Circuitos temporizadores
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© SENAI-SP, 2004
Trabalho editorado pela Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP, a partir dos conteúdos
extraídos da apostila SENAI-SP. DMD. Eletrotécnica - Ensaio. São Paulo, 1990 (Reparador de
Equipamentos Eletrônicos III - REE-III).
E-mail senai@sp.senai.br
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Sumário
Apresentação 5
Relés em circuitos eletrônicos com retardo de tempo 7
UJT - transistor de unijunção 25
Multivibrador biestável controlado por UJT 37
CI 555 como multivibrador monoestável, astável e gerador de rampa 51
Referências bibliográficas 71
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Apresentação
Esperamos que esse manual sirva como instrumento de apoio ao estudo de uma
matéria essencial nesses campos.
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Relés em circuitos
eletrônicos com retardo de
tempo
Resumo
Funcionamento
Quando uma tensão de excitação é aplicada à bobina do relé, uma corrente circula
através da bobina. Forma-se, então, no núcleo um campo magnético que atrai o
balancim. Este, por sua vez, fecha os contatos (atracação).
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Relés temporizadores
Nesse tipo de relé, a excitação da bobina é realizada com o auxilio de transistores que
amplificam os sinais do circuito eletrônico. Por sua vez, o retardo é determinado pela
constante RC.
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Exercícios
1. O que é relé?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
a. b. c.
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14. Que tipo de relé deve ser utilizado se for necessário desligar a carga após uma
hora de funcionamento?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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16. Qual a função do transistor num circuito eletrônico com relé temporizador?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
17. Num circuito para excitação do relé temporizador, qual é a função do diodo
colocado em paralelo com a bobina do relé?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
18. Que diferença existe entre um circuito com transistor PNP e um circuito com
transistor NPN?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
19. A tensão de alimentação deve ser maior ou menor do que a tensão da bobina do
relé? Por quê?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
20. Assinale os parênteses com V, se a afirmativa for verdadeira e, com F, se for falsa.
O circuito de retardo abaixo utiliza o tempo de carga do capacitor. Nesse caso:
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( ) Ao se fechar a chave S2, a corrente inicial não tem carga sulficiente para
polarizar o transistor porque o capacitor está descarregado;
21. Assinale os parênteses com V, se a afirmativa for verdadeira e, com F se for falsa.
O circuito de retardo abaixo utiliza o tempo de descarga do capacitor. Nesse caso:
( ) A tensão desenvolvida em RBE fará com que uma corrente circule através
do transistor. Essa corrente excitará o relé.
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Ensaio 1
Identificação dos parâmetros de um relé
Equipamento
• Multímetro digital
• Fonte de 0-50V
• Fonte de 6V ou transformador 110/6V
• Placa de contatos (protoboard)
Material necessário
• Relé SchracK ZU 20012 ou equivalente
• Relé SchracK ZK 020012 ou equivalente
• Relé SchracK RP 420012 ou equivalente
• Relé SchracK RUB 101610 ou equivalente
• Chave liga/desliga
• Duas lâmpadas-piloto 6V/2W
Procedimento
2. Meça a resistência dos três relé fornecidos pelo professor, e anote os resultados:
RB1 Ω
RB2 Ω
RB3 Ω
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R1
Observação
A fonte 2 pode ser um transformador de 110V/6V, um jogo de pilhas ou outra fonte
previamente ajustada para 6V.
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Observação
O valor da tensão obtida corresponde à tensão aproximada de desatracação da
bobina do relé, e deve estar entre 10 e 20% do valor da tensão nominal da bobina do
relé.
12. Nos próximos passos é preciso verificar a tensão aproximada de atracação. Para
isso, conecte o multímetro em paralelo com a bobina do relé.
Observação
O valor da tensão obtida corresponde à tensão aproximada de atracação, e deve
ficar em torno de 60 e 70% do valor da tensão nominal da bobina do relé.
21. Anote o valor da corrente da bobina e compare esse valor com o valor calculado no
passo 18.
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Ensaio 2
Verificação do funcionamento do relé
Você sabe que relé é um dispositivo que serve tanto para acionar como para controlar
cargas. Agora você terá oportunidade de verificar o funcionamento do relé num circuito
para acionamento de iluminação de emergência.
Equipamento
• Multímetro digital
• Placa de contatos (protoboard)
Material necessário
• Relé SchracK RUB 101610 ou equivalente
• Lâmpada 6V/2W
• Soquete para lâmpada
• Chave liga/desliga
Procedimento
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4. Após certificar-se de que o relé que lhe foi fornecido é para 110V, aplique na bobina
a tensão indicada, ligando o circuito na rede e acionando a chave S.
Observação
Se a lâmpada acender, inverta a ligação nos contatos do relé.
Observação
Este circuito é conhecido como inversor lógico e é usado como detector de energia
(luz de emergência).
Ensaio 3
Verificação da ação retardada do relé pela carga do capacitor
Relés eletrônicos de tempo têm sua ação retardada pela constante RC, ou seja, o
retardo se dá em virtude do tempo de carga e descarga do capacitor.
Você, agora terá oportunidade de verificar o funcionamento do relé com ação retardada
pela carga de um capacitor.
Equipamento
• Multímetro digital
• Fonte de alimentação 0-50V
• Cronômetro
• Placa de contatos
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Material necessário
• Transistor TIP 115
• Relé Schrack ZU 20012 ou equivalente
• Lâmpada-piloto 110V/10W
• Botão pulsador NA
• Capacitor 470 µ F/25V
• Chave liga/desliga
• Resitor 10KΩ 1/4W
• Resistor 100Ω
• Potenciômetro linear 100KΩ sem chave
• Fusível
• Diodo
Procedimento
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Observação
Enquanto o relé está atracado, a lâmpada fica acesa.
8. Ajuste o valor R1 para resistência máxima e mínima, meça o tempo de retardo com
o cronômetro e anote os resultados na tabela abaixo:
11. Reduza a tensão da fonte para 4V. O relé funciona normalmente? Justifique sua
resposta, explicando o que ocorre quando essas chaves são fechadas.
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Ensaio 4
Verificação da ação retardada do relé pela descarga do capacitor
Assim como a ação do relé pode ser retardada pela constante RC da carga do
capacitor, sua ação pode ser retardada também pela descarga do capacitor.
Neste ensaio, você verificará o funcionamento do relé com ação retardada pela
descarga do capacitor.
Equipamento
• Fonte de alimentação 0-50V
• Multímetro digital
• Cronômetro
• Placa de contatos
Material necessário
• Relé Schrack ZU 20012 ou equivalente
• Transistor PNP TIP 115
• Lâmpada-piloto 110V/10W
• Chave reversível de 1 pólo e 2 posições
• Potenciômetro linear 100kΩ sem chave
• Capacitor 22 µ F/25V
• Resistor 33Ω 1/2W
• Resitor 47kΩ 1/4W
• Resistor 10kΩ 1/4W
• Resistor 100Ω 1/4W
• Fusível
• Diodo
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Procedimento
3. Coloque S1 na posição A.
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9. Ajusta R1 para seu valor mínimo e anote o tempo ao comutar S1 da posição A para
a posição B.
10. Ajustar R1 para seu valor máximo e ante o tempo ao comutar S1 da posição A para
a posição B.
O tempo variou em relação ao passo 9? Qual foi a variação observada? Por que
ela acontece?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Resumo
O UJT é feito de uma barra de silício do tipo N, fracamente dopada, com uma junção
PN. Apresenta ele três terminais:
emissor (E), base 1 (B1) e base 2 (B2).
Características do UJT
Dentre as características do UJT, as mais importantes são:
a razão n e a curva do emissor.
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Razão n
A razão n representa a relação entre RB1 e RBB e á calculada por meio da seguinte
fórmula:
RB1 RB1
n= =
RB1 + RB2 RBB
Funcionamento do UJT
Para que um UJT funcione, é necessário que a junção emissor-base 1 esteja
polarizado diretamente.
O disparo do UJT é determinado pela tensão do ponto de pico, a qual pode ser
calculada através da fórmula:
Vp = n VBB + VV
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Polarização do UJT
A base B2 do UJT é polarizada com potencial positivo em relação à base B1 com uma
tensão VBB.
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O período da forma de onda de saída do oscilador de relaxação com UJT pode ser
determinado utilizando a seguinte fórmula:
1
T = RC 1n
1 - n
1
f=
1
RC 1n
1 - n
Exercícios
1. Que é um UJT?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
2. Por que o UJT pode ser empregado tanto em circuitos de chaveamento como em
osciladores?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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10. Nos circuitos osciladores de reflexão com UJT a forma de onda gerada é:
( ) senoidal
( ) dente de serra
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Função R1 R2
12. Como pode ser dividido o período de oscilação do circuito com UJT?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Ensaio 5
Teste de um UJT
Este teste deverá ser um procedimento usual antes de empregar o UJT no circuito.
Equipamento
• Multímetro analógico (VOM)
Material necessário
• Transistor UJT 2N2646
Procedimento
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Ensaio 6
Levantamento da curva característica do UJT
Uma das características do UJT está na curva do emissor, que apresenta uma
configuração própria. Na tarefa a seguir, você aprenderá a levantar e a registrar em
diagrama a curva característica do UJT.
Equipamento
• Multímetro
• Variac
• Osciloscópio de duplo traço
• Voltímetro ou multímetro digital
• Fonte de alimentação 0-50V
• Transformador 110/12 + 12V
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Circuitos temporizadores
Material necessário
• Transistor UJT 2N2646
• Resistor 100Ω 1/2W
• Resistor 1kΩ/ 1W
• Resistor 4,7kΩ /5W
• Diodo 1N4007
• Chave liga/desliga
• Placa de contatos
(protoboard)
Procedimento
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Observação
Como a sensibilidade horizontal é de 100mV/div., em 10 divisões teremos 1000mV.
Dividindo-se 1000mV por 100Ω de resistência, obteremos 10mA, o que corresponde a
1mA por divisão.
11. Proceda igualmente com tensões de 10V, e 20V. Trace, no diagrama (passo 10), os
gráficos correspondentes às novas curvas.
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Ensaio 7
Comprovação experimental do funcionamento do UJT como oscilador de
relaxação
Equipamento
• Fonte de alimentação 0-50V
• Osciloscópio
Material necessário
• Resistor 4,7kΩ 1/4W
• Resistor 470Ω 1/4W
• Resistor 33Ω 1/4W
• Potenciômetro linear 470KΩ sem chave
• Capacitor 0,1 µ F/200V
• Transistor UJT 2N2646
• Chave liga/desliga
Procedimento
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Observação
Lembre-se de que o terminal massa do osciloscópio deve estar conectado à massa do
circuito.
11. Meça a tensão de pico a pico. Anote o valor obtido e o alcance utilizado.
Tensão: Vpp em R2 =
Alcance vertical: Vpp/div. =
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12. Observe a forma da onda e complete o diagrama abaixo. Indique a base de tempo
utilizada.
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Multivibrador biestável
controlado por UJT
Resumo
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O pulso reduz a tensão VBE do transistor saturado, o que provoca seu corte e leva o
outro transistor à saturação.
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Capacitores de comutação
Conforme a figura abaixo, os capacitores em paralelo com os resistores de base
servem para reduzir o tempo de transição do multivibrador biestável.
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A freqüência dos pulsos nos coletores dos transistores é a metade da freqüência dos
pulsos de disparo. Por isso, o multivibrador biestável é considerado um divisor de
freqüência.
A freqüência de oscilação do UJT é determinada pela constante RC: C3 (R7 + R8). Essa
freqüência pode ser ajustada quando variar o valor de R8.
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1
f=
C3 (R7 + R8 )
Exercícios
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Ensaio 8
Verificação do funcionamento do multivibrador biestável disparado por UJT
Agora você vai comprovar experimentalmente o que você estudou na parte teórica.
Através desse ensaio será possível atingir os seguintes objetivos:
• Verificar o comportamento de cada transistor do multivibrador;
• Verificar o disparo do multivibrador através do UJT, observando a relação de
freqüência entre o oscilador de relaxação e o multivibrador.
Equipamento
• Fonte de alimentação 0-50VCC
• Osciloscópio
• Voltímetro eletrônico
Material necessário
• Resistor 33Ω 1/4W
• Resistor 330Ω 1/4W
• 2 resistores 560Ω 1/4W
• Resistor 1KΩ 1/4W
• 4 resistores 15KΩ 1/4W
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Circuitos temporizadores
Procedimento
(1º parte: comportamento dos transistores).
2. Desligue S1 e S2.
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Circuitos temporizadores
V1 VCE = V V2 VCE = V
VBE = V VBE = V
( ) saturado ( ) saturado
( ) em corte ( ) em corte
V1 VCE = V V1 VCE = V
VBE = V VCE = V
( ) saturado ( ) saturado
( ) em corte ( ) em corte
Observação
Mantenha o circuito montado e passe para a realização da segunda parte do ensaio.
Procedimento
2º parte: disparo do multivibrador pelo UJT.
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Ponto de Tensão
Forma de onda
teste Pico a pico
Emissor
do
UJT
R8
Coletor
De
V1
Base
De
V1
Coletor
De
V2
Base
De
V2
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Circuitos temporizadores
15. Mantendo a relação da fase, meça e registre no mesmo quadro as formas de onda
e as respectivas amplitudes pico a pico dos seguintes pontos do circuito: junção R7
e R8, coletor de V1, base de V1, coletor de V2, base de V2.
Pulso de V3
Coletor de V2
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Resumo
CI 555
O CI 555é um circuito integrado que pode ser operado como multivibrador
monoestável, astável e como gerador de rampa.
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Esses blocos acomodam-se numa única pastilha de silício com oito ou quatorze pinos.
Funcionamento
Ao se aplicar um pulso negativo de disparo no pino 2 do CI, ocorre um pulso positivo
na saída do comparador 2. Esse pulso altera o estado do biestável, tornando a saída
Q = 0V.
Em conseqüência faz surgir um nível alto na saída do circuito integrado (pino 3) e faz
com que o transistor V1 entre em corte.
Para modificar a condição anterior, basta aplicar um nível de tensão superior a 2/3 de
VCC na entrada não inversora do comparador 1 (pino 6).
Esse pulso reposiciona o flip-flop de controle. Por sua vez, a saída Q do flip-flop passa
ao nível alto e faz V1 saturar, conectando, assim, o pino 7 à massa.
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Além de ser responsável pela comutação do biestável, esse pulso faz com que o
transistor V1 entre em corte e altere a saída para nível alto. Isso é mostrado no circuito
a seguir.
SENAI-SP - INTRANET 53
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O período de tempo em que a saída Q permanece em nível alto é dado pela fórmula:
t = 1,1 . R . C
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Durante a operação, a tensão sobre o capacitor varia de 2/3 (carga) a 1/3 (descarga)
de VCC.
1,443
f=
(R1 + 2R2 ) . C
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Exercícios
3. Que tensão deve ser aplicada ao pino 6 para inverter a condição de corte de V1?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Circuitos temporizadores
7. Por que o pino 5 deve ser desacoplado para terra através de um capacitor?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
8. Calcule:
a. O valor de C, para que um temporizador com resistor de 1,8MΩ atinja 10s de
tempo máximo;
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Circuitos temporizadores
12. Calcule o ciclo total de carga e descarga de C dum multivibrador astável com CI
555, sabendo que o valor de R1 é 220KΩ; o valor de R2, 470KΩ; e o valor de C,
20µF.
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Circuitos temporizadores
14. Quando se usa um CI 555 como multivibrador astável, que é necessário para que
ele gere uma onda quadrada simétrica?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
18. Explique com suas palavras por que a corrente do coletor IC mantém-se constante.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Circuitos temporizadores
Ensaio 9
Verificação do funcionamento do CI 555 e da tensão limiar
O CI 555 pode operar como temporizador e como oscilador de relaxação. Mas antes
de utilizar o CI 555 no circuito convém verificar suas condições de funcionamento.
O ensaio a seguir tem como objetivo mostrar como se faz para testar o CI 555 e como
se verifica os valores da tensão limiar.
Equipamento
• Fonte CC de 0-50V
• Multímetro digital
• Placa de contatos
Material necessário
• CI 555
• 3 resistores 10KΩ 1/4W
• Potenciômetro linear 10KΩ sem chave
• Capacitor de poliéster 0, 1µF / 100V
• LED FLV 110
• Resistor 560Ω 1/4W
Procedimento
1a parte: Verificação do funcionamento do CI 555
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Circuitos temporizadores
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Circuitos temporizadores
Procedimento
2a parte: Verificação da tensão limiar ou threshold.
13. Com o ohmímetro entre o pino 6 e a massa, ajuste P1 para a mínima resistência.
Observação
Se o LED (V2) acender, aplique um pulso de rearme e conecte o pino 4 à massa.
Observação
O valor encontrado deve ser 2/3 de VCC.
Observação
O LED deve acender e permanecer aceso.
17. Conecte o multímetro entre o pino 6 e a massa e varie lentamente o valor de P1 até
o LED se apagar. Anote o valor da tensão limiar nesse momento.
Tensão limiar = V
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Ensaio 10
Verificação da operação do CI 555 como multivibrador monoestável
Neste ensaio, você verá a aplicação do CI 555 num circuito multivibrador monoestável.
Equipamento
• Fonte de alimentação CC 0-50V
• Placa de contato
• Cronômetro
Material necessário
• CI NE 555
• Chave liga/desliga
• LED FLV 110
• Capacitor 10µF /12V
• Capacitor 100µF /12V
• Capacitor 5µF /12V
• Capacitor 1µF /12V
• 2 resistores 10KΩ 1/4W
• Resistor 820Ω 1/4W
• Resistor 100KΩ 1/4W
• Resistor 1MΩ 1/4W
• Resistor 270KΩ 1/4W
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Procedimento
6. Desligue S1.
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Resistor de Capacitor de
Tempo calculado Tempo medido
temporização R1 temporização C1
100k Ω 10µ F
100k Ω 100µF
1M Ω 5µF
270kΩ 10µF
270kΩ 100µF
10MΩ 1µF
620kΩ 5µF
Observação
Se o capacitor tiver uma tensão de isolação muito alta em relação à tensão da fonte,
ele perde suas características de capacitância.
Observação
Desligue S1 a cada troca de componentes.
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Circuitos temporizadores
Ensaio 11
Verificação da operação do CI 555 como multivibrador astável
Equipamento
• Fonte CC 0-50V
• Osciloscópio de duplo feixe
• Placa de contatos
Material necessário
• CI NE 555
• 2 capacitores de poliéster 0,1µF/100V
• 2 resistores 100kΩ 1/4W
• 1 resitor 4,7kΩ 1/4W
• Potenciômetro linear 100kΩ sem chave
• Potenciômetro linear 10kΩ sem chave
• 2 chaves liga/desliga
Procedimento
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Circuitos temporizadores
Condição de R Ponto médio Forma de onda VPP Período medido Período calculado
Pino 6
Mínima (EC1)
resistência Pino 3
(saída)
Pino 6
Máxima (EC1)
resistência Pino 3
(saída)
Pino 6
(EC1)
R2 = 47k Ω
Pino 3
(saída)
11. Varie R3. A seguir, anote abaixo o efeito observado na forma de onda de saída
(pino 3).
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Circuitos temporizadores
12. Desligue S1 e mantenha o circuito montado, pois você irá utilizá-lo na próxima
experiência.
Ensaio 12
Verificação da operação do CI 555 como gerador de rampa
Equipamento
• Fonte CC 0-50V
• Osciloscópio de duplo feixe
Material necessário
• CI NE 555
• Transistor BC 557
• Capacitor 0,1µF /100V
• Capacitor 0,047µF /100V
• Resistor 10kΩ 1/4W
• Resistor 820Ω 1/4W
• Resistor 100kΩ 1/4W
Procedimento
1. Monte o circuito abaixo, interligando-o ao multivibrador astável da experiência
anterior.
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Circuitos temporizadores
Saída do
astável
Saída do
gerador de
rampa
70 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores
Referências bibliográficas
BERLIN, Howard M. Aplicações para o CI 555 com experiências. São Paulo: Editele,
1983.
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Circuitos temporizadores
SENAI-SP. DMD. Eletrotécnica - teoria. Por Moema de Castro Oliveira et Alii. 2a ed.
São Paulo, 1990. (Reparador de Equipamentos Eletrônicos III).
72 SENAI-SP - INTRANET
46.15.13.924-3
Aprendizagem Industrial
Reparador de Equipamentos Eletrônicos lll
Eletrotécnica - Teoria
Eletrotécnica - Ensaios
Circuitos temporizadores
Geração e distribuição de energia elétrica
Retificação
Controle de corrente alternada (CA)
Máquinas de corrente contínua (CC)
Motores de corrente alternada (CA)
Dispositivos de segurança
Comando eletromagnético
Sensores de proximidades