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FUNDAÇÃO PROFUNDA

DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO PROFUNDA

PROFª. VALQUIRIA BARBOSA


barbosavalquiria14@gmail.com

SUMÁRIO

1. Conceituação Básica da Capacidade de Carga de


Estacas
2. Determinação da Capacidade de Carga
3. Tensão Admissível Estacas
4. Escolha do tipo de Fundação
SUMÁRIO

CONCEITUAÇÃO BÁSICA
A capacidade de carga (R) de uma fundação profunda do tipo estaca se
compõe de duas parcelas:
A resistência de atrito lateral (Rl) e a resistência de ponta (Rp ).
R

R = Rl + Rp

MÉTODOS DE PREVISÃO DA CAPACIDADE DE R = Resistência total ou capacidade de carga;


CARGA L Rl Rl = Resistência lateral por atrito ao longo do
fuste;
Rp = Resistência de ponta;
D D = Diâmetro do elemento estrutural;
L = Comprimento do elemento estrutural.
PROFª. VALQUIRIA BARBOSA
barbosavalquiria14@gmail.com
Rp

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DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA
1 - Prova de Carga

A avaliação da carga de ruptura de uma estaca pode ser feita através da


interpretação das curvas carga-recalque obtidas de provas de carga estáticas
executadas por diversos métodos. Entre eles podem ser citados o prescrito na
NBR-6122, Van der Veen.

DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA

A determinação da capacidade de carga de uma estaca isolada pode ser feita


por fórmulas estáticas (teóricas ou empíricas), fórmulas dinâmicas, ou provas de
carga.

DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA


1 - Prova de Carga 2 - Formulação Dinâmica

Métodos de previsão de capacidade de carga baseados em observações da


resposta da estaca à cravação (dados obtidos no campo).
Avaliam a capacidade de carga das estacas, valendo-se dos elementos obtidos
durante a cravação. Não servem, pois, para as estacas "in situ".

Partem da medida da nega, que é a penetração que sofre a estaca ao receber um


golpe do pilão, no final da cravação.
•Consiste em prender ao fuste da estaca uma
folha de papel, sendo que no momento da
cravação é apoiado um lápis
perpendicularmente à estaca e, com auxílio de
uma régua
apoiada em pontos fora da estaca, este é movido
na direção horizontal.
•O movimento vertical da estaca fica registrado
na folha que se encontrava presa ao fuste da
estaca.

MÉTODO DINÂMICO DE CAPACIDADE DE CARGA FÓRMULA DE BRIX


Existem inúmeras fórmulas (matemáticas) e todas baseadas na Na fórmula de Brix, adota-se Desuso das fórmulas dinâmicas:
igualdade entre a energia de queda do martelo e o trabalho gasto FS = 5, ou seja, a carga última
durante a cravação da estaca. representa 5 vezes a carga • não serem aplicados às estacas
admissível da estaca. escavadas

Sendo a nega apenas um indicador de


em que: impenetrabilidade do elemento estrutural
no solo, a melhor utilização para tal
W = peso do martelo (pilão) critério, consiste no Controle de
h = altura de queda do martelo Qualidade
R = resistência do solo à Onde:
W.h = R.s + X penetração da estaca W = peso do martelo ou pilão “Considera-se satisfatória a profundidade
s = nega ou penetração P = peso da estaca
X = perdas atingida quando o elemento estrutural
h = altura de queda do martelo
s = nega recusa-se a penetrar no solo, obtendo uma
Qult = carga última “nega” predeterminada com base em
Fórmulas Dinâmicas de Cravação”.

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DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA
3 - Formulação Estática

 São necessários vários parâmetros geotécnicos, que podem


ser obtidos através de ensaios de laboratório e de campo.

•Fórmulas Teóricas (Racionais) MÉTODOS TEÓRICOS


•Fórmulas Semi-Empíricas que Empregam o SPT, CPT
Baseados na teoria da capacidade de carga proposta por Terzaghi.

Pouco usados na prática rotineira;

MÉTODO DE PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA


Métodos Teóricos

Normalmente a estimativa de capacidade de carga de uma estaca baseda em


métodos análogos ao de Terzaghi não conduz a resultados satisfatórios, devido
aos seguintes fatores:

Dificuldade de determinação exata da resistência ao cisalhamento dos solos


de interesse;

Influência exercida pelo método executivo da estaca sobre o estado de


MÉTODOS SEMI-EMPIRICO
solicitação e sobre as propriedades do solo, principalmente sobre sua resistência
nas vizinhanças imediatas da estaca; Correlações entre tensões correspondentes a estados-limites de ruptura e
dados de resistências à penetração obtidos de ensaios “in situ”, são simples
Heterogeneidade do subsolo;
e fáceis de serem estabelecidas.

MÉTODO DE PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA


Métodos Semi-Empirico
De acordo com a NBR 6122, são considerados métodos semi-
empíricos aqueles em que as propriedades dos materiais, estimados
com base em correlações, são usadas em teorias adaptadas da Mecânica
dos Solos.

No Brasil, dos métodos utilizados para o dimensionamento de MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975 E 1978)
fundações em estacas, dois são reconhecidamente os mais empregados:

1. Método de Aoki e Velloso (1975).


2. Método de Décourt e Quaresma (1978).

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MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975 E 1978)
Método Aoki-Velloso (1975 e 1978)

 A expressão da capacidade de carga foi concebida relacionando-se a


resistência de ponta e o atrito lateral da estaca à resistência de ponta
(qc) do CPT

Onde:
Rp = tensão limite de ruptura de ponta
 Baseado em correlações entre o SPT e o CPT. Rfi = tensão limite de ruptura de atrito lateral na camada i
Ni = SPT médio da camada i
K, a = fatores de correlação (dependem do tipo de solo)
F1, F2 = fatores de escala e execução (dependem do tipo de
 Muito usado na prática rotineira N (Para o cálculo de Qp): será o
estaca)
encontrado na cota de apoio da
estaca. A capacidade de carga total da estaca será:
N (Para o cálculo de Qf): será o
corresponde à camada de
espessura Δl.

MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975 E 1978) MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975 E 1978)


A área de ponta da estaca é considerada em função da área de projeção da ponta e
Os valores de k e de α e os valores de F1 e F2 constam nas Tabelas abaixo:
não efetivamente da área da seção transversal da ponta da estaca.
FRANKI
A área de ponta
Seção Transversal
calculada, assimilar
o volume da base
alargada(V)a uma
esfera
Área de ponta V=

Para a parcela de atrito lateral, representado por U (perímetro da seção transversal do


fuste): •O método de Aoki e Velloso (1975) foi
adaptado, posteriormente, para aplicação
U = 2πR = ΠD (circular) em estaca tipo raiz, hélice e ômega.
U = 4 D (quadrada)
•Nestes casos, sugere-se valores de
VAZADA = Perímetro externo •F1 = 2,0 e F2 = 4,0.
PERFIL METÁLICO = Perímetro desenvolvido ao longo das faces (mesa e alma)
em contato com o solo

MÉTODO DE DÉCOURT E QUARESMA (1978)


Esses autores apresentaram uma proposta para estimativa da capacidade de carga
de estaca com base nos valores do N do SPT.
• RESISTÊNCIA DE PONTA: A resistência de ponta da estaca é obtida da equação:

Qp = C.N

C é um coeficiente apenas função do tipo de solo, conforme mostrado na Tabela e só


para estaca cravada.

•N é a resistência a penetração, corresponde à média de três valores de N: o do nível


MÉTODO DE DÉCOURT E QUARESMA (1978) da ponta da estaca, o imediatamente abaixo e o imediatamente acima desta.

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MÉTODO DE DÉCOURT E QUARESMA (1978)
Esses autores apresentaram uma proposta para estimativa da capacidade de carga
de estaca com base nos valores do N do SPT.

• ATRITO LATERAL: A expressão independe do tipo de solo. Ql =

•N é a resistência a penetração (valor médio ao longo do fuste).

Na determinação de N os valores de N menores que 3 devem ser considerados iguais a 3 e


os valores de N maiores que 50 devem ser considerados iguais a 50. (Não levar em conta
aqueles utilizados no cálculo da resistência de ponta).
MÉTODO DE DÉCOURT E QUARESMA (1978) – OUTROS
TIPOS DE ESTACAS
Onde:

Ap = área da ponta da estaca


Qult = Qp.Ap + Ql .Al
Al = (U . ΔL) = área lateral da
estaca

MÉTODO DE DÉCOURT E QUARESMA (1978) – OUTROS MÉTODO DE DÉCOURT E QUARESMA (1978) – OUTROS
TIPOS DE ESTACAS TIPOS DE ESTACAS
Para contemplar outros tipos de estacas, diferentes da estaca padrão, definida
como uma estaca cravada no solo e cilíndrica, no ano de 1996 Décourt sugeriu
incluir na equação de capacidade de carga coeficientes de ponderação para a ponta
Tabela – Valores de α e β propostos por Décourt e Quaresma
(α) e para o atrito lateral (β), obtendo assim a seguinte equação: (1978).
como: Qp ou qp = C.N e
Ql ou ql=

Em que:
•Np é a resistência à penetração na região da ponta da estaca.
•Nl corresponde à média de N ao longo do fuste.
•No caso do valor de N ser menor que 3, o valor adotado deve ser igual a 3, usando-se
o mesmo critério para N ≥ 15 (adota-se N = 15) para estacas escavadas.
•Os coeficientes α e β são sugeridos na Tabela

ESTACAS TIPO RAIZ

Foi apresentado um método por Cabral (1986), no qual a capacidade de


carga de uma estaca tipo raiz, com um diâmetro final B ≤ 42cm, injetada
com uma pressão p ≤ 3 kg/cm2, pode ser estimada com:

MÉTODO PARA CASOS PARTICULARES DE ESTACAS

onde
São mencionados neste item alguns métodos de autores brasileiros β0 = fator que depende do B da estaca (em cm) e da pressão de injeção (em kgf/cm2) -
apresentados para tipos exclusivos de estacas. Tabela
β1, β2 = fatores dependentes do tipo de solo (- Tabela)
ΔL = espessura de solo caracterizado por NSPT
Np = NSPT no nível da ponta da estaca

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ESTACAS TIPO RAIZ ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
β0 = fator que depende do B da estaca (em cm) e da pressão de injeção (em kgf/cm2)
Alguns métodos apresentados em itens anteriores incorporam coeficientes para
contemplar a capacidade de estacas hélice contínua, a exemplo do método de Aoki
e Velloso (1975) e Décourt e Quaresma (1978).
O método de Antunes e Cabral (1996) também permite obter previsões bastante
seguras de capacidade de carga de uma estaca hélice contínua, com valores até
maiores que 250 tf, de acordo com a seguinte equação:

onde β´1, β´2 = fatores dependentes


do tipo de solo (Tabela).

Tabela – Fatores β´1, β´2 para estaca hélice contínua.

β0 também pode ser calculado:


β0 = 1 + 0,11p - 0,01B

TENSÃO ADMISSÍVEL - ESTACAS


Conhecida a carga de ruptura (Vrup ou R ou Qrup) determina-
se a tensão (carga) admissível, sendo FS=2, por:
 Método Aoki-Veloso:  adm  Rrup
FS
Assim a carga
 Rrup admissível da
 estaca (Qadm)
 Método Decourt-Quaresma:  adm   FS R será o menor dos
 RL  p dois valores
TENSÃO ADMISSÍVEL - ESTACAS 1,3 4 calculados.

Estaca escavada: NBR 6122- restringe a Rponta, no máximo 20 % da


resistência total: Rp < 0,2 (Rtotal) 
(NBR 6122)
 R
 adm   rup
 0,8


CAPACIDADE ESTRUTURAL DE ESTACAS

CAPACIDADE ESTRUTURAL DE ESTACAS

Uma vez dimensionado geotecnicamente uma fundação em estacas


deve-se observar a sua capacidade estrutural (capacidade de resistir
aos esforços atuantes sem sofrer fissuras ou se romper) Tabela – Capacidade de carga
estrutural de estacas pré-moldadas de
concreto e aço ( CINTRA E AOKI)

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CAPACIDADE ESTRUTURAL DE ESTACAS

ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO

FATORES QUE INTERFEREM NA ESCOLHA FUNDAÇÃO RASA

É o primeiro tipo de fundação a ser pesquisada


Dados da edificação

De uma maneira geral, esse tipo de fundação não deve ser usada:
Dados do terreno
• Aterro não compactado
• Argila mole
• Areia fofa e muito fofa
• Existência de água onde o rebaixamento do lençol freático não
Custo e Prazo se justifica economicamente

Feita a opção por determinado tipo de estaca (essa escolha já inclui a definição do
diâmetro de acordo com as cargas de catálogo).
Se a variação das cargas de pilar for muito ampla, podemos trabalhar com dois ou
até três diâmetros, no mesmo projeto.

METÁLICA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO

• A cravação é fácil e rápida • Alta qualidade dos elementos de fundação


• O transporte é favorável porque as peças são leves e possuem • Boa execução em solos moles e com presença do lençol freático
comprimento adequado • Obra limpa e organizado
• Alta eficiência em solos de difícil penetração • Custo baixo
• Peso menor em relação a outras estacas • Execução simples e prática
• Não existe vibração no momento da cravação (por percussão)
• Disponibilidade no mercado

• Produtividade baixa
• Produz muita vibração e ruídos
• Custo elevado • As estacas podem quebrar durante a cravação
• Atacável por águas agressivas e solos corrosivos • Terreno com presença de matacões ou camadas de pedregulho

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HÉLICE CONTÍNUA ESCOLHA DA FUNDAÇÃO

• Alta produtividade
• Alta capacidade de carga da estaca
• Não gera vibrações no terreno
• Profundidade até 38 m
• Penetra camadas resistentes do solo

• Necessita-se de grande espaço por causa dos equipamentos


• terreno plano ou pouco inclinado
• Não pode ser executada em terrenos com rochas ou matacões
• Custo alto

CRITÉRIO DO COMPRIMENTO DAS ESTACAS ATRITO NEGATIVO


O atrito lateral entre o solo e a estaca se desenvolve quando há um deslocamento
relativo entre ambos.

Atrito Positivo = Quando a estaca recalca mais que o solo (contribui para a capacidade
de carga da estaca).
Atrito Negativo (RL - )= Quando o solo recalca mais que a estaca (terá como causa
sobrecarregar a estaca).
Ocorre em argilas em processo de adensamento.

No caso de ocorrência de atrito negativo, a NBR


6122:2010 preconiza que o seu valor seja descontado da
carga admissível:

Atrito
negativo Décourt (1982) apresenta uma formulação semi-
empírica: RL (-) = 3,33 N + 10 [kN/m]

Onde: N é o valor médio da resistência à penetração do


SPT no trecho da estaca submetido ao atrito negativo.

PLANILHA DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS

EXERCICIOS

http://engenheironocanteiro.com.br/calculo-da-capacidade-de-carga-de-fundacoes-em-estacas-pelo-
spt/

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