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UNESP

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Unesp


FCT – Campus de Presidente Prudente

Relatório de Bioquímica
PROTEÍNAS:
REAÇÕES DE COLORAÇÃO E PRECIPITAÇÃO

Discentes: João Pedro S Fidelis


Renan Guilherme de Oliveira
Docente: Profa. Dra. Maria de Lourdes Corradi C. Da Silva

Presidente Prudente, 25 de fevereiro de 2019


Índice

Introdução ..............................................................................................................................3

Objetivos .................................................................................................................................6

Matérias Utilizados e Metodologias .....................................................................................6

Resultados e Discussões .........................................................................................................7

Conclusão ..............................................................................................................................10

Bibliografia ..........................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO

As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem
50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que
são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies
diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa.
Além disso, a maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas.
Pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por
ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH2 ) de um aminoácido com
o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
São os constituintes básicos da vida: tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios",
que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso
dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as
proteínas estão presentes.
A importância das proteínas, entretanto, está relacionada com suas funções no organismo, e
não com sua quantidade. Todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas; muitas vezes, as
enzimas existem em porções muito pequenas. Mesmo assim, estas substâncias catalisam todas as
reações metabólicas e capacitam aos organismos a construção de outras moléculas - proteínas, ácidos
nucléicos, carboidratos e lipídios - que são necessárias para a vida.
O estudo de aspectos importantes da bioquímica nos leva, invariavelmente, ao estudo de
proteínas. Portanto, torna-se importante a existência de métodos adequados de purificação e
quantificação destes compostos. A purificação e caracterização de uma proteína baseiam-se em suas
características físico-químicas.

Reações de Coloração de Proteínas


Devido às ligações peptídicas e à presença de diferentes aminoácidos, as proteínas reagem
com uma variedade de reagentes, formando produtos coloridos.
Algumas reações de coloração são específicas para aminoácidos encontrados na composição
das proteínas, por exemplo: reação xantoproteica (tirosina, triptofano e fenilalamina), reação de
Millon (tirosina), reação de HopkinsCole (triptofano), reação de Sakaguchi (arginina), etc. Estas
reações, são importantes tanto na detecção como na dosagem de aminoácidos e proteínas.
Outras reações, mais importantes, são aquelas chamadas de gerais, porque irão caracterizar
grupamentos comuns a todas as proteínas, ou seja, grupo amino e ligações peptídicas.
Teste com a Ninhidrina
A reação da ninhidrina é usada na detecção de aminoácidos por ser característica da função
amina primária. A ninidrina é um poderoso agente oxidante que reage com a-aminoácidos, entre
pH 4 e 8, originando um composto de cor púrpura, que não apresenta sempre a mesma intensidade
de coloração. Os aminoácidos prolina e hidroxiprolina são exceções, pois apresentam coloração
amarela.
Reação do Biureto
A reação do biureto é devida às ligações peptídicas, dando positiva para proteínas e peptídeos
com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para as substâncias que
contém 2 grupos carbamínicos (-CO-NH2) ligados diretamente ou através de um único átomo de
carbono ou nitrogênio.
Este é o caso do biureto que dá reação positiva e de onde provém o nome da mesma. As
proteínas ou peptídeos, quando tratados por uma solução de sulfato de cobre, em meio alcalino, dão
uma coloração violeta característica.

Precipitação de Proteínas com Desnaturação


As proteínas possuem uma estrutura tridimensional bem definida que está relacionada com
suas propriedades físicas e biológicas. A modificação na estrutura tridimensional nativa de uma
proteína, com a consequente alteração de suas propriedades é conhecida como desnaturação. A
desnaturação envolve alterações nas estruturas quaternária, terciária e secundária de proteínas, mas
não da primária.
A desnaturação, usualmente decresce a solubilidade das proteínas. A diminuição da
solubilidade pode ser explicada pela exposição de radicais hidrofóbicos e outros que prejudiquem a
interação proteína-água e favoreçam a interação proteína-proteína. A desnaturação é o evento
primário e importante. A floculação e a coagulação, que muitas vezes são confundidos com
desnaturação de proteínas, são simplesmente manifestações visíveis das alterações estruturais
causadas pelos agentes desnaturantes.
Existem vários agentes desnaturantes de proteínas, tais como: calor, ácidos, álcalis, solventes
orgânicos, soluções concentradas de Uréia e guanidina, detergentes, sais de metais pesados, etc.
Entre as alterações que se observam em decorrência da desnaturação proteica, pode-se citar:
diminuição da solubilidade, perda de atividade biológica (por exemplo, da ação enzimática, da ação
hormonal), aumento da reatividade de radicais da cadeia polipeptídica, alterações na viscosidade e
coeficiente de sedimentação, etc.
A precipitação com desnaturação, além de serem utilizadas para caracterizar a presença de
proteínas em solução, também são úteis para proceder a desproteinização de líquidos biológicos para
análise de componentes não proteicos.
Precipitação por Ação do Calor
A estrutura terciária de uma proteína é mantida por interações hidrofóbicas entre os radicais
apolares que se abrigam no meio aquoso, procurando se agruparem no interior do glóbulo proteico,
pelas atrações iônicas entre os radicais carregados com cargas opostas, pelas pontes dissulfeto, pontes
de hidrogênio, interações hidrofóbicas ou ainda pelas Forças de Van der Waals.
Ao fornecer energia a um meio aquoso contendo proteínas, atrações entre os radicais são
desfeitas e a proteína é "desenrolada", expondo, ao meio aquoso seus radicais apolares que estavam
contidos no seu interior. Isto é que leva à desnaturação.
Precipitação por reação com os reagentes para alcalóides
Determinados agentes, como os reagentes para alcalóides podem ser usados na precipitação
de proteínas, o que é útil na desproteinização de materiais biológicos, como o sangue: ânions de ácidos
complexos (tricloroacético, tânico, fosfotúngstico) formam sais insolúveis onde a proteína funciona
como cátion.
Precipitação por Reação com Sais de Metais Pesados
A adição de sais de metais pesados, tais como mercúrio, chumbo, cobre e zinco, levam à
formação de sais denominados "quelatos" entre os aminoácidos ácidos e estes metais. A proteína
precipita porque estes sais são insolúveis em água e também porque, com a quebra das ligações
iônicas, os aminoácidos hidrofóbicos ficam mais expostos ao meio aquoso.
Precipitação por Ação de Solventes Orgânicos
A adição de solventes orgânicos, como o etanol, éter etílico e acetona, às soluções aquosas de
proteínas pode levar à precipitação das mesmas. Isto pode ser explicado pelo fato destes solventes
apresentarem uma constante dielétrica inferior à da água. Solventes orgânicos em baixas temperaturas
(0º C ou menos) são úteis para a separação de misturas proteicas, porque as proteínas podem ser
precipitadas sem sofrerem desnaturação.
Entretanto, a temperatura mais elevada, os solventes orgânicos podem levar à desnaturação
por romperem pontes de hidrogênio e interações apolares, importantes na manutenção da
conformação proteica.
A água tem uma alta constante dielétrica, assim a força de atração entre moléculas proteicas
contendo radicais com cargas opostas é baixa, predominando a interação proteína-água em vez da
interação proteína-proteína. A adição de solventes, pode inverter esta situação, levando à agregação
e precipitação das moléculas proteicas.
Solubilização (Salting In)
Efeito da Força Iônica sobre a Solubilidade das Proteínas
A capacidade dos sais neutros de influenciar a solubilidade das proteínas, é uma função de sua
força iônica, que tanto depende de sua concentração como na valência de cátions e ânions que formam
o sal.
Em concentração reduzida, os sais aumentam a solubilidade de muitas proteínas, um fenômeno
denominado “salting-in”, provavelmente devido à interação da proteína com os sais causando
diminuição da interação proteína-proteína e, portanto, aumentando a solubilidade.

Precipitação (Salting Out)


Reações de Precipitação sem Desnaturação
As proteínas podem ser precipitadas sem sofrer desnaturação por ação de solventes orgânicos,
como foi explicado anteriormente, variação do pH e por alterações da força iônica do meio. A variação
do pH pode ser usada para precipitar proteínas no seu ponto isoelétrico, pH no qual a repulsão
eletrostática entre as moléculas é mínima. Este efeito é denominado de “salting-out”.
As proteínas podem ser ressolubilizadas mantendo as suas características estruturais nativas
por uma variação de pH acima ou abaixo do ponto isoelétrico.

2. OBJETIVOS

 Caracterizar a presença de proteínas em material biológico.

 Verificar experimentalmente a precipitação de proteínas com e sem desnaturação.

 Relacionar as observações práticas com a teoria de propriedades gerais, estrutura e isolamento


de proteínas.
3. MATERIAIS UTILIZADOS E METODOLOGIAS

Experimento 01 - Reações de Coloração de Proteínas


Reação da ninhidrina

Inicialmente, numerou-se dois tubos de ensaio, acrescentando-se no primeiro 2ml de solução


de ninhidrina com 5 gotas de proteínas. Enquanto que no segundo tubo, foram colocadas 2ml de
solução de ninhidrina com 5 gotas de glicina. Ambos os tubos foram aquecidos na chama do bico de
bunsen por dois minutos com agitação contínua.

Reação do biureto

Foram numerados três tubos de ensaio, sendo que no primeiro colocou-se 1ml de solução de
proteínas, 5 gotas de NaOH, 2,5M e 3 gotas de sulfato de cobre 1%. Enquanto que no segundo
acrescentou-se 1ml de solução de glicina com 5 gotas de NaOH 2,5M e 3 gotas de sulfato de cobre
1%. Já no terceiro tubo, misturou-se água destilada com 5 gotas de NaOH 2,5M e 3 gotas de sulfato
de cobre 1%. Em todos os tubos foi observada a mudança de coloração das soluções.

Experimento 02 – Reações de precipitação de proteínas com desnaturação

Reação de precipitação por aquecimento

Colocou-se 2ml de solução de proteínas em um tubo de ensaio que foi aquecido diretamente
na chama.

Reação de precipitação com reagentes para alcalóides

Em um tubo de ensaio, colocou-se 1ml de solução de proteínas e de ácido tricloroacético a


10% (TCA).

Reação de precipitação por ação de solventes orgânicos

Em um tubo de ensaio acrescentou-se 1mL de solução de proteína e 2mL de álcool etílico.

Experimento 03 – Reações de precipitação sem desnaturação

Efeito da força iônica sobre a solubilidade da ovo globulina

“Salting – in”

Colocou-se 3mL de clara de ovo juntamente com 2mL de água destilada em um béquer
pequeno. Tal solução foi agitada com um bastão de vidro até o aparecimento de um precipitado. Em
seguida, adicionou – se solução de cloreto de sódio até redissolução do precipitado.

“Salting – out”

Com o auxílio de uma pipeta adicionou-se 2mL da solução anterior (“salting – in”) em um
tubo de ensaio. Posteriormente, acrescentou-se 2mL de solução saturada de sulfato de amônio até a
percepção de um precipitado de proteínas. Então, juntou-se 4 a 6mL de água destilada, seguido por
agitação até a dissolução do precipitado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Experimento 01 – Reações de coloração de proteínas

Reação da ninhidrina

Após o aquecimento de ambos os tubos de ensaio, observou-se que as soluções adquiriram


coloração violeta, sendo esta mais intensa no segundo tubo.

Tendo em vista que tanto a glicina quanto a proteína foram utilizadas com o mesmo volume,
a diferença na intensidade da coloração de ambas as amostras se deve a maior superfície de contato
do aminoácido (glicina) que contém uma maior quantidade de grupamentos amina disponíveis para
reação. Porém, isso não ocorre com a proteína em função da presença de ligações peptídicas entre
seus aminoácidos, diminuindo assim, sua superfície de contato.

Reação do biureto

Todos os tubos tiveram sua coloração inicial alterada após a adição de sulfato de cobre

(CuSO4). O primeiro tubo adquiriu coloração púrpura; o segundo, azul claro e o terceiro adquiriu um

tom levemente azulado.

Uma vez que a reação do biureto é caracterizada por identificar a presença de proteínas e
peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos, no qual uma substância adicionada, o sulfato de
cobre, interage com as ligações peptídicas, pode-se concluir que a primeira amostra adquire coloração
púrpura, devido a presença de proteínas. Já a segunda amostra, por conter somente aminoácidos, não
adquire coloração roxa, indicando assim a ausência de ligações peptídicas nessa a qual apresenta
coloração azulada semelhante à terceira amostra que continha água destilada.

Experimento 02 – Reações de precipitação de proteínas com desnaturação

Reação de precipitação por aquecimento

Colocou-se 2ml de solução de proteínas em um tubo de ensaio que foi aquecido diretamente
na chama.
Nesse experimento, a formação do coágulo branco ocorre graças ao calor que, ao provocar a agitação
térmica da molécula proteica, rompe as interações entre os átomos, afetando sua estrutura
tridimensional e consequentemente, diminui a solubilidade da proteína.

Reação de precipitação com reagentes para alcalóides

Foi possível identificar a formação de um precipitado esbranquiçado e viscoso grudado na


parede do tubo logo que se adicionou o ácido tricloroacético (TCA).

Nesse experimento, o sal serve como ‘ponte’/interage entre a proteína e o meio, auxiliando
assim, as interações proteína-água. O fato de se adicionar ácido tricloroacético solução de proteínas,
reduz o ph do meio, tornando positiva a carga da proteína, o que contribui para a formação de um
complexo insolúvel – o tricloroacetato de proteína. Além disso, vale ressaltar que o sal atua como
uma ponte entre a proteína e o meio. Adicionando-se o ácido, diminui a concentração de sal e a
interação proteína-água.

Reação de precipitação com sais de metais pesados

Este experimento não foi realizado no laboratório devido à alta toxicidade do reagente
(chumbo), apresentamos apenas uma explicação para o que deveria ocorrer no experimento.

O acetato de chumbo, na solução proteica, dissocia-se, liberando seus cátions e torna o meio
alcalino. Essa característica do meio (pH situado no lado alcalino do ponto isoelétrico das proteínas),
é favorável à combinação de algumas proteínas com os cátions do sal, formando proteinatos
insolúveis.

Reação de precipitação por ação de solventes orgânicos

Formou-se uma mistura esbranquiçada.

A interação proteína-água é maior que a interação proteína-proteína devido à baixa força de


atração entre as moléculas proteicas, fazendo com que a proteína se solubilize na água. Com a adição
do álcool etílico (solvente orgânico) na água, ocorre sua solubilização, rompendo as interações
proteína-água, proporcionando a interação proteína-proteína; o fato de a temperatura estar elevada
(temperatura ambiente) leva à sua desnaturação devido à quebra das pontes de hidrogênio e interações
apolares, importantes na manutenção da estrutura proteica.
Experimento 03 – Reações de precipitação sem desnaturação

Efeito da força iônica sobre a solubilidade da ovo globulina

“Salting – in”: Após agitação da solução de água destilada e clara de ovo, formou-
se um precipitado (globulinas) semelhantes a pontos brancos na solução. Com a adição
de 30 gotas de solução de cloreto de sódio, houve a redissoluçao desse precipitado.

“Salting – out”: Formou-se duas fases: a de baixo era esbranquiçada e a de cima,


transparente. Então, após o acréscimo de 4 a 6mL de água destilada, houve a redissolução
desse precipitado

Tais fenômenos estão relacionados à precipitação da proteína sem que ocorra a


sua desnaturação. O “salting – in” dá-se pela solubilização do precipitado elevando-se a
concentração de sais no meio e também as interações proteína-água. Enquanto o “salting
– out” corresponde à precipitação da proteína através da adição de sais com alta força
iônica (sais higroscópicos) que se ligam a água, havendo a predominância da interação
proteína-proteína. Nesse caso, analisando-se as duas fases formadas, a primeira –
esbranquiçada – corresponde às primeiras proteínas a se precipitarem, as globulinas. Já a
porção transparente refere-se à água. É importante ressaltar que a precipitação de
proteínas pela alta concentração de sais é um processo muito importante para a separação
de misturas complexas de proteínas, uma vez que a concentração de sal necessária para
precipitar diferentes proteínas é variável.

5. CONCLUSÃO
As reações de coloração e precipitação (com ou sem desnaturação) de proteínas
permitem a caracterização dessas pela análise de suas propriedades químicas e físicas,
entre elas, a presença de ligações peptídicas, estrutura molecular, solubilidade, força
iônica e concentração molar. A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve
reações especificas com determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas
que absorvem luz na região visível, permitindo a sua quantificação.
No entanto, as reações de coloração não alteram a estrutura tridimensional da proteína,
ao contrário das reações de precipitação que podem alterar as estruturas quaternárias,
terciárias e secundárias das proteínas como as reações por ação térmica, presença de
alcalóides, sais de metais pesados e solventes orgânicos. Já as reações denominadas
“Salting-in” e “Salting-out” precipitam o material sem a desnaturação.
Apesar de alguns erros grosseiros quanto à manipulação dos aparelhos, todos os
resultados atingiram as características pré-estabelecidas pelos conceitos teóricos.

6. BIBLIOGRAFIA
Fuly, André Lopes. Roteiros de Aulas Práticas. Universidade Federal Fluminense.
Rio de Janeiro, 2007.

Kehl, Anderson & Langbeck, Carmem. Caracterização de Proteínas. Centro


Federal de Educação Tecnológica do Amazonas. Manaus, 2008.

Lehninger, A. Lester. Fundamentos de Bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

Moreira, Ana Beatriz & Gonçalvez, Joaquim. Processos de desnaturação protéica.


Universidade do Porto, 2008.

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