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Conceito de solo

Dentre as diversas definições de solo, a que melhor se adapta ao levantamento pedológico é a do


Soil taxonomy (1975) e do Soil survey manual (1984):

Solo é a coletividade de indivíduos naturais, na superfície da terra, eventualmente modificado ou


mesmo construído pelo homem, contendo matéria orgânica viva e servindo ou sendo capaz de servir
à sustentação de plantas ao ar livre. Em sua parte superior, limita-se com o ar atmosférico ou águas
rasas. Lateralmente, limita-se gradualmente com rocha consolidada ou parcialmente desintegrada,
água profunda ou gelo. O limite inferior é talvez o mais difícil de definir. Mas, o que é reconhecido
como solo deve excluir o material que mostre pouco efeito das interações de clima, organismos,
material originário e relevo, através do tempo.

O solo é constituído por três fases: sólida, líqüida e gasosa. A fase sólida é constituída pelo
material parental (rocha) local ou transportado e material orgânico, originário da decomposição
vegetal e animal. A fase líqüida, a água ou a solução do solo (elementos orgânicos e inorgânicos em
solução), e a fase gasosa, de composição variável, de acordo com os gases produzidos e consumidos
pelas raízes das plantas e dos animais (CO2 e O2).

Tipos de Solo

Solo autóctone - solo desenvolvido a partir de material de origem proveniente das rochas
imediatamente subjacentes.

Solo alóctone - solo desenvolvido de material de origem não proveniente das rochas subjacentes.
Podem ter natureza distinta ou compatível com as rochas subjacentes.

Solo azonal - solo que não apresenta influência marcante da zona climática e/ou da vegetação do
ambiente em que está inserido.Observação: geralmente solos jovens, onde o tempo foi insuficiente
para seu desenvolvimento sob a influência dos condicionantes locais, são assim caracterizados.

Solo zonal - solo desenvolvido sob a influência dos condicionantes climáticos e da vegetação do
local.Observação: geralmente trata-se de solo bem desenvolvido, tendo havido a formação de todos
os horizontes (A, B e C).

Solo halomórfico - solo cuja gênese foi muito influenciada pelo excesso de sais.

Solo de mangue - solo halomórfico de áreas alagadas, formado sob influência de marés e com
vegetação característica, denominada mangue.

Solo transportado - solo formado a partir de depósitos superficiais não consolidados do tipo
coloriu, talus, cones de dejeção, etc.
FATORES DE FORMAÇÃO DE SOLOS

O solo é um corpo natural, formado sob a ação de fatores e processos, que interferem em
sua diferenciação e caracterização, e com propriedades diferentes dos corpos que
atuaram em sua evolução. Os fatores são agentes externos, enquanto os processos são
fenômenos internos, responsáveis pela formação dos solos.

Fatores de formação (externos)


- material de origem;
- organismos;
- relevo;
- tempo;

Processos de formação (internos)


- adições;
- perdas;
- translocações;
- transformações;

Do estudo dos fatores de formação se estabelece diferença entre fatores ativos (clima e
organismo) e fatores passivos (material de origem, relevo e tempo) sendo o principal
destes últimos o relacionado com a rocha à partir da qual se constitui o solo.

Material de origem

Há uma influência acentuada em muitas propriedades do solo nos mais variados


graus. Nos estágios iniciais de intemperização é que esta influência é destacada,
decrescendo à medida que o regolito cresce.

As principais idéias relacionadas com o material de origem são:

a) Tipos de materiais de origem:

- materiais orgânicos ( Floresta)


- materiais inorgânicos (minerais)

- rochas ígneas: também conhecidas como rochas magmáticas, são formadas pela
solidificação (cristalização) de um magma, que é um líquido com alta temperatura,
em torno de 700 a 1200oC, proveniente do interior da Terra. As rochas ígneas podem
conter jazidas de vários metais (p. ex. ouro, platina, cobre, estanho) e trazem à
superfície do planeta importantes informações sobre as regiões profundas da crosta e
do manto terrestre.

- sedimentares ão o produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície


do planeta e se iniciam pelo intemperismo das rochas expostas à atmosfera. As
rochas intemperisadas perdem sua coesão e passam a ser erodidas e transportadas por
diferentes agentes (água, gelo, vento, gravidade), até sua sedimentação em
depressões da crosta terrestre, denominadas bacias sedimentares. A transformação
dos sedimentos inconsolidados (p. ex. areia) em rochas sedimentares (p. ex. arenito)
é denominada diagênese, sendo causada por compactação e cristalização de materiais
que cimentam os grãos dos sedimentos.

- metamórficas As rochas metamórficas são o produto da transformação de


qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas
(pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou.
Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando
outros minerais, estáveis nas condições vigentes.
- rochas variáveis em composição mineralógica e química.

b) Mecanismos de alteração: mecanismos físico-químicos e de alteração biológica.

c) Produtos resultantes da alteração: argilas e minerais resistentes alteração

d) O material de origem está intimamente relacionado, através de seus


constituintes, com o aparecimento da humificação (transformação da matéria orgânica
por meio de bactérias e fungos) dos materiais orgânicos presentes no solo,

Características importantes das rochas na formação dos solos

A influência dos materiais inorgânicos (minerais) na formação do solo está


intimamente relacionada com as características das rochas que tenham efeito na
formação do solo, sendo que as principais são:

• Composição mineralógica da rocha ou do material de origem

O conhecimento da composição química e mineralógica das rochas nos dá


subsídios para avaliar as prováveis características físicas e químicas dela decorrentes,
sendo que é imprescindível que se considere o clima da região. Na tabela 3.2. pode-se
observar a composição química de algumas rochas.

As propriedades físicas e químicas afetam a formação do solo através de:

a) Teor de elementos nutritivos existentes no solo.

De um modo geral o solo será tanto mais rico em elementos nutritivos quanto
menos ácida é a rocha formadora do material de origem.

Esta acidez e alcalinidade referem-se, aos teores de sílica existentes na rocha que
são:

Rochas ácidas - Quando os teores em SiO2 forem superiores a 65%. Neste caso
a quantidade de SiO2 é tal, que forma os silicatos e ainda sobra, sendo que esta sobra é
cristalizada sob a forma de quartzo.

Rochas neutras - Quando o teor de SiO2 é de 65 a 52% (pouco ou nenhum


quartzo) e,

Rochas básicas - Quando o teor em SiO2 ocorre na proporção de 52 a 45%.


Neste caso há ausência de quartzo. Deve ser frisado que os termos ácido, básico ou
neutro, absolutamente nada tem a ver com os respectivos caracteres químicos, ou seja
com a concentração hidrogeniônica. São termos químicos incorretos, mas de uso clássico
em Petrologia.

b) Natureza da reserva mineral do solo

A rocha além da contribuição no solo com os elementos químicos importantes para


a vegetação, constitui também, através de seus fragmentos minerais ainda não
totalmente decompostos, uma importante reserva, uma riqueza potencial do solo em
elementos nutritivos. Tal reserva mineral pode ser detectada utilizando-se das análises
mineralógicas. Um exemplo comum é o de um solo originado da rocha arenito quartzoso,
que não apresenta nenhuma reserva mineral, enquanto que os solos originados à partir
de rochas básicas, tem grandes reservas minerais importantes para a vegetação.

c) Textura do solo

A natureza mineralógica e química da rocha, tem grande influência na textura do


solo. Esta correlação depende da estabilidade relativa dos minerais das rochas e das
proporções entre os minerais estáveis e os que se intemperizam facilmente. Dessa
maneira, observa-se que rochas ácidas em geral, dão a formação de solos menos
argilosos que as rochas básicas. Já os solos formados pelas rochas areníticas tem
textura arenosa.

A textura influencia a taxa e profundidade de lixiviação, e isto esta relacionado com


muitas propriedades do solo. A profundidade de lixiviação é governada pela textura
(Figura 3.1.), sendo maior no solo de textura cascalhenta e menor no de textura fina.
Pode-se observar também que os constituintes liberados pelo intemperismo no solo
cascalhento pode ser lixiviado do solo antes que eles tenham a oportunidade para
+ +
reagirem e formarem argila. Devido a textura, a quantidade de Ca liberada pelo
intemperismo é maior no solo de textura fina. Este, em associação com a menor
lixiviação, pode formar um horizonte rico em carbonato de cálcio (Cca). A grande
lixiviação no solo de textura grosseira e cascalhenta, especialmente durante os anos
++
mais úmidos, pode manter o nível de Ca muito baixo, insuficiente para a formação do
horizonte com carbonato de cálcio.

• Estrutura das rochas

A estrutura das rochas é definida como o aspecto do arranjamento dos minerais na


rocha. Esta característica é que determina a maior ou menor mobilidade da água nas
rochas sedimentares ou compactas alteradas. Na rocha com granulação grosseira, os
poros são maiores que na de granulação fina, havendo uma tendência para a
movimentação das partículas mais finas e dos sais solúveis.
• Resistência mecânica e química

A resistência das rochas aos agentes de intemperismo, é um fator responsável


pela natureza petrográfica e mineralógica do material do solo. A resistência mecânica das
rochas implica numa maior ou menor resistência ao desgaste mecânico provocado pelo
intemperismo físico. A resistência química é a resistência aos agentes químicos,
principalmente à água.

Observa-se que, se duas rochas igualmente ácidas apresentam composições


químicas idênticas, mas composições mineralógicas diferentes, teremos rochas de
resistência mecânica diferente. Dessa maneira, se uma rocha é ácida pela dominância de
quartzo e a outra pela elevada quantidade de feldspatos, a primeira oferecerá uma
resistência bem maior ao desgaste mecânico. Assim, os solos formados serão diferentes
no que diz respeito à natureza química e a profundidade.

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