Rotacional e Divergente
MA211 - Cálculo II
rot F = ∇ × F.
Em outras palavras,
∂ ∂ ∂
rot F = ∇ × F = , , × (P, Q, R)
∂x ∂y ∂z
i j k
∂ ∂ ∂
= ∂x ∂y ∂z
P Q R
∂R ∂Q ∂P ∂R ∂Q ∂P
= − i+ − j+ − k.
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
Definição 4 (Divergente)
Se F = Pi + Qj + Rk é um campo vetorial em R3 , então o
divergente de F, denotado por div F, é o campo escalar dado
pelo produto escalar do operador diferencial com F, ou seja,
div F = ∇ · F.
Em outras palavras,
∂ ∂ ∂
div F = ∇ · F = , , · (P, Q, R)
∂x ∂y ∂z
∂P ∂Q ∂R
= + + .
∂x ∂y ∂z
Exemplo 5
Determine o rotacional e o divergente de
Resposta: O rotacional é
O divergente é
div F = z + xz.
Teorema 6
Se f é uma função de três variáveis que tem derivadas parciais
de segunda ordem contínuas, então o rotacional do gradiente
de f é o vetor nulo, ou seja,
rot (∇f ) = 0.
Demonstração.
Pelo teorema de Clairaut, temos
i j k
∂2f ∂2f
∂ ∂ ∂
rot (∇f ) = ∂x ∂y ∂z = − i
∂f ∂f ∂f ∂y ∂z ∂z∂y
∂x ∂y ∂z
2
∂2f
2
∂2f
∂ f ∂ f
+ − j+ − k
∂z∂x ∂x∂z ∂x∂y ∂y ∂x
= 0i + 0j + 0k
Lembre-se que F é um campo vetorial conservativo se F = ∇f
para alguma função escalar f . Logo,
Coroário 7
Se F é um campo vetorial conservativo, então rot F = 0.
é conservativo.
b) Determine uma função potencial f tal que F = ∇f .
Exemplo 10
é conservativo.
b) Determine uma função potencial f tal que F = ∇f .
Resposta:
a) Como rot F = 0 e o domínio de F é todo R3 , F é um campo
vetorial conservativo.
b) A função
f (x, y , z) = xy 2 z 3 + K ,
em que K é uma constante, é tal que ∇f = F.
Teorema 11
Se F = Pi + Qj + Rk é um campo vetorial sobre R3 e P, Q e R
têm derivadas parciais de segunda ordem contínuas, então
div rot F = 0.
Demonstração.
Pela definição de divergente e rotacional, temos que
∂ ∂R ∂Q
div rot F = ∇ · (∇ × F) = −
∂x ∂y ∂z
∂ ∂P ∂R ∂ ∂Q ∂P
+ − + −
∂y ∂z ∂x ∂z ∂x ∂y
∂2R ∂2Q ∂2P ∂2R ∂2Q ∂2P
= − + − + − =0
∂x∂y ∂x∂z ∂y ∂z ∂y ∂x ∂z∂x ∂z∂y
∂2 ∂2 ∂2
∇2 = + + .
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
A equação de Laplace é
Além disso,
i j k
∂ ∂ ∂ ∂Q ∂P
rot F = ∂x
∂y ∂z = − k.
P(x, y ) Q(x, y ) ∂x ∂y
0
Logo,
∂Q ∂P ∂Q ∂P
(rot F) · k = − k·k= − .
∂x ∂y ∂x ∂y
Concluindo, o teorema de Green pode ser escrito na forma
vetorial como
Z ZZ
F · dr = (rot F) · kdA.
C D
De forma alternativa, podemos descrever a curva C como
x 0 (t) y 0 (t)
T(t) = i + .
kr0 (t)k kr0 (t)k
y 0 (t) x 0 (t)
n(t) = i − .
kr0 (t)k kr0 (t)k
Por um lado, a integral de linha com relação ao comprimento
do arco de F · n satisfaz
Z Z b
F · nds = (F · n)(t)kr0 (t)kdt
C a
Z b
y 0 (t) x 0 (t)
= P 0 −Q 0 kr0 (t)kdt
a kr (t)k kr (t)k
Z b Z b
dy dx
= P −Q dt = Pdy − Qdx.
a dt dt a