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LIÇÃO - 01 TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL

A noção que hoje se tem da música como uma organização temporal de sons e silêncios não é
nova. Civilizações antigas já se aproximaram dela, descobrindo os elementos musicais e ordenando-os de
maneira sistematizada. Os historiadores têm encontrado inscrições, as quais indicam que um caráter
nitidamente ritualístico impregnava a maior parte da criação musical da Antiguidade.
Os povos antigos já cultivavam a expressão musical. Alguns possuíam uma ampla variedade de
instrumentos e dominavam diferentes seqüencia de sons. Os chineses, por exemplo, utilizavam nada menos
que 84 seqüências musicais.
Mas, foram, indiscutivelmente, os GREGOS que estabeleceram as bases para a cultura musical do
Ocidente.
A música é feita de sons. Mas que sons? Para nós, no Ocidente, cantamos comumente DÓ, RÉ,
MI, FÁ, SOL, LÁ, SI. Mas, o que nos autoriza a fazer isso?
Às experiências feitas por Pitágoras com uma corda esticada e vibrante que ele dividia, segundo
princípios aritméticos, dá uma justificativa científica para a seqüência de sons de onde a música tirou seu
orgulho e o princípio de seu extraordinário desenvolvimento.
Assim, somente após as experiências de Pitágoras, já no século XI, é que o monge italiano Guido
d’Arezzo passou a designar os sons musicais da forma como os conhecemos hoje, ou seja, DÓ, RÉ, MI, FÁ,
SOL, LÁ, SI.
Atualmente, os países de língua de origem latina utilizam tal designação silábica, enquanto que os
países de língua de origem anglo-germânica utilizam as letras maiúsculas C, D, E, F, G, A, B, para
designar as notas musicais. No Brasil, entretanto, tal designação alfabética é usada, principalmente, para
representar os acordes musicais, os quais estudaremos em outra lição.
Correspondência das duas designações:

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
C D E F G A B
O SOM E O SILÊNCIO
Som é o resultado da vibração de um corpo. Já o silêncio, obviamente, é a ausência do som. A
música utiliza tanto o som quanto o silêncio, combinando-os.
Identificamos, portanto, no som, quatro parâmetros ou qualidades denominadas: duração, altura,
intensidade e timbre.
DURAÇÃO – É a qualidade do som que nos permite distinguir um som longo de um som curto;
ALTURA - É a qualidade do som que nos permite diferenciar um som grave de um som agudo ou
de um som médio;
INTENSIDADE – É a qualidade do som que nos permite distinguir um som forte de um som fraco
ou de um som meio forte;
TIMBRE – É a fisionomia do som. É através do timbre que identificamos a fonte sonora, ou seja,
qual o instrumento musical ou a voz que está produzindo aquele som.
Obviamente, o silêncio apresenta apenas uma qualidade: a duração.
À utilização dos sons musicais de forma sucessiva, denominamos melodia, enquanto que à
combinação simultânea dos sons musicais chamamos de harmonia. Já o ritmo é o resultado da combinação
regular ou irregular do som e do silêncio no tempo.
PERCEPÇÃO RÍTMICA E MELÓDICA
O professor deverá realizar algumas atividades de percepção rítmica e melódica, demonstrando a
diferença entre:
a) um som longo de um som curto;
b) um som agudo de um som grave;
c) um som forte de um som fraco;
d) os diversos timbres sonoros;
e) uma melodia, uma harmonia e um ritmo.
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LIÇÃO - 02 A ESCRITA MUSICAL
“A música precisa ser lida pelo instrumentista, pelo cantor, pelo maestro; precisa que seu autor a
transmita. Logo, é necessário que ela seja escrita”.
Assim, para se escrever à música utilizamos vários códigos ou sinais gráficos representativos da
altura, da intensidade e da duração do som e do silêncio, denominados figuras musicais, pausas, notas
musicais e abreviaturas, entre outros.
FIGURAS MUSICAIS
A duração do som e do silêncio se exprime por meios de códigos que se convencionou chamar de
Figura musical ou de Pausa, respectivamente. Assim, as figuras musicais são sinais gráficos representativos
da duração do som, enquanto que as pausas são sinais gráficos indicativos da duração do silêncio.
As figuras musicais representam, portanto, a demora, a permanência do som no tempo. Já as pausas
musicais indicam a ausência do som, ou seja, o silêncio musical.
Existem, 07 (sete) figuras musicais, citadas nesta ordem, conforme a duração de cada uma delas,
denominadas: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.

Nesta ordem, cada figura musical dura exatamente a metade da duração da figura anterior. Assim, a
figura musical de maior duração é a semibreve e a de menor duração é a semifusa.
EQUIVALÊNCIA DAS FIGURAS MUSICAIS

As figuras musicais são formadas pelas seguintes partes: cabeça ou Neuma; haste e, colchete.

Ex:

PAUSAS MUSICAIS
As pausas musicais são sinais gráficos (códigos) indicativos da duração do silêncio.
De acordo com a sua duração, cada figura musical tem a sua pausa correspondente. Assim, as pausas
não têm nomes próprios, são chamadas de pausa da figura correspondente. Desta forma, como existem 07
(sete) figuras musicais, há, também, 07 (sete) pausas musicais, representativas da duração do silêncio
denominadas: Pausa da semibreve, Pausa da mínima, Pausa da semínima, Pausa da colcheia, Pausa da
semicolcheia, Pausa da fusa e Pausa da semifusa.

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Tal como as figuras musicais, cada pausa, citada nesta ordem, dura exatamente a metade da duração
da pausa anterior. Assim, a pausa de maior duração é a pausa da semibreve e a de menor duração é a pausa
da semifusa.
EQUIVALÊNCIA DAS PAUSAS MUSICAIS

LIÇÃO - 03 PROGRESSÃO REDUTIVA PROPORCIONAL

Tanto as figuras como as pausas são citadas em ordem fixa, de maneira tal que, na subseqüência,
cada uma vai se reduzindo proporcionalmente da anterior. A essa formulação dá-se o nome de Progressão
Redutiva Proporcional - PRP
PRP – FIGURAS MUSICAIS

PRP – PAUSAS MUSICAIS

EXERCICIO
01 Faça a correspondência entre as designações silábica e alfabética das notas musicais.
02 Quais são os parâmetros do som?
03 Explique o que é uma melodia?
04 Cite os nomes das figuras musicais.
05 De acordo com a escrita musical, para que serve as pausas?
06 Qual a figura musical de maior duração e a de menor duração?
07 De acordo com a Progressão Redutiva Proporcional – PRP, a semibreve é igual a quantas semínimas?
08 Desenhe todas as figuras musicais e suas pausas correspondentes.
09 De acordo com a escrita musical, para que serve as figuras musicais?
10 Explique o que é uma harmonia musical.
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TEMPO MUSICAL
Tempo é o mesmo que momento, é permanência, é a própria duração do som e do silêncio.
Como as figuras musicais representam a duração do som, estabelece-se entre elas a unidade de
tempo, ou seja, escolhe-se a figura que vai durar um tempo musical. Estabelecida, assim, a unidade de
tempo, por analogia, deduz-se a permanência, ou seja, a demora, o tempo das demais figuras musicais.
O preenchimento do tempo por figura musical chama-se pulsação ou tempo positivo, enquanto que o
preenchimento do tempo por pausa denomina-se repouso ou tempo negativo.
Determinado o tempo musical, este pode ser dividido e subdividido, bem como somado a outros
tempos ou fração de tempos.
PERCEPÇÃO RÍTMICA
Cante a duração das figuras musicais abaixo, atribuindo à semínima a duração de 01 (um) tempo.

= 1 tempo

a)

b)

c)

d)

e)

LIÇÃO - 04 COMPASSO MUSICAL

Segundo Aurélio Buarque de Holanda, compasso é uma unidade métrica formada de tempos
agrupados em porções iguais. Já Paul Hindemith, diz simplesmente que, compasso é o espaço compreendido
entre duas barras de divisão.
A grande maioria dos autores define compasso como sendo a divisão da música em pequenas seções
que determinam o seu desenvolvimento rítmico.
Na verdade, compasso é uma organização temporal que se repete regularmente, sempre na mesma
proporção e na mesma disposição.
De acordo com a quantidade de tempos os compassos classificam-se em: binário, ternário,
quaternário, etc.
FÓRMULA DE COMPASSO NUMERICA
Indica-se o compasso através de dois numerais cardinais sobrepostos, denominados fórmula de
compasso. O número superior da fórmula de compasso determina a quantidade de tempos do compasso
enquanto que o número inferior indica a unidade de tempo do compasso, ou seja, diz qual a figura que
preenche um tempo do compasso, conforme a sua disposição na Progressão Redutiva Proporcional – PRP.
a) Compasso Binário
2 indica a quantidade de tempos do compasso
4 indica a figura que preenche um tempo do compasso
b) Compasso Ternário
3 indica a quantidade de tempos do compasso
4 indica a figura que preenche um tempo do compasso

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c) Compasso Quaternário
4 indica a quantidade de tempos do compasso
4 indica a figura que preenche um tempo do compasso
FÓRMULA DE COMPASSO MISTA
Modernamente, indica-se a figura que preenche um tempo do compasso através da própria figura
musical. Todavia, a quantidade de tempos do compasso continua sendo indicada pelo numeral cardinal,
colocado acima da respectiva figura musical.
Ex. 2 indica a quantidade de tempos do compasso
figura musical que preenche um tempo do compasso

FÓRMULA DE COMPASSO ALFABÉTICA

O compasso quaternário , por tradição, é também indicado pela letra C. De igual modo, o

compasso binário , é também indicado pela letra , cortada por uma reta inclinada.
BARRAS DE COMPASSO
De acordo com a fórmula de compasso, utilizamos travessões verticais, chamados barras de
compasso, para separar um compasso do outro, ou seja, para organizar os tempos musicais. Assim, cada
compasso é o espaço compreendido entre duas barras de compasso, exceto o compasso inicial que começa
a partir da fórmula de compasso.
O compasso, portanto, se materializa através das barras de compasso.
Compasso Binário

Compasso Ternário

Compasso Quaternário

Indica-se o final de um trecho musical por duas barras de compasso, denominadas barras dupla,
sendo a segunda barra mais larga do que a primeira.
LIÇÃO - 05 LIGADURA MUSICAL
É uma linha curva que faz a união de uma figura musical à outra. Numa ligadura, a figura seguinte
perde sua articulação, porque se une, se adiciona à figura precedente. A ligadura corresponde em música, ao
sinal de somar da matemática.
Ex.

Qualquer figura musical pode ser ligada a outra, enquanto que as pausas dispensam esse tratamento.
Todavia, sempre que for possível resumir figuras ligadas numa única figura musical, assim se procede.
Ex.

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Em se tratando de notas musicais, pode acontecer, entretanto, que uma frase ou um trecho musical
apareça envolto por uma extensa ligadura, denominada ligadura fraseológica ou legato. Neste caso, as notas
devem ser executadas de um só ímpeto, ou seja, numa só articulação.
PERCEPÇÃO RÍTMICA
Execute o ritmo abaixo:

UNIDADE DE TEMPO E UNIDADE DE COMPASSO

À figura musical que preenche um tempo do compasso chamamos de Unidade de Tempo, enquanto
que à figura que preenche o compasso chamamos de Unidade de Compasso.
Ex.

A todo primeiro tempo de um compasso chamamos de apoio ou tempo forte. A cada apoio segue-se
um impulso ou tempo fraco. Ao último tempo, de qualquer compasso, chamamos sempre de impulso.
Ex.

PERCEPÇÃO RÍTMICA
Execute o ritmo abaixo:

LIÇÃO - 06 NOTAS MUSICAIS

Os sons musicais têm altura determinada ou indeterminada. O som de altura definida, determinada,
regular, chamamos de Nota Musical, enquanto que, o som de altura, indefinida, indeterminada, irregular, é
chamado, por alguns, de Ruído.
Assim, podemos afirmar que toda nota musical é um som de altura definida, determinada, porém,
nem todo som musical é considerado uma nota musical.

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Existem sete notas musicais, organizadas atualmente, nesta ordem: DÓ, RÉ, MI, FÁ,
SOL, LÁ, SI, conforme a altura de cada uma delas.
A esta seqüência de notas musicais mais a repetição da primeira nota denominamos, Escala Musical.
Cada escala musical, portanto, recebe o nome da nota que a inicia.
Ex. Escala de dó: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI, DÓ
O nosso sistema musical tonal utiliza dois tipos de escalas: a escala maior e a escala menor, às quais
estudaremos em outra lição.
A música, entretanto, utiliza dez sucessões de notas (71), cuja totalidade denomina-se Escala Geral.
Define-se uma nota musical, com exatidão, aplicando-lhe um índice numérico referente ao número
da sucessão a que ela pertence.
A sucessão mais grave começa em dó – 1 (dó menos 1) e a sucessão mais aguda se encerra em dó 9
(dó nove).
Nos instrumentos musicais com teclado (piano, órgão, sanfona), as notas musicais apresentam-se na
seguinte disposição:

Já as cordas soltas do violão ou da guitarra, quando dedilhadas produz as seguintes notas musicais:
mi, si, sol, re, La, mi.

As cordas soltas do contrabaixo elétrico, por sua vez, quando dedilhadas emitem o som das seguintes
notas musicais: sol, ré, lá, mi.

PERCEPÇÃO MELÓDICA
O professor deverá demonstrar, cantando ou tocando, o som das notas musicais. Em seguida entoar
junto com os alunos a escala de dó.

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LIÇÃO - 07 PENTAGRAMA E CLAVES
As notas musicais se materializam através das figuras musicais. Todavia, para se escrever as notas
musicais, necessárias se fazem a utilização de dois outros sinais gráficos, denominados pentagrama e clave.
Assim, as figuras musicais uma vez dispostas no pentagrama, com a utilização de uma clave, além de
representar a duração do som, passam a indicar também uma altura determinada, ou seja, uma nota musical,
conforme a sua localização nas linhas ou nos espaços do pentagrama
PENTAGRAMA OU PALTA MUSICAL
Pentagrama é a reunião de cinco linhas horizontais e eqüidistantes. Contam-se as linhas e os espaços
do pentagrama de baixo para cima.
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_________________________________________________________4______________________________________________________________
____________________________________________________3___________________________________________________________________
________________________________________________2_______________________________________________________________________
_______________________________________1________________________________________________________________________________

Utilizamos tanto as linhas quanto os espaços entre as linhas do pentagrama para escrevermos as
notas musicais.
CLAVE
Clave é um sinal gráfico colocado, geralmente, no início do pentagrama para designar o nome e a
altura das notas musicais. Logo, sem clave não há nota musical escrita no pentagrama.
Atualmente existem três tipos de Claves: Clave de sol; Clave de fá; e, Clave de dó.
A clave de sol inicia-se na segunda linha do pentagrama, enquanto que a clave de fá tem início na
quarta linha. A clave de dó, entretanto, pode ser encontrada em todas as linhas do pentagrama. Todavia, a
mais usada é a da terceira linha.
Clave de Sol Clave de Fá Clave de Dó

O desenho da clave de Sol é oriundo da deformação caligráfica da letra G. Já o desenho da clave de

Fá é oriundo da deformação caligráfica da letra F, enquanto que o desenho da clave de Dó advém da
deformação caligráfica da letra C.
A clave de Sol registra as notas musicais de alturas aguda e média. Já a clave de Fá registra os sons
de alturas grave e média, enquanto que a clave de Dó registra apenas os sons médios.
Na música rítmica, simplesmente, não é necessário o uso da clave.
LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS MUSICAIS NO PENTAGRAMA
De acordo com a clave de sol temos as seguintes notas musicais:
Nas linhas: Nos espaços:

De acordo com a clave de fá temos as seguintes notas musicais:

Nas linhas: Nos espaços:

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LINHAS E ESPAÇOS COMPLEMENTARES
No entanto, como as cinco linhas do pentagrama e os seus espaços decorrentes, não são suficientes
para se escrever todas as notas musicais, em suas diferentes alturas, utilizamos, também, linhas e espaços
suplementares (tracejos) acima e abaixo do pentagrama para registrar os sons agudos e graves

Assim, temos as seguintes notas musicais escritas fora do pentagrama, ou seja, nas linhas e/ou nos
espaços suplementares acima e/ou abaixo do pentagrama.

PERCEPÇÃO RÍTMICA E MELÓDICA

Cante as notas musicais abaixo:

a)

b)

LIÇÃO - 08 INTERVALO MUSICAL

O ouvido normal de uma pessoa pode distinguir no som quatro qualidades: Duração, Altura,
Intensidade e Timbre, denominados parâmetros do som.
A Altura está relacionada com a freqüência do som. É a qualidade que nos permite distinguir os sons
graves, agudos e médios.
Assim, quando nos referimos às notas musicais, estamos falando de sons de freqüências diferentes,
onde cada nota de uma escala musical é sempre mais aguda que a nota anterior, criando, desta forma, um
intervalo, ou seja, uma distância entre elas.
Portanto, intervalo musical é a distância entre duas notas musicais, ou seja, é o quociente da divisão
das freqüências de duas notas musicais.

I= , onde f1 e f2 são as freqüências e o “ i ” o seu intervalo.

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A esta distância, ou seja, a este intervalo musical entre duas notas chamamos de TOM. Cada tom,
entretanto, subdivide-se em dois SEMITONS.
Assim, ao menor intervalo existente entre duas notas musicais chamamos de semitom.
Segundo Pitágoras, a escala de dó apresenta os seguintes intervalos entre suas notas musicais.
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
1 tom 1 tom ½ tom 1 tom 1 tom 1 tom ½ tom

T T ST T T T ST
O semitom existente entre as notas MI – FÁ e SI – DÓ denomina-se semitom natural.
ACIDENTES MUSICAIS
São sinais gráficos que alteram a altura da nota musical, tornando-a mais grave ou mais aguda que a
sua altura natural.

Sustenido Dobrado sustenido Bemol Dobrado bemol Bequadro

O SUSTENIDO altera a altura da nota musical meio tom (semitom) acima da sua altura natural,
tornando-a, portanto, mais aguda.
Já o BEMOL altera a altura da nota meio tom (semitom) abaixo da sua altura natural, tornando-a,
portanto, mais grave.
O DOBRADO SUSTENIDO tem o efeito de dois sustenidos, alterando a altura da nota 01 tom acima
da sua altura natural, enquanto que, o DOBRADO BEMOL altera a altura da nota 01 tom abaixo, efetuando
o trabalho de dois bemóis.
O BEQUADRO considerado por alguns como alteração musical, na verdade não altera a altura da
nota, apenas restitui à ela a sua altura natural.
Nos instrumentos musicais, com teclado (piano, órgão e sanfona), as notas musicais alteradas
apresentam-se na seguinte disposição:

Os semitons resultantes da utilização dos acidentes musicais denominam-se cromáticos ou

diatônicos.
Assim, semitom cromático é o intervalo existente entre uma nota musical e sua alteração meio tom
acima ou abaixo, enquanto que, o semitom diatônico é o intervalo existente entre duas notas diferentes.
As notas musicais de nomes diferentes, porém com a mesma altura denominam-se notas
enarmônicas.
Ex. Dó# = Réb; Sol# = Láb; FaX = Sol; Mibb = Ré.

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LIÇÃO - 09 AVALIAÇÃO DE PERCEPÇÃO RÍTMICA E MELÓDICA

LIÇÃO - 10 AVALIAÇÃO DE TEORIA MUSICAL

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