Insere uma nota na posição atual do cursor. Para exibir ou editar o conteúdo de uma
nota, selecione-a e escolha este comando.
Script - Insere um script na posição atual do cursor em um documento HTML ou de texto.
Índices e índices gerais - Abre um menu para inserir entradas de índice e inserir índices e
tabelas.
Envelope - Cria um envelope. Nas três páginas de guias, você pode especificar o destinatário e
o remetente, a posição e o formato dos dois endereços e o tamanho e a orientação do envelope.
Quadro - Insere um quadro que você pode usar para criar um layout com uma ou mais colunas
de texto e objetos.
Tabela - Insere uma tabela no documento. Você também pode clicar na seta, arrastar o mouse
para selecionar o número de linhas e colunas a serem incluídas na tabela e, em seguida, clicar na última
célula.
Linha horizontal - Insere uma linha horizontal na posição atual do cursor.
Figura - Selecione a origem da figura que deseja inserir.
Objetos - Insere um objeto em seu documento. Para filmes e sons, use Inserir - Filme e som.

Quadro flutuante - Insere um quadro flutuante no documento atual. Os quadros flutuantes


são usados em documentos HTML para exibir o conteúdo de outro arquivo. Não há suporte para quadros
flutuantes no Netscape Navigator 4.x.
Filme e som - Insere um arquivo de vídeo ou de som no documento.
Arquivo - Insere um arquivo de texto na posição atual do cursor.

Menu Formatar
Contém comandos para formatar o layout e o conteúdo de documentos.
Formatação padrão - Remove formatação direta da seleção.
Caractere - Muda a fonte e a formatação de fonte dos caracteres selecionados.
Parágrafo - Modifica o formato do parágrafo atual, por exemplo, alinhamento e recuo.
Marcadores e numeração - Adiciona marcadores ou numeração ao parágrafo atual e permite
que você edite o formato da numeração ou dos marcadores.
Página - Especifique os estilos de formatação e o layout do estilo de página atual, incluindo
margens da página, cabeçalhos, rodapés e o plano de fundo da página.
Alterar capitalização - Altera o uso de maiúsculas e minúsculas nos caracteres selecionados
ou, se o cursor estiver em uma palavra, altera o uso de maiúsculas e minúsculas de todos os caracteres
nela.
Manual fonético asiático - Permite que você adicione comentários sobre caracteres asiáticos
para serem usados como manual de pronúncia.
Esses comandos só podem ser acessados depois que você ativa o suporte para idiomas asiáticos
em Ferramentas - Opções - Configurações de idioma - Idiomas.
Colunas - Especifica o número de colunas e o layout de coluna para um estilo de página, quadro
ou seção.
Seções - Altera as propriedades das seções definidas no documento. Para inserir uma seção,
selecione o texto ou clique no documento e, em seguida, escolha Inserir - Seção.
Estilos e formatação - Use a janela Estilos e formatação para aplicar, criar, editar, adicionar e
remover estilos de formatação. Clique duas vezes para aplicar o estilo.
AutoFormatação - Formata automaticamente o arquivo de acordo com as opções definidas em
Ferramentas - AutoCorreção.
Ancorar - Define as opções de ancoramento para o objeto selecionado.
Quebra Automática - Define as opções de quebra automática de texto para figuras, objetos e
quadros.
34
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Alinhamento (objetos) - Alinha os objetos selecionados, um em relação ao outro.


Alinhamento (objetos de texto) - Define as opções de alinhamento para a seleção atual.
Dispor - Altera a ordem de empilhamento do(s) objeto(s) selecionado(s).
Inverter - Inverte o objeto selecionado, horizontalmente ou verticalmente.
Grupo - Agrupa os objetos selecionados de forma que possam ser movidos ou formatados como
um único objeto.
Objeto - Abre um submenu para editar propriedades do objeto selecionado.
Quadro - Insere um quadro que você pode usar para criar um layout com uma ou mais colunas
de texto e objetos.
Figura - Formata o tamanho, a posição e outras propriedades da figura selecionada.

Menu Ferramentas
Contém ferramentas de ortografia, uma galeria de objetos gráficos que você pode adicionar aos
documentos, além de ferramentas para a configuração de menus e de preferências de programas.
Verificação ortográfica - Verifica a ortografia manualmente.
Idioma - Abre um submenu para você poder escolher comandos específicos do idioma.
Contagem de palavras - Conta as palavras e caracteres da seleção atual e do documento
inteiro.
AutoCorreção - Define as opções para a substituição automática de texto à medida que você
digita.
Numeração da estrutura de tópicos - Especifica o formato de número e a hierarquia para a
numeração de capítulos no documento atual.
Numeração de linhas - Adiciona ou remove e formata números de linha no documento atual.
Para desativar a numeração de linhas em um parágrafo, clique no parágrafo, escolha Formatar -
Parágrafo, clique na guia Numeração e, em seguida, desmarque a caixa de seleção Incluir este parágrafo
na numeração de linhas
Notas de rodapé - Especifica as configurações de exibição de notas de rodapé e notas de fim.
Galeria - Abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir em seu
documento.
Banco de dados bibliográfico - Insira, exclua, edite e organize arquivos no banco de dados
bibliográfico.
Assistente de Mala Direta - Inicia o Assistente de Mala Direta para criar cartas-modelo ou
enviar mensagens de e-mail a vários destinatários.
Classificar - Faz a classificação alfabética e numérica dos parágrafos selecionados. Você pode
definir até três chaves de classificação e combinar chaves de classificação alfanuméricas e numéricas.
Calcular - Calcula a fórmula selecionada e copia o resultado para a área de transferência.
Atualizar - Atualiza os itens do documento atual com conteúdo dinâmico, como campos e
índices.
Media Player - Abre a janela do Media Player, em que você pode visualizar arquivos de filme e
som e inseri-los no documento atual.
Macros - Permite gravar, organizar e edite macros.
Gerenciador de extensão - O Gerenciador de extensão adiciona, remove, desativa, ativa,
atualiza e exporta extensões do BrOffice.org.
Configurações do filtro XML - Abre a caixa de diálogo Configurações do filtro XML, onde
você pode criar, editar, excluir e testar filtros para importar e exportar arquivos XML.
Personalizar - Personaliza menus, teclas de atalho, barras de ferramentas e atribuições de
macros do BrOffice.org para eventos.

35
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Opções - Este comando abre uma caixa de diálogo para configuração personalizada do
programa.

Menu Tabela
Mostra todos os comandos para inserir e para editar uma tabela em um documento de texto.
Inserir Tabela - Insere uma nova tabela.
Colunas - Insere colunas.
Linhas - Insere linhas.
Excluir Tabela - Exclui a tabela atual.
Colunas - Exclui as colunas selecionadas.
Linhas - Exclui as linhas selecionadas.
Selecionar Tabela - Seleciona a tabela atual.
Coluna - Seleciona a coluna atual.
Linha - Seleciona a linha atual.
Célula - Seleciona a célula atual.
Mesclar células - Combina o conteúdo das células selecionadas da tabela em uma única célula.
Dividir células - Divide a célula ou o grupo de células, horizontalmente ou verticalmente, no
número de células que você inserir.
Mesclar tabelas - Combina duas tabelas consecutivas em uma única tabela. As tabelas devem
estar lado a lado, e não separadas por um parágrafo vazio.
Dividir tabela - Divide a tabela atual em duas tabelas separadas na posição do cursor. Você
também pode clicar com o botão direito do mouse em uma célula da tabela para acessar este comando.
AutoFormatação de tabela - Aplica automaticamente formatos à tabela atual, incluindo fontes,
sombreamento e bordas.
AutoAjustar Largura da coluna - Abre a caixa de diálogo Largura da coluna, na qual você
pode alterar a largura de uma coluna.
Largura de coluna ideal - Ajusta automaticamente a largura das colunas para coincidir com o
conteúdo das células. A alteração da largura de uma coluna não afeta a largura das outras colunas na
tabela. A largura da tabela não pode exceder a largura da página.
Distribuir colunas uniformemente - Ajusta a largura das colunas selecionadas para
corresponder à maior largura de coluna da seleção. A largura total da tabela não pode exceder a largura
da página.
Altura da linha - Abre a caixa de diálogo Altura da linha, na qual você pode alterar a altura de
uma linha.
Altura de linha ideal - Ajusta automaticamente a altura das linhas para que corresponda ao
conteúdo das células. Esta é a definição padrão para novas tabelas.
Distribuir linhas uniformemente - Ajusta a altura das linhas selecionadas de acordo com a
altura da linha mais alta na seleção.
Permitir quebra de linha em páginas e colunas - Permite uma quebra de página na linha
atual.
Repetir linhas de título - Repete os cabeçalhos das tabelas nas páginas subseqüentes quando
a tabela se estende por uma ou mais páginas.
Converter Texto em tabela - Abre uma caixa de diálogo em que você pode converter em
tabela o texto selecionado.
Tabela em texto - Abre uma caixa de diálogo em que você pode converter a tabela atual em
texto.

36
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Classificar - Faz a classificação alfabética e numérica dos parágrafos selecionados. Você pode
definir até três chaves de classificação e combinar chaves de classificação alfanuméricas e numéricas.
Fórmula - Abre a Barra de fórmulas para inserir ou editar uma fórmula.
Formato numérico - Abre uma caixa de diálogo na qual você pode especificar o formato de
números na tabela.
Bordas da tabela - Mostra ou oculta as bordas em torno das células da tabela. As bordas só
são visíveis na tela e não são impressas.
Propriedades da tabela - Especifica as propriedades da tabela selecionada, como, por
exemplo, nome, alinhamento, espaçamento, largura da coluna, bordas e plano de fundo.
Menu Janela - Contém comandos para manipulação e exibição de janelas de documentos.
Nova janela - Abre uma nova janela que exibe os conteúdos da janela atual. Você pode agora
ver diferentes partes do mesmo documento ao mesmo tempo.
Fechar - Fecha a janela atual. Escolha Janela - Fechar ou pressione Ctrl+F4. Na visualização de
página dos programas BrOffice.org Writer e Calc, você pode fechar a janela atual por meio de um clique
no botão Fechar visualização.
Lista de documentos - Lista os documentos abertos no momento atual. Selecione o nome de
um documento ma lista para alternar para esse documento.

Menu Ajuda
O menu da Ajuda permite iniciar e controlar o sistema de Ajuda de BrOffice.org.

Ajuda do BrOffice.org - Abre a página principal da Ajuda do BrOffice.org do aplicativo atual.


Você pode percorrer as páginas da Ajuda e procurar por termos do índice ou por outro texto.
O que é isto - Ativa as dicas de ajuda adicionais sobre o ponteiro do mouse até o próximo
clique.
Suporte - Mostra informações de como obter suporte.
Registro - Conecta ao site do BrOffice.org na Web, onde você pode registrar sua cópia
BrOffice.org.
Verificar se há atualizações - Ative uma conexão com a Internet para o BrOffice.org. Se
precisar de um proxy, marque as configurações de proxy do BrOffice.org Proxy em Ferramentas - Opções
- Internet. Em seguida selecione Verificar se há atualizações para comprovar se está disponível uma nova
versão do conjunto de Office.
Sobre - Exibe informações gerais do programa, como o número da versão e os direitos autorais.

Barra de Ferramentas Padrão

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

1 – Novo, cria um novo documento do BrOffice.org.


2 - Abrir Arquivo, abre ou importa um arquivo.
3 – Salvar, Salva o documento atual.
4 - Documento como e-mail, abre uma nova janela no programa de e-mail padrão com o
documento atual como anexo. O formato do arquivo atual usado. Se o documento for novo e não salvo,
o formato especificado em Ferramentas - Opções - Carregar/Salvar - Geral é usado.
5 - Editar arquivo - Use o ícone Editar arquivo para ativar ou desativar o modo de edição.
6 - Exportar como PDF, salva o arquivo atual no formato PDF (Portable Document Format).É
possível ver e imprimir um arquivo PDF em qualquer plataforma sem perder a formatação original, desde
que haja um software compatível instalado.
7 - Imprimir arquivo diretamente, clique no ícone Imprimir arquivo diretamente para imprimir o
documento ativo com as configurações de impressão padrão. Tais configurações podem se encontradas
na caixa de diálogo Instalação de impressora, que você pode chamar por meio do comando de menu
Configurações da impressora.
8 - Visualizar página, exibe uma visualização da página impressa ou fecha a visualização.
9 – Verificar, faz uma verificação ortográfica no documento atual ou na seleção.
10 - Ativar/Desativar AutoVerificação ortográfica, verifica automaticamente a ortografia à medida
que você digita e, então, sublinha os erros.
11 – Cortar, remove e copia a seleção para a área de transferência.
12 – Copiar, copia a seleção para a área de transferência.
13 – Colar, insere o conteúdo da área de transferência na posição do cursor e substitui o texto ou
os objetos selecionados. Clique na seta ao lado do ícone para selecionar o formato.
14 - Pincel de Estilo, copia a formatação do objeto ou do texto selecionado e aplica-a a outro
objeto ou a outra seleção de texto. Clique no ícone Pincel de Estilo na barra de ferramentas Padrão.
15 – Desfazer, reverte o último comando ou a última entrada digitada. Para selecionar o
comando que você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Desfazer na barra Padrão.
16 – Refazer, reverte a ação do último comando Desfazer. Para selecionar a etapa Desfazer que
você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Refazer na barra de ferramentas Padrão.
17 – Hyperlink, abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
18 – Tabela, insere uma tabela no documento. Você também pode clicar na seta, arrastar o
mouse para selecionar o número de linhas e colunas a serem incluídas na tabela e, em seguida, clicar na
última célula.
19 - Mostrar funções de desenho, clique para abrir ou fechar a barra Desenho, onde você pode
adicionar ao documento atual formas, linhas, texto e textos explicativos.
20 - Localizar e substituir, procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
21 - Navegador, clique no ícone Ativar/Desativar Navegador para ocultar ou mostrar o
Navegador.
22 - Galeria, abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir em seu
documento.
23 - Fontes de dados, lista os bancos de dados registrados para o BrOffice.org e permite que
você gerencie o conteúdo deles.
24 - Caracteres não-imprimíveis, mostra os caracteres não-imprimíveis no texto, como marcas de
parágrafo, quebras de linha, paradas de tabulação e espaços.
25 - Zoom, reduz ou amplia a exibição de tela do BrOffice.org. O fator de zoom atual é exibido
como um valor de porcentagem na barra de status.
24 - Ajuda do BrOffice.org, abre a página principal da Ajuda do BrOffice.org do aplicativo atual.
Você pode percorrer as páginas da Ajuda e procurar por termos do índice ou por outro texto.

Barra de Ferramentas Formatação

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1 2 3

4 5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

1 - Estilos e formatação, especifica se a janela Estilos e formatação será mostrada ou ocultada; é


nela que você pode atribuir e organizar os estilos.
2 - Aplicar estilo, permite que você atribua um estilo ao parágrafo atual, aos parágrafos
selecionados ou a um objeto selecionado. Outros estilos podem ser encontrados em Formatar - Estilos e
formatação.
3 - Nome da fonte, permite que você selecione um nome de fonte na lista ou digite um nome de
fonte diretamente.Você pode inserir várias fontes, separadas por ponto-e-vírgulas. O BrOffice.org usará
cada fonte nomeada em sucessão se as fontes anteriores não estiverem disponíveis.
4 - Tamanho da fonte, permite que você escolha entre diferentes tamanhos de fonte na lista ou
que digite um tamanho manualmente.
5 – Negrito, aplica o formato negrito ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra,
ela ficará toda em negrito. Se a seleção ou a palavra já estiver em negrito, a formatação será removida.
6 – Itálico, aplica o formato itálico ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra,
ela ficará toda em itálico. Se a seleção ou palavra já estiver em itálico, a formatação será removida.
7 – Sublinhado, sublinha o texto selecionado ou remove o sublinhado do texto selecionado.
8 – Esquerda, alinha o parágrafo selecionado em relação à margem esquerda da página.
9 - Centralizar, centraliza na página os parágrafos selecionados.
10 – Direita, alinha os parágrafos selecionados em relação à margem direita da página.
11 – Justificar, alinha os parágrafos selecionados às margens esquerda e direita da página. Se
preferir, você pode especificar as opções de alinhamento para a última linha de um parágrafo,
escolhendo Formatar - Parágrafo - Alinhamento.
12 - Ativar/Desativar numeração, adiciona ou remove a numeração dos parágrafos selecionados.
Para definir o formato da numeração, escolha Formatar - Marcadores e numeração. Para exibir a barra
Marcadores e numeração, escolha Exibir - Barras de ferramentas - Marcadores e numeração.
13 - Ativar/Desativar marcadores, atribui pontos de marcação aos parágrafos selecionados ou os
remove dos parágrafos com marcadores.
14 - Diminuir recuo, clique no ícone Diminuir recuo para reduzir o recuo esquerdo do conteúdo
da célula ou do parágrafo atual e defina-o como a posição da tabulação anterior.
15 - Aumentar recuo, aumenta o recuo à esquerda do parágrafo atual e o define para a próxima
parada de tabulação.
16 - Cor da fonte, clique para aplicar a cor da fonte atual aos caracteres selecionados. Você
também pode clicar aqui e arrastar uma seleção para alterar a cor do texto. Clique na seta ao lado do
ícone para abrir a barra de ferramentas Cor da fonte.
17 – Realce, aplica a cor de realce atual ao plano de fundo de uma seleção de texto. Se não
houver texto selecionado, clique no ícone Realce, selecione o texto que deseja realçar e, em seguida,
39
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

clique novamente no ícone Realce. Para alterar a cor de realce, clique na seta ao lado do ícone Realce e,
em seguida, clique na cor desejada.
18 - Plano de fundo do parágrafo, clique para abrir uma barra de ferramentas onde você pode
clicar em uma cor de plano de fundo para um parágrafo. A cor é aplicada ao plano de fundo do parágrafo
atual ou dos parágrafos selecionados.

Barra de Ferramentas Desenho

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13

14 15 16 17

1 - Seleção, permite selecionar objetos do documento atual. Para selecionar um objeto, clique no
objeto com a seta. Para selecionar mais de um objeto, arraste um quadro de seleção ao redor dos
objetos. Para adicionar um objeto a uma seleção, pressione Shift e, em seguida, clique no objeto.
2 - Linha, desenha uma linha reta para a qual você arrasta o documento atual. Para restringir a
linha a 45 graus, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta.
3 - Retângulo, desenha um retângulo para o qual você arrasta o documento atual. Para desenhar
um quadrado, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta. Clique onde você deseja posicionar
um canto do retângulo e arraste até o tamanho desejado.
4 - Elipse, desenha uma forma oval para a qual você arrasta o documento atual. Clique no local
em que você deseja desenhar a forma oval e arraste até o tamanho desejado. Para desenhar um círculo,
mantenha pressionada a tecla Shift enquanto arrasta.
5 - Linha à Mão Livre, desenha uma linha à mão livre para a qual você arrasta o documento
atual. Para finalizar a linha, solte o botão do mouse. Para desenhar uma forma fechada, solte o botão do
mouse próximo ao ponto inicial da linha.
6 - Texto, desenha uma caixa de texto com direção de texto horizontal no local em que você
arrasta o cursor no documento atual. Arraste uma caixa de texto até o tamanho desejado em qualquer
lugar do documento e, em seguida, digite ou cole o texto. Gire o texto para obter texto girado.
7 - Textos Explicativo, desenha uma linha que termina em um texto explicativo retangular com
direção de texto horizontal a partir do local do qual você arrasta o cursor no documento atual. Arrasta
uma alça do texto explicativo para redimensioná-lo. Para adicionar texto, clique na borda do texto
explicativo e, em seguida, digite ou cole seu texto. Para transformar um texto explicativo retangular em
um texto explicativo arredondado, arraste a alça do canto maior quando o ponteiro se transformar em
mão.
8 - Formas básicas,abre a barra de ferramentas Formas básicas, que você pode usar para inserir
figuras em seu documento.
9 - Formas de símbolo, abre a barra de ferramentas Formas de símbolo, por meio da qual você
pode inserir figuras em seu documento.
10 - Setas largas, abre a barra de ferramentas Setas largas, a partir da qual você pode inserir
figuras em seu documento.
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

11 - Fluxogramas, abre a barra de ferramentas Fluxogramas, para você inserir figuras de


fluxogramas em seu documento.
12 - Textos explicativos, abre a barra de ferramentas Textos explicativos, a partir da qual você
pode inserir elementos gráficos em seu documento.
13 - Estrelas e faixas, abre a barra de ferramentas Estrelas e faixas, para você inserir figuras de
estrelas ou faixas em seu documento.
14 - Pontos, permite que você edite pontos no desenho.
15 - Galeria do Fontwork, o ícone abre a Galeria do Fontwork, por meio da qual você pode inserir
texto gráfico em seu documento.
16 - Do arquivo, insere uma figura no documento atual.
17 - Ativar/Desativar extrusão, ativa e desativa os efeitos 3D dos objetos selecionados.

Selecionando textos no writer

Como todos os editores de texto o BROffice Writer, tem várias formas de selecionar textos,
dentre as principais formas de seleção cobradas nos concursos públicos estão as formas de selecionar
textos com o mouse dentro da área de texto e na margem esquerda da página, abaixo seguem os
procedimentos para utilizar as duas formas de seleção.
Na área de texto:

1 Clique Posiciona o cursor


2 Cliques Seleciona a palavra
3 Cliques Seleciona o parágrafo
Na margem esquerda da página:
1 Clique Posiciona o cursor no início da linha
2 Cliques Seleciona a primeira palavra da linha
3 Cliques Seleciona o parágrafo

Teclas de Atalho do Br Office Writer

Tecla de atalho Efeito F7 Verificação ortográfica

F2 Barra Fórmulas Ctrl+F7 Dicionário de sinônimos

Ctrl+F2 Inserir campos F8 Modo de extensão

F3 Concluir AutoTexto Ctrl+F8 Ativar/Desativar sombreamentos de


campos
Ctrl+F3 Editar AutoTexto
Shift+F8 Modo de seleção adicional
F4 Abrir exibição da fonte de dados
Ctrl+Shift+F8 Modo de seleção por bloco
Shift+F4 Selecionar próximo quadro
F9 Atualizar campos
F5 Ativar/Desativar Navegador
Ctrl+F9 Mostrar campos
Ctrl+Shift+F5 Ativar Navegador, ir para número da
página Shift+F9 Calcular tabela

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Ctrl+Enter Quebra manual de página


Ctrl+Shift+F9 Atualizar campos e listas de entrada
Ctrl+Shift+Enter Quebra de coluna em textos com
Ctrl+F10 Ativar/Desativar caracteres não- várias colunas
imprimíveis Alt+Enter Inserção de um novo parágrafo sem
numeração
F11 Ativar/Desativar janela Estilos e Alt+Enter Inserção de um novo parágrafo
formatação diretamente antes ou depois de uma
seção ou tabela.
Shift+F11 Criar estilo Seta para a Mover o cursor para a esquerda
esquerda
Ctrl+Shift+F11 Atualizar estilo
Shift+Seta para a Mover o cursor com a seleção para a
esquerda esquerda
F12 Ativar numeração
Ctrl+Seta para a Ir para o início da palavra
esquerda
Ctrl+F12 Inserir ou editar tabela

Shift+F12 Ativar marcadores Ctrl+Shift+Seta Seleção à esquerda, uma palavra de


para a esquerda cada vez
Ctrl+Shift+F12 Desativar Numeração/Marcadores Seta para a Mover o cursor para a direita
direita
Ctrl+A Selecionar tudo
Shift+Seta para a Mover o cursor com a seleção para a
Ctrl+J Justificar direita direita
Ctrl+D Sublinhado duplo Ctrl+Seta para a Ir para o fim da palavra
direita
Ctrl+E Centralizado
Ctrl+Shift+Seta Seleção à direita, uma palavra de
Ctrl+F Localizar e substituir para a direita cada vez
Ctrl+Shift+P Sobrescrito Seta para cima Mover o cursor uma linha acima
Ctrl+L Alinhar à esquerda Shift+Seta para Seleção de linhas de baixo para
Ctrl+R Alinhar à direita cima cima
Ctrl+Shift+B Subscrito Ctrl+Seta para Mova o cursor para o início do
cima parágrafo
Ctrl+Y Refazer última ação
Shift+Ctrl+Seta Selecione o início do parágrafo
Ctrl+0 (zero) Aplicar estilo de parágrafo Padrão para cima
Ctrl+1 Aplicar estilo de parágrafo Título 1 Seta para baixo Mover o cursor uma linha para baixo
Ctrl+2 Aplicar estilo de parágrafo Título 2 Shift+Seta para Seleção de linhas de cima para
Ctrl+3 Aplicar estilo de parágrafo Título 3 baixo baixo
Ctrl+5 Espaçamento de 1 linha e meia Ctrl+Seta para Mova o cursor para o fim do
baixo parágrafo
Ctrl+ Tecla de Calcula o texto selecionado e copia o
sinal de adição(+) resultado para a área de Shift+Ctrl+Seta Selecione o fim do parágrafo
transferência. para baixo
Ctrl+Hífen (-) Hifens personalizados; hifenização Home Ir para o início da linha
definida pelo usuário. Shift+Home Ir e selecionar até o início de uma
Ctrl+Shift+sinal Traço incondicional (não é usado linha
de menos (-) para hifenização) Fim Ir para o fim da linha
Ctrl+ * (teclado Executar campo de macro! Shift+End Ir e selecionar até o fim da linha
numérico)
Ctrl+Home Ir para o início do documento
Ctrl+Space Espaços incondicionais. Esses
espaços não serão usados para Ctrl+Shift+Home Ir e selecionar o texto até o início do
hifenização nem serão expandidos documento
se o texto estiver justificado. Ctrl+End Ir para o fim do documento
Shift+Enter Quebra de linha sem alteração de Ctrl+Shift+End Ir e selecionar o texto até o fim do
parágrafo documento

42
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Ctrl+PageUp Alternar o cursor entre o texto e o Shift+Del Exclui os itens selecionados sem
cabeçalho colocá-los na lixeira.
Ctrl+PageDown Alternar o cursor entre o texto e o Backspace Quando uma pasta é mostrada: sobe
rodapé um nível (retorna)
Inserir Ativar/Desativar modo de inserção Ctrl+Shift+Barra Remove a formatação direta do texto
de espaço ou dos objetos selecionados
PageUp Mover página da tela para cima
Ctrl+Tab Estando no início de um cabeçalho,
Shift+PageUp Mover página da tela para cima com
é inserida uma tabulação.
a seleção
Enter (se um Ativa o objeto OLE selecionado.
PageDown Mover uma página da tela para baixo
objeto OLE
Shift+PageDown Mover uma página da tela para baixo estiver
com a seleção selecionado)
Ctrl+Del Excluir texto até o fim da palavra

Enter (com objeto Ativa o modo de entrada de texto.


Ctrl+Backspace Excluir o texto até o início da palavra
ou texto
Em uma lista: exclua um parágrafo
selecionado)
vazio na frente do parágrafo atual
Ctrl+O Abre um documento.
Ctrl+Shift+Del Excluir texto até o fim da frase
Ctrl+S Salva o documento atual.
Ctrl+Shift+Backsp Excluir o texto até o início da frase
ace Ctrl+N Cria um novo documento.
Ctrl+Tab Próxima sugestão com Completar Shift+Ctrl+N Abre a caixa de diálogo Modelos e
palavra automaticamente documentos.
Ctrl+Shift+Tab Use a sugestão anterior com Ctrl+P Imprime o documento.
Completar palavra automaticamente
Ctrl+Q Sai do aplicativo.
Ctrl+ duplo clique Use esta combinação para encaixar
Ctrl+X Remove os elementos selecionados.
ou Ctrl+Shift+F10 ou desencaixar rapidamente a janela
do Navegador, a janela Estilos e Ctrl+C Copia os itens selecionados.
Formatação ou outras janelas
Ctrl+V Cola o conteúdo da área de
Tecla Enter Ativa o botão em foco na caixa de transferência.
diálogo
Ctrl + Shift + V Abre a caixa de diálogo Colar
Esc Termina a ação ou fecha a caixa de especial.
diálogo. Se estiver na Ajuda do
Ctrl+A Seleciona tudo.
BrOffice.org: sobe um nível.
Ctrl+Z Desfaz a última ação.
Barra de espaço Alterna a caixa de seleção realçada
em uma caixa de diálogo. Ctrl+Y Refaz a última ação.
Teclas de seta Altera o campo de controle ativo em Ctrl + Shift + Y Repete o último comando.
uma seção de opção da caixa de
diálogo. Ctrl+F Chama a caixa de diálogo Localizar
e substituir.
Tab Avança o foco para a próxima seção
ou o próximo elemento de uma caixa Ctrl+Shift+F Busca o termo de pesquisa inserido
de diálogo. pela última vez.

Shift+Tab Desloca o foco para o elemento ou a Ctrl+Shift+J Alterna a exibição entre o modo de
seção anterior em uma caixa de tela inteira e o modo normal no
diálogo. Writer ou no Calc

Alt+Seta para Abre a lista do campo de controle Ctrl+Shift+R Desenha uma nova exibição do
baixo atualmente selecionado na caixa de documento.
diálogo. Essas teclas de atalho Shift+Ctrl+I Ative ou desative o cursor de seleção
podem ser usadas tanto para caixas em textos somente leitura.
de combinação como para botões de
ícone com menus instantâneos. Para Ctrl+I O atributo Itálico é aplicado na área
fechar uma lista aberta, pressione a selecionada.
tecla Escape. Ctrl+B O atributo Negrito é aplicado à área
Del Envia o(s) item(ns) selecionado(s) selecionada.
para a lixeira. Ctrl+U O atributo Sublinhado será aplicado
43
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à área selecionada. Se o cursor


estiver posicionado em uma palavra,
esta também será sublinhada.

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Br Office Calc 2.4


O BrOffice.org Calc é um aplicativo de planilhas que pode ser utilizado para calcular, analisar e gerenciar
dados. Você também pode importar e modificar planilhas do Microsoft Excel. O Calc oferece funções (por exemplo,
funções estatísticas e financeiras) que você pode utilizar para criar fórmulas que executem cálculos complexos dos
dados.

Barra de Ferramentas Padrão

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

1 – Novo, cria um novo documento do BrOffice.org.


2 - Abrir Arquivo, abre ou importa um arquivo.
3 – Salvar, Salva o documento atual.
4 - Documento como e-mail, abre uma nova janela no programa de e-mail padrão com o documento atual
como anexo. O formato do arquivo atual usado. Se o documento for novo e não salvo, o formato especificado em
Ferramentas - Opções - Carregar/Salvar - Geral é usado.
5 - Editar arquivo - Use o ícone Editar arquivo para ativar ou desativar o modo de edição.

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6 - Exportar como PDF, salva o arquivo atual no formato PDF (Portable Document Format).É possível ver e
imprimir um arquivo PDF em qualquer plataforma sem perder a formatação original, desde que haja um software
compatível instalado.
7 - Imprimir arquivo diretamente, clique no ícone Imprimir arquivo diretamente para imprimir o documento
ativo com as configurações de impressão padrão. Tais configurações podem se encontradas na caixa de diálogo
Instalação de impressora, que você pode chamar por meio do comando de menu Configurações da impressora.
8 - Visualizar página, exibe uma visualização da página impressa ou fecha a visualização.
9 – Verificar, faz uma verificação ortográfica no documento atual ou na seleção.
10 - Ativar/Desativar AutoVerificação ortográfica, verifica automaticamente a ortografia à medida que você
digita e, então, sublinha os erros.
11 – Cortar, remove e copia a seleção para a área de transferência.
12 – Copiar, copia a seleção para a área de transferência.
13 – Colar, insere o conteúdo da área de transferência na posição do cursor e substitui o texto ou os
objetos selecionados. Clique na seta ao lado do ícone para selecionar o formato.
14 - Pincel de Estilo, copia a formatação do objeto ou do texto selecionado e aplica-a a outro objeto ou a
outra seleção de texto. Clique no ícone Pincel de Estilo na barra de ferramentas Padrão.
15 – Desfazer, reverte o último comando ou a última entrada digitada. Para selecionar o comando que
você deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Desfazer na barra Padrão.
16 – Refazer, reverte a ação do último comando Desfazer. Para selecionar a etapa Desfazer que você
deseja reverter, clique na seta ao lado do ícone Refazer na barra de ferramentas Padrão.
17 – Hyperlink, abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
18 – Classificar em ordem crescente, classifica a seleção do maior ao menor valor, utilizando a coluna que
contém o cursor.
19 – Classificar em ordem decrescente, classifica a seleção do menor ao maior valor, utilizando a coluna
que contém o cursor.
20 - Inserir gráfico, criar um gráfico no documento atual.
21 - Mostrar funções de desenho, clique para abrir ou fechar a barra Desenho, onde você pode adicionar
ao documento atual formas, linhas, texto e textos explicativos.
22 - Localizar e substituir, procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
23 - Navegador, clique no ícone Ativar/Desativar Navegador para ocultar ou mostrar o Navegador.
24 - Galeria, abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir em seu documento.
25 - Fontes de dados, lista os bancos de dados registrados para o BrOffice.org e permite que você
gerencie o conteúdo deles.
26 - Zoom, reduz ou amplia a exibição de tela do BrOffice.org. O fator de zoom atual é exibido como um
valor de porcentagem na barra de status.
27 - Ajuda do BrOffice.org, abre a página principal da Ajuda do BrOffice.org do aplicativo atual. Você pode
percorrer as páginas da Ajuda e procurar por termos do índice ou por outro texto.

Barra de Ferramentas Formatação

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10 11
46
Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

1 - Estilos e formatação, especifica se a janela Estilos e formatação será mostrada ou ocultada; é nela que
você pode atribuir e organizar os estilos.
2 - Aplicar estilo, permite que você atribua um estilo ao parágrafo atual, aos parágrafos selecionados ou a
um objeto selecionado. Outros estilos podem ser encontrados em Formatar - Estilos e formatação.
3 - Nome da fonte, permite que você selecione um nome de fonte na lista ou digite um nome de fonte
diretamente.Você pode inserir várias fontes, separadas por ponto-e-vírgulas. O BrOffice.org usará cada fonte
nomeada em sucessão se as fontes anteriores não estiverem disponíveis.
4 - Tamanho da fonte, permite que você escolha entre diferentes tamanhos de fonte na lista ou que digite
um tamanho manualmente.
5 – Negrito, aplica o formato negrito ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra, ela ficará
toda em negrito. Se a seleção ou a palavra já estiver em negrito, a formatação será removida.
6 – Itálico, aplica o formato itálico ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra, ela ficará
toda em itálico. Se a seleção ou palavra já estiver em itálico, a formatação será removida.
7 – Sublinhado, sublinha o texto selecionado ou remove o sublinhado do texto selecionado.
8 – Esquerda, alinha o parágrafo selecionado em relação à margem esquerda da página.
9 - Centralizar, centraliza na página os parágrafos selecionados.
10 – Direita, alinha os parágrafos selecionados em relação à margem direita da página.
11 – Justificar, alinha os parágrafos selecionados às margens esquerda e direita da página. Se preferir,
você pode especificar as opções de alinhamento para a última linha de um parágrafo, escolhendo Formatar -
Parágrafo - Alinhamento.
12 - Formato numérico: moeda, aplica o formato de moeda padrão às células selecionadas.
13 - Formato numérico: porcentagem, aplica o formato de porcentagem às células selecionadas.
14 - Formato numérico: padrão, aplica o formato numérico padrão às células selecionadas.
15 - Formato numérico: adicionar casa decimal, adiciona uma casa decimal aos números das células
selecionadas.
16 - Formato numérico: excluir casa decimal, remove uma casa decimal dos números das células
selecionadas.
17 - Diminuir recuo, clique no ícone Diminuir recuo para reduzir o recuo esquerdo do conteúdo da célula
ou do parágrafo atual e defina-o como a posição da tabulação anterior.
18 - Aumentar recuo, clique no ícone Aumentar recuo para aumentar o recuo do conteúdo das células
selecionadas.
19 - Bordas, Clique no ícone Bordas para abrir a barra de ferramentas de mesmo nome. Nela você pode
modificar a borda de uma área da planilha ou de um objeto.
20 - Cor de plano de fundo, clique para abrir uma barra de ferramentas onde você pode clicar em uma cor
de plano de fundo para um parágrafo. A cor é aplicada ao plano de fundo do parágrafo atual ou dos parágrafos
selecionados.
21 - Cor da Fonte, clique para aplicar a cor da fonte atual aos caracteres selecionados. Você também pode
clicar aqui e arrastar uma seleção para alterar a cor do texto. Clique na seta ao lado do ícone para abrir a barra de
ferramentas Cor da fonte.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Referências para células

O Calc trabalha com referências das células, bastante parecido com o Microsoft Excel, veja as definições
abaixo:
Referência Relativa
A célula na coluna A, linha 1 é endereçada como A1. Você pode endereçar um intervalo de células
adjacentes inserindo primeiramente as coordenadas da célula superior esquerda da área e, em seguida, dois-
pontos seguidos das coordenadas da célula inferior direita. Por exemplo, o quadrado formado pelas primeiras
quatro células no canto superior esquerdo é endereçado como A1:B2.
Ao endereçar uma área dessa maneira, você está fazendo uma referência relativa a A1:B2. Relativa aqui
significa que a referência para essa área será ajustada automaticamente quando você copiar as fórmulas.

Quando a fórmula for copiada para as outras células da planilha, ele vai ser alterada de acordo com a
posição da célula original, veja o exemplo abaixo:

Referência Absoluta
Referências absolutas são o oposto de endereço relativo. Um sinal de dólar é colocado antes de cada letra
e número em uma referência absoluta, por exemplo, $A$1:$B$2.
O Calc mostra as referências para uma fórmula. Se você clicar na fórmula =SOMA(A1:C5;D15:D24) em
uma célula, por exemplo, as duas áreas referenciadas na planilha serão realçadas em cores. Por exemplo, o
componente de fórmula "A1:C5" pode aparecer em azul e o intervalo em questão possuir uma borda no mesmo
tom de azul. O próximo componente de fórmula "D15:D24" pode estar marcado em vermelho da mesma maneira.

Independente do local para onde for copiada a fórmula, as referências da célula não vão sofrer alterações.

Referência Mista
As referências mistas são a mistura resultante de uma referência relativa com uma absoluta. Assim, se foi
visto que a referência se torna absoluta quando são apresentados dois sinais de $, um para a coluna e outro para
a linha, então caso uma referência tenha apenas um sinal de $, para a coluna ou para a linha, ela se torna uma
referência mista.

Perceba na imagem acima que os valores que estão fixos, as referências $3 e $C, foram inicialmente
escritos na célula B2, depois copiados para as células adjacentes, com o uso da alça de preenchimento, como
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

esses valores estão fixos, ou seja, antecedidos do sinal $, não foram alterados quando a fórmula foi copiada para
as outras células.
Referência Externa
É possível referenciar uma célula que está em outra planilha do mesmo arquivo ou referenciar uma célula
que está em outro arquivo.
Exemplos de referências a outras planilhas:
=plan2!A1+plan2!B5+plan1!F4
Nesse exemplo está sendo somada a célula A1 da plan2, a celular B5 da plan2 e a célula F4 da plan1,
todas as planilhas citadas nessa fórmula são do arquivo atual.
=[relatório1.xls]plan3!F9+plan2!B2
Nesse outro exemplo, está sendo somada a célula F9 da planilha 3 do arquivo relatório1.xls com a célula
B2 da plan2 do arquivo atual.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Assistente de Gráfico

O assistente de gráfico do Calc, é um pouco diferente do assistente do Excel, os dois têm 4 etapas, porém
existem algumas diferenças nas etapas, veja as etapas abaixo:
Etapa 1 – Escolher o tipo do gráfico

Etapa 2 – Escolher o intervalo de dados

Etapa 3 – Definir a série de dados

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Etapa 4 – Definir as configurações visuais do gráfico

Inserindo fórmulas e funções

As funções são excelentes ferramentas e podem ser usadas para retorno ou exibição de valores a partir de
vários tipos de cálculos. Apesar do BrOffice Calc fornecer um grande número de funções, mostraremos as mais
comuns nesta apostila.
Sempre que precisamos efetuar algum cálculo com valores que estão armazenados em células, é
necessária a utilização dos operadores, veja os operadores do Calc:
Operadores Matemáticos

Operador Nome Exemplo

+ (Mais) Adição 1+1

- (Menos) Subtração 2-1

- (Menos) Negação -5

* (asterisco) Multiplicação 2*2

/ (Barra) Divisão 9/3

% (Porcentagem) Porcentagem 15%

^ (Acento Circunflexo) Exponenciação 3^2

Operadores comparativos

Operador Nome Exemplo

= (sinal de igual) Igual A1=B1


> (Maior que) Maior que A1>B1
< (Menor que) Menor que A1<B1
>= (Maior ou igual a) Maior ou igual a A1>=B1
<= (Menor ou igual a) Menor ou igual a A1<=B1
<> (Desigualdade) Desigualdade A1<>B1

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Principais fórmulas

Soma (arg1; arg2; ... ) - Retorna a soma dos valores da lista de argumentos (até 30 argumentos).
Ex.: =SOMA (B8;B5;C4) Soma do conteúdo das células não adjacentes B8, B5 e B4.
=SOMA (B3:B7) Soma o conteúdo das células adjacentes ou da seqüência B3, B4, B5, B6, B7.
MÉDIA (arg1; arg2; ...) - Retorna a média aritmética da lista de argumentos (até 30 argumentos).
Ex.: =MÉDIA (C4;C6;B9); =MÉDIA (C7:C14).
MÁXIMO (arg1;arg2; ...) - Retorna o valor máximo da lista de argumentos (até 30 argumentos).
MÍNlMO (arg1;arg2; ... ) - Retorna o valor mínimo da lista de argumentos (até 30 argumentos).
AGORA( ) - Retorna data e hora de acordo com o relógio interno do computador.
DIA (arg) - Retorna o dia do mês como um inteiro (1 a 31).
MÊS (arg) - Retorna o mês da data/hora (número inteiro de 1 a 12).
ANO (arg) - Retorna o ano da data/hora.
DIA.DA.SEMANA (arg) - Retorna o dia da semana da data do argumento (número inteiro de 1 a 7).
HORA (arg) - Retorna hora da data/hora do argumento (número inteiro de 0 a 23).
MINUTO (arg) - Retorna minuto da data/hora do argumento (número inteiro de 0 a 59).

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Teclas de Atalho do CALC

Na visualização de página: Move


Teclas de atalho Efeito
para a página de impressão
anterior.
Ctrl + Home Move o cursor para a primeira
célula na planilha (A1).
Ctrl + Page Down Move uma planilha para a direita.
Ctrl + End Move o cursor para a última célula Na visualização de página: Move
que contém dados na planilha. para a página de impressão
seguinte.
Home Move o cursor para a primeira
célula da linha atual. Alt + Page Up Move uma tela para a esquerda.

End Move o cursor para a última célula Alt + Page Down Move uma página de tela para a
da linha atual. direita.

Ctrl + Seta para a Move o cursor para o canto Shift + Ctrl + PageAdiciona a folha anterior à seleção
esquerda esquerdo do intervalo de dados Up de folhas atual. Se todas as folhas
atual. Se a coluna à esquerda da de uma planilha forem
célula que contém o cursor estiver selecionadas, esta combinação de
vazia, o cursor se moverá para a teclas de atalho somente
esquerda da próxima coluna que selecionará a folha anterior. Torna
contenha dados. atual a folha anterior.

Ctrl + Seta para a Move o cursor para o canto direito Shift + Ctrl + PageAdiciona a próxima folha à seleção
direita do intervalo de dados atual. Se a Down de folhas atual. Se todas as folhas
coluna à direita da célula que de uma planilha forem
contém o cursor estiver vazia, o selecionadas, esta combinação de
cursor se moverá para a direita da teclas de atalho somente
próxima coluna que contenha selecionará a próxima folha. Torna
dados. atual a próxima folha.

Ctrl + Seta para Move o cursor para o canto Ctrl + * onde (*) é o sinal de multiplicação
cima superior do intervalo de dados no teclado numérico
atual. Se a linha acima da célula
Seleciona o intervalo de dados
que contém o cursor estiver vazia,
que contém o cursor. Um intervalo
o cursor se moverá para cima da
é um intervalo de células
próxima linha que contenha
contíguas que contém dados e é
dados.
delimitado por linhas e colunas
vazias.
Ctrl + Seta para Move o cursor para o canto
baixo inferior do intervalo de dados
Ctrl + / onde (/) é o sinal de divisão no
atual. Se a linha abaixo da célula
teclado numérico
que contém o cursor estiver vazia,
o cursor se moverá para baixo da Seleciona o intervalo de fórmulas
próxima linha que contenha de matriz que contém o cursor.
dados.
Tecla Ctrl + (+) Insere células (como no menu
Ctrl + Shift + Seta Seleciona todas as células Inserir - Células)
contendo dados da célula atual
até o fim do intervalo contínuo Tecla Ctrl+ (-) Exclui células (tal como no menu
das células de dados, na direção Editar - Excluir células)
da seta pressionada. Um intervalo
de células retangular será Enter Move o cursor uma célula para
selecionado se esse grupo de baixo em um intervalo
teclas for usado para selecionar selecionado. Para especificar a
linhas e colunas ao mesmo tempo. direção do cursor, escolha
Ferramentas - Opções -
Ctrl+ Page Up Move uma planilha para a BrOffice.org Calc - Geral.
esquerda.
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Microsoft Word 2010


O Microsoft Word é um dos melhores editores de textos de todos os tempos, com ele você pode formatar
(modificar) blocos de textos, criar currículos, certificados, mala direta e muito mais, de uma maneira fácil e pratica.
Para iniciar o Microsoft Word dê um clique no botão Iniciar na barra de tarefas, logo após posicione o cursor sobre
o item Programas, em seguida vá até a pasta Microsoft Office e depois em Microsoft Office Word 2007.
Ao abrir o Microsoft Word você já pode começar a inserir texto imediatamente em um documento.
Observe que o Word sempre inicia com um nome padrão chamado Documento 1, (2, 3, 4 e assim por
diante a cada novo documento que criamos numa mesma etapa) e ele também abre com o cursor no topo do
documento onde o texto que você digitar irá aparecer.

Conhecendo a interface

Quando abrir o Word, você verá dois itens ou elementos principais:


A faixa de opções, que fica acima do documento e inclui um conjunto de botões e comandos que você usa
para executar ações no documento e com ele (como imprimi-lo). Falaremos mais sobre a faixa de opções
posteriormente e você a usará na prática no fim da lição.
Um documento em branco, que se parece com uma folha de papel em branco e ocupa quase a janela
inteira.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Ctrl+D = Formata fonte


Principais teclas de atalho do Word
Ctrl+E = Aplica centralizado
Dentre as centenas de teclas de atalho Ctrl+G = Aplica alinhamento à direita
existentes, estas são as principais:
Ctrl+I = Aplica itálico ao texto selecionado
Home = Vai para o início da linha
Ctrl+J = Aplica alinhamento justificado
End = Vai para o final da linha.
Ctrl+K = Insere hyperlink
Ins = Alterna o modo de edição em Inserir ou
Ctrl+L = Localiza texto
sobrescrever
Ctrl+M = Aumenta o recuo
Del = Exclui caracteres da esquerda para direita
Ctrl+N = Aplica negrito ao texto selecionado
Backspace = Exclui caracteres da direita para
esquerda Ctrl+O = Cria um novo documento
Enter = Quebra a linha iniciando uma nova linha Ctrl+P = Imprime documento atual
F1 = Chama o Assistente de Ajuda do Word Ctrl+R = Refaz a ação desfeita
F2 = Move o texto selecionado para posição Ctrl+S = Aplica sublinhado ao texto selecionado
específica
Ctrl+T = Seleciona todo o texto
F3 = Insere autotexto.
Ctrl+U = Substitui texto
F4 = Repete a ação que realizada anteriormente.
Ctrl+V = Cola o conteúdo da área de transferência
F5 = Aciona a janela "Localizar/Substituir/Ir para" na posição atual
F7 = Verifica Ortografia e gramática Ctrl+W = Fecha o documento atual
F8 = Facilita na seleção de texto com as teclas de Ctrl+X = Recorta texto ou imagem para área de
direção transferência
F10 = Aciona o menu Ctrl+Y = Aciona a janela "Ir para"
F12 = Salvar como Ctrl+Z = Desfaz a última ação
Ctrl+Enter = Quebra a página na posição atual Ctrl+F2 = Visualiza impressão
Ctrl+PageUp = Vai para edição anterior Ctrl+F4 = Fecha o documento atual
Ctrl+PageDown = Vai para a próxima edição Ctrl+F5 = Restaura a janela do Word caso ela
esteja
Ctrl+Home = Vai para o início do documento
maximizada
Ctrl+End = Vai para o final do documento
Ctrl+F9 = Insere campo
Ctrl+Insert = Copia texto ou imagem para área de
transferência Ctrl+F10 = Alterna a janela do Word em normal ou
maximizada
Ctrl+[ = Aumenta o tamanho da fonte do texto
selecionado Ctrl+F12 = Abre um documento em outra janela do
Word
Ctrl+] = Diminui o tamanho da fonte do texto
selecionado Ctrl+Shift+( = Exibe o término do parágrafo
Ctrl+0 = Alterna espaçamento do parágrafo entre Ctrl+Shift+) = Oculta o término do parágrafo
simples e duplo
Ctrl+Shift+F5 = Adiciona Indicador
Ctrl+1 = Formata parágrafo para espaçamento
Ctrl+Shift+F8 = Facilita a seleção de colunas de
simples
texto
Ctrl+2 = Formata parágrafo para espaçamento
Ctrl+Shift+F12 = Imprime
duplo
Ctrl+Shift+0 = Alterna o texto entre normal e
Ctrl+5 = Formata parágrafo para espaçamento 1 e
Subscrito
1/2
Ctrl+Shift+A = Aciona a formatação Todas
Ctrl+A = Abre outro arquivo de texto
maiúsculas
Ctrl+B = Salva o documento atual
Ctrl+Shift+B = Formata o texto com a fonte Times
Ctrl+C = Copia texto ou imagem para área de New Roman
transferência
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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Ctrl+Shift+D = Formata o texto com Sublinhado Alt+Backspace = Desfaz a última ação


duplo
Alt+Esc = Minimiza o Word
Ctrl+Shift+E = Aciona o modo Alterações
Alt+Espaço = Aciopna menu de controle
Ctrl+Shift+F = Aciona a caixa Fonte
Alt+F3 = Cria autotexto
Ctrl+Shift+J = Move o recuo a esquerda
Alt+F4 = Finaliza Word
Ctrl+Shift+P = Aciona a caixa tamanho da fonte
Alt+F5 = Restaura a janela do Word caso ela esteja
Ctrl+Shift+Q = Formata o texto com a fonte maximizada
Symbol
Alt+F8 = Cria macro
Ctrl+Shift+U = Aciona a caixa de estilos
Alt+F10 = Alterna a janela do Word em normal ou
Ctrl+Shift+W = Sublinha palavra por palavra do maximizada
texto selecionado
Alt+F11 = Executa o editor Visual Basic do Word
Ctrl+Shift+Z = Formata o texto com a fonte Times
Shift+Insert = Cola o conteúdo da área de
New Roman
transferência na posição atual
Ctrl+Shift+Home = Seleciona da posição atual até
Shift+PageUp = Seleciona páginas de texto acima
o início
Shift+PageDown = Seleciona páginas de texto
Ctrl+Shift+End = Seleciona da posição atual até o
abaixo
final
Shift+F1 = Aciona a opção "O que é isto ?"
Ctrl+Alt+F1 = Executa o Sistema de informações
Microsoft Shift+F3 = Alterna texto selecionado em maiúscula
ou minúscula
Ctrl+Alt+F2 = Abre um documento em outra janela
do Word Shift+F4 = Vai para o início da página atual
Ctrl+Alt+Home = Seleciona objeto de procura Shift+F5 = Não identificado ainda
Alt+Shift+F11 = Executa o editor de scripts da Shift+F7 = Dicionário de sinônimos
Microsoft
Shift+F10 = Abre o menu de contexto
Alt+Shift+Esquerda ou direita = Alterna texto
Shift+F11 = Aciona marcadores
tipos de título
Shift+F12 = Salvar como
Alt+Shift+Acima ou abaixo = Move o texto
selecionado na direção desejada

Selecionando textos no word

No word temos várias formas de selecionar textos, dentre as principais formas de seleção cobradas nos
concursos públicos estão as formas de selecionar textos com o mouse dentro da área de texto do word e na
margem esquerda da página, abaixo seguem os procedimentos para utilizar as duas formas de seleção.
Na área de texto do word:

1 Clique Posiciona o cursor

2 Cliques Seleciona a palavra

3 Cliques Seleciona o parágrafo

Na margem esquerda da página:

1 Clique Seleciona a linha

2 Cliques Seleciona o parágrafo

3 Cliques Seleciona todo o documento

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Formatado textos

As informações à imprensa que você está digitando anunciam a receita líquida e o preço por ação da
Contoso Pharmaceuticals. Você pode chamar a atenção para essa importante informação adicionando ênfase com
a formatação de negrito, itálico ou sublinhado.
Vamos colocar o texto em negrito. Agora, você se lembra da faixa de opções que mencionamos no início
da lição? Agora você verá como usá-la.
Como você pode ver na imagem, há várias guias na parte superior. Cada uma representa uma área de
atividade. A segunda guia, Página Inicial, deve estar selecionada (se não estiver, clique nela para selecioná-la).
Cada guia tem vários grupos de comandos que mostram os itens relacionados. Na guia Página Inicial,
procure o grupo Fonte. Nesse grupo, você verá vários botões e comandos que executam uma ação específica no
documento. Por exemplo, o botão Negrito Imagem do botão coloca o texto em negrito. Também é possível alterar
a cor da fonte e o tamanho do texto com o botão Cor da Fonte e o botão Imagem do botão Tamanho da Fonte
Imagem do botão .

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Adicionando Estilos

Você pode fazer a maior parte das alterações no texto com o grupo Fonte, mas esse recurso de
formatação de texto é mais prático quando se deseja alterar o formato ou apenas alguns caracteres ou palavras.
No entanto, existe uma maneira de fazer todas essas alterações que acabamos de fazer com um único comando,
usando estilos.
Os estilos estão localizados na guia Página Inicial, no grupo Estilos. Basta escolher o estilo desejado e o
tamanho do texto, a fonte, os atributos e a formatação de parágrafo serão alterados automaticamente.
Você também usará os Estilos Rápidos na sessão prática para adicionar formatação ao título e ao subtítulo
das informações à imprensa e obter os resultados exibidos na imagem.

Salvar, imprimir e fechar o documento

Em um dado momento, você terá uma boa sentença ou vários parágrafos de ideias, fatos ou números que
não gostaria de perder se seu gato pulasse sobre o teclado ou se uma queda de energia desligasse o computador.
Para manter seu trabalho, você deve salvá-lo, e quanto antes o fizer, melhor.
Na Faixa de Opções, clique na primeira guia, a guia Arquivo.
Isso abre uma janela grande chamada Backstage, um lugar em que você executa várias ações, como
salvar o documento e imprimi-lo.
Na coluna esquerda, clique em Salvar. Uma janela menor, chamada de caixa de diálogo, é aberta. Use
essa caixa para informar ao Word o local em que você deseja armazenar o documento no computador e como irá
chamá-lo. Você verá cada uma das etapas na sessão prática.

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Depois de salvar o documento e continuar a digitar, você deverá salvar o trabalho periodicamente.
Precisa imprimir?
Quando estiver pronto para imprimir, clique novamente na guia Arquivo (a primeira guia). Na coluna
esquerda, clique no comando Imprimir. Uma janela grande é aberta, e você clica no botão Imprimir.
Obviamente, é necessário ter uma impressora conectada ao computador.
Feche o documento.
Depois de concluir o documento e salvar o trabalho, feche o arquivo. Clique na guia Arquivo e, na coluna
esquerda, clique em Fechar.
DICA: Para localizar o documento depois de fechá-lo, examine a lista Documentos Recentes mostrada
na imagem. Clique em um documento na lista para abri-lo.

Tabelas

Outro tópico bastante explorado nos concursos em relação ao word é sobre o menu tabela, nesse menu
podemos destacar algumas funcionalidades que raramente são utilizadas por nós e por isso são sempre cobradas
nos concursos!
Função Classificar

Na barra de ferramentas Padrão a função Classificar é representada pelo ícone:

Essa função pode ser utilizada para colocar em ordem alfabética e/ou numérica dados que estejam
inseridos em uma tabela selecionada, veja um exemplo abaixo:
Na tabela a seguir os dados estão digitados de forma desorganizada
Rafael 25 anos
Marcela 32 anos
Diego 12 anos
Júnior 29 anos

Agora os dados da primeira coluna foram colocados em ordem crescente


Diego 12 anos
Júnior 29 anos
Marcela 32 anos
Rafael 25 anos

Abaixo os dados da segunda coluna foram colocados em ordem crescente, perceba que nos dois casos
tanto os dados da primeira coluna como os da segunda coluna foram ordenados, pois o word trata toda a tabela
como se fosse um único conjunto de dados.
Diego 12 anos
Rafael 25 anos
Júnior 29 anos
Marcela 32 anos

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Função Fórmula

Quem disse que o word não faz cálculos? Logicamente ele não tem a mesma quantidade de funções que o
excel disponibiliza, porém algumas funções foram disponibilizadas no word, agora lembre-se de um detalhe, elas
não são atualizadas automaticamente, ou seja, você tem que clicar com o botão direito do mouse na fórmula e
depois clicar em atualizar campo, vamos deixar de conversa e ver como efetuar cálculos nas tabelas do word.

Funcionário Salário

Camila R$ 850,00

Roberto R$ 750,00

Rafaela R$ 680,50

Diego R$ 925,50

Total: R$ 3206,00

Através dessa mesma função também é possível calcular a média salarial dos funcionários, veja como fazer:

Funcionário Salário

Camila R$ 850,00

Roberto R$ 750,00

Rafaela R$ 680,50

Diego R$ 925,50

Média Salarial: R$ 801,50

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Segurança do documento

Protegendo contra abertura


Para definir uma senha no seu arquivo Word, Excel ou PowerPoint, clique em Arquivo > Info > Proteger
Documento > Criptografar com Senha. Você será solicitado a criar uma senha e depois confirmá-la. Depois de
adicionar uma senha ao seu arquivo, certifique-se de salvá-lo para garantir que a senha entre em vigor.
Importante: Guarde a sua senha em um local seguro. Se você perder ou esquecer a senha, ela não
poderá ser recuperada ou excluída.
Depois de adicionar uma senha ao seu arquivo, essa senha precisará ser inserida antes que alguém possa
abri-lo.
Para remover a senha, abra o arquivo, que exigirá a senha atual, vá para Arquivo > Proteger Documento
> Criptografar com Senha. Exclua a senha e clique em OK. Salve seu arquivo para tornar essa alteração
permanente.

Modo sem alteração (Somente leitura)


1. Na guia Revisão, no grupo Proteger, clique em Restringir Edição.

2. Na área Restrições de edição, marque a caixa de seleção Permitir apenas este tipo de edição no
documento.
3. Na lista de restrições de edição, clique em Sem alteração (Somente leitura).
4. Selecione a parte do documento em que deseja permitir alterações.
Por exemplo, selecione um bloco de parágrafos, um cabeçalho, uma frase ou uma palavra.
Dica: Para selecionar mais de uma parte do documento ao mesmo tempo, selecione a parte desejada e
mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto seleciona mais partes.
5. Em Exceções, siga um destes procedimentos:
o Para permitir que qualquer pessoa que abra o documento edite a parte selecionada, marque a
caixa de seleção Todos, na lista Grupos.
o Para permitir que somente indivíduos específicos editem a parte selecionada, clique em Mais
usuários e digite os nomes dos usuários.
Inclua seu próprio nome, se desejar poder editar essa parte do documento. Separe os nomes com um
ponto e vírgula.
Importante: Se pretender proteger o documento com a autenticação de usuário, ao invés de usar a
proteção por senha, certifique-se de digitar endereços de email para os nomes de usuários, e não contas de
usuários do Microsoft Windows ou do Windows Vista.
o Clique em OK e marque a caixa de seleção ao lado dos nomes dos indivíduos aos quais você
permitiu editar a parte selecionada.
Observação: Se você selecionar mais de um indivíduo, eles serão adicionados como um item na
caixa Grupos; desse modo, é possível selecioná-los novamente de forma rápida.
6. Continue a selecionar partes do documento e atribuir permissões aos usuários para editá-las.
7. Em Aplicar proteção, clique em Sim, Aplicar Proteção.

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Controle de Alterações
Quando você quiser ver quem efetuou alterações em seu documento, ative o recurso controlar alterações.
Você também pode escolher quais alterações para aceitar ou rejeitar e você pode exibir e excluir comentários.
Para ativar o controle de alterações, na guia Revisão, no grupo Controle, clique em Controlar
Alterações.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Microsoft Excel 2010


Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft Office. Você pode usar o Excel para criar e
formatar pastas de trabalho (um conjunto de planilhas) para analisar dados e tomar decisões de negócios mais
bem informadas. Especificamente, você pode usar o Excel para acompanhar dados, criar modelos de análise de
dados, criar fórmulas para fazer cálculos desses dados, organizar dinamicamente os dados de várias maneiras e
apresentá-los em diversos tipos de gráficos profissionais.

A sua parte central se destaca pela sua divisão em linhas e colunas. Onde cada linha é marcada por
números (1, 2, 3, 4 ...) e as colunas são indicadas por uma letra (A, B, C, D...) .
O cruzamento de uma linha com uma coluna é denominado de CÉLULA, toda célula possui um conteúdo –
aquilo que é inserido na célula e é visualizado na barra de fórmulas, e uma representação – aquilo que o Excel
mostra para ser observado e é visualizado na própria célula.
Os arquivos do excel são chamados de Pastas de trabalho, dentro dessas pastas estão as planilhas.
Quando abrimos uma nova pasta de trabalho, por padrão são criadas 3 novas planilhas, cada planilha
dessa pode conter 256 colunas, que vão da letra A até as letras IV e 65.536 linhas na versão do Excel 2003, já na
versão do Excel 2007 e 2010 temos 16.384 colunas, que vão da letra A até XFD e 1.048.576 linhas.

Operadores do Excel

Símbolo Operação

^ Potenciação

/ Divisão

* Multiplicação

+ Adição

- Subtração

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Ordem de resolução de funções

1º Parênteses e Potenciação

2º Divisão e multiplicação

3º Adição e subtração

Alça de preenchimento

O recurso da alça de preenchimento facilita bastante quando vamos inserir sequências de números, dias
da semana e meses.
Para inserir uma sequência de meses do ano, basta colocar o primeiro mês e clicar na alça de
preenchimento e arrastar para a direita ou para baixo serão adicionados os outros meses.

Após arrastar a alça de seleção para a direita serão adicionados automaticamente os outros meses.

Para utilizar a alça de seleção com valores é necessário que sejam inseridos no mínimo dois valores, para
que o excel entenda que será criada uma seqüência de valores.

Trabalhando com intervalos

Se o usuário precisar somar uma seqüência de células ele tem a opção de indicar um intervalo sem
precisar escrever toda a seqüência, por exemplo, se o objetivo é somar as células de A1 até A5 e B1 até E1 é
possível usar os comandos para designar um intervalo ao invés de escrever o processo passo a passo.
=SOMA(A1:A4;B1:E1). Para designar um intervalo os comandos utilizados são:
: Dois pontos – indica um intervalo (leia-se até)
; Ponto e vírgula – separa um intervalo de outro, ou simplesmente células e faz a união (leia-se e)

Funções

O Microsoft Excel é marcado por inúmeras funções pré-definidas, Dentre as funções que o excel possui
podemos citar as funções estatísticas como as que mais aparecem em concursos públicos:
Algumas funções estatísticas estão descritas a seguir

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Função Descrição

Máximo() Retorna o Maximo valor de um conjunto de argumentos

maior() Retorna o maior valor de um conjunto de dados

mínimo() Retorna o mínimo valor k-ésimo de um conjunto de dados.

menor() Retorna o menor valor k-ésimo de um conjunto de dados.

media() Calcula a média aritmética.

É possível observar a seguir alguns exemplos de utilização de comandos e funções dentro do Excel.
=A1+A2+A3+A4 – Operação que realiza a soma das células de A1 até A4.
=SOMA(A1:A4) – A mesma operação realizada acima mas usando uma função.
=MAXIMO(12, 33, 50,13,26) – retorna o maior valor do intervalo, que nesse caso é 50.
=MINIMO(12; 33; 50; 13; 26) – retorna o menor valor do intervalo, que nesse caso é 12.
=MAIOR(A1:A4;3) – essa fórmula retorna o terceiro maior valor existente no intervalo de A1 até A4.
=MENOR(A1:A4;2) – essa fórmula retorna o segundo menor valor existente no intervalo de A1 até A4.
=MEDIA(A1:A4) – Média aritmética de um conjunto de números, que nesse caso seria
(A1+A2+A3+A4)/4.

Principais erros no excel

No momento em que estamos criando alguma fórmula e/ou digitando alguma função no excel, podemos
cometer algum erro na hora da digitação, todas as mensagens de erro vêm precedidas de um sinal de sustenido(
# ), ou jogo da velha como preferirem. Os principais erros são os seguintes:
#VALOR! – Este erro geralmente é apresentado quando tentamos efetuar algum cálculo e alguma das
células que estão envolvidas tem texto como conteúdo.
#NOME! – É apresentado esse erro quando não digitamos o nome de uma função corretamente.
#DIV/0 – Ao tentarmos dividir algum número por 0 (zero) é apresentado esse erro.
#REF – Quando colocamos uma referência de célula inexistente, o excel exibe esse erro.

Criando gráficos no excel

O excel também permite que sejam criados gráficos a partir de dados digitados nas planilhas de uma pasta
de trabalho. Para criar um gráfico existem duas maneiras:
Através do Guia Inserir – Grupo Gráficos

Ao escolher alguma das opções acima, será apresentada uma nova guia contextual Ferramentas de
Gráfico, onde poderão ser alteradas várias características do gráfico que foi inserido anteriormente.

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Referências para células

Referência Relativa
A célula na coluna A, linha 1 é endereçada como A1. Você pode endereçar um intervalo de células
adjacentes inserindo primeiramente as coordenadas da célula superior esquerda da área e, em seguida, dois-
pontos seguidos das coordenadas da célula inferior direita. Por exemplo, o quadrado formado pelas primeiras
quatro células no canto superior esquerdo é endereçado como A1:B2.
Ao endereçar uma área dessa maneira, você está fazendo uma referência relativa a A1:B2. Relativa aqui
significa que a referência para essa área será ajustada automaticamente quando você copiar as fórmulas.

Quando a fórmula for copiada para as outras células da planilha, ele vai ser alterada de acordo com a
posição da célula original, veja o exemplo abaixo:

Referência Absoluta
Referências absolutas são o oposto de endereço relativo. Um sinal de dólar é colocado antes de cada letra
e número em uma referência absoluta, por exemplo, $A$1:$B$2.
O Excel mostra as referências para uma fórmula. Se você clicar na fórmula =SOMA(A1:C5;D15:D24) em
uma célula, por exemplo, as duas áreas referenciadas na planilha serão realçadas em cores. Por exemplo, o
componente de fórmula "A1:C5" pode aparecer em azul e o intervalo em questão possuir uma borda no mesmo
tom de azul. O próximo componente de fórmula "D15:D24" pode estar marcado em vermelho da mesma maneira.

Independente do local para onde for copiada a fórmula, as referências da célula não vão sofrer alterações.

Referência Mista
As referências mistas são a mistura resultante de uma referência relativa com uma absoluta. Assim, se foi
visto que a referência se torna absoluta quando são apresentados dois sinais de $, um para a coluna e outro para
a linha, então caso uma referência tenha apenas um sinal de $, para a coluna ou para a linha, ela se torna uma
referência mista.

Perceba na imagem acima que os valores que estão fixos, as referências $3 e $C, foram inicialmente
escritos na célula B2, depois copiados para as células adjacentes, com o uso da alça de preenchimento, como
esses valores estão fixos, ou seja, antecedidos do sinal $, não foram alterados quando a fórmula foi copiada para
as outras células.

Referência Externa

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É possível referenciar uma célula que está em outra planilha do mesmo arquivo ou referenciar uma célula
que está em outro arquivo.
Exemplos de referências a outras planilhas:
=plan2!A1+plan2!B5+plan1!F4
Nesse exemplo está sendo somada a célula A1 da plan2, a celular B5 da plan2 e a célula F4 da plan1,
todas as planilhas citadas nessa fórmula são do arquivo atual.
=[relatório1.xls]plan3!F9+plan2!B2
Nesse outro exemplo, está sendo somada a célula F9 da planilha 3 do arquivo relatório1.xls com a célula
B2 da plan2 do arquivo atual.

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Conceitos de Básicos de Internet

Funcionamento Técnico

A internet com é popularmente conhecida é uma coleção de informações armazenadas em páginas de


sites, páginas essas espalhadas pelo mundo inteiro.
Basicamente a internet está dividida em computadores clientes, que utilizam um software (programa)
cliente, mais conhecido como navegador ou browser, e computadores servidores, que utilizam softwares
específicos para “servir” páginas dos sites para os navegadores.
Conceitos
Site – Conjunto de páginas da internet, também conhecido como endereço eletrônico.
Página da internet – página do site, onde estão informações mais específicas sobre determinado assunto,
pode conter textos, imagens, sons e vídeos.
Home Page – Página inicial do site, onde através dela é possível ter acesso a todos as páginas do site
através dos hyperlinks
Hyperlinks – Ligações entre diversas páginas de um site, geralmente apontam para uma outra página ou
arquivo que esteja disponível para ser acessado.

Internet x Intranet

A grande diferença entre esses dois conceitos é que a intranet, pode ser vista como uma internet
corporativa, ou seja, utilizada apenas dentro de uma organização.
Na intranet, também estão presentes os conceitos de endereços, controle de usuários com autenticação
com senha, dentre outros.
A intranet utiliza a mesma infra-estrutura da internet, com a diferença de ser restrita aos funcionários da
empresa, que têm as devidas permissões para tal.
TCP/IP - É um conjunto de protocolos que interligados fazem com que o uso da internet seja possível.
Portanto, todos os computadores que se conectam a internet precisam “saber falar e entender” os protocolos que
constituem esse conjunto.

Camada de rede

IP - Responsável por identificar unicamente os computadores na internet, cada computador que se


conecta a rede recebe um número de identificação chamado de IP, que pode ser um IP Fixo ou um IP dinâmico.
Exemplo de um número IP: 200.72.27.85
Ele é formado por quatro 4 Bytes (4 octetos), que são números que podem variar de 0 a 255.
IP fixo – é configurado diretamente no computador como sendo seu endereço IP. Esta configuração é
bastante comum em servidores;
IP Dinâmico – é configurado para ser recebido automaticamente quando um computador ser conecta a
uma determinada rede, esse endereço IP é atribuído através de um servidor de DHCP
ICMP - Esse protocolo é responsável pelo gerenciamento do tráfego em toda a rede, ou seja, é o principal
elo de comunicação entre os dispositivos que fazem parte da rede, ele verifica os erros que caso venham a ocorrer
durante a transmissão dos datagramas*, como também a verificação do estado das máquinas que estão
conectadas a rede.

Camada de transporte

São os protocolos responsáveis pela comunicação entre os dois computadores, o que enviou a solicitação e
o que está recebendo a solicitação.
TCP (Transmission Control Protocol) - Protocolo de Controle de Transmissão, garante a entrega dos
pacotes com integridade. Utiliza controle de fluxo e seqüência (numeração) de pacotes. É um protocolo orientado à

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conexão, ou seja, ele espera uma confirmação de recebimento por parte do destinatário do pacote de dados. É
extremamente confiável.
UDP (User Datagram Protocol) - Por não ser um protocolo orientado a conexão, ou seja não tem a
garantia da entrega dos pacotes que foram enviados, ele não é um protocolo confiável. Porém ele tem em suas
características uma importante, a sua velocidade de transmissão é bem maior que o TCP.

Camada de aplicação

Diferente dos protocolos vistos anteriormente esses tipos de protocolos têm uma função bastante definida,
geralmente estão relacionados diretamente a um serviço na internet. Portanto cada protocolo da camada de
aplicação está relacionado uma tarefa (serviço) e a uma porta.
HTTP (HiperText Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de hipertexto, utilizado pelos navegadores
(browsers) para transferir as páginas dos servidores para os computadores clientes. Utiliza a porta 80 Além do
HTTP, também existe o HTTPS, que ó o protocolo HTTP acrescido dos algoritmos de segurança implementados no
SSL (Secure Socket Layer)
FTP (File Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de arquivos, utilizado pelos programas clientes
FTP, que consistem em enviar arquivos de um computador cliente para o servidor, onde esse arquivo poderá ou
não ficar disponível para outros usuários. Geralmente esse protocolo utiliza a porta 21.
POP (Post Office Protocol) - Protocolo de agência de correio, utilizado para receber mensagens de correio
eletrônico (e-mails), esse protocolo utiliza a porta 110.
SMTP(Simple Mail Transfer Protocol) - Protocolo de transferência de correio simples, utilizado para enviar
mensagens de correio eletrônico (e-mails), esse protocolo utiliza a porta 25
IMAP (Internet Message Access Protocol) - Protocolo de gerenciamento de correio eletrônico com recursos
superiores ao POP3, sua última versão é a 4, a grande diferença é que é possível o usuário acessar sua caixa de e-
mails utilizando um navegador (webmail) ou um cliente de correio eletrônico.
TELNET (Terminal Emulator) - Permite o acesso remoto a servidores, possibilitando executar rotinas de
backup dos dados, verificação de erros no sistema entre outros. Esse protocolo utiliza a porta 23.
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) - Protocolo utilizado para fornecer números IP a
determinados computadores em uma rede, esse protocolo serve os números IP dinâmico.
DNS (Domain Name Service) - Serviço de nomes de domínio, utilizado em servidores de páginas, tem sua
característica principal a associação de um nome do domínio (URL – Unified Resource Locator) a um número IP
Exemplo: 200.221.2.45 <-> www.uol.com.br

Cloud computing (computação nas nuvens)

A expressão cloud computing começou a ganhar força em 2008, mas, conceitualmente, as ideias por trás
da denominação existem há muito mais tempo. Também conhecida no Brasil como computação nas nuvens ou
computação em nuvem, a cloud computing se refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer lugar e
independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las
instaladas em computadores locais.
Mas o que exatamente isso quer dizer? Por que o conceito é tão importante nos dias de hoje? Quais os
seus benefícios? Há riscos associados? Com linguagem simples e abordagem introdutória, este texto responde
essas e outras perguntas relacionadas.
Estamos habituados a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos e a utilizar aplicações de
maneira on premise, isto é, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos. Em ambientes
corporativos, esse cenário muda um pouco: é relativamente comum empresas utilizarem aplicações disponíveis em
servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado.
A principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar
as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede local. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de
maneira off-line.
Por outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados ficam restritos a um único equipamento,
exceto quando há compartilhamento em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no
ambiente corporativo, essa prática pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de
determinado software para cada computador, por exemplo.

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A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso
à internet se torne cada vez mais amplo e rápido. Esse cenário cria a condição perfeita para a popularização da
cloud computing, pois faz com que o conceito se dissemine no mundo todo.
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não
precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse
conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet.
Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção,
atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos,
apenas em acessar e utilizar.
Exemplos de aplicações em cloud computing
Os termos cloud computing e computação nas nuvens são relativamente recentes, como você já sabe, mas
se analisarmos bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. Serviços de e-mail, como Gmail e
Yahoo! Mail; "discos virtuais" na internet, como Dropbox ou OneDrive; sites de armazenamento e
compartilhamento de fotos ou vídeos, como Flickr e YouTube. Todos são exemplos de recursos que, de certa
forma, estão dentro do conceito de computação nas nuvens.
Note que todos os serviços mencionados não são executados no computador do usuário, mas este pode
acessá-los de qualquer lugar, muitas vezes sem pagar licenças de software. No máximo, paga-se um valor
periódico pelo uso do serviço ou pela contratação de recursos adicionais, como maior capacidade de
armazenamento de dados, por exemplo.
Abaixo há uma breve lista de serviços que incorporam claramente o conceito de cloud computing:
- Google Apps: este é um pacote de serviços que o Google oferece que conta com aplicativos de edição de
texto, planilhas e apresentações, ferramenta de agenda, comunicador instantâneo integrado, e-mail com o domínio
próprio, entre outros. Todos os recursos são processados pelo Google. O cliente precisa apenas criar as contas dos
usuários e efetuar algumas configurações. O Google Apps oferece pacotes pagos cujos valores variam de acordo
com o número de usuários;
Amazon: é um dos maiores serviços de comércio eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas
no período de Natal, a empresa montou uma gigantesca estrutura de processamento e armazenamento de dados
que acabava ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a companhia teve a ideia de "alugar" esses
recursos, iniciativa que resultou em serviços como Simple Storage Solution (S3) para armazenamento de dados e
Elastic Compute Cloud (EC2) para uso de máquinas virtuais;
Netflix: serviço que dá acesso a filmes, seriados e documentários a partir de um pequeno valor por mês.
Não é necessário efetuar download das produções, tudo é feito por streaming. Além disso, o usuário pode assistir
cada item do acervo quantas vezes quiser e, caso interrompa a reprodução do vídeo, pode continuar mais tarde de
onde parou;
Aprex: brasileiro, o Aprex oferece um conjunto de ferramentas para uso profissional, como calendário,
gerenciador de contatos, lista de tarefas, armazenamento de arquivos, blog, serviço de e-mail marketing,
apresentações, entre outros. Tudo é feito pela Web e, no caso de empresas, é possível até mesmo inserir logotipo
e alterar o padrão de cores das páginas;
Evernote: serviço para criação e armazenamento de notas e informações variadas que funciona como um
abrangente banco de dados. Inclui ferramentas para compartilhamento, edição, organização e localização de
dados. Há opções de contas gratuitas e pagas.

Conceitos de proteção e segurança (Backup)


Esses conceitos referem-se a cópia de dados de um dispositivo para outro dispositivo com o fim de
recuperar estes dados posteriormente, caso haja necessidae ou algum problema com os dados originais. Este tipo
de procedimento é essencial em empresas e residências que utilizam programas, ferramentas frequentemente, e
são vulneráveis a riscos e perdas de dados de um computador.
É muito importante principalmente para quem costuma gravar muitos dados no computador como músicas
mp3, vídeos, documentos importantes, fotografias, etc.
Atualmente, os meios mais conhecidos para cópia de segurança são: CD-R / CD-RW, DVD-R / DVD-RW,
disco rígido externo e fitas magnéticas (Fita DAT) e também o mais recente que é o backup online, onde todos os
dados são enviados pela internet ou através da rede para outro ambiente e são armazenados em equipamentos
destinados a manter os dados seguros.

Tipos de Backup
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Backup completo / Cópia completa ou Global


Um Backup completo (full) copia todos os arquivos selecionados e marca-os como arquivos que passaram
por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais
recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é
executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez. Se a seguir, voltar a executar um backup
normal dos mesmos dados, todos estes serão novamente copiados.
Backup Incremental / Cópia incremental
Nessa modalidade são copiados unicamente os arquivos, criados ou alterados desde o último backup
normal ou incremental, marca-os como arquivos que passaram por backup. Se você utilizar uma combinação dos
backup normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups
incrementais para restaurar os dados.
Backup diferencial / Cópia diferencial
No backup diferencial são copiados os arquivos criados e/ou alterados (diferentes) desde o último backup
normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup, ou seja, este vai
armazenando todas as modificações feitas desde o último backup normal. Se usar uma combinação de backups
normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último diferencial,
utilizando essas duas combinações de backup exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido.
Porém a restauração é mais lenta pois ele precisa de vários conjuntos de backups.
Backup online
Em vez de se efetuar o backup das informações em DVDs, fitas DAT, discos externos, pode-sem utilizar um
serviço na internet que permite que os usuários do site armazenem e recuperem os dados guardados num
servidor na internet.
Tudo é feito mediante um processo totalmente seguro e confidencial. Só é necessário um computador com
acesso a internet, um navegador e um programa para efetuar o backup dos arquivos.

Programas Maliciosos

Malwares são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas em um computador.
Dentre eles serão discutidos vírus, cavalos de tróia, spywares, backdoors, keyloggers, worms, bots e rootkits.
Vírus de computador
Um Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se
propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de
um computador.
O vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar
continuidade ao processo de infecção. Nesta seção, entende-se por computador qualquer dispositivo
computacional passível de infecção por vírus. Computadores domésticos, notebooks, telefones celulares e PDAs
são exemplos de dispositivos computacionais passíveis de infecção.

Como o computador é infectado por um vírus?


Para que um computador seja infectado por um vírus, é preciso que um programa previamente infectado
seja executado. Isto pode ocorrer de diversas maneiras, tais como:
• abrir arquivos anexados aos e-mails;
• abrir arquivos do Word, Excel, etc;
• abrir arquivos armazenados em outros computadores, através do compartilhamento de recursos;
• instalar programas de procedência duvidosa ou desconhecida, obtidos pela Internet, de disquetes, pen
drives, CDs, DVDs, etc;
• ter alguma mídia removível (infectada) conectada ou inserida no computador, quando ele é ligado.
Como se proteger de vírus?
• Instalar e manter atualizados um bom programa antivírus e suas assinaturas;

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• Desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execução de arquivos anexados às mensagens;


• Não executar ou abrir arquivos recebidos por e-mail ou por outras fontes, mesmo que venham de pessoas
conhecidas. Caso seja necessário abrir o arquivo, certifique-se que ele foi verificado pelo programa antivírus;
• Procurar utilizar na elaboração de documentos formatos menos suscetíveis à propagação de vírus, tais como
RTF, PDF ou PostScript;
• Procurar não utilizar, no caso de arquivos comprimidos, o formato executável. Utilize o próprio formato
compactado, como por exemplo Zip ou Gzip.
Vírus de Macro
Uma macro é um conjunto de comandos que são armazenados em alguns aplicativos e utilizados para
automatizar algumas tarefas repetitivas. Um exemplo seria, em um editor de textos, definir uma macro que
contenha a seqüência de passos necessários para imprimir um documento com a orientação de retrato e utilizando
a escala de cores em tons de cinza.
Para que o vírus de macro possa ser executado, o arquivo que o contém precisa ser aberto e, a partir daí,
o vírus pode executar uma série de comandos automaticamente e infectar outros arquivos no computador.
Arquivos gerados nos programas Word, Excel, Powerpoint e Access, são os mais suscetíveis a este tipo de
vírus. Arquivos nos formatos RTF, PDF e PostScript são menos suscetíveis, mas isso não significa que não possam
conter vírus.
Cavalo de Tróia
Conta a mitologia grega que o “Cavalo de Tróia” foi uma grande estátua, utilizada como instrumento de
guerra pelos gregos para obter acesso a cidade de Tróia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que,
durante a noite, abriram os portões da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominação de Tróia. Daí
surgiram os termos “Presente de Grego” e “Cavalo de Tróia”.
Na informática, um cavalo de tróia (trojan horse) é um programa, normalmente recebido como um
“presente” (por exemplo, cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc), que além de executar funções
para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o
conhecimento do usuário.
Qual a diferença entre o cavalo de tróia e o vírus?
Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de um vírus ou de um worm por não infectar outros arquivos,
nem propagar cópias de si mesmo automaticamente.
Normalmente um cavalo de tróia consiste em um único arquivo que necessita ser explicitamente
executado.
Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou worm. Mas mesmo nestes casos é
possível distinguir as ações realizadas como conseqüência da execução do cavalo de tróia propriamente dito,
daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.
Adware e Spyware
Adware (Advertising software) é um tipo de software especificamente projetado para apresentar
propagandas, seja através de um browser, seja através de algum outro programa instalado em um computador.
Em muitos casos, os adwares têm sido incorporados a softwares e serviços, constituindo uma forma
legítima de patrocínio para aqueles que desenvolvem softwares do tipo freeware. Um exemplo do uso desse
software é o MSN Messenger.
Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o
objetivo de monitorar atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.
Spyware
Seguem algumas funcionalidades implementadas em spywares, que podem ter relação com o uso legítimo
ou malicioso:
• Monitoramento de URLs acessadas enquanto o usuário navega na Internet;
• Alteração da página inicial apresentada no browser do usuário;
• Varredura dos arquivos armazenados no disco rígido do computador;
• Monitoramento e captura de informações inseridas em outros programas, como IRC ou processadores de
texto;
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• Instalação de outros programas spyware;


• Monitoramento de teclas digitadas pelo usuário ou regiões da tela próximas ao clique do mouse
Keylogger
Keylogger é um programa capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de
um computador. Dentre as informações capturadas podem estar o texto de um e-mail, senhas bancárias e
números de cartões de crédito.
Normalmente, o keylogger contém mecanismos que permitem o envio automático das informações
capturadas para terceiros (por exemplo, através de e-mails).
Screenlogger
As instituições financeiras desenvolveram os teclados virtuais para evitar que os keyloggers pudessem
capturar informações sensíveis de usuários. Então, foram desenvolvidas formas mais avançadas de keyloggers,
também conhecidas como screenloggers, capazes de:
• Armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é
clicado;
• Armazenar a região que circunda a posição onde o mouse é clicado.
Worm
Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si
mesmo de computador para computador.
Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não
necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de
vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores.
Além do Anti-vírus, as atualizações automáticas do sistema operacional também são aconselhadas para
evitar a propagação dos worms.
Spam
Spam é o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um
grande número de pessoas. Os tipos de SPAM identificados até o momento são:
Correntes: Um SPAM do tipo corrente geralmente pede para que o usuário repasse a mensagem um
determinado número de vezes ou, ainda, "para todos os amigos" ou "para todos que ama". O texto pode contar
uma história antiga, descrever uma simpatia ou, simplesmente, desejar sorte.
Boatos: Existem dois tipos de SPAM com o conteúdo de boatos os difamatórios que denigrem empresas
ou produtos, prometendo brindes ou falam dos riscos que determinado componente da fórmula do produto causa
à saúde. E os filantrópicos que contam histórias de crianças doentes como argumentos para pedir ajuda em
dinheiro, que não será repassada às reais famílias.

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Segurança da Informação

Conceitos de Segurança da informação

Um computador (ou sistema computacional) é dito seguro se este atende a três requisitos básicos
relacionados aos recursos que o compõem: confidencialidade, integridade e disponibilidade. A confidencialidade diz
que a informação só está disponível para aqueles devidamente autorizados; a integridade diz que a informação
não é destruída ou corrompida e o sistema tem um desempenho correto, e a disponibilidade diz que os
serviços/recursos do sistema estão disponíveis sempre que forem necessários.
Alguns exemplos de violações a cada um desses requisitos são:
Confidencialidade: alguém obtém acesso não autorizado ao seu computador e lê todas as informações
contidas na sua Declaração de Imposto de Renda;
Integridade: alguém obtém acesso não autorizado ao seu computador e altera informações da sua
Declaração de Imposto de Renda, momentos antes de você enviá-la à Receita Federal;
Disponibilidade: o seu provedor sofre uma grande sobrecarga de dados ou um ataque de negação de
serviço e por este motivo você fica impossibilitado de enviar sua Declaração de Imposto de Renda à Receita
Federal.
Cookies
São pequenas informações que os sites visitados por você podem armazenar em seu browser. Estes são
utilizados pelos sites de diversas formas, tais como:
• Guardar a sua identificação e senha quando você vai de uma página para outra;
• Manter listas de compras ou listas de produtos preferidos em sites de comercio eletrônico;
• Personalizar sites pessoais ou de notícias, quando você escolhe o que quer que seja mostrado nas
páginas;
• Manter a lista das páginas vistas em um site, para estatística ou para retirar as páginas que você não
tem interesse dos links
Vulnerabilidade
É definida como uma falha no projeto, implementação ou configuração de um software ou sistema
operacional que, quando explorada por um atacante, resulta na violação da segurança de um computador.
Existem casos onde um software ou sistema operacional instalado em um computador pode conter uma
vulnerabilidade que permite sua exploração remota, ou seja, através da rede. Portanto, um atacante conectado à
Internet, ao explorar tal vulnerabilidade, pode obter acesso não autorizado ao computador vulnerável.

Criptografia

Criptografia é a ciência e arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código. É parte de um


campo de estudos que trata das comunicações secretas, usadas, dentre outras finalidades, para:
• Autenticar a identidade de usuários;
• Autenticar e proteger o sigilo de comunicações pessoais e de transações comerciais e bancárias;
• Proteger a integridade de transferências eletrônicas de fundos.
Uma mensagem codificada por um método de criptografia deve ser privada, ou seja, somente aquele que
enviou e aquele que recebeu devem ter acesso ao conteúdo da mensagem. Além disso, uma mensagem deve
poder ser assinada, ou seja, a pessoa que a recebeu deve poder verificar se o remetente é mesmo a pessoa que
diz ser e ter a capacidade de identificar se uma mensagem pode ter sido modificada.
Atualmente, os métodos criptográficos podem ser subdivididos em duas grandes categorias, de acordo
com o tipo de chave utilizada: a criptografia de chave única e a criptografia de chave pública e privada.
Criptografia de Chave Única
A criptografia de chave única utiliza a mesma chave tanto para codificar quanto para decodificar
mensagens. Apesar deste método ser bastante eficiente em relação ao tempo de processamento, ou seja, o tempo
gasto para codificar e decodificar mensagens, tem como principal desvantagem a necessidade de utilização de um

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meio seguro para que a chave possa ser compartilhada entre pessoas ou entidades que desejem trocar
informações criptografadas.
Criptografia de Chaves pública e privada
A criptografia de chaves pública e privada utiliza duas chaves distintas, uma para codificar e outra para
decodificar mensagens. Neste método cada pessoa ou entidade mantém duas chaves: uma pública, que pode ser
divulgada livremente, e outra privada, que deve ser mantida em segredo pelo seu dono. As mensagens codificadas
com a chave pública só podem ser decodificadas com a chave privada correspondente.
Seja o exemplo, onde José e Maria querem se comunicar de maneira sigilosa. Então, eles terão que
realizar os seguintes procedimentos:
1. José codifica uma mensagem utilizando a chave pública de Maria, que está disponível para o uso de
qualquer pessoa;
2. Depois de criptografada, José envia a mensagem para Maria, através da Internet;
3. Maria recebe e decodifica a mensagem, utilizando sua chave privada, que é apenas de seu
conhecimento;
4. Se Maria quiser responder a mensagem, deverá realizar o mesmo procedimento, mas utilizando a chave
pública de José.
Apesar de este método ter o desempenho bem inferior em relação ao tempo de processamento, quando
comparado ao método de criptografia de chave única apresenta como principal vantagem a livre distribuição de
chaves públicas, não necessitando de um meio seguro para que chaves sejam combinadas antecipadamente. Além
disso, pode ser utilizado na geração de assinaturas digitais.

Assinatura Digital

A assinatura digital consiste na criação de um código, através da utilização de uma chave privada, de
modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo este código possa verificar se o remetente
é mesmo quem diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada.
Desta forma, é utilizado o método de criptografia de chaves pública e privada, mas em um processo
inverso ao apresentado no exemplo anterior.
Se José quiser enviar uma mensagem assinada para Maria, ele codificará a mensagem com sua chave
privada. Neste processo será gerada uma assinatura digital, que será adicionada `a mensagem enviada para
Maria. Ao receber a mensagem, Maria utilizará a chave pública de José para decodificar a mensagem. Neste
processo será gerada uma segunda assinatura digital, que será comparada à primeira.
Se as assinaturas forem idênticas, Maria terá certeza que o remetente da mensagem foi o José e que a
mensagem não foi modificada.
É importante ressaltar que a segurança do método baseia-se no fato de que a chave privada é conhecida
apenas pelo seu dono. Também é importante ressaltar que o fato de assinar uma mensagem não significa gerar
uma mensagem sigilosa. Para o exemplo anterior, se José quisesse assinar a mensagem e ter certeza de que
apenas Maria teria acesso a seu conteúdo, seria preciso codificá-la com a chave pública de Maria, depois de
assiná-la.

Certificado Digital

Como dito anteriormente, a chave púbica pode ser livremente divulgada. Entretanto, se não houver como
comprovar a quem ela pertence, pode ocorrer de você se comunicar, de forma cifrada, diretamente com um
impostor.
Um impostor pode criar uma chave pública falsa para um amigo seu e enviá-la para você ou disponibilizá-
la em um repositório. Ao usá-la para codificar uma informação para o seu amigo, você estará, na verdade,
codificando-a para o impostor, que possui a chave privada correspondente e conseguirá decodificar. Uma das
formas de impedir que isto ocorra é pelo uso de certificados digitais.
O certificado digital é um registro eletrônico composto por um conjunto de dados que distingue uma
entidade e associa a ela uma chave pública. Ele pode ser emitido para pessoas, empresas, equipamentos ou
serviços na rede (por exemplo, um site Web) e pode ser homologado para diferentes usos, como confidencialidade
e assinatura digital.

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Apostila de Informática para Concursos Prof. Vimerson Dantas

Um certificado digital pode ser comparado a um documento de identidade, por exemplo, o seu passaporte,
no qual constam os seus dados pessoais e a identificação de quem o emitiu. No caso do passaporte, a entidade
responsável pela emissão e pela veracidade dos dados é a Polícia Federal. No caso do certificado digital esta
entidade é uma Autoridade Certificadora (AC).
Uma AC emissora é também responsável por publicar informações sobre certificados que não são mais
confiáveis. Sempre que a AC descobre ou é informada que um certificado não é mais confiável, ela o inclui em uma
"lista negra", chamada de "Lista de Certificados Revogados" (LCR) para que os usuários possam tomar
conhecimento. A LCR é um arquivo eletrônico publicado periodicamente pela AC, contendo o número de série dos
certificados que não são mais válidos e a data de revogação.
A abaixo ilustra como os certificados digitais são apresentados nos navegadores Web. Note que, embora
os campos apresentados sejam padronizados, a representação gráfica pode variar entre diferentes navegadores e
sistemas operacionais. De forma geral, os dados básicos que compõem um certificado digital são:
 versão e número de série do certificado;
 dados que identificam a AC que emitiu o certificado;
 dados que identificam o dono do certificado (para quem ele foi emitido);
 chave pública do dono do certificado;
 validade do certificado (quando foi emitido e até quando é válido);
 assinatura digital da AC emissora e dados para verificação da assinatura.

O certificado digital de uma AC é emitido, geralmente, por outra AC, estabelecendo uma hierarquia
conhecida como "cadeia de certificados" ou "caminho de certificação", conforme ilustrado na Figura abaixo. A AC
raiz, primeira autoridade da cadeia, é a âncora de confiança para toda a hierarquia e, por não existir outra AC
acima dela, possui um certificado autoassinado (mais detalhes a seguir). Os certificados das ACs raízes
publicamente reconhecidas já vêm inclusos, por padrão, em grande parte dos sistemas operacionais e navegadores
e são atualizados juntamente com os próprios sistemas. Alguns exemplos de atualizações realizadas na base de
certificados dos navegadores são: inclusão de novas ACs, renovação de certificados vencidos e exclusão de ACs
não mais confiáveis.

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