Anda di halaman 1dari 12

APS – Atividade Prática Supervisionada, 2013/2 1

APS – Atividade Prática Supervisionada


http://www.fsg.br/

MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA CONCRETO – UTILIZAÇÃO DE ETIL VINIL


ACETATO NA FABRICAÇÃO DE CONCRETO LEVE

Jefferson Thomas Ouriques de Souza1, Marcelo Peruchin1, Tobias Vianna Werkander1.


1
Engenharia Civil da Faculdade da Serra Gaúcha.

Professor Supervisor da APS Resumo


Nestor Alves dos Santos Neto. Neste artigo os resíduos de EVA (Ethylene Vinyl Acetate) foram
utilizados na produção de concreto leve. O grande gerador de
resíduos de EVA no nosso estado é a indústria calçadista que usa
chapas expandidas como matéria prima na fabricação de solados,
entressolados e palmilhas. O objetivo deste estudo foi verificar e
Palavras-chave: analisar a influência do EVA na densidade, resistência a compressão
e redução de custo quando adicionado ao agregado graúdo na
Concreto Leve. EVA. Aplicações. fabricação de concreto leve. O procedimento experimental foi
desenvolvido com três proporções de adição de EVA: 0%, 35% e
70% . O resultado financeiro mostrou que o custo benefício não é
positivo para o seu uso em concreto leve. O resultado a compressão
também não foi satisfatório devido a alta absorção de água pela
mistura, mas, uma análise com EVA previamente hidratado pode ser
objeto de um novo estudo.

1 INTRODUÇÃO

O mundo como um todo tem despertado para as questões ambientais. Atualmente,


programas que reduzem a utilização de recursos naturais nos processos de fabricação ganham
destaque na indústria em geral. Os produtos fabricados com meios sustentáveis acabam
garantindo ao consumidor certa tranqüilidade, pois ele percebe que, ao consumi-los, ambas as
partes estão contribuindo para o bem-estar da sociedade atual e das gerações futuras.
Na construção civil essa preocupação também surge como necessidade e recebe
olhares cada vez mais cautelosos. Dessa maneira, com o objetivo de reduzir o impacto
ambiental gerado pelo descarte de resíduos de materiais distintos, diversos estudos estão
sendo realizados, buscando desenvolver novas tecnologias aliadas ao reaproveitamento das
sobras de processos industriais.
A fabricação do concreto é um exemplo recorrente desses estudos, que vêm
modificando sua composição para a obtenção de propriedades específicas, adaptando-se,
2

assim, a diferentes necessidades. O desenvolvimento de concreto leve, uma variedade que


“apresenta massa específica não menor que 800 kg/m³, mas que não excede 2000 kg/m³”
(ABNT NBR 12655:2006) é um dos tipos de concreto que tem ganhado destaque nas
pesquisas na área da construção civil. Para sua obtenção, são utilizados agregados leves, que,
ainda segundo essa norma da ABNT, possui massa específica menor ou igual a 1800 kg/m³.
Exemplos desses agregados são: os expandidos de argila, a escória siderúrgica, a vermiculita e
o EVA. Entre esses materiais, o EVA ganha destaque devido a suas propriedades térmicas,
acústicas e de leveza, que conferem características próprias ao concreto comum.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O EVA (Ethylene Vinyl Acetate) é um material produzido pela “copolimerização do


gás etileno com o acetato de vinila” (Eureka, 2009). Surgiu nos Estados Unidos por volta de
1950, mas somente a partir da década de 70, começou a ser utilizado como material
alternativo em substituição ao couro na indústria calçadista. Atualmente o EVA é utilizado em
partes de calçados, como palmilhas, entressolas e solados, além de outras partes de tênis e
sandálias, o que, segundo Rolim (1999), representa 69% do mercado de EVA, sendo o
restante utilizado em outros setores, como materiais didáticos, artesanatos, tatames, etc.
Segundo Zattera (2005), “o processo de corte e acabamento de chapas expandidas de
EVA gera uma média de 18% em massa de material residual”.

Figura 1 - Resíduos da indústria calçadista proveniente do corte de chapas de


EVA. Fonte: ZATTERA, 2005,p. 74

De acordo com Lima, Leite, & Santiago (2010), são geradas, a cada ano, cerca de
190.400 toneladas de resíduos de EVA. Esses resíduos necessitam de uma grande superfície
APS – Atividade Prática Supervisionada, 2013/2 3

para armazenamento, ocupando enormes áreas em aterros e gerando altos custos de gestão
devido ao longo período que leva para se decompor.
Segundo Silva (2006), “o consumo de EVA no Brasil é de 44.067 ton/ano” e “apenas
28% dos rejeitos gerados no setor tem destino, o restante é depositado em valas para posterior
utilização”. Isso significa que anualmente são produzidas em torno de 7.932 toneladas de
resíduo de EVA. No Brasil existem diversas indústrias calçadistas. Um desses pólos
industriais encontra-se na região do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul. De acordo com
Garlet & Greven (1997), a incidência de resíduo de EVA nessa região varia entre 12% a 20%
sobre o consumo desse produto, variando pelo tipo de corte realizado. Assim sendo, estima-se
que o índice de resíduo de EVA nessa região gire em torno de 400 toneladas por mês.
Segundo Andrade (2012), “não são conhecidos programas ou meios de
reaproveitamento que absorvam o rejeito destes produtos”. Considerando sua baixa
densidade, entre 90 Kg/m³ e 100 Kg/m³ (seco) (BRITALEVE, 2013), o volume gerado é
imenso e, por não ser um material biodegradável, acumula-se ao longo do tempo,
necessitando de mais áreas de descarte e comprometendo a natureza.
Além da baixa massa específica, das boas características acústicas e térmicas, de ser
estável, inerte e não suscetível a fungos (POLARI FILHO et al, 2003 apud PAULA, 2011), a
construção civil começou a utilizar resíduos de EVA visando a incorporar ao concreto essas
características particulares, além de vislumbrar um custo mais atrativo.
Segundo Rolim (1997), as principais aplicações desse tipo de concreto são:
enchimento leve de lajes, reduzindo, assim, as cargas nas fundações, minimizando o risco de
rachaduras e facilitando o manuseio; isolamento acústico, suprimindo ruídos de impacto e
absorvendo ruídos aéreos; isolamento térmico de lajes, obtendo maior conforto com menor
consumo de energia; e diminuição de carga estrutural, devido à baixa densidade.

2.1 ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Para avaliar se as características da união do concreto com o EVA são positivas para a
indústria da engenharia civil, foram realizados ensaios no Laboratório de Construção Civil da
Faculdade da Serra Gaúcha no dia vinte e sete de agosto deste ano, com a presença dos
autores deste artigo e de um técnico responsável pela empresa Construlab Laboratório e
Const. Civil Ltda., que administra o laboratório desta faculdade. O experimento foi
organizado da seguinte maneira: primeiramente foi calculado o volume total de agregado
(areia e brita) do traço padrão. Em seguida, foram elaborados corpos de prova com dois traços
4

diferentes: ao primeiro foi adicionado EVA na proporção de 35% do volume de agregado e ao


segundo, 70%. Esta proporção foi definida para que os resultados dos ensaios tivessem uma
diferença de significância alta entre os dois corpos de prova com EVA, tornando evidente as
conseqüências da adição de EVA. Após o período de cura do concreto, foram realizados a
pesagem e o teste de resistência à compressão. Os resultados obtidos foram comparados entre
si e com o traço padrão, buscando especificar características particulares de cada um, para
direcionar sua possibilidade de aplicação. O detalhamento desse processo está descrito a
seguir.

2.1.1 COMPOSIÇÃO DO TRAÇO PADRÃO

Inicialmente foram produzidos quatro corpos de prova, seguindo o traço padrão do


laboratório da FSG, conforme tabela 1.

Tabela 1 - Composição do Traço Padrão

COMPOSIÇÃO DO TRAÇO PADRÃO


COMPONENTE MASSA (g)
CIMENTO 7200
AREIA MÉDIA 14904
BRITA N° 1 17756

Fonte: Construlab Laboratório e Construção Civil Ltda.

2.1.2 CONVERSÃO DE MASSA PARA VOLUME

Dando continuidade, percebeu-se que, para proceder à produção dos corpos de prova
seguintes, seria difícil precisar o traço de EVA através de sua massa, pois, em função da baixa
densidade, gera grande volume. Para solucionar esse problema, decidiu-se, então, realizar a
medição dos componentes em função de seu volume, como pode ser observado na tabela 2:

Tabela 2 – Conversão de massa em volume

CONVERSÃO DA MASSA EM GRAMAS PARA VOLUME EM LITROS


COMPONENTES MASSA (g) DENSIDADE (g/l) VOLUME (l)
CIMENTO 7200 1400 5,14
AREIA MÉDIA 14904 1320 11,29
BRITA N° 1 17756 1280 13,87
APS – Atividade Prática Supervisionada, 2013/2 5

2.1.3 MÉTODO PARA DEFINIR A DENSIDADE DO EVA

O EVA utilizado na fabricação dos corpos de prova possui uma granulometria que
varia de 5 mm a 15 mm, conforme mostra a figura 2. De acordo com o referencial teórico, a
densidade do EVA seco é de aproximadamente 95 Kg/m³, ou seja, 95 g/l, mas, devido a
espaços vazios entre seus grânulos, foi medida em função do seu volume ocupado. Conforme
a norma NBR NM 53:2009, a massa unitária para um agregado graúdo em estado solto e seco
é a razão entre a massa e o volume do material com os vazios.


 á

    

Figura 2- Granulometria do agregado de EVA

Para a medição do volume, foi utilizado um recipiente calibrado de 3,295 litros. O


recipiente foi preenchido até a borda (sem compressão do EVA) e foi retirado o excesso com
uma régua alinhando o EVA com a borda do recipiente, como ilustra a figura 3 e verificada
sua massa conforme figura 4.

Figura 3- Retirada de excessos Figura 4- Verificação da massa do EVA


6

Com os dados obtidos acima, foi possível calcular a massa unitária através da fórmula,
obtendo:

 
 á

, 


Massa unitária 64,947 g/l

2.1.4 VOLUME DOS COMPONENTES COM 35% DE EVA

Nos corpos de prova com adição de 35% de EVA em relação ao volume dos agregados
utilizados, foram usados 11,29 litros de areia e 13,87 litros de brita n°1, totalizando 25,16
litros. Foram adicionados 8,75 litros de EVA. Vide tabela 3.

Tabela 3 - Composição do traço padrão acrescido de 35% de EVA no agregado.

COMPOSIÇÃO COM 35% DE EVA NO AGREGADO

COMPONENTES MASSA (g) DENSIDADE (g/l) VOLUME (L) PERCENTUAL


CIMENTO 7200 1400,000 5,143
AREIA MÉDIA 14904 1320,000 11,291 45%
BRITA N° 1 17756 1280,000 13,872 55%
EVA + AR 568,285 64,944 8,750 35%

2.1.5 VOLUME DOS COMPONENTES COM 70% DE EVA

Para o segundo corpo de prova, foi utilizado o mesmo volume de areia e brita do
experimento anterior, porém, adicionou-se EVA na proporção de 70% desse volume, isto é,
17,50 litros. Vide tabela 4.

Tabela 4 - Composição do traço padrão acrescido de 70% de EVA no agregado

CONVERSÕES DE GRAMAS PARA LITRO BASEADA DENSIDADE DOS MATERIAIS


COMPONENTES MASSA (g) DENSIDADE (g/l) VOLUME (L) PERCENTUAL
CIMENTO 7200 1400,000 5,143
AREIA MÉDIA 14904 1320,000 11,291 45%
BRITA N° 1 17756 1280,000 13,872 55%
EVA + AR 1136,570 64,944 17,501 70%
APS – Atividade Prática Supervisionada, 2013/2 7

2.1.6 PROCESSO DE EXECUÇÃO

A fabricação do concreto utilizado seguiu o processo manual tradicional, com uso de


betoneira. O EVA foi adicionado logo depois da mistura do cimento com a areia e a brita.
Foram acrescentados 4,6 litros de água de forma gradual, em etapas de 0,5 litro, mantendo a
mistura uniforme e homogênea. Esse processo pode ser observado na figura 5 na seqüência.
Em relação ao traço padrão, fez-se necessário adicionar mais 1,4 litros de água, o que
corresponde a 43% do volume inicial para possibilitar a mistura.
O agregado de EVA possui alta absorção de água, forma angular e textura mais
rugosa. Estas propriedades influenciam muito a trabalhabilidade dos concretos, pois
podem causar redução da água livre e maior travamento nas misturas de concreto no
estado fresco (NEWMANE CHOO apud PAULA, 2011).

Figura 5- Adição do EVA na betoneira após os agregados


8

2.1.7. SLUMP-TEST

Conforme descrito na norma NBR NM 67:1998, Slumptest é o ensaio de Abatimento


do Tronco de Cone, que tem como objetivo medir a consistência e a fluidez do material. O
procedimento se resume ao preenchimento de um cone padrão em três camadas com a mesma
altura. A cada camada golpeia-se vinte e cinco vezes com uma haste padrão. O valor do
abatimento é a medida vertical em mm que o material adensou logo após a retirada do molde
cônico. O concreto em que o Slumptest resulta entre 5 e 10 mm é considerado com muito
baixa trabalhabilidade, entre 15 e 30, baixa, entre 35 e 70, média, e entre 80 e 155, alta
trabalhabilidade.

Figura 6- Slumptest com adição de 35% de EVA

Figura 7- Slumptest com adição de 70% de EVA


APS – Atividade Prática Supervisionada, 2013/2 9

O Slumptest do corpo de prova com adição de 35% de EVA resultou em 80mm de abatimento,
o que significa alta trabalhabilidade vide Figura 7. Com adição de 70% de EVA, o resultado
foi de 10 mm, ou seja, a trabalhabilidade ficou muito baixa vide Figura 8.

2.1.8 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

A moldagem dos corpos de prova com adição de 35% de EVA ocorreu de forma
semelhante à do concreto convencional. O volume de concreto dos corpos de prova foi
adicionado à fôrma em duas etapas, sendo golpeado axialmente 12 vezes a cada adição para
eliminar o ar aprisionado. Foi possível observar um pequeno deslocamento de EVA para a
superfície devido a sua densidade ser inferior ao restante dos agregados, como pode ser
observado na figura 8.
Na moldagem dos corpos de prova com adição de 70% de EVA, efetuou-se o mesmo
processo anterior. O deslocamento de EVA para a superfície, porém, foi muito significativo,
não sendo possível atingir o acabamento liso no topo, conforme pode ser visto na figura 9.

Figura 8 – Corpo de prova moldado com adição de 35% de EVA

Figura 9 – Corpo de prova moldado com adição de 70% de EVA


10

2.1.9 RESULTADOS OBTIDOS

Sete dias após a produção do concreto, um corpo de prova de cada traço produzido foi
observado, pesado e submetido ao ensaio de compressão. Inicialmente, percebeu-se
similaridades entre a aparência dos corpos de prova com traço padrão e com adição de 35%
de EVA. O corpo com adição de 70% de EVA apresentou superfície rugosa e disforme (Figura
11). Depois, através da pesagem, percebeu-se que a adição de EVA ao concreto nas
proporções supracitadas proporcionou a característica de concreto leve, pois a densidade
constatada foi de 1.795,98 Kg/m³ para o de 35% e de 1.694,68 Kg/m³ para o de 70%, ficando
conforme o especificado na norma (entre 800 e 2000kg/m³). Em seguida procedeu-se à
realização do ensaio de compressão, que apontou resistência de 5,45MPa para o corpo de
prova de 35% de EVA e 3,05 MPa para o de 70%. Isto significa que, em comparação com o
traço padrão, cuja resistência após sete dias é 28,97MPa, a adição de EVA resulta em uma
perda significativa dessa propriedade.
Após os vinte e oito dias necessários para a cura do concreto, os demais corpos de
prova foram também pesados e, mais uma vez, procedeu-se à realização do ensaio de
compressão. O corpo de prova com adição de 35% de EVA apresentou resistência de 6,95
MPa e o com 70% atingiu 3,75 MPa, ficando muito aquém do concreto com traço padrão. O
comparativo entre os corpos com diferentes traços pode ser observado na tabela 5.

Tabela 5 – Comparativo de trabalhabilidade, massa, resistência à compressão e densidade.

COMPARATIVO
Traço Trabalhabilidade Massa Resistência aos 7 dias Resistência Ganho de Densidade
(Kg) (MPa) aos 28 dias resistência (Kg/m³)
(MPa) (%)
Padrão média 3,152 31,00 38,50 19,5% 2006,626
35% de alta 2,774 5,45 6,95 36% 1765,983
EVA
70% de muito baixa 2,662 3,05 3,75 18,66% 1694,682
EVA
APS – Atividade Prática Supervisionada, 2013/2 11

Tabela 6 – Comparativo de custos por metro cúbico de concreto.

COMPARATIVO DE CUSTOS
Traço Custo por m³
Padrão R$ 191,70
35% de EVA R$ 158,29
70% de EVA R$ 148,98

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A idéia de unir EVA ao concreto inicialmente pareceu uma solução adequada para a
criação de um tipo de concreto leve com características acústicas e térmicas desejáveis e uma
relação custo-benefício atraente, ao mesmo tempo em que se demonstra preocupação com a
natureza, já que se utiliza um material de difícil decomposição. Ao longo da pesquisa,
entretanto, foi possível perceber que, apesar de atingir densidade adequada para ser
enquadrado como concreto leve, o resultado final ficou longe do imaginado, especialmente no
ensaio de compressão.
O primeiro corpo de prova, ao qual foi adicionado EVA na proporção de 35% do
volume dos agregados, apresentou forma similar à do concreto com traço padrão, entretanto o
ensaio de compressão apontou um valor de resistência muito baixo. O corpo de prova
construído com adição de EVA na proporção de 70% dos agregados também ficou aquém do
esperado. E pior: além da baixa resistência à compressão, não foi possível deixá-lo com a
superfície lisa devido ao deslocamento do EVA em direção ao topo, por causa da sua baixa
densidade. Em relação aos custos, o valor médio para a produção desse concreto não é
substancialmente menor do que o concreto com traço padrão. Dessa maneira, a relação custo-
benefício da adição do EVA ao concreto não demonstra ser positiva, a não ser que se deseje
utilizar esse concreto pelas questões ambientais, em situações que não necessitem resistência
mecânica como, por exemplo, berço para instalação de piso térmico e isolamento embaixo de
telhados, devido às propriedades térmica e acústica do EVA.
O resultado negativo no ensaio de compressão pode ter ocorrido devido ao EVA
absorver bastante água. Após a moldagem do corpo de provas, ele pode ter absorvido mais
água, comprometendo, dessa forma, a hidratação correta do cimento. Possivelmente, se o EVA
tivesse sido hidratado antes de ser incorporado ao concreto, o resultado da resistência à
compressão pudesse ter sido mais positivo. Pesquisas futuras poderão apontar o uso mais
eficiente do EVA na fabricação do concreto leve.
12

4. REFERÊNCIAS

ANDRADE, LUCIMARA APARECIDA Schambeck et al. Reaproveitamento de rejeitos de


E.V.A. para a produção de placas utilizáveis na construção civil. Revista Científica
Indexada Linkania Master - ISSN: 2236-6660. Ano 2 - Nº 03 – Abril/Julho de 2012.

BRITALEVE. Disponível em: <http://www.britaleve.com.br> Acesso em: 01 set.2013.

CIMENTO ITAMBÉ. Itambé – Cimento para toda obra. Disponível em:


<www.cimentoitambe.com.br>. Acesso em: 02 set.2013.

EUREKA E.V.A. Sobre o E.V.A. Expandido. Disponível em:


<http://www.eurekaeva.com.br/ sobre-eva.html. >. Acesso em: 01 set.2013.

GARLET, G. & GREVEN, H. Concreto leve usando resíduos de EVA da indústria


calçadista, I encontro nacional sobre edificações e comunidades sustentáveis, 1997. Canela ,
Rio Grande do Sul, p. 93.

NBR 12655:2006 - Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento –


Procedimento.

NBRNM53:2003- Agregado graúdo - determinação de massa especifica massa específica


aparente e absorção de água.

NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de


cone.
NBR 5738:2003- Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova.

PAULA, LEONARDO SOUZA. Utilização De Resíduos De Eva Como Agregado Graúdo


Em Concretos. Fortaleza 2011.

ROLIM, ALINE MARQUES. A reciclagem de resíduos de EVA da indústria calçadista.


In: V Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente. São Paulo: Plêiade,
1999.

SILVA, ANDRÉ LUÍS DOS SANTOS DA, et al.Reciclagem e Reaproveitamento de


Resíduos Industriais de EVA. Cricte 2006.

ZATTERA, ADEMIR J. et al. Caracterização de Resíduos de Copolímeros de Etileno-


Acetato de Vinila – EVA. Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 15, n° 1, 2005.

LIMA, ROBERTO L.& LEITE, MÔNICA B & SANTIAGO, EDIELA Q. R.Recycled light
weight concrete made from footwear industry waste and CDW. Elsevier Journal (2010)

Anda mungkin juga menyukai