Anda di halaman 1dari 74

Eletrônica - REE III Eletrotécnica - Ensaios

Circuitos temporizadores
Circuitos temporizadores

Circuitos temporizadores

© SENAI-SP, 2004

Trabalho editorado pela Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP, a partir dos conteúdos
extraídos da apostila SENAI-SP. DMD. Eletrotécnica - Ensaio. São Paulo, 1990 (Reparador de
Equipamentos Eletrônicos III - REE-III).

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
Av. Paulista, 1313 - Cerqueira Cesar
São Paulo - SP
CEP 01311-923

Telefone (0XX11) 3146-7000


Telefax (0XX11) 3146-7230
SENAI on-line 0800-55-1000

E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br

SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Sumário

Apresentação 5
Relés em circuitos eletrônicos com retardo de tempo 7
UJT - transistor de unijunção 25
Multivibrador biestável controlado por UJT 37
CI 555 como multivibrador monoestável, astável e gerador de rampa 51
Referências bibliográficas 71

SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Circuitos temporizadores

Apresentação

O objetivo que norteou a elaboração do material didático Circuitos temporizadores foi


a apresentação em uma forma organizada, clara e objetiva, dos aspectos
fundamentais da eletrônica e da eletrotécnica.

Esperamos que esse manual sirva como instrumento de apoio ao estudo de uma
matéria essencial nesses campos.

SENAI-SP - INTRANET 5
Circuitos temporizadores

6 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Relés em circuitos
eletrônicos com retardo de
tempo

Resumo

Relé é um componente eletromecânico que efetua a comutação de seus contatos pela


ação de um campo magnético. É composto basicamente de três elementos: bobina,
contatos e circuito magnético.

Funcionamento

Quando uma tensão de excitação é aplicada à bobina do relé, uma corrente circula
através da bobina. Forma-se, então, no núcleo um campo magnético que atrai o
balancim. Este, por sua vez, fecha os contatos (atracação).

A tensão aproximada de atracação corresponde a 60% da tensão nominal do relé.

SENAI-SP - INTRANET 7
Circuitos temporizadores

Relés temporizadores

Relés temporizadores são relés nos quais a comutação não acontece


instantaneamente, e o período de tempo (ou retardo) entre a excitação (ou a
desexcitação) da bobina e a comutação pode ser ajustado.

O retardo pode ser obtido por meio de:


• Relé de retardo eletropneumático;
• Relé de retardo mecânico;
• Relé eletrônico de tempo.

Relé eletrônico de tempo


Trata-se de um relé acionado por meio de circuitos eletrônicos.

Nesse tipo de relé, a excitação da bobina é realizada com o auxilio de transistores que
amplificam os sinais do circuito eletrônico. Por sua vez, o retardo é determinado pela
constante RC.

Circuito com relé de ação retardada


Nos relés eletrônicos com ação retardada, o retardo pode-se dar por carga ou
descarga do capacitor.

A figura a seguir mostra um circuito de retardo por carga do capacitor.

8 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Observe na figura abaixo um exemplo de circuito de retardo por descarga do capacitor.

Exercícios

1. O que é relé?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

2. Quais os elementos básicos que constituem um relé?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

3. Qual a função da bobina do relé?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4. Identifique os tipos de contatos representados pelos símbolos abaixo.

a. b. c.

SENAI-SP - INTRANET 9
Circuitos temporizadores

5. Que acontece quando uma tensão é aplicada a um relé?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

6. Calcule a tensão aproximada de tração para relés de 6V, 24V e 48V.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

7. Calcule a tensão aproximada de desatracação para relés de 6V, 24V e 48V.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

8. Por que o relé é considerado um componente lógico?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

9. Qual a finalidade do emprego dos relés térmicos?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

10. O que determina a abertura dos contatos do relé térmico?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

10 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

11. Relacione os relé com suas características.


( ) relé polarizado
( ) relé de remanência
( ) relé reed
( ) relé temporizador
( ) relé térmico

a. Funciona sob tensão reduzida e tem os contatos protegidos dentro de ampolas


de vidro;
b. Funciona somente se a tensão apresenta uma polaridade determinada;
c. Aproveita o efeito térmico da corrente elétrica;
d. Não comuta os contatos instantaneamente;
e. Funciona por pulso de corrente contínua e sob efeito do magnetismo residual;

12. Desenhe e identifique os símbolos dos seguintes relés:


relé polarizado, relé reed, relé retardado à repulsão, relé retardado à atração.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

13. Que determina o retardo de um relé de retardo eletropneumático?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

14. Que tipo de relé deve ser utilizado se for necessário desligar a carga após uma
hora de funcionamento?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

15. Que determina o retardo do relé eletrônico de tempo?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

SENAI-SP - INTRANET 11
Circuitos temporizadores

16. Qual a função do transistor num circuito eletrônico com relé temporizador?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

17. Num circuito para excitação do relé temporizador, qual é a função do diodo
colocado em paralelo com a bobina do relé?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

18. Que diferença existe entre um circuito com transistor PNP e um circuito com
transistor NPN?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

19. A tensão de alimentação deve ser maior ou menor do que a tensão da bobina do
relé? Por quê?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

20. Assinale os parênteses com V, se a afirmativa for verdadeira e, com F, se for falsa.
O circuito de retardo abaixo utiliza o tempo de carga do capacitor. Nesse caso:

12 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

( ) Ao se fechar a chave S2, a corrente inicial não tem carga sulficiente para
polarizar o transistor porque o capacitor está descarregado;

( ) O espaço de tempo durante o qual o relé permanece atracado depende da


constante de tempo RC, da tensão de alimentação e do relé utilizado;

( ) A diminuição progressiva da corrente de base reduz a corrente do coletor


até a desatracação do relé.

21. Assinale os parênteses com V, se a afirmativa for verdadeira e, com F se for falsa.
O circuito de retardo abaixo utiliza o tempo de descarga do capacitor. Nesse caso:

( ) Ao se fechar a chave S1 , não há corrente de polarização do circuito base-


emissor e o relé permanece desenergizado;

( ) Com a chave S2 na posição A, o capacitor será carregado e o relé


continuará desatracado;

( ) A tensão desenvolvida em RBE fará com que uma corrente circule através
do transistor. Essa corrente excitará o relé.

22. Que significa as letras t, REF e C na seguinte fórmula:


T = REF . C?

SENAI-SP - INTRANET 13
Circuitos temporizadores

Ensaio 1
Identificação dos parâmetros de um relé

Antes da aplicação do um relé no circuito, é necessário conhecer suas características.


Neste ensaio, você deverá determinar as seguintes características do relé: tipo e
quantidade dos contatos, resistências e corrente da bobina e tensão de atracação e
desatracação.

Equipamento
• Multímetro digital
• Fonte de 0-50V
• Fonte de 6V ou transformador 110/6V
• Placa de contatos (protoboard)

Material necessário
• Relé SchracK ZU 20012 ou equivalente
• Relé SchracK ZK 020012 ou equivalente
• Relé SchracK RP 420012 ou equivalente
• Relé SchracK RUB 101610 ou equivalente
• Chave liga/desliga
• Duas lâmpadas-piloto 6V/2W

Procedimento

1. Na identificação dos parâmetros de um relé, é preciso fazer a medição da


resistência ôhmica da bobina. Para isso, prepare o multímetro para medir a
resistência da bobina.

2. Meça a resistência dos três relé fornecidos pelo professor, e anote os resultados:
RB1 Ω
RB2 Ω
RB3 Ω

Que você observou?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

14 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

3. Feita a medição da resistência da bobina com o ohmímetro, meça agora os


contatos dos relés. Seguindo o modelo abaixo, desenhe os relés de que você
dispõe e identifique os contatos NF com parênteses.

R1

4. Aplique, aos terminais da bobina, a tensão especificada nos relés. Meça


novamente os contatos e escreva abaixo os valores obtidos.

R1: R2: R3:

5. Identificados os contatos, passe à verificação de comutação. Monte, pois, o circuito


indicado abaixo.

Observação
A fonte 2 pode ser um transformador de 110V/6V, um jogo de pilhas ou outra fonte
previamente ajustada para 6V.

6. Ajuste a fonte 1 para o valor da tensão especificada no relé.

7. Ligue a fonte 2 e anote o que ocorreu.

8. Ligue a chave S1 e anote o que aconteceu.

9. Verifique agora a tensão máxima de desatracação. Para isso conecte o multímetro


em paralelo com a bobina do relé.

SENAI-SP - INTRANET 15
Circuitos temporizadores

10. Reduza gradativamente a tensão da fonte 1 até que ocorra a comutação.

11. Anote o valor da tensão obtida no momento da comutação.

Observação
O valor da tensão obtida corresponde à tensão aproximada de desatracação da
bobina do relé, e deve estar entre 10 e 20% do valor da tensão nominal da bobina do
relé.

12. Nos próximos passos é preciso verificar a tensão aproximada de atracação. Para
isso, conecte o multímetro em paralelo com a bobina do relé.

13. Reduza a fonte 1 para 0V.

14. Ligue a chave S1 e a fonte 2.

15. Qual das lâmpadas está acesa?


( ) L1 ( ) L2

16. Aumente gradativamente a tensão da fonte 1 até que ocorra a comutação.

17. Anote o valor da tensão obtida no momento da comutação.

Observação
O valor da tensão obtida corresponde à tensão aproximada de atracação, e deve
ficar em torno de 60 e 70% do valor da tensão nominal da bobina do relé.

18. Verifique a corrente de excitação da bobina. Utilizando a lei de Ohm, calcule a


corrente de excitação da bobina do relé.

19. Aplique a tensão nominal na bobina do relé.

20. Selecione, no multímetro, um alcance de corrente que tenha o dobro do valor


calculado, e meça a corrente da bobina.

21. Anote o valor da corrente da bobina e compare esse valor com o valor calculado no
passo 18.

16 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Ensaio 2
Verificação do funcionamento do relé

Você sabe que relé é um dispositivo que serve tanto para acionar como para controlar
cargas. Agora você terá oportunidade de verificar o funcionamento do relé num circuito
para acionamento de iluminação de emergência.

Equipamento
• Multímetro digital
• Placa de contatos (protoboard)

Material necessário
• Relé SchracK RUB 101610 ou equivalente
• Lâmpada 6V/2W
• Soquete para lâmpada
• Chave liga/desliga

Procedimento

1. Monte o circuito indicado abaixo.

2. Verifique a tensão da lâmpada-piloto, e ajuste a tensão da fonte de acordo com o


valor de tensão da lâmpada.

3. Com o voltímetro, meça a tensão de saída da fonte e mantenha-a ajustada, porém


desligada.

SENAI-SP - INTRANET 17
Circuitos temporizadores

4. Após certificar-se de que o relé que lhe foi fornecido é para 110V, aplique na bobina
a tensão indicada, ligando o circuito na rede e acionando a chave S.

5. Ligue a fonte VCC.

Observação
Se a lâmpada acender, inverta a ligação nos contatos do relé.

6. Desligue a chave S, simulando falta de energia da rede, e descreva o que


aconteceu.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

7. Ligue novamente a chave S, simulando o retorno da energia, e descreva o que


aconteceu.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Observação
Este circuito é conhecido como inversor lógico e é usado como detector de energia
(luz de emergência).

Ensaio 3
Verificação da ação retardada do relé pela carga do capacitor

Relés eletrônicos de tempo têm sua ação retardada pela constante RC, ou seja, o
retardo se dá em virtude do tempo de carga e descarga do capacitor.

Você, agora terá oportunidade de verificar o funcionamento do relé com ação retardada
pela carga de um capacitor.

Equipamento
• Multímetro digital
• Fonte de alimentação 0-50V
• Cronômetro
• Placa de contatos

18 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Material necessário
• Transistor TIP 115
• Relé Schrack ZU 20012 ou equivalente
• Lâmpada-piloto 110V/10W
• Botão pulsador NA
• Capacitor 470 µ F/25V
• Chave liga/desliga
• Resitor 10KΩ 1/4W
• Resistor 100Ω
• Potenciômetro linear 100KΩ sem chave
• Fusível
• Diodo

Procedimento

1. Monte o circuito indicado abaixo.

2. Ajuste R1 para a metade de seu valor.

3. Alimente o circuito e feche S1. Que aconteceu?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4. Pulse S2. Com o auxilio de um cronômetro, marque o tempo durante o qual a


lâmpada fica acesa. Anote esse tempo no espaço abaixo.
Retardo _____________ segundos.

SENAI-SP - INTRANET 19
Circuitos temporizadores

Observação
Enquanto o relé está atracado, a lâmpada fica acesa.

5. Selecione no voltímetro um alcance superior a 18VCC, ligue-o entre o


coletor-emissor do transistor e acione novamente S2. Que você observou no
voltímetro até a lâmpada apagar?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

6. Anote o valor de VCE


a. ao pulsar S2.
VCE =

b. quando a lâmpada apagar


VCE =

7. Indique o estado do transistor nas duas condições pedidas acima.


a. Transistor em
b. Transistor em

8. Ajuste o valor R1 para resistência máxima e mínima, meça o tempo de retardo com
o cronômetro e anote os resultados na tabela abaixo:

Condição de R1 Retardo (em seg.)


Valor máximo
Valor mínimo

9. Com o relé desatracado (desexcitado), meça a tensão VBE do transistor (use o


voltímetro eletrônico).
VBE =

10. Pulse S2 para medir VBE com relé atracado (excitado).


VBE =

11. Reduza a tensão da fonte para 4V. O relé funciona normalmente? Justifique sua
resposta, explicando o que ocorre quando essas chaves são fechadas.

20 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Ensaio 4
Verificação da ação retardada do relé pela descarga do capacitor

Assim como a ação do relé pode ser retardada pela constante RC da carga do
capacitor, sua ação pode ser retardada também pela descarga do capacitor.

Neste ensaio, você verificará o funcionamento do relé com ação retardada pela
descarga do capacitor.

Equipamento
• Fonte de alimentação 0-50V
• Multímetro digital
• Cronômetro
• Placa de contatos

Material necessário
• Relé Schrack ZU 20012 ou equivalente
• Transistor PNP TIP 115
• Lâmpada-piloto 110V/10W
• Chave reversível de 1 pólo e 2 posições
• Potenciômetro linear 100kΩ sem chave
• Capacitor 22 µ F/25V
• Resistor 33Ω 1/2W
• Resitor 47kΩ 1/4W
• Resistor 10kΩ 1/4W
• Resistor 100Ω 1/4W
• Fusível
• Diodo

SENAI-SP - INTRANET 21
Circuitos temporizadores

Procedimento

1. Monte o circuito indicado abaixo.

2. Ajuste o resistor R1 para a metade de seu valor.

3. Coloque S1 na posição A.

4. Aplique 18VCC ao circuito e observe. O relé está


( ) atracado ( ) desatracado

5. Com o auxilio do multímetro, meça VCE e informe a condição do transistor.


VCE = transistor em:

6. Coloque S1 na posição B e meça VCE e o tempo de retardo.


VCE = t=

7. Meça VBE como relé atracado. Utiliza multímetro digital.


VBE =

8. Anote o valor de VBE no momento em que o relé desatracar.


VBE =

Por que variou no decorrer do tempo?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

22 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

9. Ajusta R1 para seu valor mínimo e anote o tempo ao comutar S1 da posição A para
a posição B.

Tempo de retardo: _________

Por que o tempo diminuiu?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

10. Ajustar R1 para seu valor máximo e ante o tempo ao comutar S1 da posição A para
a posição B.

Tempo de retardo: _________

O tempo variou em relação ao passo 9? Qual foi a variação observada? Por que
ela acontece?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

SENAI-SP - INTRANET 23
Circuitos temporizadores

24 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

UJT - Transistor de unijunção

Resumo

O UJT é feito de uma barra de silício do tipo N, fracamente dopada, com uma junção
PN. Apresenta ele três terminais:
emissor (E), base 1 (B1) e base 2 (B2).

As bases B1 e B2 são ligadas às extremidades da barra, e o terminal do emissor, por


sua vez, liga-se ao cristal P.

Veja abaixo o esquema de construção de um UJT e sua representação simbólica.

O UJT é empregado em circuitos de chaveamento e osciladores

Características do UJT
Dentre as características do UJT, as mais importantes são:
a razão n e a curva do emissor.

SENAI-SP - INTRANET 25
Circuitos temporizadores

Razão n
A razão n representa a relação entre RB1 e RBB e á calculada por meio da seguinte
fórmula:

RB1 RB1
n= =
RB1 + RB2 RBB

Curva característica do emissor do UJT


A curva característica do emissor fornece a relação entre tensão e a corrente de
emissor. Caracteriza-se pelo ponto de pico (Vp) e pelo ponto de vale (VV).

Indica, também, as regiões de corte, de saturação e de resistência negativa.


Normalmente, a curva característica do emissor é configurada como mostra o gráfico
da figura a seguir.

Funcionamento do UJT
Para que um UJT funcione, é necessário que a junção emissor-base 1 esteja
polarizado diretamente.

O disparo do UJT é determinado pela tensão do ponto de pico, a qual pode ser
calculada através da fórmula:
Vp = n VBB + VV

26 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Polarização do UJT
A base B2 do UJT é polarizada com potencial positivo em relação à base B1 com uma
tensão VBB.

A junção do emissor deve ser polarizada


inversamente, e a tensão emissor-base 1
(VEB1) deve ser menor que VBB. Veja a
figura ao lado.

UJT como oscilador de relaxação

O oscilador de relaxação é um circuito multivibrador em que a freqüência é controlada


pela carga ou descarga de um indutor ou capacitor através de um resistor. A figura a
seguir mostra um circuito típico de oscilador de relaxação em que se utiliza o UJT.
Mostra também as formas de ondas por ele geradas.

A forma dente de serra da onda A é causada pela carga relativamente lenta do


capacitor e sua descarga muito rápida.

A forma de onda no ponto B corresponde a um pico de tensão provocado pela


descarga rápida de C através de R1.

SENAI-SP - INTRANET 27
Circuitos temporizadores

O período da forma de onda de saída do oscilador de relaxação com UJT pode ser
determinado utilizando a seguinte fórmula:

  1 
T = RC 1n  
  1 - n 

Como a freqüência é o inverso do período temos:

1
f=
  1 
RC 1n  
  1 - n 

Exercícios

1. Que é um UJT?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

2. Por que o UJT pode ser empregado tanto em circuitos de chaveamento como em
osciladores?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

3. Que fatores determinam a razão n?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4. Que dados podem ser obtidos com a curva característica do emissor?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

5. Qual é a condição da junção base-emissor 1?


à esquerda de Vp:
à direita de Vp:

28 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

6. Na curva característica apresentada a seguir, localize as regiões de corte, de


saturação e de resistência negativa.

7. Que determina o disparo do UJT?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

8. Como se calcula a tensão do ponto de pico?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

9. Que testes de resistência devem ser efetuados, quando se testa um UJT?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

10. Nos circuitos osciladores de reflexão com UJT a forma de onda gerada é:
( ) senoidal
( ) dente de serra

SENAI-SP - INTRANET 29
Circuitos temporizadores

11. No quadro abaixo, assinale com x as funções que pertencem ao R1 e R2.

Função R1 R2

Proteger o UJT, limitando a corrente de


descarga do capacitor.

Estabilizar termicamente o UJT,


através da variação de tensão

Fornece pulsos de tensão na saída do


oscilador.

12. Como pode ser dividido o período de oscilação do circuito com UJT?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Ensaio 5
Teste de um UJT

Você estudou as características e o funcionamento de um UJT num circuito de


relaxação. Agora você vai realizar uma tarefa para verificar se o UJT está em perfeitas
condições de uso.

Este teste deverá ser um procedimento usual antes de empregar o UJT no circuito.

Equipamento
• Multímetro analógico (VOM)

Material necessário
• Transistor UJT 2N2646

Procedimento

1. Com o auxílio do manual do fabricante, identifique os terminais do UJT.

30 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

2. Para medir as resistências, proceda do seguinte modo:


com o auxílio do ohmímetro, meça e anote os valores de:
RBB Ω
RB1D Ω
RB1R Ω
RB2D Ω
RB2R Ω

3. Analise as medidas acima e verifique se os valores obtidos são procedentes.


Depois, assinale os parênteses com V ou F, se as afirmações a seguir são
verdadeiras ou falsas.
( ) As resistências inversas apresentam valores muito altos ou infinitos.
( ) As resistências diretas apresentam valores baixos, e o valor de RB1D é 20%
superior ao valor de RB2D
( ) O valor de RBB situa-se entre 4kΩ e 12kΩ.

4. Conclua a análise feita sobre as medidas, respondendo se o transistor está em


condições de ser utilizado? Justifique a sua resposta.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Ensaio 6
Levantamento da curva característica do UJT

Uma das características do UJT está na curva do emissor, que apresenta uma
configuração própria. Na tarefa a seguir, você aprenderá a levantar e a registrar em
diagrama a curva característica do UJT.

Equipamento
• Multímetro
• Variac
• Osciloscópio de duplo traço
• Voltímetro ou multímetro digital
• Fonte de alimentação 0-50V
• Transformador 110/12 + 12V

SENAI-SP - INTRANET 31
Circuitos temporizadores

Material necessário
• Transistor UJT 2N2646
• Resistor 100Ω 1/2W
• Resistor 1kΩ/ 1W
• Resistor 4,7kΩ /5W
• Diodo 1N4007
• Chave liga/desliga
• Placa de contatos
(protoboard)

Procedimento

1. Monte o circuito abaixo.

2. Ajuste o variac e a fonte em 0V.

3. Ligue o variac ao transformador.

4. Posicione os controles do osciloscópio para varredura externa.

5. Posicione o traço do osciloscópio na linha inferior do quadriculado da tela.

6. Calibre o amplificador vertical para 2,5V/div. E o horizontal para 100mV/ div.

7. Feche a chave de S1.

32 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

8. Ajuste a saída do variac até obter uma deflexão de 10 divisões no sentido


horizontal.

Observação
Como a sensibilidade horizontal é de 100mV/div., em 10 divisões teremos 1000mV.
Dividindo-se 1000mV por 100Ω de resistência, obteremos 10mA, o que corresponde a
1mA por divisão.

9. Feche a chave S2 e ajuste VBB para 5VCC.

10. Registre, no diagrama abaixo, a forma de onda observada na tela do osciloscópio.


A forma de onda se apresenta de modo diferente às comumente desenhadas
porque os dois canais do osciloscópio possuem massa comum.

11. Proceda igualmente com tensões de 10V, e 20V. Trace, no diagrama (passo 10), os
gráficos correspondentes às novas curvas.

12. Anote no diagrama (passo 10) os pontos Vp e Vv correspondentes às formas de


onda referentes a cada tensão utilizada.

SENAI-SP - INTRANET 33
Circuitos temporizadores

Ensaio 7
Comprovação experimental do funcionamento do UJT como oscilador de
relaxação

Umas das utilidades do UJT é o seu emprego em circuitos osciladores, disparadores e


temporizadores. Neste ensaio, você terá oportunidade de verificar o funcionamento do
UJT como oscilador de relaxação.

Equipamento
• Fonte de alimentação 0-50V
• Osciloscópio

Material necessário
• Resistor 4,7kΩ 1/4W
• Resistor 470Ω 1/4W
• Resistor 33Ω 1/4W
• Potenciômetro linear 470KΩ sem chave
• Capacitor 0,1 µ F/200V
• Transistor UJT 2N2646
• Chave liga/desliga

Procedimento

1. Monte o circuito abaixo.

2. Mantendo S1 aberta, ajuste R4 para a resistência máxima.

34 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

3. Aplique 25Vcc na entrada do circuito e feche S1.

4. Conecte o canal 1 do osciloscópio sobre o capacitor C.

Observação
Lembre-se de que o terminal massa do osciloscópio deve estar conectado à massa do
circuito.

5. Ajuste a base de tempo horizontal até obter de 2 a 3 ciclos. Mantenha-a calibrada.

6. Meça a tensão de pico a pico. Anote o valor obtido e o alcance utilizado.


Tensão: Vpp/capacitor =
Alcance vertical: Vpp/div. =

7. Observe a forma da onda e complete o diagrama abaixo . Indique a base de tempo


utilizada.

Base de tempo horizontal:

8. Calcule a freqüência dos pulsos gerados.


Freqüência: Hz

9. Assinale no quadro do passo 7 os pontos de tensão de disparo e a tensão de vale


do UJT.

10. Mantendo o canal 1 ligado, conecte o canal 2 do osciloscópio em B1, ou seja, na


saída do sinal.

11. Meça a tensão de pico a pico. Anote o valor obtido e o alcance utilizado.
Tensão: Vpp em R2 =
Alcance vertical: Vpp/div. =

SENAI-SP - INTRANET 35
Circuitos temporizadores

12. Observe a forma da onda e complete o diagrama abaixo. Indique a base de tempo
utilizada.

Base de tempo horizontal:

13. Calcule a freqüência dos pulsos gerados.


Freqüência: Hz

14. Sobreponha, no osciloscópio, os dois diagramas e verifique se o ponto de disparo


corresponde aos gráficos que você desenhou.

15. Qual a forma de onda gerada pelo UJT ?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

16. Altere o ajuste do potenciômetro e calcule a freqüência do oscilador.

36 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Multivibrador biestável
controlado por UJT

Resumo

O multivibrador biestável ou flip-flop serve para gerar pulsos de controle.

O circuito do multivibrador biestável compõe-se de dois transistores: um saturado e


outro em corte.

O circuito que segue mostra os transistores em situação estável.

Para mudar a condição dos transistores, é necessário um pulso externo.

A base de um transistor é polarizada a partir da VCE do outro. O transistor que estiver


saturado mantém o outro em corte por falta de polarização em VBE.

SENAI-SP - INTRANET 37
Circuitos temporizadores

Funcionamento do multivibrador biestável

Duas correntes circulam no circuito abaixo esquematizado:


• Uma corrente para V1 (através de RB1 e RC2);
• Outra corrente para V2 (através de RC1 e RB2).

O transistor de maior ganho assume a condição de saturação.

Métodos de disparo do multivibrador biestável

Há duas maneiras de disparar o multivibrador:


• pelo emissor;
• pela base.

Disparo simétrico pelo emissor


Neste tipo de disparo, usa-se um capacitor conectado aos emissores dos transistores
que formam um circuito diferenciador.

Quando houver um transição no sinal de disparo, o circuito gera pulsos.

Nas transições de subida do sinal de entrada, o circuito gera um pulso positivo.

O pulso reduz a tensão VBE do transistor saturado, o que provoca seu corte e leva o
outro transistor à saturação.

38 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

A figura a seguir mostra as formas de onda do multivibrador submetido a um sucessão


de pulsos aplicados pelo circuito de disparo.

Capacitores de comutação
Conforme a figura abaixo, os capacitores em paralelo com os resistores de base
servem para reduzir o tempo de transição do multivibrador biestável.

SENAI-SP - INTRANET 39
Circuitos temporizadores

Disparo simétrico pela base


Utiliza-se aqui um circuito diferenciador acrescido de diodos. Veja a figura abaixo.

O pulso de disparo é enviado à base do transistor saturado porque a tensão no coletor


do transistor em corte provoca o bloqueio do diodo associado à sua base.

Na subida do pulso de disparo, a tensão em A é mais positiva do que em B.


A corrente de carga do capacitor através de RV3 gera um pulso positivo em forma de
agulha em V3.

40 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Na transição negativa ou de descida, a corrente de descarga do capacitor circula em


sentido contrário e gera um pulso negativo que chega à base e leva V1 da saturação ao
corte.

A figura a seguir mostra as formas de ondas do multivibrador submetido a uma


sucessão de pulsos aplicados pelo circuito de disparo pela base.

Como podemos observar, as ondas estão defasadas em 180º.

SENAI-SP - INTRANET 41
Circuitos temporizadores

A troca de estados do biestável ocorre a cada transição negativa do pulso de disparo.

A freqüência dos pulsos nos coletores dos transistores é a metade da freqüência dos
pulsos de disparo. Por isso, o multivibrador biestável é considerado um divisor de
freqüência.

Conforme podemos observar na figura a seguir, quando a tensão em C3 atinge o valor


Vp, o UJT dispara. A descarga de C3 sobre R6 gera um pulso de tensão em forma de
agulha. A tensão do emissor eleva-se, e o transistor saturado entra em corte e comuta
o flip-flop.

O UJT fornece pulsos que determinam a freqüência do multivibrador. E a freqüência


fornecida pelo multivibrador corresponde à metade da freqüência dos pulsos do UJT.

A freqüência de oscilação do UJT é determinada pela constante RC: C3 (R7 + R8). Essa
freqüência pode ser ajustada quando variar o valor de R8.

42 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

A freqüência aproximada de oscilação do UJT é dada pela fórmula:

1
f=
C3 (R7 + R8 )

Exercícios

1. Quais são as duas condições apresentadas pelos transistores do circuito


multivibrador biestável ?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

2. Que é necessário no circuito multivibrador biestável para inverter a situação dos


transistores ?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

3. Quando o circuito do multivibrador é alimentado, qual dos dois transistores assume


a condição de saturação ?
__________________________________________________________________

4. Explique com suas palavras o funcionamento do circuito do multivibrador biestável.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

5. Sublinhe as palavras que completam corretamente as seguintes afirmações:


a. No disparo simétrico pelo emissor, a troca de estados do biestável ocorre a
cada transição positiva/negativa do pulso de disparo.
b. No disparo simétrico pela base, a troca de estados do biestável ocorre a cada
transição positiva/negativa do pulso de disparo.
c. Seja qual for o método de disparo simétrico utilizado, a freqüência dos pulsos
nos coletores dos transistores será sempre o dobro/a metade da freqüência
dos pulsos de disparo.
d. Para reduzir/aumentar os tempos de transição do multivibrador biestável,
utiliza-se um resistor/um capacitor em paralelo com os resistores de base do
circuito.

SENAI-SP - INTRANET 43
Circuitos temporizadores

6. Nas figuras que seguem, complete os gráficos de tensão no coletor de V1 e V2, de


acordo com os pulsos que comandam o disparo do biestável através do emissor e
através da base.
Indique a condição dos transistores.
a. Disparo através do emissor.

b. Disparo através da base.

44 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

7. Sublinhe as palavras que completam de modo correto as seguintes afirmações:


a. A freqüência do multivibrador eqüivale ao dobro /à metade da freqüência de
pulsos provenientes do UJT.
b. A freqüência do UJT é dada pela constante RC e pode ser ajustada variando o
valor do resistor/transistor.
c. Se no circuito for empregados transistores PNP, deve-se inverter a polaridade
da tensão da fonte e empregar um UJT canal N/canal P, para que ocorra o
disparo

8. Calcule as freqüências máximas e mínima de oscilação de um circuito que possui


um resistor de 47KΩ em série com um potenciômetro de 100KΩ e um capacitor
de 0,1µF.

Ensaio 8
Verificação do funcionamento do multivibrador biestável disparado por UJT

No capítulo anterior, você aprendeu teoricamente como funciona o multivibrador. Você


aprendeu também que o multivibrador biestável pode ser acionado por um transistor
UJT.

Agora você vai comprovar experimentalmente o que você estudou na parte teórica.
Através desse ensaio será possível atingir os seguintes objetivos:
• Verificar o comportamento de cada transistor do multivibrador;
• Verificar o disparo do multivibrador através do UJT, observando a relação de
freqüência entre o oscilador de relaxação e o multivibrador.

Equipamento
• Fonte de alimentação 0-50VCC
• Osciloscópio
• Voltímetro eletrônico

Material necessário
• Resistor 33Ω 1/4W
• Resistor 330Ω 1/4W
• 2 resistores 560Ω 1/4W
• Resistor 1KΩ 1/4W
• 4 resistores 15KΩ 1/4W

SENAI-SP - INTRANET 45
Circuitos temporizadores

• Resistor 22KΩ 1/4W


• Potenciômetro 100KΩ 1/2W
• 2 capacitores 0,0015µF
• Capacitor 0,1µF
• 2 transistores BC 549
• UJT 2N2646
• Placa de contato (protoboard)
• Fios para conexões
• 2 chaves liga/desliga

Procedimento
(1º parte: comportamento dos transistores).

1. Monte o circuito abaixo.

2. Desligue S1 e S2.

3. Ajuste R11 para 50KΩ.

4. Aplique 20Vcc ao circuito e ligue apenas S1.

46 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

5. Com o osciloscópio, verifique no coletor de V1 se o multivibrador está gerando


sinal.
( ) sim ( ) não

6. Com o voltímetro, meça a tensão nos coletores de V1 e V2,com relação à massa.


VC1 = V V C12 = V

7. Meça e anote as tensões ente coletor-emissor e base emissor de cada transistor.


indicando o que está saturado e o que está em corte.

V1 VCE = V V2 VCE = V
VBE = V VBE = V

( ) saturado ( ) saturado
( ) em corte ( ) em corte

8. Mantendo S2 aberta, provoque a comutação dos transistores V1 e V2.

9. Meça e anote novamente as tensões coletor-emissor e base-emissor dos


transistores, indicando qual está saturado e qual está em corte.

V1 VCE = V V1 VCE = V
VBE = V VCE = V

( ) saturado ( ) saturado
( ) em corte ( ) em corte

10. Descreva o método que você empregou para combater o biestável.

Observação
Mantenha o circuito montado e passe para a realização da segunda parte do ensaio.

Procedimento
2º parte: disparo do multivibrador pelo UJT.

11. Mantenha o circuito montado e ligue a chave S1.

SENAI-SP - INTRANET 47
Circuitos temporizadores

12. Com o canal 1 do osciloscópio, meça a tensão e a freqüência de disparo em R8.


V= V freqüência = KHz

13. Mantenha o canal 1 conectado em R8 e, com o canal 2, verifique a forma de onda


do coletor de V1. Desenhe, no quadro a seguir (passo 14), as formas de ondas dos
canais 1 e 2.

14. Com o osciloscópio engatilhado ou sincronizado pelo pulso da junção R7 e R8,


observe e registre no quadro a seguir a forma de onda entre emissor de V2 e
massa e a amplitude pico a pico da forma de onda observada.

Ponto de Tensão
Forma de onda
teste Pico a pico

Emissor
do
UJT

R8

Coletor
De
V1

Base
De
V1

Coletor
De
V2

Base
De
V2

48 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

15. Mantendo a relação da fase, meça e registre no mesmo quadro as formas de onda
e as respectivas amplitudes pico a pico dos seguintes pontos do circuito: junção R7
e R8, coletor de V1, base de V1, coletor de V2, base de V2.

16. Gire o cursor de R8 para sua mínima resistência.

17. Meça e registre, no quadro abaixo, a freqüência do pulso enviado por V3 e a


freqüência no coletor deV2.

Freqüência em Hz Mínima resistência Máxima resistência

Pulso de V3

Coletor de V2

18. Gire o cursor de R11 para sua máxima resistência.

19. Meça e registre no quadro acima a freqüência do pulso enviado por V3 e a


freqüência no coletor de V2.

20. Analise os valores do quadro. Que aconteceu?

SENAI-SP - INTRANET 49
Circuitos temporizadores

50 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

CI 555 como multivibrador


monoestável, astável e
gerador de rampa

Resumo

CI 555
O CI 555é um circuito integrado que pode ser operado como multivibrador
monoestável, astável e como gerador de rampa.

Trata-se de um circuito constituído por resistores, comparadores, um biestável (ou flip-


flop de controle), transistores e reforçadores.

Veja abaixo diagrama de blocos.

SENAI-SP - INTRANET 51
Circuitos temporizadores

Esses blocos acomodam-se numa única pastilha de silício com oito ou quatorze pinos.

Funcionamento
Ao se aplicar um pulso negativo de disparo no pino 2 do CI, ocorre um pulso positivo
na saída do comparador 2. Esse pulso altera o estado do biestável, tornando a saída
Q = 0V.

Em conseqüência faz surgir um nível alto na saída do circuito integrado (pino 3) e faz
com que o transistor V1 entre em corte.

Para modificar a condição anterior, basta aplicar um nível de tensão superior a 2/3 de
VCC na entrada não inversora do comparador 1 (pino 6).

Essa tensão, chamada de tensão limiar, gera um pulso positivo na saída do


comparador 1.

Esse pulso reposiciona o flip-flop de controle. Por sua vez, a saída Q do flip-flop passa
ao nível alto e faz V1 saturar, conectando, assim, o pino 7 à massa.

A mesma saída Q alimenta o reforçador/inversor e leva o pino 3 ao nível 0V.

CI 555 como multivibrador monoestável

Para disparar o monoestável, é necessário aplicar um pulso negativo ao pino 2.

52 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Além de ser responsável pela comutação do biestável, esse pulso faz com que o
transistor V1 entre em corte e altere a saída para nível alto. Isso é mostrado no circuito
a seguir.

Com V1 em corte, o capacitor C1 será carregado através de R1, segundo a constante


de tempo RC. A tensão em C1 subirá até atingir 2/3 de VCC.

Nesse momento, o comparador 1 (pino 6) é acionado e faz o flip-flop de controle


retornar à condição inicial, isto é a saída Q apresenta-se em nível alto.

Assim, V1 fica saturado e novamente descarrega C1. É o que procuramos mostrar na


figura a seguir.

SENAI-SP - INTRANET 53
Circuitos temporizadores

O período de tempo em que a saída Q permanece em nível alto é dado pela fórmula:
t = 1,1 . R . C

CI 555 como multivibrador astável


No multivibrador astável com CI 555, o resistor de temporização divide-se em duas
seções: R1 e R2; e o transistor de descarga (pino 7) é conectado na junção dos dois
resistores.

Quando o circuito é energizado, o nível alto no pino 7 permite que C2 comece a se


carregar através de R1 e R2 até atingir 2/3 de VCC. Quando C2 atinge o valor de 2/3 de
VCC, o comparador 1 aciona o flip-flop de controle e faz o pino 7 passa para o nível
baixo.

A partir desse momento, o ciclo de descarga de C2 inicia-se através de R2. A seguir, a


tensão em R2 desce até 1/3 de VCC.

Neste ponto, o comparador 2 é ativado e inicia-se um novo ciclo.

54 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Durante a operação, a tensão sobre o capacitor varia de 2/3 (carga) a 1/3 (descarga)
de VCC.

Obtém-se o tempo de carga de C2, por meio da fórmula:


t1 = 0,693 . (R1 + R2) . C2

O ciclo de descarga corresponde a um período de tempo dado por:


t2 = 0,693 . R2 . C2

O ciclo total de carga e descarga (em segundo) será de:


T = 0,693 . (R1 + 2R2) . C2

Assim como a freqüência de saída será dada por:

1,443
f=
(R1 + 2R2 ) . C

SENAI-SP - INTRANET 55
Circuitos temporizadores

Gerador de rampa linear com CI 555


Com o CI 555, obtém-se a função rampa a configuração monoestável. Para isso, basta
substituir o resistor de carga por um fonte de corrente constante.

A tensão de saída em forma de rampa linear é obtida sobre o capacitor C1.

Exercícios

1. Cite os dois empregos do CI 555 estudados até agora.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

2. Que tipo de pulso é necessário para disparar o CI 555?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

3. Que tensão deve ser aplicada ao pino 6 para inverter a condição de corte de V1?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

56 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

4. Trace, no gráficos abaixo, os pulsos produzidos nos pontos indicados no diagrama


de blocos de um CI 555 em funcionamento.

5. Assinale os parênteses com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.


Quando o CI 555 funciona como multivibrador monoestável:
( ) Na condição inicial, C1 mantém-se descarregado, pois o transistor V1 está
em corte;
( ) Para disparar o monoestável, é necessário aplicar um pulso positivo ao pino
2;
( ) Com V1 em corte, o capacitor C1 será carregado através de R1, segundo a
constante de tempo RC.

As tensões de polarização dos comparadores:


( ) correspondem a 1/3 e 2/3 de VCC;
( ) são fornecidas pelo divisor de tensão;
( ) correspondem às duas tensões limiares do resistor;
( ) não são responsáveis pela definição do intervalo do tempo de carga do
capacitor.

6. Por que o pino 4 deve ser conectado à VCC?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

SENAI-SP - INTRANET 57
Circuitos temporizadores

7. Por que o pino 5 deve ser desacoplado para terra através de um capacitor?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

8. Calcule:
a. O valor de C, para que um temporizador com resistor de 1,8MΩ atinja 10s de
tempo máximo;

b. O valor de R, para que um temporizador com um capacitor de 10µF atinja 20s;

c. O tempo de um multivibrador monoestável com CI 555, sabendo que o valor de


R é 4,7MΩ e o de C.2,2µF.

58 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

9. Calcule o tempo de carga de C, sabendo que o valor de R1 é 47KΩ; o valor de R2,


10KΩ, e o valor de C, 0,01µF.

10. Calcule o tempo de descarga de C, considerando os valores fornecidos acima.

11. Calcule o ciclo total de carga e descarga de C.

12. Calcule o ciclo total de carga e descarga de C dum multivibrador astável com CI
555, sabendo que o valor de R1 é 220KΩ; o valor de R2, 470KΩ; e o valor de C,
20µF.

SENAI-SP - INTRANET 59
Circuitos temporizadores

13. Qual a variação de tensão sobre o capacitor durante a operação do multivibrador?


Represente essa variação na forma de gráfico.

14. Quando se usa um CI 555 como multivibrador astável, que é necessário para que
ele gere uma onda quadrada simétrica?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

15. Qual a forma de onda produzida por um gerador de rampa linear?


__________________________________________________________________

16. Qual a função do gerador de rampa?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

17. Como se obtém a função rampa com o CI 555?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

18. Explique com suas palavras por que a corrente do coletor IC mantém-se constante.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

19. Que componente do circuito estudado fornece a tensão de saída em forma de


rampa linear?
__________________________________________________________________

60 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Ensaio 9
Verificação do funcionamento do CI 555 e da tensão limiar

O CI 555 pode operar como temporizador e como oscilador de relaxação. Mas antes
de utilizar o CI 555 no circuito convém verificar suas condições de funcionamento.

O ensaio a seguir tem como objetivo mostrar como se faz para testar o CI 555 e como
se verifica os valores da tensão limiar.

Equipamento
• Fonte CC de 0-50V
• Multímetro digital
• Placa de contatos

Material necessário
• CI 555
• 3 resistores 10KΩ 1/4W
• Potenciômetro linear 10KΩ sem chave
• Capacitor de poliéster 0, 1µF / 100V
• LED FLV 110
• Resistor 560Ω 1/4W

Procedimento
1a parte: Verificação do funcionamento do CI 555

1. Polarize o CI 555, conforme mostra a figura a seguir.

SENAI-SP - INTRANET 61
Circuitos temporizadores

2. Aplique 12VCC ao CI e observe a polaridade (+ VCC, no pino 8).

3. Meça e anote a tensão no terminal de saída do CI (pino 3).


VS =

4. Meça a tensão no terminal de descarga (pino 7 e indique a condição do transistor


interno (V1):
( ) em corte ( ) saturado

5. Provoque o disparo do CI, ligando o pino 2 à massa com pulso momentâneo.

6. Meça e anote a tensão no terminal de saída do CI.


VS =

7. Meça a tensão no terminal de descarga e indique a condição do transistor interno


(V1).
( ) em corte ( ) saturado

8. Analise os dados dos passos 3, 4, 6 e 7. Que ocorreu?

9. Faça o rearme, ou seja, o “reset” do CI, ligando momentaneamente o pino 4 à


massa.

10. Repita os itens 3 e 4 e anote os resultados abaixo:


VS = ( ) em corte ( ) saturado

11. De acordo com os testes efetuados, o CI está em boas condições de


funcionamento. Por quê?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

62 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Procedimento
2a parte: Verificação da tensão limiar ou threshold.

12. Monte o circuito à baixo.

13. Com o ohmímetro entre o pino 6 e a massa, ajuste P1 para a mínima resistência.

14. Aplique 12VCC ao circuito.

Observação
Se o LED (V2) acender, aplique um pulso de rearme e conecte o pino 4 à massa.

15. Meça a tensão de controle no pino 5.


VC =

Observação
O valor encontrado deve ser 2/3 de VCC.

16. Aplique um pulso de disparo e conecte o pino 2 à massa.

Observação
O LED deve acender e permanecer aceso.

17. Conecte o multímetro entre o pino 6 e a massa e varie lentamente o valor de P1 até
o LED se apagar. Anote o valor da tensão limiar nesse momento.
Tensão limiar = V

SENAI-SP - INTRANET 63
Circuitos temporizadores

18. Os valores medidos nos passos 15 e 17 são:


( ) iguais ( ) diferentes

Justifique a sua resposta.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Ensaio 10
Verificação da operação do CI 555 como multivibrador monoestável

O CI 555 funciona como multivibrador monoestável cuja temporização é feita


extremamente ao circuito integrado por uma associação RC.

Neste ensaio, você verá a aplicação do CI 555 num circuito multivibrador monoestável.

Equipamento
• Fonte de alimentação CC 0-50V
• Placa de contato
• Cronômetro

Material necessário
• CI NE 555
• Chave liga/desliga
• LED FLV 110
• Capacitor 10µF /12V
• Capacitor 100µF /12V
• Capacitor 5µF /12V
• Capacitor 1µF /12V
• 2 resistores 10KΩ 1/4W
• Resistor 820Ω 1/4W
• Resistor 100KΩ 1/4W
• Resistor 1MΩ 1/4W
• Resistor 270KΩ 1/4W

64 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

• Resistor 620KΩ 1/4W


• Resistor 10MΩ 1/4W

Procedimento

1. Monte o circuito abaixo.

2. Ajuste a fonte para 10VCC e ligue S1.

3. Pressione momentaneamente a chave S2 e cronometre o tempo que o LED


permanece aceso. Registre esse valor.
Tempo = segundos

4. Determine o tempo em que o LED deve permanecer aceso.


Aplique a fórmula:
Tempo = segundos

5. Compare o valor médio com o valor calculado. O que você observou?

6. Desligue S1.

SENAI-SP - INTRANET 65
Circuitos temporizadores

7. Baseado nos valores dos componentes a seguir relacionados, calcule a duração


dos pulsos e anote os valores obtidos.

Utilize capacitores eletrolíticos com valor de tensão de isolação próximo ao valor de


tensão da fonte para que o tempo medido seja o aproximado do tempo calculado.

Resistor de Capacitor de
Tempo calculado Tempo medido
temporização R1 temporização C1

100k Ω 10µ F

100k Ω 100µF

1M Ω 5µF

270kΩ 10µF

270kΩ 100µF

10MΩ 1µF

620kΩ 5µF

Observação
Se o capacitor tiver uma tensão de isolação muito alta em relação à tensão da fonte,
ele perde suas características de capacitância.

8. A tabela acima apresenta várias combinações de resistores e capacitores. Com


base nesses dados, substitua, no circuito apresentado no passo 1, os componentes
de temporização.

A cada substituição meça o período de duração dos pulsos obtidos e anote os


resultados na mesma tabela.

Observação
Desligue S1 a cada troca de componentes.

9. A variação do tempo é linear em relação à variação da resistência ou capacitância?


Justifique sua resposta, analisando os valores da tabela apresentada
anteriormente.

66 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Ensaio 11
Verificação da operação do CI 555 como multivibrador astável

O multivibrador astável é um circuito que não necessita de estímulos externos.


Na construção de um circuito multivibrador astável pode-se utilizar o CI 555 como você
verá pela execução do ensaio.

Equipamento
• Fonte CC 0-50V
• Osciloscópio de duplo feixe
• Placa de contatos

Material necessário
• CI NE 555
• 2 capacitores de poliéster 0,1µF/100V
• 2 resistores 100kΩ 1/4W
• 1 resitor 4,7kΩ 1/4W
• Potenciômetro linear 100kΩ sem chave
• Potenciômetro linear 10kΩ sem chave
• 2 chaves liga/desliga

Procedimento

1. Monte o circuito abaixo.

SENAI-SP - INTRANET 67
Circuitos temporizadores

2. Ligue o canal A do osciloscópio ao terminal de limiar do CI (pino 6) e o canal B ao


terminal de saída.

3. Ajuste R1B para a mínima resistência

4. Feche a chave S1 e registre na tabela a seguir as formas de ondas, as tensões e os


períodos medidos.

Condição de R Ponto médio Forma de onda VPP Período medido Período calculado
Pino 6
Mínima (EC1)
resistência Pino 3
(saída)
Pino 6
Máxima (EC1)
resistência Pino 3
(saída)
Pino 6
(EC1)
R2 = 47k Ω
Pino 3
(saída)

5. Por meio da fórmula a seguir, calcule a período e anote o resultado na tabela


acima.
T = 0,693 (R1 + 2R2) . C1

6. Ajuste R1B para a máxima resistência.

7. Registre, na tabela acima, as formas de onda, as tensões e os períodos indicados


no osciloscópio.

8. Desligue S1 e substitua R2 por um resistor de 47k Ω .

9. Registre, na tabela anterior, as formas de onda, as tensões e os períodos indicados


no osciloscópio.

10. Ligue S2 e conecte o pino 5 do CI (tensão de controle) ao cursor do potenciômetro


R3.

11. Varie R3. A seguir, anote abaixo o efeito observado na forma de onda de saída
(pino 3).

68 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

12. Desligue S1 e mantenha o circuito montado, pois você irá utilizá-lo na próxima
experiência.

Ensaio 12
Verificação da operação do CI 555 como gerador de rampa

Com o CI 555 pode-se obter a função rampa na configuração monoestável. O objetivo


do seguinte ensaio é mostrar como se verifica o funcionamento do CI 555 como
gerador de rampa.

Equipamento
• Fonte CC 0-50V
• Osciloscópio de duplo feixe

Material necessário
• CI NE 555
• Transistor BC 557
• Capacitor 0,1µF /100V
• Capacitor 0,047µF /100V
• Resistor 10kΩ 1/4W
• Resistor 820Ω 1/4W
• Resistor 100kΩ 1/4W

Procedimento
1. Monte o circuito abaixo, interligando-o ao multivibrador astável da experiência
anterior.

SENAI-SP - INTRANET 69
Circuitos temporizadores

2. Conecte o canal A do osciloscópio à saída do astável. Conecte também o canal B à


saída do gerador de rampa (pinos 6 e 7 do CI).

3. Ajuste os controles para sincronismo interno no canal A.

4. Ligue S1 e registre na tabela a seguir as formas de onda, as tensões e os períodos


medidos.

Ponto medido Forma de onda VPP Período medido Freqüência

Saída do
astável

Saída do
gerador de
rampa

5. Calcule as freqüências dos sinais, utilizando os períodos medidos. Anote o


resultado na tabela acima.

6. Varie a resistência R1B no oscilador astável e observe a saída do gerador de rampa.

7. Varie a resistência R3 no oscilador astável e observe a saída do gerador de rampa.

8. Que ocorreu? Justifique a sua resposta.

9. Que é preciso fazer para alterar a freqüência de saída do gerador de rampa?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

70 SENAI-SP - INTRANET
Circuitos temporizadores

Referências bibliográficas

ARNOLD. Robert. Fundamentos de eletrotécnica. São Paulo: Editora Pedagógica


Universitária, 1975.

BERLIN, Howard M. Aplicações para o CI 555 com experiências. São Paulo: Editele,
1983.

FIGINI, Gianfranco. Eletrônica industrial: circuitos e aplicações. São Paulo: Hemus,


1982.

FRAGOMENI, Ana Helena. Dicionário enciclopédico de informática. Livraria Nobel,


Editora Campus, 1986.

LARSON, Boyd. Power controls eletronics. Prentrice-Hall, 1983.

MARTIGNONI, Alfonso. Teoria da eletrotécnica. São Paulo: EDART, 1967.

MILLMAN, Jacob e HALKIAS, Christos C. Eletrônica: dispositivos e circuitos. São


Paulo: Mcgraw-Hill, 1981.

MUCCIOLO, João José. Os tiristores na teoria e na prática Revista Eletrônica


Industrial, set, 1985.

SENAI - Departamento Nacional. Fontes geradores. Rio de Janeiro: Divisão de


Ensino e Treinamento, 1980.

______. Gerador trifásico. Rio de Janeiro: Divisão de Ensino e Treinamento, 1980.

______. Transformador trifásico. Rio de Janeiro: Divisão de Ensino e Treinamento,


1980.

SENAI-SP - INTRANET 71
Circuitos temporizadores

______. CBS - Reparador de circuitos eletrônicos. Rio de Janeiro: 1981.

______. CBS - Eletricista reparador e mantenedor de comandos elétricos: 1979.

SIEMENS. Técnicas de acionamentos de máquinas de corrente contínua CP 31.


São Paulo, s.d.

TEXAS INSTRUMENTS. The power semiconductor data book for design


engineers. 2.ed. européia, 1983.

VALKENBURGH, Van. NOOGER & NEVILLE, Inc. Eletricidade básica. Rio de


Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.

VERVLOET, Werther A. Eletrônica industrial. 2.ed. Livros Técnicos e Científicos


Editora S.A.

WEG - Comando e proteção para motores elétricos. Informações Técnicas DT-8.

SENAI-SP. DMD. Eletrotécnica - teoria. Por Moema de Castro Oliveira et Alii. 2a ed.
São Paulo, 1990. (Reparador de Equipamentos Eletrônicos III).

72 SENAI-SP - INTRANET
46.15.13.924-3

Aprendizagem Industrial
Reparador de Equipamentos Eletrônicos lll

Eletrotécnica - Teoria
Eletrotécnica - Ensaios

Circuitos temporizadores
Geração e distribuição de energia elétrica
Retificação
Controle de corrente alternada (CA)
Máquinas de corrente contínua (CC)
Motores de corrente alternada (CA)
Dispositivos de segurança
Comando eletromagnético
Sensores de proximidades

Anda mungkin juga menyukai