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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

UNIDADE DE JOÃO PESSOA


CURSO DE PSICOLOGIA

Psicologia jurídica: Um olhar sobre o delinquente.

Madson de Sá Teixeira

João Pessoa-PB
2018
FIORELLI, J; MANGINI, R. Psicologia jurídica. In ______. Um olhar sobre o
delinquente. São Paulo: Editora ATLAS .SA, 2015. Cap. 6, p. 227-268.

O capitulo fala sobre a pessoa do delinquente em três grandes temáticas, que são o
ato de delinquir, a decisão de delinquir e as situações especiais do ato. (p.227)
Caso o ato de delinquir esteja associado ao prazer psicológico existem mecanismos,
como a sublimação e o deslocamento, entre outros que possam ser aplicados como
instrumento teórico. (p. 227-228)
O prazer na dor do outro começa na percepção de uma banalização dos ocorridos, a
visão de que o que ocorreu de ruim não foi com o indivíduo lhe dá a sensação de
segurança ou o prazer de não ter passado pelo infortúnio fazendo com que a nossa
visão do sofrimento do outro seja de certa forma amenizada e vista como algo habitual,
como citado na pagina em questão o pedinte da igreja que está sempre lá e se torna
como parte do patrimônio e não é mais visto como um problema social. (p.228)
O ocorrido pode também refletir uma característica de personalidade antissocial, onde
agressão representa a frustração do não poder destruir, como também se deve
analisar o condicionamento e a observação dos modelos, o que é seguido como
exemplo. (p.229)
O gozo na violência diferencia do assunto anterior por estar voltada a violência com o
próprio indivíduo, comportamento observado por exemplo em casos de psicopatia.
Existe nesse modo uma forma aceitável da violência que seria com os esportes
radicais, que são os casos de sublimação, mecanismos de defesa do inconsciente.
Vários fatores podem contribuir para que a violência se torne objeto de gozo, mais
uma vez o condicionamento, estar submetido a ambientes violentos. O bater para
educar, o forçar o silencio nas salas de aulas, torna-se um lugar comum e assim
trazendo a sensação de conforto. (p.230)
“Esse “gozo na violência” adquire inúmeras manifestações:
 indumentária e decoração refletem a opção comportamental;
 a pessoa cerca-se de símbolos que evocam a violência, ainda que não se
disponha, em um primeiro momento, a praticá-la sistematicamente; eles
aparecem nos decalques dos vidros dos veículos, em tatuagens e outros
elementos;
 o indivíduo procura o convívio de pessoas violentas; idealiza-las e torna-las
modelos de referência;
 espartes, condicionamento físico e outras atividades são escolhidas e
conduzidas de maneira a exteriorizar o desejo de violência; quando
adequadamente praticadas, o indivíduo consegue conviver em harmonia com
as normas sociais (sublimação); entretanto, são conhecidíssimas as
"explosões emocionais" que produzem comportamentos extremos: assassinato
no trânsito, direção perigosa, crimes passionais, espancamento de filhos etc.”
(p.231)
O gozo na violência psicológica é algo comum nas relações sociais, principalmente
familiares e casais, por não ser algo palpável e visível como a física acaba por ser
ignorada, o que agrava o caso para a vitima da dor e acentua o prazer no agressor,
em geral é tratado com o “isso é coisa da sua cabeça”, assim a vitima acaba por se
culpar causando mais sofrimento a si mesmo, enquanto o agressor percebe seu poder
sobre a vítima, as causas como em todos os outros casos podem ser da
personalidade, condicional ou de convivência, esse abuso tanto para a vitima como
para o agressor é preciso ser aprofundado e tratado cada caso como particular. (p.
232 -234)
A gênese da delinquência, a predisposição genética associada aos atos criminosos é
estudada a muito tempo e observados de forma muito analíticas, porem até então sem
nenhuma comprovação de fato cientifica. (p.234)
O lar como instaurador de um gene da delinquência já foi prescrito nos assuntos
anteriores, a forma e as experiencias vividas durante a criação influenciam no
comportamento do indivíduo, isso vai desde o que se é observado como ao que é de
fato praticado durante essa criação e educação do ser. Isso não quer dizer que o lar
violento de certeza irá gerir um delinquente como também um lar tranquilo também
pode vir a gerir um agressor, o que é mostrado de fato é a influencia do meio no
comportamento. (p. 238)
Como no desenvolvimento do indivíduo a família não é seu único distribuidor de
comportamentos, levando em consideração de que o conhecimento é acumulativo, a
família ainda é o principal foco dos comportamentos iniciais e da educação dos
primeiros anos, porém em casos por exemplo de pais ausentes o indivíduo pode ter
como exemplo um colega ou um professor ao qual pode seguir como modelo. (p.239)
Ainda no desenvolvimento do individuo agora passando pela adolescência, período
critico da formação de um ser, é levando em questão fenômenos que a se destacam
nessa fase, como a vulnerabilidade do adolescente às mensagens que induzem a
violência contida nos meios que fazem parte do seu social, seguido da percepção de
falta de espaço no mundo adulto, pois é a fase em que você não é mais uma criança,
porém também não é adulto, é o treinamento para tal, e ai que essas influencias
podem contribuir com a gene da criminalidade e por fim o poder do grupo, a influencia
do meio e dos amigos, a necessidade de se encaixar em algo. (p.241)
É o justo o fardo de se enquadrar em um grupo que causa boa parte do sofrimento e
incitação a raiva que instiga delinquência, o não encaixe que causa a exclusão do
mesmo daquele meio, tanto pelo não se enquadrar ou apenas por ser excluído do
grupo por opção do mesmo. (p.242)
Sendo estabelecido um grupo no ramo da delinquência, como as gangues por
exemplo faz parte desse conjunto a existência de um líder, um modelo ao qual os
menos providos seguir para se sentir aceitos e compreendidos em meio a
delinquência. A depender do tipo de líder as consequências para sociedade podem
ser irreparáveis, um líder por exemplo antissocial é hábil com manipulação de grupo.
(p.245)
A na delinquência também diferentes tipos de papeis, que vão ser distinguidos como
o fomentador que lidera, o agente que atua e o conivente, representado pelo cidadão
comum que ignora os ocorridos. (p.251)
Como precursores da criminalidade entra também os crimes e suas consequências e
a própria banalização da criminalidade, fazendo parecer algo casual e de comum
acontecimento. O que vai propiciar também uma divulgação em efeito da
criminalidade e a forma que a publicidade vai tratar o tema de acordo com o drama e
a percepção pode tornar ainda mais atrativo a vida delinquente. (p.257)
“E por fim as situações especiais, que aqui se incluíram as seguintes:
 a delinquência ao volante, por sua extraordinária incidência e pelos
incalculáveis prejuízos sociais e económicos acarretados;
 a delinquência praticada pelo atleta, no exercício de sua atividade,
presenciada por torcedores e retransmitida, muitas vezes, com alcance
nacional e mundial;
 a delinquência do torcedor, que tem o atleta como modelo e atua, em geral,
em grupo;
 a tortura, pelo horror que representa;
 agressão sexual, por sua incidência e pela dificuldade de identificação.” (p. 259)

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