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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Engenharia Mecânica


Disciplina de Processos de Fabricação Mecânica III
Prof. Anderson Clayton Alves de Melo
2015.2

Determinação da Pressão Específica de Corte pela Equação de Kienzle

OBS.: Para melhor entendimento deste material, leia o tópico “4.4. DETERMINAÇÃO TEÓRICA
DA FORÇA DE CORTE” no livro texto.

Vários pesquisadores tentaram estabelecer equações analíticas para exprimir a relação entre a
pressão específica de corte (ks) e algumas propriedades conhecidas ou mensuráveis, através de ensaios
mecânicos conhecidos (tração, cisalhamento, etc.), dos diversos materiais utilizados em usinagem. Como
essa estratégia não resultou em valores teóricos próximos aos medidos experimentalmente, a pressão
específica de corte passou a ser medida em laboratório para cada par ferramenta/peça em função de
parâmetros de corte. Com os valores de ks é possível determinar todos os parâmetros do modelo
estabelecido para a formação de cavacos. Entre os mais importantes pesquisadores a estabelecer essas
equações, cita-se Kienzle. A Equação de Kienzle tem fornecido valores mais próximos dos experimentais
para a maioria dos materiais metálicos usinados.

*
k s  k s1.1 .h  z (Equação de Kienzle); ks em N/mm2

Assim,

**
FC  k s1.1 .b.h1 z

Onde os valores de ks1.1 e de (1-z) são obtidos experimentalmente e, normalmente, são


disponibilizados em forma de tabelas.

Seguem valores para alguns aços comuns:

Tabela 01. Valores das constantes da Eq. Kienzle para alguns aços comuns.

Aço (ABNT) ks1.1 (N/mm2) 1-z


1020 1800 0,83
1045 2220 0,86
1060 2130 0,82
OBS.: Esta tabela foi obtida para as seguintes condições de usinagem:

Velocidade de corte variando de 90 a 125 m/min


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Departamento de Engenharia Mecânica
Disciplina de Processos de Fabricação Mecânica III
Prof. Anderson Clayton Alves de Melo
2015.2
Espessura de corte variando de 0,1 a 1,4 mm
Ferramenta de Metal Duro sem fluido de corte
Geometria da ferramenta: o = 5º; βo = 79º; o = 6º; s = -4º; r = 45º; r = 1 mm.

Observe que a Pressão Específica de Corte calculada pela Eq. (*), leva em conta o ângulo de
posição principal da ferramenta de corte (r) no cálculo da espessura de corte (h), ou seja:

h  f .sen r (Para o processo de torneamento)

Para o cálculo da Força de Corte (Fc) se faz necessário o cálculo da largura de corte (b):

ap
b
sen r

Exemplo:

Pretende-se tornear um eixo de aço ABNT 1020, de diâmetro 100 mm, profundidade de corte (ap) 2,5 mm,
avanço (f) 0,2 mm/rot. e 250 RPM, com uma ferramenta de corte cujo ângulo de posição principal (r) é
60º. Calcule a força de corte.

Solução:

De acordo com a Eq. (**),

FC  k s1.1.b.h1 z

Pela Tab. 01, para o aço ABNT 1020, ks1.1 = 1800 N/mm2 e 1-z = 0,83.

A espessura e a largura de corte valem, respectivamente:

h  f .sen r  0,2.sen (60o )  0,17 mm

ap 2,5
b   2,9 mm
sen r sen (60o )

Substituindo em (**),

FC  k s1.1 .b.h1 z  1800.2,9.(0,17) 0,83  1199 N


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Departamento de Engenharia Mecânica
Disciplina de Processos de Fabricação Mecânica III
Prof. Anderson Clayton Alves de Melo
2015.2
Segundo Kienzle, deve-se diminuir o valor de Fc de 1 a 2% para o aumento de 1º no valor de o, pois os
valores da tabela 01 foram obtidos para o = 6º. Logo,

(15o  6 o ).(1,5%)  13%

Assim, a Força de Corte será:

Fc  1043 N

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