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Assessor de Trump evoca


Doutrina Monroe, que justificou
intervenções na América Latina,
ao comentar cenário na
Venezuela
'Não temos medo de usar essa expressão', afirmou conselheiro de Segurança
Nacional, John Bolton

O Globo e agências internacionais


03/03/2019 - 14:38 / Atualizado em 03/03/2019 - 19:18

Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, na Casa Branca Foto: MANDEL NGAN / AFP

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WASHINGTON — Em entrevista Anúncio

ao programa State of The Union, da


rede CNN, o conselheiro de
Segurança Nacional dos Estados
Unidos, John Bolton, citou a ✕

Doutrina Monroe, uma política do Balcão Promocional (1 un.)

século XIX que tinha como objetivo


anular a influência e a intervenção PRINTI COMPRAR

de países europeus nas novas


repúblicas do continente americano, para justificar a política americana
para a Venezuela.

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Questionado por que o governo americano decidiu combater o governo de


Nicolás Maduro de maneira agressiva, enquanto, ao mesmo tempo, tem
uma política mais branda em relação a outros regimes considerados
ditatoriais, como os da Arábia Saudita e do Egito, Bolton destacou que a
Casa Branca está dando prioridade a esforços para se envolver nas
questões de seu continente.

— Neste governo não temos medo de usar a expressão “Doutrina


Monroe”. Trata-se de um país no nosso hemisfério. Manter um
hemisfério completamente democrático sempre foi o objetivo de
presidentes americanos desde Ronald Reagan — afirmou Bolton. — Eu
disse, no fim do ano passado, que estávamos buscando o fim da "troica da
tirania", incluindo Cuba, Nicarágua e também Maduro. Parte do
problema na Venezuela é a ampla presença de cubanos. São entre 20 mil
e 25 mil agentes de segurança cubanos segundo os relatórios publicados.
E esse é o tipo da coisa que consideramos inaceitável e é por isso que
defendemos essas políticas.

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Maduro

Apesar de ter citado a Doutrina Monroe, pela qual em geral os Estados


Unidos intervieram sozinhos em países vizinhos, Bolton disse que os
Estados Unidos estão formando “a mais ampla coalizão possível” para
demover o presidente venezuelano.

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A alusão de Bolton à Doutrina Monroe foi criticada por acadêmicos: “O


autodestrutivo e perigoso John Bolton (desta vez, sobre a Venezuela):
‘Neste governo não temos medo de usar a expressão Doutrina Monroe’.
Ele diz isso logo depois de dizer que quer uma ampla coalizão para
derrubar Maduro. Ressuscitar a Doutrina Monroe não fará isso”, escreveu
no Twitter Ryan Goodman, professor de Direito na Universidade de Nova
York e ex-conselheiro do Departamento de Defesa dos EUA.

“Ao invocar a Doutrina Monroe, Bolton justifica um mundo multipolar


caótico, no qual cada potência tem zonas de influência. Os Estados
Unidos reivindicam decisões sobre a Venezuela, a Rússia faz o mesmo em
relação à Ucrânia, a China sobre o mar territorial de seus vizinhos, a
França sobre o Saara etc”, escreveu o sociólogo peruano radicado em
Nova York Eduardo González, que participou da Comissão Verdade e
Reconciliação criada em seu país após 20 anos de conflito com o grupo
maoista Sendero Luminoso. “Bolton sabe que o mundo unipolar dos
Estados Unidos está desaparecendo, e acredita que a alternativa é o
equilíbrio multipolar de potências com zonas de influência... como em
1914.”

Bolton não foi o único em Washington a usar esse tipo de linguagem ao


descrever a situação na Venezuela. O presidente da Comissão de Serviços
Armados do Senado, o republicano Jim Inhofe, afirmou no mês passado
que os Estados Unidos poderiam se ver obrigados a invadir a Venezuela
caso a Rússia instalasse uma base militar no país “ou em qualquer lugar
no nosso hemisfério”.

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Apresentada em 1823 pelo então presidente americano James Monroe


sob o lema "a América para os americanos", a Doutrina Monroe foi
utilizada para conter a influência europeia no continente americano. Em
1904, o presidente Theodore Roosevelt articulou o chamado "corolário
Roosevelt" da doutrina, pelo qual os EUA também poderiam intervir em
países vizinhos para a cobrança de dívidas, inclusive das potências
europeias da época. Ted Roosevelt ficou conhecido pela frase "Fale manso
e carregue um grande porrete", para definir sua política para o chamado
"quintal americano".

Depois da Segunda Guerra Mundial, governos americanos continuaram


intervindo na América Latina, diretamente ou indiretamente, no quadro
da Guerra Fria. O republicano Dwight Eisenhower, o democrata John
Kennedy e o republicano Ronald Reagan evocaram a Doutrina Monroe
para intervir respectivamente na Guatemala, nos anos 1950; em Cuba,
nos anos 1960; e contra guerrilhas de esquerda na América Central, nos
anos 1980. No caso, as ações eram justificadas como uma reação à real ou
alegada ingerência da antiga União Soviética nesses países.

Com o fim da Guerra Fria e a democratização da maioria dos países da


região, a partir de meados dos anos 1980, a Doutrina Monroe deixou de
frequentar a retórica de líderes americanos. A Organização dos Estados
Americanos (OEA) aprovou em 2001 sua Carta Democrática, que tornou-
se um instrumento para ações conjuntas dos 34 países-membros em
casos de derivas autoritárias, mas o documento não autoriza intervenções
unilaterais.

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No sábado, em telefonema ao secretário de Estado americano, Mike


Pompeo, o chanceler russo Sergei Lavrov havia condenado a "ingerência
flagrante" dos Estados Unidos na crise venezuelana. A Rússia é um dos
maiores aliados do governo de Nicolás Maduro, ao lado da Rússia.

"A provocação e a influência exterior destrutiva, incluindo o pretexto


hipócrita da ajuda humanitária, não têm nada a ver com o processo
democrático", declarou Lavrov, de acordo com um comunicado do
Ministério das Relações Exteriores russo. No texto, Lavrov condenou "as
ameaças americanas contra o governo legítimo, uma flagrante ingerência
nos assuntos internos de um Estado soberano e uma vergonhosa violação
do direito internacional".

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