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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA (DEE)


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÕES II (ELE0584)
DOCENTE: RONALDO DE ANDRADE MARTINS

RELATÓRIO 1 - ANÁLISE DE SINAIS

Aureliano Magalhães de Sousa Neto


Ítalo Bezerra de Mendonça

Natal-RN
Fevereiro/2019
1- OBJETIVOS

a) Maior contato com o ambiente de laboratório, bem como com ferramentas de trabalho
como: gerador de funções, osciloscópio, placa protoboard e variados componentes eletrônicos
como resistores;

b) Realizar medições e projeções de amplitude e de formas de onda mediante utilização do


osciloscópio nos circuitos montados em laboratório;

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2- DESENVOLVIMENTO

O projeto foi realizado tanto no laboratório de eletrônica do Departamento


Depa de
Engenharia Elétrica da UFRN (DEE) através da montagem em placa protoboard e utilização de
aparelhos eletrônicos como geradores de função e osciloscópio, como também foi executado
via software de simulação, forma escolhida por este grupo para co comparar
mparar os resultados
obtidos na prática com aqueles obtidos mediante simulação
simulação.. Para a simulação computacional
foi utilizado o software Multisim versão 11.
Neste experimento, foram feitas algumas análises de forma de onda e de
componentes espectrais:
i) primeiramente foi feita a montagem e análise de um circuito divisor resistivo utilizando duas
entradas senoidais cujas características de amplitude e de frequências são descritas mais a
frente;
ii) após a primeira montagem, foi montado um circuito resistivo em série (resistor 1KΩ e
resistor 10KΩ) com um sinal de entrada do tipo onda quadrada;
iii) a última montagem consistia em manter o circuito anterior e apenas alterar o tipo de onda
que seria injetada no circuito (foi injetado um sinal do tipo triangular)
triangular).

2.1- CIRCUITO DIVISOR RESISITIVO COM DUAS ENTRADAS SENOIDAIS


O circuito que foi montado em protoboard é bem simples, sendo formado por três
resistores e dois sinais de entrada, os quais foram obtidos mediante utilização e ajustes dos
geradores de função.

Imagem 1 – Circuito montado em protoboard (somador resistivo)

O que o circuito da imagem 1 faz, basicamente, é "somar" os efeitos (as formas de


onda) dos sinais s1(t) e s2(t) e projetar a resultando no resistor R3. Então, de posse da
d tensão
de pico, da frequência de oscilação dos dois sinais sinais,, da forma de onda dos mesmos e
conhecendo os valores das resistências seria possível, também, desenvolver uma expressão
matemática para se obter o valor da tensão de saída So(t) em cima do resistor R3. Este
desenvolvimento
nvolvimento foi realizado e está disponível mais a frente neste mesmo relatório.
Os ajustes que foram
oram realizados nos geradores de funções são os seguintes:

TABELA 1 - SINAIS GERADOS NOS GERADORES DE FUNÇÃO (EXPERIMENTO 1)

SINAL TIPO TENSÃO DE FREQUÊNCIA


PICO  
 
  SENOIDAL 2V 4KHz
  SENOIDAL 4V 10KHz

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A montagem do circuito em Protoboard é mostrado na imagem 2, conforme é possível
observar na figura a seguir:

Imagem 2 – circuito 1 montado em laboratório

Após montado o circuito e ligado o osciloscópio e realizados os ajustes necessários, foi


possível observar a forma de onda exibida a seguir:

Imagem 3 –Forma de onda obtida na saída So(t) do circuito montado em protoboard (EXPERIMENTO 1)

O mesmo circuito foi montado também no software de simulação Multisim para


comparar os resultados obtidos. A imagem 4 mostra o resultado encontrado via simulação:

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Imagem 4 –Forma
Forma de onda obtida na saída So(t) do circuito simulado no Multisim (EXPERIMENTO 1)

No laboratório, o valo
valorr máximo de amplitude obtida da forma de onda So(t) é de +2,6V
e o mínimo é de -2,4V,, totalizando uma tensão pico a pico (Vpp) de +5,0V. +5,0V Um ponto
interessante aqui é que os valores medidos em laboratório e aqueles obtidos mediante
simulação são extremamentee semelhantes.
Concluída a análise
se da forma de onda So(t) no domínio do tempo, foi ajustada a função
FFT no osciloscópio para analisar o sinal de saída no domínio da frequên
frequência.

Imagem 5 –Sinal
Sinal de saída So(t) do circuito no domínio da frequência em p
protoboard
rotoboard (experimento 1)

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Imagem 6 –Sinal de saída So(t) do circuito no domínio da frequência via Multisim (experimento 1)

A qualidade da imagem dessa foto tirada no laboratório não ficou tão legível, pelo fato
de não se ter conseguido aumentar (ampliar), na imagem 6, a região compreendida entre 0 e
25KHz, que é a região onde está contida as componentes espectrais do sinal So(t), mas
fazendo uma interpolação é possível constatar que há componentes espectrais dentro de uma
faixa compreendida dentro do intervalo de 2KHz a 25KHz, se concentrando principalmente
entre 10KHz e 15KHz, o que corresponderia à componente espectral do sinal s2(t), que oscila
em 10KHz e possui o dobro da amplitude do sinal s1(t). A amplitude dessa faixa de
componente espectral (de acordo com a imagem 5) se encontra em torno de 1,5V.

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2.2- CIRCUITO RESISITIVO EM SÉRIE COM UM SINAL DE ENTRADA DO TIPO
ONDA QUADRADA

Para a segunda etapa deste laboratório, retirou


retirou-se
se o sinal s2(t) e o resistor R2 do
circuito,
ito, de modo que a nova disposição a ser montada em protoboard foi a que está exposta
na imagem 7.

Imagem 7 – Circuito a ser montado em protoboard (experimento 2)

Aqui, o sinal s1(t) foi alterado para ser um sinal do tipo onda quadrada, cujas
característicass são descriminadas na tabela 22.

TABELA 2 - SINAIS GERADOS NOS GERADORES DE FUNÇÃO (EXPERIMENTO 2)

SINAL TIPO TENSÃO DE FREQUÊNCIA


PICO  
 
  QUADRADO 10V 2KHz

As imagens 8 e 9 representam a forma de onda obtida na saída do circuito, sendo:


imagem 8 resultado da montagem
tagem em laboratório e a imagem 9 fruto de simulações.

Imagem 8–Forma
Forma de onda obtida na saída SSo(t)
o(t) do circuito montado em protoboard (EXPERIMENTO 2)

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Imagem 9 –Forma de onda obtida na saída So(t) do circuito montado via Multisim (EXPERIMENTO 2)

Conforme analisado na imagem 8, o sinal So(t) obtido na saída do osciloscópio é um sinal


do tipo quadrado com frequência 2KHz e tensão de pico de aproximadamente 9V, totalizando
18Vpp (tensão de pico a pico).
No Multisim a frequência encontrada também é de 2KHz e a tensão de pico é de 9,14V,
totalizando 18,28Vpp.
Concluída a análise da forma de onda So(t) no domínio do tempo, foi ajustada a função
FFT no osciloscópio para analisar o sinal de saída no domínio da frequência, procedimento
análogo ao realizado no experimento 1.
Os resultados obtidos para a visualização do comportamento do sinal de saída no
domínio da frequência são vistos a seguir:

Imagem 10 –Sinal de saída So(t) do circuito no domínio da frequência em laboratório (experimento 2)

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Imagem 11 –Sinal de saída So(t) do circuito no domínio da frequência via Multisim (experimento 2)

O resultado obtido na imagem 10 também não é muito preciso a respeito da


determinação das componentes espectrais do sinal obtido na saída So(t), mas por interpolação
é possível observar nitidamente dois picos de amplitude: um localizado na faixa entre 1,5KHz e
2,5KHz, com uma amplitude de aproximadamente 2,0V, e um segundo pico na faixa
compreendida entre 5,5KHz e 6,5KHz, com uma amplitude de aproximadamente 3,0V. É
possível observar ainda algo em torno de 12,5KHz e 18,75KHz, mas a amplitude é muito
pequena.

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2.3- CIRCUITO RESISITIVO EM SÉRIE COM UM SINAL DE ENTRADA DO TIPO
ONDA TRIANGULAR

Para a terceira etapa deste laboratório, o circuito montado é idêntico ao realizado na


etapa anterior, com a diferença do tipo de forma de onda injetada no circuito. Aqui foi
injetado um sinal triangular simétrico.
As características do sinal injetado são descriminadas na tabela 3.

TABELA 3 - SINAIS GERADOS NOS GERADORES DE FUNÇÃO (EXPERIMENTO 3)

SINAL TIPO TENSÃO DE FREQUÊNCIA


PICO  
  TRIANGULAR 6V 5KHz

O sinal So(t) obtido na saída do osciloscópio é um sinal do tipo triangular com frequência
5KHz e tensão de pico equivalente a 6,0V conforme é possível observar nas imagens 12.

Imagem 12 –Forma de onda obtida na saída So(t) do circuito montado em protoboard (EXPERIMENTO 3)

Imagem 13 –Forma de onda obtida na saída So(t) do circuito montado via Multisim (EXPERIMENTO 3)

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Na simulação, a frequência obtida no sinal de saída So(t) foi a mesma, no entanto, a
tensão de saída obtida foi de 5,0V.
Concluída a análise da forma de onda So(t) no domínio do tempo, foi ajustada a função
FFT no osciloscópio para analisar o sinal de saída no domínio da frequência, procedimento
análogo ao realizado nos experimentos 1 e 2.

Imagem 14 –Sinal de saída So(t) do circuito no domínio da frequência no osciloscópio (experimento 3)

Imagem 15 –Sinal de saída So(t) do circuito no domínio da frequência via Multisim (experimento 3)

De acordo com os dados presentes na imagem 14 é possível observar uma


componente espectral em aproximadamente 2,5KHz com aproximadamente 8,0V. Também é
possível observar uma outra componente espectral centrada em aproximadamente 6,25KHz

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com amplitude de 3,0V e outra componente espectral aproximadamente em 10,50KHz com
amplitude de 2,0V.
Outras componentes espectrais também foram observadas na imagem 14, mas
possuem amplitudes muito pequenas.
É possível observar que aqui os valores das componentes espectrais destoaram um
pouco quando comparados valores obtidos na prática e simulados, mas este grupo acredita
que a variação esteja dentro dos limites toleráveis.

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3- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

É possível observar que a forma de onda na saída do circuito da imagem 1 possui duas
componentes de frequência: uma em 4 kHz e outra 10 kHz, o que é era já esperado que o sinal
de saída é justamente a soma de dois sinais senoidais com frequências fundamentais são 4KHz
e 10KHz. O sinal resultante possui uma tensão de pico (Vp) de aproximadamente 2,7V e um
valor de pico a pico (Vpp) de aproximadamente 5,5V.
Analisando o efeito individual de cada um dos sinais injetados no circuito é possível
deduzir que o sinal encontrado nos terminais de saída é dado por:

  = 190 . cos 2 .  . 10000 .  + 0,952 . cos 2 .  . 4000 . 

Na montagem em que foi removido o sinal   e em que fora injetado um sinal de
onda quadrada em  , é possível observar tanto pelas imagens via software, quanto pelas
imagens do osciloscópio no laboratório que a onda resultante não é exatamente quadrada. A
amplitude do sinal que recai na saída do circuito respeita o princípio básico de um circuito
divisor de tensão, mesmo que a fonte de entrada de sinal seja do tipo alternado. Atenção
também se deve ao resultado obtido no que tange ao sinal de saída representado no domínio
da frequência.
As imagens 10 e 11 deixam bem claras que quanto maior for o harmônico, menor a
intensidade (a contribuição) do mesmo para a composição do sinal original. Ainda a respeito
das imagens 10 e 11 (circuito com uso do sinal de onda quadrada), fica claro que as maiores
componentes no domínio da frequência estão nas frequências ímpares, que, no caso, são: a
fundamental, o terceiro harmônico e o quinto harmônico (respectivamente: 2KHz, 6KHz e
10KHz). No entanto, por mais que fosse de se esperar que o resultado obtido do sinal de saída
para esse experimentado contivesse apenas as componentes ímpares, houve forte presença
de ruído conforme foi representado nas imagens anteriores.
Com relação ao último experimento (uso da onda triangular), o resultado encontrado é
muito próximo àquilo que já se era esperado tanto no que se refere aos resultados de
amplitude, quanto a representação da saída no domínio da frequência. É trivial, por exemplo,
constatar que a frequência fundamental e os harmônicos ímpares apresentam maior
amplitude e que eles decrescem bem mais rapidamente do que no caso da onda quadrada.

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4- CONCLUSÃO

Comparando os valores simulados e obtidos em laboratório pode-se observar grande


semelhança entre todos os dados aqui expostos, o que representa que o que se buscou
desenvolver em teoria foi refletido de maneira satisfatória na prática e o que se obteve via
simulação computacional é um outro parâmetro que fortalece a ideia de que o objetivo do
laboratório 1 da disciplina Laboratório de Comunicações II (ELE 0584) foi obtido com êxito.
No experimento 1, o que se pôde perceber é que a injeção de dois sinais senoidais de
amplitudes e frequências diferentes geraram, na saída, um sinal resultante que é a
superposição dos dois sinais de entrada.
Nos experimentos 2 e 3, o que se pôde perceber, basicamente, é que independente da
forma de onda e da frequência do sinal de entrada, por ser utilizados apenas
É importante destacar que por mais simples que sejam os circuitos aqui desenvolvidos,
nas simulações computacionais e nas análises teóricas não se levam alguns fatores que estão
presentes no desenvolvimento prático em si, que é a questão do ruído, a resistência dos
resistores que não é exatamente a mesma que está descrita no corpo do componente
eletrônico, a precisão dos sinais gerados pelos geradores. Daí a importância das práticas de
laboratório para a formação técnica do engenheiro.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS, Antonio Luiz Pereira de Siqueira.Laboratório de Princípios de Telecomunicações. Rio


de Janeiro: LTC, 2015.

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