Resumo
Este artigo pretende indicar a importância da dimensão ética da experiência psicanalítica a
partir do vínculo entre o pensamento de Freud e a modernidade. Para isso, recorremos a for-
mulações de Michel Foucault que nos parecem adequadas à descrição do pensamento ético
freudiano, sobretudo na medida em que o filósofo francês, no comentário de 1984 sobre o
texto de Immanuel Kant em resposta à pergunta “o que é o esclarecimento”, vincula a ética aos
processos de subjetivação, por um lado, e, por outro, ao laço entre a experiência moderna e
a tarefa crítica do pensamento. Com isso, pretende-se destacar a presença na obra freudiana
do vínculo entre os processos de constituição subjetiva e a problematização moral, o que con-
tribuiria para uma compreensão da categoria de sujeito relacionada menos a uma dimensão
psicológica, marcada por noções como as de vontade, consciência e percepção, e sim mais
próxima do que procuramos descrever como sujeito ético, concebido a partir da relação com
o outro e da ação sobre o mundo.
1. Este trabalho apresenta parte dos resultados de pesquisa desenvolvida em estágio pós-doutoral junto ao Pro-
grama de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ como parte do projeto PROCAD/Novas Fronteiras A
dimensão ética do pensamento psicanalítico e seu impacto no estudo de fenômenos socioculturais, o qual reúne as
universidades federais de Sergipe, Rio de Janeiro e Pará, com o apoio financeiro da CAPES/Ministério da Edu-
cação.
da ética em que não apenas a determinação todo-poderoso à busca das ilusões religiosas
do comportamento moral é inseparável de (FREUD, 1986b) ou dos sistemas filosóficos
uma problematização da categoria de sujei- totalizantes (FREUD, 1986c).
to e dos modos de construção de si (RAJ- O segundo eixo, menos evidente, mas que
CHMAN, 1996), mas na qual se coloca em deve ser privilegiado em nosso argumento,
questão a própria racionalidade moderna da se refere à articulação entre o modo de cons-
qual Freud é, ao mesmo tempo, produto ine- trução do psiquismo, a partir do recalque, e
gável e crítico radical (BIRMAN, 2000). os valores morais que regulam a sociedade,
Nesse sentido, procuraremos compreen- orientando as forças da resistência e se mate-
der como as formulações de Michel Foucault rializando nos produtos da cultura europeia
sobre os vínculos entre a modernidade e a do final do século XIX. Temos aí em vista a
crítica das formas possíveis de existência ao imbricação direta entre a construção do apa-
mesmo tempo que lançam uma luz sobre a rato psíquico, no nível individual e ontoge-
articulação radical entre ética e formas de nético, e, no nível social e filogenético, o pro-
subjetivação, nos auxiliam na compreensão cesso civilizatório (VAHLE; CUNHA, 2011).
do lugar que a reflexão sobre a moral ocu- Tal eixo aparece desde os primeiros escritos
pa na obra freudiana e como ela está estri- sobre a histeria, quando diz respeito, sobre-
tamente vinculada a uma determinada con- tudo, ao conflito entre o desejo sexual, o qual
cepção de sujeito, distante tanto da ideia de naquele momento teórico representa a ma-
essência quanto de um indivíduo soberano e terialização psíquica da força das pulsões,
senhor de si. e as exigências morais e aspirações éticas
Por fim, indicaremos brevemente em que do indivíduo, representadas na maioria das
medida tal compreensão da dimensão éti- vezes pelos sentimentos de asco e vergonha
ca do pensamento freudiano o afasta tan- (FREUD; BREUER, 1986). A ação do indiví-
to da psicologia da sua época, centrada na duo dar-se-á como resultante desse conflito,
consciência e nos processos psíquicos a ela o que é demonstrado não apenas pela pro-
relacionados, quanto da filosofia moral ao dução de sintomas, mas por suas escolhas
mesmo tempo que nos indica elementos profissionais ou amorosas, o que fica claro,
para estabelecer uma perspectiva possível de por exemplo, na leitura freudiana da vida
intervenção da psicanálise nos debates con- de Leonardo da Vinci, no comentário so-
temporâneos em torno da ética e do reco- bre o romance Gradiva, de Wilhelm Jensen
nhecimento da alteridade. (FREUD, 1986d) ou em sua dita psicologia
do amor (FREUD,1986e, 1986f, 4986g).
Freud, o psiquismo e a moral Quanto ao primeiro eixo, o interesse de
É preciso distinguir na aproximação do pro- Freud nos sistemas morais vincula-se direta-
blema da moral em Freud dois eixos teóricos. mente ao seu interesse pela religião, já que
O primeiro, explícito, se refere a seu interesse seriam essas as duas formas através das quais
pela origem dos sistemas morais e religiosos, a civilização ocidental busca operar a regu-
no qual se vinculam, por um lado, o código lação das pulsões. O problema moral se vin-
moral a um regime de interdições fundado culará, portanto, ao problema da cultura e da
na proibição do incesto e do assassinato a existência do indivíduo em sociedade, o que
partir de uma história primeva da sociedade aparecerá formulado no texto O mal-estar na
tal como exposto em Totem e tabu (FREUD, civilização, de 1930, da seguinte forma: como
1986a) e, por outro lado, relaciona certa per- o homem pode sofrer menos ao viver junto
manência de um modo de funcionamento com outros homens?
infantil ancorado na onipotência de pen- Segundo sua proposição, a vida em socie-
samentos e na preservação da figura do pai dade e a construção dos laços sociais não se-
riam tributárias de nenhuma espécie de dom subjetiva, que são derivados teoricamente
natural, sob a forma de um instinto gregá- do enfrentamento clínico das formas de so-
rio ou do dito sentimento oceânico, vislum- frimento psíquico que marcam a sociedade
brado por Romain Rolland, interlocutor de vienense e europeia na passagem entre os
Freud no início desse texto (FREUD, 1986h), séculos XIX e XX, e a experiência ética ou,
mas ambos se apresentam como problema, num sentido mais amplo, o campo dos pro-
ao mesmo tempo moral e psíquico social e blemas morais, produzindo inclusive a ar-
subjetivo. Moral e social, no que se refere à ticulação entre certas formas específicas de
necessidade de produção de regras e disposi- adoecimento — como a neurose obsessiva e
tivos culturais e sociais de regulação da vida histeria — e determinados temas da reflexão
em comum. Subjetivo e psíquico, na medida moral.
em que implica transformações na economia Tal articulação entre clínica e ética (VAH-
subjetiva e nos próprios modos de funciona- LE; CUNHA, 2011) se configura na manei-
mento do psiquismo, de modo que a satis- ra como, em face de cada um dos principais
fação das pulsões não venha a comprometer quadros psicopatológicos apresentados por
a existência do indivíduo ou a vida em co- seus pacientes — aquilo que Renato Mezan
mum. descreve como matrizes clínicas (MEZAN,
Tal problema de dupla face é ainda toma- 1988) —, a reflexão clínica freudiana e os
do por Freud em seu caráter histórico, isto é, desdobramentos teóricos que a seguem e que
na sua vinculação com as formas de organi- procuram dar conta dos processos psíquicos
zação social no contexto do seu tempo, o que subjacentes, se fazem sempre tendo em vista
fica claro tanto na análise que faz do modelo dois registros. O primeiro desses registros é
de casamento monogâmico em 1908, quando o propriamente psíquico, referido às formas
propõe uma vinculação direta entre o lugar de articulação entre afetos e representações,
encontrado para a sexualidade feminina e a como os ditos mecanismos de defesa que
produção da histeria (FREUD, 1986i), quan- serão, por exemplo, diferentes na histeria,
to em sua análise da guerra (FREUD, 1986j) com ênfase no recalque e na conversão, e na
e, principalmente, no próprio texto de 1930, neurose obsessiva, na qual a formação reati-
quando o progresso proporcionado pelos va e o isolamento ocupam o centro da cena
avanços da ciência é contraposto ao mal-es- (FREUD, 1986k).
tar produzido pelo sentimento de culpa que No segundo registro, contudo, o que en-
regula os impulsos destrutivos presentes no contramos é uma discussão que escapa aos
psiquismo. limites estritos do que se poderia descrever
Por essa via, então, o primeiro eixo de como psicologia ou como processos men-
consideração da moral na obra freudiana tais, a qual diz respeito a temas da reflexão
indicado por nós se articula ao segundo, no moral e trazem para a investigação sobre os
qual é importante ressaltar a associação di- processos de adoecimento a relação do in-
reta entre as formulações freudianas sobre o divíduo com seus semelhantes, sua inserção
funcionamento do aparelho psíquico, oriun- em sociedade e o modo como sua ação e seu
das do enfrentamento clínico do sofrimento pensamento são determinados em função
psíquico de seus contemporâneos, e a refle- dos efeitos que podem produzir sobre a rea-
xão sobre temas morais articulados à regula- lidade e sobre o outro. Vale ressaltar que tal
ção do viver junto. imbricação entre funcionamento psíquico e
Nesse sentido, nos parece evidente o valores morais surge desde o momento em
modo como, ao longo de sua obra, Freud vai que Freud coloca no centro da sua concep-
desenhando paulatinamente uma associa- ção de sujeito o conflito psíquico, dividindo
ção direta entre os processos de constituição o indivíduo e descentrando o sujeito a partir
do sujeito consigo mesmo e com os outros: efeitos sem, contudo, jamais se converter em
“o que Foucault encontra no pensamento Bem, isto é, em ponto possível de ancoragem
antigo é a ideia de inscrever uma ordem na para o dito código moral.
própria vida, mas uma ordem imanente, que Aqui, adentramos no segundo movimen-
não seja sustentada por valores transcenden- to referido anteriormente, pois dessa forma,
tais ou condicionada do exterior por normas ainda segundo Bernstein, a postura ética
sociais” (GROS, 2006, p. 643). de Foucault se traduz em uma postura os-
Quanto a isso, vale lembrar ainda que, tensivamente crítica, a qual o filósofo fran-
nas palavras de John Rajchman (1993), o cês apresenta de modo mais visível no tex-
problema ético se apresenta para Foucault to de 1984, em que comenta o opúsculo de
como uma dificuldade configurada na busca Kant sobre o esclarecimento (FOUCAULT,
de uma ética sem articulação com o regis- 1994a).
tro do Bem. Isto é, enquanto o código moral Nesse texto, Foucault parte da pequena e
se assentaria na afirmação de um verdadei- clássica resposta de Immanuel Kant à per-
ro Bem, no momento em que Foucault põe gunta “O que é o esclarecimento”, e se apoia
em questão a própria ideia de verdade e seu na ideia kantiana de que o que define a épo-
vínculo com as relações de poder, o trabalho ca das luzes não é propriamente um tempo
ético passa a se vincular de modo necessário histórico nem seu encadeamento em uma
a esta relação com as verdades produzidas série de acontecimentos, mas a saída da me-
historicamente. noridade, ou seja, a emancipação do homem
Numa outra leitura da relação entre ética racional face à tutela da autoridade, em espe-
e moral em Foucault, pode-se enunciar que, cial a autoridade religiosa, o que se constitui
enquanto a segunda se vincularia diretamen- ao mesmo tempo em programa da moder-
te ao registro do código de valores e ao juízo nidade e tarefa na qual o sujeito moderno
sobre o agir, correto ou incorreto, a primei- deveria se engajar individualmente, na sua
ra “estaria marcada, em contrapartida, pela própria relação consigo mesmo a partir do
maneira pela qual o sujeito constituiria ações uso crítico da razão (FOUCAULT, 1994a). A
e produziria então ativamente práticas de partir da ideia de saída da menoridade como
constituição de si” (BIRMAN, 2010, p. 186) atitude crítica do homem moderno e tarefa
de modo que o que “estaria em pauta seria que tem a si mesmo como objeto, Foucault
a forma pela qual o sujeito se inscreveria e define, então, essa atitude como aquela que
se posicionaria no campo do código moral” define a modernidade, um permanente tra-
(BIRMAN, 2010, p. 186). balho de interrogação e transformação dos
Na mesma direção, ao tratar da famo- modos possíveis de existência, ou seja, do
sa polêmica estabelecida entre Habermas e seu ethos, com base no uso crítico da razão.
Foucault em torno das críticas do primeiro à Com isso, Foucault pretende responder à
teoria do poder foucaultiana (HABERMAS, acusação de que a crítica à racionalidade mo-
2000), Richard Bernstein (1994) propõe que derna e às formas de saber e poder que lhes
encontramos em Foucault, não o fundamen- são correlatas o empurraria rumo ao irracio-
to normativo que segundo Habermas seria nalismo. Inversamente, nos diz Foucault, o
necessário à lógica foucaultiana do poder que define o esclarecimento e a postura es-
(mesmo que este não tenha sido em nenhum clarecida do homem moderno é precisamen-
momento explicitado ou reconhecido), mas te essa atitude de crítica do pensamento que
sim um horizonte ético-político. Esse hori- interroga as formas possíveis de existência e
zonte pode ser tomado, então, como referên- permite ao homem executar a tarefa de assu-
cia crucial para o trabalho ético permanente, mir o controle sobre si mesmo, sair da meno-
de interrogação do sujeito sobre o agir e seus ridade e se transformar.
Enquanto isso, o segundo momento do produção, e não mais como essência e origem
discurso freudiano, marcado pelos conceitos (BIRMAN, 2010). Isso pode nos ser bastante
de pulsão de morte e pelos desdobramentos útil para ampliar o alcance de certas formu-
do conceito de supereu, seria precisamente lações freudianas em torno do modo parti-
aquele diante do qual o uso da reflexão fou- cular como Freud visualiza a história de vida
caultiana nos parece bastante adequado para dos seus pacientes, na medida em que seria
compreender a potencialidade presente no sempre a posteriori, ou seja, a partir da ação
pensamento de Freud em relação ao tipo de presente e como resultado de um necessá-
reflexão moral que tem impacto sobre o nos- rio trabalho de construção/reconstrução
so entendimento do sujeito e que pode nos (FREUD, 1986l) que o sujeito delinearia as
ser útil diante de certos impasses da contem- possibilidades de sua existência.
poraneidade. Nesse momento não apenas Com isso, acreditamos poder afirmar que
temas clássicos da filosofia moral, como a a ética não se refere, portanto, em Freud,
felicidade e o lugar da religião, aparecem em prioritariamente, ao estabelecimento de uma
primeiro plano, o que de certo modo começa regulação do comportamento moral, tam-
a acontecer já na década de 1910, em espe- pouco da localização de um Ideal, Bem ou
cial com Totem e Tabu (FREUD, 1986a), mas Verdade que possa servir de balizador desse
principalmente a discussão de tais temas comportamento ou finalmente da identifica-
passa necessariamente pela problematização ção de um sentimento moral que funcione
da experiência subjetiva, de modo que o có- como garantia de uma relação harmônica
digo moral vem a ocupar o lugar secundário com o outro. Qualquer uma dessas opções
na abordagem freudiana dos temas morais, aproximaria Freud e a psicanálise do domí-
enquanto a permanente reflexão sobre os nio das visões de mundo, das quais ele insis-
modos de agir e sobre a relação do sujeito tentemente procurou se afastar. Todas essas
consigo mesmo assume uma dimensão pro- inflexões nos permitem afirmar que, no cam-
priamente ética. po das reflexões sobre a moral, trata-se em
Ou seja, quando a equação do sofri- Freud, enfim, não da busca de uma resposta,
mento humano e a transformação dos seus mas do enfrentamento do problema da mora-
modos de estabelecer laço e investir libidi- lidade, pelo viés do imperativo da eticidade.
nalmente nos objetos precisa se articular Esse problema foi articulado a dois outros
a uma reflexão sobre o seu agir que resulta temas, aqui apresentados de modo bastan-
na enunciação de uma nova história da sua te breve, mas que consideramos suficiente
construção subjetiva, na qual se descortinam para demarcar a experiência psicanalítica e
precisamente a crítica das formas presentes a potência do pensamento freudiano a par-
de existência e a abertura para novas existên- tir de sua inscrição no registro de uma ética
cias possíveis. Tudo isso nos parece bastante em contraposição a uma filosofia do sujeito
próximo ao que foi sugerido por Foucault concebido moralmente e garantido pelos
no ensaio sobre o Iluminismo (FOUCAULT, atributos da razão. Por um lado, o tema da
1994a) como caminho decisivo pelo qual o construção do psiquismo e de sua articula-
pensamento moderno afirma a sua potência ção com a experiência subjetiva, ou seja, o
ao tecer um laço entre pensamento crítico, fato de que não há de início nem sujeito nem
reflexão sobre a conduta no mundo e proces- psiquê, sendo ambos, psiquismo e subjetivi-
sos de subjetivação. dade, construídos ao longo da vida. Por ou-
Outro ponto interessante a destacar se tro lado, o tema do reconhecimento de que
refere à própria categoria de formas ou mo- tal construção se dá a partir da relação com o
dos de subjetivação (FOUCAULT, 1984a) outro, em uma rede complexa de trocas afeti-
pela qual o sujeito se afirma como destino e vas e simbólicas.
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