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Exposições Bíblicas

TEXTO- ATOS 16. 11-15

TEMA- LÍDIA UMA MULHER PROGREDINDO CADA VEZ MAIS

EDUARDO GRACIANO CAVALCANTE

DATA-

INTRODUÇÃO

Enquanto a mulher dos tempos antigos deixou a carreira para cuidar da


família, a de hoje é “mulher multitarefa”: a um só tempo cuida da carreira, de si
mesma, dos filhos, do marido, considerando todas estas áreas importantes. O
resultado de tudo isto, segundo o consultor Bruno Maleta, autor do livro “Poderosas
consumidoras – o que quer e pensa a nova mulher brasileira”, é que a mulher
carrega sempre o que ele chama de “pequenas dores femininas”: segundo pesquisa
feita por seu instituto, com 2.000 mulheres, 51% queixam-se de falta de tempo para
se cuidarem melhor e 94% delas estão insatisfeitas com o próprio corpo. Como a
mulher pode, então, enfrentar uma agenda apertada, ter autonomia profissional e
ainda sentir-se pessoalmente satisfeita?
O texto de hoje é uma inspiração para vencer estes desafios femininos dos
nossos dias.

CONTEXTO

Autor
O livro de Atos não menciona especificamente seu autor, mas muitos
apontam para Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14). O autor é o mesmo que escreveu
o Evangelho de Lucas.

Data
Lucas conta a história da igreja antiga dentro da estrutura de detalhes
geográficos, políticos e históricos que podiam encaixar-se apenas no séc. I, portanto
, por causa desses fatos e porque o livro não registra a morte de Paulo, apesar de
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deixá-lo prisioneiro em Roma, pode-se datar a redação de At como próxima à prisão


do apóstolo naquela cidade por volta de 62 dC.

Conteúdo
Atos é uma seqüência da vida de Cristo nos Evangelhos, registrando a
disseminação da cristandade de Jerusalém a Roma. É a iniciação da Grande
Comissão de Jesus pra formar discípulos de todas as nações (Mt 28.18-20; Lc
24.46-49) At 1.8 é a chave do livro. Esse versículo prediz o derramamento do
Espírito Santo e seu poderoso testemunho., Em geral, Atos relaciona a expansão
da cristandade passo a passo para o oeste, desde a Palestina até a Itália. O livro
portanto, começa em Jerusalém (caps 1-7) Como Pedro assumindo o papel principal
e os judeus como receptores do evangelho.
Depois da morte de Estevão (7.60-8.1), a perseguição espalhou-se contra a
igreja, e os crentes se dispersaram (Caps. 8-12). Durante esse período da história,
ocorreu a conversão de Saulo (cap 9), um acontecimento de tamanha importância
que Lucas inclui três longas descrições sobre o incidente (caps 9; 22; 26).
A maior seção de Atos enfoca o desenvolvimento e expansão do ministério
gentio comandado por Paulo e seus colaboradores (13.28). O livro termina abrupta,
pois tudo indicava que Lucas tinha atualizado o assunto, e não havia mais o que
escrever.

Cristo Revelado
Atos registrou vários exemplos da proclamação apostólica do evangelho de
Jesus Cristo, e o modelo é uniforme.
Em primeiro lugar, Jesus é apresentado como uma figura histórica (2.22;
10.38).
Em seguida a morte de Jesus é atribuída igualmente à crueldade do homem e
ao objetivo de Deus. Por outro lado, os judeus o haviam “crucificado” por “mãos de
injustos” (2.23). Por outro lado, Jesus tinha sido “entregue pelo determinado
conselho e presciência de Deus” (2.23; 17.3).
Então a ressurreição de Jesus é enfatizada, especialmente como
cumprimento da profecia do AT e como revogação de Deus do veredicto do homem
sobre Jesus (1.3; 2.24-32; 4.10; 5.30; 10.40-41; 13.30-37; 17.31). Os apóstolos
declaram que Jesus fora exaltado a uma posição de domínio único e universal (2.33-
36; 3.21; 5.31).
Desse lugar de honra suprema e poder executivo, Jesus havia derramado o
prometido Espírito Santo (2.33), que dá testemunho dele (5.32) e habilita os crentes
(1.8). Jesus “por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos” (10.42) e retornará
triunfante no final dos tempos (1.11).
Enquanto isso, aqueles que acreditam nele receberão perdão dos pecados
(2.21; 3.19; 4.12; 5.31; 10.43; 13.38,39) e o “dom do ES” (2.38). Àqueles que não
acreditam nele serão destinadas coisas terríveis (3.23).

O Espírito Santo em Ação


O poder do Espírito Santo através da igreja é característica mais
surpreendente de Atos. O livro foi até mesmo chamado de Os Atos do Espírito
Santo.
A sua obra no livro, entretanto, não pode ser compreendida sem que se veja
a relação entre Atos e os Evangelhos, que demonstra um continuidade essencial.
Tanto o ministério público de Jesus nos Evangelhos quanto o ministério público da
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igreja em Atos começaram com um encontro com mo Espírito capaz de mudar vidas;
em ambos os relatos essenciais os resultados desse acontecimento.
O poder do Espírito na vida de Jesus o autorizou a pregar o Reino de Deus e
a demonstrar o poder do Reino mediante a cura de doente, a expulsão de demônios
e a libertação dos cativos (Lc 4.14-19 M7 4.23). O mesmo poder em At 2 deu a
mesma autoridade aos discípulos.
Lucas observa que as pessoas eram “cheias pelo ES” (2.4; 9.17), que
“recebiam o ES” (8.17), que “caiu o ES sobre todos”(10.44), que “o ES se
derramasse sobre também os gentios” (10.45) e que “veio sobre eles o ES” (19.6)
Todas essas passagens são equivalentes à promessa de Jesus de que a Igreja seria
“batizada com o ES” (1.5; 2.4).
Três destes cinco exemplos registram manifestações específicas do ÉS em
que as próprias pessoas participavam.
Os presentes nos dia de Pentecostes e os gentios da casa de Cornélio
falaram outras línguas (2.4; 10.46); os efésios “falavam línguas e profetizavam”
(19.6). Embora não esteja especificado, normalmente concorda-se que também
houve algum tipo de manifestação na qual os samaritanos participaram, pois Lucas
diz que Simão viu que “era dado o Espírito Santo” (8.18).

CONTEXTO IMEDIATO

A história de Lídia está mencionada em Atos 16. Seu contexto é a segunda


viagem de Paulo.
Na primeira viagem missionária Paulo não teria ido à Europa. Agora ele
estava evangelizando em Trôade,a parte mais ocidental da Ásia.
Então, segundo a Bíblia, ele teve um sonho e Deus falou com ele no Sonho.
Neste sonho um homem lhe aparece, tinha aparência de Europeu, um macedônio, e
pede que Paulo passe praquele lado para ajudá-los. Não estava planejado isso, mas
em missão é assim, nós planejamos, mas a direção vêm de Deus. Exemplo de uma
conversão inesperada. Deus fala em sonho. Deus envia à missão.
Interessante que é um homem chamando, mas as prrimeiras pessoas que
Paulo encontra na Europa são mulheres. E a primeira pessoa a se converter com o
trabalho de Paulo na Europa é uma mulher.
Veremos como foi esta história. A conversão e a mudança de vida que o
Evangelho faz na vida de uma pessoa temente a Deus.

1) Lídia antes da conversão

a) Lídia provavelmente era uma pagã, convertida ao judaísmo, por isso diz aqui
que era temente a Deus. Estava buscando. Possivelmente teria ido à sinagoga na
sua cidade natal, Tiatira, ali conheceu o Deus único. Agora estava em Filipos, talvez
a negócios, e continuou buscando em oração, mesmo que não tivesse sinagoga
naquele lugar. Mesmo longe de sua “igreja” lídia continua buscando. Quem busca
encontra Jr 29.12-13.

b) Era uma mulher de alta posição. Vendia púrpura, que era algo abundante em
sua cidade natal e mercadoria de luxo.

c) Era de posição, mas buscava a Deus. Orava a Deus e procurava servir-lhe por
temor. Talvez até tivesse medo de Deus. Mas ainda não era convertida. Como não?
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Já não conhecia a Deus? Não obedecia a sua palavra. Sim, obedecia, mas não
conhecia o Deus da graça. Conhece o Deus da Lei que aprisiona a muitos.

2) Como foi sua conversão

a) A Busca por Deus a levou ao encontro com Paulo. O amor de Deus por ela fez
Paulo passar para a Europa e viajar mais de 400 km por Lídia. Valeria a pena
tamanho sacrifício e investimento por uma pessoa? Mas Deus tem planos maiores.
Ele enviou Abrão ao deserto andar sem rumo. Sem rumo para Abraão, não para
Deus

b) Como aconteceu sua conversão? Deus lhe abriu o coração. Conversão é obra
de Deus porque conversão é transformar e isso só Deus pode fazer. Sozinhos
podemos nos convencer, mas não converter. É o Espírito Santo que produz isto
conforme 1Ts 1.6.

c) A igreja não converte ninguém. Ela apenas ensina a Palavra do Evangelho. Do


Deus que salva. Ela só pode ouvir o chamado de Deus e obedecer como fez Paulo.
Alguém aqui já foi chamado e está com o coração duro?

3) Lídia depois da conversão

a) Conversão produz mudança na vida da pessoa. Quem é convertido pelo Deus


que “abre o coração” tem realmente mudança de vida. Pelos frutos percebemos a
conversão em nossa vida Mt 7.17.

b) O que o fruto da conversão produziu na vida de Lídia? 1) Atendeu à Palavra; 2)


buscou a comunhão levou uma igreja para sua casa); 3 foi hospitaleira (Quando
Paulo saiu da prisão foi recebido e confortado pela igreja que se reunia na casa de
Lídia At 16.40); Fez missão (primeiro em sua casa. Toda a casa foi batizada. Até
seus empregados se converteram. E provavelmente levou o Evangelho para sua
cidade natal, Tiatira).

PROPOSIÇÃO- LÍDIA, UMA MULHER PROGREDINDO CADA VEZ MAIS.

E VOCÊ MULHER QUE DESEJA PROGREDIR CADA VEZ MAIS! DEVE


APRENDER COM LÍDIA.

I – ORAÇÃO (v. 13)

Ao longo da história as mulheres sempre estiveram na linha de frente da


oração, mulheres como Mônica, mãe de Agostinho, uma referência no pensamento
teológico da igreja, que serviu de inspiração para a igreja reformada. Apesar de ter
sido educado conforme os valores cristãos, aos 16 anos Agostinho seguiu pelo
tortuoso caminho dos vícios e de correntes filosóficas que negavam a realidade de
Deus. Na contramão desta escolha, sua mãe dedicou-se intensamente a oração
pelo filho perdido. Inquieta com a aparente demora de Deus em responder, ao
aconselhar-se com um bispo ele tranqüilizou-a dizendo: “continue a orar pois é
impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
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Depois de 33 anos de oração veio a resposta: seu filho converteu-se através


da leitura de Romanos e tornou-se um homem extraordinariamente usado por Deus.
Lídia, diz nosso texto, priorizou a comunhão com outras mulheres no altar no de
Deus. Aqui está um instrumento extraordinário de transformação do mundo: a
sensibilidade feminina associada à fé sincera expressa em oração! Não há
progresso sem oração!

II – TRABALHO (v. 14)

Oração para Lídia não era sinônimo de alienação. Ciente de seu potencial
e das oportunidades à sua volta, tornou-se comerciante de púrpura – um tingimento
de alto custo que era feito na lã produzida em Tiatira – ocupando um espaço social
importante. Até a década de 60 pensava-se que as mulheres deveriam trabalhar
apenas como donas de casa. Na década de 70 começou um processo de saída da
mulher do lar, mas com a visão de que ela deveria ocupar o papel do homem no
trabalho. Hoje devemos entender que homens e mulheres não são competidores
mas, como lembra a antropóloga Miriam Goldenberg, “ambos almejam um espaço
valorizado na sociedade, na família e no mercado de trabalho”. Contudo, somente
mulheres que oram podem adquirir e vivenciar uma visão positiva do trabalho,
discernindo que mesmo com muita graça divina e garra conseguirão conciliar
equilibradamente suas responsabilidades de comunhão e serviço, família e trabalho,
produtividade e descanso. Não há progresso sem trabalho!

III – TEMOR DE DEUS (v. 14)

Lídia estava ciente de que o alicerce para a construção de um progresso


integral é o “temor do Senhor” o qual, como diz Provérbios, “é o princípio do saber”
(Pv 1:7). No último capítulo de Provérbios temos o relato de uma “melhor virtuosa”
que cuidava bem do marido e dos filhos, ralava noite e dia no trabalho, tinha um
bom ganho, era solidária, liderava eficientemente o andamento da casa, tinha o
reconhecimento do marido e dos filhos.... mas seu segredo era um só – o temor do
Senhor: “enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor,
essa será louvada” (Pv 31:30). “Temor” não significa uma postura negativa de medo
do Senhor, mas uma consciência positiva da grandeza de Deus e da nossa
fragilidade humana, que nos leve para uma busca prioritária e determinada do
Senhor, fazendo Dele a fonte para todas as realizações. Não há progresso sem
temor de Deus!

IV – CORAÇÃO SUBMISSO (v. 14)

Lídia fez a associação da oração ao trabalho, do trabalho ao temor de


Deus, do temor de Deus à Sua Palavra: Lucas destacou que sua atenção à
pregação de Paulo foi diferenciada, pois foi o próprio “Senhor que abriu o seu
coração para atender” a mensagem. Pregadores e ouvintes, em cada ministração
bíblica, devem estar cientes de que só o Senhor tem poder para transformar
corações de pedra em corações receptivos (Lc 24:45, Ez 36:26-27), levando-os da
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ignorância para o saber e do saber para a vivência dos absolutos divinos.


Aprendemos com Lídia que o caminho do progresso verdadeiro é o caminho da
Palavra ouvida e vivida!

V – DECISÃO (v. 15)

Lucas deixou implícito que a ministração da Palavra levou Lídia a uma


genuína conversão e, explícito, sua postura seguinte: o recebimento do batismo.
Aprendemos, assim, que o progresso legítimo passa por conversão e batismo –
transformação e compromisso: eles são a base para a construção de uma relação
correta com Deus e com a comunidade de Deus. Cristianismo não começa na
religião, começa na conversão, pela qual compreendendo efetivamente quem somos
e quem é Jesus – único salvador e Senhor – recebemos, na sequência, o selo
desta compreensão interior – o batismo exterior com água! A decisão de Lídia por
Jesus foi tão extraordinária que “sua casa” (familiares e servos) também passou
pela mesma experiência de conversão e batismo. Não há progresso sem conversão
e batismo!

VI – SOLIDARIEDADE (v. 15)

Para quem já estava de coração totalmente aberto não foi difícil abrir as
portas de sua casa para acolher os missionários de Deus. Esta marca de
solidariedade sinalizou o grande progresso espiritual experimentado por Lídia. Hoje,
igualmente, Deus está à procura de mulheres que considerem suas casas não só
como propriedades particulares para uso exclusivo seu e da família, mas como
instrumentos divinos para acolher aqueles que precisam de um carinho humano
concreto que evidenciam o cuidado de Deus para com eles; (Exemplo – dona
Gláucia – uma mulher de poucas palavras, mas de muito acolhimento).

CONCLUSÃO

A passagem de Paulo, Silas, Lucas e Timóteo por Filipos representou o


início da obra evangelizadora na Europa. Uma pequena semente, lançada no
coração de mulheres simples, germinou, cresceu de uma forma extraordinariamente
vigorosa, pois proporcionou a expansão do Evangelho para a África, Ásia, América
do Norte, América Latina e Oceania. Como bem lembrou Campbell Morgan – “a
invasão da Europa certamente não estava na mente de Paulo, mas, evidentemente,
estava na mente do Espírito”. No meio deste crescimento estava uma mulher
chamada Lídia, de biografia bíblica curta, mas de um caráter marcado pela oração,
trabalho, temor, submissão, decisão e solidariedade. Crescer hoje cada vez mais
nestas áreas é o desafio de Deus para as mulheres e, igualmente, homens que
caminham com Ele!
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LOCAL DA PREGAÇÃO DATA ULTIMA REVISÃO

Ip Betel 2015

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