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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

Licenciatura em Gestão e Administração Hospitalar

Projecto

Arquivo clinico: analise do processo de gestão das informações clinicas dos


pacientes - Caso do Hospital Provincial de Lichinga (2016 -2017)

Autor:

Julieta Júlio Nhalingue

Lichinga, Dezembro de 2018


Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

Licenciatura em Gestão e Administração Hospitalar

Projecto

Arquivo clinico: analise do processo de gestão das informações clinicas dos


pacientes - Caso do Hospital Provincial de Lichinga (2016 -2017)

Autor:

Julieta Júlio Nhalingue

Este Projecto de Pesquisa é


submetido à Universidade Católica
de Moçambique, Faculdade de
Gestão de Recursos Florestais e
Faunísticos, para sua aprovação
para a Monografia

Supervisor: dr. Zeferino Mirole

Lichinga, Dezembro de 2018


Índice

RESUMO .................................................................................................................................... iii

ABSTRACT ............................................................................................................................................ iv

1. Capitulo I: INTRODUÇÃO ...............................................................................................................1

1.1. Contextualização ..............................................................................................................................1

1.2. Problematização ...............................................................................................................................2

1.3. Hipóteses ...........................................................................................................................................2

1.4. Objectivos .........................................................................................................................................3

1.4.1. Objectivo geral ..............................................................................................................................3

1.4.2. Objectivos específicos ..................................................................................................................3

1.5. Justificativa/Relevância ...................................................................................................................3

1.6. Delimitação do estudo .....................................................................................................................4

1.7. Estrutura ............................................................................................................................................5

2. CAPITULO II: MARCO TEÓRICO ................................................................................................6

2.1. Conceptualização .............................................................................................................................6

2.1.1. Arquivo...........................................................................................................................................6

2.1.2. O que é um documento de arquivo? ...........................................................................................6

2.1.3. Arquivo clinico..............................................................................................................................7

2.2. Teorias ...............................................................................................................................................8

2.2.1. Gestão da informação ...................................................................................................................8

2.2.2. Comunicação organizacional ......................................................................................................8

3. CAPITULO III: METODOLOGIA ................................................................................................10

3.1. Abordagem metodológica .............................................................................................................10

3.2. Tipo de pesquisa .............................................................................................................................10

i
3.3. População/universo ........................................................................................................................11

3.4. Amostra ...........................................................................................................................................11

3.5. Técnicas e instrumentos de recolha de dados .............................................................................11

3.6. Processo para analise e processamento de dados .......................................................................12

3.7. Questões éticas da pesquisa ..........................................................................................................12

3.8. Limitações da pesquisa ..................................................................................................................12

CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ..............13

CAPITULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ................................................................14

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................i

APÊNDICE 1: CRONOGRAMA E ORÇAMENTO ........................................................................ iii

ii
RESUMO
O presente estudo tem como tema Arquivo Clinico: analise do processo de gestão das informações clinicas
dos pacientes - Caso do Hospital Provincial de Lichinga. O estudo delimita-se em colher informações no
Hospital Provincial de Lichinga, por esta ser a Unidade Sanitária de Referencia da Província na prestação
de Cuidados de Saúde em regime de internamento e ambulatório. O arquivo clinico constitui assim uma
ferramenta que orienta na gestão das informações relativas aos pacientes. Assim sendo cabe aos
profissionais de Saúde arranjar meios que garantam a sua correcta gestão, no sentido de preservar a
informação do paciente. Através da metodologia quantitativa vai procurar-se durante o decorrer da pesquisa
responder a seguinte questão: como é que a não existência dos Arquivos Clínicos influencia na gestão das
informações das pacientes? Diante disto o trabalho tem o objectivo principal de analisar o processo de
gestão das informações relativas aos pacientes no Hospital Provincial de Lichinga tendo em conta a não
existência dos Arquivos Clínicos. Como objectivos específicos procura-se nesta pesquisa analisar a
relevância dos aquivos clínicos como ferramenta de gestão das informações dos pacientes, avaliar o nível
de conhecimento dos profissionais de saúde sobre os aquivos clínicos, identificar os procedimentos de
organização das informações dos pacientes no HPL e Propor sugestões de melhorias para gestão do arquivo
clinico do HPL. Esta pesquisa procura mostrar os procedimentos que as instituições precisam ter para
organizar sua documentação para que estejam acessíveis quando solicitadas. A pesquisa vai contribuir para
o melhor conhecimento no tratamento dos documentos produzidos nas instituições hospitalares.

Palavras-chave: Arquivo clínico, documentos, processo clinico, informação, gestão

iii
ABSTRACT
The present study has as its theme Clinical archive: analysis of the clinical information management process
of patients - Case of the Provincial Hospital of Lichinga. The study delineates in gathering information in
the Provincial Hospital of Lichinga, because it is the Sanitary Reference Unit of the Province in the provision
of Health Care in an inpatient and outpatient. The clinical archive is thus a tool that guides the management
of patient information. Therefore it is up to the Health professionals to find ways to guarantee their correct
management, in the sense of preserving patient information. Through the quantitative methodology, it will
be sought during the course of the research to answer the following question: how does the non-existence
of the Clinical Archives influence the information management of the patients? In view of this the work has
the main objective of analyzing the process of information management regarding patients in the Provincial
Hospital of Lichinga taking into account the non existence of the Clinical Archives. The specific objectives
of this research are to analyze the relevance of the clinical files as a tool for the management of patients'
information, to assess the level of knowledge of health professionals about the clinical files, to identify the
procedures for organizing the information of patients in the HPL and to propose suggestions for
improvements to HPL clinical file management. This research seeks to show the procedures that institutions
need to have to organize their documentation so that they are accessible when requested. The research will
contribute to the better knowledge in the treatment of documents produced in hospital institutions.
Key words: Clinical file, documents, clinical process, information, management

iv
1. Capitulo I: INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

Sabe-se que desde os tempos remotos da humanidade, o homem tenta deixar registrados os
acontecimentos que ocorrem no seu dia a dia. Estes registros deram origem a documentos que
muitas vezes precisam estar em lugares físicos adequados para que sejam armazenados e assim
serem preservados para as gerações futuras.

A instituição hospitalar tem sua produção documental voltada para assuntos relacionados à sua
administração e a seus pacientes. O arquivo clinico constitui assim uma ferramenta que orienta na
gestão das informações relativas aos pacientes. Assim sendo cabe aos profissionais de Saúde
arranjar meios que garantam a sua correcta gestão, no sentido de preservar a informação do
paciente.

A utilização da informação bem gerida pode ser vantajosa para muitas instituições, pois ela será a
base para a tomada de decisões, base para as suas actividades. Sabe-se que nos dias actuais a
informação é um recurso indispensável para alcançar metas e objectivos. Assim sendo, o arquivo
é parte fundamental quando tratamos da organização e preservação da informação, independente
do seu suporte. Ele é necessário no dia a dia de qualquer instituição. O que se tem verificado no
Hospital Provincial de Lichinga é que em sua maioria, o Arquivo Clinico não recebe o tratamento
adequado, levando inúmeras vezes, a perda de informações clinicas relativas aos pacientes.

Se a informação é a chave para a tomada de decisões, o arquivo é a sua fonte, e quando existe a
organização desses documentos, a instituição ganha em qualidade.

1
1.2. Problematização

Cabe ressaltar a importância que o arquivo clinico tem para as instituições hospitalares, pois com
a perda de um processo clinico, perde-se as informações contidas nele e com isso perde-se também
o único modo de provar a veracidade das informações. Percebe-se que os processos clínicos que se
encontram no arquivo, é que poderão ser fonte de pesquisa para as informações dos pacientes,
como também poderão ser utilizados para provar o que for questionado. Assim, é perceptível a
necessidade de resguardar as condições físicas dos processos clínicos dos pacientes.

O Hospital Provincial de Lichinga sendo a maior Unidade Sanitária da Província do Niassa, gera
um volume enorme de documentos contendo as informações relativas aos pacientes. O
desaparecimento destes documentos gera desconforto para esta instituição de saúde, originando
assim a perda de qualidade dos serviços assim como a insatisfação dos usuários dos diferentes
serviços hospitalares.

Portanto, diante do que foi acima exposto cabe colocar a seguinte questão: como é que a não
existência dos Arquivos Clínicos influencia na gestão das informações das pacientes?+

1.3. Hipóteses

Hipótese primaria:

 A falta de uma política interna de preservação dos documentos produzidos nas instituições
de Saúde origina o desaparecimento de processos clínicos dos pacientes

Hipóteses secundarias:

 A não existência dos arquivos clínicos nas instituições hospitalares gera prejuízos
incontornáveis no que diz respeito a gestão das informações dos pacientes, diminuindo
assim a qualidade dos serviços de Saúde prestados por estas instituições.
 A falta de conhecimentos por parte dos profissionais sobre a importância que o arquivo
clínico tem para a gestão das informações dos pacientes compromete significativamente o
funcionamento do Serviço Nacional de Saúde.

2
1.4. Objectivos

1.4.1. Objectivo geral

Analisar o processo de gestão das informações relativas aos pacientes no Hospital Provincial de
Lichinga tendo em conta a não existência dos Arquivos Clínicos.

1.4.2. Objectivos específicos


 Analisar a relevância dos aquivos clínicos como ferramenta de gestão das informações dos
pacientes
 Avaliar o nível de conhecimento dos profissionais de saúde sobre os aquivos clínicos
 identificar os procedimentos de organização das informações dos pacientes no HPL
 Propor sugestões de melhorias para gestão do arquivo clinico do HPL.

1.5. Justificativa/Relevância

O arquivo clinico deve ser organizado para prestar serviços ao paciente, ao corpo clínico, à
administração do hospital e à sociedade. Serve como instrumento de consulta, avaliações, pesquisa,
auditorias, estatística, também são a prova de que o doente foi ou está sendo tratado
convenientemente. As informações bem organizadas possibilitam avaliar o desempenho da
instituição responsável pela assistência ao enfermo. A avaliação da qualidade e da quantidade de
serviços prestados dependem, principalmente da exactidão das informações incluídas no Arquivo
clinico.

A escolha da temática abordada nesta pesquisa surgiu a quando da experiência de ter presenciado
a dificuldade na localização de processos clínicos contendo as informações clinicas relativas ao
diagnostico dos pacientes naquela Unidade Sanitária. Esta pesquisa procura mostrar os
procedimentos que as instituições precisam ter para organizar sua documentação para que estejam
acessíveis quando solicitadas. A pesquisa vai contribuir para o melhor conhecimento no tratamento
dos documentos produzidos nas instituições hospitalares.

3
Nas instituições, o arquivo clinico não é apenas para a consulta médica, mas também do uso de
outros profissionais de Saúde (dentista, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, etc.), é relevante para
a segurança do paciente e dos profissionais na medida em que este oferece um auxilio para ambos
quando necessário. Os documentos contendo a informação do paciente permitem a continuidade
dos cuidados prestados e servem de referencia para as questões administrativas por tanto a sua
correcta gestão é de extrema relevância para as instituições hospitalares.

Academicamente este estudo servira como um auxilio no processo de gestão das informações, na
medida em que o Arquivo Clinico contem documentos legais, de conteúdo sigiloso e cientifico,
permeando assim para uma esfera não meramente hospitalar, mas permitindo que se adquiram
novos conhecimentos relativos a gestão de informações e comunicação administrativa.

1.6. Delimitação do estudo

O estudo visa abordar exclusivamente da gestão das informações clinicas dos pacientes que
recorrem às US no dia-a-dia, tendo em conta os arquivos clínicos que estas informações devem ser
guardadas para preservar a sua segurança e integridade.

O estudo delimita-se em colher informações no Hospital Provincial de Lichinga, por esta ser a
Unidade Sanitária de Referencia da Província na prestação de Cuidados de Saúde em regime de
internamento e ambulatório, na qual é responsável pela produção de um maior numero de
informações nos seus diferentes serviços. Para tal o período de estudo será o de 2016 à 2018 visto
que trata-se de um período em que os serviços de saúde vem se expandindo e as informações
aumentando, motivando com isso uma correcta gestão das mesmas no sentido de garantir a
qualidade dos serviços prestados nesta Unidade Sanitária.

4
1.7. Estrutura

O trabalho será dividido em cinco capítulos, o primeiro tem a introdução onde é apresentado o
tema, os objectivos, a justificativa e a delimitação do trabalho.

No segundo capitulo é destacado o marco teórico, onde são apresentados os principais conceitos e
teorias relacionadas ao arquivo clinico e gestão das informações clinicas dos pacientes que
recorrem às US.

No terceiro tratam-se os aspectos metodológicos, relacionados ao tipo de abordagem, estudo,


população/universo do estudo, participantes/amostra, técnicas e instrumentos de recolha e analise
de dados e os aspectos éticos da pesquisa.

No quarto capitulo serão apresentados, analisados e interpretados os dados colhidos relativos ao


tema.

O ultimo capitulo é dedicado exclusivamente a explanação das conclusões tiradas do estudo e as


recomendações propostas.

5
2. CAPITULO II: MARCO TEÓRICO

2.1. Conceptualização

2.1.1. Arquivo

Segundo Paes (2005) apud Da Silva (2008, P. 9) “arquivo é uma palavra originada do latim
Archivum, é o lugar de guarda de documentos e outros títulos. Esta guarda é necessária para que
sejam preservadas as informações criadas tanto pelo homem como pelas instituições”.

Os arquivos surgiram para preservar os documentos em que foram registrados pelo homem, desde
a antiguidade, os fatos que ocorreram em sua existência para sua sobrevivência ou por prazer,
ressalta (Vieira, 2001 apud Da Silva, 2008).

De uma forma geral, arquivo é um local criado numa determinada instituição, destinado ao
armazenamento de documentos da mesma. Neles são guardados documentos com informações de
caracter confidencial que não podem ser consultados pelo publico em geral.

2.1.2. O que é um documento de arquivo?

Vieira (2001, P. 1). Apud Silva (2008) “documento é tudo que registra uma informação
independente do valor que a ela venha a ser atribuído”.

Manoel et al. (2009, P. 10) “De um modo geral, podemos afirmar que um documento é constituído
por qualquer informação e pelo suporte onde a mesma está registada”.

Ainda segundo Manoel et al. (2009, P. 10):

“Para além de responder aos dois requisitos anteriormente enunciados (suporte +


informação), um documento de arquivo define-se também pela existência de um
terceiro elemento: o contexto. Ou seja, um documento de arquivo não existe
isoladamente, está sempre relacionado com outros, tendo “nascido” para iniciar um
determinado processo ou para responder às questões relacionadas com um assunto
específico. Por si só, não possui valor arquivístico, uma vez que este valor só existe
quando o documento se encontra relacionado com outros, isto é, só tem significado
quando integrado num contexto, ou quando informar”.

6
Na mesma linha de pensamento, Rodrigues (2006) apud Da Fonseca (2014, P. 14) afirma que
“quando se retiram documentos do conjunto ao qual eles pertencem, altera-se o significado desses
documentos e dos demais produzidos conjuntamente a eles. Vê-se que, muitos problemas podem
ser evitados caso os princípios da Arquivologia sejam considerados na organização dos arquivos”.

Seguindo a senda dos autores supracitados pode se afirmar que documentos de arquivo, são um
conjunto de documentos que contem informações para um determinado uso, tais documentos se
interrelacionam uns aos outros, no sentido de que a informação contida num documento influencia
no outro assim como a retirada de um documento no arquivo influencia nos restantes documentos.

2.1.3. Arquivo clinico

A instituição hospitalar não é diferente no que diz respeito a produção documental, no qual surge
a expressão prontuário médico de seus pacientes (arquivo clinico).

Mota (2006, P. 54) apud Silva (2008) diz que “a palavra prontuário é originária do latim
Promptuaruim e, significa ‘lugar onde se guardam ou depositam as coisas que se pode necessitar
a qualquer instante”.

Para simplificar, de acordo Bacelar et al. (2006) prontuário medico/arquivo clinico é o conjunto de
documentos relativos à assistência prestada a um paciente.

Em princípio, o prontuário bem preenchido traz todas as indicações do que é preciso ser feito, o
que demonstra seu valor como documento autêntico para desfazer dúvidas quanto aos
procedimentos médicos e quanto às respostas do organismo do paciente (Moraes, 1991, P. 106
apud Bacelar et al, 2008).

Nessa ordem de ideia pode se afirmar que arquivo clinico tem a missão de assegurar a guarda e
conservação dos processos clínicos dos pacientes, garantindo assim a protecção dos dados e a
confidencialidade de informações clinicas. Cabe destacar que o arquivo clinico de uma Unidade
Sanitária tem o dever de assegurar a disponibilidade de informações quando são devidamente
requisitados pelos diferentes serviços de Saúde.

7
2.2. Teorias
2.2.1. Gestão da informação

O conceito de Gestão da Informação envolve dois principais aspectos: Gestão e Informação.

Segundo Wilson (2002) apud Martins (2014), Gestão da Informação é “a aplicação de princípios
de gestão para a aquisição, organização, controle, disseminação e uso de informações relevantes
para o funcionamento eficaz das organizações de todos os tipos”

Para Detlor (2010, p. 103) apud Martins (2014) Gestão da informação é a gestão dos processos e
sistemas que criam, adquirem, organizam, armazenam, distribuem e utilizam informações. O
objectivo da gestão da informação é ajudar as pessoas e organizações no acesso, processo e uso da
informação de forma eficiente e eficaz.

Nesse sentido de acordo com os autores supracitados, pode se afirmar que a gestão de informação
tem como foco principal a organização e controle da informação no sentido de permitir o uso da
mesma sempre que necessário numa determinada circunstancia. Fazendo uma ponte entre a gestão
de informação com os arquivos clínicos verifica-se que tem uma forte relação, visto que os arquivos
clínicos têm a função principal de gerir a informação que é produzida no dia-a-dia da instituição
hospitalar, salvaguardando a mesma para o seu uso sempre que necessário.

2.2.2. Comunicação organizacional

Segundo Ferreira et al. (1999) comunicar é o meio pelo qual dois ou mais intervenientes produzem
e interpretam significados e, de certa forma, constroem e põem em comum um entendimento
recíproco.

Para Chiavenato (2000) a comunicação envolve troca de fatos, ideias, opiniões ou emoções entre
duas ou mais pessoas e é também definida como inter-relações por meio de palavras, letras,
símbolos ou mensagens e como um meio para o participante de uma organização partilhar
significado e compreensão com outros.

8
Neto (2003), apud Da Silva (2007) a comunicação organizacional deve ser vista como parte
integrante da natureza e da realização da maioria das actividades organizacionais, sendo praticada
pelas empresas para conduzir as acções e garantir os resultados desejados.

Diante do que foi exposto pêlos autores supracitados podemos afirmar que a comunicação
Organizacional é um processo pelo qual pessoas trocam informações entre si dentro de um contexto
organizacional. O arquivo clinico na vertente da comunicação organizacional pode ser visto como
uma ferramenta de comunicação dentro do contexto organizacional, na medida em que o mesmo é
composto de diferentes documentos que constituem por si só meios de comunicação administrativa
escrita entre os profissionais de saúde no tratamento dos pacientes.

9
3. CAPITULO III: METODOLOGIA

3.1. Abordagem metodológica

Será usada neste estudo a abordagem quantitativa, que de acordo com Richardson (1999), apud De
Oliveira (2011, P. 25) “a pesquisa quantitativa é caracterizada pelo emprego da quantificação, tanto
nas modalidades de colecta de informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas
estatísticas”.

Segundo Canastra et al. (2014, P. 9) “a meta da abordagem quantitativa visa a medição numérica
em busca de quantidades ou em busca de diferenças e associações entre fenómenos (variáveis)”.

A abordagem quantitativa visa através de analises estatísticas fornecer informações numéricas


sobre o tema de estudo. Esta abordagem é usada para medir e quantificar dados para responder um
questionamento, isto é, o problema de pesquisa.

3.2. Tipo de pesquisa

O tipo de pesquisa empregue será descritivo. De acordo com Marconi e Lakatos (2003, P. 187:

“as pesquisas descritivas consistem em investigações de pesquisa empírica cuja


principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou
fenómenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou
chave”.

Segundo Gil (2002), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das
características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre
variáveis.

As pesquisas descritivas num sentido geral procuram descrever as características de um fenómeno,


especificamente para o nosso estudo este tipo de pesquisa enquadra-se na medida em que vai se
explanar acerca de como a falta de arquivos clínicos pode influenciar na gestão das informações.

10
3.3. População/universo

De acordo com Hoffmann (2011, P. 4) “O conjunto de todos os elementos que possuem


determinada característica em comum constitui uma população”. O termo população refere-se tanto
aos indivíduos como ás medidas ou aos valores associados a esses indivíduos.

Para o presente estudo considera-se população/universo todos os indivíduos funcionários do


Hospital Provincial de Lichinga, neste sentido a população do HPL é de 883.

3.4. Amostra

Para este estudo será usada a amostragem aleatória simples. Para Marconi e Lakatos (2002, P. 42)
na amostragem aleatória simples "a escolha de um indivíduo, entre uma população, é ao acaso
(aleatória), quando cada membro da população tem a mesma probabilidade de ser escolhido"

Portanto para este estudo vai se extrair da população de forma aleatória 30 indivíduos como
amostra para fazerem parte do estudo.

3.5. Técnicas e instrumentos de recolha de dados

Será usada neste estudo a técnica do questionário, onde através de um formulário serão agrupadas
uma serie de questões, no sentido de os participantes responderem de acordo com as questões
patentes no mesmo. Para com Marconi e Lakatos (2003, P. 201) “Questionário é um instrumento
de colecta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas
por escrito e sem a presença do entrevistador”.

Segundo Ruiz (1982, P. 51) “na entrevista, o informante fala; na técnica do questionário o
informante escreve ou responde por escrito a um elenco de questões cuidadosamente elaboradas”.

A escolha desse instrumento/técnica para esta pesquisa deve-se ao facto do questionário


economizar o tempo, viagens e obter grande número de dados, este instrumento alem de
economizar os recursos obtém respostas mais rápidas e mais precisas e há maior liberdade nas
respostas, em razão do anonimato.

11
3.6. Processo para analise e processamento de dados

Tratando-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa onde o foco são as quantidades em
termos estatísticos, o presente estudo vai basear-se em programas informáticos para fazer a devida
analise dos dados que serão colhidos no campo, para tal serão usados neste estudo os programas
Microsoft excel e o SPSS Statistics, no sentido de produzir gráficos para com isso permitir que se
faça uma análise percentual dos dados colhidos.

3.7. Questões éticas da pesquisa

O trabalho compromete-se em obedecer todas as questões éticas constituintes da pesquisa. Sendo


assim, a pesquisa vai ter em conta o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos alvo do
estudo, procurando esclarecer os fins da pesquisa, tratando com dignidade e respeito os mesmos.

Há garantia de que danos previsíveis serão evitados e o sigilo será garantido, na qual não serão
expostos dados pessoais dos indivíduos que farão parte do estudo no sentido de preservar a sua
imagem.

3.8. Limitações da pesquisa

Sendo que a temática dos arquivos clínicos e nova, então espera-se que a principal limitação esteja
ligada a obtenção de material bibliográfico relacionado ao tema.

Outra limitação esperada é o mau preenchimento do formulário ou o preenchimento sem a devida


reflexão sobre o tema, que de algum modo poderá a vir influenciar na veracidade das informações.

12
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
DADOS

13
CAPITULO V – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Bacelar, S. (2006). Prontuário médico do paciente: guia para uso prático. Brasília:
Conselho Regional de Medicina
2. Canastra, F. Haanstra, F. & Vilanculos, M. (2014). Manual de investigação científica da
Universidade Católica de Moçambique. 1.ª Edição. Beira
3. Chiavenato, I. (2000). Administração - teoria, processo e pratica. 3a ed. São Paulo- Brasil:
Pearson
4. Da Fonseca, K. B. (2014). Análise da gestão documental de arquivo médico: um estudo
sobre o Arquivo da Clínica Nova Diagnóstico por Imagem. João Pessoa - Brasil:
Universidade Estadual da Paraíba
5. Da Silva, T. C. F. (2008). Gestão de documentos em arquivo hospitalar. Natal – Brasil:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
6. Da Silva, W. L. V. (2007). Comunicação organizacional. Ouro Preto – Brasil: UFOP

Acessível em: https://pt.scribd.com/doc/135119408/Comunicacao-Organizacional

7. De Oliveira, M. F. (2011). Metodologia científica: um manual para a realização de


pesquisas em administração. Catalão-GO - Brasil: UFG
8. Ferreira, J. M. et al. (1999). Psicossociologia das organizações. Lisboa - Portugal:
McGraw-Hill
9. Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª Edição. São Paulo: Atlas
10. Hoffmann, R. (2011). Estatística para economistas. 4ª Edição. São Paulo – Brasil: Cengage
Learning
11. Manoel, F. D. et al. (2009). Arquivos administrativos. Manual de formação. Centro
Editorial SCML
12. Marconi, A. M. & Lakatos, E. M. (2002). Técnicas de Pesquisa. 5ª Edição. São Paulo:
Atlas

13. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed.


São Paulo: Atlas

i
14. Martins, S. C. (2014). Gestão da informação. Estudo comparativo de modelos sob a ótica
integrativa dos recursos de informação. Niterói – Brasil: Universidade Federal Fluminense
15. Ruiz, J. A. (1982). Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Editora Atlas

ii
APÊNDICE 1: CRONOGRAMA E ORÇAMENTO

Cronograma

Actividades Periodicidade (meses)


Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr.
1 Elaboração do Projecto XX XX
2 Entrega do Projecto para a sua XX
aprovação
3 Levantamento bibliográfico XX XX
4 Construção do questionário e XX XX
recolha de dados
5 Redacção do I e II capítulo XX XX
6 Redacção do III e IV capítulo XX XX
7 Redacção do V capítulo XX
8 Revisão final XX
9 Entrega XX

Orçamento

ITEM CUSTO
1 Impressora 10.000,00 MT
2 Resmas de papel A4 1000,00 MT
3 Canetas 50,00 MT
4 Computador 16.000,00 MT
5 Lanche na recolha de dados 3.000,00 MT
7 Pagamento da monografia 9.900,00 MT
------- TOTAL 39.950,00 MT

iii

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