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11/10/2015

Tipologia Textual
PARTE I

NOVO Curso Completo de Português – Específico Saúde


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1
11/10/2015

(EBSERH/SEDE/IADES/2012/Adaptada)

1.O texto é escrito em linguagem-padrão, com interferências da oralidade.


Assinale a alternativa que apresenta informação própria da versão mais
formal da língua.

(A) “É o dono da obra quem deve assegurar a destinação correta do entulho,


normalmente os aterros” (linhas de 1 a 3).
(B) “não só o material, a brita e a areia, como o material que a gente usa base e
sub-base de pavimentação” (linhas 30 a 32).
(C) “base e sub-base de pavimentação, cobertura de valas”, fala o diretor de
Planejamento da Sup. Limpeza Urbana/BH, Lucas Garilho” (linhas 32 a 34).
(D) “Um bloco no mercado, ele está em torno de R$ 1,00, R$ 1,20. Para nós sai com
uma redução em torno de 40%, um valor menor do que esse. A gente tem uma
economia de 40% em cada bloco’, conta Garilho” (linhas 45 a 48).
(E) “É o caso de um galpão de pneus velhos. O piso foi feito de entulho, paredes
feitas de entulho. À primeira vista, não dá pra identificar a origem” (linhas 50 a 53).

Linguagem

Língua

Norma-
padrão

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11/10/2015

Tipos de textos
• Compreende todos os mecanismos (palavras, sinais, sons,
símbolos, imagens, gestos) utilizados para estabelecer a
Linguagem comunicação. (Linguagem escrita, de sinais, linguagem
cinematográfica etc).

• Compreende a estrutura gramatical que fundamenta a


expressão falada e/ou escrita da linguagem em uma
Língua coletividade.

• É o aspecto da língua caracterizado pelo respeito a padrões


Norma gramaticais normatizados.
padrão

Padrão
A língua
escrita ou
falada deverá
ser adequada Níveis da
Técnico Coloquial
ao contexto linguagem
em que é
empregada.
Regional

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Expressões comuns a
grupos regionalizados

Linguagem ______

Créditos na imagem

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO


PRESIDENTE DO COLENDO SUPERIOR Respeito aos padrões
TRIBUNAL DE JUSTIÇA gramaticais (norma
culta).
Após inúmeras e infrutíferas tentativas de
implementar uma efetiva negociação acerca da Utilização de vocabulário
revisão geral anual das remunerações prevista no rico e variado.
inciso X, do artigo 37, da Constituição Federal, os
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil Empregada em discursos,
entraram em mobilização, com a realização de entrevistas de emprego,
operação padrão. documentos oficiais etc.

Desde já, cumpre salientar que estão excepcionados


da operação padrão na Aduana os procedimentos de Linguagem ________
desembaraço (...).

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Maior liberdade
gramatical.

Vocabulário simples e
coloquial.

Empego de palavras
abreviadas e contrações.

É a linguagem adequada para


conversas informais,
descontraídas, com familiares,
amigos dentre tantas outras.

Linguagem ________

Exemplos:
Gíria - Magrela = bicicleta
- Abrir o jogo = contar a
Fenômeno linguístico verdade
usado em uma classe - Arrancar os cabelos = ficar
ou grupo social para desesperado
indicar expressões - Baixar a bola = ficar calmo
não universalizadas
na linguagem - Catinga = fedor
coloquial ou mesmo - Cabeça-dura = pessoa
presente na língua teimosa
formal.

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Língua falada Língua escrita

A depender do Literária: aceita maior


contexto, aceita diversidade do uso dos
coloquialismos, recursos da língua e dos
impessoalidade, gírias e tipos textuais (poesias,
regionalismos. crônicas, romances).

Não literária: marcada


preponderantemente
pelo respeito aos
aspectos gramaticais
(norma-padrão).

(Enfermeiro, HU-UFMA-2015 |AOCP)


2. Em relação ao termo destacado a seguir: “Foram milênios de
chutômetros”, podemos afirmar que
(A) trata-se de um termo científico que se refere aos diversos estudos
conclusivos e acertados a respeito da mente humana.
(B) trata-se de uma expressão da língua culta que faz referência às inúmeras
tentativas de acerto em relação ao entendimento da mente humana.
(C) trata-se de um termo formal que se refere aos estudos específicos
sobre o cérebro humano.
(D) trata-se de uma expressão utilizada na linguagem informal e que, no
contexto, remete às várias especulações referentes ao entendimento sobre a
mente humana.
(E) trata-se de um termo formal que se refere às várias especulações em
relação ao funcionamento da mente humana.

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(CFA /IADES/2010/Adaptada)
3.O autor marca as palavras radicalizar e status com itálico, porque
(A) ambas são gírias.
(B) a primeira foi empregada utilizando a norma coloquial e a segunda é
considerada estrangeirismo, já que é uma palavra do latim.
(C) ambas são palavras latinas.
(D) a primeira é um estrangeirismo e a segunda foi empregada de
acordo com a norma coloquial.
Fragmento do Texto: Teoria Geral da Relatividade, 94 anos
A imensa série de desdobramentos científicos e filosóficos da teoria de Einstein não cabe,
evidentemente nestas linhas. Mas seu sentido geral é radicalizar a noção de que não
há pontos de referência (...).
O interessante é que esta quebra de paradigmas científicos seria seguida, décadas mais
tarde, por mudanças que sacudiram as noções sociais de tempo e a percepção sobre o
status da ciência.

Neologismo

Formação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um


novo sentido a uma palavra já existente.

Neologismo léxico: nova palavra no vocabulário da língua.


Exemplos: mouse (dispositivo de informática), refri (refrigerante), deletar (eliminar).

Neologismo Semântico: quando uma palavra ou expressão assume outro sentido.


Exemplos: pistolão = proteção; curtir = aproveitar.

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Estrangeirismos

Quando uma palavra oriunda de outros idiomas é introduzida na língua


portuguesa.

1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas


para o português. Exemplo: Vôlei (do inglês voleyball).

2) Sem aportuguesamento: mantém-se a forma original da palavra. Exemplo:


Delivery; Jeans; Show.

Tipologia Textual
PARTE II

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Modos de
Tipos
textuais ≠ Gêneros
textuais
Cada gênero textual
atende a um tipo de
organização dos necessidade do
textos. processo
comunicativo,
apresentando
características
próprias e
marcantes.

Tipos de textos
• Caracteriza-se pela enunciação de fatos que envolvem ações de
Narrativo personagens, encadeadas no tempo e no espaço.

• Revela-se pela enumeração de características de um ser, um


Descritivo objeto, um ambiente, uma cena etc.

Dissertativo • Estrutura-se no encadeamento das ideias com a finalidade de


argumentativo defender um determinado ponto de vista.

Dissertativo • Estrutura-se na enunciação de fatos e dados sem defender uma


expositivo opinião específica. Apenas expõe ideias sobre um determinado
assunto.
• Revela-se pela finalidade de persuadir o destinatário a realizar
Injuntivo uma determinada ação.

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Texto de referência
Dom Casmurro - Machado de Assis
Tempo
A DENÚNCIA
(...) A casa era a da rua de Mata-cavalos, o mês
novembro, o ano é que é um tanto remoto, mas eu Lugar (espaço)
não hei de trocar (...); o ano era de 1857.
— D. Glória, a senhora persiste na ideia de meter o Personagens
nosso Bentinho no seminário? É mais que tempo, e já
agora pode haver uma dificuldade. Tempo verbal
— Que dificuldade? predominante => passado

— Uma grande dificuldade.


Minha mãe quis saber o que era. José Dias (...) veio
ver se havia alguém no corredor; não deu por mim,
__________
voltou e, abafando a voz, disse que a dificuldade
estava na casa ao pé, a gente do Pádua.

Gêneros Textuais
Tipo textual predominante: NARRATIVO

Contos Relatos Depoimentos

Piadas Fábulas Crônicas

Romances Novelas

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Você é linda
Caetano Veloso Adjetivos
Fonte de mel
Nos olhos de gueixa Comparações
Kabuki, máscara
Choque entre o azul Metáforas
E o cacho de acácias
Luz das acácias Verbos de ligação
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta ___________

Gêneros Textuais
Tipo textual predominante: DESCRITIVO

Anúncios de
Cardápios Panfletos
classificados

É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em


diversos gêneros textuais.

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A Europa em 2015: incerta, desigual e imprevisível


O doente da Europa” talvez a seja a Europa
Defesa de ideias
toda. Desde a Grande Recessão de 2008-2009,
o crescimento tem sido, na maior parte das
vezes, lento e doloroso, e o perigo de uma Persuasão
estagnação prolongada é um possibilidade
bastante real. Progressão lógica de
Francamente, é muito difícil ser otimista em ideias
relação à Europa.
O continente enfrenta uma “desaceleração na DISSERTAÇÃO
economia alemã. O sul não está funcionando ________________
como deveria e há dificuldades persistentes
aliadas ao desemprego elevado e altos
impostos.

Gêneros Textuais
Tipo textual predominante: DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO

Editorial de jornais
Monografia. Crítica.
e revistas.

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Vacina pentavalente
Imunização diminui número de injeções dadas na infância
No primeiro ano de vida, as crianças recebem Apenas expõe ideias
vacinas que previnem contra doenças como
sarampo, rubéola, difteria, coqueluche, hepatite B,
pneumonias, meningite, rotavírus e poliomielite,
Informação
entre outras, sendo a maioria delas injetável. Com o
intuito de diminuir o número de injeções em um Esclarecimento
mesmo momento, foram desenvolvidas as vacinas
combinadas, como a vacina pentavalente.

A vacina pentavalente é composta por toxoides de DISSERTAÇÃO


__________________
difteria e tétano, suspensão celular inativada de
Bordetella pertussis, antígeno de superfície de
hepatite B (HBs-Ag), e oligossacarídeos conjugados
de Haemophilus influenza do tipo b.

Gêneros Textuais
Tipo textual predominante: DISSERTATIVO EXPOSITIVO

Textos científicos Enciclopédia Resumo

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Pão de queijo
MODO DE PREPARO Linguagem simples e
1.Em uma panela ferva a água, leite, óleo objetiva
e o sal e escalde o polvilho,, quando a
massa estiver morna acrescente o queijo Verbos no imperativo
parmesão e os ovos, amasse novamente;
2.Coloque na forma com auxilio de uma Procedimento para
colher, ou se preferir modele com realizar algo
cuidado, deixe um espaço entre os pães
de queijo, pois ele vai crescer enquanto
assa; TEXTO _________
3.Asse até que eles fiquem dourados.

Gêneros Textuais
Tipo textual predominante: TEXTO INJUNTIVO

Manual de
Receitas Propagandas
instruções

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Tipologia Textual
PARTE III

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(GDF/ IADES / 2010/Adaptada)


4.Os veículos de comunicação que se utilizam da linguagem verbal e não-
verbal aplicam a tipologia textual mais apropriada ao seu público receptor.
No texto, pode-se afirmar haver predomínio de caráter textual
(A) descritivo.
(B) narrativo. Fragmento do Texto:
(C) dissertativo. Você é superdotado?
(D) injuntivo. Foi concluído, neste mês, estudo
(E) dramático. mostrando que aproximadamente
18% de estudantes de duas escolas
municipais em bairros pobres da
cidade de São Paulo são
superdotados. Mas o que são
superdotados? Esqueça o que você
sabe ou pensa que sabe sobre o
assunto. (...)

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(CFA /IADES/2010/Adaptada)
5.Considerando a tipologia textual do texto a seguir, pode-se afirmar que
(A) o gênero é apenas narrativo, uma vez que constrói a história de Albert
Einstein ao longo de um enredo dinâmico.
(B) é apenas descritivo, já que detalha a vida de Einstein.
C) é informativo, pois utiliza predominantemente a linguagem referencial.
(D) é dissertativo, porque tenta convencer o leitor por meio do discurso direto.
Fragmento do Texto:
Teoria Geral da Relatividade, 94 anos
As deduções de Einstein ajudaram a abalar as ideias sobre o mundo que herdamos
da modernidade. E oferecem pistas para repensar, hoje, tempo, ciência, sociedade e
utopia. Em 20 de março de 1916, Albert Einstein publicou sua Teoria Geral da
Relatividade. As ideias gerais nela contidas haviam sido apresentadas em
novembro do ano anterior, na Academia Prussiana de Ciências, e ocupavam o físico
desde 1907. Eram uma tentativa de colocar em diálogo sua Teoria Restrita da
Relatividade (apresentada em 1905) e a física de Galileu e Newton (....)

(SEAP/GDF/ IADES / 2011/Adaptada)


6.Julgue o item a seguir acerca do texto abaixo.
O texto pertence ao gênero narrativo, visto que apresenta um episódio
hilariante da vida do escritor Mario Quintana, contado por Luís Fernando
Veríssimo.
Fragmento do Texto:
O Mario, além de um grande poeta, era um grande humorista. Ele frequentava bastante a
nossa casa e era uma presença quieta e discreta. Minha mãe fazia muito meias de lã para
ele. Tantas que um dia ele observou: “Acho que a Mafalda pensa que eu sou uma
centopeia”. Uma vez fui levá-lo na casa do Josué Guimarães, e ele teve alguma dificuldade
em sair do banco de trás. Disse: “Como a gente tem perna, né?” Era um obcecado por
jogo e, na vez em que foi atropelado, pediu urgentemente, ainda do chão, que anotassem
o número da placa do carro. Era para jogar na loteria. Nos encontramos no Rio, no Hotel
Canadá, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. E ele nos contou que o que mais
gostava no Rio eram os túneis, “porque dentro dos túneis descansava da paisagem”.
VASSALO, Márcio. Mario Qintana.1ª edição. São Paulo,2005, p. 31. Texto de Luis Fernando Veríssimo, escritor (com adaptações).

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(ESTADO DO TOCANTINS / AOCP/ 2012)


7.As características presentes no texto nos permitem afirmar que ele
é
(A) argumentativo.
Fragmento do Texto:
(B) injuntivo. Entenda por que somos responsáveis por nossas escolhas -
(C) narrativo. 1.° A quantidade de influências que recebemos ao longo de nossa
(D) descritivo. vida, com pessoas procurando nos moldar e nos transformar em
uma espécie de replicantes, é imensa. E não há erro aparente nisso,
(E) expositivo. pois qual é o pai que não quer o bem para a vida de seu filho e,
nessa busca, acaba influenciando suas escolhas e seus caminhos?
2.° Mas um pai não pode viver de novo sua vida por meio de seu
filho. Ele pode orientar, alertar, ensinar, mas não viver a vida do filho,
ou pelo filho. Dar raízes e asas, esse é o grande desafio da
paternidade. Mas não é fácil, eu sei. É difícil lembrar que cada um
nasce para viver sua própria vida (...)

AOCP - JABOATÃO DOS GUARARAPES - TÉCNICO EM ENFERMAGEM


8. Um texto pode ser produzido com diferentes sequências
discursivas (tipologias textuais). No entanto, em um gênero textual,
geralmente, predomina uma dessas sequências. De forma global,
qual sequência discursiva constitui o texto em questão?

(A) Instrucional/Injuntiva.
(B) Narrativa.
(C) Expositiva.
(D) Descritiva.
(E) Argumentativa.

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11/10/2015

AOCP - JABOATÃO DOS GUARARAPES - TÉCNICO EM ENFERMAGEM


8. Um texto pode ser produzido com diferentes sequências
discursivas (tipologias textuais). No entanto, em um gênero textual,
geralmente, predomina uma dessas sequências. De forma global,
qual sequência discursiva constitui o texto em questão?

(A) Instrucional/Injuntiva.
(B) Narrativa.
(C) Expositiva.
(D) Descritiva.
(E) Argumentativa.

Dissertativo expositivo ou argumentativo?

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Foco nos estudos!!

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MATEMÁTICA

Equações de sistemas de 1º e 2º Graus

Professor : Dêner Rocha

Monster Concursos 1
Sistemas

Sistemas do 1º grau

Alguns problemas de matemática são resolvidos a partir de soluções comuns a duas equações
do 1º a duas variáveis.

Nesse caso, diz-se que as equações formam um sistema de equações do 1º grau a duas
variáveis, que indicamos escrevendo as equações abrigadas por uma chave. Veja os exemplos:

x  y  5 3x  y  10
a)  b) 
2 x  y  9  x  y  18

O par ordenado que verifica ao mesmo tempo as duas equações é chamado solução do sistema.
Indicamos pela letra S, de solução.

 x  y  10
Por exemplo, o par (7,3) é solução do sistema 
 x  3 y  2

7  3  10
Pois verifica as duas equações. Ou melhor: 
7  3.(3)  2

Resolução de sistemas de equações do 1° grau ( 2 x 2)

Os processos ou métodos mais comuns são: o método da substituição, método da adição,


método da comparação, além do método gráfico.

Método da substituição
Para aprender a trabalhar com esse método, você deve acompanhar os passos indicados nos exemplos
a seguir:

x  y  7
1º exemplo: Resolver o sistema 
x  y  1

1º passo: Isola-se uma das variáveis em uma das equações. Vamos isolar x na 1ª equação:

Monster Concursos 2
x y 7 x  7 y

2º passo: Substitui-se a expressão encontrada no passo 1 na outra equação. Obtemos então uma
equação do 1º com apenas uma incógnita

x  y 1
(7  y)  y  1
7  y  y 1
7  2y 1

3º passo: Resolvemos a equação obtida no 2º passo:

7  2y 1
2 y  1  7
2 y  6
6
y
2
y3

obtendo, assim, o valor de y.

4º passo: (Para encontrarmos o valor de x) Substitui-se o valor encontrado no 3º passo em qualquer


uma das equação iniciais.

x y 7
x  (3)  7
x  73
x4

5º passo: Por último, escrevemos a solução do sistema: S = {(4,3)}.

x  2 y
2º exemplo: Resolva o sistema 
2 x  5 y  3

Passo1: x  2 y
Passo 2 :
2 x  5 y  3  2(2 y )  5 y  3  4 y  5 y  3  1y  3
Passo 3 :  y  3  y  3
Passo 4 : x  2 y
x  2.(3)
x  6

A solução do sistema é: S  {(6, 3)}

Monster Concursos 3
Exercícios de Aprendizagem

Aplicando o método da substituição, resolva os seguintes sistemas 2x2:

x  y  5 3x  2 y  6 x  y  4
a)  b)  c) 
x  3y  9 x  3y  2 2 x  y  7

Método da comparação
Este método consiste, basicamente, em isolar a mesma variável nas duas equações.

x  y  1
1º exemplo: Resolver o sistema a ) 
 x  3 y  3

1° passo) Isolando x na 1ª equação:

x  y  1  x  1 y 1

2º passo: Isolando x na 2ª equação:

x  3 y  3  x  3  3 y 2
3º passo) Comparando 1 e 2, vem:

xx
1  y  3  3 y
y  3 y  3  1
2 y  4
4
y
2
y2

4º passo) Como x = 1+y, temos:

x = 1+(2)

x=3

Conjunto-Solução: S = {(3,4)}

x  5 y
2º exemplo: Resolver o sistema 
 x  3 y  16

1º passo: x = 5y 1

2º passo: Isola-se x na 2ª equação

x  3 y  16
x  16  3 y 2

3º passo: Comparando 1 e 2, vem

5y = 16 – 3y

Monster Concursos 4
5y + 3y =16

8y = 16

y=2

4º passo: Como x = 5y, temos:

x = 5.(2)

x = 10

A solução é S = {(10,2)}

Exercícios de Aprendizagem
2) Aplicando o método da comparação, resolva os seguintes sistemas:

x  y  1 x  3y 2 x  y  3
a)  b)  c) 
 x  2 y  3 x  2 y  3  x  y  1

Método da Adição
Adicionando ou subtraindo membro a membro duas igualdades, obtemos uma nova igualdade.

O método consiste em somar as duas equações, mas isso deve ser feito sempre de modo a eliminar
uma das variáveis na nova equação obtida. Ou seja, é preciso chegar a uma só equação, com uma só
incógnita. Para que isso ocorra, é necessário existam termos opostos nas duas equações (em relação a
uma mesma letra...).
5 x  3 y  15
Exemplo 1: Considere o sistema 
2 x  3 y  6

Observe que a equação 1 tem o termo -3y, e a equação 2 tem o termo +3y (oposto de -3y).

Esse fato nos permite obter uma só equação sem a incógnita y, somando as duas equações membro a
membro.

5 x  3 y  15 Como  3 y  3 y  0, o y desaparece.
  
2 x  3 y  6 Aí , fica tudo mais fácil !
7 x  0  21
7 x  21
x3

Agora, é só substituir o valor de x em uma das equações do sistema:

5 x  3 y  15
5.(3)  3 y  15
15  3 y  15
3 y  15  15
3 y  0
y0

Monster Concursos 5
A única solução do sistema é o par (3,0)

2 x  5 y  16
Exemplo 2: Vamos resolver o sistema 
3x  2 y  2

Aqui, seria inútil somar imediatamente as equações. Como não observamos termos opostos (que
somados resulta 0), nenhuma letra desaparece. Mas, podemos obter termos opostos.

Veja que o MMC entre 5 e 2 (coeficientes de x nas duas equações) é 10. Daí, multiplicamos a 1ª
equação por 2 e a 2ª equação por -5:

2 x  5 y  16  (2)  4 x  10 y  32
 
3x  2 y  2  (5) 15 x  10 y  10

Você viu bem?!!! Com isso, conseguimos termos opostos neste último sistema.

E como +10y –10y = 0, vem:

 4 x  10 y  32
 
15 x  10 y  10
 11x  0  22
 11x  22
22
x
11
x  2

Agora, levamos x = -2 na 2ª equação para encontrar o valor de y:

3x  2 y  2
3(2)  2 y  2
6  2 y  2
2y  2  6
2y  8
y4

A solução é o par (-2,4).

3x  y  3
Exemplo 3: Resolva pelo método da adição o sistema 
3x  4 y  30

Vamos tornar opostos (ou simétricos) os coeficientes em x. Para isso, basta multiplicar a primeira
equação por -1 (não mexer na 2ª):

3x  y  3 .(1) 3x  y  3


  
3x  4 y  30 .(1) 3x  4 y  30
3 y  27

Monster Concursos 6
De 3y = 27, tiramos y = 9.

Calculando x:

Substituímos y = 9 na 1ª equação:

3x  y  3
3x  (9)  3
3x  3  9
3x  6
6
x
3
x  2

Nota importante: Podemos aplicar o método da adição de outra forma, neste caso procurando zerar a
incógnita y. Veja:

Multiplicamos a 1ª equação por 4 e a 2ª por 1... e então

3x  y  3 .(4) 12 x  4 y  12


  
3x  4 y  30 .(1)  3x  4 y  30
 9 x  0  18

18
De 9 x 18 , encontramos x   2 (Viu?!! Dá o mesmo resultado!). Portanto, pode-se usar o
9
processo da dição duas vezes seguidas

 6a  5b  15
Exemplo 4: Resolver o sistema pelo processo da adição 
7a  16b  13

Temos que o MMC(6,7) = 42. Então, multiplicamos a 1ª equação por 7 e a 2ª por 6, temos:

 6a  5b  15 .(7)  42a  35b  105


 
7a  16b  13 .(6) 42a  96b  78

 42a  35b  105


 
42a  96b  78
61b  183
183
b 3
61

Substituindo b = 3 na 2ª equação, vem:

Monster Concursos 7
7a  16b  13
7a  16.(3)  13
7a  48  13
7a  13  48
7a  35
35
a
7
a5

Sistemas do 2º Grau

É importante lembrar, que os sistemas de equações, sejam elas de 1º ou de 2º graus, nos ajudam na
resolução de problemas diversos, sendo uma ferramenta matemática indispensável. Veja exemplos de
problemas envolvendo sistemas:

Resolvendo sistemas de equações

Resolver um sistema de equações de 2º grau é encontrar uma ou mais soluções que satisfaçam a todas
as equações dadas.

⇒ Resolva o sistema de equações a seguir:

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⇒ Considere o sistema de equações e determine os valores de x e de y que são

soluções desse sistema.

A solução é x = 4, y = 3 ou x = –1, y = – 12.

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Atividades de Fixação
1) Resolva os seguintes sistemas de equações do 2º grau:

x  y  1 x  3y 2 x  y  3
a)  b)  c) 
 x  2 y  3 x  2 y  3  x  y  1
m2  n2  13
d)  2 e) f)
m  n2  5

2) - João gosta muito de animais de estimação e de charadas. Certo dia um amigo perguntou-
lhe quantos cachorros e quantos gatos ele tinha. Prontamente João respondeu com o seguinte
enigma: “A soma do dobro do número de cachorros e do triplo do número de gatos é igual a 17.
E a diferença entre o número de cachorros e de gatos é apenas 1”. Será que você consegue
desvendar esse enigma e descobrir quantos cachorros e quantos gatos João possui?

3) - Em sua rua, André observou que havia 20 veículos estacionados, dentre motos e carros.
Ao abaixar-se, ele conseguiu visualizar 54 rodas. Qual é a quantidade de motos e de carros
estacionados na rua de André?

4) - (Fuvest) Um supermercado adquiriu detergentes nos aromas limão e coco. A compra foi
entregue, embalada em 10 caixas, com 24 frascos em cada caixa. Sabendo-se que cada caixa
continha 2 frascos de detergentes a mais no aroma limão do que no aroma coco, o número de
frascos entregues, no aroma limão, foi:

a) 110
b) 120
c) 130
d) 140
e) 150

5) - (Vunesp) Em um campeonato de futsal, se um time vence, marca 3 pontos; se empata,


marca 1 ponto e se perde não marca nenhum ponto. Admita que, nesse campeonato, o
time A tenha participado de 16 jogos e perdido apenas dois jogos. Se o time A, nesses jogos,
obteve 24 pontos, então a diferença entre o número de jogos que o time A venceu e o número
de jogos que empatou, nessa ordem, é:

a) 8.
b) 4.
c) 0.
d) – 4.
e) – 8

6) - (VUNESP-04) Maria tem em sua bolsa R$15,60 em moedas de R$ 0,10 e de R$ 0,25.


Dado que o número de moedas de 25 centavos é o dobro do número de moedas de 10
centavos, o total de moedas na bolsa é:

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A) 68.

B) 75.

C) 78.

D) 81.

E) 84.

7) - (UNIFESP-04) Numa determinada livraria, a soma dos preços de aquisição de dois lápis e
um estojo é R$10,00. O preço do estojo é R$5,00 mais barato que o preço de três lápis. A
soma dos preços de aquisição de um estojo e de um lápis é:

a) R$3,00.

b) R$6,00.

c) R$12,00.

d) R$4,00.

e) R$7,00.

8) - Em uma praça há 18 crianças andando de bicicleta ou de skate. No total, há 50 rodas


girando pela praça. Quantas crianças andam de bicicleta e quantas andam de skate?

9) - A soma de dois números é 37. A diferença entre eles é 9. Quais são esses números?

#AQUIÉMONSTER

Monster Concursos 11
ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA

PROF. ELYESLEY SILVA

Módulo introdutório
para concursos

www.econcursos.net
1. ENTIDADES POLÍTICAS
• Entidade = pessoa jurídica (capacidade de contrair direitos e obrigações na ordem jurídica);
• Entidades políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios): são pessoas jurídicas de direito público que
receberam suas competências diretamente da Constituição;
• Autonomias:
a) Autoconstituição: elaborar suas próprias normas constitucionais com observância da Constituição Federal
(ex.: constituições estaduais, leis orgânicas).
b) Autolegislação: elaborar suas próprias leis no seu âmbito interno (leis federais, leis estaduais etc.).
c) Autogoverno: capacidade de eleger os membros dos próprios Poderes Legislativo e Executivo.
d) Autoadministração: capacidade para desempenhar as atividades administrativas (atividades-fim e
atividades-meio) que lhes foram cometidas pela Constituição.

2. CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
• Quando o ente político opta desenvolver, ele mesmo, a atividade outorgada pela Constituição e para tanto cria
um órgão público, dizemos que há CENTRALIZAÇÃO, pois a atividade permaneceu no âmbito de uma mesma
pessoa jurídica. Quando, diversamente, resolve transferir a atividade para que outra pessoa (física ou jurídica) a
desempenhe, temos a DESCENTRALIZAÇÃO.

2.1. Modalidades de descentralização:

Autarquias
Outorga = entidades administrativas Fundações Públicas
Empresas Públicas
Por serviços, técnica ou funcional Sociedade de Economia Mista

Descentralização Concessionários
Administrativa Delegação = delegatários de serviços públicos Permissionários
Por colaboração Autorizatários

Territorial ou Geográfica = territórios federais

------------------ OUTORGA DELEGAÇÃO TERRITORIAL


Instrumento Lei específica Contrato ou ato administrativo Lei Complementar
Capacidade Administrativa
Objeto Titularidade da competência Exercício da competência
Genérica
Pessoa Jurídica de Direito
Pessoa Jurídica Pessoa Física ou Jurídica
Sujeito Passivo Público
(Entidade administrativa) (Delegatário de Serviço Público)
(Território Federal)
Prazo de vigência
Indeterminado Determinado Indeterminado
(via de regra)

3. DESCONCENTRAÇÃO
• É a mera distribuição de competências dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica, sem quebra da estrutura
hierárquica;
• Não há a criação de outra pessoa jurídica, mas tão-somente a divisão de tarefas entre órgãos da mesma pessoa
jurídica;
• Há desconcentração tanto na centralização quanto na descentralização administrativa por outorga, pois tanto os
entes políticos (U, E, DF e M) quanto as entidades administrativas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas
e sociedades de economia mista) distribuem tarefas internamente.

4. ADMINSTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA


2
• Administração Direta: é o conjunto de órgãos públicos que compõem a estrutura de cada uma dos entes políticos
(U, E, DF e M).
• Administração Indireta: é o conjunto de entidades administrativas (autarquias, fundações públicas, empresas
públicas, sociedades de economia mista) vinculadas aos órgãos centrais da Administração Direta.

5. ÓRGÃOS PÚBLICOS

a) Conceito: “São centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes,
cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. (Hely Lopes Meirelles)

b) Características:
• Integram sempre a estrutura de uma pessoa jurídica (ente político ou administrativo);
• Não possuem personalidade jurídica, portanto não são titulares de direitos e obrigações;
• Não celebram contratos, exceto contratos de gestão, nos termos do art. 37, § 8°, CF/88;
• Não podem ser partes em processo judicial;*
* Essa característica de não possuir capacidade processual sofre exceção em dois casos:
I. Órgãos independentes e autônomos podem defender em juízo as suas prerrogativas quando
infringidas por outro órgão.
II. Órgãos que têm como finalidade essencial demandar em juízo: Ministério Público, Procuradorias, AGU,
Defensorias Públicas etc.
• Não possuem patrimônio próprio;
• São resultado de desconcentração administrativa;
• São criados e extintos por lei;
• Possuem autonomia gerencial, orçamentária e financeira;

c) Exemplos:

EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO


Presidência da República,
órgãos de assessoramento Congresso Nacional, Câmara STF, STJ, TSE, TST, STM,
UNIÃO (Casa Civil, AGU, ABIN, dos Deputados, Senado CNJ, TRF’S, TRT’S, TRE’S,
DPU), Ministérios, DPF, RFB, Federal, (TCU) TJDFT.
(MPU e MPDFT)
Governadoria do Estado,
órgãos de assessoramento, Assembléia Legislativa e
ESTADOS Tribunal de Justiça
secretarias de estado, (Tribunais de Contas)
Ministério Público do Estado
Prefeitura municipal, órgãos
MUNICÍPIOS de assessoramento, Câmara municipal Não há
secretarias municipais
Governadoria do DF, órgãos
DISTRITO FEDERAL de assessoramento, Câmara Legislativa Não há
secretarias, PM, CBM, PC

d) Classificação

• Quanto à atuação funcional


I. Singulares (unipessoais): decisões são tomadas pela manifestação de vontade de um único agente público. Ex.:
Ministério da Justiça em que as decisões são tomadas pelo Ministro de Estado de Justiça;

3
II. Colegiados (pluripessoais): decisões são tomadas pela maioria dos seus membros. Ex.: as decisões do STF são
tomadas mediante a aprovação da maioria de seus membros.

• Quanto à estrutura
I. Simples: é aquele em que há um único centro de competências. Não se verificam outros órgãos que integrem a
sua estrutura interna. Ex.: seção de protocolo do Tribunal Superior Eleitoral;
II. Composto: é aquele em que há um órgão central e diversos outros órgãos a ele subordinados. Ex.: Tribunal
Superior Eleitoral em cuja estrutura interna encontram-se secretarias, assessorias, coordenadorias, seções
etc.

• Quanto à posição estatal


I. Independentes: representativos dos Poderes, previstos diretamente na Constituição, sem qualquer vínculo de
subordinação hierárquica em relação a outros. Ex.: PR, SF, CD, STF, TSE, TCU, MPU etc.
II. Autônomos: são aqueles localizados no ápice da estrutura administrativa, porém subordinados aos órgãos
independentes. Possuem autonomia financeira, técnica e administrativa. Ex.: Ministérios e Secretarias de
Estado, AGU, ABIN, CGU.
III. Superiores: são aqueles que exercem funções de planejamento, direção e controle, possuindo somente
autonomia técnica. Ex.: Departamentos, secretarias-gerais, coordenadorias etc.
IV. Subalternos: exercem funções meramente de execução. Ex.: Seções, portarias etc.

6. ENTIDADES ADMINISTRATIVAS
• São pessoas jurídicas de direito público ou privado criadas (ou autorizada a sua criação) por lei específica
para o desempenho de atividade específica outorgada pela Constituição ao ente político;
• Não possuem capacidade legislativa, mas capacidade exclusivamente administrativa. Não obstante,
possuem competência para editar atos normativos técnicos dentro das suas respectivas áreas de atuação
(ex.: portarias da ANVISA, instruções normativas do BACEN);
• Podem existir sob a forma jurídica de autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de
economia mista.

6.1.Tutela, controle finalístico ou supervisão ministerial


• É o poder-dever de fiscalização e correção que os órgãos centrais da Administração Direta exercem sobre as
entidades da Administração Indireta a eles vinculadas.
• É exercido, no âmbito federal, pelo Ministério que atua na área afim da entidade administrativa.
• Difere-se do controle hierárquico em dois aspectos:
a) O controle hierárquico é exercido sempre na intimidade de uma pessoa jurídica, enquanto o controle
finalístico é exercido entre duas pessoas jurídicas distintas;
b) O controle hierárquico independe de lei que estabeleça os mecanismos de controle, enquanto o
controle finalístico é exercido nos exatos termos da lei;

6.2. Autarquias
• Personalidade jurídica: pessoas jurídicas de direito público;
• Regime jurídico a que se submetem: regime jurídico-administrativo;
• Criação e extinção: lei específica diretamente, sem necessidade de qualquer outro ato posterior;
• Regime de pessoal: estatutários (Lei 8.112/90);
• Objeto: atividades típicas, e normalmente exclusivas, de Estado (serviços públicos). Por isso são
chamadas, também, de serviço público personalizado ou serviço público autônomo;
• Classificação: ordinárias (não possuem nenhuma peculiaridade), especiais (possuem maior autonomia
em relação às ordinárias) e fundacionais (as fundações públicas de direito público são consideradas
como espécie de autarquia);

6.3. Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

4
• Personalidade jurídica: pessoas jurídicas de direito privado;
• Regime jurídico a que se submetem: regime jurídico híbrido (regime de direito privado parcialmente
derrogado pelo direito público);
• Criação e extinção: autorizada a criação por lei específica + decreto + registro do ato constitutivo no
órgão competente
• Regime de pessoal: celetistas (CLT);
• Objeto: prestadoras de serviços públicos ou exploradoras de atividade econômica;

DIFERENÇAS

EP: admitem qualquer forma societária (S/A, LTDA, sociedade em comandita por ações, unipessoal etc);
SEM: sempre na forma de S/A;

EP: capital (100% de entes políticos ou administrativos);


SEM: capital (no mínimo, 50% + 1 das ações com direito a voto pertencente a um ente político ou ente administrativo);

EP: Justiça Federal, salvo as causas sobre falência e acidente de trabalho, ou aquelas de competência da Justiça Eleitoral
ou do Trabalho (art. 109, I, CF/88);
SEM: Justiça Estadual;
* Este último critério diferenciador só é válido quando se trata em empresas públicas e sociedades de economia federais.

6.4. Fundações Públicas


• Personalidade jurídica: pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado;
• Regime jurídico a que se submetem: direito público (regime jurídico-administrativo) ou direito privado
(regime de direito privado);
• Criação e extinção: direito público (criadas diretamente por lei específica) e direito privado (autorizada
a criação por lei específica + decreto + registro do ato constitutivo no órgão competente);
• Regime de pessoal: direito público (estatutário – Lei n° 8.112/90) e direito privado (celestista – CLT);
• Objeto: atividades atípicas de Estado (atividades de natureza social);
• Também são chamadas de patrimônio personificado, uma vez que trata-se de parcela do patrimônio
estatal sendo empregado em atividades de caráter social;

QUESTÕES DE CONCURSO

1. (Técnico Judiciário do STF 2008) A divisão de determinado tribunal em departamentos visando otimizar o desempenho, para,
posteriormente, redistribuir as funções no âmbito dessa nova estrutura interna, é um exemplo de descentralização.

2. (Agente Administrativo da Universidade do Pará 2008) A administração indireta é exercida de forma centralizada.

3. (Agente Administrativo da Universidade do Pará 2008) A administração direta é integrada por pessoas de direito privado e
representada somente pelas sociedades de economia mista.

4. (Analista Judiciário – Administração do TJDFT 2007) A administração pública é composta pelos órgãos da administração direta
e indireta, com exceção das sociedades de economia mista e das fundações públicas.

5. (Advogado da SGA do Acre 2008) Considere que uma lei estadual do Acre institua, com caráter de autarquia, o Instituto
Academia de Polícia Civil, com o objetivo de oferecer formação e aperfeiçoamento aos servidores ligados à polícia civil do Acre.
Nessa situação, a criação do instituto representaria um processo de descentralização administrativa, visto que implicaria a
criação de uma entidade da administração estadual indireta.

6. (Agente de Polícia Civil/ES 2008) Um ministério criado no âmbito da União e uma secretaria criada no âmbito de um estado
ou do DF são órgãos sem personalidade jurídica, componentes da administração direta do respectivo ente político.

7. (Analista do MPE RR 2008) Órgão público pode ser definido como pessoa jurídica de natureza pública, dotada de
personalidade jurídica própria e com atribuições para atuar em prol do interesse público.

8. (Analista do MPE RR 2008) As secretarias de estado são órgãos públicos que integram a administração direta.

9. (Agente Administrativo da Universidade do Pará 2008) As autarquias não possuem patrimônio próprio.

5
10. (Técnico de Controle Externo do TCU 2007) Para a criação de uma autarquia, é exigido o registro do seu estatuto em cartório
competente.

11. (Advogado da HEMOBRAS 2008) As áreas em que poderão atuar as fundações públicas são definidas e estabelecidas por lei
complementar.

12. (Oficial de Justiça do TJ CE 2008) As sociedades de economia mista não precisam realizar licitação para aquisição de bens
móveis.

13. (Técnico de Controle Externo do TCU 2007) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas
de direito privado.

14. (Procurador do Espírito Santo 2008) A única diferença entre sociedade de economia mista e empresa pública é a composição
do capital.

15. (Técnico do MPE RR 2008) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado.

Gabarito 3. E 6. C 9. E 12. E 15. C


4. E 7. E 10. E 13. C
1. E
5. C 8. C 11. C 14. E
2. E

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