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Clínica Médica IV | Eduardo Araújo

▪ FAMP – Med 1

FIBROMIALGIA
É uma síndrome dolorosa crônica, não inflamatória, de etiologia desconhecida, que se manifesta no sistema musculoesquelético,
podendo apresentar sintomas em outros aparelhos e sistemas.

Conjunto de sinais e sintomas bem definidos e esclarecidos, porém não sei qual é a etiologia exata para este conjunto. Queixa de dor
musculoesquelética crônica (superior a 3 meses), generalizada, que em geral se acompanha de alterações neuropsicológicas típicas como
fadiga, distúrbios do sono, cefaléia, parestesias, síndrome do cólon irritável e alterações de humor (depressão e/ou ansiedade).

OBS: Atualmente, é possível dar um diagnóstico de fibromialgia sem a presença de tender points, pelos novos critérios do ACR:

EPIDEMIOLOGIA
 2 a 3% da população geral
 9 mulheres para cada homem
 Mais comum em mulheres entre 35 a 55 anos.

FISIOPATOLOGIA
Etiologia e patogênese desconhecidas. Especula-se que sua origem seja multifatorial, com predisposição poligênica. Alguns pacientes
podem abrir um quadro após um nítido fator precipitante (infecção viral, trauma físico ou forte stress emocional).
 Etiologia ???
 Predisposição genética
 Condições ambientais:
o Infecções (virais)
o Traumas (físico / emocional)

Teorias:
1. Pequenas alterações histopatológicas musculares
2. Má qualidade do sono
3. Hipofluxo sanguíneo no tálamo e em outras estruturas implicadas na modulação central da dor
4. Redução dos níveis de serotonina e aumento da subs. P no SNC

Aquisição / percepção / interpretação  DOR

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Disfunção de neurotransmissores:
Inibem (serotonina, encefalina, norepinefrina)
Aumentam (substância P, glutamato, bradicinina)
FATORES PERIFÉRICOS X FATORES CENTRAIS
Fatores Periféricos:
Pele, músculos, órgãos  Medula  Tálamo
NEUROPLASTICIDADE / WIND-UP

FATORES PERIFÉRICOS X FATORES CENTRAIS


Fatores Periféricos:
Alterações musculares (hipóxia e redução de fosfato)
Hipóxia  Espasmo  Dor  Espasmo  Hipóxia
Inatividade e dor  Descondicionamento físico

FATORES PERIFÉRICOS X FATORES CENTRAIS


Fatores Centrais :
Sono: “alfa no delta” sabemos que durante o sono apresentamos o traçado delta e durante a vigília apresentamos o traçado alfa. Para
que o nosso corpo descanse realmente durante o sono, devemos atingir a fase 3 e 4 do sono não-REM, que corresponde ao sono
profundo ou reparador. Os pesquisadores russos descobriram que pacientes com dores crônicas apresentavam na fase 3 e 4 do sono
não-REM intrusões de traçados de onda de vigília nas ondas de sono, mostrando que o sono não era reparador. Praticamente a
totalidade dos pacientes com fibromialgia dorme mal.
Fluxo sanguíneo cerebral (SPECT)
Eixo hipotálmo-hipófise-adrenal
Serotonina X Substância P

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O quadro clínico desta síndrome costuma ser polimorfo, exigindo anamnese cuidadosa e exame físico detalhado. O sintoma presente em
todos os pacientes é a dor difusa e crônica, envolvendo o esqueleto axial e periférico.
 Cefaléia (tipo enxaqueca, tensional ou mista)
 Síndrome do cólon irritável
 Parestesias nas extremidades e síndromes Raynaud símiles
 Distúrbio do sono
 Disfunção cognitiva

EXAME FÍSICO
 Objetivos: Afastar outras doenças reumáticas e revelar a presença de tender points.
 Ausência de sinais inflamatórios; sensibilidade e força muscular preservados.
 TENDER POINTS é necessário 11 pontos doloridos em 18 (pois são 9 bilaterais).  DESUSO
 Pode ter nódulos musculares geralmente nos tender points.

DOENÇAS ASSOCIADAS
 Depressão Major (25 a 60% dos casos)
 Síndrome do cólon irritável (50 a 80% dos casos)
 Enxaqueca (50% dos casos)
 Síndrome da fadiga crônica:
o Sintoma Major: Fadiga por mais de 6 meses que não melhora ao repouso.
o Sintoma minor: Dor de garganta, mialgias, adenopatia dolorosa cervical ou axilar, poliartralgia sem artrite, fraqueza
muscular, sono não reparador, disfunção cognitiva e fadiga pós exercício por mais de 24h.
 Diagnóstico: Sintoma Major+4 ou mais sintomas minor
 Dor miofascial: Dor muscular localizada, associada á dor referida em uma área adjacente características, desencadeadas pela
digito pressão em um ponto específico (trigger point).
 A fibromialgia pode ser considerada uma forma generalizada da dor miofascial.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Artrite reumatóide, LES, polimialgia reumática, hipotireoidismo, miosites, Sjogren, neuropatias periféricas, radiculopatias e miastenia
gravis.
A fibromialgia pode se associar a todas essas doenças.

TRATAMENTO
 Abordagem educativa e acolhedora, esclarecer que é uma entidade benigna.
 Terapia cognitivo comportamental
 Atividades físicas aeróbicas
 Moduladores centrais da dor (amitriptilina, inibidores da recaptação dupla de serotonina e noradrenalina, gabapentina e
pregabalina)

Relação / Orientação
Equipe multidisciplinar

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Atividade física
Suporte psicológico
Fisioterapia
Medicação

ATIVIDADE FÍSICA:
Condicionamento físico
Analgésico (endorfinas / fluxo cerebral)
Aeróbica e de baixo impacto
Caminhada, hidroginástica, natação e alongamento

SUPORTE PSICOLÓGICO:
Grau de satisfação
Terapia cognitivo-comportamental
Efetiva

FISIOTERAPIA:
TENS
TENS + Alongamento
Eletroacupuntura
Relaxamento / Biofeedback
Terapia manual
Crioterapia

MEDICAÇÃO:
Analgésicos e Antiinflamatórios não esteróides
Corticosteróides
Miorrelaxantes: carisoprodol / tinazidina
Benzodiazepínicos : Alprazolam (0,5mg-3,0mg)
Hipnóticos
Infiltração dos pontos dolorosos

Antidepressivos tricíclicos (ADT):


Amitriptilina (12,5mg – 50mg)
Ciclobenzaprina (10mg – 40mg)
Nortriptilina (10mg – 25mg)
Imipramina (50mg – 75mg)

Bloqueadores seletivos da recaptação de serotonina:


Fluoxetina (20mg – 40mg) sono / dor
Amitriptilina / ciclobenzaprina
Paroxetina (20mg)
Sertralina (50 mg)
Citalopram (20mg)
Venlafaxina (75mg - 150mg)
Duloxetina 60 mg/dia,
Outros: Pregabalina 75 x2 ou x3, Gabapentina 300mg x3

Tratamento deve ser feito no Posto de Saúde

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