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CURSO BÁSICO DE FOTOGRAFIA

01 de Agosto de 2004

INTRODUÇÃO – HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

Início dos anos 1800


• Joseph Nicephore Niépce
o 1822 - Primeiro a produzir imagens negativas em papel sensível à luz
• Henry Fox Talbot
o 1839 - Criou o processo negativo-positivo
• Louis-Jacques-Mandé Daguerre
o 1839 - Criou o primeiro processo fotográfico, chamado
daguerreotype
• George Eastman
o 1884 - Criou o filme flexivel
o 1888 - Criou a Kodak
o 1906 - Criação do filme pancromático (sensível a todas as cores)
• Irmãos Lumiere
o 1907 - Primeiro processo comercial de fotografia colorida
• Leopold Godowsky e Leopold Mannes
o 1935 - Criou o filme cromo (slide) em parceria com a Kodak
• Dr. Edwin Land
o 1947 - Criou a Camera Polaroid instantânea
• 20 de Julho de 1969
o Neil Armstrong usa uma Hasselblad com filme Kodak para fotografar
Buzz Aldrin andando na Lua

TIPOS DE CÂMERAS:

• Formato Grande

o 4 x 5, 8 x 10 pol., …
o Divididas em dois modelos:
• Studio
• Campo
o Filmes vem em forma de cartucho
o Marcas Famosas:
• Toyo,
• Canham,
• ...

• Formato Médio

o 645
Imagens produzidas em filmes 120/220 são de
aproximadamente 6x4.5 cm
2.7X maior que 35mm
120 - 15 exposições
220 - 30 exposições
o 6 x 6 cm
Foto em forma de quadrado
Tipos:
• SLR (Single-lens Reflex)
• TLR (Twin-lens Reflex)
3.6X maior que 35mm
120 - 12 exposições
220 - 24 exposições
o 6 x 7 cm
Chamado originalmente de “Filme Ideal”, proporcional ao
filme 35mm
4.5x maior que 35mm
120 - 10 exposições
220 - 20 exposições
o Outros Formatos:
6 x 8 cm
• Único modelo: Fujifilm GX680III
• 120 - 8 exposições
• 220 - 16 exposições
Formato panorâmico:
• 6 x 12 cm
• 6 x 17 cm
o Marcas Famosas:
Mamiya
Rolleiflex
Hasselblad
Pentax
Contax
Bronica
Fujifilm
...

• Formato 35 mm

o Possuem mais de 200 tipos de câmeras


o Possuem mais de 120 tipos de filmes
o Preços variam de R$ 20,00 (câmeras descartáveis) até R$ 10.000
(câmeras profissionais)
o Tipos de câmeras 35 mm:
AF SLRs
• WYSIWYG
• Lentes intercambiáveis
• Câmeras amadoras e profissionais
• Controles automáticos e manuais
• Modos pré-definidos:
o Auto
o Retrato
o Paisagem
o Fotos Noturnas (longa exposição)
o Macro
o ...
MF SLRs
• Semelhantes as AF SLRs
• Foco sempre manual
• Sem modos pré-definidos

All-in-Ones
• Lentes não intercambiáveis
• Olympus’s IS-series ZLRs (Zoom-Lens Reflexes)

Rangefinder
• Sem o espelho das câmeras SLRs
• Mais silenciosa e menor vibração
• A visão não é pelas lentes (Parallax)
• Leica M6, Contax G2, …

Single-lens Reflex (SLR)


• Nikon F60, Canon EOS 3, Pentax MZ7, etc…
Compactas

• Comparativo por Tipo de Filme

35 mm

6 x 4.5 mm

6 x 7 mm

6 x 6 mm
Formato APS

• Advanced Photo System


• Criada a partir de um consórcio de empresas:
Kodak, Fuji, Nikon, Canon e Minolta
• Filmes para: 15, 25 ou 40 fotos
• O negativo é aproximadamente 60% do tamanho das 35mm
• Estrutura de grão avançada, garantindo a qualidade de impressão
• Tipos de impressão:
C-print (Clássico 10x15cm)
H-print (HDTV 10x18cm)
P-print (Panorâmica 10x25)
• Permite trocar de filme na metade.
• Pouca variedade de filmes e já está obsoleto.
• Tipos de câmeras:
Descartáveis
Automáticas fixas
Automáticas com zoom
SLRs

• Equivalência de Distância Focal:

Formato 35mm Formato APS


22 mm 28 mm
28 mm 35 mm
50 mm 60 mm
80 mm 100 mm
120 mm 150 mm
170 mm 210 mm
240 mm 300 mm

• Formato Digital

• 4 Megapixel ~ 6 Megapixel
US$ 300.00 ~ 600.00
Exemplos:
• Canon S60 5MP
• Nikon Coolpix 5200 5.1MP
• Nikon Coolpix 5400 5.1MP
• Fuji FinePix E550 6MP
• 8.2 Megapixel ~ 11.1 Megapixel (profissional)
US$ 5,000 ~ 8,000 (+/- R$ 25,000)
Exemplos:
• Canon 1D Mark II 8.2MP
• Canon 1Ds 11.1MP
• Kodak DCS Pro SLR 13.8MP
• Nikon D1x 5.47MP
• Requisitos:
Computador
Impressora
• Comparativo dos Formatos

Vantagens Desvantagens

Point & Shoot • Facilidade no uso. Não existem muitos • Indisponibilidade ou inexistência de
controles para se preocupar. acessórios.
• Facilidade de carregar. Muitas cabem • A idéia de apontar e tirar a foto é
facilmente em bolsos de casacos. uma ilusão. Você precisa ser praticar
e levar a sério a fotografia para tirar
boas fotos.
Rangefinder • Imagem no visor bem clara. • Problema com Paralaxe em fotos onde
• Você pode trocar as lentes. seu objeto esta muito próximo
• Câmera muito silenciosa.
Twin-lens • A imagem no visor é do mesmo • Problema com Paralaxe em fotos onde
Reflex (TLR) tamanho que a imagem real. seu objeto esta muito próximo.
• Não existe o bloqueio da imagem no • A imagem no visor aparece de cabeça
momento da exposição para baixo.
• A grande maioria não permite mudar
as lentes (com exceção da série C da
Mamiya).
• Podem ser relativamente grandes e
pesadas.
Single-lens • Uma grande variedade de lentes e • A imagem no visor é mais escura
Reflex acessórios. devido às lentes e ao prisma. O que
(SLR) • Imagem na posição correta. pode ser um problema quando há
falta de luz.
• Bloqueio da imagem no momento da
exposição. Algumas ainda mantêm a
imagem bloqueada até o transporte
do filme.
• Movimento do espelho e do diafragma
contribui para tremer a câmera.
• Operação relativamente barulhenta.
Panorâmica • Fotos com ângulos extrema-mente • Uso limitado
abertos. (visão de 100 à 150 graus) • Com o grande tamanho dos negativos,
pode ser difícil revelar e ampliar as
fotos.
• A câmera é muito cara.
Digital • As imagens ficam disponíveis • Equipamentos para atingir grandes
imediatamente para visualização e resoluções são muito caros e
deleção. Isto pode ser muito útil para requerem muita capacidade dos
grandes organizações de seguros, computadores. Hoje para atingir a
registros e etc… qualidade de uma foto de médio
• As imagens poder ser facilmente formato, você ainda irá gastar muito
editadas com softwares de última dinheiro.
geração. • A qualidade da foto esta diretamente
• Não existe a necessidade de salas relacionada a capacidade do sensor
escuras e produtos químicos. de sua máquina digital. Quanto
• Imagens armazenadas em CD se melhor o sensor mais cara a máquina.
tornam fácil de ser arquivadas. Quanto melhor a qualidade da foto,
mas máquina (computador) será
necessário
• Imagens armazenadas em meios
magnéticos são sensíveis a campos
eletromagnéticos.
COMPONENTES DE UMA CÂMERA SLR:

• Corpo
• Visor
• Lente
• Diafragma
• Obturador
• Disparador
• Fotômetro

• Corpo

Hermeticamente vedado à luz, acondiciona o filme fotográfico, um material


fotossensível, e acomoda os demais mecanismos de funcionamento da
câmara. O corpo pode ser de plástico, metal ou a combinação de ambos,
dependendo da marca e modelo.

• Visor

Permite compor a imagem antes de fotografar. Existem dois tipos: o direto,


usado nas câmaras de amador, e o reflex, que utiliza penta-prisma
enxergando através da lente exatamente o mesmo que será fotografado.

• Lente

É o olho da máquina fotográfica. Transfere a imagem para o plano da


câmara, reduzindo-a no formato do filme. Nas máquinas reflex é
intercambiável, o que permite variações no nível de aproximação, ângulos
de visão.
• Câmeras “Pinhole” (furo de alfinete)

A maneira mais simples de formar uma imagem é através de um furo de


alfinete(“Pinhole”). A luz refletida, de qualquer fonte, sobre um objeto irá
passar sobre este buraco, produzindo uma imagem (chamada de image-
circle) deste objeto. O acumulo destas imagens sobrepostas compõe a
imagem total. As imagens geradas por estes pinholes são geralmente
difusas e sem muita definição.

Quando os raios de luz atingem a uma superfície arredondada de vidro,


como uma lente, eles mudam de direção. Controlando o formato dos vidros,
é possível redirecionar os raios de luz, fazendo com que os raios criem uma
imagem mais nítida. Esta é a razão para o uso das lentes, ajustar a nitidez
das imagens.

Os princípios óticos básicos do pinhole são comentados em textos chineses


do quinto século AC. Os escritores chineses tinham descoberto por
experiências que a luz viaja em linhas retas. O filósofo Mo Ti (depois Mo
Tsu) foi o primeiro a gravar a formação de uma imagem invertida com um
pinhole ou uma tela. O Mo Ti estava ciente que os objetos refletem a luz em
todos os sentidos, e que os raios do alto de um objeto, ao passar através
por um furo, produzirão a parte mais inferior de uma imagem.

• Distância Focal:

Calculando a diagonal do fotograma


(tamanho da janela do obturador) e
transportarmos essa medida para a
distância focal teremos uma objetiva
normal, ou seja, uma objetiva na
qual as relações de distância e
perspectiva não se alterem.

A diagonal do fotograma das


câmeras que usam filmes 35 mm é
de aproximadamente 43 mm, mas
50mm é tida como normal. Então
para câmeras de 35mm, as lentes
acima de 50mm são consideradas
teles e abaixo grande-angulares.
• Distância Focal:

• Comparativo do tamanho do filme x lente normal

Tamanho do Negativo Lente Normal


35 mm 50 mm
4.5 x 6 cm 75 mm
6 x 6 cm 80 mm
6 x 7 cm 90 mm
6 x 9 cm 110 mm
4 x 5 pol 150 mm
5 x 7 pol 210 mm
8 x 10 pol 300 mm

• Efeito da lente na fotografia

Grande-Angular Normal Teleobjetiva


06 a 40 mm 45 a 55 mm 60 a 2000 mm

Distorção de
Bastante Pouca Pouca
Borda

Profundidade de
Bastante Normal Pouca
Campo

Bastante
Luminosidade Média Pouca
(até f/1.0)

Distante
Foco Mínimo Perto ~ 20 cm
> 4.5 m

Relação de
Distancia Não altera Aproxima
Planos

• Objetivas ZOOM

• Não possuem distância focal fixa;


• Alguns fotógrafos profissionais (de estúdio) não gostam destas
objetivas, pois acreditam ter menor qualidade ótica;
• Mas para jornalismo e fotos de eventos, estas objetivas tornam a
vida muito mais simples, pois você pode dar mais ênfase ao seu
assunto o aproximando com o Zoom da lente, sem ter que estar se
aproximando fisicamente do seu assunto (você achará isto muito útil
em um safári ☺) – ver quadro seguinte para saber qual lente deves
escolher por situação;
• A grande maioria destas objetivas não possuem a mesma
luminosidade que as objetivas fixas;
• Objetivas Macro

• Objetivas capazes de fazer um foco à distâncias muito curtas (menos


de 30 cm)
• As lentes podem variar em seu nível de ampliação, podendo ir de 0,5
para 1, ou até de 1 para 1;
• Profundidade de campo muito limitada;
• Muito utilizada para fotos de natureza e insetos;
• Para fotos de insetos, os fotógrafos utilizam ainda um tubo extensor;

• Informações que devem ser cuidadas ao comprar uma objetiva:

• Luminosidade

Quanto maior for a abertura melhor. Existem vários lugares


públicos que não permitem o uso de tripé, e se você não
tiver uma lente bem luminosa, suas fotos sairão tremidas;

• Tamanho do filtro

Procure ter um padrão de tamanho de filtro para não ter


que comprar vários filtros ou comprar adaptadores;

• Qualidade das lentes

Algumas marcas possuem classificações distintas para suas


lentes com melhor qualidade ótica, mas isto garantirá uma
diminuição dos flares, terás mais contrastes e nitidez em
suas fotos;

• Velocidade do foco

Procure ter um padrão de tamanho de filtro para não teres


que comprar vários filtros ou comprar adaptadores;
• Situações variadas e suas opções de lentes:

Objetiva
Situação Opção 2 Opção 3
Recomendada

Pequenos insetos e Zoom com opção de Tubo extensor ou filtros


Macro
flores macro close-up
Teleconverter 1.4x ou
Esportes distantes e Zoom chegando à 2x em uma tele mais
Tele 400mm ou maior
corridas 300mm curta e um tripé
obrigatório
Lentes especiais de
Grandes angulares
Edifícios ou árvores controle de
convencionais ou teles –
muito altas perspectivas (24mm ou
mais curtas
35mm)
Tele espelho de 500mm Tubo extensor numa
Pássaro ou pequeno
Tele 500mm a f/8 ou Zoom tele 200mm ou 300mm
animal distante
chegando à 400mm e tripé obrigatório
300mm ou zoom até 400mm ou zoom até Tubo extensor numa
Vida selvagem em geral
300mm 400mm tele 300mm e um tripé
Ultragrande angular 15 Talvez seja necessário
Grande angular 20 até
Espaços apertados até 20mm (distorção um tripé ou filme
28mm
será aparente) rápido
Interiores onde não se Objetivas claras 50mm Mini-tripé ou um filme
Qualquer lente 2.8
permite flash ou tripé a f/1.4 ou f/1.8 muito rápido ISO 800
Paisagem rural ou Zoom 28-80mm ou 80-
Grande angular de 20
urbana a partir de um 200mm para comprimir –
até 35mm
ponto fixo perspectivas
Zoom 70-210mm ou Extensor 1.4x numa
Retratos de Busto 85mm até 135mm
similar objetiva mais curta
28mm ou zoom 24mm ou distância
Grupos grandes e
chegando a grande- focal mais curta se –
reuniões de família
angular espaço for apertado

• Diafragma

Íris variável que abre e fecha de acordo com a quantidade de luz incidente.
Graduados em unidades f-stop, que correspondem às áreas de diafragmas,
sua função é, em conjunto com obturador, controlar a exposição. Opera
numa relação inversa: quanto maior o número, menor será a luz que
passará pela íris.
• Obturador

Dispositivo instalado atrás do diafragma que abre por frações de segundo,


deixando a luz incidir sobre o filme. É comandado por um cronômetro de
altíssima precisão que, em conjunto com o diafragma, controla a exposição
fotográfica.

• Disparador

Um gatilho que faz o disparo do obturador para expor o filme à luz e dar
início a exposição fotográfica.

• Fotômetro

Instrumento para leitura da luz. Existem vários, dependendo do tipo de


equipamento. O fotômetro serve como guia para se achar a correta
exposição fotográfica. Podem ser de agulhas, leds ou programáveis

• Modos de Medição

Modos de
Spot/Parcial Center-weigthed Multi-zone/Matrix
Medição
Este modo limita a área
É uma média sobre a A exposição é calculada
de medição para o
imagem completa, dando a partir dos elementos
centro do visor. O modo
Dados uma ênfase maior para a de uma matriz. Esta
Spot representa de 1 à
Técnicos área central. matriz é dividida de 3 à
3.5% da área da
75% da área central e 16 pontos (tipicamente
imagem. Parcial cobre
25% da restante. de 6 pontos).
uma área de 9.5%.
Quando houver muita
diferença na Quando o objeto Para fotos em geral sem
Utilização luminosidade ou o objeto principal ocupar uma grandes sombras ou
necessitar de uma grande parte da foto. grandes luminosidades.
medição precisa.

Modo de medição
Controle preciso da Confortável e muito
Vantagens utilizado para cenas em
medição. confiável.
geral.

Não existe controle


Risco de superexposição sobre objetos
Desvanta- Variações pesadas no
quando a foto possuir específicos. Não se sabe
gens resultado.
um céu muito claro. como a câmera calcula a
luz dos objetos
• Modos Programados

• P (Program)
Semelhante aos modos automáticos, porém com a
possibilidade de alteração no obturador e no diafragma.

• Av/A (Aperture value)


Prioridade para Diafragma
A velocidade do obturador é definida automaticamente

• Tv/S (Time value, Shutter Speed)


Prioridade para o Obturador
A abertura do diafragma é definida automaticamente

• M (Manual)
Completamente manual.

EXPOSIÇÃO

• A exposição fotográfica possui dois controles básicos: Diafragma e Obturador

• Diafragma (“f/stop”): controla a intensidade da luz sobre o filme


• Obturador (“Shutter speed”): controla a duração da exposição sobre
o filme

• A exposição é a combinação da intensidade e a duração: E = Av x Tv (ou E = A


x S)

• A combinação de Diafragma e Obturador (E= Av x Tv) é determinada pelas


condições de luz, velocidade do filme e o assunto do fotógrafo. Cada um destes
fatores pode influenciar no resultado de sua exposição.

• Abertura (Diafragma)

Os “f/stops” são valores incrementais que resultam no dobro ou metade da


intensidade de luz sobre o filme para cada número. Quanto maior for este
número, menor será a abertura e menos luz incidirá sobre o filme, e vice-
versa.

Maior Abertura Menor Abertura


f/1.4 1.8 2.8 4 5.6 8 11 16 22

Mais Luz Menos Luz

São estes números que se utiliza para classificar se a lente é muito luminosa
ou não. Quanto menor for este número, mais luminosa é considerada a
lente (as lentes mais luminosas usualmente possuem números abaixo de
f/2.8)
• Velocidade (“Shutter Speed”):

A velocidade do obturador é controlada por um marcador que assinala as


frações de segundo. Algumas câmeras têm a opção de velocidade de
abertura sem graduação, permitindo uma gama maior de frações de
velocidades.

Menor Velocidade Maior Velocidade


1 2 4 8 15 30 60 125 250 500 1000

Menor Congelamento Maior Congelamento

Quando se move o marcador de 125 para 250, por exemplo, isso significa
que o obturador vai ficar aberto, permitindo que a luz proveniente da
abertura do diafragma atinja o filme por 1/250 s em vez de 1/125 s.

• Combinação de Abertura e Velocidade

Coloque as duas medições lado a lado e você encontrará várias combinações


para a mesma exposição:

Abertura f/1.4 1.8 2.8 4 5.6 8 11 16 22

Velocidade 1000 500 250 125 60 30 15 8 4

Se a exposição correta é determinada por 1/60 s e f/5.6, então qualquer


combinação acima ou abaixo, também estará correta. Pois 1/125 seg é a
metade do tempo de exposição e f/4 é o dobro de luz, o resultado da
exposição se mantém o mesmo.

Repetindo somente que, quanto mais rápida for a exposição, mais a imagem
ficará congelada.

• Profundidade de Campo

Alterar a abertura das lentes é provavelmente o controle mais utilizado na


fotografia (depois do foco, claro), e isto tem dois propósitos:

• Restringir a quantidade de luz que incidirá sobre o filme, provendo


mais controle sobre a exposição; e
• Controlar o grau de definição de todos os objetos da foto.

Esta região de Definição de Foco, na fotografia, é chamado de “Profundidade


de Campo”.

Quando se esta compondo uma imagem, geralmente as câmeras operam


em seu modo de abertura no máximo. Quando se aperta o botão do
obturador, a lente se fecha imediatamente para a abertura configurada em
sua câmera. Algumas câmeras permitem que você visualize a imagem com
a profundidade de campo configurada, este dispositivo se chama previsão
de profundidade de campo (Depth-Of-Field Preview).
FILMES

• Nomenclatura

• ISO – International Organization for Standardization


• ASA – American Standards Association
• DIN – Deutsche Industrie Norme

Os números para ISO e ASA são idênticos, DIN possui uma numeração
distinta (ISO 100 equivale à DIN 21o)

• Formato

Tamanho do
Formato Código
Fotograma
Pequeno 35 mm 24 mm x 36 mm
6 x 4.5 cm
6 x 6 cm
Médio 120 mm
6 x 7 cm
6 x 9 cm
4 x 5”
Grande Filme tipo chapa
8 x 10”

Foto panorâmica utiliza o formato médio com fotograma de 6 x 7 cm.

• Negativo

• Papel
• Processo de revelação (film process):
CN-16 (Processo Fuji)
C-41 (Processo Kodak)
• Processo de ampliação (paper process):
CP-40FA (Processo Fuji)
RA-4/RA-4RT (Processo Kodak)
• Diapositivo

• Slides/Cromo
• Processo de revelação (film process):
CR-56 (Processo Fuji)
E-6 (Processo Kodak)
• Processo de ampliação (paper process):
RP-305 (Processo Fuji)
R-3 (Processo Kodak)

O filme para slides exige uma exposição correta para evitar imagens muito
escuras ou com pontos muito brilhantes. Exige uma câmera com método de
cálculo de exposição sofisticado e em alguns casos o recurso para o modo
manual. Poucas câmeras automáticas foram concebidas para dar resultados
excelentes com filme de slides.
• Slide x Cópias coloridas em Papel

Diapositivos Negativos
O custo da revelação em geral é menor. Cópias em papel são mais baratas se
obtidas a partir de negativos.
Os slides projetados ficam mais bonitos É mais fácil obter cópias excelentes a
porque são vistos através de luz partir de negativos. Não há a necessidade
transmitida (e não de luz refletida). de projetor e telas.
Depois de digital, os slides e cromos são Poucos batem suas fotos tendo em mente
os preferidos pelas publicações e publicá-las. Os que vendem cópias em
empresas que compram fotos. papel em geral fotografam com filme
negativos.
Excelente qualidade da imagem em ISO Excelente qualidade de imagem até ISO
50 a 100. 400.
Laboratórios aceitam “puxar” a revelação Maior tolerância para erros de exposição,
cobrando extra. mesmo se sobre-exposto ou subexposto
em 1 ou 2 pontos.

• Velocidade/Sensibilidade

Para um Cristal de Haleto de Prata ser classificado como exposto, e uma


imagem latente ser criada, deve haver um certo nível de exposição de luz.

Cristais que receberam uma exposição suficiente serão convertidos para


prata durante o processo de revelação, os cristais que não sofreram a
exposição não serão afetados. A velocidade do filme é que irá definir este
nível de exposição de luz necessária.

Filmes colorido-negativos são mais complexos que filmes pretos e brancos


(uma camada somente), pois eles possuem três camadas de emulsão, uma
camada sensível a luz azul, uma camada sensível a luz verde e outra para
luz vermelha. Alguns filmes mais novos possuem uma quarta camada
sensível à luz cian.

Sempre que se duplicar o número de ISO/ASA, a velocidade do filme é


duplicada, reduzindo então a exposição necessária de uma cena em
particular pela metade, correspondendo em uma parada (f-stop).

Exemplo: Se o seu fotômetro indicar que a exposição apropriada para um


filme ISO 50 é de 1/60 seg. à f/8, isto significa que para um filme ISO 100
será de 1/60 seg. à f/11, ou 1/125 seg. á f/8 . Para um filme ISO 400 as
configurações serão 1/60 seg à f/22, 1/125 seg à f/16, 1/250 seg à f/11, ou
1/500 seg à f/8.

Contraste/
Filmes Sensibilidade Definição Latitude
Saturação
Lentos
(25, 50, 64, 100, - + + -
125, 160 e 200)
Rápidos
(400, 800, 1000, + - - +
1600 e 3200)
FILTROS
• Estrela de Cores:

A Estrela de Cores ajuda a prever o efeito que os filtros


coloridos terão sobre os objetos coloridos na fotografia.
Todas as cores do mesmo lado da cor do filtro, ficarão mais
claras, e as cores que estiverem do lado oposto, ficarão
mais escuras. Quanto mais longe as cores estiverem, mais
dramático será o efeito. Esta estrela de cores também é
muito utilizada para correção de cores em fotografias
digitais.

• Efeito dos filtros coloridos em filme “Preto e Branco”:

Filtro Comentário
São filtros amarelos que deixam um pouco mais escuros o céu azul e as
#6
sombras formadas pelo luz do céu. Os filtros #8 são considerados filtros
#8
de correções para filmes pancromáticos.
Amarelos Escuros possuem um efeito maior que os #6 e #8. O filtro
#12
#12 é um menos azul, que significa a absorção quase total da luz azul.
#15
O filtro #15 absorve alguma luz verde, assim como toda a luz azul.
#11 O #11 é um filtro amarelo-esverdeado utilizado para correção de luz de
#13 tungstênio; o #13 é semelhante mas um pouco mais escuro. São filtros
#58 que escurecem o céu e sombras.
São filtros vermelhos utilizados para escurecer drasticamente o céu e as
#23a
sombras geradas por ele, criando um contraste muito forte. O filtro #23
#25
é um vermelho alaranjado e o #25 e #29 são filtros vermelhos muito
#29
utilizados para fotos panorâmicas.
Filtro azul é usado para clarear o céu e escurecer vegetações verdes.
#47
Usado também para filtrar os efeitos atmosféricos exagerados.
Filtros cyan que não transmitem a luz vermelha e quando utilizado com
#44 filmes pancromáticos simulam o efeito de filmes orthocromaticos,
enfatizando as cores azuis e verdes.
Eliminam reflexos em superfícies não metálicas e superfícies aquáticas.
Polariz.

• Filtros para filme coloridos:

Tipo Efeito Comp.


Absorve a luz ultravioleta e corta a neblina. Utilizado como
UV-Haze N
protetor de lente.
Semelhante ao UV. Reduz o excesso de luz azul. Aumenta a
Skylight N
impressão de calor na foto
Elimina ou reduz reflexos em superfícies não metálicas.
Polarizador S
Aumenta a saturação das cores.
Diminui a quantidade de luz sem afetar as cores. Permite
Neutral-Density uma velocidade mais lenta ou maiores aberturas. S

Star-Burst Transforma todos os pontos de luz em estrelas N


Soft-Focus Cria uma sensação de neblina. N
Multiple-Image Cria imagens repetidas N
80A Reduz a luz amarela de lampadas encandecentes. S
FL Reduz a luz esverdeada das lampadas fluorecentes. S
Macro Diminue a distancia focal N
• Filtros muito utilizados:

o Neutral Density (ND): +2 ou +4 – Serve para diminuir a quantidade


de luz, dando mais versatilidade à fotografia.
o Polarizador – Satura mais as cores e controla a luz refletida em
superfícies.
o Warm Up (81B) – Dá mais vida às cores na fotografia que estão muito
frias e azuis
o Diffuser – Deixa a foto com um ar de mais mistério. Quanto maior for a
abertura, maior será o efeito.
o UV ou Skylight – Filtros obrigatórios para proteção de sua lente.
o Gradual Neutro – Para trazer detalhes as nuvens que estão muito
claras e não escurecer a parte inferior da foto.

TÉCNICAS AVANÇADAS

• Como obter o máximo de profundidade de campo?


Configurando a distância hiperfocal de sua lente dará profundidade de
campo máxima à sua cena e uma nitidez perfeita. É uma técnica simples se
sua lente possui escala hiperfocal.
Para utilizar a profundidade de campo de uma maneira eficiente você deve
primeiro configurar a sua cena para o infinito e, então analisar a informação
(distância) que se encontra em sua lente. Abaixo (ou acima) da marca 22
possui um valor que é de aproximadamente 3 metros, significando que
qualquer objeto entre 3 metros e o infinito estará nítido.
Algumas lentes não possuem estas informações, então você deverá fazer
uma estimativa. Divida a distância em três partes e focalize sempre à 1/3 da
imagem para obter uma profundidade de campo máxima.

• Como evitar que a foto saia tremida no uso de tele-objetivas:


Siga o guia abaixo para evitar que a foto saia tremida, utilize sempre uma
distancia focal aproximada aos valores abaixo:
Distância Velocidade
Focal Recomendada
100 mm 1/125s
135 mm 1/125s
200 mm 1/250s
300 mm 1/250s
500 mm 1/500s
• Cálculo de Exposição - Modo I:
Em muitas máquinas o modo B (Bulb) não possui controle de medição de luz.
Para calcular o tempo correto em segundos, siga os seguintes passos:
• Coloque no modo de Abertura (A/Av) e configure para a maior abertura
de sua lente;
• Utilize a tabela abaixo para achar o valor equivalente da exposição:
Abertura Segundos
f/2.8 1 2 4 8 15 30
f/4 2 4 8 15 30 60
f/5.6 4 8 15 30 60 120
f/8 8 15 30 60 120 240
f/11 15 30 60 120 240 480
f/16 30 60 120 240 480 960
f/22 60 120 240 480 960 1920
f/32 120 240 480 960 1920 3840

• Por exemplo, se tempo especificado para uma abertura f/4 for 15


segundos, isto significa que para uma abertura f/32 o tempo correto é
de 960 segundos.

• Cálculo de Exposição - Modo II:


Você pode fazer o mesmo cálculo para velocidade de filme:
• Configure a velocidade do filme para 3200 e analise o resultado dado
pelo fotômetro:

Velocidade Exposição
1s @ 2s @ 4s @ 8s @ 15s @ 30s @
3200
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
2s @ 4@ 8@ 15 @ 30 @ 60 @
1600
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
4s @ 8@ 15 @ 30 @ 60 @ 120 @
800
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
8s @ 15 @ 30 @ 60 @ 120 @ 240 @
400
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
15s @ 30 @ 60 @ 120 @ 240 @ 480 @
200
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
30s @ 60 @ 120 @ 240 @ 480 @ 960 @
100
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
60s @ 120 @ 240 @ 480 @ 960 @ 1920 @
50
f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8 f/2.8
• Prédios à noite
Equipamento necessário:
• Câmera SLR 35mm com lentes 28-70mm ou uma grande angular
• Tripé
• Filme ISO 400
Procure um prédio com muito cuidado. Evite lugares que contenham luzes
artificiais perto da câmera, para evitar que se criem clarões ao redor da foto.
Para uma fotografia com grande qualidade, você deveria utilizar um filme
ISO 100, mas acarretaria em exposições muito prolongadas, por isto um
filme ISO 400 é um bom início. Um pequeno aumento no grão dará uma
impressão mais sombria à fotografia.
Utilize a exposição de sua câmera. A maioria das câmeras informará a
exposição necessária para sua fotografia. Faça um “bracket” por segurança.

• Interiores
Equipamento necessário:
• Câmera SLR 35mm com lentes 28-70mm ou uma grande angular
• Tripé
• Filme com Tungstênio balanceado ou um filtro 80A tons alaranjados
gerados pelas luzes artificiais das casas.
Primeiro se preocupe com a composição, depois pense na luz.
Cuide para não aparecer em reflexos gerados por espelhos e vidros.
Procure retirar qualquer objeto que possa distrair o assunto principal de sua
fotografia. Os três planos são importante.
Cuide com a exposição, pois contendo luzes artificiais, pode criar clarões não
esperados. Utilize também “bracket” de um ou dois pontos.

• Trilhas de Luz:
Equipamento necessário:
• Câmera SLR 35mm com B (Bulb)
• Lentes padrões ou com zoom
• Filme ISO 100
• Tripé e um disparador remoto
Procure um ponto onde você possa visualizar carros nos dois sentidos, para
pegar os faróis dianteiros e traseiros. Uma ponte geralmente é o lugar mais
seguro.
Utilize um tripé e configure o obturador no modo B e o diafragma para f/22.
Abra o obturador por 30 segundos quando estiver passando uma boa
quantidade de carros. Depois repita com 60, 90 e 120 segundos.
• Silhuetas (contra-luz):
Equipamento necessário:
• Câmera SLR 35mm com B (Bulb)
• Lentes padrões ou com zoom
• Filme ISO 100
• Um assunto com contornos fortes e uma luz forte por traz.
Fique na mesma altura ou um pouco abaixo do seu assunto, para que ele
fique completamente à frente da fonte de luz.
Tome a leitura do fundo, onde esta a fonte luminosa. E guarde a leitura.
Agora faça o foco no seu assunto, para que fique bem definido.
Volte à exposição para a leitura armazenada anteriormente.

• Zoológico - Através de grades:


Equipamento necessário:
• Câmera SLR 35mm
• Tele-objetiva ou Tele-Zoom
• Monopé
Utilizar sempre a maior abertura possível de sua lente, fazendo com que
qualquer coisa que não seja o seu objetivo na foto fique fora de foco.
O foco é super importante, e quanto maior for a Tele-objetiva, menor será a
profundidade de campo. Sempre focalize os olhos do animal.
Espere que o animal esteja o mais longe possível da grade. Quanto mais
próximo, mais a grade irá aparecer.

• Zoológico - Através de vidros:


Equipamento necessário:
• Câmera SLR 35mm
• Parasol de borracha
• Filtro Polarizador
• Tripé
Fotografe de frente, para minimizar a distorção ao máximo.
Utilize anéis de borracha para evitar que a lente bata no vidro.
Verifique se não existe nenhum objeto atrás que criar reflexos distrativos.
Utilize o polarizador para reduzir ao máximo os reflexos e também quebrar o
espelho produzido por superfícies aquáticas. Utilizando este filtro aumenta o
tempo de exposição, então tenha sempre um filme rápido (400 e/ou 800).
Uma abertura pequena ajudará a reduzir a distorção causada pelo vidro. Use
um tripé.
• Zoológico - Padrões Naturais:
Equipamento necessário:
• Camera SLR 35mm
• Lentes padrões ou com zoom
• Tripé
• Flash simples ou um pedaço de cartão branco
O mais complicado é montar a composição
Sempre que possível se aproxime. Corte com precisão e utilize a regra dos
terços para compor a fotografia.
Utilize uma abertura de f/8 ou f/11 para assegurar que tudo esta em foco
preciso.
Utilize um tripé para ajudar a manter um ângulo. Navegue com câmera para
garantir que o angulo escolhido é o mais adequado.
Utilize um pequeno refletor para iluminar algumas áreas escuras. Um papel
A4 branco ajudara neste ponto.

• Utilização de Bracketing
Muitos profissionais da fotografia usam o bracketing para assegurá-los que
estão utilizando a exposição correta em suas fotos, especialmente em
situações onde a luz é muito complexa.
Quando você faz a exposição para uma cena, seu fotometro selecionará uma
combinação da Velocidade do Obturador x Abertura que acredite dê uma
fotografia corretamente exposta.
Fazer um bracketing significa sacar mais duas exposições da mesma cena:
Uma ligeiramente sub-exposta (-1/3EV), e
Uma segunda ligeiramente sobre-exposta (+1/3EV).
A razão que você faz isto é porque o fotometro da câmera pode ter sido
'enganado' (muito ou pouco) pela luz disponível em seu assunto principal.
Fazendo estes três disparos, você está certificando-se de possíveis erros de
medição e garantindo sua foto.
Bracketing é muito utilizado em slide, pois neste tipo de filme, não se
permite erro, que geralmente são corrigidos na hora da ampliação nos
laboratórios de revelação.
BIBLIOGRAFIA
1. Guia Completo de Fotografia – John Hedgecoe, Livraria Martins Fontes
Editora Ltda – 1998
2. Guia Prático de Fotografia – Peter K. Burian & Robert Caputo – National
Geographic
3. The Ansel Adams Guide Book I – Basic Techniques of Photography – John P.
Schaefer – 1999 (Revised Edition)
4. The Ansel Adams Photography Series 2 – The Negative – 1999 (7th Edition)
5. The Zone System for 35mm Photographers – Carson Graves – 1997 (2nd
Edition)
6. Photo.Net – http://www.photo.net/

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