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SOLUÇÕES PARA HIDRATAÇÃO

O termo volemia representa o volume de sangue contido dentro do sistema circulatório. Em


adultos normais, este volume corresponde a 70 ml/kg de peso ou 8% do peso corpóreo,
totalizando cerca de 5 a 6 litros.

As alterações da volemia constituem-se na maioria das vezes fenômenos complexos que


envolvem distúrbios hidroeletrolíticos, hematológicos, metabólicos e hormonais associados.

A correção da hipovolemia visa aumentar a oferta de oxigênio aos tecidos, sobretudo pelo
aumento do débito cardíaco e da pressão arterial.

80% do volume sanguíneo encontra-se represado no território venoso. Com isso perdas
sanguíneas nesse território são volumosas, mas determinam quedas mais lentas da pressão e
do fluxo, o que não ocorre com perdas sanguíneas arteriais, as quais mesmo em pequeno
volume, determinam rápida queda de fluxo e pressão. A constrição venosa é um mecanismo
de compensação capaz de mobilizar o sangue para o coração, o que corrige até certo ponto a
hipovolemia.

Somente perdas acima de 20% necessitam de outros mecanismos de compensação além da


venoconstrição.

Causas de hipovolemia:

Perdas de fluidos (vômitos, diarreia, uso de laxantes, etc.

Perdas urinárias (DM e diuréticos)

Perdas insensíveis (febre e taquipneia)

Perdas para o terceiro espaço (queimaduras, traumatismo, hipoproteinemia)

Reposição insuficiente (jejum prolongado, prescrição inadequada)

Hemorragias, queimaduras, traumatismos e cirurgias, obstrução intestinal, sepse, pancreatite,


derrames intracavitários (ascite e hidrotórax)

Monitorização da hipovolemia:

Identificação dos fatores desencadeantes, dos mecanismos de compensação ou de suas


consequências.

Exame físico:

Perda de peso, redução do turgor da pele, redução de umidade de mucosas e conjuntivas,


redução de volume urinário, redução de fluxo capilar na pele, hipotermia, hipotensão postural,
tempo de enchimento venoso prolongado, redução do sensório ou confusão mental,
vasoconstrição cutânea e cútis marmórea, melhora dos sinais e sintomas ao adotar a posição
de Trendelenburg.

Exames laboratoriais:

Aumento da osmolaridade sérica, aumento da densidade e osmolaridade urinária, aumento do


hematócrito, hipernatremia, aumento da relação uréia-creatinina no sangue, elevação do
lactato sérico, alcalose metabólica (inicialmente) e acidose metabólica (hipovolemia grave).
Esses parâmetros refletem a perda de água ou a reduzida perfusão tecidual (o que resulta em
anaerobiose: exemplo: aumento do lactato)

Obs.: diante de pressões normais ou mesmo elevadas, ainda pode existir hipovolemia
significativa. A relação dinâmica existe entre volume e pressão é conhecida como
complacência.

Que fluido utilizar?

De acordo com a composição do fluido, existe maior ou menor conveniência de seu emprego
em condições clínicas específicas.

Regra geral: utilizar preferencialmente uma solução que contenha os elementos que foram
perdidos pelo mecanismo de hipovolemia. Ex.: diabetes insipidus (repor predominantemente
água); vômitos (repor soro fisiológico).

Outro fator a ser considerado: mecanismo da doença e necessidade de reposição rápida.

As soluções colóides conseguem corrigir os parâmetros hemodinâmicos mais rapidamente que


as cristaloides. Assim, quando a hipovolemia necessita ser corrigida rapidamente, tal como na
presença de isquemia miocárdica e cerebral, os colóides devem ser empregados
preferencialmente.

Fora das condições de absoluta emergência, os cristaloides devem ser empregados por
diversos motivos (baixo custo e menor interferência na coagulação). Na imensa maioria dos
quadros, é possível atingir os mesmos objetivos terapêuticos, bastando apenas infundir
quantidades adicionais durante um maior tempo.

De forma geral, os cristaloides têm menor potencial expansor, menor duração de efeito sobre
a volemia e a água fica depositada no interstício e no espaço intracelular.

Colóides: maior impacto como expansores, efeitos mais duradouros e a água tende a ficar no
espaço INTRAVASCULAR.

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