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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Introdução

Olá!

Quando pensamos em planejamento, imaginamos algo amplo e


diversificado composto por várias etapas para a realização e consolidação. No
mundo empresarial, a dinâmica das atividades e desenvolvimento de produtos
tem que ser realizadas na mesma proporção da necessidade de mercado, que
é cada vez mais exigente e os produtos se tornam obsoletos com muita rapidez.

Nessa disciplina vamos focar no planejamento estratégico e formas para


a realização deste, vamos observar que os passos servem para vários campos
de aplicação.

Desejamos que aproveite as informações dispostas nesse material e


possa aplica-la na prática.

Sucesso,

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Professor (a): Natália Paulo (62) 3922-7300
1. Conceitos

O planejamento tem papel decisivo para que as organizações consigam


reagir e responder aos desafios expostos pelo ambiente em que estão.

Para que as organizações possam se desenvolver é necessário que elas


definam um objetivo e para que consigam alcança-los precisam seguir um
plano. Cabendo aos gestores o processo de tomada de decisões. Sendo o
planejamento responsável pela definição dos objetivos da organização e
pela concepção de planos que integram, e coordenam suas atividades.

Os objetivos são os resultados futuros que as organizações pretendem


alcançar. São seus propósitos, intenções e resultados almejados.

Os planos são diretrizes que indicam o que deve ser feito de forma a
relacionar as ações e recursos necessários para alcançar o objetivo.

O planejamento é a base de todas as outras funções da administração.


Não seria possível organizar os recursos e a estrutura da empresa sem existir
objetivos e planos.

Vantagens do planejamento:

- Proporciona senso de direção

- Focaliza esforços

- Maximiza eficiência

- Reduz impacto do ambiente

- Define parâmetros de controle

- Atua como fonte de motivação e comprometimento

- Potencializa o autoconhecimento organizacional

- Fornece consistência à ação gerencial

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Vale ressaltar que o planejamento não é imutável, pelo contrário, ele
deve ser revisado e ajustado constantemente de acordo com as necessidade
e as adversidades, pois é um processo iterativo.

2. Tipos / Níveis do Planejamento

Podemos definir três tipos de planejamento, que correspondem a uma


hierarquia, sendo eles;

- Planejamento Estratégico
- Planejamento Tático
- Planejamento Operacional

Podemos observar de forma mais clara na figura a seguir:

Na pirâmide apresentada, podemos correlacionar os tipos de


planejamento aos níveis de decisão de uma pirâmide organizacional.

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2.1. Planejamento Estratégico

É o processo da administração que proporciona o estabelecimento da


melhor direção a ser seguida pela organização, visando obter o máximo dos
fatores externos (que não são controláveis) e buscando atuar de forma criativa,
inovadora e diferenciada.

O planejamento estratégico, em regra, é responsabilidade dos níveis mais


elevados da companhia e trata tanto da criação de objetivos quanto da seleção
das estratégias a serem seguidas, considerando a evolução esperada para a
empresa, assim como as condições externas e internas podem afetar essa
evolução. Existem várias razões para a empresa utilizar um planejamento
estratégico, sendo algumas delas:

- Facilitar o controle, a avaliação e o aprimoramento dos


resultados;
- Otimizar o processo de identificação de oportunidades de
mercado;
- Consolidar a vantagem competitiva da empresa.

De acordo com Chiavenato (2014) o planejamento estratégico é um


processo relacionado à adaptação da organização a um ambiente passível de
mudanças, que busca lidar e superar a incerteza do ambiente.

É orientado para o futuro e permeia toda a organização, com foco no


consenso e aprendizagem. Os resultados advindos de planejamento estratégico
são globais e devem gerar sinergia. Quando as decisões estão ligadas a toda a
organização e não apenas a uma área específica.

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2.2. Planejamento Tático

É a metodologia administrativa que tem por finalidade otimizar áreas de


resultado e não a empresa como um todo. Assim, o planejamento tático trabalha
com decomposições (detalhamento) dos objetivos, estratégias e políticas
definidos no planejamento estratégico.

Realizando uma correlação entre planejamento estratégico e o


planejamento tático podemos observar as seguintes diferenças:

- O planejamento estratégico possui um prazo mais longo, pois


envolve um conjunto de planejamentos táticos e sua soma deve
demandar um tempo maior para sua conclusão;

- No estratégico temos uma amplitude maior, pois engloba toda a


empresa, enquanto o tático considera apenas parte dela;

- No estratégico possui risco maior, por ter maior amplitude e maior


prazo de execução em relação ao tático;

- No tático o foco são nas atividades meio, em relação ao


estratégico a correlação são com as atividades fins e meios.

2.3. Planejamento Operacional

O planejamento operacional está ligado aos níveis de decisão mais


baixos, como supervisores. Basicamente o planejamento operacional executam
o que foi planejado em linhas gerais do planejamento estratégico e que foi mais
especificado no planejamento tático, efetivamente colocam a mão na massa.
Dessa forma fazem o necessário para que aqueles objetivos estabelecidos
possam ser alcançados.

É a formalização das metodologias de desenvolvimento e implementação


de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais da

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empresa (RH, marketing, vendas, etc.). Nessa etapa normalmente predominam
os planos de ação ou planos operacionais, que são um conjunto de partes
homogêneas do planejamento tático (Oliveira, Djalma, 2015).

Resumindo tudo em uma tabela podemos contextualizar da seguinte forma:

PLANEJAMENTO ABRANGÊNCIA PRAZO ENVOLVIMENTO


É projetado no longo prazo, Envolve a empresa em sua totalidade, abrange
Planejamento mais tendo seus efeitos e todos os recursos e áreas de atividade, e
amplo e abrangente consequências estendidos a preocupa-se em atingir os objetivos em nível
ESTRATÉGICO em toda a organização. vários anos pela frente. organizacional.
Envolve cada departamento, abrange seus
Abrange cada recursos específicos e preocupa-se em atingir os
departamento ou É projetado para o médio objetivos departamentais. É definido no nível
unidade da prazo, geralmente para intermediário, em cada departamento da
TÁTICO organização: exercício anual. empresa.
Envolve cada tarefa imediatamente e
Abrange cada tarefa isoladamente se preocupando com o alcance de
ou atividade É projetado para curto prazo, metas especificas. É definida no nível operacional,
OPERACIONAL especifica: imediato. para cada tarefa ou atividade.

2.4. Planejamento Estratégico Situacional

De acordo com Matus, os métodos tradicionais de planejamento são


adequados para a análise e acompanhamento de sistemas mais complexos. Seu
novo método de planejamento é aplicável a sistemas complexos, como as
organizações sociais, que estão sujeitas a diversos tipos de incertezas, o que
conceitua o Planejamento Estratégico Situacional, o PES.

A premissa principal do PES é a existência de conflito e complexidade da


realidade social. Para Matus, coexistem atores com objetivos contraditórios e
perspectivas diferenciadas quanto ao contexto em que atuam. Nenhum ator
social ou político teria hegemonia para controlar todas as variáveis da realidade.
Para ele, o responsável pelo planejamento seria apenas mais um no processo.

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Trata-se de um método que atua no tratamento dos problemas atuais, problemas
potenciais (ameaças e oportunidades) e dos macroproblemas.

Mas os problemas administrativos, econômicos e sociais também caem


nessa categoria. O PES, de acordo com Matus, é flexível e se adapta às
constantes mudanças da situação real.

E, o mais importante para caracterizar o PES: ele não separa as funções


de planejamento das funções de execução, pois crê que não deve haver
soluções prontas, mas que deve haver análise situacional para orientar o
dirigente, aquele que vai tomar a decisão, no momento da ação.

O processo de planejamento, portanto, diria respeito a um conjunto de


princípios teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas de grupo que
poderiam ser aplicados a qualquer tipo de organização social que demande um
objetivo ou que busque uma mudança situacional futura.

O PES trata da gestão de governo, da arte de governar. “Quando nos


perguntamos se estamos caminhando para onde queremos, se fazemos o
necessário para atingir nossos objetivos, estamos começando a debater o
problema do planejamento”.

O método tem particular validade no setor público onde a presença de


problemas verdadeiramente complexos e mal estruturados compões o cenário
dominante. Além disso, o PES assume as questões relativas às relações de
poder entre atores sociais como dominantes na análise estratégica.

Entretanto, o Planejamento Estratégico Situacional apenas de ser uma


ferramenta de governo, rejeita a ideia de que o planejamento deve ser usado
como monopólio do Estado ou de qualquer outra força situacionalmente
dominante.

Para fechar, veja o conceito importante introduzido no PES – o Triângulo


de Governo, que formado pelo tripé projeto de giverno; governabilidade e
capacidade de governo caracterizam os atores sociais, conforme segue:

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Reproduzindo a figura temos:

- Projeto de Governo: plano para que a equipe atinja seus objetivos;

- Governabilidade: variáveis de recursos necessários para implementar o


plano;

- Capacidade de Governo: acumulação de experiências e conhecimentos


necessários para a implementação do plano.

3. Missão, Visão e Valores

A Missão é a razão de ser da organização, uma declaração escrita que


descreve o propósito, os valores, os princípios, as linhas que a orientam, assim
como suas intenções e aspirações. Atualmente a missão costuma ser vista
juntamente com a definição de negócios (que inclui a definição da área, da
atividade ou escopo em que se pretende atuar, olhando pelo viés do cliente,
pensando quais benefícios ele busca ao procurar pela empresa).

A Missão deve promover o comportamento de todas as pessoas da empresa


e deve ser elaborada de forma a motivá-las, tornando-a um desafio de toda a
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instituição. A alta administração é a responsável pela definição da missão, mas
toda a organização deve ser envolvida nesse processo. Ou seja, não interessa
o nível do funcionário na estrutura. Ele deve saber e se sentir parte dessa
missão.

A Missão é muito mais do que a definição de serviços ou produtos. É bem


mais ampla, por ter a função de servir a sociedade e seus stakeholders. É a
bússola da organização.

Temos duas variações da Missão (aberta e fechada). A Missão é aberta


quando é definida em termos genéricos, em função do ambiente. Se ela for
específica, dirigida a produto e serviços, é chamada de Missão fechada.

Outro fator importante é que a Missão é atemporal e dinâmica, e pode ser


modificada ao longo do tempo. Ela não é estática.

Segundo Peter Drucker:

“Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela
se define pela sua missão. Somente uma definição clara da Missão é a razão de
existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da
empresa”.

Razão de Ser

Comunica objetivos
MISSÃO

Necessidades que deseja


satisfazer

É atemporal

Pode ser expressa em


termos genéricos

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A Visão é aquilo que a empresa almeja ser, da posição que ela deseja
ocupar no futuro, no longo prazo. É o sonho! Nessa etapa não há determinação
de objetivos quantitativos, porém, existe uma direção geral que servirá para
orientar o comportamento da equipe em relação ao futuro que deve ser almejado
e construído por todos os membros.

A visão também pode ser classificada como a percepção de necessidades


do mercado e os métodos segundo os quais uma organização pode satisfazê-
los. (Lima, 2016)

O estabelecimento da visão da organização não garante que ela á


acontecer, mas gera um tensionamento, ou seja, uma busca para que ela venha
a se tornar realidade. É como se fosse um auto desafio imposto pela própria
organização. A visão é temporal.

O que quer ser? Aonde quer


chegar?

Mutável e temporal
VISÃO

Sonho inspiração

longo prazo

objetivos desafiadores

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Valores são idéias fundamentais em torno das quais a organização foi
construída. Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo
em que a maioria das pessoas da organização acredita.

São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na


organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Sinalizam o
que se persegue em termos de padrão de comportamento de toda a equipe na
busca da excelência.

São os princípios que ela não está disposta a abrir mão, como ética e
honestidade. Corresponde aos atributos e às virtudes da empresa, como a
prática da transparência, respeito à diversidade, cultura para a qualidade ou
respeito ao meio-ambiente.

Os valores são os princípios que estabelecem como vamos nos


comportar, como trabalhamos e como fazemos negócios na empresa. Eles
devem ser identificados no DNA da empresa.

Idéias Fundamentais
VALORES

Pilares da empresa

Elementos motivadores

Virtudes da empresa

Retratam o comportamento
da gestão

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Vejam exemplos sobre missão, visão e valores
Microsoft

Missão: Permitir às pessoas e empresas, em todo o mundo, a concretização do


seu potencial.
Visão :Disponibilizar às pessoas software de excelente qualidade – a qualquer
momento, em qualquer local e em qualquer dispositivo.
Valores: • Integridade e honestidade / • Empenho para com os clientes, parceiros
e tecnologia / • Abertura e respeito para com os outros e empenho para contribuir
para o seu desenvolvimento / • Capacidade para aceitar grandes desafios e
conduzi-los até ao final / • Atitude crítica, dedicação para com a qualidade e
melhoramento pessoal / • Assumir plena responsabilidade dos compromissos,
resultados e da qualidade perante os clientes, acionistas, parceiros e
colaboradores.
Fontes:
http://www.microsoft.com/investor/reports/ar02/shareholder_letter/mission_por.
htm

Apple

Missão: A Apple está comprometida a levar a melhor experiência de


computação pessoal a estudantes, educadores, profissionais criativos e
consumidores do mundo todo através de seu hardware, software e serviços de
internet inovadores.

Visão: Produzir produtos de alta qualidade, baixo custo e fácil uso que
incorporam alta tecnologia para o indivíduo, provando que alta tecnologia não
precisa ser intimidadora para aqueles que não são experts em computação.

Valores: Inovação / Qualidade e Excelência / Simplicidade é melhor que


complexidade / Aquisição vertical / Qualidade é melhor do que quantidade
(num portfólio) / Colaboração e Polinização cruzada / Responsabilidade social
e ambiental.
Obs: A Apple não tem valores oficiais, os valores acima foram adaptados de
declarações dadas pelo CEO Tim Cook e afirmações em sites da Apple que
podem ser encontrados nos links abaixo.
http://investor.apple.com/faq.cfm?FaqSetID=6
http://www.businessinsider.com/apples-new-mission-statement-2013-8
http://features.blogs.fortune.cnn.com/2009/01/22/the-cook-doctrine-at-apple/

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4. Análise SWOT

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental,


sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou
instituição. Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de
análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a
posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.

A técnica de análise SWOT foi elaborada pelo norte-americano Albert


Humphrey, durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na
Universidade de Stanford entre as décadas de 1960 e 1970, usando dados da
Fortune 500, uma revista que compõe um ranking das maiores empresas
americanas.

SWOT é a sigla dos termos ingleses:

- Forças (Strengths);

- Fraquezas (Weaknesses)

- Oportunidades (Opportunities);

- Ameaças (Threats)

No Brasil, que consiste em uma metodologia bastante popular no âmbito


empresarial e é utilizado em diversos órgãos públicos e privados, com o termo
FOFA, que nada mais é que as iniciais SWOT em português.

A Análise SWOT é um importante instrumento utilizado para planejamento


estratégico, pois permite um diagnóstico completo sobre o negócio (forças e
fraquezas) e o ambiente que o cerca (ameaças e oportunidades).

Com a análise SWOT (FOFA), temos um diagnóstico, um verdadeiro raio


X sobre a empresa. Isso produz os riscos na hora de dar um passo importante
para a organização, como explorar novos mercados, lançar um novo produto ou
criar novas estratégias.

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Por ter uma fácil aplicação essa ferramenta acabou se popularizando,
vamos ilustrar na figura a seguir:

Vamos analisar a Matriz de análises internas (pontos fortes e pontos


fracos) X análises externas (oportunidades e ameaças), considerando os
cenários de sobrevivência, crescimento e manutenção ou desenvolvimento.

As análises internas (forças e fraquezas) estão sob domínio da empresa.


Depende apenas de suas ações, melhorar os pontos fracos e aprimorar ou
manter os pontos fortes.

As análises externas, ou do ambiente externo (oportunidades e ameaças)


ficam fora do alcance do gestor. A empresa nada poderá fazer se o governo
editar uma nova lei que prejudique e também não terá gerência sobre as
oportunidades que surjam, como a saída do país de um concorrente em seu
setor por decisão de sua matriz.

Vamos compreender melhor a sua aplicação na prática? Segue análise


SWOT da empresa McDonalds:

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Utilizando como base a matriz SWOT / FOFA podemos realizar diversas
analogias de forma a melhorar as deficiências apresentadas para maximizar as
oportunidades e aspectos positivos da empresa.

Essa ferramenta também pode ser aplicada para realizar análises com
outros focos, como uma situação específica, ou até mesmo uma análise pessoal
para verificar o que deve ser melhorado ao longo de um período e utilizar os
pontos fortes para alcançar esse desenvolvimento.

5. Planejamento baseado em Cenários

Inicialmente necessitamos observar o cenário. Que é uma apresentação


imaginária acerca do futuro, uma construção de hipóteses ou alternativas futuras
das condições do ambiente.

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Podemos dizer que o cenário, é previsão geral do ambiente, externo e
interno de uma empresa para determinada época futura, feita, em geral, com a
finalidade de formular um planejamento estratégico.

Vale ressaltar que não é um processo de adivinhação, cenários são a


projeção, de forma antecipada de como as condições ambientais e
organizacionais deverão se comportar no futuro, mais com o objetivo de nortear
a ação presente para que se chegue a um futuro, mas com o objetivo de nortear
a ação presente para que se chegue a um futuro desejável e possível.

Para se trabalhar com cenários é preciso responder à pergunta: “o que


acontecerá se ...”. E para isso, é preciso que o desenvolvimento de cenários se
baseie em quatro aspectos: (Chiavenato,2016)

- Possibilidades: os eventos devem ter possibilidade de se tornarem


reais;

- Coerência: eventos devem possuir sequência lógica;

- Singularidade: cada cenário deve ser distinto dos demais

- Utilidade: cada cenário precisa ter valor, utilidade.

Esses levantamentos são levantados para mitigar riscos e levantar


oportunidades que vão enriquecer o processo de planejamento, pois essas
projeções podem se transformar em tendência ou eventos.

5.1. Desenvolvendo cenários

Temos duas situações possíveis para o desenvolvimento de cenários: a


abordagem Projetiva e a Prospectiva.

Abordagem Projetiva: Tem como principais características, ser mais


rígida, como uma linha reta em que passado, presente e futuro são diretamente

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ligados e sem espaço para muita variação. O futuro seria explicado pelo
passado.

Ela se restringe a fatores quantitativos e determinísticos, conhecidos e


objetivos. O futuro seria único e certo. A visão da abordagem projetiva é muito
tradicionalista e acaba tendo dificuldades em enxergar as mudanças e incertezas
do ambiente. Por tudo isso, acaba tendo mudanças mais previsíveis.

Abordagem Prospectiva: Utiliza-se de variáveis qualitativas, que podem


ser ou não quantificáveis, subjetivas ou conhecidas. Nessa abordagem, sabe-se
que o futuro é incerto e indeterminado. Busca representar um futuro factível e
que seja possível de ser viabilizado.

A abordagem prospectiva é uma análise intencional e para se chegar a


ela, podem ser utilizadas ferramentas como pareceres, probabilidades análise
estrutura, ou Delphi.

O processo completo de construção de cenários não pode ser


linear, pois há várias interligações envolvidas e os atores do processo
influenciam-se mutuamente.

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6. Bibliografia

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