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gestão empresarial

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Sistemas de
Informação 2
9
Sistema de Informação
Sistemas de Informação 2

Objetivos da Unidade de aprendizagem


Ao final da aula deverá ser capaz de conhecer e identi-
ficar as arquiteturas de dados, tipos de banco de dados
e portfólio de sistemas de informações utilizadas num
ambiente empresarial.

Competências
Compreender as técnicas e métodos de identificação
de tipos de banco de dados e portfólio de sistemas
de informações.

Habilidades
Identificar banco de dados e quais técnicas/metodolo-
gias para utilização dos dados armazenados para apoio
à decisão empresarial.
Apresentação
Nessa unidade você verá como identificar as estruturas
de dados, os tipos de banco de dados utilizados em um
ambiente empresarial e quais técnicas e métodos para
utilizar essas informações como um diferencial competi-
tivo, para auxílio na tomada de decisões.

Para Começar
Olá!
Como o tema de arquitetura de sistemas é muito am-
plo, vamos continuar esta aula discutindo sobre o assunto.
A concorrência entre as empresas de todos os seto-
res e todos os portes (pequena, média ou grande) é gi-
gantesca e essas empresas sabem (ou deveriam saber)
que precisam ter informação de qualidade e ser ágeis
(no momento em que necessitam). Entretanto, muitas
empresas ainda hoje utilizam o computador para ar-
mazenar dados em planilhas eletrônicas (MS-Excel por
exemplo) ou mesmo em banco de dados, mas quando
necessitam de realizar a busca dessas informações é
que elas encontram seu maior problema: muitos dados,
pouca organização, consequentemente falta de quali-
dade nas informações.
Aqui iremos aprender algumas maneiras de melhorar
a qualidade dessas informações e como organiza-las.
Obrigado e sucesso!

Fundamentos
1. Arquitetura de Dados
Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007) um banco de da-
dos é um conjunto integrado de objetos logicamen-
te relacionados.
papo técnico
Arquitetura de sistemas de informações é o relacionamento
de um conjunto de elementos que tem por finalidade pro-
porcionar um mapeamento real dos elementos envolvidos
no processo de desenvolvimento e implantação de um siste-
ma de informação. A arquitetura de sistemas de informações
leva em consideração toda estrutura de sistema de infor-
mação desde seu planejamento estratégico até o armazena-
mento de dados. (TAIT, 2010)

Um banco de dados armazena os registros e os mantêm em um lugar co-


mum, conhecido como banco de dados, onde fornece esses dados para
os diversos sistemas computacionais (aplicações) existentes na organiza-
ção, como por exemplo, o CRM (sistema de gestão de relacionamento de
clientes), ERP (sistema de gestão empresarial) dentre outros.

conceito
Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), CRM (Customer Rela-
tionship Management – Gerenciamento de Relacionamento
com Clientes), é um sistema que integra e automatiza pro-
cessos de atendimento e pós-vendas, consolidando informa-
ções sobre os clientes vindas dos diversos canais de comuni-
cação, tornando possível que a organização conheça o perfil
do cliente e realize trabalhos para desenvolver a fidelização
e satisfação dos clientes.

As informações armazenadas em um banco de dados, são consideradas


de vital importância para as organizações, pois nesse banco de dados é
onde podemos extrair informações estratégicas e operacionais para au-
xiliar na tomada de decisão da organização, e as organizações criam pro-
cedimentos específicos para segurança da informação para evitar que
esses dados e informações armazenados sejam acessados por pessoas
e organizações que não são autorizadas, veremos mais detalhes sobre
segurança da informação na unidade 19 desta disciplina.

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conceito
Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), BI (Business Inteligen-
ce – Inteligência de Negócios), é um termo criado na década
de 80 pelo Gartner Group, que define um sistema computa-
cional capaz de analisar relações de causa e efeito, analisar
dados contextualizados de clientes e mercados para oferecer
suporte a gestão de negócios.

conceito
Segundo OLIVEIRA (2002), Datawarehouse é um banco de da-
dos com dados sumarizados e históricos que quando mani-
pulados de maneira correta e por ferramentas especializadas
fornecem informações importantes para a gestão empresarial.

conceito
Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), Datamining é um pro-
cesso para descobrir informações relevantes provenientes de
grandes quantidades de informações armazenadas em um
banco de dados ou em um datawarehouse. Datamining é
uma ferramenta utilizada para a extração de “conhecimento”
de banco de dados empresariais ou científicos.

Segundo OLIVEIRA (2002), podemos utilizar nos negócios a metodologia


conhecida como Planejamento do Sistema de Negócios (PSN) que é utili-
zada para fornecer uma visão dos negócios para os gestores, a PSN tam-
bém é conhecida como Arquitetura de dados, e visa responder os seguin-
tes questionamentos:

→→ Que dados devem ser coletados? (Devemos dizer exatamente quais


dados são significantes para os usuários);
→→ Onde e como tais dados serão coletados? (Devemos informar onde
os dados que devem ser coletados serão conseguidos, como por
exemplo, no banco de dados de vendas, no banco de dados do fi-
nanceiro, no banco de dados do estoque, além de informarmos
como esses dados devem ser coletados, como por exemplo dados
acumulados semanalmente, ou por vendedor, ou por cliente);

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→→ Como tais dados serão processados e armazenados? (Como será o
processamento desses dados e onde serão armazenados, podemos
armazenar esses dados em nosso datawarehouse);
→→ Que aplicações farão uso de tais dados? (Por exemplo o CRM – Sis-
temas de relacionamento com clientes, o BI – business inteligence,
dentre outros);
→→ Como estas aplicações se relacionarão com a organização como um
todo? (Qual a relevância desta informação para os níveis estratégico,
tático e operacional, e como essas informações deverão ser apresen-
tadas para cada um desses níveis).

Conforme LAUDON e LAUDON (2007), devemos também nos preocupar


com os FCS (fatores críticos para o sucesso), esses FCS são fatores (ou algo)
que afeta diretamente para que os negócios venham a ser bem-sucedidos.

papo técnico
Arquitetura de dados descreve como os dados devem ser
armazenados e processados por um sistema computacio-
nal, enquanto a arquitetura de sistemas de informação é o
conjunto dos elementos: pessoas, procedimentos, banco de
dados, software (sistemas computacionais), hardware (equi-
pamentos) e redes/telecomunicações.

Segundo LAUDON e LAUDON (2007), podemos fazer uma comparação no


que se refere às características dos a FCS (fatores críticos para o sucesso)
e PSN (planejamento do sistema de negócios), como mostramos na tabela
a seguir:

Tabela 1.  características fcs psn


Características abrangência na
dos FCS e PSN. Menor (visão de partes) Maior (visão do todo)
organização
Fonte: LAUDON e
LAUDON (2007) tempo de elaboração
Rápido Longo
do plano
ênfase Somente nos FCS Em todos os processos
visão da situação Futura Atual
O que falta para Problemas atuais
lacunas a preencher
atingir os FCS nos processos

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características fcs psn
Pode não integrar
Pode deixar de fora
outros fatores no futuro,
problemas e cuidados fatores importantes por
porque é feita sobre
não prever o futuro
uma parte somente
Concentra esforços e
Planejamento mais
vantagens poucos recursos para
geral e amplo
execução do plano
Para concentrar recursos Quando se quer começar
e esforços em alguns do zero e formar uma
poucos benefícios, base sólida para o
aplicação
geralmente para tirar futuro, desde que a
a organização de organização não esteja
problemas sérios tão mal no momento

Os FCS (fatores críticos para o sucesso) são considerados como requisitos


de informação para serem utilizados no curto e médio prazo, enquanto o
PSN (planejamento do sistema de negócios) é utilizado no médio e longo
prazo e para a compreensão da organização como um todo, sendo muito
útil para a formulação de um planejamento estratégico de como utilizar e
criar um planejamento estratégico de TI.

1.1. Dado, Informação e Conhecimento


Para termos elementos para uma tomada de decisão é muito importante
que a organização tenha conhecimento sobre o que são dados, informa-
ções e conhecimento.
Conforme DANVENPORT e PRUSAK (1999), é essencial uma gestão do
conhecimento eficaz nas organizações, é importante que as organizações
saibam identificar o que são dados, informações e conhecimento, pois são
elementos cruciais para a tomada de decisões empresariais que podem
levar ao sucesso ou fracasso empresarial.
Dado é uma expressão (composta por letras, números ou símbolos) ou
resultados obtidos por intermédio de atividades e processos.
Segundo TURBAN et al. (2005), itens de dados significam uma descri-
ção de eventos, atividades e transações que são registradas, classificadas
e armazenadas, mas não são organizadas para “armazenar” significado
específico. Os dados isolados não possuem relevância, propósitos e signi-
ficados, mas são importantes pois são a “matéria-prima” para a formação
da informação.
Para ELMASRI e NAVATHE (2005), dados são “fatos que podem ser gra-
vados e que possuem um significado implícito”.
Informação nada mais é do que uma composição organizada e proces-
sada de dados brutos (inter-relacionados) que juntos formam um signifi-
cado único.

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Segundo TURBAN et. al. (2007), informações são dados que foram orga-
nizados de modo que tenham significado e valor para o recebedor.
Segundo SANTIAGO (2004), o conhecimento é a informação que já
fora analisada e refletida. É uma informação estruturada com valor que
pode agregar resultados, pois tem um significado, um propósito ou
uma definição.
Conhecimento pode ser entendido como informações que foram inte-
gradas e reconhecidas em um contexto pré-existente (informações histó-
ricas, nossa cultura, padrões, etc). É atualmente um ativo empresarial ima-
terial (que não podemos pegar) de grande importância nas organizações
e tem em geral um valor inestimável.

2. Tipos de Banco de dados


Banco de dados é um conjunto de dados registrados, dispostos numa
estrutura lógica que possibilita a organização e seleção de acordo com a
necessidade. Sua disposição possibilita a produção de informação. Sobre
o banco de dados, ELMASRI e NAVATHE (2005) definem, “Um banco de
dados é uma coleção de dados relacionados [...] gravados e que possuem
um sentido”.
Segundo ELMASRI e NAVATHE (2005) o SGBD é “um sistema de softwa-
re de propósito geral que facilita os processos de definição, construção,
manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre vários usuá-
rios e aplicações”.
Conforme O’BRIEN e MARAKAS (2007), com a necessidade cada vez
maior das empresas terem informações e com isso potencializar os re-
sultados empresariais, tivemos uma evolução nos tipos de banco de da-
dos existentes.

2.1. Bancos de Dados Operacionais


Segundo OLIVEIRA (2002), não é difícil encontrarmos em sistemas de uma
mesma empresa dados rotulados da mesma maneira em locais diferentes
mas que contenham as mesmas informações ou alguns dados que apre-
sentem os mesmos rótulos e as mesmas informações mas com unidades
de medidas diferentes (pois essas informações possuem significância di-
ferente dependendo do departamento da empresa, por exemplo para o
departamento de engenharia um produto pode ser controlado ou men-
surado por quilo, enquanto esse mesmo produto no departamento de
estoque, é controlado por tonelada).
Um exemplo simples de falta de integração de banco de dados ope-
racionais é o fato de os dados não poderem ser codificados de forma

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coerente. Um campo que tenha o objetivo de armazenar a informação à
distância pode ser definido de várias maneiras. (OLIVEIRA, 2002)
Além de poder ter qualquer nome como rótulo ele também pode uti-
lizar unidades de medidas distintas como metros, quilômetros ou centí-
metros. A figura a seguir ilustra o processo de integração de dados que
tem o mesmo significado mas possui representações diferentes. (OLI-
VEIRA, 2002)

Figura 1. Integração transformação da unidade de medida


de dados com as
mesmas informações.
Fonte: Adaptado
de OLIVEIRA Aplicação A – centímetros
(2002, pág. 93)
Aplicação B – quilômetros
data warehouse
Aplicação C – polegadas
centímetros
Aplicação D – metros

Conforme O’BRIEN e MARAKAS (2007), os bancos de dados operacionais


são responsáveis pelo armazenamento de dados detalhados que são ne-
cessários para que os gestores utilizem para apoiar as operações da em-
presa, o banco de dados operacional também e conhecido como banco
de dados de área temática, podemos citar como exemplos de bancos de
dados operacionais, os bancos de dados de recursos humanos, banco de
dados de vendas, dentre outros.

2.2. Data Warehouse


Segundo OLIVEIRA (2002), devemos ter em mente que o dataware house
além de ser uma tecnologia utilizada por especialistas da área de informá-
tica, é também um grande repositório centralizado de dados e informa-
ções corporativas, orientando a gestão Operacional, Tática e Estratégica
da empresa, que tem o objetivo de fornecer informações ou conhecimen-
to para agilizar e/ou melhorar a tomada de decisões empresariais.
Apresentamos a seguir uma tabela onde estão relacionadas algumas
diferenças entre bancos de dados operacionais e Datawarehouse bem
Tabela 2. 
como as diferenças dos dados que eles manipulam:
Diferenças entre
banco de dados
operacionais e banco de dados
características data warehouse
Data warehouse. operacionais
Fonte: Adaptado Operações diárias
de OLIVEIRA objetivo Analisar o negócio
do negócio
(2002, pág. 9)

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banco de dados
características data warehouse
operacionais
uso Operacional Informativo
tipo de processamento OLTP OLAP
Inclusão, alteração,
unidade de trabalho Carga e consulta
exclusão
número de usuários Milhares Centenas
tipo de usuário Operadores Comunidade gerencial
interação do usuário Somente pré-definida Pré-definida e ad-hoc
condições dos dados Dados operacionais Dados Analíticos
volume Megabytes – gigabytes Gigabytes – terabytes
histórico 60 a 90 dias 5 a 10 anos
granularidade Detalhados Detalhados e resumidos
redundância Não ocorre Ocorre
estrutura Estática Variável
manutenção desejada Mínima Constante
acesso a registros Dezenas Milhares
atualização Contínua (tempo real) Periódica (em batch)
integridade Transação A cada atualização

Segundo REGINATO (2007), data warehouse, é uma ferramenta que abriga


um conjunto de dados organizados, capaz de gerenciá-los em grandes
quantidades para embasar gestores com informações rápidas e precisas
sobre a empresa em seu âmbito gerencial.

2.3. Data Mining


Segundo OLIVEIRA (2002), a mineração de dados é a principal fase do pro-
cesso de KDD (knowledge-discovery in databases ou em português extra-
ção de conhecimento). Essa fase é responsável pela tarefa de minerar os
dados de um datawarehouse, ou seja, diante da tarefa especificada, busca
extrair o conhecimento implícito (aquele que faz parte de nossa experiên-
cia acumulada) e útil dos dados. A mineração de dados é, na verdade, uma
descoberta eficiente de informações válidas e não óbvias de uma grande
coleção de dados.
Conforme OLIVEIRA (2002), a proposta de extrair conhecimento de um
banco de dados surgiu devido ao crescimento da quantidade de dados
armazenados em meios magnéticos (banco de dados) e da necessidade
de aproveitá-los (de maneira eficiente e rápida), motivada pela “fome de
conhecimento”, ou seja, pela necessidade de cada vez mais informações
para tomada de decisões cada vez mais rápidas.

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2.4. Business Intelligence
Business Intelligence (BI) é um conceito que tem o intuito de organizar di-
versas estruturas de dados de modo que essas diversas estruturas te-
nham correlação. O alinhamento dessas estruturas permite-nos gerar
informações elaboradas, proporcionando dessa forma a tomada de de-
cisões mais consistente (pois teremos mais informações de qualidade),
onde podemos obter diversas perspectivas do negócio.
Segundo SABHERWAL et. al. (2009), o resultado de um BI é o conheci-
mento gerado pelas informações armazenadas (geralmente em um da-
tawarehouse). O BI utiliza informações internas ou externas de diversas
fontes de dados. O conhecimento pode ser de diversas formas como por
exemplo, obter o perfil do cliente, oportunidades de investimentos no mer-
cado (em um produto ou serviço), pontos fortes e fracos dos concorrentes.
Um dos grandes problemas que as empresas enfrentam hoje em dia,
sobretudo as pequenas empresas, é que possuem uma capacidade enor-
me de coletar dados, porém uma deficiência diretamente proporcional
quando o foco é utilização eficiente da informação.
Segundo BARBIERI (2001, p. 34), “O universo empresarial hoje padece
de um mal clássico. Possui uma montanha de dados, mas enfrenta gran-
de dificuldade na extração da informação a partir dela. O objetivo maior
das técnicas de BI está na definição de regras e técnicas para formatação
adequada destes volumes de dados, visando transformá-los em depósitos
estruturados de informações, seja qual for sua origem”.
Com o avanço das tecnologias de informação, o acesso a ferramentas
de medição de desempenho de negócio, estão aumentando, simplifican-
do e possibilitando a redução de custos desses recursos, proporcionando
a tomada de decisões mais consistentes, por tem informações de me-
lhor qualidade.
A busca pelas empresas em obter o máximo de controle sobre seus ne-
gócios e ter condições de mensurar e planejar com maior precisão estão
fazendo com que as empresas comecem a se preocupar em implantar
ferramentas de Business Intelligence.
Segundo o AFONSO (2009), aponta em uma pesquisa da consultoria
americana Gardnerqueas aplicações de Business Intelligence ocupam o
primeiro lugar na lista de prioridades de investimentos mundiais das cor-
porações em TI. Para chegar a essa conclusão, foram ouvidos 1,5 mil CIOs
(diretores de informática) de todo o mundo.

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2.5. Banco de Dados Distribuídos
Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), para aumentar a segurança e a dis-
ponibilidade das informações, muitas organizações reproduzem ou distri-
buem partes ou totalmente seu banco de dados em servidores.
Essa reprodução e distribuição de banco de dados é realizada para me-
lhorar o desempenho e a segurança do banco de dados, garantindo que o
banco de dados da organização seja concomitante e atualizado, evitando
(ou diminuindo) a perda de informações.

2.6. Banco de Dados Externos


Para O’BRIEN e MARAKAS (2007), os bancos de dados externos são encon-
trados na forma de estatísticas, e normalmente são encontrados em sites
hipermídia sendo acessados pela rede mundial de computadores (inter-
net), podemos ter acesso a jornais, revistas e boletins informativos pelo
meio eletrônico, podendo ser acessados pela internet, ou ainda acesso a
banco de dados de fornecedores com especificações técnicas de produtos
e matérias-prima que este fornecem.

2.7. Banco de Dados Hipermídia na Rede


Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), com o rápido crescimento da inter-
net e intranets temos também um crescente aumento na utilização de
banco de dados em documentos de hipertexto e hipermídia, um site de
internet pode armazenar uma grande quantidade de informações hiper-
mídia , podendo conter, textos, fotos, gráficos e vídeos, ou seja, no con-
texto de banco de dados, temos um conjunto de páginas de multimídia
interconectadas em um site na internet, em um banco de dados hipermí-
dia temos esse conjunto de informações (textos, vídeos, gráficos, imagens,
etc) ao invés de registros de dados inter-relacionados.

3. Portfólio de sistemas de informação


Segundo PMI (2009, pag. 08), “portfolio é um conjunto de projetos ou pro-
gramas e outros trabalhos agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz
desses trabalhos afim de atingir os objetivos de negócios estratégicos”.
Segundo OLIVEIRA (2002), o portfólio de sistemas de informação de
uma organização consiste no conjunto de sistemas de informação que
são projetados e devem ser executados pelo departamento de tecnolo-
gia da informação. Esses projetos de sistemas de informação podem va-
riar desde projetos sobre a mera extensão de sistemas rotineiros já exis-
tentes (incluindo algumas funcionalidades, relatórios, gráficos, etc), até
projetos de sistemas de informação para implantar novas ideias ou ino-
vações em sistemas de informação. Podem incluir correção de defeitos,

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melhoramentos de sistemas, novas aplicações importantes, projetos de
infraestrutura de informação, projetos de pesquisa, e projetos de suporte
aos usuários. Desde que os sistemas existentes necessitam de atualização
na medida em que as condições de negócio mudam e que os usuários
identificam novos meios para usar a informação, os portfólios típicos in-
cluem de 60% a 80% de manutenção de sistemas. Manutenção pode signi-
ficar principalmente melhoramentos de sistemas, mas inclui também con-
serto de defeitos. Uma análise sucinta sobre os diferentes tipos de projeto
pode aclarar os principais dilemas relacionados aos portfólios de projetos
de sistemas de informação. Os processos para o portfólio de sistema são:

→→ Correção - Consistem em projetos de conserto de sistemas exis-


tentes, e pode ser dividido em categorias priorizadas. Defeitos que
impedem os usuários de realizar suas tarefas ou os departamentos
da organização de operar com eficiência, recebem a maior priori-
dade. Os defeitos que provocam problemas menores aos usuários
recebem prioridade menor, e são realizados oportunamente. Nes-
sa linha, defeitos superficiais nos sistemas muitas vezes sequer so-
frem conserto;
→→ Melhorias - Consistem em projetos direcionados a melhorar a fun-
ção de sistemas existentes sem a mudança de seus conceitos funda-
mentais de operação. Os usuários ativos familiarizados com o perfil
operacional dos sistemas, em geral têm muitas sugestões úteis de
melhoria a fornecer. a listagem de sugestões objetivas normalmente
cresce na medida em que os usuários aprendem o que os sistemas
podem e não podem fazer em sua forma rotineira, e na medida em
que os mesmos imaginam novas formas de usar os sistemas com
mais vantagem competitiva. Muitos gestores de sistemas de infor-
mação podem designar programadores para checar os melhora-
mentos sugeridos pelos usuários, e vão verificar que eles raramente
fazem um reparo na listagem de sugestões;
→→ Novas Aplicações – São projetos que proveem novos tipos de ca-
pacitação para os sistemas de informação, e não são pequenas me-
lhorias solicitadas pelos usuários. Esses projetos podem ser de dois
tipos: o primeiro tipo consiste de projetos que requerem novas tec-
nologias, novos conhecimentos e novas metodologias, e o segundo
tipo inclui sistemas para os quais o conhecimento existente é sufi-
ciente. Os do primeiro tipo em geral apresentam maiores riscos na
execução do que aqueles que utilizam abordagens rotineiras. Para
se reduzir a probabilidade de que muitos projetos de alta visibilidade

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no portifólio venham a falhar, apenas um número limitado de proje-
tos de alto risco deve ser empreendido ao mesmo tempo;
→→ Infraestrutura de Informação - Consiste em projetos que estabele-
cem as ferramentas e as metodologias que devem ser utilizadas no
desenvolvimento de novas aplicações dos sistemas de informação.
Projetos típicos de infraestrutura incluem a instalação de novas ba-
ses de dados, novas redes, softwares de desenvolvimento, e novos
tipos de hardware;
→→ Pesquisa - Consiste em projetos de avaliação crítica de novas meto-
dologias e novas tecnologias, a fim de se determinar como elas de-
vem ser utilizadas apropriadamente. São, em geral, projetos impor-
tantes, pois permitem a inovação e as mudanças competitivas. Os
projetos de pesquisa podem envolver a busca de novas ferramentas,
a sua experimentação na tentativa, e a realização de estudos-piloto
sobre as mesmas junto a usuários particularmente interessados e
desejosos de inovações e de novas aplicações dos sistemas da or-
ganização. Uma gerência de sistemas de informação que não de-
senvolve projetos de pesquisa, certamente estagnará mais cedo ou
mais tarde;
→→ Suporte a Usuários - Consiste em projetos de auxílio aos usuários
com aplicações desenvolvidas pelo staff dos sistemas de informa-
ção da organização, com aplicativos adquiridos de fornecedores, ou
no desempenho de tarefas individuais em computadores pessoais.
As tarefas individuais típicas envolvem geralmente ferramentas tais
como planilhas eletrônicas, processadores de texto, pequenas ba-
ses de dados e apresentações gráficas. Devido à crescente deman-
da interna dos projetos de suporte a usuários, muitas organizações
acoplam aos sistemas de informação staffs especiais para o aten-
dimento exclusivo às necessidades dos usuários de desenvolver e
manter suas aplicações próprias. Nesse sentido, a contribuição da
gerência de sistemas de informação é a de reduzir custo e aumentar
a eficiência através da padronização de alguns softwares e hardwa-
res, do treinamento adequado dos usuários, e do auxílio na análise
e solução de seus problemas.

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antena
parabólica
As empresas precisam estar preparadas para conseguir
tratar os problemas que aparecem no dia a dia corpo-
rativo, e somente com informações precisas e rápidas é
possível que a organização esteja apta a enfrentar esse
desafio diário, pois como sabemos temos uma mudan-
ça de ambiente constante e as organizações devem
estar preparadas para enfrentar os desafios internos
e os externos, como a preocupação com a crescente
competitividade de mercado, e para conseguirmos ter
um diferencial em relação aos nossos concorrentes os
gestores devem ter a capacidade de tomada rápida de
decisões e uma grande ferramenta para auxílio na to-
mada de decisões é a utilização de sistemas computa-
cionais que podem fornecer informações seguras e em
tempo hábil, trazendo assim informações que podem
beneficiar a organização para possibilitar, por exemplo:

→→ A redução de custos de produtos, serviços e opera-


ções da organização; e
→→ Melhoria da produtividade.

Na constante “corrida” ou “luta” para atender as deman-


das que o mercado necessita, as empresas que buscam
destaque no mercado, devem aumentar sua competiti-
vidade utilizando-se de arquiteturas consideradas “de
ponta” para aumentar a satisfação de seus clientes e
consequentemente a lucratividade do negócio.

E agora, José?
Nesta UA, estudamos a arquitetura de dados e conhe-
cemos o que são banco de dados e seus tipos, vimos os
conceitos de datawarehouse, datamining e business in-
telligence, essas são ferramentas e técnicas que auxiliam
na tomada de decisões empresariais para termos dife-
renciais de mercado, na próxima aula, iremos conhecer
como controlar os custos e investimentos de sistemas de
informação, que é de suma importância em nosso dia a
dia empresarial, pois os departamentos de informática
são considerados por muitos gestores como o departa-
mento que mais “gasta” nas empresas.
Até a próxima aula e bons estudos!
Referências
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