A correção da hipovolemia visa aumentar a oferta de oxigênio aos tecidos, sobretudo pelo
aumento do débito cardíaco e da pressão arterial.
80% do volume sanguíneo encontra-se represado no território venoso. Com isso perdas
sanguíneas nesse território são volumosas, mas determinam quedas mais lentas da pressão e
do fluxo, o que não ocorre com perdas sanguíneas arteriais, as quais mesmo em pequeno
volume, determinam rápida queda de fluxo e pressão. A constrição venosa é um mecanismo
de compensação capaz de mobilizar o sangue para o coração, o que corrige até certo ponto a
hipovolemia.
Causas de hipovolemia:
Monitorização da hipovolemia:
Exame físico:
Exames laboratoriais:
Obs.: diante de pressões normais ou mesmo elevadas, ainda pode existir hipovolemia
significativa. A relação dinâmica existe entre volume e pressão é conhecida como
complacência.
De acordo com a composição do fluido, existe maior ou menor conveniência de seu emprego
em condições clínicas específicas.
Regra geral: utilizar preferencialmente uma solução que contenha os elementos que foram
perdidos pelo mecanismo de hipovolemia. Ex.: diabetes insipidus (repor predominantemente
água); vômitos (repor soro fisiológico).
Fora das condições de absoluta emergência, os cristaloides devem ser empregados por
diversos motivos (baixo custo e menor interferência na coagulação). Na imensa maioria dos
quadros, é possível atingir os mesmos objetivos terapêuticos, bastando apenas infundir
quantidades adicionais durante um maior tempo.
De forma geral, os cristaloides têm menor potencial expansor, menor duração de efeito sobre
a volemia e a água fica depositada no interstício e no espaço intracelular.
Colóides: maior impacto como expansores, efeitos mais duradouros e a água tende a ficar no
espaço INTRAVASCULAR.