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18/11/2018

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO INTRODUÇÃO


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BALSAS
CURSO DE AGRONOMIA  A alface (Lactuca sativa L.), pertencente à família
FITOPATOLOGIA APLICADA Asteraceae;

 Centro de origem a região Asiática e o Mediterrâneo, e


foi introduzida no Brasil pelos portugueses no século
DOENÇAS DO ALFACE XVI;

 Considerada uma das hortaliças folhosas mais


consumidas no Brasil: 50% de toda a produção e
comercialização nacional deste segmento

 Manipulação genética, as folhas podem ser lisas ou


crespas, soltas ou formando uma cabeça.
Prof. Joel Cabral
 Cultivar - podem apresentar coloração que varia do
Balsas verde-amarelado ao verde-escuro até diferentes tons
Outubro de 2018 de roxo.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

 Área plantada de hortaliças: 800 mil ha;


 Cultivo hidropônico com alface:

 Consumo per capita: 1kg  Piedade e Ibiúna-SP: cerca de 300 hectares.


 Variedades produzidas no país:
 Com alface: 39 milha;
 Crespa
 Produção média: 576 mil t  Lisa
 Americana
 Alface crespa: 53% do mercado (SP capital);
 Mimosa
 US$ 1.971.307,00 = venda de sementes alface crespa  Romana
em 2009 = 11t de sementes nuas
 Vermelha

Fonte: Revista Horticultura Brasileira. vol.30no.2.Jun/2012

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Principais doenças

 Podridão-mole
DOENÇAS DO ALFACE
 Podridão do Colo e Raízes
 Míldio Causadas por bactérias
 Mancha de Cercospora
 Mofo Branco
 Podridão Negra das Raízes
 Vira cabeça

Podridão-mole Podridão-mole
Pectobacterium spp. ou Dickeya spp. = Erwinia spp SINTOMAS
 Ocorre no campo e após a colheita;  Murcha e morte das plantas. Quando arrancada a planta
exibe intensa podridão mole na região da coroa. A lesão
 No campo acontece principalmente no verão. pode se estender e causar a necrose da planta toda, que
 Condições ideais para crescimento do Patógeno: exibe um odor desagradável e característico.
 Temperatura elevada (próxima de 30 °C) e alta
umidade do solo.

 Cultivos hidropônicos - água contaminada e quando


ocorre deficiente sanitização das instalações.

 Bactéria não é transmitida pela semente;

 Sobrevive no solo em restos culturais e em superfícies


de equipamentos e na água.

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QUEIMA DA SAIA
Rhizoctonia solani

 Fungo de solo;

DOENÇAS DO ALFACE  Presente na maioria das regiões cultivadas com alface no


mundo;
Causadas por fungos  Causa maiores problemas em condições de alta
temperatura (25-27ºC) e solos muito úmidos;

 Afetando as folhas baixeiras de plantas adultas próximo ao


ponto de colheita.

QUEIMA DA SAIA QUEIMA DA SAIA


SINTOMAS
 Lesões necróticas no colo das plantas e podridão de
raízes;

 Pecíolos atacados: micélio vigoroso e pequenos


escleródios de coloração parda;

 Lesões limitam-se a pequenos pontos marrom-claros nas


nervuras das folhas;

 Folhas mais velhas ficam necrosadas e amolecidas;

 Evolução da necrose para as folhas imediatamente


superiores.

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QUEIMA DA SAIA - Controle Míldio


Bremia lactucae
 Medidas Preventivas:
 Sementes, substratos, água de boa qualidade  É das principais doenças - campo e cultivo protegido -
inclusive em hidropônia;
 Mudas sadias;
 Nutrição equilibrada;  Chega a ser limitante em localidades onde a temperatura é
baixa e as folhas ficam constantemente molhadas por
 Eliminação restos culturais e plantas doentes; irrigação, chuva ou orvalho;
 Evitar encharcamento;
 Condições Favoráveis:
 Uso de cultivares resistentes (quando disponíveis).  Alta umidade relativa;
 Fungicida – Iprodiona ou boscalid, azoxistrobina.  Temperatura amena;
 Áreas baixada sujeitas à orvalho e cerração;

Míldio Míldio - Controle


SINTOMAS
 Manchas  Medidas Preventivas:
 Lesões cloróticas angulosas na face superior folhas
 Posteriormente necróticas, presença esporângios e  Mudas, sementes, substratos e água de boa qualidade;
esporangióforos/face inferior
 Nutrição equilibrada boa drenagem;

 Eliminação restos culturais e plantas doentes;

 Uso de cultivares resistentes (quando disponíveis);

 Manejo químico:
 Mandipropamid
 Fenamidona
 Ciazofamida

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Mancha de Cercospora Mancha de Cercospora


Cercospora longissima SINTOMAS
 Início: folhas velhas
 Manchas foliares marrons, circulares ou irregulares,
 Menor importância: maioria dos países. centro acinzentado;

 O patógeno tem ampla distribuição mundial, sendo


mais comum nos trópicos e subtrópicos.

 Afeta apenas hospedeiras da família Asteraceae

Mancha de Cercospora Mancha de Cercospora - Controle


ETIOLOGIA  Sementes, substratos, água de boa qualidade;
Cercospora longissima
 Mudas sadias;

 Sobrevivência em resto de cultura  Nutrição equilibrada;

 Eliminação restos culturais e plantas doentes;


 Temperatura
 Alta umidade  Evitar encharcamento;
 Temperatura 25ºC (15-30)
 Não existe cultivares resistentes ;
 Disseminação
 Vemto;  Fungicidas
 Água (chuva e aspersão);  A base de oxcloreto de cobre;
 Sementes - superfície ou infecção.  Maneb;
 Azoxistrobina.

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Mofo Branco Mofo Branco


Sclerotinia sclerotiorum SINTOMAS
 Apodrecimento do caule e da base das folhas,
amarelecimento e seca na parte externa das folhas;
 Esse fungo possui um grande número de hospedeiras  Crescimento cotonoso de micélio branco e a presença de
e uma vasta distribuição geográfica. escleródios
 Hortaliças - tomate, batata, ervilha, berinjela, brássicas
e alface

 Cultivadas em solos contaminados em condições de


temperatura amena e alta umidade, como em solos
irrigados.

 Causando perdas de até 100%

Mofo Branco - Controle Podridão negra das raízes


Thielaviopsis basicola
 Adubação balanceada;

 Evitar o excesso de umidade;  Também chamada de murchadeira;

 Rotação de cultura;  Constatada no Brasil, pela primeira vez, no ano de


1999, no Estado do Rio de Janeiro;
 A solarização do solo, com emprego de polietileno
transparente por no mínimo 60 dias, é recomendada para  Frequentemente é confundida com distúrbios
reduzir a população não só de Sclerotinia sclerotiorum, fisiológicos como falta de irrigação ou salinização
mas também de outros patógenos de solo. devido ao uso abusivo de fertilizantes.

 Controle biológico – Trichoderma e Bacillus subtilis;  Ocorre tanto em campos de cultivo de alface como em
sistemas hidropônicos.
 Controle químico preventivo

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Podridão negra das raízes Podridão negra das raízes


SINTOMAS ETIOLOGIA
 Inicialmente aparecem manchas escuras nas raízes;  Fungo Thielaviopsis basicola.
 Com o avanço da doença, as raízes laterais apodrecem;
 Ocorre redução do crescimento e murcha nas horas mais
quentes do dia.  Sobrevivência: Dois tipos de esporos
 Clamidósporo, pode permanecer dormente no solo
de três a cinco anos.
 Conídio, facilmente transportado pelo vento.

Podridão negra das raízes - Controle

 Sementes, substratos, água de boa qualidade;

 Mudas sadias;
DOENÇAS DO ALFACE
 Eliminação dos restos de cultura e plantas doentes;

 Evitar encharcamento; Causadas por vírus


 Variedades resistentes = as principais variedades do tipo
lisa e americana cultivadas no Brasil são suscetíveis,
enquanto que as do tipo crespa são resistentes.

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Vira-cabeça- Tospovírus Vira-cabeça


“Tomato spotted wilt virus” –TSWV SINTOMAS
 Subdesenvolvimento acentuado, bronzeamento e manchas
 Tospovirus – partículas esféricas; marrons necróticas;
 As vezes ficam restritos a um só lado da planta, provocando
 Ampla gama de hospedeiros; malformação da cabeça.

 Ocorre em todas as regiões do Brasil e provoca perdas


significativas em cultivos de verão e quando o ataque se
inicia em plantas jovens.

 Transmitido por tripes de maneira persistente (Thrips


tabaci/Frankliniella occidentalis)

Vira-cabeça- Controle UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BALSAS
CURSO DE AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA APLICADA
 Sementes de boa qualidade;

 Eliminação de plantas daninhas;


DOENÇAS DO ALFACE
 Uso de armadilhas adesivas (amarelo: pulgões; azul,
branco: tripes)/Pintura sombrite/Casca de arroz;

 Em cultivo protegido, desinfestar bem as estruturas, para


evitar a presença de tripes.

agronomojoel@gmail.com

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