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Primeira palavra

O mais belo dos


Evangelhos
O Evangelho de Lucas é o mais belo dos quatro Evangelhos do Novo Tes-
tamento. Sua composição é uma poesia. De leitura agradável e recheado de
parábolas, é uma obra-prima da literatura bíblica. Seu autor possivelmente
dominava a língua e a arte de escrever.
Além disso, é uma obra de um cristão ardente e comprometido com sua fé.
Neste caso, ele escreve para transmitir essa segurança para seus leitores.
A principal preocupação do terceiro Evangelho é ordenar os fatos da vida
de Jesus, e com isso indica a diligência do escritor em enquadrá-los historica-
mente. Isso pode ser visto em passagens como essa: “Naqueles dias, foi publi-
cado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império
para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino
era governador da Síria” (Lc 2.1,2).
O evangelista é uma pessoa otimista com relação ao seu contexto. As men-
ções que faz do império romano são positivas. Para ele, foi a incredulidade
dos judeus a responsável pela morte de Jesus. Os romanos, nesse caso, foram
apenas os instrumentos dessa incredulidade.
Que estes elementos nos ajudem a compreender seu escrito durante este
trimestre, enquanto estudamos a maravilhosa boa notícia pelo Evangelho de
Lucas.
Um bom trimestre.

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ISSN 1984-8633

Literatura Batista
Ano CIX – NO 434

Atitude Aluno é uma revista que destina-se Editor


aos jovens (18 a 35 anos), contendo lições Sócrates Oliveira de Souza
para a Escola Bíblica Dominical, artigos gerais,
passatempos bíblicos e outras matérias que
promovem o aperfeiçoamento do jovem nas Coordenação Editorial
mais diferentes áreas
Solange Cardoso de Abreu d’Almeida
Todos os direitos reservados. (RP/16897)
Copyright © 2015 da Junta de Educação
Religiosa e Publicações da Convenção Batista
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trônicos, fotográficos, gravação, estocagem Produção Editorial
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Nota da Redação: Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores,


não refletindo, necessariamente, as opiniões do corpo redatorial da revista.

Autor dos estudos da EBD


Os estudos deste trimestre foram produzidos pelo Pr. Emersen Evandro. Casado com
Teresa Akil, é membro da Igreja Batista Central do Recreio, no Rio de Janeiro, RJ.

Imagens utilizadas nesta edição: www.sxc.hu

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Sumário

Leitura bíblica ........................................................................................................................... 4


Tema do trimestre ................................................................................................................... 5

Escola Bíblica Dominical


Lição 1 – Anúncio, nascimento e infância de Jesus.............................................................. 9
Lição 2 – O preparo e o início do ministério ........................................................................14
Lição 3 – Milagres, sermões e a chamada dos 12 .............................................................19
Lição 4 – Um ministério mais que dinâmico........................................................................23
Lição 5 – O treinamento do discipulado ..............................................................................27
Lição 6 – Obstáculos à obra .................................................................................................31
Lição 7 – Ensinos, advertências e curas..............................................................................35
Lição 8 – Os ensinos por parábolas .....................................................................................40
Lição 9 – A caminhada para Jerusalém ...............................................................................44
Lição 10 – Chegada a Jerusalém .........................................................................................48
Lição 11 – Os últimos dias do ministério de Jesus ............................................................52
Lição 12 – A morte e a ressurreição de Jesus ....................................................................56
Lição 13 – O evangelista conclui o seu livro ........................................................................60

Crescimento jovem
"Jovens, sois fortes" ...............................................................................................................64
Canto da poesia .....................................................................................................................69
Liderança cristã......................................................................................................................70
Canto da poesia .....................................................................................................................75
Os ventos incontroláveis do Espírito Santo ......................................................................... 76
Lazer ......................................................................................................................................81
Servir ao Senhor com música na igreja ...............................................................................83
A igreja primitiva.....................................................................................................................88
Há um dom em você ..............................................................................................................92

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CUCA FRESCA LEITURA BÍBLICA
Semana 1 Semana 8
Segunda Lucas 1.1-25
Segunda Lucas 15.1-7
Terça Lucas 1.26-38
Terça Lucas 15.8-10
Quarta Lucas 1.39-56
Quinta Lucas 1.57.80 Quarta Lucas 15.11-24
Sexta Lucas 2.1-20 Quinta Lucas 15.25-32
Sábado Lucas 2.21-38 Sexta Lucas 16.1-13
Domingo Lucas 2.39-52 Sábado Lucas 16.14-18
Domingo Lucas 16.19-31
Semana 2
Segunda Lucas 3.1-20
Terça Lucas 3.21,22 Semana 9
Quarta Lucas 3.23-38 Segunda Lucas 17.1-10
Quinta Lucas 4.1-13 Terça Lucas 17.11-19
Sexta Lucas 4.14-30
Quarta Lucas 17.20-37
Sábado Lucas 4.31-37
Domingo Lucas 4.38-44 Quinta Lucas 18.1-14
Sexta Lucas 18.15-17
Semana 3 Sábado Lucas 18.18-30
Segunda Lucas 5.1-11 Domingo Lucas 18.31-34
Terça Lucas 5.12-26
Quarta Lucas 5.27-39
Quinta Lucas 6.1-11 Semana 10
Sexta Lucas 6.12-22 Segunda Lucas 19.1-10
Sábado Lucas 6.23-28 Terça Lucas 19.11-27
Domingo Lucas 6.39-49 Quarta Lucas 19.28-40
Quinta Lucas 19.41-48
Semana 4 Sexta Lucas 20.1-18
Segunda Lucas 7.1-17
Sábado Lucas 20.19-40
Terça Lucas 7.18-35
Domingo Lucas 20.41-47
Quarta Lucas 7.36-50
Quinta Lucas 8.1-15
Sexta Lucas 8.16-25 Semana 11
Sábado Lucas 8.26-39 Segunda Lucas 21.1-19
Domingo Lucas 8.40-56 Terça Lucas 21.20-38
Quarta Lucas 22.1-23
Semana 5 Quinta Lucas 22.24-38
Segunda Lucas 9.1-17
Terça Lucas 9.18-27 Sexta Lucas 22.39-53
Quarta Lucas 9.28-45 Sábado Lucas 22.54-62
Quinta Lucas 9.46-62 Domingo Lucas 22.63-71
Sexta Lucas 10.1-20
Sábado Lucas 10.21-24
Domingo Lucas 10.25-42 Semana 12
Segunda Lucas 23.1-25
Semana 6 Terça Lucas 23.26-32
Segunda Lucas 11.1-13 Quarta Lucas 23.33-49
Terça Lucas 11.14-32 Quinta Lucas 23.50-56
Quarta Lucas 11.33-54 Sexta Lucas 24.1-12
Quinta Lucas 12.1-12 Sábado Lucas 24.13-35
Sexta Lucas 12.13-34
Domingo Lucas 24.36-53
Sábado Lucas 12.35-48
Domingo Lucas 12.49-59
Semana 13
Semana 7 Segunda Atos 1.1-14
Segunda Lucas 13.1-9 Terça Atos 1.15-26
Terça Lucas 13.10-17 Quarta Atos 2.1-13
Quarta Lucas 13.18-30 Quinta Atos 2.14-36
Quinta Lucas 13.31-35
Sexta Atos 2.37-47
Sexta Lucas 14.1-14
Sábado Atos 3.1-10
Sábado Lucas 14.15-24
Domingo Lucas 14.25-35 Domingo Atos 3.11-26

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CUCA FRESCA Tema do trimestre

O terceiro
Evangelho
Pr. John Barry Dyer
Natal, RN

O Evangelho de Lucas é o primeiro análise científica dos fatos e documen-


de dois tratados (o segundo é o livro de tos primários, muito importantes para
Atos) escrito por Lucas para seu ami- a fé cristã.
go Teófilo. Pelo prefácio deste Evange- Lucas era companheiro do apósto-
lho (1.1-4) dá para entender que Teófi- lo Paulo durante suas viagens missio-
lo é uma pessoa que ocupava uma posi- nárias pela Ásia Menor (Turquia, ho-
ção de destaque na sociedade, possivel- je) e Europa continental. Paulo se refe-
mente um alto funcionário do império re a Lucas respeitosa e carinhosamen-
romano. Lucas teria sido um excelente te como “Lucas, o médico amado” (Cl
professor de metodologia de pesquisa 4.14), e como um dos seus cooperado-
científica, muito procurado por nos- res em Filemom 24. Lucas era um ho-
sos seminários teológicos de hoje. Os mem de cultura, com excelente domí-
seus dois livros são o resultado de uma nio da língua grega. No que segue, fa-
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laremos da sua contribuição especial sentido integral. Ao iniciar seu ministé-
com respeito à vida e ministério de Je- rio em Nazaré, Jesus fez o seguinte pro-
sus Cristo. nunciamento: “O Espírito do Senhor
está sobre mim, pelo que me ungiu para
Jesus, o perfeito ser humano evangelizar os pobres. Enviou-me para
Lucas escreve tendo em vista a gran- apregoar liberdade aos cativos, dar vis-
de massa da humanidade de um lado e a ta aos cegos, pôr em liberdade os opri-
perfeita humanidade de Jesus por outro. midos e anunciar o ano aceitável do Se-
Para o evangelista, a genealogia de Jesus nhor” (4.18-19). Outros eventos, que
faz com que ele se identifique com a ra- somente Lucas relata, revelam seu inte-
ça humana inteira até Adão (3.23-38), e resse pelas pessoas sofridas e entristeci-
não somente com o povo judaico, como das, como o caso da restauração do filho
no caso de Mateus (Mt 1.1-17). da viúva de Naim (7.11-17).
Lucas é o único entre os evangelistas Outrossim, unicamente Lucas fala
a mencionar os pastores de Belém (2.8- da mulher pecadora que ungiu os pés
20). De fato, todo o seu relato do nas- de Jesus (7.36-50), bem como a famosa
cimento de Jesus é exclusivo: a visita do parábola do Bom samaritano (10.25-
anjo Gabriel a Maria em Nazaré (1.26- 37). Juntos, estes exemplos nos revelam
38); no templo, quando Simeão e Ana que Lucas tinha em vista homens e mu-
receberam e reconheceram o menino lheres do mundo inteiro, porque Jesus
Jesus como aquele que Israel esperava, veio para salvar todos os povos.
o Salvador do mundo (2.25-38); aos 12
anos de idade, durante um debate com Jesus e os perdidos
os doutores religiosos (2.39-52). Jesus veio buscar os que estavam
Também somente Lucas relata o perdidos, longe de Deus e do seu pro-
nascimento de João Batista que, seme- pósito para suas vidas. Em Lucas 15,
lhante ao de Jesus, teve um aspecto mi- encontram-se três parábolas de Jesus
lagroso (1.5-25). É de reparar que o tí- que ilustram esse fato. Que os pobres
tulo “Filho do homem” é frequente- e destituídos são de grande valor aos
mente atribuído a Jesus pelo evangelis-
olhos de Jesus é destacado na parábola
ta. O uso deste título é uma referência
do rico e Lázaro (16.19-31). Mas Jesus
ao Messias profetizado por Daniel (Dn
se importa também com os pecadores
7.13).
desprezados pela sociedade, como no
caso de Zaqueu, o cobrador de impos-
Jesus e o sofrimento humano tos (19.1-10). Jesus arriscou e enfren-
Preocupado com a humanidade e tou o desprezo dos outros por sua ati-
suas necessidades físicas e espirituais, tude benevolente para com os pecado-
Lucas dá ênfase à missão de Jesus no seu res. Ao chamar Simão, Jesus lhe disse:

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“Não temas; de agora em diante serás suas necessidades acima das leis dos
pescador de homens” (5.10). escribas e dos fariseus (13.10-17;
Lucas apresenta Jesus como o Sal- 14.1-6). Ele veio para curar e liberar
vador de todas as pessoas, não impor- da tirania da religiosidade que afligia
tando sua raça, cor ou língua. O cen- as pessoas naquela época, e em outras
turião de Cafarnaum é um bom exem- desde então. A raça humana precisa
plo disso (7.1-10). Jesus se importa de conhecer Jesus, o verdadeiro liberta-
forma especial com os mais margina- dor do mundo.
lizados de todos – os leprosos (5.12-
14). Em Lucas 17.11-19, Jesus admira Parábolas e milagres
o fato de que o único leproso a voltar e As curas milagrosas são atos de li-
agradecer a sua cura era um estrangei- bertação divina e manifestações da
ro. O caso de uma viúva cujo filho fa- presença do poder de Deus na pes-
leceu é um exemplo da compaixão de soa de Jesus. Elas são também evidên-
Jesus para com os fracos, os pobres e cias da proximidade do reino de Deus
os desamparados. Uma outra mulher entre os homens. Embora a ciência
também recebe de Jesus o que mais não possa compreender ou explicar
ninguém podia fazer por ela quando, acontecimentos milagrosos, também
pelo simples toque na orla de seu ves- não pode negar o fenômeno. Há re-
tido, ela ficou curada de uma doença latos de curas em nossos dias sem ex-
crônica (8.43-48). plicação científica. Lucas era médico
De interesse especial, dá para per- e tinha uma mente crítica e analítica,
ceber que Jesus colocou as pessoas e mas acreditou nos milagres de Jesus e

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compilou seu Evangelho para que nós Os dois discípulos, regressando para
acreditássemos também. a cidade de Emaús, também foram to-
Além dos milagres, o Evangelho de mados pela tristeza e incredulidade. Je-
Lucas trata dos ensinos de Jesus con- sus se aproximou deles e, depois de algu-
cernentes ao reino de Deus. Esses en- mas perguntas que fez aos dois, come-
sinos são dados por meio de parábo- çou a explicar pelas Escrituras que tudo
las ou histórias, contando coisas do que tinha acontecido naqueles dias foi
dia a dia das pessoas com a finalidade predeterminado por Deus: “Ó néscios,
de transmitir uma verdade espiritual. e tardios de coração para crer em tudo o
Alguns exemplos desse ensino encon- que os profetas disseram! Não era neces-
trados somente no Evangelho de Lu- sário que o Cristo padecesse estas coisas
cas são o da ovelha perdida (15.1-7); e entrasse na sua glória?” (24.26). Nas
a moeda perdida (15.8-10); e o filho palavras que ele falou pelo caminho, e
pródigo (15.11-32). Jesus ensina que com o gesto de suas mãos no partir do
Deus valoriza estas coisas o suficiente pão, revelou-se a eles. E dali por diante, a
para buscá-las até que sejam achadas. tristeza deu lugar à alegria, e o desespero,
Parábolas e milagres, ensinos e à esperança (24.13-35).
curas predominam no Evangelho do
médico amado. Com Lucas apren- A exaltação de Jesus e o Espírito
deremos que o amor de Deus é des- Santo
tinado aos pobres, aos oprimidos e
Jesus foi levado ao céu e, conforme a
aos marginalizados. De maneira es-
sua promessa, o poder do Espírito San-
pecial, lembramos dos países onde a to foi derramado sobre o pequeno gru-
opressão política, econômica e reli- po de discípulos reunidos em Jerusa-
giosa reina em nossos dias. lém (At 2.1-4). Cronologicamente, es-
ses são dois eventos consecutivos, con-
Jesus, vitorioso sobre a morte tudo estão intimamente ligados. Veja as
O que Lucas nos ensina de maior palavras de Jesus no Evangelho de João:
importância é que Jesus, o Mestre por “Todavia, digo-vos a verdade: Convém
excelência, o Médico dos médicos, so- que eu vá, porque se eu não for, o Con-
freu, morreu e ressuscitou dentre os solador não virá para vós, mas, se eu for,
mortos para nossa redenção e liberta- eu o enviarei” (Jo 16.7). O Espírito San-
ção. Isto é inédito na história. to é aquele que está sempre presente ao
O relato de Lucas nos mostra a fragi- nosso lado e nos acompanha no coti-
lidade da fé dos discípulos de Jesus dian- diano da nossa vida. Realmente, o der-
te desse acontecimento. No jardim do ramamento do Espírito Santo dependia
túmulo, as mulheres estavam perplexas, da exaltação de Jesus à direita de Deus, e
mas os anjos trouxeram uma palavra de agora o mesmo Espírito testifica da vitó-
conforto e esperança (24.1-10). ria de Cristo sobre o mal e a morte.
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EBD
Lição 1

Anúncio, nascimento e
infância de Jesus
Texto bíblico – Lucas 1 e 2 • Texto áureo – Lucas 2.52

Foto: IAN BARNARD

Pra começar
Todo grande projeto começa pequeno.
Talvez esta seja uma generalização,
mas foi verdade pelo menos na vida
grandiosa de Jesus. Ele veio ao mundo
como um bebê, e deixou este mundo
como o Senhor ressurreto e glorificado.
Convido-o a ler e estudar esta lição,
então, com um coração agradecido.
Agradeçamos a Deus pela dádiva da
encarnação de Jesus, pelo seu exemplo,
pelo amor demonstrado e por todos
os seus ensinos.
Foto: www.sxc.hu

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Comentando o texto bíblico

João Batista, o Precursor – Sua im-


portância e valor (Lc 1.1-38)
  Um grande homem! João Batis-
ta foi assim considerado desde o seu
nascimento. Vindo de uma família
de tradição e oficio sacerdotal, sua
trajetória foi marcada pelo milagre
de Deus antes mesmo de nascer, pois
sua mãe não podia ter filhos devido à
idade avançada. O estilo de vida ra-
dical que levou é outra característica
forte e marcante em sua personalida-
de, e esteve diretamente ligada à sua
missão: abrir o caminho para o mi-
nistério do seu primo seis meses mais
novo que ele, ninguém mais do que o
próprio Jesus.

Os nascimentos miraculosos de ambos:


João e Jesus: Por quê? (Lc 1-39-2.20)
Deus sempre age com propósitos
específicos. Suas ações não são mera
casualidade. Somente Deus como co-
nhecedor de todas as coisas, do pas-
sado, presente e futuro, é capaz de ar-
quitetar planos maravilhosos que vão
além da compreensão humana.
Os eventos relacionados ao nasci-
mento de João Batista e Jesus aconte-
cem de forma miraculosa. Ambos os
Foto: www.sxc.hu

pais, de João e de Jesus, foram visita-


dos pelo anjo Gabriel, que anunciou
o milagre do nascimento de um filho
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para aquela que era estéril (Isabel) e a

Foto: www.sxc.hu
concepção de um filho pelo Espírito
Santo àquela que era virgem (Maria).
A partir desse anúncio, as confir-
mações do milagre de Deus na vida
dessas mulheres e de suas famílias vão
acontecendo ao longo do período de
gestação até o nascimento deles. Isso
nos mostra que Deus é aquele que não
somente opera o milagre na vida da-
queles que o servem e o amam, como
também confirma o seu milagre ao lon-
go da sua vida.
O maior milagre na vida do cren-
te é a salvação em Cristo Jesus e é a
partir da operação desse milagre que
o Senhor Deus vai confirmando a sua
bênção sempre presente.

Sua identificação judaica (Lc 2.21-24)


O nome era algo de extrema im-
portância para o judeu, pois tinha um
peso de identidade para a pessoa que
o carregava. O nome “Jesus” é a forma
grega derivada do nome  hebraico “Jo-
sué”, que significa “Yahweh salva”. Mais
do que a descendência e o nome de ori-
gem judaica, a identificação judaica de
Jesus se dá na prática de vida manifesta
pelos seus pais, em cumprimento às leis
estabelecidas por Deus, como apon-
tada no versículo 22: eles cumprem a
cerimônia de purificação; em seguida
levam a criança para ser apresentada ao
Senhor no templo em Jerusalém.
Tudo conforme a Lei do Senhor.
Isso nos ensina que a manifestação de
uma autêntica vida cristã não se dá pelo
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fato de termos nascido num lar cristão
ou sermos chamados assim. A vida cris-
tã de fato se manifesta no cumprimen-
to da vontade de Deus que se deve dar
a partir de um relacionamento íntimo
e verdadeiro com este Deus.

Sua identificação espiritual – Simeão


e Ana (Lc 2.25-38)
Quando você deseja profunda-
mente algo de Deus que esteja dire-
tamente relacionado à sua vontade,
creia e você verá a glória do Senhor.
Simeão era um homem que se rela-
cionava intimamente com o Espírito
Santo de Deus. Ele esperava pela sal-
vação do povo de Israel que viria por
meio do Messias. Deus não apenas o
abençoa, permitindo que seus olhos
vissem o Salvador, mas o torna aben-
çoador e instrumento nas suas mãos
para confirmar a identidade espiritual
do menino Jesus diante de seus pais e
os desígnios que o seguiriam.
Da mesma maneira a profetisa Ana,
uma viúva idosa, que estava sempre no
pátio do templo, desde que perdera seu
marido, adorando, jejuando e fazendo
orações a Deus, vai proclamar a iden-
tidade espiritual do menino Jesus para
todos os que esperavam a libertação de
Jerusalém.
Jesus é o Messias, o Salvador, a Luz
para todas as nações. Consagre-se
sempre a Deus e você não apenas verá
Foto: www.sxc.hu

a identidade  de Jesus mas experimen-


tará a autoridade espiritual dele na sua
vida.
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A lição em foco
Jesus foi uma criança forte e saudável fisicamente. Não é de se admirar
sua resistência física enquanto adulto, suportando bem o flagelo antes da
crucificação. Devemos também destacar o seu crescimento em sabedoria. A
prova disso encontra-se nesse relato em que Jesus fora levado por seus pais
ao templo em Jerusalém conforme o costume, pois ele havia alcançado a
idade para se tornar um membro maduro na comunidade judaica.

Naquela ocasião o menino foi ouvido pelos mestres da lei que se admiraram
com sua inteligência e com as respostas que dava. Apesar disso ele ainda
tinha um percurso de amadurecimento que era necessário e imprescindível
em sua vida: a tutela e amor de seus pais. Por isso, vemos a preocupação
deles quando descobrem que ele havia “sumido” do grupo. Assim, após longa
jornada de três dias de volta a Jerusalém, ao encontrá-lo, não o poupam da
“bronca” bem aplicada, por sinal, pois, como bom menino, volta com eles e
continua a ser obediente.

O exemplo de Jesus deve ser aplicado à nossa vida: Deus não tolera rebel-
dia. Sejamos filhos obedientes desse Pai amoroso, procurando sempre aplicar
o princípio da obediência em toda nossa vida e relacionamentos.

Pra tomar uma atitude


Diante do que estudamos hoje, reflita a respeito de algumas questões.
Você tem demonstrado, cotidianamente, gratidão a Deus pela encarnação de
Jesus? De que maneira é possível demonstrar um coração agradecido? Essa
gratidão se manifesta na forma de uma boa mordomia dos talentos, dos dons,
dos bens, do seu corpo, mente e coração? Como você reage quando surgem
as dificuldades? Reclama? Ou tenta encontrar nessas situações oportunidades
para se aproximar ainda mais da vontade de Deus?

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EBD
Lição 2

O preparo e o
início do ministério
Texto bíblico – Lucas 3 e 4• Texto áureo – Lucas 4.32

Pra começar

Para entendermos o que estava


acontecendo nos dias de João
Batista e antes de Jesus aparecer,
é importante olhar um pouco
para trás na história dos judeus.
Sem esse olhar, ficará difícil
compreender o efeito que as
palavras de João Batista devem
ter provocado naqueles que as
ouviram pela primeira vez.
Foto: www.sxc.hu

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Comentando o texto bíblico

O ministério de João Batista – O É importante destacar a consciên-


anunciador (Lc 3.1-22) cia de si mesmo que João tinha. Ele
João é uma das pessoas mais intri- sabia quem era e a qual a sua missão,
gantes do Novo Testamento. Não é e não desviou dela.
para menos, pois seu estilo de vida e Como crente no Senhor Jesus,
discurso fez com que o povo pensasse você precisa ter essa consciência de si
que, talvez, ele poderia ser o Cristo. mesmo, para que a vontade de Deus
Mas sua missão era a de proclamar a se cumpra na sua vida e você realize a
vinda do Messias. sua missão em Deus.
O ministério de João é trazido
pelo evangelista Lucas com ares de A necessidade da tentação de Jesus.
profeta veterotestamentário dizendo Por quê? (Lc 4.1-13)
que ele, o filho de Zacarias, havia re- É importante notarmos que Je-
cebido a mensagem de Deus quando sus foi tentado durante os 40 dias
estava no deserto. Assim, ele aparece de jejum no deserto. O texto aponta
pregando o batismo de arrependi- o ápice da tentação no instante em
mento fundamentado nas palavras que Jesus sentiu fome, ou seja, no
do livro do profeta Isaías que con- momento de maior fragilidade e ne-
sistia na preparação do caminho Se- cessidade. Nesse relato, vemos que
nhor. as três últimas tentativas do diabo
Aos religiosos que se diziam des- em desviar Jesus de sua missão, fa-
cendentes de Abraão, exortou-os à zendo-o pecar contra Deus, tinham
prática da comunhão e solidariedade. como tema principal a vaidade, a
Aos cobradores de impostos, conside- jactância, o orgulho, a ostentação, a
rados pecadores, pregou a honestida- soberba, a vanglória.
de. E aos soldados exortou-os à não Em dois questionamentos do
corrupção. tentador vemos a frase: “se você é o
João era o Cristo? Não, ele não Filho de Deus”. Em outra, ele ofere-
era o Messias e deixou bem claro isso. ce poder, glória e riqueza a Jesus. O
João foi o anunciador das boas-novas Mestre não ousou agir como Deus
de salvação de Deus, e teve o privilé- aqui na terra, pois sabia que não po-
gio de batizar o Senhor Jesus. dia. Após a encarnação, ele tinha a

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natureza humana. Tendo sido gerado que enviou seu Filho, e dependentes
pelo Espírito Santo, possuía também do Espírito Santo que nos foi outor-
a natureza divina. gado e habita em nós.
Jesus não pecou até o fim, vencen-
do a morte porque sempre reconhe- A reação de sua cidade à sua
ceu sua natureza humana limitada, pregação (Lc 4.14-30)
submissa ao Pai e dependente do “Não é este o filho de José?” Jesus
Espírito Santo. Assim, se quisermos voltara para sua terra, a Galileia, e
vencer as tentações neste mundo para a cidade em que cresceu, Naza-
devemos seguir o exemplo de Jesus. ré, após ter feito seu primeiro mila-
Primeiramente, reconhecendo Jesus gre em Cafarnaum ( Jo 2). Sua fama
como Senhor e Salvador e vencedor já tinha se espalhado. Ele estava se
por nós, sendo submissos a Deus Pai tornando uma celebridade.
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O Mestre faz questão de distin-

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guir quem ele era e qual era sua mis-
são. Naquele lugar havia pessoas que
o conheciam desde a infância, ami-
gos e familiares que o viram crescer
e se tornar um homem. Jesus preci-
sava deixar claro que embora eles
soubessem da sua origem terrena,
ele possuía uma natureza divina com
uma missão especial. Os seus ouvintes
e conterrâneos precisavam ouvir isto.
O povo vai de um extremo ao outro,
amando e odiando, aceitando e rejei-
tando Jesus a ponto de querer destruí-
lo. Como você tem olhado para Jesus,
como uma celebridade ou como o Fi-
lho de Deus? Pense nisto.

O início dos milagres e curas


(Lc 4.31-44)
Segundo Lucas, Jesus dá início ao
seu ministério efetivamente com mui-
to ensino, expulsão de demônios, cura
c.hu
de enfermidades simples como a febre
da sogra de Pedro, bem como a de pes-
soas com vários tipos de doenças.
Essa era a mensagem do reino
de Deus, ou seja, ela consistia num
ensino que não ficava na teoria ape-
nas, mas se concretizava na prática
de fé em Deus. Os milagres e curas
de Jesus apontam para o seu poder
salvador.
Jesus continua a operar seus mila-
gres e curas, sendo que o maior deles
está em resgatar vidas para a salvação
eterna.
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A lição em foco

No mundo em que vivemos precisamos de documentos que nos


identifiquem. Por isso, temos certidão de nascimento, identidade, CPF,
passaporte etc. Esses documentos referem-se à nossa origem direta, onde
nascemos, quem são nossos pais, entre outras coisas.

A genealogia é a ciência que tem por objeto a pesquisa da origem e


da filiação das famílias, trazendo a exposição cronológica da filiação de
um indivíduo. Investigações genealógicas rigorosas podem possibilitar
às pessoas o conhecimento de sua descendência a partir de ancestrais
longínquos e o levantamento seguro de uma árvore com os membros da
família.

O evangelista Lucas fez uma pesquisa cuidadosa da genealogia de


Jesus para identificar sua origem e família. Ao fazer isso, ele confirma e
autentica a identidade messiânica de Jesus que, para o povo judeu, era
de grande importância.

Para nós cristãos, a linhagem de Jesus é importante, mas não basta


por si. A família de uma pessoa não o torna quem ele é, foi, ou será de
fato. Foi por meio de sua vida que Jesus mostrou quem de fato é: o próprio
Deus encarnado.

Pra tomar uma atitude


João tinha tudo para ser reconhecido e aclamado por seu povo. Mas ele não
foi chamado para aparecer ou ser reconhecido. Sua vocação era testemunhar
sobre Jesus. E o que João falou sobre Jesus? Segundo o Evangelho de João,
ele era o Cordeiro de Deus que viera para tirar o pecado do mundo (Jo 1.36).
Precisamos aprender com João a testemunhar de Jesus de todas as maneiras.
Precisamos anunciá-lo com tudo o que temos e somos.

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EBD
Lição 3

Milagres, sermões e a
chamada dos 12
Texto bíblico – Lucas 5 e 6 • Texto áureo – Lucas 5.26

Pra começar
Nesta lição, veremos outros
exemplos do poder e autoridade
de Jesus que se manifestaram
nos seus milagres e ensinos,
respectivamente. Dá para
perceber que os milagres foram
feitos em duas dimensões: 1)
na vida das pessoas mediante
curas de todos os tipos; 2) no
mundo natural por meio de
uma pesca surpreendente.

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Comentando o texto bíblico

O ministério iniciante. Os primeiros ações, um Senhor que valeria a pena


discípulos (Lc 5.1-11, 27-32) ser seguido.
Desde o início de seu ministério Da mesma forma, Jesus chama Levi
terreno, Jesus ensinou e operou mila- (v. 27,28), o publicano, que atende
gres. Este texto nos mostra um retra- imediatamente ao chamado do Mes-
to do cotidiano vivido nos tempos de tre.  Jesus sempre surpreende aqueles
Jesus. Assim, vemos uma comunida- que o ouvem e obedecem a sua voz e o
de de pescadores no final de uma jor- seu chamado.
nada de trabalho. Mas esse dia foi es-  
pecial. O Mestre estava na praia ensi- As curas como sinais de seu poder
nando. Ao ser comprimido pela mul- (Lc 5.12-25; 6.6-11)
tidão, entra em um dos barcos de Pe- Jesus demonstrou seu grande po-
dro e pede para que este o afaste um der curando várias pessoas de diver-
pouco da praia, para então sentar-se e sos tipos de enfermidades. Jesus ten-
começar a ensinar. tava ser discreto, mas suas curas eram
Enquanto ele ensinava, aqueles um sinal indiscutível de seu poder.
pescadores que também o ouviam, se Em virtude disso, as multidões o pro-
preparavam para ir embora. Mas para curavam cada vez mais para ouvi-lo e
surpresa deles, Jesus lhes ordena que para serem curadas de suas doenças.
voltem ao mar e lancem novamen- Jesus mostra que seu poder está além
te as redes. Pedro tenta se justificar, da cura física, ou seja, ele pode curar a
certamente pelo cansaço e o trabalho alma, livrando-a da culpa e da morte
anteriormente frustrado, mas movi- eterna mediante o perdão dos pecados.
do pela palavra de Jesus, ele obedece O desejo do Senhor é que todos ve-
sua ordem. nham a alcançar o perdão dos pecados
O milagre aconteceu. As redes se e a reconciliação com Deus. Ao curar
enchem de tal forma que quase se re- o paralítico que foi trazido pelo te-
bentam e fazem com que o barco vá lhado até a casa onde estava ensinan-
a pique devido à grande quantidade do, ele claramente aponta sua missão
de peixes. O espanto e temor tomam maior: a remissão dos pecados por
conta de Pedro e dos discípulos. Pe- meio dele.
dro se dá conta de que é um peca- Jesus tem poder para perdoar pe-
dor e que estava diante do Mestre cados. Somente o Filho de Deus tem
dos mestres, poderoso em palavras e essa autoridade.
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As questões doutrinárias: Jejum ser consagrados. Portanto, se você é
e o Dia do Senhor (Lc 5.33–6.5-11) um cristão, o Espírito Santo habita em
O jejum bíblico significa a absti- você, o seu viver diário deve ser consa-
nência parcial ou total de alimentos grado a Deus.
sólidos e líquidos por um espaço de
tempo com fim de dedicação a Deus. A escolha e designação dos discí-
Quando questionado sobre o fato de pulos (Lc 6.12-16)
seus discípulos não jejuarem como fa- Jesus chamou muitas pessoas para
ziam os de João e os dos fariseus, Jesus o seguirem e se tornarem seus apren-
faz menção do costume da festa de ca- dizes. Ele escolheu 12 homens den-
samento judaico, onde os amigos do tre seus discípulos e os designou para
noivo, enquanto estavam com ele, se serem apóstolos: Pedro, André, Tia-
alegravam pela sua presença. Dessa for- go, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus,
ma, comiam e bebiam, não cabendo Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Simão
naquele momento a prática do jejum. (Zelote), Judas, Judas Iscariotes.
Jesus é Senhor do sábado, e ele dei- No grego, a palavra “apóstolo” sig-
xa isso bem claro. Assim, o Senhor fa- nifica “aquele que é enviado”, “men-
zia o que tinha de fazer em qualquer sageiro” ou “embaixador”. Apóstolo é
dia. A questão é que os fariseus reli- aquele que representa a quem o en-
giosos legalistas estavam presos à letra viou. Portanto, esse serviço seria o de
da lei e a cumprimentos ritualísticos, expandir a mensagem do evangelho
não conseguindo ver além deles. para novas localidades, organizando
A santificação está na vida e no a vida cristã entre os fiéis. Embora al-
viver consagrado, e não no ritual ou guns líderes religiosos de nosso tem-
em dia consagrado. Era isso que Je- po se valham dessa titulação, o termo
sus queria passar para eles. Na pers- somente foi designado para os 12 e
pectiva de Jesus, todos os dias devem para Paulo de Tarso, posteriormente.
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A lição em foco
O sermão do monte ou da montanha proferido por Jesus se encontra
basicamente no Evangelho de Mateus e em Lucas. O tema principal de
Jesus em seu sermão é o amor prático que é capaz de levar o homem a
uma condição especial de vida diante de si mesmo, do próximo e de Deus.
Assim, podemos destacar os seguintes temas abordados por Jesus em
seu sermão por meio do Evangelho de Lucas:

a) A felicidade em crer e confiar em Deus. A bem-aventurança ou


felicidade é alcançada no seu estado de vida em qualquer circunstância
quando você crê e confia verdadeiramente em Deus. Esta é a condição
de vida diante de si mesmo.

b) Viver e praticar o amor cristão. Amor que vai além do amor conven-
cional de amar aqueles que nos amam. Por isso, amar o próximo como a
si mesmo, independentemente de ser amigo ou inimigo, é um dos maiores
desafios da vida cristã.

c) Exortação à prática da misericórdia, do não julgamento condena-


tório precipitado, do perdão, da doação. Deus é misericordioso, é o juiz
supremo, é rico em perdoar e doou seu próprio Filho para morrer em nosso
lugar. O reconhecimento dessas coisas e a prática delas nos aproxima
da vontade de Deus.

Pra tomar uma atitude


Os ensinos de Jesus são tão relevantes para os jovens de hoje quanto
há dois mil anos. Viver por estes ensinos é o segredo de alegria, paz e
segurança. A palavra hebraica “shalom” significa “bem-estar total”. Quem
conhece essa experiência de bem-estar, também a transmite aos outros.

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