Referências
Matemática Discreta
Sumário
1 GRAFOS
Objetivos
(1)
(2)
(3)
Conexão
Passeio - definição
Seja G = (V, E) um grafo. Um passeio em G é uma sequência (ou lista) de vértices,
em que cada vértice é adjacente ao seguinte; isto é
1∼2∼3∼4
1∼2∼3∼4
Tem comprimento 3. Começa no vértice 1 e termina no vértice 4; denotamos um
passeio (1, 4).
1∼2∼3∼4
Tem comprimento 3. Começa no vértice 1 e termina no vértice 4; denotamos um
passeio (1, 4).
De modo geral um passeio (u, v) é uma sequência onde o primeiro vértice é u e o
último vértice é v.
1∼2∼3∼6∼2∼1∼5
1∼2∼3∼6∼2∼1∼5
Tem comprimento 6. Há 7 vértices nele (contando duas vezes os vértices 1 e 2, que
são visitados duas vezes nesse passeio). É permitido visitar mais de uma vez um
vértice em um passeio.
5∼1∼2∼6∼3∼2∼1
5∼1∼2∼6∼3∼2∼1
Tem comprimento 6. E essa sequência é o inverso da sequência anterior.
5∼1∼2∼6∼3∼2∼1
Tem comprimento 6. E essa sequência é o inverso da sequência anterior.
Se W = v0 ∼ v1 ∼ v2 ∼ ... ∼ vl , então sua inversãoé também um passeio. A inversão
de W é W −1 = vl ∼ vl−1 ∼ ... ∼ v1 ∼ v0 .
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É um passeio de comprimeto zero. Um vértice único é considerado um passeio.
1∼5∼1∼5∼1
1∼5∼1∼5∼1
Trata-se de um passeio de comprimento 4. Esse passeio é chamado de fechado, pois
começa e termina no mesmo vértice.
Concatenação - definição
Seja G um grafo e suponhamos que W1 e W2 sejam os passeios seguintes:
W = v0 ∼ v1 ∼ ... ∼ vl
W = w0 ∼ w1 ∼ ... ∼ wk
e suponhamos ainda que vl = w0 . Sua concatenação, denotada por W1 + W2 , é o
passeio
Exemplo
Prosseguindo com o exemplo anterior, a concatenação dos passeios 1 ∼ 2 ∼ 3 ∼ 4 e
4 ∼ 7 ∼ 3 ∼ 2 é o passeio 1 ∼ 2 ∼ 3 ∼ 4 ∼ 7 ∼ 3 ∼ 2.
Caminho - definição
Um caminho em um grafo é um passeio em que nenhum vértice é repetido.
Teorema
Seja P um caminho em um grafo G.Então, P não cruza qualquer aresta de G mais de
uma vez.
Teorema
Seja P um caminho em um grafo G.Então, P não cruza qualquer aresta de G mais de
uma vez.
Assim, um caminho de comprimeto k contém exatamente k + 1 vértices (distintos).
”ligado a” - Definição
Sejam G um grafo e u, v ∈ V (G). Dizemos que u é ligado a v se existe um caminho
(u, v) em G.
É reflexiva?
”ligado a” - Definição
Sejam G um grafo e u, v ∈ V (G). Dizemos que u é ligado a v se existe um caminho
(u, v) em G.
É reflexiva? Sim, pois um vértice é sempre ligado a si mesmo. Enquando ”é adjacente
a” não é reflexiva.
É simétrica?
”ligado a” - Definição
Sejam G um grafo e u, v ∈ V (G). Dizemos que u é ligado a v se existe um caminho
(u, v) em G.
É reflexiva? Sim, pois um vértice é sempre ligado a si mesmo. Enquando ”é adjacente
a” não é reflexiva.
É simétrica? Sim. Pois um caminho (u, v) e seu reverso (v, u) é um caminho também,
v é ligado a u.
É transitiva?
É transitiva?
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y);
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y); vamos chamá-lo P . E, como y
está ligado a z, deve haver um caminhi (y, z). Nós chamaremos de Q. Note que o
último vértice de P ’o mesmo que o primeiro vértice de Q e é y. Portanto, podemos
formar a concatenação P + Q que é um caminho (x, z). Assim, x é ligado a z.
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y); vamos chamá-lo P . E, como y
está ligado a z, deve haver um caminhi (y, z). Nós chamaremos de Q. Note que o
último vértice de P ’o mesmo que o primeiro vértice de Q e é y. Portanto, podemos
formar a concatenação P + Q que é um caminho (x, z). Assim, x é ligado a z.
Está incorreta!
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y); vamos chamá-lo P . E, como y
está ligado a z, deve haver um caminhi (y, z). Nós chamaremos de Q. Note que o
último vértice de P ’o mesmo que o primeiro vértice de Q e é y. Portanto, podemos
formar a concatenação P + Q que é um caminho (x, z). Assim, x é ligado a z.
Lema
Seja G um grafo e sejam x, y ∈ V (G). Se existe um passeio (x, y) em G, então existe
um caminho (x, y) em G.
Relação de equivalência
Conseidere um conjunto S não vazio. Uma relação R sobre S é uma relaçaõ de
equivalência se R é reflexiva, simétrica e trasitica. Ou seja, R pe uma relação de
equivalência sobre S se tiver as três propriedades a seguir:
(1) Para todo a ∈ S, aRa
(2) se aRb, então bRa
(3) Se aRb e bRc, então aRc.
A ideia geral por trás de uma relação de equivalência é a de que se trata de uma
classificação de objetos que são, de algum modo ”semelhantes”.
Uma partição P de S é uma coleção {Ai } de subconjuntos não vazios de S com duas
propriedades a seguir:
(1) Cada a ∈ S pertence a algum Ai ;
(2) Se aI 6= Aj , então Ai ∩ Aj = ∅
Em outras palavras uma partição P de S é uma subdivisão de S em conjuntos
disjuntos e não vazios.
Classe de equivalência
Suponha que R é uma relação de equivalência em um conjunto S. Para cada a ∈ S,
seja [a] o conjunto dos elementos de S que estão relacionados com a por R; isto é:
[a] = {x | (a, x) ∈ R}
Chamamos [a] de classe de equivalência de a em S;
Componente - definição
Uma componente de G é um subgrafo de G induzido em uma classe de equivalência
da relação ”é ligado a” em V (G).
Conexo - definição
Um grafo é chamado conexo se e somente se cada par de vértices no grafo está ligado
por um caminho; isto é, para todos x, y ∈ V (G), existe um caminho (x, y).
Desconexão
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