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SEMINÁRIO BATISTA DO CARIRI

DISCIPLINA: HERMENÊUTICA

SARAH KÉSIA VELOSO SILVA

ESTUDO BIOGRÁFICO

CRATO-CE

JUNHO/2018
ESTUDO BIOGRÁFICO

1. PERSONAGEM: Dalila

2. CAMPO DE ESTUDO: O livro de Juízes

3. TERMOS QUE IDENTIFICA A PERSONAGEM: Mulher do vale do Soreque.

4. PASSAGENS BÍBLICAS QUE FALAM DA PERSONAGEM: Juízes 16:4-20

Obs: Os versículos que citam diretamente o nome da personagem


são:4,6,8,10,12,13,18 e 19. Os demais referem-se a ela por meio de pronomes (ex.:
ela, lhe, suas, dela). Embora a narrativa da traição termine no verso 22, não há
referência a Dalila a partir do versículo 20.

5. ESTUDO SINTÉTICO

Literatura

Juízes é um livro histórico, cujo literatura é narrativa. É um livro temático e não


cronológico. Na tríplice divisão da Bíblia Hebraica (a Lei, os Profetas, os Escritos), no
entanto, o livro de Juízes é colocado entre os Profetas, sugerindo que o mesmo não
apareceu antes dos grandes profetas, ou pelo menos no período dos profetas, que vão
de Samuel a Malaquias. O livro de Juízes constitui-se uma valiosa obra na medida em
que, com evidência histórica, apresenta o desenvolvimento da religião de Israel durante
os primeiros anos da conquista. Trata-se de uma continuação do relato de Josué, que
narra a história de Israel desde morte de Josué até o início da monarquia, num total de
mais de três séculos. O livro recebe o título de “Juízes” referindo-se aos líderes dados
por Deus ao seu povo, que, em tempos de emergências nacionais, lideravam-no na
guerra e os livrava da opressão estrangeira. O título hebraico para juízes também
significa “libertadores” ou “salvadores”.

História do Livro

O autor não é mencionado no livro, estando ausente informes precisos.


Porém, o Talmude judaico identifica Samuel como o autor, por este ter vivido na época
em que os acontecimentos registrados sucederam, podendo ter feito pessoalmente a
recapitulação da era. Entende-se que o escritor de Juízes lançou mão de registros
escritos deixados pelos juízes anteriores. Quanto a data, as palavras "Naqueles dias
não havia rei em Israel" (17:6), sugere uma data durante a monarquia. O fato dos
jebuseus ainda serem mencionados estando em Jerusalém (1:21) implica em uma data
antes da tornada de Jebus, durante o reinado de Davi. Semelhantemente a menção de
Gezer (1:29 ) implica em uma data antes de Faraó dar esta cidade como presente de
casamento a Salomão (I Reis 9:16). Evidências internas dão a entender, assim, uma
data durante os primeiros dias da monarquia (cerca de 1050-1000 A.C.), nos dias de
Saul ou logo no começo do reinado de Davi.

Enquanto em Josué o povo foi obediente a Deus na conquista da Terra


Prometida, em Juízes o povo foi desobediente, idólatra e várias vezes derrotado. O
período dos Juízes é caracterizado pela citação “cada um fazia o que lhe parecia certo”
(Jz 21.25).

Os cananeus não haviam sido plenamente desalojados e a ocupação de


Israel não se completara, o que ocasionou guerras enquanto áreas e cidades locais
eram reocupadas no decorrer do tempo. Além disso, a confraternização com os
habitantes locais (cananeus, hititas, amorreus, perizeus, heveus e jebuseus) levaram
os israelitas a envolverem-se em casamentos mistos e a participarem da adoração a
Baal, esquecendo-se da adoração exclusiva a Deus. Tal condição levou Deus a retirar
as bênçãos prometidas ao povo.

Como consequência da desobediência, os povos circunvizinhos usurpavam


as possessões de Israel em Canaã. Quando, porém, a situação estava insuportável os
Israelitas voltavam-se para Deus em arrependimento. O livramento seguinte, então,
ocorria por meio dos juízes, os quais levantavam-se para desafiar os opressores, os
quais eram derrotados. Dessa forma, Israel passava a desfrutar de mais um período de
paz

Ocorria, assim, uma sequência de quatro passos nesse período da história


de Israel: Israel abandonava Deus; Deus punia o povo pela subjugação estrangeira;
Israel clamava por libertação; Deus levantava Juízes que derrotavam os opressores. O
relato de Juízes descreve, então, sete ciclos distintos de Israel afastando-se do Senhor
que tiveram início já antes da morte de Josué, tendo posteriormente se desviado
totalmente para a apostasia.

Nos dias dos Juízes, Israel não contava com qualquer capital política. Como
Israel não possuía Rei, não havia um local específico de onde um juiz pudesse oficiar.
Tais juízes tornavam-se líderes conforme o exigiam as condições locais ou nacionais.
Sua influência, muitas vezes, limitava-se à sua tribo local. Enquanto alguns deles eram
líderes militares, outros eram conhecidos como magistrados, dos quais o povo
esperava decisões legais e políticas. Durante esse período surgiram catorze juízes,
seis dos quais foram militares (Otniel, Eúde, Débora, Gideão, Jefté e Sansão) e dois
foram líderes espirituais (Eli e Samuel).

As tribos de Israel eram governadas irregularmente, sem sucessão imediata


quando ocorria o falecimento de algum dos juízes, afinal, não havia governo central
nem capital.
Estrutura

Tema: O poder e a misericórdia de Deus ao livrar graciosamente os israelitas das


consequências dos seus pecados.

I. Introdução e resumo: A desobediência de Israel 1:1-3.6

A. A vitória parcial sobre os cananeus – 1. 1-36


B. O declínio e o castigo de Israel – 2.1- 3.6

II. História dos Juízes: a libertação de Israel – 3.7- 16.31

A. Primeiro Período: Otniel x os mesopotâmicos – 3.7-11


B. Segundo Período: Eúde e Sangar x os moabitas – 3.12-31
C. Terceiro Período: Débora x os cananeus – 4.1 – 5.31
D. Quarto Período: Gideão x Midianitas – 6.1- 8.32
E. Quinto Período: Tola e Jair x os bens de Abimeleque – 8.33- 10.5
F. Sexto Período: Jefté, Ibsã, Elom e Abdom x os filisteus e os amonitas
G. Sétimo Período: Sansão x Filisteus – 13.1 – 16.31

III. Condições de anarquia durante o período dos juízes - 17:1 - 21:25

A. A idolatria de Mica e a migração danita - 17:1 – 18:31


B. O crime em Gibeá e a guerra contra Benjamim - 19:1 – 21:25.

Propósito

Demonstrar as consequências da negligência quanto às ordenanças do Senhor e da


adoração a falsos deuses, e os efeitos do arrependimento sincero. O livro também
ensina que Deus trata com as nações, em vista de sua atitude para com Suas leis
morais.

6 ESTUDO ANALÍTICO

Passagem: Juízes 16:4-20


“4 Depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, a qual
se chamava Dalila.
5 Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em
que consiste a sua grande força e com que poderíamos dominá-lo e amarrá-lo, para
assim o subjugarmos; e te daremos cada um mil e cem siclos de prata.
6 Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande
força e com que poderias ser amarrado para te poderem subjugar.
7 Respondeu-lhe Sansão: Se me amarrarem com sete tendões frescos, ainda não
secos, então, me enfraquecerei, e serei como qualquer outro homem.
8 Os príncipes dos filisteus trouxeram a Dalila sete tendões frescos, que ainda não
estavam secos; e com os tendões ela o amarrou.
9 Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Então, ela lhe disse: Os
filisteus vêm sobre ti, Sansão! Quebrou ele os tendões como se quebra o fio da
estopa chamuscada; assim, não se soube em que lhe consistia a força.
10 Disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora,
declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.
11 Ele lhe disse: Se me amarrarem bem com cordas novas, com que se não tenha
feito obra nenhuma, então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.
12 Dalila tomou cordas novas, e o amarrou, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti,
Sansão! Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Ele as rebentou de
seus braços como um fio.
13 Disse Dalila a Sansão: Até agora, tens zombado de mim e me tens dito mentiras;
declara-me, pois, agora: com que poderias ser amarrado? Ele lhe respondeu: Se
teceres as sete tranças da minha cabeça com a urdidura da teia e se as firmares
com pino de tear, então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.
Enquanto ele dormia, tomou ela as sete tranças e as teceu com a urdidura da teia.
14 E as fixou com um pino de tear e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!
Então, despertou do seu sono e arrancou o pino e a urdidura da teia.
15 Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu
coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que
consiste a tua grande força.
16 Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o,
apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar.
17 Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça,
porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-
se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.
18 Vendo, pois, Dalila que já ele lhe descobrira todo o coração, mandou chamar os
príncipes dos filisteus, dizendo: Subi mais esta vez, porque, agora, me descobriu ele
todo o coração. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela e trouxeram
com eles o dinheiro.
19 Então, Dalila fez dormir Sansão nos joelhos dela e, tendo chamado um homem,
mandou rapar-lhe as sete tranças da cabeça; passou ela a subjugá-lo; e retirou-se
dele a sua força.
20 E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Tendo ele despertado do seu sono,
disse consigo mesmo: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei; porque ele
não sabia ainda que já o SENHOR se tinha retirado dele.”
Contexto Histórico: Israel estava sob o domínio dos filisteus e Deus havia levantado
Sansão como Juíz para libertar os israelitas. Sansão julgou Israel por vinte anos. Era
odiado e temido pelos filisteus devido à grande força que possuía e que o levava a
muitas vitórias. Tal força estava nos seus cabelos, os quais não podia cortar porque era
nazireu desde o nascimento. Por isso também não podia beber vinho ou bebida forte,
nem comer coisa imunda. No entanto, durante o percurso da sua vida costumava
descumprir tais restrições, resolvendo também envolver-se com mulheres filisteias.
Sansão já havia matado muitos filisteus, por isso eles procuravam uma maneira de
prendê-lo. Foi então através de seu envolvimento com uma filisteia, do Vale do
Soreque, que os inimigos de Israel conseguiram detê-lo. Este é o episódio final na vida
de Sansão. Grande parte de sua vida foi gasta no Vale de Soreque, conhecido agora
como o Wadi es-Surar, localizada 24,14kms a oeste de Jerusalém dirigindo-se para a
planície litorânea.

Contexto Literário: Trata-se de uma narrativa.

Contexto imediato: “Depois disto” é a expressão usada para introduzir a narrativa do


envolvimento de Sansão com Dalila, sugerindo uma continuidade do texto anterior, no
qual é relatado o envolvimento sexual de Sansão com uma prostituta. Isso demonstra
sua inclinação por mulheres filisteias e de baixo caráter, o que pode ser observado
também nos textos anteriores onde insiste em casar com uma filisteia contra a vontade
dos pais (Jz 14:1-2). Tais fatos observados em textos anteriores nos diz algo sobre
Dalila, a qual a passagem descreve como sendo do Vale do Soreque, ou seja, pagã. O
texto diz que Sansão se afeiçoou por ela, ou melhor, apaixonou-se, encantou-se.
Sabendo disso, os príncipes dos filisteus resolveram se aproveitar de Sansão por meio
de Dalila, para a qual ofereceram dinheiro e pediram que o persuadisse. Esta palavra,
no hebraico, significa enganar, bajular. A intenção dos filisteus era subjugá-lo (vers. 5),
palavra que, no hebraico, quer dizer menosprezar, intimidar, desonrar. A oferta
oferecida era bem generosa, a referência a 1.100 siclos de prata, ao invés de um
redondo número mil, é incomum, mas provavelmente denota a grandeza da
recompensa. O risco era grande; portanto, o suborno deveria compensar o perigo
pessoal envolvido, e a força da ligação com seu amante. Os filisteus pareciam saber do
que ela era capaz.

Assim, ao perguntar por três vezes a Sansão o motivo da sua força, ele a
enganou. Nos versos 10 e 13, então, Dalila faz-se de ofendida por conta da mentira,
sendo que no 15 sugere que Sansão não a ama. No texto trata-se de um amor erótico.
Ela ainda diz: “ Não está comigo o teu coração”, palavra usada amplamente para
sentimentos, vontade e intelecto. Seria o centro de tudo isso. Dalila acusa-o de possuir
por ela um falso sentimento, além de acusá-lo por não se entregar por completo com
seus sentimentos, vontade e intelecto. Passou então a pressioná-lo diariamente (verso
16). Ou seja, encontravam-se todos os dias, havendo aí um lapso considerável de
tempo. Mas o fato de Sansão ter continuado a procurar seu amor não lhe amoleceu o
coração. Até que, segundo o texto, sua alma (hebraico: humor) angustiou-se e ele
revelou-lhe o segredo. Dalila cuidou de sua missão com eficiência fria, insensível, a
ponto de Sansão não ter qualquer suspeita. Após isso, Dalila passou a subjugá-lo,
fazendo com ele aquilo que desejavam os filisteus. Ela o humilhou, o desonrou
(comparar com o verso 5) e o entregou para que seus inimigos fizessem isso com mais
intensidade.
Assim, os versos finais mostram o destino de Sansão: teve seus olhos furados e
foi obrigado a trabalhar girando um moinho na prisão. Além disso, o versículo 20 diz
que o Senhor se tinha retirado dele, o que foi o maior motivo de vergonha e derrota. A
partir daí não se fala mais de Dalila.

Análise dos termos

Afeiçoar- apaixonar, apegar-se, encantar

Príncipes- governadores dos filisteus, os quais eles não cognominavam de rei.

Filisteus- povo não semita e inimigo dos hebreus que habitava a Filisteia

Persuadir-incitar, dissuadir, enganar, convencer

Consistir- fundamentar, embasar

Subjugar- dominar, reprimir

Tendões frescos- cordas de arcos novas

Estopa chamuscada- Parte mais grosseira do linho queimada de leve.

Zombar- debochar, desdenhar

Tecer- entrelaçar

Urdidura da teia- Conjunto de fios de mesmo comprimento reunidos paralelamente no


aparelho de tecer.

Pino de tear- Haste de metal, cilíndrica e alongada utilizada para tecer.

Descobrir o Coração- dizer a verdade

Molestar- inquietar, enfadar

Apoderar-se – apossar-se, ter o domínio

Alma- ânimo, energia, coragem

Impaciência- agonia, aflição, angústia

Navalha- instrumento cortante

Nazireu- Homem ou mulher que se consagrava a Deus . A palavra decorre do termo


hebraico nazar ou nazir, cujo significado é “separar”, “consagrar”. Através de voto, tal
pessoa não cortava o cabelo, não bebia vinho, nem podia tocar em cadáver.

Versão pessoal
4. Depois disso, Sansão se apaixonou por uma mulher chamada Dalila, que morava
no vale de Soreque.

5. Então os governadores dos filisteus foram falar com ela e lhe disseram: Convence-
o e descobre por que ele é tão forte e como é que o poderemos dominá-lo, amarrá-lo
e deixá-lo sem defesa. Se você fizer isso, cada um de nós lhe dará mil e cem barras
de prata.

6. Então Dalila pediu a Sansão: Conte-me, por favor, o segredo da sua força. Com o
que alguém poderia amarrá-lo para deixá-lo indefeso?

7. Sansão respondeu: Se me amarrarem com sete cordas de arco, novas, que ainda
não secaram, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.

8. Os governadores dos filisteus trouxeram para Dalila sete cordas de arco, novas,
que ainda não estavam secas, e ela amarrou Sansão.

9. Dalila havia deixado alguns homens escondidos, esperando no outro quarto. Então
gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele arrebentou as cordas de arco, como
se fossem fios de linha queimada. Assim, continuaram sem saber qual era o segredo
da força de Sansão.

10. Então Dalila disse a Sansão: Até agora você mentiu e debochou de mim. Por
favor, me diga como é que alguém pode amarrar você.

11. Sansão respondeu: Se me amarrarem bem com cordas novas, que nunca foram
usadas, ficarei fraco e serei como qualquer um.

12. Dalila pegou cordas novas e amarrou os braços dele, dizendo-lhe: Sansão! Os
filisteus estão chegando! Os homens estavam novamente escondidos, esperando no
outro quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas como se fossem fios.

13. Disse Dalila a Sansão: Você continua mentindo e debochando de mim. Diga
como é que alguém pode amarrar você. Ele respondeu: Se você entrelaçar num
aparelho de tecer as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com uma haste de
metal, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.

14. Então Dalila fez com que Sansão dormisse. Quando ele adormeceu, ela pegou e
teceu as sete tranças dele num aparelho de tecer e prendeu-as com uma haste de
metal. Depois disse: Sansão! Os filisteus estão chegando! Mas ele se levantou,
arrancou a haste e tirou o cabelo do aparelho.

15. Então ela disse: Por que você diz que me ama se não me conta a verdade? Você
debochou de mim três vezes e até agora não me contou o motivo da sua força.

16. Pressionando-o todos os dias com suas perguntas e inquietando-o, Sansão foi
tomado por uma agonia, que já não aguentava mais.

17. Contou-lhe toda a a verdade e disse: O meu cabelo nunca foi cortado, porque fui
dedicado a Deus como nazireu desde que nasci. Se o meu cabelo for cortado,
perderei a minha força, ficarei fraco e serei como qualquer um.

18. Quando Dalila percebeu que ele tinha dito a verdade, mandou chamar os
governadores filisteus, dizendo: Voltem de novo, porque, agora, ele me disse a
verdade. Então eles vieram e trouxeram o dinheiro.
19. Então, Dalila fez com que Sansão dormisse no seu colo. Em seguida chamou um
homem, e ele cortou as suas sete tranças. Dalila começou a provocá-lo, tendo saído
dele a sua força.

20. Disse ela: Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele se levantou e pensou: Eu
me livrarei como sempre; porém não sabia que o SENHOR o havia abandonado.

Explicação
Perguntas, respostas e observações

O que o texto quis dizer ao descrever Dalila como uma habitante do vale do
Soreque?

A intenção parece ressaltar que se tratava de uma mulher com a qual Sansão não
podia relacionar-se, visto que era Filistéia.

Porque os governadores dos filisteus resolveram subornar Dalila, já que ela tinha
um romance com o inimigo deles?

A ligação amorosa entre eles deve ter sido longa, a ponto de os príncipes terem ouvido
sobre a mesma, e terem avaliado seu potencial de utilidade para seus objetivos. Ou
seja, eles sabiam que Dalila seria capaz de trair por dinheiro.

Quais os artifícios usados por Dalila para descobrir o segredo de Sansão?

Ela aproveitou-se da paixão que ele sentia por ela; encontrava-se com ele diariamente
e insistia, chegando muitas vezes a se vitimizar ao afirmar que Sansão mentia e
debochava dela. Ela conhecia as lutas dele, e as usou para enganá-lo quando várias
vezes gritou: “Sansão, os filisteus estão chegando! ”. Chegou a pedir indiretamente que
Sansão provasse seu amor fazendo aquilo que ela queria. Dalila resolveu afligir a alma
de seu companheiro, angustiando-o até descobrir o que queria. Dalila seduziu ao ponto
de fazer Sansão adormecer em seus braços e concretizar seu plano.

Porque o Senhor se retirou de Sansão?

Por que o pecado o levou a desprezar a Deus. Embora a paixão por Dalila não tenha
sido a causa direta desse abandono, ela serviu como mais um instrumento na história
de Sansão que o afastou de Deus.

7 PESQUISA EM DICIONÁRIO BÍBLICO

Dalila significa “veneradora”, “devotada”. Pode igualmente ser alcunhada de


“informante”.

8 ORGANIZAÇÃO DO QUE FOI DESCOBERTO


Dalila

 Morava no vale de Soreque.


 Sansão era apaixonado por ela.
 Aceitou uma proposta de trair por dinheiro.
 Sabia o que os filisteus iam fazer com Sansão, mas ainda assim o entregou.
 Aproveitou-se da paixão que ele sentia por ela.
 Seduziu Sansão.
 Encontrava-se diariamente com Sansão.
 Insistia e perturbava Sansão a fim de descobrir seu segredo.
 Costumava se vitimizar, atribuindo a Sansão o status de mentiroso quando na
verdade ela também mentia.
 Conhecia o ponto que causava tensão em Sansão (a presença dos filisteus) e
usou isso contra ele.
 Pediu que Sansão provasse seu amor unicamente para descobrir o que queria.
 Perturbou a alma de Sansão.
 Foi movida pelo amor ao dinheiro.

9 CONCLUSÕES E APLICAÇÃO

Ideia principal

Dalila agiu por ganância e traiu Sansão, afastando-o da missão designada por Deus.

Ideias de Apoio

 Uma paixão desmedida pode ser um instrumento para nos afastar de Deus.
 Nunca devemos ser movidos pelo amor ao dinheiro.
 Da mesma maneira que Sansão foi enganado, corremos também esse risco.

Aplicações

 Como crentes, devemos procurar nos relacionarmos amorosamente com


pessoas que também professam a Cristo e o obedecem.

 Devemos ter boa fama entre aqueles que nos cercam, a fim de que eles saibam
que teremos um comportamento diferente diante das tentações que possam vir.

 Não podemos tirar proveito de alguém que nutre um sentimento amoroso por
nós. Não é correto nutrir no outro expectativas que não podemos cumprir. É bom
usarmos de sinceridade nessas horas, caso o sentimento não seja
correspondido.
 Devemos investigar as motivações do nosso coração quando nos interessamos
em obter alguma informação sobre alguém. O que tem nos levado a isso?
Fofoca? Inveja?

REFERÊNCIAS

BÍBLIA DE ESTUDO MACARTHUR. Barueri, SP. Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.


2048 p.

BÍBLIA SHEDD. 2º edição. São Paulo: Vida Nova, Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
1997.

CUNDALL, Arthur E.; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário., São
Paulo: Editora Mundo Cristão ,1986.

MESQUITA, Antônio Neves. Estudo nos livros de Josué, Juízes e Rute: uma nação
que se forma. 2 edição, Rio de Janeiro. Junta de Educação Religiosa e Publicações,
1979.

PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. Disponível em:


http://files.comunidades.net/pastorpatrick/Juizes_Moody.pdf Acesso em: 18 de Junho
de 2018.

SCHULTZ, Samuel J. A História de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida


Nova, 2009

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