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Anais do XX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do V Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420


22 e 23 de setembro de 2015

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO


PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS

Katrine Krislei Pereira Monica Pinto Barbosa


Engenharia Civil Tecnologia do Ambiente Construído
CEATEC CEATEC
krisleigf@hotmail.com monica.barbosa@puc-campinas.edu.br

Resumo: Visando contribuir para o manejo de 1. INTRODUÇÃO


águas e destinação de resíduos esta pesquisa A construção civil é a base do crescimento e
consistiu num estudo de composição de concreto desenvolvimento das cidades, e para tanto a
permeável para fins de pavimentação urbana de indústria da construção consome anualmente
tráfego leve, elaborada a partir da substituição do grande volume de materiais e recursos naturais,
agregado graúdo natural pelo agregado proveniente além de gerar resíduos impactando, assim,
de Resíduos de Construção e Demolição (RCD). O diretamente no meio ambiente. Somados à
RCD utilizado nesse estudo é oriundo da região de crescente geração de resíduos, observa-se forte
Campinas-SP. As composições de concreto crescimento populacional com significativa
elaboradas consistiram em composições com aglomeração nos centros urbanos, que cria regiões
agregados graúdos naturais, denominadas de de pouca ou nenhuma permeabilidade. A ausência
composição de referência e composições com de áreas permeáveis contribui de forma significativa
substituição parcial de 10%, 20% e 40% do para o aumento dos picos de descarga pluviais nos
agregado graúdo pelo reciclado de RCD, variando a corpos hídricos, que inevitavelmente transbordam e
relação (a/c) água/cimento em ambos os casos, de causam danos. Dentre os dispositivos que
0,3 a 0,5. Foram realizados ensaios para a procuram devolver ao solo as condições originais
determinação das propriedades mecânicas do de escoamento está o concreto permeável, que é
concreto tais como os ensaios de resistência à caracterizado por ser um concreto com alto índice
compressão uniaxial, resistência à tração por de vazios interligados, preparado com pouca ou
compressão diametral, resistência à tração na nenhuma areia, o que permite a passagem
flexão e de impacto; foram determinadas a desobstruída de grandes quantidades de água.
permeabilidade de cada composição de concreto Quando utilizado em áreas externas captura as
com uso de um permeâmetro de carga constante águas pluviais, permitindo que a infiltração ocorra
assim como os parâmetros que caracterizam o diretamente no solo. É um material composto por
concreto permeável, como o índice de vazios e ligante hidráulico, material britado de graduação
massa específica do concreto fresco e do uniforme, água e pouca ou nenhuma quantidade de
endurecido. Os resultados obtidos mostraram boa agregado miúdo. Esta pesquisa visou o
correlação quando comparados com os existentes desenvolvimento e a posterior avaliação da
na literatura. Os concretos permeáveis com composição de concreto permeável com
substituição parcial apresentaram bons índices de substituição parcial de resíduos de construção civil
condutividade hidráulica, porém os valores obtidos (RCD). Os resíduos utilizados nesta pesquisa são
de resistência à compressão foram inferiores classificados segundo o CONAMA (Conselho
àqueles obtidos pelo concreto permeável elaborado Nacional do Meio Ambiente) como resíduos de
com agregados natural. Classe A, ou seja, aqueles provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de
Palavras-chave: Concreto permeável, RCD, obras de construção civil, entre outros. A Figura 1
Sustentabilidade. ilustra os resíduos utilizados na pesquisa.

Área do Conhecimento: Engenharia Civil –


Estruturas
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infiltração de um volume conhecido de água, ou


seja, determinando-se o seu coeficiente de
permeabilidade que indica a velocidade de
infiltração de água no solo, referida em m/s. É um
concreto utilizado principalmente em
estacionamento e áreas com pouco tráfego por
garantir a permeabilidade do pavimento. A
velocidade de infiltração de água depende da
porosidade do concreto e as características da
camada de assentamento, da sub-base, da base e
do próprio subleito ou do sistema de drenagem. A
norma [1] estabelece como valor mínimo para o
concreto permeável um coeficiente de
Figura 1. Resíduo utilizado.
permeabilidade (k) de 1,40.10-3 m/s. A principal
2. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO diferença entre o concreto convencional e o poroso
Os resíduos gerados atualmente atingem volumes é o índice de vazios deste último. A quantidade de
expressivos e não recebem solução adequada, pedra, areia, cimento e água variam de acordo com
impactando o ambiente urbano. Os RCD’s têm a resistência que se busca ter no concreto. Quanto
duas fontes de geração, uma é gerada pela própria maior a resistência que se procura, menor será a
construção a outra pela demolição de construções. permeabilidade.
Em muitos casos, quando não ocorre um
tratamento adequado ou uma destinação final para 4. MATERIAIS E MÉTODOS
os RCD’s, eles acabam sendo levados para aterros Na realização dos ensaios de propriedades
sanitários, ou simplesmente são colocados em mecânicas, de permeabilidade e ao impacto foram
bota-foras ilegais, onde acabam acumulando-se por utilizados corpos de provas cilíndricos de 10x20 cm
vários anos ou mesmo por décadas até formar e prismáticos de 15x15x50 cm e 30x30x7cm,
terrenos artificiais aparentemente estáveis. Sua respectivamente. Foram estudadas no total seis
utilização no concreto com substituição parcial ou diferentes composições de concreto permeável,
total vem crescendo em âmbito internacional e no variando o tipo de agregado graúdo, as proporções
Brasil. de substituição parcial em 10%, 20% e 40% do
agregado natural pelo resíduo de construção e
3. CONCRETO PERMEÁVEL demolição (RCD), com uma relação água/cimento
O termo concreto permeável é usado para designar (a/c) de 0,3 e posteriormente, variando a relação
os concretos com altos índices de vazios a/c de 0,3 para 0,5. Foram elaboradas
interligados entre si, que permitem a passagem dos composições, sendo uma de referência e outra com
fluidos, resultado em uma elevada permeabilidade. substituição de 20% de RCD.
Para se obter essa configuração, normalmente não
se usa em sua composição o agregado miúdo, 4.1. Caracterizações dos materiais
sendo empregado em sua moldagem apenas o Nos procedimentos de britagem e peneiração,
cimento, a água e o agregado graúdo. Com isso, foram utilizados um britador elétrico para a
tem-se uma elevada relação agregado/pasta, o que britagem, um peneirador elétrico com aberturas de
proporciona uma economia de cimento e o contato 9,5 mm, 6,3 mm e 4,8 mm. Para o RCD foi
grão a grão. Segundo [1] os concretos permeáveis determinado previamente o índice de absorção de
apresentam o índice de vazios variando entre 15 a água. Os agregados graúdos, de origem basáltica,
20% e uma capacidade de percolação na ordem de tiveram diâmetro máximo variando de 4,8 mm a 9,5
2
200l/m /min. O grau de permeabilidade desse tipo mm. O cimento utilizado foi o CPV-ARI. No
de concreto é suficiente para deixar passar todo o concreto permeável produzido, utilizou-se a água
fluxo precipitado de grande parte dos eventos de distribuída pela rede pública de abastecimento de
precipitação, praticamente anulando o escoamento água potável da cidade de Campinas-SP, a qual
superficial [2]. A forma correta de avaliar o obedeceu as recomendações da Norma Técnica
desempenho de um pavimento permeável e Brasileira – [3]. O RCD utilizado foi oriundo da
garantir que ele irá contribuir com a diminuição do região da cidade de Campinas-SP. A Tabela 1
escoamento superficial de água, problema típico de apresenta suas características principais.
áreas impermeáveis, é medindo a velocidade de
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Tabela 1. Caracteristicas do RCD mm os corpos de prova cilíndricos. Cada amostra


Característica Unidade Valor teve 1 corpo de prova cilíndrico utilizado para o
Módulo de finura - 1,552 ensaio de permeabilidade. As Figuras 2 e 3 ilustram
Diâmetro máximo mm 19 os corpos de prova prismático e cilíndrico utilizados
Massa unitária seca g/cm³ 1,258 nos ensaios e a Figura 4 mostra a passagem da
Massa específica g/cm³ 1,930 água pelo mesmo.
Índice de Absorção % 2,46

4.2. Dosagens dos concretos permeáveis


Como ponto de partida foi definido a dosagem
adotada no estudo realizado por [4]. Na primeira
fase foram realizadas as misturas designadas por
M1, M2, M3 e M4, e na segunda fase foram
realizadas as misturas designadas por M5 e M6. Na
Tabela 2 são apresentadas as seis misturas
avaliadas, assim como o resumo das proporções de
agregados graúdos utilizados nas respectivas
moldagens segundo sua granulometria. A letra M Figura 2. Corpos de prova prismáticos e cilíndricos.
seguida da numeração de 1 a 6 designa o número
da dosagem. Em seguida vem a sigla do resíduo
RCD se utilizado. A Tabela 2 apresenta as
proporções de agregados utilizados nas respectivas
moldagens. O consumo de cimento e agregado
utilizados foram de 400 Kg/m³ e 1660 Kg/m³,
respectivamente, significando uma proporção de
cimento/agregado de 1:4,15.

Figura 3. Corpos de prova cilíndricos.


Tabela 2. Proporções utilizadas de agragados
Substituiç % 9,5 a % 9,5 a % 6,3 a % 6,3
ão (%) do 6,3 mm 6,3 mm 4,8 mm a 4,8
Mistura agregado (natural) (RCD) (natural) mm a/c
natural (RCD)

M1 0 50 0 50 0 0,3

M2 C/ 10 45 5 45 5 0,3
RCD
M3 C/ 20 40 10 40 10 0,3
RCD
M4 C/ 40 30 20 30 20 0,3
RCD
M5 0 50 0 50 0 0,5
M6 C/ 20 40 10 40 10 0,5
RCD

4.3. Moldagens dos corpos de prova Figura 4. Passagem da água pelo corpo de prova do
Foram moldados um total de 52 corpos de prova na concreto permeável.
primeira etapa da pesquisa, sendo para cada tipo
de mistura, 12 cilíndricos e 1 prismático. Na 5. ENSAIOS DE PROPRIEDADES MECÂNICAS.
segunda etapa, um total de 26 corpos de provas Foram realizados, de acordo com as
foram moldados, sendo para cada tipo de mistura recomendações das normas brasileiras (NBR) [5, 6
12 cilíndricos, 1 prismático e 2 placas para o ensaio e 7], os ensaios de resistência à tração na flexão,
de impacto. As dos corpos de prova prismáticos resistência à tração indireta por compressão
referentes ao ensaio de tração na flexão foram de diametral e resistência à compressão uniaxial,
150x150x500 mm, de 300x300x70 mm para o respectivamente.
ensaio de resistência ao impacto e de 100 x 200
5.1. Ensaio de resistência à tração na flexão
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O ensaio de resistência à tração na flexão foi placa de concreto permeável, por onde se induzia a
realizado segundo a norma [5]. A Figura 5 ilustra o queda livre de uma esfera de massa 1530g sobre
referido ensaio. um corpo de prova prismático de dimensões
30x30x7cm, posto sobre uma superfície de
borracha. O dano causado em cada impacto foi
medido pelo diâmetro médio da região impactada.
O ensaio acaba quando for determinada a primeira
fissura ou quando atingir a altura máxima. A
resistência ao impacto é determinada em função da
energia necessária para gerar a primeira fissura na
face superior do corpo-de-prova. A Figura 8 ilustra
o ensaio em questão.

Figura 5. Ensaio de resistência à tração por flexão.


5.2. Ensaio de resistência à tração indireta por
compressão diametral
O ensaio de resistência à tração indireta por
compressão diametral obedeceu a [6]. As Figura 6
ilustra o ensaio em questão.

Figura 8. Equipamento usado no ensaio de


resistência ao impacto.
6. ENSAIO DE PERMEABILIDADE
Para realização dos ensaios de permeabilidade foi
Figura 6. Ensaio de resistência à tração por utilizado um permeâmetro de carga constante O
compressão axial.
equipamento tem na base inferior uma base
5.3. Ensaio de resistência à compressão metálica onde é posicionado o corpo de prova
uniaxial cilíndrico. Para evitar a perda de água nas laterais,
O ensaio de compressão uniaxial foi realizado a amostra foi revestida com manta asfáltica. O
segundo as determinações da norma [7] e está espaço entre a amostra revestida e a parede
ilustrado na Figura 7. interna do equipamento foi preenchido por parafina,
de modo a garantir a passagem da água apenas
pelo corpo de prova. O fluxo de água era aberto até
que fosse liberado o ar das mangueiras de entrada
e saída do permeâmetro. A altura da coluna d'agua
era fixa para manter o nível d'agua constante. Em
seguida, a água era armazenada em um recipiente
até que se atingisse a marcação do recipiente,
cronometrando o tempo de armazenamento. Ao
final, a água armazenada era pesada para
determinar o seu volume.

Figura 7. Ensaio de resistência à compressão. 7. Determinação de índice de vazios


O Índice de vazio foi determinado através do peso
5.4. Ensaio de resistência ao impacto seco e do peso submerso de cada amostra. A
O ensaio de resistência ao impacto foi adaptado da determinação do Índice é obtida através da fórmula:
norma [8]. Para a realização desse ensaio utilizou- 𝑊 −𝑊
𝑉𝑟 = (1 − 2 1 ) (1)
se um tubo guia de 4,40 de altura o qual possuía 𝜌𝑤 .𝑉
marcações de 20 em 20 cm a partir da face da Onde:
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𝑉𝑟 : índice de vazios; 𝑊1 : peso submerso (kg); M3 para a concretagem da segunda etapa. Já na


𝑊2 : peso seco (kg); 𝑉 : volume da amostra (m³); segunda etapa, foram realizados duas novas
𝜌𝑤 : massa específica da água (kg/m³); misturas, M5 e M6, onde M5 é a mistura de
referência, e M6 é a mistura com 20% de RCD,
8. Resultados e Conclusões
ambas com relação a/c de 0,5. Nota-se que a
8.1. Determinação da resistência à compressão. resistência obtida para as misturas com relação a/c
Na Figura 9 são apresentadas as resistências à de 0,5 é bem superior que as misturas com relação
compressão axial em função da idade obtido aos 7, a/c igual a 0,3, não obedecendo a Lei de Abrams.
14 e 28 dias das quatro primeiras composições Além disso, observa-se que na segunda etapa, das
realizadas com fator a/c =0,3 e em seguida, na misturas com o aumento da relação a/c, o M6, que
Figura 10 é apresentada a evolução da resistência é a mistura com RCD, continua tendo o seus
à compressão para as composições referências e resultados próximos da mistura de referência M5,
com 20% de substituição, porém com fatores a/c assim como os valores do M3 se aproximam da
diferentes. resistência da mistura de referência M1. Ou seja, as
misturas M1 em relação a M3 e a mistura M5 em
relação a M6, mesmo com a relação a/c diferentes,
mantém o mesmo comportamento.
8.2. Determinação de resistência à tração
Os ensaios de resistência à tração por compressão
diametral foram realizados somente aos 28 dias. A
Figura 11 mostra os resultados obtidos de cada
ensaio em função do tipo de concreto estudado.

Figura 9. Resistências à compressão dos corpos de


prova com a/c = 0,3.

Figura 11. Resistência à tração por compressão


diametral aos 28 dias.
Verifica-se que o maior valor de resistência à tração
por compressão diametral foi obtido pela mistura
Figura 10. Resistências à compressão dos concretos
M5. Além disso, nota-se que houve, nas misturas
referências e das misturas com 20% de RCD. com relação a/c de 0,3, na resistência à tração
indireta por compressão diametral um crescente
Observa-se que na primeira etapa, a mistura de aumento de resistência diretamente proporcional a
referência M1 apresentou resistência proeminente substituição de RCD, atingindo, na mistura M4
aos 7 dias, porém aos 28 dias todas as misturas (40% de RCD), resistência de valor semelhante a
apresentaram resistências à compressão similares. mistura de referência M1.
Nota-se que a mistura M3, que é a mistura com
20% de RCD, apresentou à partir dos 14 dias 8.3. Determinação da condutividade hidráulica
valores de resistências à compressão muito Os resultados de condutividade hidráulica estão
próximas da mistura de referência M1. Devido ao apresentados na Tabela 2. Na Figura 11 estão
melhor equilíbrio entre as características mecânicas relacionados a média dos valores para as seis
e de condutividade hidráulica, adotou-se a mistura composições estudadas, quer seja com a sem
resíduos. Na Figura 12 comparamos as
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composições referências (M1 e M5) e as condutividade hidráulica entre os concretos de


composições com 20% de RCD, porém com fatores referência e os concretos com RCD.
água/cimento distintos. 9. CONCLUÇÕES
Tabela 2. Condutividade hidráulica (cm/s) A utilização de agregado reciclado em concretos
permeáveis para pavimentos de concreto de tráfego
Composições dos concretos
leve mostrou uma opção viável em substituição aos
agregados naturais. A mistura com 20% de RCD foi
a/c = 0,3 a/c = 0,5 a que apresentou o melhor desempenho para a
M1 M2 C/ M3 C/ M4 C/ M5 M6 resistência à compressão e pela condutividade
Coeficiente de
RCD RCD RCD C/ hidráulica alcançada;
RCD As misturas com relação a/c de 0,3 apresentaram
Condutividade
Hidráulica 0,125 0,120 0,124 0,122 0,109 0,104 melhor condutividade hidráulica e maior índice de
(cm/s) vazios quando comparadas com as misturas com
relação a/c igual a 0,5, ou seja, quanto maior a
relação a/c menor a condutividade hidráulica e
menor o índice de vazios;
Os melhores desempenhos de resistência à
compressão foram alcançados pelas misturas com
relação a/c de 0,5. Embora obtivessem menor
índice de vazios e consequentemente menor
condutividade hidráulica. Este resultado confirma
resultados obtidos por outras pesquisas na área.
REFERÊNCIAS
[1] American Concrete Institute. Pervious concrete.
Aci – 522r-06. Michigan, 2006.
[2] Lamb, G. S.. Desenvolvimento e análise do
Figura 12. Condutividade hidráulica aos 28 dias de desempenho de elementos de drenagem fabricados
todas as misturas. em concreto permeável. 2014. 152 pg. Dissertação
de mestrado, UFRGS Porto Alegre, 2014.
[3] Associação Brasileira De Normas Técnicas:
NBR 15900-1: Água para amassamento do
concreto- requisitos, Rio de Janeiro, 2009.
[4] Batezini, R., “Estudo preliminar de concretos
permeáveis como revestimento de pavimentos para
áreas de veículos leves”, dissertação (mestrado em
engenharia de transportes) – EPUSP, São Paulo,
2013, pp. 133.
[5] Associação Brasileira De Normas Técnicas:
NBR 12142: Concreto - Determinação da
resistência a tração na flexão em corpos-de-prova
prismáticos. (ABNT, 2010), Rio de Janeiro, 2010.
[6] Associação Brasileira De Normas Técnicas:
Figura 13. Condutividade hidráulica aos 28 dias das
NBR 7222: Concreto e argamassa — Determinação
composições sem resíduos e com 20% de RCD.
da resistência à tração por compressão diametral
Analisando os resultados de condutividade de corpos de prova cilíndricos. (ABNT, 2011), Rio
hidráulica, nota-se que as misturas com a/c de 0,3 de Janeiro, 2011.
possuem a condutividade hidráulica superior em [7] Associação Brasileira De Normas Técnicas:
relação às misturas de a/c de 0,5. Observa-se que NBR 5739: ensaios de compressão em corpos-de-
a variação entre a mistura de referência e a mistura prova cilíndricos, (ABNT 2007), Rio de janeiro, 2007
com RCD 20% é bem maior quando temos a [8] Associação Brasileira De Normas Técnicas:NBR
relação a/c de 0,5 ao compararmos com a relação 13818: Placas cerâmicas para revestimento -
a/c de 0,3. Observamos assim que com o aumento Especificação e métodos de ensaios,(ABNT 1997,
da a/c temos uma maior variação entre a Rio de janeiro, 1997.

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