Butkov
O intervalo que será integrado é a metade da função, ou seja, as integrais serão realizadas
(0; 2h). O intervalo é , então
Z Z
2 2h 2 2h x
a0 = dx dx
0 0 2h
2 1 1 2 2h
= 2h xj
2h 2 0
2 4h2 2h
= 2h = ;
4h
2h
a0 = :
Z 2h Z 2h
2 1
an = cos (nx) dx x cos (nx) dx;
0 h 0
Z 2h
1
cos (nx) dx = sin (2hn) ;
0 n
Z 2h
2h 1 cos (2hn)
x cos (nx) dx = sin (2hn) 2
+ ;
0 n n n2
2 2 1 cos (2hn)
an = sin (2hn) sin (2hn) + ;
n n h n2 h n2
1
an = [1 cos (2hn)] ;
h n2
mas
1
sin2 x =
[1 cos (2x)] ;
2
2
an = 2
sin2 (hn) :
h n
Logo, a série de Fourier em co-senos de f (x), …ca
a0 X
1
f (x) = + an cos (nx) ;
2 n=1
h X
1
2
f (x) = + 2
sin2 (hn) cos (nx) ;
n=1
h n
1
" #
2h 1 X sin (hn)
1 2
f (x) = + cos (nx) :
2 n=1 nh
Para acharmos a série de senos, temos que encontrar bn .
Z Z 2h
2 2h 1
bn = sin (nx) dx x sin (nx) dx;
0 h 0
Z 2h
2 sin2 (hn)
sin (nx) dx = ;
0 n
Z 2h
1 2h
x sin (nx) dx = 2 sin (2hn) cos (2hn) ;
0 n n
4 sin2 (hn) 1 2
bn = 2
sin (2hn) + cos (2hn) ;
n h n n
2 1
bn = sin (2hn) ;
n h n2
portando
a0 X
1
f (x) = + bn sin (nx) ;
2 n=1
2h X
1
h 1 1
f (x) = + sin (2hn) sin (nx) ;
n=1
hn h2 n2
( )
h X
1
1 1
f (x) = 1+2 sin (2hn) sin (nx) :
n=1
hn h2 n2
Exercise 2 Determine se o método de separação de variáveis pode ser usado para substituir
a equação diferencial parcial dada por um par de equações diferenciais ordinárias. Nesse caso,
encontre as equações. (5) uxx + (x + y) uyy = 0.
@2u @2u
+ (x + y) = 0;
@x2 @y 2
não pode ser resolvida pelo método de separação de variáveis pois essa equação diferencial não
é separável.
2
Supondo que a solução para
@2u 1 @u
2
= ;
@x 100 @t
pelo método de separação de variáveis seja
temos
@2u @u
2
= X 00 (x) T (t) ; = X (x) T 0 (t) ;
@x @t
1 X 00 1 T0
X 00 (x) T (t) = X (x) T 0 (t) ! = ;
100 X 100 T
onde foi suprimido a notação de dependência por simplicidade. Desde que ambos os lados da
equação sejam funções diferenciáveis, temos que
X 00 1 T0
= = ;
X 100 T
onde o sinal de , satisfaz, ou melhor, tem que satisfazer as condições de contorno. Logo, temos
dois sistemas de equações diferenciais ordinárias homogêneas
X 00 + X = 0;
T 0 + 100 T = 0:
1=2 1=2
X (x) = A cos x + B sin x ;
vimos que T0 precisa ser diferente de zero, e B também precisa ser diferente de zero, logo
1=2 1=2
sin =0!n = ! = n2 2
:
3
Assim, a nossa solução …ca
2 2t 100n2 2t
un (x; t) = BT0 e100n 0
sin (n x) e ;
~
considerando o tempo para aquecimento da condução de calor em t0 = 0 e de…nindo B BT0 ,
temos
~ sin (n x) e 100n2 2 t ;
un (x; t) = B
porém a solução geral é
X
1
~ sin (n x) e 100n2 2t
u (x; t) = B :
n=1
~=
B 2;m 5;m ;
~ = 0, logo, o meu m = n
vemos que para quisquer valores de m diferente de 2 e de 5, o meu B
pode assumir dois valores. Temos então que
400 2t 2500 2t
u (x; t) = sin (2 x) e + sin (5 x) e :
Exercise 4 Encontre a solução estado estacionário da equação do calor 2 uxx = ut ; que sat-
isfaz o conjunto dado de condições de contorno. (6) u (0; t) = T , ux (L; t) = 0.
Temos que
@2u 1 @u
2
= 2 ;
@x @t
assumindo que a solução para essa equação diferencial seja
temos
@2u @u
2
= X 00 T; = XT 0 ;
@x @t
logo
1 X 00 1 T0
X 00 T = 2
XT 0 != 2 :
X T
Para a solução do estado estacionário, temos que a função u (x; t) não tenha dependência
temporal, ou seja
u (x; t) ! y (x) ;
dy (x)
= 0;
dt
logo
@2y d dy
= 0 ! = 0:
@x2 dx dx
4
Integrando uma vez temos
dy
= C;
dx
integrando novamente, obtemos
y (x) y (x0 ) = C (x x0 ) ;
y (x) = C (x x0 ) + y (x0 ) :
Temos que pelas condições de contorno, u (0; t) = T ! y (0) = T;
Cx0 + y (x0 ) = T;
y (x) = Cx + T:
Utilizando a outra condição de contorno, temos ux (L; t) = 0 ! yx (L) = 0;
dy (L)
= 0 = C;
dx
vemos então que C = 0. Logo, a solução para o estado estacionário é dada por
y (x) = T: