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‘COOFERATIVA CENTRAL, \\ wir sunsets son corersucar /S) SULFITAGAO - TEORTA E PRATICA fa Bunn 10% ana Autores: JoBo de Souza Mota* . Danilo Tostes de Olive! ra* Introdugao © processo de sulfitag&o 6 um dos métodos mais tradicio nais e de menor custo operational ainda empregado para a produgao de acicar branco de consumo direto. Os principios basicos para a obtengio deste tipo de aca car resumem-se na qualidade da clarificagio do caido através das reagSes quimicas processadas no tratane: do mesmo e da eficiéncia do processc de cozimento empre gado. A principal reagao quimica decorrente da absorgo do S02 pelo caldo é aquela em que o mesmo reage como hidréxido de calcio produzindo um precipitado de sulfito de | cal cio, que ao ser eliminado na decantagao, permite a ob teng&o de um caldo limpido e claro. A mencionada reago pode ser escrita conform: + Ca (OH) 2 = ca’* + 208” . S0y + #20 Z= Hp S03 #2803 a 2 Ht + sos ca** + 5037 @=® Ca S03 2 on” + 2H z= 2 4,0 Ca(OH) 2 + HS03 —e CaS03 + 2 H,0 © didxido de enxofre nfo sé atua como agente coagulante - provocando a formacao de compostos insoliveis, os quais absorvem os corantes presentes no caldo, como também provoca o abaixamento do pH, reduzindo a porcentagem de sacarose sob a forma de sacaratos e consequentemente a viscosidade das massas cozidas, facilitando o seu ma‘ nuseio. Entretanto, o efeito mais importante da sulfitagao,quan do da clarificagao do caldo de cana @ sua agao inibido ra de formagao de cor, proveniente da reagao entre acl cares redutores e aminoacidos (reagao de Maillard) (1) Obteng&o do S02 © equipamento normalmente utilizado para a obtengao do S02 0 queimador (forno) de enxofre, do tipo rotativo, por ser o mais adequado para combustao de pequenas quan tidades. fe * centro de Tecnologia Copersucar Fore v0 7500 Ca Feats oS ZN CPR B ia TeegyCopren SN SioPaaa = 2 Segundo Honig (2), para uma boa eficiéncia de queima © enxofre devera ter as seguintes caracteristicas: Umidade : 18 Cinzas 5 0,18 Matéria Organica : 0,158 Arsénico 0,058 Residuo de ignigéo + 18 Combust&o do enxofre [A combust&o do enxofre,é uma reag&o bastante conhecida, obedecendo a seguinte equagao: s + 0, ————— 802. +_ 70,8 keal © enxofre @ fundido e aguecido a alta temperatura cau Sando a sua ignicdo, iniciando entdo a reagao exotérmi ca citada, permitindo que o mesmo seja queimado acima superficie liquida. Durante a queima, quando a alta temperatura no forno 6 inevitavel devido A grande liberagao de calor, uma cex ta quantidade de tridxido de enxofre (S03) 6 formada de acordo com a reagdo: i. 80, + %% sO, + 22,65 Keal 3 Esta reagdo se processa idealmente entre 400-500eC (3) - Aumentando-se a temperatura, a velocidade de reagao au menta proporcionalmente, enquanto que abaixo de 2009C a Velocidade de reagao de oxidagao @ tao baixa que prati- camente nenhum S03 6 formado. Assim sendo, um rapido resfriamento do gas $02 » logo apés sua formagdo @ realmente necessario mantendo assim uma baixa formagao de S03. Algumas desvantagens da formagio de S03 podem ser aqui rapidamente enumeradas: ~ Formagao de sulfato de cAlcio (CaS04), aumentando os teores de sais no caldo, e consequentemente maior pro dugo de mel final - Cozrosio das partes met&licas do_equipamento em conta to com o gas, e maior a manutengao. = Consumo excessivo de enxofre. = Dificulta a cristalizagao da sacarose. A titulo de ilustragGo, pode-se afirmar que a quanti“ dade de S03 formado é no minimo de 1,5% do total de en xofre queimado, valor este considerado 6timo para = 0S fornos queimadores do tipo rotativo (4) e (5)- Volume de ar necessario Estequiometricamente_a quantidade de ar necessario a uma perfeita combusto de enxofre & de 4,3 kg/kg de en xofre, pois 0 oxigénio presente na atmosfera correspon dente a 23,15 % em peso. . Todavia para_assegurar uma completa conbustéo do enxo fre & necessa@rio manter um excesso de ar. caso contrério, a deficiéncia de alimentagao de ar re sulta em uma combustaéo incompleta, aumentando as possi bilidades da ocorréncia de deposigao do enxofre conden sado devido ao resfriamento, provocando consequentemen te o blogueio de tubulagdes e da prépria coluna. = Na pratica 0 excesso de ar @ muito variavel devido = as flutuagdes de vazdo de caldo e da tiragem da coluna de absorgao, chegando mesmo @ valores da ordem de 3008. camara de combust&o i A cimara_de combust&o, comumente chamada de camara de sublimagao, construida normalmente em ferro fundido,tem como finalidade permitir um tempo de residéncia do gas de enxofre e do ar, suficiente para que a combustao se complete. Para tal, @ necess@rio proporcionar uma boa mistura paixa velocidade de ar e gas dentro da camara, 0 = que além de permitir que se complete a reagdo, evita que éventuais particulas nao queimadas e impurezas contidas no enxofre, sejam arrastadas para a coluna, Em virtude desta baixa velocidade de fluxo da mistura gasosa ( 0,2 m/s), ocorrera sedimentacao destas particulas no fundo aa camara, que serao posteriormente eliminadas. © volume pratico da cAmara de_combusto que permite sa tisfazer as exigéncias acima é da ordem de 1,7 m3/t, de enxofre queimado por diafépmbora na Africa do Sul @Q, tenha sido utilizado valores superiores a este{ 12) Le — 3,0 w/t : As cimaras de combusto utilizadas atualmente em nossas Usinas apresenta-se com um volume bastante inferior 20 acima citado. — 9,7— [0 w/¢ Foram projetadas e instaladas em algumas Usinas Coope radas em substituigao’ as de ferro fundido, camaras de combustdo de dimensées adequadas, construidas em mat, rial refratario com 35 $ de alumina e argamassa antiaci da (£ig.'1) obténdo-se excelentes resultados.

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