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CMEI PROFESSORA ALZIRA DE OLIVEIRA ALVES

Dirigente: Janaina da Silva Ramos Borba


Coordenadoras pedagógicas: Elzilane Vieira de Almeida (Matutino) e Fernanda
Aparecida de Almeida Cabral Barbosa (Vespertino)
Apoio pedagógico CRE Maria Thomé: Renilde Aquino

RELAT
OS
DOS
ESTUD
ESTUDO EM GRUPO

2018

1º SEMESTRE
COMO TUDO COMEÇOU…
Fazendo uso de Avaliação Institucional do ano de 2017, observamos os itens
apontados em amarelo e refletimos sobre a necessidade de ampliarmos em relação aos
“conhecimentos científicos” com o objetivo que os mesmos sejam utilizados na
ampliação e complexificação dos conhecimentos das crianças, dialogamos com o grupo
pedagógico da instituição sobre os resultados obtidos no ano anterior e percepção da
gestão sobre tais aspectos.
A priori algumas professoras e auxiliares apresentaram opiniões distintas a respeito
da temática, visto que, algumas
acreditavam que já trabalham com tais
conhecimentos, enquanto outras
perceberam que teriam que
aprofundá-los e despertaram interesse
em estudar sobre o assunto.
Dialogamos sobre as possibilidades
de aprendizagens e assim após
aprovação de todo grupo definimos nosso tema para o Plano de formação 2018; “Como
trabalhar conhecimentos científicos na Educação infantil?”
Partimos da sondagem do que o grupo sabia e o que pretendiam aprender sobre
conhecimentos científicos na Educação Infantil, para isso fizemos uso do questionário
abaixo que foi respondido individualmente. (ANEXO I)
Goiânia, 07 de fevereiro de 2018.
Plano de formação – Conhecimento científico na Educação Infantil
O que sabemos?
______________________________________________________________________
__
O que queremos aprender?
______________________________________________________________________
__

Professora: ___________________________________________

A partir do resultado deste levantamento prévio, contamos com a mediação e


orientação da Apoio Renilde da CRE Maria Thomé que nos ajudou na elaboração da
problemática, das questões mediadoras e dos referenciais teóricos que norteariam nosso
Plano de formação 2018, ficando assim definidas:

Problematização
Como trabalhar conhecimentos científicos na Educação Infantil de forma lúdica e
prazerosa, objetivando a ampliação, diversificação e complexificação dos conhecimentos
das crianças?

Questões mediadoras

O que são conhecimentos científicos e não científicos?


Como a criança constrói o conhecimento?
Rotina x conhecimentos científicos: qual a relação entre
eles?

ESTUDO EM GRUPO

DANDO INÍCIO AOS ESTUDOS E DESCOBERTAS….


Como a criança constrói o conhecimento?

No mês de abril iniciamos nossas ações nos planejamentos em dupla nos quais
refletimos sobre a temática e registramos nossas concepções sobre construção do
conhecimento e ampliação do trabalho com a linguagem matemática no cotidiano. (ANEXO
II)

Planejamos intensificar nossas investigações teóricas, mas estas não foram


possíveis em função da necessidade de nos dedicarmos a conhecer e contribuir para a
efetivação da BNCC (Base Nacional Curricular Comum) na qual contribuímos no quesito
referente a elaboração do currículo na Educação Infantil. Assim, no planejamento mensal
deste mês, entregamos as professoras o texto “Desenvolvimento e aprendizagem” dos
autores Alyssom Carvalho e Fátima Salles para ser lido e discutido posteriormente.
Buscamos no decorrer do mês de maio, responder a questão mediadora “Como a
criança constrói o conhecimento?” fazendo uso de nossos em nossos planejamentos
semanais nos quais retomamos os pontos principais do texto entregue anteriormente,
paralelamente ao uso da Proposta Crianças e Infâncias em cena: por uma política de
Educação Infantil na Rede Municipal de Goiânia e após dialogarmos e refletirmos
chegamos a conclusão de que a criança constrói conhecimentos através da
interação entre os sujeitos e das vivências instigadoras que ampliem suas
aprendizagens, assim consideramos que esta questão foi respondida e internalizada
claramente por todos os envolvidos neste plano de formação.
No decorrer do 1º semestre, a coordenação pedagógica procurou intervir nos
planejamentos semanais visando despertar os olhares e escutas das professoras e
auxiliares sobre as possibilidades de se trabalhar conhecimentos científicos em diversas
ações da rotina, como por exemplo, banho e escovação e nos momentos e das refeições.
Conforme registrado a seguir, já foi possível em diversos momentos perceber uma
nova forma de agir e conduzir estas ações cotidianamente. (ANEXO III)

Demos continuidade aos nossos estudos


no planejamento mensal de Agosto, e assim
conseguimos ampliar nossas percepções sobre a
necessidade de investirmos mais no trabalho
com a linguagem matemática a reconhecendo
como uma ciência exata.
Para isso, fizemos uso novamente da
Proposta Crianças e Infâncias em
cena: por uma política de Educação
Infantil na Rede Municipal de Goiânia,
estudando sobre o que se
conhecimentos referentes às Ciências
Exatas: o lugar das Noções –Lógico- Matemáticas na Educação Infantil; páginas 103 a
110.
Após trabalho realizado em grupo, concluímos que podemos ampliar o trabalho
com a linguagem matemática planejando ações que vão além do trabalho com
calendário, ou seja, explorando espaço/forma, grandezas e medidas, tempo, massa
e peso números e sistema de numeração através de ações lúdicas e prazerosas que
favoreçam a ampliação dos conhecimentos das crianças.
Nos planejamentos seguintes a esta formação, foi possível visualizar nos
planejamentos semanais um “novo olhar” por parte das educadoras no que se refere a
linguagem matemática, fazendo uso da mesma em diferentes contextos e intenções.

Rotina x conhecimentos científicos: qual a relação entre eles?


Objetivando responder esta questão mediadora, nos planejamentos em dupla
estudamos a Proposta Crianças e Infâncias em cena: “Da ação educativa à Ação
Pedagógica” referente a rotina, páginas 128 a 132 e refletimos que a rotina é um desafio
pois deve ser diversificada para não cair na repetição e que para fazê-la acontecer
conforme a proposta nos apresenta devemos procurar focar em dois aspectos da rotina
por semana de maneira intencional, constante, pedagógica, diversificada e desafiadora
reconhecendo que tanto o aspecto físico quanto o intelectual estão intrinsicamente
ligados.
Outra estratégia utilizada pela coordenação
pedagógica para estudarmos sobre “ rotina” foi a
partilha do vídeo “Vida Maria” produzido pelo
animador gráfico Márcio Ramos, que traz como
mensagem a vida rotineira de muitos brasileiros
onde seus sonhos são em muitos momentos
tolhidos pela necessidade de uma continuação
de aprendizados a serem repassados de geração
em geração ou seja que deve ser feito sempre do
mesmo jeito assumindo assim uma postura
“rotineira”. Em seguida realizou-se uma
tempestade de ideias acerca da pergunta: o que
sabemos sobre rotina na Educação Infantil? Assim o grupo definiu rotina como as
atividades que são feitas diariamente, aquilo que não é cotidiano, aquelas ações
necessárias que precisam ser feitas, práticas sociais e educativas além de ser uma
forma de organização do tempo e ações que devem ser planejadas e refletidas.
Após este levantamento prévio, as coordenadoras propuseram que as servidoras se
dividissem em grupos de acordo com o material teórico retirado do livro “Por amor e por
força rotinas na Educação Infantil” da autora Maria Carmen Silveira Babosa entregue na
semana anterior. Foi lhes dado um tempo para dialogarem sobre a leitura feita e as
impressões individuais sobre o texto,
Deu-se início ao trabalho onde um grupo iria discutir sobre suas aprendizagens
referentes a rotina x cotidiano e o outro iria apresentar a definição teórica de rotina na
Educação Infantil.
O primeiro grupo sintetizou o material oferecido ressaltando rotina como a forma que
o trabalho pedagógico é estruturado na instituição e reflete suas concepções de
educação, infância e ensino, enquanto cotidiano contêm rotinas mas não deve se
restringir a elas.
O segundo grupo fez uso de dramatizações para explicar o que estudaram sobre
rotina na Educação Infantil, ressaltando que esta pode assumir duas funções que
devem ser bem compreendidas pelos professores, ou seja, a rotina rotineira que
refere-se a repetição de atividades diárias sem reflexão, feitas sempre do mesmo
jeito, de maneira mecânica, sendo algo cansativo e sem significado para as
crianças e a rotina reflexiva, na qual as ações são ressignificadas diariamente,
nesta a criança assume o papel de protagonista e percebe-se a presença da arte,
música, dança, imaginação e esporte em diferentes contextos.
Após a apresentação dos dois grupos as coordenadoras propuseram aos grupos que
tendo ficado evidente sobre o que significa rotina na Educação Infantil, fizessem uso
também dos estudos que tanto professoras
quanto auxiliares realizaram nas semanas
anteriores referente a “Proposta Infâncias e
crianças em cena: por uma política de
Educação Infantil para a Rede Municipal de
Goiânia”, páginas 128 a138 referente a
rotina, espaços e ambientes, respondessem
a pergunta mediadora: Rotina x
conhecimentos científicos: qual a relação entre elas?
Após dialogarem o grupo definiu que ambas estão intrinsicamente ligadas e que
devemos exercitar o olhar atento e a escuta sensível sobre as crianças para
elaborarmos ações intencionais nas quais podemos instigar a exploração do
conhecimento científico, sejam elas dentro do cuidar os nas demais atividades,
ressaltamos também a importância do professor procurar ir sempre além, fazendo
uso de diversos recursos, favorecendo assim maiores aprendizagens significativas
para as crianças.
O que são conhecimentos científicos e conhecimentos não científicos?
No decorrer dos planejamentos semanais do mês de setembro, dialogamos sobre as
possibilidades do conhecimento científico ser construído em diversas ações de nosso
cotidiano e principalmente fazendo uso dos “projetos de trabalho”. Respondemos o que
considerávamos conhecimentos científicos e conhecimentos não científicos a fim de
posteriormente podermos confrontarmos nossa concepção com teorias ou profissionais
especializados neste assunto. (ANEXO IV)
Sendo assim, no dia vinte e oito do mês de setembro de dois mil e dezoito, em nosso
planejamento mensal recebemos o professor Clemersom Elder da GERFOR que veio
juntamente com a professora Luciana para dialogarem conosco sobre a mesma. Ele iniciou
sua fala partilhando o texto “Apenas brincando”, posteriormente apresentou o material teórico
que utilizou para preparar a presente formação. No decorrer de todo diálogo realizado entre
professor Clemersom Elder, professoras, auxiliares e algumas servidoras do administrativo,
destacaram pontos de considerável relevância para os presentes, tais como: reconhecer a
criança como protagonista de toda ação, importância de saber ouvir a criança fazendo uso de
sua fala procurando ampliar as informações contidas na mesma, perceber que o
conhecimento científico não é aquele que está longe de cada um, mas sim aquele que está o
tempo todo a nossa volta, utilizar termos do cotidiano para ampliarmos os vocabulário das
crianças, reconhecer que toda criança é crítica, criativa e capaz de transformar sua realidade
através do conhecimentos adquiridos; a criança se potencializa a partir do que ela faz e é
visto pelo outro, o professor deve planejar visando confrontar fatos, acontecimentos ditos
verdades com teorias existentes; conhecimento científico é a informação e o saber que
parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados; para ser
reconhecido como conhecimento e experimentações científico deve se fazer uso das
observações que servirão para atestar a
veracidade ou falsidade de determinada
teoria .
Em seguida, professor Clemersom Elder
pontuou que as crianças se apropriam dos
conhecimentos científicos da seguinte
maneira: convivendo, nas relações com o outro e
com os espaços, através das diferentes
linguagens, brincando em diferentes espaços e
tempos, participando ativamente de todo
processo, elaborando conceitos, decidindo, se posicionando em diversos
momentos, escolhendo, explorando diferentes contextos, conhecendo e
construindo sua identidade pessoal, social e cultural. Ele destacou também que todo
professor deve documentar suas ações, visto que isso significa registrar histórias de um
caminho que foi percorrido. Para finalizar o momento teórico fez uso de uma citação do
autor Altino José que diz: “As crianças não precisam de professores para fazer tudo para elas
as crianças precisam de professores que ensinam-lhe a fazer tudo sozinhas” . Em seguida
professor Clemersom Elder realizou com os presentes a dinâmica da brincadeira cantada
com as músicas “Lavadeira” e “Este cone vai virar”, proporcionando aos presentes um
momento lúdico e significativo, contextualizando o momento de forma concreta.
Visando oportunizar os envolvidos no Plano de formação 2018, ou seja,
professoras e auxiliares opinarem sobre o mesmo, realizamos no planejamento mensal do
mês de outubro um diálogo sobre o caminho percorrido em nossos estudos e destacamos
os pontos positivos, pontos negativos e sugestões pessoais que pode ser sintetizado
conforme explicitado. (ANEXO V)

Fazendo uma análise das questões respondidas, pode-se perceber que na maioria
as profissionais destacaram a validade deste plano de formação para suas atuações junto
as crianças, pontuaram a importância de se reconhecer a criança com protagonista de
todo processo e da necessidade de se fazer uso dos registros afim de elucidar o caminho
percorrido no processo de pesquisas, descobertas e aprendizagens tanto das crianças
como por parte das professoras.
As famílias perceberam o trabalho desenvolvido em relação aos conhecimentos
científicos no decorrer do 2º semestre, através dos Projetos de trabalho participando de
pesquisas, momentos de integrações e fazendo relatos orais sobre o que os filhos as
crianças partilhavam o que aprendiam ( nomenclaturas científicas, curiosidades, etc...)
E ao fazer um acompanhamento semanal dos cadernos de planejamento e das
ações realizadas a “equipe diretiva” conseguiu visualizar a contribuição positiva deste
Plano de formação 2018 para ampliação dos conhecimentos das professoras frente
ao trabalho com o conhecimento científico e o reflexo deste no processo de
aprendizagem e desenvolvimento das mesmas.
Pode-se perceber também que fizeram uso de pesquisas aprofundadas nos
projetos de trabalho e em ações da rotina demonstrando constante interesse em ampliar e
diversificar de diferentes maneiras os conhecimentos das crianças.
Assim, concluímos existe “Plano de formação 2018” com a certeza que
conseguimos atingir todos os objetivos propostos para o mesmo.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM AÇÃO
ANEXO I

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