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ASPIRAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS

Profª Fernanda Cavalcante Fontenele

2018
Introdução
Objetivo: Remover as secreções retidas nas vias
aéreas, proporcionando uma melhor ventilação,
oxigenação e prevenção de complicações.
No Recém-nascido (RN) deve ser cautelosa, para
não provocar traumatismo da mucosa nasal ou
edema nas vias aéreas.
Avaliar a necessidade!
Indicação
 RNs com secreções que não possam ser removidas por
meio menos traumáticos.
Prevenindo Infecção Hospitalar

Lavagem das
Uso de EPIs
mãos
Aspiração da Cavidade Oral
Material
 Máscara;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Sonda de aspiração;
 Látex de silicone;
 Seringa descartável 3ml
 Aspirador;
 Luvas.
Aspiração da Cavidade Oral

Procedimento

 Preparar o material necessário;


 Lavar as mãos;
 Conectar a sonda de aspiração no látex previamente
ligado ao aspirador, tendo cuidado para manter a
esterilidade da sonda;
 Ajustar a pressão do aspirador entre 10 e 20 mm H2O;
 Calçar luvas;
Aspiração da Cavidade Oral
Procedimento
 Introduzir a sonda de aspiração com a sucção desligada
na cavidade oral;
 Liberar a sucção aspirando nos cantos da bochecha;
 Umidificar as narinas com 0,3 a 0,5 ml de Soro Fisiológico
a 0,9%;
 Introduzir a sonda com sucção desligada na narina (3cm);
 Liberar a sucção aspirando uma narina de cada vez;
 Permitir que o RN se recupere entre os episódios de
aspiração;
Aspiração da Cavidade Oral
Procedimento

 Proceder a limpeza da extensão do aspirador,


aspirando no final, água estéril para lavar a extensão
do silicone;
 Observar o RN, deixando-o confortável;
 Desprezar o material utilizado;
 Lavar as mãos;
 Registrar: aspecto, quantidade, cor e viscosidade das
secreções aspiradas.
Cuidados

 Limitar a duração do procedimento (15 segundos);


 Aspirar a cavidade oral primeiro, para evitar que haja
aspiração do conteúdo oral quando se proceder a
aspiração nasal;
 Escolher o nº da sonda de acordo com o peso do RN;
 Interromper a aspiração quando houver queda significativa
da SatO2 e/ou cianose;
Cânula Orotraqueal (COT)

Carina: ou crista antero-posterior, ou esporão sagital.


É o ponto onde a traquéia termina e também, o mais sensível a estímulos.
Aspiração da Cânula Orotraqueal (COT)
Material
 Máscara;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Sonda de aspiração;
 Látex de silicone;
 Seringa descartável 3ml
 Aspirador;
 Luva estéril;
 Estetoscópio;
 Ambú neonatal;
Aspiração da Cânula Orotraqueal (COT)
Procedimento

 Preparar o material necessário;


 Lavar as mãos;
 Fazer ausculta pulmonar;
 Conectar a sonda de aspiração no látex previamente
ligado ao aspirador, tendo cuidado para manter a
esterilidade da sonda;
 Ajustar a pressão do aspirador entre 10 e 20 mm H2O;
 Calçar luvas, procurando manter a mão que tocar a
sonda de aspiração estéril;
Aspiração da Cânula Orotraqueal (COT)
Procedimento
 Desconectar o ventilador do RN;
 Umidificar a secreção com 0,3 à 0,9ml de SF 0,9%;
 Introduzir a sonda de aspiração sem sucção até o local marcado
previamente;
 Retirar a sonda de aspiração ao mesmo tempo que aspira as
secreções;
 Conectar a cânula ao respirador;
 Permitir que o RN se recupere entre os episódios de aspiração;
 Seguir rotina de aspiração de vias aéreas;
Sistema Fechado de Aspiração
Vantagens do Sistema

 Minimiza as complicações decorrentes da aspiração;


 Previne a infecção cruzada;
 Reduz o custo hospitalar;
 Maior proteção da equipe;
 Para profissionais da área é conveniente pela prontidão e
facilidade durante o manuseio.
Aspiração Sistema Fechado
Material
 Máscara;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Sonda de aspiração;
 Circuito Trach care;
 Seringa descartável 3ml;
 Luvas de procedimento.
Sistema Fechado de Aspiração

 Selecionar o TRACH-CARE:
 • 195 (Tubos 2,0; 2,5)
 • 196 (Tubos 2,5; 3,0; 3,5)
 • 198 (Tubos 3,0; 3,5; 4,0)
 A montagem do sistema é feita com luva estéril;
 A troca do trach care deve ser realizada com 48 horas;
 A troca do sistema de aspiração deve ser realizada a cada
24 horas;
Sistema Fechado de Aspiração

 Ao terminar a aspiração não esquecer de travar a válvula


do sistema;
 Verificar fixação da cânula;
A determinação da necessidade de reanimação e a avaliação
de sua eficácia dependem da avaliação simultânea de dois
sinais:

• Respiração
• Frequência cardíaca (FC).

A FC é o principal determinante da decisão de indicar as


diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento,
o RN deve respirar de maneira regular e suficiente para
manter a FC acima de 100bpm.
A FC é avaliada por meio da ausculta do precórdio com
estetoscópio,
Assistência ao RN
com necessidade de Reanimação
 O neonato ao nascer, pré-termo ou a termo, NÃO está respirando
e/ou apresenta-se hipotônico: é preciso clampear o cordão
umbilical de forma imediata
 Todos os pacientes <37 semanas de gestação e aqueles de
qualquer idade gestacional sem vitalidade adequada ao nascer
precisam ser conduzidos à mesa de reanimação:
1. Prover calor;
2. Posicionar a cabeça em leve extensão;
3. Aspirar vias aéreas (se necessário);
4. Secar o paciente e desprezar panos úmidos.
*passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos*
Como prover calor ?
 Manter a temperatura corporal entre 36,5°C e 37°C.
 A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio ácido-básico,
o desconforto respiratório, a enterocolite necrosante e a
hemorragia intraperiventricular em RN de muito baixo peso.
 Manter ambiente térmico neutro.

 RN < 1500g ou IG < 29 s, colocar em saco plástico polietileno 50x50 cm


 Após o clampeamento do cordão, o RN é recepcionado em
campos aquecidos e colocado sob calor radiante.
Porque posicionar a cabeça em leve extensão?

 Manter permeabilidade das vias aéreas;


 Se necessário, colocar um coxim sob os ombros do RN
para facilitar o posicionamento adequado da cabeça.
 Se houver excesso de secreções nas vias aéreas,
aspirar a boca e, depois, as narinas delicadamente com
sonda traqueal conectada ao aspirador a vácuo, sob
pressão;
 Não introdução a sonda de aspiração de maneira
brusca, pois esse procedimento pode induzir à resposta
vagal e ao espasmo laríngeo, com apneia e bradicardia.
Uma vez executados os passos iniciais da reanimação,
avalia-se a FC e a respiração.
Se houver vitalidade adequada, com FC > 100bpm e
respiração rítmica e regular, o RN deve receber os cuidados
de rotina na sala de parto.

Se o RN, após os passos iniciais, não apresentar melhora,


indica-se a ventilação com pressão positiva (VPP), que deve
ser iniciado nos primeiros 60 segundos de vida (“minuto de
ouro”).
 A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples,
importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto.

 A VPP é indicada quando, após execução dos passos


iniciais em 30 segundos, o RN apresenta pelo menos uma
das seguintes situações:

 Apneia.
 Respiração irregular.
 FC < 100bpm.
Assistência ao RN
com necessidade de Reanimação
1. A presença de apneia, respiração irregular e/ou FC <100 bpm
indica a VPP (com máscara) ou oxigênio inalatório
2. Por 30 segundos = padrão respiratório irregular realizar
intubação endotraqueal (cada tentativa de intubação deve
durar 30 segundos)
3. Após 30 segundo FC < 60bpm iniciar compressão cardíaca (3
massagens 1 ventilação) = A compressão cardíaca é realizada
no terço inferior do esterno
Assistência ao RN
com necessidade de reanimação
4. Deve-se aplicar a compressão cardíaca coordenada à
ventilação por 60 segundos, antes de reavaliar a FC, pois este é o
tempo mínimo para que a compressão cardíaca efetiva possa
restabelecer a pressão de perfusão coronariana;
5. Após 60 segundos FC < 60 bpm de ventilação adequada e
compressão cardíaca efetiva, realizar a adrenalina;
6. Quando não há reversão da bradicardia com a adrenalina
endovenosa, assegurar que a VPP e a compressão cardíaca
estão adequadas, repetir a administração de adrenalina a cada 3 -
5 minutos (sempre por via endovenosa) e considerar o uso do
expansor de volume.
 Os valores desejáveis de SatO2 variam de acordo com
os minutos de vida:

 Menos de cinco minutos: 70% – 80%


 5 – 10 minutos: 80% – 90%
 mais de dez minutos: 85% – 95%.
A ventilação é feita na frequência de 40 a 60
movimentos/minuto, de acordo com a regra
prática
“aperta/solta/solta...aperta/solta/solta...”.
Massagem Cardíaca do RN
A compressão cardíaca é realizada no terço inferior do
esterno preferencialmente por meio da técnica dos dois
polegares posicionados logo abaixo da linha intermamilar,
poupando-se o apêndice xifoide.
Massagem cardíaca do RN
De modo eventual, pode-se aplicar a técnica dos dois dedos,
posicionando-se os dedos indicador e médio no terço
inferior do esterno, quando houver desproporção entre o
tamanho das mãos do reanimador e do tórax do RN ou
houver necessidade de cateterismo umbilical.

Complicações:

• fratura de costelas, com


pneumotórax ou hemotórax
• laceração de fígado.
 A massagem cardíaca e ventilação são realizadas de
forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1,
3 massagem cardíaca para 1 ventilação, gerando uma
frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de
massagem e 30 ventilações).

 Quando a FC permanecer < 60bpm a despeito de


ventilação efetiva e de massagem cardíaca adequada, o
uso de adrenalina, expansor de volume ou ambos está
indicado.
Massagem cardíaca do RN
• A massagem deve continuar enquanto a FC < 60bpm.
• Se após ventilação acompanhada de massagem cardíaca,
ele apresentar FC > 60bpm, interrompe-se apenas a
massagem.
Massagem cardíaca do RN
• Caso existam respirações espontâneas regulares e a FC >
100bpm, a ventilação também é suspensa, sendo então
administrado oxigênio inalatório através de cateter, com
retirada gradual de acordo com a saturação de O2
verificada na oximetria de pulso.
• Quando o RN recebe massagem cardíaca na sala de parto,
é mais prudente transportá-lo intubado à UTI Neonatal em
incubadora de transporte, sendo a decisão quanto à
extubação realizada de acordo com a avaliação global do
RN na unidade.
Indicação de Intubação Endotraqueal
 Ventilação com máscara facial inefetiva (após a correção
de possíveis problemas técnicos relacionados ao seu
uso não há melhora clínica do RN);
 Ventilação com máscara facial prolongada; e
necessidade de aplicação de massagem cardíaca e/ou
de adrenalina.
 RN com algumas anomalias congênitas;
 Prematuros extremos;
 Necessidade de surfactante
exógeno profilático de acordo com
a rotina do serviço.
A via preferencial para a infusão de medicações na sala de parto é a endovenosa,
sendo a veia umbilical de acesso fácil e rápido.
A administração de medicações por via traqueal só pode ser usada para a
adrenalina, uma única vez, sabendo-se que a absorção por via pulmonar é lenta e
imprevisível.
Aspectos Éticos da Reanimação Neonatal

As questões relativas às orientações para não iniciar a


reanimação neonatal e/ou interromper as manobras são
bastante controversas e dependem do contexto nacional,
social, cultural e religioso, no qual os conceitos de moral e
ética são discutidos.
Referências
Almeida, M.F.B.; Guinsburg, R. Reanimação do recém-nascido ≥34 semanas
em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal.


Ministério da Saúde: 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido : guia
para os profissionais de saúde. 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
fernanda_meac@hotmail.com.br
Obrigada!
-Repetir o procedimento
-Instilar soro fisiológico para remover as secreções
acumuladas na extensão do látex
-Travar válvula de controle após o término do
procedimento
-Aspirar a cavidade nasal medindo a sonda do gavus até o
septo nasal
- Limpar o látex
- Lavar as mãos
- Anotar o tipo de secreção e qualquer intercorrência

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