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Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciencias e Bn

, -'do Cechella lsaia (Organizador/Editor)


(,crw &enbaria ele Mllleriaia-
.,, -.,(>10 lBRACON. Todos direitos reservados .
.!:,:'

Capítulo 47

Tintas na Construção Civil


Kailofl
Universidade de São Paulo

47.1. Introdução

A tinta é um marer!al que se apresenta na forma líquida e que, quando aplicado,


com, ou sen_i diluiçao sobre um_a superfície, deve resultar em filme sólido,
contmuo,_ urufonne e aderen~. apos a secagem/cura. Esse material tem a função
de re~estrr uma dada superf1:1e com a finalidade de tomar o seu aspecto mais
agradavel ou confenr proteçao. Quando seca e curada a tinta forma um filme
sobre a superfície, minimizando o seu contato com o ~eio ambiente devido à
formação de uma barreira ao ingresso de agentes agressivos ao seu interior. A
penetração dos agentes agressivos através da pintura está relacionada com a sua
porosidade e microestrutura, que, por sua vez, dependem da sua formulação. isto
é, principalmente do teor e estrutura química dos polímeros formadores da
película de tinta e do teor e morfologia dos pigmentos. A função decorativa existe
desde os tempos pré-históricos, mas as funções de proteção da base, de reflexão
ou difusão da luz, de sinalização (a mais importante é a viária), de segurança do
trabalho, de identificação de tubulações aparecem mais recentemente.
A influência da globalização e a necessidade de reduzir o impacto ambiental
das tintas têm gerado uma grande influência na inovação de produtos nas
indústrias de tinta, inclusive no Brasil. No mundo inteiro, a obtenção de tintas
ambientalmente amigáveis tem sido uma das principais linhas de pesquisa. o que
levou a mudanças significativas na formulação, produção e aplicação desses
produtos. Várias tecnologias estão sendo adotadas. A principal delas é a
formulação de produtos com menor teor de VOC 1 ou isento desse tipo de
emissão. A obtenção de tinta que resulte em pintura com propriedades e custo
desej ado é um fator de elevada complexidade, pois envolve o uso de elevado
número de matérias-prim as. . . .
O Brasu é um dos cinco maiores mercados mund1a1s para tintas. O segmento

1
VOC: sir l
lt'-;-de Compostos Orgânicos Voláteis (Volatile Organic_ Compound) e significa quan'.id~de em
massa, exp
/dm 'de solventes orgânicos presentes em tinta ou resma. A abreviatura em portugues e COV.
mas ainda r 1
d da.
d~tinta imobiliária ou linha arquit lura representa ao redo.r de 77% do votu
total e 59% a 62% do faturamento. o que evidencia a sua importância no tte':'e
(ABRAFATI, 2007). As duas principais tintas usadas na con~trução civil !\~
as tintas látex, recomendadas pnru nplicoção sobre superfícies de alvenar·. 1
gesso, concreto, substratos à bnse de cimento , etc., .e os esmalt~s sintétic,'ª·
recome ndados para a aplicução em substratos metáhc.os e rr.iade1ra. As lin~~
bicomponentes mais usadas são à base de resina epóx1 e poh~rctana, tanto li.
base aquosa quanto solvent e, e süo recomendadus para proteça o de substrato e
Na Constru ção Civil, a tinta bicomponente é pouco u_sad.a com~arativanicn~
aos outros dois tipos; é mais usada cm manute1~çao mdustn al. As tint.t
inorgân icas à base de cal, cimento e silicatos alcalino~ .formam películas li~
elevada resistên cia à alcalini dade e elevada permea b1hdad e, c~ractcrístíca:
importa ntes em caso de aplicaç ão cm substra tos de elevada umidade. Esses
produto s não serão tratado s neste capítul o p~r serem ~onstituídu~
predom inantem ente de espécie s químic as inorgâm cas; _a resma, mcl-irn(,
quando present e, não é um agente formad or de película . Serao abordados ncs'ic
capítul o os princip ais produto s e.la linha arquite tura e suas característicai;
básicas .
O objetivo é apresen tar alguns conceitos básicos sobre esse material que tcrn
elevada importâ ncia no acabam ento de superfícies pela facilidade de aplicação
baixo custo, elevada influência na estética <.le uma obra, além de ser a parte mai~
visível. As informa ções aqui apresentadas não são exausti vas; são apenas uma
introdu ção a esse material de constru ção de elevada versatil idade.

47.2 Constituintes básicos das tintas

De modo geral, as tintas são constituídas pelos seguintes componentes: resina


(ou poüme ro ou ainda veículo), pigmento, solvente e aditivo. Mas nem sempre
todos esses componentes estão simultaneamente presentes. Por exemplo, 0~
vernizes, por serem películas transparentes, não contêm pigmentos em sua
compo sição, ou contêm baixos teores desses constituintes.

472.1 Resina

A resina é a parte não volátil da tinta. Por isso, é também chamada veículo não
volátil. Ela é o aglutinante das partículas <lc pigme nto , sendo o agente
formador de filme. A composição da resina tem elevada import ância na~
propriedades da película, apesar de esta ser modificada pelo tipo e teor de
pigmento presente. O desempenho da pintura, ao lon go do tempo , quando
exposta ao meio ambiente interno ou externo , é dado pela resistência da
resina aos agentes presentes no me io e pela \c lcção e pelo
proporcionamento correto dos pigme ntos. aditi vos e outro~ constituinte~
presentes na formulação. As principais fun (,.'.ÕC~ da rcsi,w . ;ío:
• propriedades mecânicas, como a trac.;fü> e a l'la~ticidad'-',
• resistência ao intemperismo e
A • , • , omo a rar1;.,._,..
• res1stencia qmm1ca, como a aJ r . .~o 1JV: "~-

• aderência e outros. ca 1ntdade da argani ~


Antigamente, as resinas eram obt·d
1 asde
assa;
· Hº - bº
animais. OJe, sao o tidas pela . compostos naturai
Polímeros com durabilidade e Prop . •dndústria petroqu(m· vebgetai ou
1·ndústna · d a cons t ruçao · · as res·ne ades muno
- c1v1J · upen·oreicaàs o tendo-se
.
~
e copohmeros- ., d
e acetato de ' IDas
vini·Ia m ·
ais usadas ão hom antigal{ . Na
d ) - e os c O
forma e emu soes, os quais estão . opo mero acrílicosopo
lí ambmeros
· d"t·
inclusive, nos a 1 1vos para argamassa Presentes . ,
na tintas, cola selantes e os na
e concreto. · •
47.2.2 Pigmentos

Os pigmentos podem ser orgânicos ou in A •

pretos e, geralmente, constituídos por a ?rgamcos, coloridos. brancos ou


dimensões entre 0,1 µme 5 µm, de el Pd rt~cu~as extremamente finas, com
O
insolúveis no meio onde estão disper:va mctice ~e refração e praticamente
diferentes tipos de tinta. Esses componost que_ consiste na fração líquida dos
dar cor, cobertura (opacidade) e durabilf~~s ~a~ usados nas_ formulações para
reflexão da luz. Além disso, dão brilhoeª ll!1ta, p~:>r me10 d~ seu poder de
enchimento ou mesmo funcionalidad e hxabihdade e tem poder de
anticorrosivos, antiincrustantes, reflexivo~' ~o~ e; caso de p1gme~tos
é a sua capacidade de encobrir O substr t 'e c. P? e~ de cobertura da tmta
0
basicamente, do poder de refie - ª no qua~ foi aplicado. a qual depende,
. . d . . xao e
constitumtes a pmtura. Os pigmentos que da- absorçao da
·ct dluz pelos pigmentos
- b · · - 0 0 pac1 a e apresentam e evada
reflexao e aixa transnussao da luz incidente. (IKEMASTU p 12007·
UEMOTO, SATO e JOHN, 2010). ' ., '
Os pigmentos inorgânicos, de maior importância nas ti"nta d l ,
· ,, ·d d · "' · d ·d O s e cor e ara, e
º. d1ox1 o e titanio evi ao seu elevado índice de refração. O óxido de
zrnco, embora d~ menor poder de cobertura, também é bastante usado como
pigmento de tintas brancas. Além desses pigmentos. existem os
cons~derados i~ertes, também chamados de carga. Apresentam custo bem
infenor aos pigmentos e servem para dar, principalmen te, resistência
mecânica, no entanto apresentam baixo poder de cobertura. Nas tintas látex,
lo l1ào é muito comum a presença de carbonato de cálcio e do carbonato de cálcio
e magnésio , proveniente s de calcários ou de precipitados de natureza
an amorfa mais fina e branca. Também é comum o emprego do talco, que são
arde os silicatos de magnésio (3Mg04 Si0 2H 20), e o caulim que são os silicatos
ando de alumínio hidratado (Al 2 0 3 2Si022H20), mas ambos apresentam baixos
ad índices de re fl exão . A presença de óxido de alumínio, pigmento de maior
elo dureza , também é freqüente; é usado na tinta para dar maior resistência à
ti abrasão.
Os pigmentos a nticorrosivo s mais usados são: o cromato ,d~ zinco
[4Zn0 .K20.4Cr0 3 • 3H 20] de cor amarela; o zarcão [Pb 30.i], tox1co por
2
Vide Capítulo 12: Microestrutura dos materiais poliméricos.
ffier o chumbo ; o fosfato de zinco [Zn3(P04)2,2 H2(?l d~ cor br~nca e nã
ico; o silicato de cálcio não tóxico; o zinco metál_ic~ de cor t•nza clar:
o 6 ido de ferro [Fe20 3] de cor vermelha e sem propn,e. ª. es
0
~n. ~corrosiva!\'
O
pi~mentos lamelares como a mica; o talco; alumimo,
0 xi de ferr~
nucáceo. t" l
Os pigmentos inorgânicos, de cor branca, geralmente em e evado Pode
de reflexão no visível, mas não apresentam elev~do poder de reflexão n~
infravermelho. Existem pigmen tos e cargas colorid as com alt_a reflexa.o n
. · d em formula çoes de ·
tintasci
região do infrave rmelho3 que, ad 1c10na ~ 0 ,..
reflexivas, resultam em pintura "fria" _colonda de elevada refletancia no
infravermelho, minimizando o aquecimento solar (IKEMATSU, 2007;
UEMO TO, SATO e JOHN. 2010). ,..
Os pigmen tos orgânic os são compostos que_ c~nte~ carbon o, podem ou
não apresentar solubilidade no meio onde serao msend os, depen,de~do do
tamanho de partícula ou ainda da presença de certos grupos quim1cos na
estrutura do composto. Os solúveis, também cham~dos ~e corantes, são
geralm ente mais caros e mais tóxicos; podem migrar a superfície ou
sublim ar (Saron e Felisberti. 2006). Esses pigmen tos são, _ger~lmente,
usados para aplicações onde há necessidade de alto poder:, de tmg~mento e
brilho, enquan to que os inorgânicos são usad?s onde h~ nece!s1dade de
elevad a opacid ade. O compo rtamen to dos pigmen tos e funçao da sua
estrutu ra químic a. propriedades superfi ciais, cristali nidade , tamanho e
distribu ição das partícu las.
A morfol ogia. a cor e o teor de pigmen tos são parâme tros que mais
influem no aspecto da pintura , como a cor e textura .

472.3 S0lve11te

O solven te é também chama do de veículo volátil . É usado nas tintas de


base solven te com o objetiv o de dissolv er a resina, confer ir viscosidade
adequa da para a sua aplicaç ão, influir na secage m, na resistê ncia à abrasão ,
no nivelam ento, na espess ura e no aspecto estétic o da pintura . Os solventes,
embor a sejam volátei s e deixam de fazer parte da pintura após a evapor ação,
têm função import ante na aplicaç ão, no desem penho e na durabil idade . O
seu teor, geralm ente, é corrigi do , confor me a necess idade, momen tos antes
da aplicaç ão, pois a capaci dade de absorç ão do substra to depend e da
viscos idade da tinta, da rugosi dade e da porosi dade. A tinta látex (emulsão
aquosa ) tem como solven te a água. Os políme ros e copolí me ros presente~
na sua compo sição estão na forma de emulsã o e não soluçã o, como os
esmaltes sintéti cos. que são tintas de base d e solven te .
Os solven tes utiliza dos nas tintas são de dife re ntes natu rezas químicas .
Os mais con1un s são: os hidroc arbone tos a lifá ti co s, prec.;c ntc s na aguarrá5:
os hidroc arbone tos aromá ticos, como o x ile no e to lue no : o~ ~, li có i\. como o
butil glicol, acetato de etilgli col, acetato de buti l g lic o l· os acetat o\, como
3Infravennelho (IV): ~ a radiação eletromagnética com comprimento de ond.1 ~upen da radiação , i,íH:I e
inferior ao das microondas. E·ta radiação é in\'ish·el e e respon . . :l\l'I pá. , ·no;,a 1 11.a pt ir i,,11 d1amada
popularmence de r.1<.lia\·;fo <..lc calor.
. ele ctiJu e de butiJa; as cetonas e
~.'j~Johcxunona: os álcoois, corno O i~o;~o ~ llletil etil~.{MB
..
.,1.2.4 Aditivos Pfl1co, o butflfoo e o etru.co.

Os aditivos são espécies químicas d" .


na r/nra. . geralmente
e f em teores
. de o ! •c
, 1 70 a 2%
10nadas ern pequenas propo...ções
. &

spccífJcas. on o_rme o tipo, os adit· • Proporc1onando-lhe funções


~: ractcrísticas da tinta. Alguns aditivoivos Podem modificar determinadas
ca ~ . b" J, • s, como os b" "d
icrorganismos 10 og1cos, como os d" . 1oc1 as, têm ação contTa
:::gicidas, etc., resultando em aumento d~ 111 ~ 0 s. f~ngicidas, bactericidas,
algas.Outros. como o~ de função reo~~s1~tenc1a a fungos, bactérias e
muisõcs, mantendo os pigmentos em gi:os, podem estabilizar as
~Jém desses, ainda existem os ag/uspen~ao e facilitando a aplicação.
mectantes) que auxiliam a produção nJes _dispersa~!es (tensoativos ou
;~terfaciais de ar/sólido para Jíquido/sóJid~ ~~ta, fac~htando as interações
aceleram a secagem de tintas alquídicas· · m<la_ex1stem os se~antes, que
formação de bolhas, e os antinatas u ' ?~ antibolhas, que impedem a
1
impedem a reação dos óleos das ti~t~s e~l~~~~ .0 nados duran~e. a fabricação.,
com O oxigênio do ar. 1 tcas na superf1c1e em contato

47.3 Formulação das tintas

o que difere uma tinta da outra é a sua f 1 - · ,


· d ~ . ormu açao, isto e, o
proporc1_onamento e suas matenas-prim as e propriedades desejadas. A
propor_pao_ dos compon~n_tes constituintes das tintas tem elevada
importancia n~s _ caractenstica s de suas pinturas. O seu conhecimento
permi_t~ a previsao de algumas de suas propriedades, como porosidade e
durab1~1dade. Mas, para uma melhor previsão do seu comportamen to, há
necessidade de complementa r~se o c_onhecimento por meio da realização de
ensaios de desempenho , inclusive aplicados nos substratos com
características semelhantes àqueles em que serão utilizados. Até os aditivos,
como os agentes espessantes, coalescentes , dispersantes, biacidas e
pigmentos têm papel . decisivo no desempenho da pintura. As tintas
normalmente são constituídas por aproximadam ente 15 espécies químicas
diferentes, muitas nem sempre possíveis de serem determinadas por análise
química devido ao seu baixo teor.
A fabricação da tinta envolve um elevado número de matérias-prim as. O
fabricante necessita de 750 a 1000 diferentes matérias-prim as. Parte delas é
usada para a fabricação de produtos intermediári os, como as resinas e
emulsões. Uma fórmu la típica para a fabricação de esmalte sintético ou tinta
látex necessita mais de 1O componente s para a sua produção, conforme
Fazenda e Diniz (2005) .
Um dos parâmetros mais utilizados para descrever. 0 propo~cionamen
ou a compos ição de uma tinta é a fração volumétrica do pigmento ( to
carga), denomi nada internacionalmente por PVC (termo em inglês oU
signific a pigmen t volume concentration). O PVC é a fração volumét~ue
ocupad a pelo pigmen to dividido pelo volume da ~clícula de pintura s~ca
também conheci da como veículo sólido, conform e ilustrad o pela cquaçã ca
.
seguir: ºª
PVC- Vp xlOO (Equação 1)
Vp+Vv
onde: Vp = volume de pigmen to;Vv = volume de vcíc.ulo s.óli_do.
O volume de pigmen tos da tinta PVC é fator que rnflu1 diretamente n
porosid ade da pintura , resultan do cm diferen ças na permea bilidade , n~
grau de proteçã o ao substra to, na resistên cia à tração (alonga mento) , na
aderênc ia, no brilho, etc., além de ser o princip al respons á_vel pelo aspecto
de acabam ento da película . Na prática, os dados de PVC_ d_ao u!11~ noção da
permea bilidad e do filme de tinta, além de perm1t1r distingu ir 08
acabam entos: brilhan te, semibri lho e fosco. As tintas foscas possuem uin
PVC elevado , ao passo que uma tinta semibri lho possui um PVC baixo. o
Quadro 1 mostra a variaçã o do aspecto da pintura em função do PVc
(CIUL LO, 2003). De modo geral, os constitu intes present es em tintas de
elevad o PVC, como os pigmen tos e os biocidas, são mais facilmente
solubil izáveis do que os de baixo PVC. També m são importa ntes o valor de
sólido em volume e a relação PIB (pigme nt/bind er ratio) , que é a relação
de volume de pigmen to para o volume de veículo .
Quadro 1 - Aspecto do acabamento da pintura cm função do PYC .

Tioo de acabamento PVC (%)


Alto brilho 10 a 15 ~ Figura 3
Semibrilho 15 a 30 Jorme a v
Acetinado 30 a 35 1ment Volu
Fosco 35 a45 ~riedades
1mtes agres
Em 1949, Asbeck e Van Loo introduziram o conceito de concentração .:~ada, que
volumétrica crítica de pigmento (CPVC) como sendo fundamental na · ~ncher os
formulação das tintas. O PVC Crítico (CPVC) tem sido definido como o
ponto em que a porcentagem em volume de pigmentos no fi lme tem
veículo suficiente para preencher todos os vazios existentes entre as
partículas de pigmento. Um aumento adicional de pigmento leva o PVC a
um ponto acima do crítico, resultando em película sem coc~ão, descontínua
e de elevada porosidade.
A Figura 1 ilustra as diferenças na compoç;ição genérica de tinta base
solvente e base água. A Figura 2 ilustra .
t
tipos de tinta do mercado. A tinta de alto c~mpos~çio genérica de vários
são consideradas ecológi cas. eor e sólidos e a tinta "no VOC''

e so1ven111 j} Volátil
Volátil
Solvente ~lnlco
(agente cael11cedar)

pigmento
'
Não volátil
(sólidos) ------ai} Não volátil
(sólidos)

aditivos
aditivos
Figura I - Composição genérica de tinta do mercado (Fonte: SHERWIN WILLIAMS DO BRASIL, 2007).

, _____, 30%
70% { Solvente s
~
58%!'· Agua
Solvente s
70% 2% r-.;;;;;;;:==='1 4 1
30% ~ _ R
_e_s_ln_a- i
40%
l Pigmentos l
Tinta convenc ional Tinta altos sólidos Tinta à base de água Tinta NNo voe·
Figura 2 - Composição genérica de vários tipos de tinta do mercado
e. (Fonte: GNECCO, MARIANO e FERNANDES. 2005).

A Figura 3 ilustra , qualita tivamen te, as mudanç as de proprie dades


conform e a variação do PVC. Na região próxim a ao CPVC (Criticai
Pigmen t Volume Concen tration ), observa -se uma elevada mudanç a nas
propriedades da películ a como porosid ade, flexibil idade, resistên cia aos
agentes agressi vos. Nesse ponto, a fração volumé trica de pigmen tos é tão
elevada . que a concen tração de resina (veícul o) não é suficien te para
e concentra~ preenche_· os espaço s vazios existen tes entre essas partícu las.
ndamental
.
efint 'do coll1º
ten·
no fjJrne i
entre
entes pVC
Jeva o 0tínú·
d esco
lÜ,
b8
de tinta
PeUcala •:.. •.•t4~ ......
r----- - , ~ ~
...,...
Subltntol_ _____ J I_ _____ J I_ _____ J
PVC baixo CPVC PVC alto
(<CPVC) (>CPVC)
Figum 3 - Efeito do PVC nas propriedades da pintura (CIULLO, 2003).

Em casos em que não há dados suficientes quanto à porcentagem volumétrica d


cada um dos componentes, é prática comum ex~ressar-se o PVC em porcentage;
de massa: PWC (Pigment Weight Content) , ou seJa, em forma de relaçao porcentua\
em massa (Silva, 2005).
PWC - Wp xlOO (Equação 2)
Wp+Wv

onde: Wp = massa de pigmento; Wv =massa de veículo sólido.


A Figura 4 mostra o aspecto da superfície de uma película obtida com tinta de
baixo PVC, enquanto que a Figura 5 mostra o aspecto da superfície de uma película
obtida com tinta de alto PVC (UEMOT0,1998). No primeiro caso, não se observa
grande número de vazios, ao passo que, no segundo caso, há inúmeros vazios entre
as partículas de pigmento. As fotos foram obtidas por microscopia eletrônica de
varredura (MEV), com aumento de 10.000 vezes, que permite não só observar-se a
morfologia dos poros, como também estimar-se sua dimensão e distribuição nas
películas de pintura.

Figura 4 - Aspecto da superfície de pintura obtida Fig.um 5 Asp1..'LI() <fa 5UJ


com tinta de baixo PVC (10.000X). \."()111 1 1 fl d 1
47.4 Processo de fabricação

As principais etapas do processo de fabric - (F'


açao igura 6) são constituídas por:

Completagem

Pesagem
- ífJ --
Pr6 mistura

Dispersão

~003).
.. Correção

1
Produto não
/ conforme
eon troe
I de
gem voJ qualidade - _ Produto - - -
Cemp o Tingimento
conforme

e relação Enlatamento
Figura 6 - Processo de fabricação das tintas (adaptado de SILVA. 2005).

• contr?le de qu~dad e das matérias-primas e liberação daquelas aprovadas


para area produtiva;
• pesagem ~as matéria~-primas de acordo com a quantidade determinada pela
formulaçao e a quantidade a ser produzida;
• pré-mistura para facilitar a obtenção de mistura homogênea de determinados
componentes da tinta, como a resina, pigmentos, alguns aditivos e solventes;
• dispersão da mistura - etapa mais importante do processo (KAIRALLA et
al., 1995), na qual as partículas de pigmentos aglomeradas são separadas
meros vazios de seus aglomerados em um veículo líquido, auxiliada pela adição de
copia eletrônica dispersantes que promov em a completa umectação da superfície das
ão só observai: partículas; após a umectação, cada uma das partículas deve ser envolvida
e distribuição suficien temente pela resina (quando as partículas voltam a se aglomerar, o
efeito é chamad o de floculação) (Figura 7);
• moagem dos pigmentos em partículas finamente divididas por meio de
moinho s de rolos, de areia ou de bolas;
• complet agem, a etapa em que são adicionadas as matérias-primas restantes
determinadas pela formulação, como o restante das resinas, aditivos secantes,
antipele, solventes, etc., sempre sob agitação;
• tingir ~ento, que é a aplicação de pastas de tingimento sobre a mistura para o
aceite cor conforme o padrão; .
• cont 'e qualida de do produto final e acerto fina},.etapa em que os en~ruos
usat r ncipalmente viscosidade, teor de ~ohdo~, massa. espec1fic_a,
cob e pH) são aqueles de rápida exe~uça?, _cuJas propn~dades sao
cor ~ ~ importantes para O material - a anta e liberada se estiver dentro
dos •. especificados;
• enlatamento ou envasamento, que é a etapa final de colocação do matei;
para ser distribuída ao mercado. ai

Aglomeração Dispersão Floculaça.o


( defloculaçAo)
Figura 7 - Efeitos de aglomeração, dispersão e tloculação (KAIRALLA et ai., 2005).

47.S Tintas e vernizes usadas na construção civil

47.5.1 Classificação

As tintas e os vernizes, de modo geral, possui várias formas de classificação,


sendo mais usuais as seguintes:
• a composição, conforme o tipo de veículo não volátil (resina), se alquídica ou
látex;
• o uso final, conforme o ambiente onde será aplicada a tinta (interior, exterior.
rural, industrial ou marítimo) e o tipo de base (madeira, metal, alvenaria,,
concreto, azulejo, etc.);
• o modo de cura, conforme o mecanismo de formação de filme, se por
evaporação do solvente, por oxidação ao ar ou pelo calor (em estufa)~
• o aspecto do acabamento final da pintura, se transparente (verniz) ou
pigmentado (tinta), ou a textura do acabamento, se fosco , brilhante ou
acetinado, ou ainda a cor, se colorida, branca ou metálica.
Os usuários tendem a classificar de acordo com os três últimos critérios, mas
os tecnologistas preferem a classificação de acordo com a composição do
produto. A classificação de acordo com a composição apresenta duas categorias:
• base solvente, que são produtos que contêm ou são diluíveis (solúveis) em
solventes orgânicos;
• base água, que são os produtos diluíveis ou dispersos em água.
No Quadro 2, estão apresentadas as tintas de acabamentos convencionais
mais utilizadas na construção civil. Além dos produtos que formam barreira.
existem os silicones, produtos que não formam barreira de proteção , mas são
conhecidos como produtos de tratamento de superfícies. São incolores. não
alteram o aspecto da superfície. São produtos hidrófobos - repe lem a água e
água contendo sais dissolvidos , como a maresia .
subst rato
"Min1m1is porosos • Látex PVAc
• Concreto • Látex acrílico •
.. Reboco
Argamassa . • Láte.x te tum

Esma_lte sintético (alquldica)

. Cerâmica
Gi:sso ..
• Epóx1
Caiação
Base de cimento •
• Buse de silicatos alcalinos

--- - -- -'.~ ~-- r.-~


r.1adeira e seus •
sódio. tássio)
A óleo

::-- --- L-_ J Sintético
derivados • E~sma1te sintético (resina •
alquidica), base solvente e Poliuretãnico
base água monocomponente com filtro
solar
Impregnante ("stoins"), base •
sohente e baseá ua Poliuretânico bicomponentes
pVC A óleo I)
Esmalte sintl!tico (resina
alquidica). base solvente e
base água
----- t---
Metálicos Aóleo
Ferrosos Esmalte sintético (resina
Não ferrosos alquidica), base solvente e
base água
Esmalte sintético (resina
alquídica). base solvente de
base água. dupla ação
Epóxt. base solvente e base
á a ( 1)
Observações:
( J) Pouco usado na construção civil. geralmente usado em manutenção industrial.

Além desses produtos que formam barreira e os que não formam barreira,
existem a caiação, as tintas à base de silicatos e à base de cimento, as quais não
serão tratadas neste capítulo. Esses tipos de acabamentos são recomendados para
aplicação em alvenarias com problemas de umidade. Pelo fato de possuírem
elevada permeabilidade ao vapor, minimizam o aparecimento de eflorescência em
critérios, ma· superfície com umidade elevada.
mposição 1
as categona 1 47.52 Principais constituintes dos sistemas de pintura
rsolúveis) eir O que nós chamamos de pintura não deve ser entendido apenas como a tinta de
acabamento. Ela é composta por fundos e líquidos preparadores de pa~edes.
nvenciona1, massas e, por fim, a tinta de acabamento. Cada um dos produtos possm uma
arre1rJ função defi 1ida conforme detalhado a seguir e aplicada na ordem apresentada na
arn b Figura 8:
ão, mas
oJores, n,
rn a águ
Figur a 8 - Principais constituintes dos sistemas de pintura

• Fundo: é um produto destinado à primeira demão ou mais demãos


sobre a superfície e funciona como uma ponte ~ntre .º substrato e a
tinta de acabamento. Serve para reduzir ou umforrmzar a absorção
de superfícies de alvenarias de argamassa, neste ,, caso, também
conhecido no mercado como selador. O fundo e chamado de
"primer" em caso de aplicação sobre superfíc~es m~tálicas , neste
caso , entram em sua composição pigmentos anticorrosivos os quais
servem para inibir a corrosão da superfície met~lica. Em sistemas
de pintura de manutenção industrial ainda exis te uma camada
de tinta intermediária que tem a finalidade de aumentar a espessura
da película, sem necessidade de características anticorrosivas ou de
pigmentos coloridos. A tinta intermediária é recomendada em casos
de pintura em ambientes de elevada agressividade . E em caso de
superfícies não metálicas existe o fundo para aderência em metais
não-ferrosos, chamado de "washprimer", que aumenta a capacidade
de ancoragem da tinta de acabamento.
• Fun do pre par ado r de paredes: tem com o cara cter ístic a principal
pro mov er a coe são de part ícul as soltas do sub stra to , por isso é
esp ecia lme nte reco men dad a a apli caç ão sob re sup erfí cies não
muito firmes e sem coesão, por exemplo: arga massa pob re e sem
resistência mec ânic a, sobre caiação nas repinturas, forros de gesso.
• Massa: é um pro duto pastoso , com elevado teor de carg as, sem finalidade
de dar cor, o qua l serve par a a correção de irregula rida des da sup erfície já
sela da. Este s pro dutos dev em ser aplicados em cam adas mui to finas para
evit ar o apa reci men to de fiss uras ou reen trâncias.
• Tinta de aca bam ento : é a part e visível do sistema de pin tura . É a que
apre sen ta as pro prie dad es nec essá rias par a o fim a que se des tina , inclusive
tona lida de.

47S .3 Tipos de sistemas de pintura

Existe um elev ado núm ero de sistem as de pin tura no mercad o. alguns para
apl ica? ~es em sub stra tos e spe cífi co s , com o tint a par a apl icação em
superf1c1es de ges so. Nem sem pre há nec ess idad e de apl icaç âo de sistema de
r ·ntura específica. O exemplo dado pod
ndo preparador de paredes seguida de e iler substituído l*}a aplicação ela
/sco. Na norma NBR 11702 (ABNT ª~ ~açlo de tinta látex, acabamento
9
?stemas de pintura do mercado brasile'' N 2), estão detalhados todo os
si . . uo. o Quad 3
sistemas de pmtura mais usados na constru ão . . ro estão resumido os
de aplicação. ç civil e apresentados na ordem
Quadro 3 - Principais tipos de sistemas d .
e pantum empregados na Construção Civil
Sistemas de pintura
Fundo selador acrflico p' Produtos Dara a Pintura
Acrílico, base água Massa acrílica uzmentado e ou liquido Preoarador de paredes
Tinta látex acrflica, acabamento .
Acrílico, base solvente Pouco usados apresenta fosco, acetinado e sem1br1lho
• m e Ievado voe e b . • . .
Vinílico, base água . 1gmentado
Massa corrida •in~i;l,·~~~-e!_·~============º=ª=re=s=
F~uin~d~o~s!el~a~do~r~v~ 1s=te=
·n=c=
1a=a=o=m=t=em=1~r,e=1n~s~m~o=j
L---------- -;-Tinta látex vinílico
,_fFl~;m,_n ~
r: ;-------------=======:J
~k_o~s~eiila~d~or~p~i~gm;emnti;ad;i;0
Fundo anticorrosivo
~do E!:~motor de aderência
Alquídico, base solvente Massa oara madeira
Esmalte sintético alqu'd' 1 b -
E 1 . _ ico, aca amento fosco, 11cetin11do e brilhante
·_s_1_n_a_~~!lll!t'.co alquidico de dupla ação, para metais ferrosos
Esmalte sintético alquídi d, d 1 •
. co e up a ação, para metais não ferrosos
1----------- t-::-'-'-'' Tmta a óleo -------'-'~~..:.:.: ...:.==-----~
Fundo -selador pigmentado -----~--- ------------1
Fundo anticorrosivo
~do o~o-~otor de aderência
------
---------- --1
Massa para madeira
Alquídico, base água -:-:---"------
Esmalte sintético alauidico, acibamcntÕ fosco, ;-;;;tina-~ e brilhante
Esmalte s!ntét!co alauidico de d_l!P,\a as!o,_J)_ara metais ferrosos
Esmalte smtét1co alquídico de dupla ação, para mct;is-· n-ã--o- l_'e_rr_o_so_s_ _ _~
Tinta a óleo
Fundos seladores de bico;~!Qoncntês -
Bicomponente epóxi, base Fundos anticorrosivos de bico~o_nentcs - -----~
água Tinta (esmalte) bicomponentes - ----- --·-
Fundos seladores de bicomponentes -
Bicomponente epóxi, base Fundos anticorrosivos de bicom_Eon-cntc-~ ----
solvente Tinta {esmalte) bicomponentes -- - - -- - -- --
Verniz, base água Verniz sintético alquídico, acabamento fosco, accti~-ado c~bfith~ ·-----~
Verniz sintético alouídico, com filtro solar

Verniz
Verniz sintético alquídico, acabamento fosco, acetinado e brilhante
monocomponente, Verniz sintético alquídico, com filtro solar; _ _ _
base solYente Verniz poliuretânico
~ -===~~-- .-
Verniz bicomponente, base Verniz poliuretânico, base solvente
água e base solvente Verniz epóxi, base água e base solvente
Conhecidos no mercado como stam, são absorvidos pela madcir,1, saturando-
Impregnantes para madeira se parcial ou totalmente as libras superficiais. Alguns produtos contêm
hidrorepelente na formulação, como parafinas e ceras. Este tipo de produto
pode ser encontrado nos acabamentos transparente ou scmitransparcnk, sem
a formação de barreira de proteção. O produto no acahumcnto
semitransparente contêm baixos teores de p1~mentos inorgânicos.
M.1 Sistemas de base aquosa . 'd ruma dispersã
:Sistemas de base aquosa são produtos constituí os po como 1atex
· . _ ºd mercado
, ?
p1on-.
aquosa
contendo resma em emulsao, conheci os no . ' . :• entos
0 1

como o dióxido de titânio e outros pigmentos colondos,, cargas e aditivos. a


. elhante a borracha natural d
termo látex é devido ao fato de ter aspecto sem . al . as
seringueiras. Os produtos desse sistema são considerados uma_ t:mativa Inais
ecológica em relação aos tipos de produtos de base sol~ente, dev ?
1 0
ª Substituição
destes pela água. Portanto, produtos de base aquosa tem menor ":1pacto ao meio
ambiente. Os dois tipos de resina mais importantes para ª obtençao dos produtos
desse sistema são: ..
• PVA, que podem ser os copolímeros de ac~tato de vimla com maleato de
dibutila, fumarato de butila, versatato de butila; , .
t
• acrílicos, que podem ser copolímeros acn1icos, co_mo ?s eS eres ac~cos, e
o ácido metacn1ico e o metacrilato de metila copolimenzado com acrilato de
etila ou butila (látex acrílico). _ .
Os produtos devem ser aplicados conforme recomendaçao do fabn~ante do
produto, verificando-se informações quanto à diluição, modo ~e aplica~ão e
tempo de secagem. As características gerais desses produtos sao descntos a
segurr.

475 .4.1.1 Tintas látex acrz1icos e PVA


Normalmente, as tintas látex são comercializadas no mercado com qualidades
Econômica, Standard e Premium, com três tipos de acabamentos: o semibrilho,
o acetinado e o fosco, recomendados para a aplicação sobre superfícies internas
e externas de alvenaria à base de cimento e cal (argamassa), concreto, bloco de
concreto, cimento amianto, gesso, cerâmica não vitrificada. As superfícies de
gesso e de artefatos de gesso, por serem lisas, absorventes e pulverulentas,
requerem a aplicação de fundo preparador. Por isso, só devem ser pintados com
tinta látex acabamentos foscos , após aplicação de fundo preparador.
Os produtos, além de apresentarem baixo odor, ainda são de fácil aplicação e
secagem rápida, permitindo a aplicação da segunda demão no mesmo dia, com
intervalo entre demãos de aproximadame nte 4 horas , o que facilita o seu uso na
construção civil.
De modo geral, os acn1icos apresentam maior resistência de aderência,
durabilidade, resistência à água e à alcalinidade do que os sistemas à base de
poliacetato de vinila (PVA). As películas obtidas com esse tipo de tinta são mais
por?sas e permeáveis do que aquelas à base de óleo , esm alte sintético, epóxi ou
poliuretano, e menos porosas do que as inorgânicas, como: tinta à base de cal, à
base de cÍ?1:nt~ e ~ilicat~s _alcalinos. O látex PVA apresenta n1aior porosidade,
m~nor !es1sten~1a a alcalinidade, menor aderência do que o látex acrílico. A
estun~tI~a de vida útil até a primeira repintura, em ambie ntes ex ~mos de baixa
agress1v1dade , é de 5 anos .
De modo geral, o acabamento fosco é mais . .
ue para proteção, ao passo que O acabame llldi~o patafi ns;~V OIJdo
qroteção. O acabamento semibrilho ap......."'ntanto 8etn.ibriJho mais indicado fttlNi'
Pa gases, como O O 2, O CO2• maior· P<>der
ª ~d menor _ rI\PW'fto.
-uu
eabilidade à unudade
· r---
~ondensação), cloretos e outros agentes pre~Proteçao à ~gua (chuva, umidade e
maior resistência à abrasão. A tinta de acab ntes no ~1~ ambiente, bem como
pVC (vide item 47.3.1), isto é, menor teor ~e~to semibrilho é aquela de baixo
com menor poder de cobertura seca, Pürtan~J'Igmentos, res~tando em pintura
imperfeições. De modo geral, 0 acabamento fo~eno! ca~ac! ~e de esconder
decorativos do que para proteção· já O acabam co e n:iai~ md1cado para fins
para proteção. ' ento semibnlho é mais indicado
s ésteres 47 5 4.1.2 Fundos acn1icos, pigmen tado e na- · d
ado collt · · 1· - . 0 pigmenta o
o fundo para ap 1caçao com tmtas látex existe na fiorma d fu d · tad
- · t d o · e n o p1gmen o
ou nao ptgcren.~ o . pigmentado (selador), comparativamente ao não
O
pigmentado iqm ~reparador d~ pare?es), permite maior poder de enchimento
st
e cobertura, ~as e e ul~o permite maior penetração no substrato e maior poder
de ag!omer.açao de partic~ as. O fundo pigmentado é recomendado para reduzir
e umf~rmizar a absorça o de sup~~ícies internas e externas, porosas e
heterogeneas d,e reboco,. concreto, tljolo, massas niveladoras. O fundo não
pigmenta~º: ale~?º ~ efeitos anteri?res, é recomendado para aumentar a coesão
de superf1c1es friaveis e sem resistência mecânica como rebocos de baixa
re~ist~ncia mecâni~a, e, além. disso, aglomerar pulverulências de superfícies de
cruaç~o, gesso .e P1:1tura ~alcmada. Esses fundos apresentam secagem rápida e
perrrutem a aphcaça o de tmta de acabamento no mesmo dia quando expostos em
condições normais de umidade e temperatura.

475.4.13 Massas niveladoras


Massas niveladoras são recomendadas para uniformizar, nivelar e corrigir
imperfeições de superfícies internas e externas de argamassas de cal e cimento
(reboco) e concret o. A massa corrida (PVAc) é recomendada para aplicação
apenas em interiores; já a massa acrílica é recomendada para interiores e
exteriores, mas é preferív el o seu uso apenas em ambientes internos.
De modo geral, a massa acrílica, comparativamente à massa corrida, apresenta
maior resistência à aderênc ia, à alcalinidade e à água. No entanto, apresenta maior
de aderênc dificuldade para o lixamen to (resistência á abrasão) comparativamente à massa
corrida. Ambos os tipos de produto , em condições normai de umidade e
emas à base
tempera tura, apresen tam secagem rápida, permitindo o seu lixamento e a
e tinta sãofJ18i aplicação da llnta de acabam ento no mesmo dia.
tético, epó;
à base de. 47.5.4.J . Verni:.es acrz1icos '
.
. r porosidad
io Cfla·JCº Verni /~:, acrílicos são recome ndados para a aplicação sobre superfícies .de
teX ª 1.01 concret f . O· produto s são encontr ados, ~a base de água. e solvent e. ~o~ ~ator
ern Os de IJII' resistên .i~ alcalini dade e à intemp ene do que os sistema s alqu1d1cos. Os
. . . d interiores. O acabamento brilh
e base água são mais mdica os para. ambiente do que o acetinad ante
ta: maior resistência aos agentes do me10 o.

47~.4.2 Sistemas alqufdicos · as alquídicas pi


Sistemas alquídicos são constituíd_os ~o~ reSm antes org~o- gm~~tos
orgânicos e inorgânicos ativos, cargas minerais me~s, s;~bonetos alifá~etálicos
(sais metálicos), aditivos e solvente~ como os hí<lr<;> das ro riedad co~ .. As
resinas alquídicas surgiram da necessidade de melhon a bp . P . es fis1c(}..
; . m lenta a1xa res1stênc·
q Uinucas dos óleos que apresen tam · secage
'di ' . . ,
alavra ongmana do ·. ia a
'
intempéries, amarelecimento, etc. A resma alqw ca, 1: b tân 1. Ob .d mglês
alkyd (alcohol+acid) é o constituinte principal, que sao su s ~1as t1 as pela
- · ' 1· , ·d dificada com o eos veget.,;
reaçao de um poliálcool com um po iac1 o, mo =Se
outras resinas, como fenólicas. acn'licas, uretanas, _etc. , 1 . , .
A resina mais comum é aquela formada pelo glice~o~ (álco_? polihídr.ico) com
anidrido ftálico (ácido polibásico). As resinas alqu~dic~s .sao ,P~ovementes de
poliésteres, resultantes de reações químicas entre polialcoms e acidos gr~os ou
óleos. A combinação dos diferentes ingredientes control a a reaçao de
polimerização, influenciando nas propriedades do produto final.
De modo geral, essas resinas são fornecidas com solv~ntes, e os pr~dutos
obtidos com esses polímeros formam película pela reaçao com. o oxigênio
(oxidação) do ar durante a exposição. O produto de base solvent~ amda domina
o mercado, mas já existem os produtos alternativos de menor rmp~cto, como
produtos sem odor (sem aldeídos) (CHANG e GUO, 1998), de base agua e sem
adição de metal pesado como secante. Os secantes são adicionados às tintas com
o objetivo de acelerar a velocidade de cura ou endurecimento da película através
de reação de oxidação. Esses agentes podem ser constituídos por sais de ácidos
orgânicos, como os alcalinos terrosos, ou metais pesados, como o chumbo.
O tipo e a quantidade de óleo no polímero determinam a velocidade de
secagem e solubilidade em solventes alifáticos. Os óleos de cadeia moleculares
longos e médios são dissolvidos em solventes alifáticos e são geralmente
adequados para a produção de tintas imobiliárias, ao passo que os óleos curtos são
dissolvidos em solventes aromáticos e usados para a produç ão de tintas de
secagem em estufa.
A resina alquídica, geralmente, apresenta baixas resistên cias à umidade
elevada, não resistem à imersão em água, à alcalinidade e nem a solventes fmtes.
Esse tipo de produto, geralmente, de base solvente, apresen ta elevado teor de
prod~t_?S orgâni~os vo~áteis (VOC) e , pmtant o, tem maior toxicid ade e gera maior
polmç~o ao °:e!o amb1en~e em re~a~ão a ~rodutos de base aquosa . Com a adição
da ;esma fenolica., na ~·es_m a alqm~c a, ha redução de permeabilidade. Como a
pe~cula fon:i~da e mais unpe1meavel , há aument o de resistên cia à umidade. As
res~nas 8!_qmd1~as fenoladas ~ã~ mais resi_stentes do que as alquídi cas. Mesmo
asslffi,. nao resistem a cond1çoes de urrudade elevada e a aoentes 0
químicos
corrosivos.

4Conversão de ácido graxo em sabão pela reação com álcalis.


475.42.I E_sma[te sintético
Esmalte smtét1co é recomendado Para .
adeira. alvenaria à base de cimento e ::Plicaç ão sobre superfícies metálicas
~ntura apresenta bo~ re_sistência em ~8:!'&massa), concreto. Esse tipo &
~comendado para ~phcaçao em substrat tentes não agressivos. Não é
ambientes com u~dade excessiva, ind!~~ postos ! Produtos químicos ou
,narítima. Comparativamente aos sistemas d . corrosivo ou próximo à orla
nenor resistência à alcalinidade. Assim é .e Pmtu~ com base água, apresenta
~obre superfícies bem secas. A aplicação ~:pres~mdível 9ue sejam aplicados
recém-executada requer o uso de tinta de fu ~e ti~ de sistema em alvenaria
resistem à imersão em água e se descolam ~ o resistente à alcalinidade. Não
sofram molhamentos, por serem saponificá . e ;oncret o ~u reboco novo que
reação dos ácidos graxos livres presentes ~=is .. ssa saporufi~açã~ ocorre pe!a
presente no cimento e na. cal. Essa alcalinidad;sma com o h1dróx1do de cálc10
ai
umidade, reage com a acidez característica de na pr~sença de eJevado teor de
a saponificação, fenômeno que se man·ti 1 sta
guns tipo~ de resma, resultan do
n , · · d d
superfície pmta a, esco1amento e pegaiosi e dadpelo aparecim.ento de mancha_ s na
aJ · d d · , ~ e. O mesmo tipo de reaçao ocorre
em substratos g varuza os ev1do a presença do hºd , ·d d ·
produtos de ~orrosão d:> ~inco. , 1 roxi O e zmco presente nos
ª
<?ompa rativ~e nte tm~ latex, a secagem é mais lenta, não permitindo a
nd
aphca.çao da seºu a demao no ,mesmo dia. O intervalo entre demãos é de
aproXlIIladamente lO ho:as: As películas obtidas com esse tipo de tinta são menos
porosas e menos permea veis d? que aquelas com base água. Geralmente, a tinta
de acabamento bnlhant ~, de bruxo PVC. contém maior teor de veículo não volátil
(resina) e , compar ativame nte à fosca, de alto PVC apresen ta menor
permeabilidade à umidad e e a gases, como o O+2 e O CO .., . '
o acabamento fosco é mais indicado para ambientes internos com fins
de~orat!vos. Já. o ~c.ab~ ento. b~ant e . é mais indicado para p~oteção. A
est1mat1 va de vida util ate a pnmerr a repmtura para acabamentos brilhantes e
acetinados, em ambien tes externo s de baixa agressividade, é acima de 5 anos;
para acabam entos foscos , é inferior a 5 anos.
Os alquídicos de base água, recome ndados para a aplicação em metais, são
produzidos com resina alquídic a em emulsão aquosa. O solvent e, como a
aguarrás minera l ou xileno. foram substituídos pela água. O mecani smo de
secagem ocorre pela evapora ção da água seguida de oxidaçã o pelo oxigêni o
presente no ar atmosf érico .

475.4.2 .2 Fundo anticorrosivo ou primer


F undo anticor rosivo ou primer é o primeir o produto do sistema a ser aplicad o.
Como deve ter contato direto com o substra to metálic o, há a necessi dade de
conter pigmentos anticor rosivos . O grau de proteçã o anticor rosivo e a to~dez do
produto variam em função do teor e da compos ição do pi~men to e da r~sm~. Em
ambien te · de elevad a agressi vidade, ainda há ~~cess1dad~ da aphca~ ao de
cam ada mkrme diária p ara aumen tar a impe1TI1eab1hdade do sistema de pmtura .
W.assa primeira camada do sistema d
Oa
ente o uso inadequado da mas~!Jc~ms da tinta de fundolprimer. Ela nãe
~Amassa não apresenta as propn ª \ 0 e a proteção anticorrosiva aº0
~ ove a aderência da tinta de acab~ e~ demão do sistema de pintura·
substrato. A tinta de fundo!primer ~ ª p~m~ndo!primer. 'ª
massa será sempre aplicada após a tinta e

47.5.4.2 .4 Verniz sintético l'1 ão sobre superfícies de madeir


Verniz sintético é recomendado para.ª ap :;ais da madeira. Os acabamenti·
A película formada mostra os nós e vems na as ecto. Esse tipo de pintu/
brilhantes ou foscos não diferem no uso? ap:,nads no gtinda demão no mesmo d' a
- ·tm·do a apbcaça o a se 1a.
tem secagem Ienta, nao permi _ . . d s pelas condições do me·
A secagem e o endurecimento sao mfluencia .º" .o etc A película fonn ~o
ambiente como umidade temperatura, teor de muge~ ' · ,, aa
' . . . '
não protege a maderra a açao a ra
- d - solar' por isso
diaçao ui - d0 · permite
o uso e recomendado
apenas para interiores. A presença de filtro solar na fo~ açao_ verruz
. - . d oteção a maderra . 0 eralmen.te , 0
a sua aplicaçao em extenores, aumentan ? ~ pr_ .
acabamento brilhante apresenta maior res1stencia aos agentes do meIO ambiente
do que o acetinado.

47.5.4.3 Sistemas de bicomponentes

475.43.1 Tinta e verniz epóxi . _ ,, .


Tinta e verniz epóxi são recomendad?s para ap~caçao sobre s~perf1c1~s ,,de
madeira e concreto, principalmente em pisos. Esse h~o de produto e cons?tu1do
por bicomponentes: o componente A, que é a base pigmentada ou o vermz, e o
componente B, que é o agente de cura, também cham~do ~e endur~ced?r. Os
acabamentos epoxídicos têm como endurecedores a poliamida, a poliamma ou
isocianato alifático. O isocianato alifático é utilizado em caso de pintura em
superfícies de metais não ferrosos , como o zinco, o alumínio, o cobre, o latão e
bronze para auxiliar a aderência da pintura. Produtos à base de epóxi são sensíveis
I à radiação ultravioleta, calcinam , perdem o brilho e amarela m. Portant o, não são
1 indicados para uso em exteriores. Por outro lado, possuem elevada resistência a
I soluções ou vapores de produtos químicos. Tanto os produtos de base água como
I base solvente têm características semelhantes; entretanto, os de base solvente
I apresentam desempenho superior (GNECCO, MARIANO e FERNA NDES, 2005).

475.43.2 Tinta e verniz poliuretânica


Os sistemas bicomponentes são também encontrados na forma de tinta ou de
verniz poliuretano. Os produtos podem ter como agente de cura (catalisador ou
endurec edor) diisocianatos alifáticos, que possue m boa resistên cia à abrasão , bem
co~o ~levada resi~tên cia química e à radiaçã o solar. São indicad os para
aplic~çoes em exteno re~, onde outras tintas, como o epóxi , calcina m e alteram a
cor. Ja os produtos catalisa dos com di-isocianatos aromát icos têm hna aderênc ia,
as não resistem à intempérie, amarei
rT1 • d" d 8ltl ltDíwlL.:....
endo m 1ca os apenas para interi ~tea ~
srimer epóxi. A desvantagem é ores. Possuem boa I;~ ;BaJlt;:
O
Pusto!benefício, há compensação ~to elevado. No~õhidad e cem,.
;is:•s esse
e nneabilida~e entre os diferentes
~se tipo de t~nta ser um excelente Proctmas de Pintura. Essas
metais. madeira, concreto e poliéster ;to pro=:s:or
enfanto., 4WUtto ao
~po de tinta

Para aplicações em e te. m


MAfUANO e FERNANDES, 2005). re orçado com fibra de vi~~~

47.5.5 Mecanismos de formação de P líc .


e ula de Pintura
A película é formada por um proces h
normalmente, é obtida pela eliminaçã~ode amado de secagem da tinta e que
O
úrruda, com conseqüente solidificação da •solv~nte das camadas de pintu~
necessidade da presença de um agent resma. chamado de cura quando há
propriedades desejadas. Os três principai e exter:no para a película obter as
tintas para a construção civil são: por ps ;iec~is~os de formação de filme de
1
tintas látex, por oxidação no caso de óle~ ;n:n~açao e~ ~mulsão no caso das
obtida pela reação com o oxigênio do ar e esi~_as al~md!cas, em que a cura é
no caso das tintas à base de poliuretana' po~ P.0 tmenzaçao com "catalisador"
do agente catalisador como as r:esi·nas · e epoxi, em que a cura é obtida através
' isocianatos
tintas estão secas mas ainda não esta-o fi . e , · M ·
superfí. arnimcas. mtas vezes, as
' SU cientemente curadas A · · das
tintas do mercado cura em 7 dias em condiçoe- . d· mamna
o é cons. · d · A segmr,
um1da e re1ativa. · estao
- discutidos
. ' os mecan·s normaisd e temperatura e
O Vellliz ismos e secagem.
durecec,0r. 47.5.5.1 Emulsões acrílicas e vinílicas
Pülianuna Emulsões_ acn~ica: vinílicas podem ser obtidas por dois mecanismos:
e pintura cn • P?r. polunenzaç~o em e_?Iulsão, mecanismo formado por dois processos
bre, o latão d1stmtos numa so operaçao: a transformação do monômero em polímero e a
são sensíve15 emulsificação deste polímero;
to, não sao • por emulsificação posterior, que é a polimerização da resina por meio de
reações de adição ou condensação. .
resistência
A polimerização em emulsão, nesse processo, ocorre com pequenas micelas
água 00100
(0,01 µm), dispersas em meio aquoso, formadas por emulsionante, também
e solven chamado de tensoativo, monômero e polímero em crescimento. Diferentemente
ES,2005 da tinta de base solvente, existe urna suspensão heterogênea, em que as partículas
poliméricas estão dispersas em um meio aquoso descontínuo. Os monômeros
usados devem ter obrigatoriamente uma ligação dupla na cadeia. A água é
tinta ou de eliminada por evaporação e por absorção pelo substrato; e as partículas tendem a
lisadorou coalescer (fundir). Na Figura 9, são ilustrados os vários estágios da formação de
asão,bem um filme durante a secagem de uma dispersão aquosa de um látex macio.
dos pari
alte~ª
derênci
PROCESSO DE FORMAÇAO DB FILME (LÁTEX>

~ Sol.Ute x
teor de sólido 20-50 % (massa)

Eatjglo 1

Evaporação de água
coalescAncla

Estágio li ~
Deformação de partículas
T~TMFF Empacotamento e deforma ção
das partículas

Estágio Ili
tf:;:JfüíVHJJ;gJ;Jt;f1:::Jaifo:;f;i}:d
Cura T> Tg Formaçã o de filme rígido

T: temperatura
TMFF: Temperatura mínima de formação de filme
Tg: Temperatura de transição vítrea

Figura 9 - Estágios da formação de um filme à base de dispersão aquosa (látex) (UEMOT O, 1998).

Há uma fase polimérica separada na forma de esferas individuais dispersas em


meio aquoso. No estágio I, a água é evaporada para o meio ambiente ou absorvida
pela porosidade do substrato, e as partículas poliméricas esféricas tendem a se
fundir entre si (coalescer). A coalescência ocorre devido à ação de forças capilares
e de tensão superficial; ocorre a saída da água no interior das partículas poliméricas.
No estágio II, a obtenção de filme contínuo e isento de vazios é obtida pela
deformação de esferas de polímero. Existem forças de atração e repulsão de
inúmeras fontes entre as partículas, incluindo forças capilares intersticiais e
resistência à defarmação. A coalescência ocorre quando as forças de atração entre
as partículas são maiores do que as de repulsão. O filme é formado em temperaturas
iguais ou pouco acima da temperatura mínima de formação de filme (TMFF). O
potencial de formação de filme está relacionado com a capacidade de deformação
e, dessa forma, as emulsões de polímeros mais duros são mais resistentes à
deformação do que as emulsões de polímeros mais macios.
,,
47.5.5.2 Oleos e resinas alquídicas
Os óleos vegetais, como o de linhaça, de soja, de tungue e as graxas de origem
animal são importantes, porque são usadas na preparação de várias resinas,
rea H
rneioâl
JJidrOlisàdd •
A dupla
fofl1l8S, depende
depende de uma
presença de duplas CbDJ
u111Ídade. A oxidação c o m
ou em tinta a óleo de secage
mas de forma lenta, ou catalis
metais, como o cobalto e o ma
são constituídos por metais de n
chumbo e zinco são secantes 1 lm m i
apenas ativam os secantes Pr
se cu u
imários torjiàij
A presença de secantes pode c
ontinuar
após ~ secagem, da pelí~ula
. Fatores com eob'.di
uJtrav10Ieta também contribue
decomposição da pintura. A ve m p ara esse tipo dee-rf f â õ l
locidade de decomposição
a de seca~em e depen~e ~e u ·
m
macromolecula susceptíve1s à ~ série de fatores, como pigtti't
oxidação, etc.
u m dos principais problema ·
s é o amarelecimento desse ti
0 -' ••• , """·

ocorre princiJ?almente q u ~ d o po
não está exposta à luz. Quanto
óleo ou maior a quantidad mais ins
e de duplas conjugadas, m
amarelecimento. A combinaç aior a
ão inadequada de secantes ou
a presença de agentes químic ambientes ú n i
os também favorece o amarele
o polímero é formado por meio de u cimento.
bifuncionais chamado de es ma reação de ácidos com
terificação. A reação entre u
poliácido resulta e m um po m poliálcool com
liéster, que é uma resina dur
vegetal é introduzido para au a e quebradiça. O 61
mentar a flexibilidade d a resin
Figura 10. A secagem se pr a, conforme ilustrad
ocessa ao ar, e a velocidade
velocidade de oxidação do ó de secagem depende d a
leo usado na síntese.

. r -Poliálcooi ~+< Óleo- > fyoUáoldo 1 • r -·-- . : Poli~ter modi,_do


Glicerina
ou
Linhaça Anidrido.ftállco
Resina de poliéster
\
ou ou
pentaeritritol soja modificado com
anidrido maléico
00 ou óleos vegetais
00 (resina alqufdlca)
trimetilo lpropano mamon
a ácido benzóico

Figura 10 - Síntese da resina alq


uídica modificada com óleos veg
(Fonte: GNECCO, MARIANO etais
e FERNANDES, 2005).

1
A isomeri a gc . . . , . de estereoisomeria dos alcen
entre o isóm, ro
etrica (ou 1somena c1s-trans) e
- · e
um ttp o d d dupla ligação ou
o
no
s e cicloalcano s. ~ distinp
1 no que os substitu
mtes es ao n o m esm o 1a o a m esmo lado do c1cloalcana;
eo isômero n que estão no lado oposto d r _ 0 u em lados opostos do cicloalcano
a dupla igaçao .
as alquídicas podem ser . puras, resu~tado da polim~rização de
t!PA·a ., ·n
coois com poliácidos, ou monoác1dos, ou modificadas com resma fenólica
"' .
~-11i~1.11.,"'tãnicos e outros.
,

47.5 .5 .3 Resina epóxi e poliuretana . . .


As resinas epóxi são caracterizadas pela p~esença do ~po glicidil~ ou epózj
(Figura 11) e de outros grupos funcionrus na molecula. A ~esma epóXi,
componente A, é um polímero termofixo que endurece quando ffilSturado com
um agente de cura, componente B, também chamad~ erro~e~ente de
"catalisador" ou endurecedor. Existem vários tipos de resma epoxi, os quais
apresentam diferenças nas propriedades físic~ e qu~c~s. As re~inas epóxi mais
comuns são produtos de reação entre ep1clorohidrina e b1sfenol-a e são
caracterizadas pela presença do grupo glicidila ou epóxi (Figura 11) e de outros
grupos funcionais na molécula. Os "catalisadores" (componente B) mais comuns
são à base de poliaminas, poliamidas e isocianato alifático.
Na secagem ou cura da resina epóxi, há formação de uma estrutura
tridimensional através da reação desse grupo com um agente endurecedor. As
aminas terciárias catalisam a abertura do anel e reagem com outro grupo epóxi ou
com uma hidroxila. Como as resinas epóxi reagem facilmente com aminas
alifáticas primárias e secundárias, conseqüentemente há necessidade de se
separarem os bicomponentes, sendo misturados no momento da aplicação da
tinta. Para aumentar a quantidade de ligação entre as cadeias poliméricas, são
utilizadas poliaminas (Figura 12). As aminas alifáticas mais simples são espécies
químicas voláteis de odor desagradável e prejudicial à saúde. Por isso,
normalmente são usadas na forma de adutos de amina, que são obtidos pela
mistura de resina epóxi com um excesso de amina. Esta mistura leva à formação
de uma cadeia maior, menos volátil, com seus radicais hidrogênio parcialmente
reagidos. Conseqüentemente, possuem uma relação de mistura menos critica,
apresentam uma cura mais completa e , além disso, possuem menor toxicidade.

o
/\
-C-CH 2
1
H
Grupo glicidile
Figura 11 - Grupo glicidila ou epóxi (Fonte: GNECCO, MARIANO e FEh.N s. 2005).
'Pó~j b'IC
NH;rR-NH- CHrCH..f;; ;;:::-,
1~.
ÓH ~H-cHrN i-1-R-NH
2
Figura 12 - Na cura das resin , . OH
as epóx, há fo
(Fonte: GNECCQ, MARI nnação de uma cstrutu ..
ANo e FERNANDES, ~~dunc1111ona1
200
Também pode ser utilizada a poJiamid
vantagem de aumentar o tempo de .d ~ ~orno agente de cura
. 1· - v1 a utiJ (
útil para a ap icaçao da resina a ,
. , que tem a
por 1ife), que significa t
d
pro ~to. A - ' pos
proporçao de mistura . d" a mist d O empo
ura os bicomponentes do
respeitada para a formação da pelícuJ ·~ rca~a pelo fabricante deve ser
a forma ?e apresentação do produto e: fo~s Figura~ 13 e 14, estão ilustradas
do Brasil, 2007). Um excesso de ma de mistura (Sherwin Williams
quebradiça , ao passo que um exce~~:~onen te B torna a película dura e
mole e pegajosa. Em caso de resina e , ~ componente A torna a película
6
complexada ( cetimina) e é liberada sopoxi monocomponente, a amina está
de umidade. mente apósª aplicação, em presença

COMPON ENTE A
(B ªse Pigmenta d a)

COMPON ENTE B
AGENTE "(catalisa dor) "
DE CURA

Figura 13 - Tinta epóxi bicomponente: o componente A é a resina epóxi e componente B é o agente de cura
(Fonte: SHERWIN WILLIAMS DO BRASIL, 2007)

6
Partícula COITí maic, de um tipo de átomo que se apresenta numa fonna estável. Geralmente são espécies químicas
orgânicas, cícl 1 .1c1clicas, que possuem elétrons livres, ou seja, pares eletrônicos não_compartilh~~os. De acordo
com a posiçãü hc teroátomos, obtém-se uma confonnação que apresenta uma cavidade, penrutmdo a entrada
de íons metál ulrando na formação do complexo.
---- A ••
-- --
1-\lum 14 Tinto cpóxi bicomponente: no primeiro caso. a mistura cS1á COrTCta: n o ~ a-~...,._,_
incorreta (Fonte: SHERWIN WILLIAMS 00 BRA5ll.. 'lllJ7J.

s resinas poliuretanas têm como componente A o acrílico ou poF~


componente B isocianatos alifáticos ou aromáticos. A. ~ de _.; ~_;
isociunuto com grupos hidroxila presentes em po~es1=res. ou ~~b
polihidroxilados, é a mais importante reação na fabncaç ao ~ resfr~ e ~
fonnnção do filme e se caracteriza pela reação do grupo ~ " 1 :
compos tos que possuem hidrogênio ativo (Figura 15) (Sh~rw1:1 \\rtllli::; 6 ér
Bmsil. 2007). Existem duas categorias de produtos, para aplicaçao em ettrL- '":1:.
aparent e e madeira. a saber:
• sistema s de bicomponentes para exteriores;
• sistema monocomponente, base água ou solvente. para interiores.

H O
1 li

R1 - N : C : 0 + OH - R2 ~ R1 - N - C • Q - Ri
lsoclanato + Composto polihidroxilado -? Poliuretano
Figuni 15 - A renção do gmpo isocianato com grupos hiclroxila presentes em poliéslf:res fo;:,. ,,,-fr ~
(Fonte: SHERWIN WILLIAMS DO BRASIL. 2007).

47 .6 Impacto ambiental das tintas


As tintas. tanto aquelas com finalidade decorativa, como as de prc:.e;i~. ~,::i::c-
conter em sua fo1mulação componentes potencialmente tóxicc5 ;-= ~ ~
efeitos na saúde dos seres vivos e impactos no ambiente. Quand~ :.:~::: ·{.,_ ~J,:,-::.
emitir compostos orgânicos voláteis (vide nota 1) que não _ó cc~= =~ ~~;.
poluição at1nosférica e afetam a saúde do trabalhador durante a :a::e ~ :-:-~...;i-
do edifício. como também reduzem a qualidade do ar pre:::e!::e :-.: ::.:==:: ::.
edifício. prejudi cando o conforto, a saúde e a produtividade d~~ u0
.!.ár : : . ::_ ~-ti0
secas. na forma de película, tanto as tintas com finalidade _:: ~~-: ::. - -==-=
:1quelas de prote~ão podem conter Clll
1.•,rnentos coJondos. que são .POten .
8tlafonnuJ&çio
f . .:-d:1 contêm biocidas. que são aditic ahnente tóxicna ~ ~ co111e,:oa
1
,un • , .d Vos qu ...q. ~éJn .1-..-~
• . tc.">nna hqm a ou como película de . e têtn a ç.._.,.;r_ ~ s u ~. 'had..-1....
11:1 , • fu
.0 rno as bactenas. os ngos e as algas PUttura•contra•IIQ.""-'
a ação de r·- v...- a tinta.
PBra nw-.a-- ·
" uma das principais linhas de pe · . agentes biológicos.
tfL·sc?n\'0Iv1men · d roei squisa
to e p, utos de menor. n ·
as IDdústrias de tinta .
i..·missão de olventes ~ ª!-mosfera. Para llllpacto_ambienta}, em !Cm Sido o
(l::tlizadas mudai:iças_significativas na fo~~du?o dessas enüs::C~ua n:ià
·u·1 fomia de ap11caçao. Estão sendo de u açao das tintas na sua P•rod - se o
~.1 produçao
• - de tmtas
· de b a1xo
· odor c senvotv·d •
I as novas tecnoloo,as uçaoena
tai
q• uantidade . de so1ventes aromáticos , om elevado teor de sólidosc,a a ,redu s como:
- da
· - fi I
elimmaçao. a re ormu açao os solvente - d na sua com · - '
pos1çao ou mesmo a sua çao
soh·ente oxigenados. além de empr;e s normalmente empregados uso de
. d . , go de no . 'O
produção e tmtas em po e a substitui ão vos tipos de coalescentes, a
emul õe aquosas. ç de produtos de base solvente por
1 0 uso de produtos para a pintura r:
que po suem, na formulação, menor t; ;~omeoda_se sempre selecionar aqueles
0
meio ambiente. A seguir, estão discutidos e c~~ponentes nocivos à saúde ou ao
impacto ambiental. os e eitos das duas principais fontes de

-11.6J voe
o VOC é definido pela norma ASTM D 3960-05 (ASTM )
t " · 1 . . , 2005 como sendo
quaI_qu~r com00p4o/.s42o'CorEgaru(DclARio
que Participa de reações fot9ciuímicas na atmosfera.
A Drret:Iva 2 ,, O OFICIAL DE LA UNIÓN EUROPEA 2004
O
LJ43/89)_~efine VOC como qualquer composto orgânico que tenha ponto'.f~
ebuliç~o lillCI~ ~enor ou igual a 250ºC a uma pressão padrão de 1O1,3 k.Pa.
As tintas, pnnc1palrnent~ _aquelas de base solvente, como a tinta a óleo, o esmalte
sintético e os produtos a~xiliares usados durante a pintura, como aguarrás e thinner,
emitem à atmosfera hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos, hidrocarbonetos
contendo halogênio, cetonas, ésteres, álcoois, os quais, em meio ambiente externo,
contribuem para a formação do ozônio troposférico ("smog" fotoquímico). que tem
efeitos prejudiciais à saúde, principalmente para a população que faz parte de
grupos vulneráveis a este agente. Os hidrocarbonetos (VOCs), em combinação com
os óxidos de nitrogênio, a radiação UV presente na luz solar e o calor reagem entre
si, fonnando compostos oxidantes, como o ozônio troposférico, responsáveis pela
formação da névoa fotoquímica urbana.
A emissão se inicia na fase final de construção, principalmente durante as
operações de pintura e secagem, bem como nas primeiras idades de ocupa~ão. As
substâncias emitidas durante a execução da pintura podem afetar a saude do
trabalhador, resultando em problemas de saúde ocupacional e prejuízos,, na sua
produtividade. As emissões ainda podem ocorrer durante todo o penodo de

7 . . . . , al er composto que contenha o elemento carbono e um


Composto orgamco: conforme Diretiva 2004/42/?: e_ qu qu fr có e . s'li'cio nitrogênio ou halogênio. com
ou mais. dos serumtei, elementos: h1.drogemo, oxigemo , enxo. e' I ' s1010, .1
A •
A •
,
_ dos ox1d
exceçao , ~ de carbono e os carbonatos e b'1carbonatos morgamcos.
edifl'cio, pelo fato de este receber man u~ perlódi~ frern....__ .
,,,.,-.-.r-.,.,,,eb te em ambientes públicos, escolas. ~tón ~. etc. Os-~ .
==~~ que a emissão contínua de voe em ~bient e m ~ pode lev~
m!hcia de problemas característicos de SED (Smdrome de Edif1cios ~a
Hoj~, no desenvolvimento de novos produtos de constr u~. estão Já l.
considerados os possíveis impactos a serem causado s .pela ermssao de Vo~1
saúde e no conforto dos ocupantes dos edifícios, objetiva ndo, sempre , a 0 ~ 1:t
de produtos mais saudáveis. Çà(;
~ redução da emissão do voe tem sido ulll!1 ~ princip ~- me~ das indú.\ ..
de tinta no mundo inteiro. No Brasil, as ellllssoes atmosfe ncas ameia não ~~\
regulamentadas, mas deverão ser iniciadas em futuro próxim o. As regulamen~
intem~cionais existentes classificam os produto s e fixam ~tes de VOCs. com~
em diferen tes critério s, o que dificult a uma análise compar ativa entr ~
regulam entação de diferentes países como EUA, Inglater ra, etc. A prüpos ; ª
regulam entação européi a, conform e apresen tado no Quadro 4, classifica as
em exterior /interio r e base água/so lvente e limita teores de VOC de forma evo\uf _s
ti:
(até 01/01/2 007 e 01/01/2 010). Pela similari dade na forma de classificação :
produto s, com os existent es no mercad o naciona l, os limites sugerid os Pores
norma podem ser adotado s inicialm ente como referên cia para o control e do voe~
3
Quadro 4 - Regulamentação Européia, Directiva 2004/42/CE (g/dm para teor máximo de VOC, para ÚIUa5
),

vernizes da linha decorativa/arquitetura (DIARIO OFICIAL DE LA UNIÓN EUROPE A. 2004. pL143/94 /


Limites (g/dm3) a partir de
Produto Tipo Fase I - 01/01/2007 Fase ll - 01/0lnOIO
água 75 30
Interior / fosco 1

Grau de brilho<25@60°) solvente 400 30 1

''
água 150 100
Interior/brilhante
Grau de brilho>25@60°) solvente 400 100
75 40
Exterior
''substrato mineral)
Interior e exterior (madeira e metal)
água
solvente
água
450
150
430
130
'' \
solvente 400 300 1
Interior e exterior água 150 100
l
vernizes e "stains") 400
'i:;"undo anticorrosivo
~'Primers"
solvente
água
solvente
500
50
450
30
350
'\1
Fundo preparador água 50 30 1
-50
solvente 750 1
Revestimento de alto desempenho água 140 1-40 ;
monocomponente solvente 600 500 1
!Revestimento de alto desempenho água 140 1-40 1
bicomponente solvente 550 1 500 \
Revestimento multi colorido água 150 1 100
solvente 400 1 100 1
IRevestimento de efeito decorativo água 300 1 :oo 1
solvente 500 1
_oo 1
-
~e

47_6.2 Pigmentos à base de '11etQis PeBadoB


A presença de pigmentos potenciahn
m fundos preparadores (primer) P<>d ente tóXieos em tin
e • provenientes da adição de aditivo:rn ter Yárias Origens~ de SCCagem ao ar e
• decorrentes d~ uso de pigmentos c~ec~tivos; ·
amarela, laran1a e verde, em dife 10ndos, geralmente
• provenientes da adição de pigni.erentes tons; nas cores vermelha.
. 'b' - ... ntos anti
usados para a m1 1çao do proc Cottosivos em fu d
ferrosas. esso de cottosão d n ~s .Preparadores
Os citados na 11teratura
. como send . e superfícies metálicas
cromo hexavalente, chumbo e mercº, ~ocivos à saúde são: antimôn'o ádmi
bl d
causar pro emas e sau'de ocupacional uno. A presença desses elemento1 , e o,
pod
dos edifícios (na fase de aplicação da p· aos trabalhadores durante a coO:tru -e
b . mtura) durant çao
do edi11c10, em como matena] de descarte ~
·i:,. •
e a ocu~ação pelos usuários
civil. entulhos (res1duo) da construção
Estudos realizados mostram que os
esma1tes · ,. ·
nas cores vermelhas, amarelas e verdes, ode smtettcos coloridos do mercado,
como chumbo e cromo que são suscepf,. . 01, c~n~e~ el~mentos metais pesados
Esses pigmentos também são encontrad ive1s a hx1v1açao por soluções ácidas.
ação anticorrosiva. ~sses elementos pote~~i~m esmal~e~ sintéticos e fu~d~s. com
das pinturas pela açao de soluções ácidas co%ente tox!c?s pode~ ser hx1v1ados
ácidas presentes em cidades grandes ' . ~H pro~i~o de aguas de chuva
(UEMOTO e AGOPYAN, 2006). ' senu-md ustnais, como São Paulo

47.7 Diretrizes para a especificação de sistemas de pintura

Embora seja a última etapa de uma obra a pintura de 'd d d d


fi1 · - d O · . " . ' ve ser cons1 era a es e
a fase da de m_çao proJeto arqu:tetomco. Os principais fatores que detenninam
a escopi_a do sist~ma de pmtu:a sao: as condições do meio onde será exposta a
superfic1e a ser pmtada, isto e, o grau de agressividade da atmosfera local e as
condições ~limática~s, o uso a que se destina a edificação, a natureza do substrato
se alvenana, maderra., ges~o etc. Na norma ISO 12944-2-98 (ISO, 1994) é
apresentada uma class1ficaçao de meio ambiente para a proteção de estruturas de
aço contra a corrosão por meio de sistemas de pintura. Ainda vale lembrar que
alguns aspectos do projeto influem na qualidade e durabilidade da pintura,
principalmente em fachada externa de edifícios. Muitas vezes, pequenos detalhes
de projeto podem ocasionar elevados prejuízos estéticos na pintura, além de
reduzir a sua durabilidade e ocasionar intervenções freqüentes na manutenção da
obra. Apesar de a tinta ser material de elevada versatilidade, nem sempre ela é
adequada. Muitas vezes, é preferível a escolha de outro material de acabamento,
como, por exemplo, o uso de revestimento cerâmico em fach~das s}tu~das na orla
marítima, pois o uso de tinta como acabamento pode ser ~tiec~no~c o. .
Os tipo de superfície mais comuns encontrados nas edificaçoes sao alvenanas
8 A classifi , ,
n unçao
- do regune
· de chuvas de cada região ou cidade pode ser obtida através do sítio
http://WW\\ u v.tr
*B • 111 de t:1 .,. .d O e ca l, co nc ~t o, ma deríira ti_ e ~ ~
a de ss as su pe ,ft'cies po ss m ca ra ct e. s ca s p."'l-'1141S de
Cada am
as qmus influ em no ct es em pe nb o da ti n~ ap lic ad a. O s ~
existmres não são a- np at fv ei s co m to do s o~ ~ ~ s de su pe rfí ci es e de .. dt
t,specificados levando-se em co nt a a su a com pa bb 1l i_ da de cm ~ as SU J> erf~

es pe ci fic aç ão do si st em a de pi nt ur a, am da de , ~ ca
serem pintadas.
a se gu ir di sc rim in ad as · . \er
observadas as recomendações m o ~
Com re la çã o à t e ~ ac ab am en to fo sc o é ~r ef en do _ co
0
decorativo. poi evita a re fle xã o da lu z e es co nd e as 1r re gu la n~ de s da ~ ~
m en os ad eq ua do _ qu an do ha ne ce ss id ad e
a ser pintada. É O acabamento
resistência à abrasão e facilidade de lim pe za , de vi do ao se u al to P\ 'C . i ,.
menor teor de resina no produto e, po rta nt o, m en or co es ão e ~ ~ as Pa ní cu Ja s e

a m ai or po ro sida de e pe fID :e ~b ilida de ao ap o; :


pigmento. A película apresent ~
água comparativamente aos demais ac ab am en t< ;> s, p e~ tm d o a e~ ·ap o~
água de substratos úmidos. O ac ab am en to br ilh an te _e o pr ~f ~n do pa ra -.J

am en to co m te xt ur a pe m nt e co bn r rrr eg ul ar i · -
proteção ao ubstrato. e o acab
e dar determinados efeitos decorativos. es té ~c o, de ve er le llk ,~
Com relação à escolha das co re s, al ém do ef ei to
que as pinturas escuras em fachad a ex te rn a ab so rv e~ m ai s ca lo r do qu e as e. a; _
s qu en te e in te rf en nd o no co nf or to té nn i- - ~
tomando o ambiente interno mai
do tin ta s fo rm ul ad as co m pi gi ne =- _
ambiente. Hoje. já ex is te m no merca
) co m ca pa cida de de to m ar a ~ ..
coloridos e cal1!as (esferas cerâmicas
br ar qu e os pi gm en to s or gâ ni co s, co re s ~
reflexiva. É im po rt an te lem
su sc ep tív ei s à ra diaç ão so la r e al ca lin i& à.
vermelhas. de mcxlo geral ão mais
ríod o de ex po si çã o ao in te ~. ..: .c -- .
resultando em alteração de co r após curto pe
tin ta s de co re s es cu ra s ca us am ~ ~ ­
A lé m disso. superfícies pintadas com
s de sa is br an co s pr ov en ie nt es da pr es er r~ ~
contraste na presença de depósito
s de ba se ci m en tíc ia em qu e há so lu bi li z2 ~ ~
umidade em substrato- minerai :>

fração solúvel dos seus constituintes.


o pa ra pi nt ur a de fa ch ad as de ed if íc io _ . ~ ~ -
D e m od o geral. a melhor opçã
se ~c ru a, no s vá ri os ac ab am en to : _e m i· ~ -
etc. são as tintas látex acrílico ba
en te , el a é ta m bé m ad eq ua cb . := :.
acetinado, fosco e texturizado. Logicam
aplicações em ambientes intern os , in cl us iv e fr eq üe nt em en te ub m e ·L , l
es m o co m ne ce ss id ad e de :i. .,m :-- =
umidade e condensação elevada ou m
A , de m od o ge ra l , é re co n1 en d2 .c. 2. ·~
freqüente das superfície . Já a tinta PV
aplicações em superfície in te rn as . N o en ta nt o, de te rm in ad as fo m 1u la L& -s ~-x:x=
ad as ex te rn as de ed if ic ac & : :1; c ~ --::
se r adequadas pa ra aplicações em fach
at m os fe ra s de ba ix a ag re ss iv id ad e. "
pa vi m en to s e localizado em
O s es m al te s sintético ou a óleo po de m se r ut il iz ad os em su b ~tr ati ... : ;;.. ... .'t:-2. 3
re to , to m an do -s e o cu id ad o de ~a r..u 1M .. .:: :~ ::.
po ro so s, co m o argamas a ou co nc
r·:1::::-: ~
superfí~ie ~ v e e~~ co e a. be m se ca e cu ra da , já qu e e se ti p ; de
de ss es ti po s de ti nt a ó de e ~e r :-e i:: :.2 .:2
suscept1vel a alcalinidade . .A ap li ca çã o
ra do . N o ca so de ti nt a ~~ l°' e"- "' · ~~ ' ...: :
qu an do o su bs tr at o e tiver se co e cu
e é al ca li no , a ap li c: 1..'I i'" "' ~" ' ~- :-, ~ :~- :
in co m pa ti bi li da de co m o su bs tr at o qu
rzada sobre o substrato P i e ~~;,:"
,ea ~ições favoráveis de secagCJJl a~~
0 término da execução do S~bs~'Gêv.e 1111:r
8co~5
~ 5 vernizes à base de Poliuretana-~.. ·~..-
uados para aplicações e111 con • • c o ~ e hlSe
ªJe~ncia a diversos tiPos de subs~to ~ t e . Esses SOlv~. • •
ªo e intemperismo,_ principaJn,ente ~,ele~llda res; lência ~ ~ "'!-
a ;fácicos. O venuz epóxj é ÍndiCOdoUeles fonnulados eoo,1l1ica ~-~
a1 ·stem à radiação ultravioleta caJ . Para substratos de P0lil80C1anato,
0 concreto' mas
res1
xtemas. seu uso no exterior •somecmam e. percfem brilho . não
:Íevada resistência q~~a. O
nte é 1Ddic3c10 caso h a j a ~ ~
Os acabamentos nao pigmentados de
- 0 . selador nitrocelulósico. vern 1• Para• superfícies de madei .... para . te .
sa·ntético.
· . 2
Para extenores. recomend::iin-. po 1•uretãn· .....
Ico monocomponente 1n e nores
.
s1 . r
solar, e o ve~ po mretano alifático bicom
.... ,.-se O vern· venuz
iz monocomponente, com filtro
acabamentos p1gmenta~os usuais são: tinta~nentes. Em ambientes internos, os
tipos de acabamento, bn~ante. sernibrilh t'i óleo e esmalte sintético nos três
não é recomendada a aplicação de tintas~ e osco. E~ caso de ambiente externo
80
intemperismo. oscas, devido à maior susceptibilidad~
As superfícies metálicas, expostas em
aaentes químicos na fonna gasosa Iíquid atm~srera poluída em contato com
~
ti;tas da linha industrial como a 'borra ou i5o1tda, dev~m ser protegidas com
resinas vinilicas, etc. Para interiores, a ~in~c or~da, pohuretano, ~si?~ epóxi,
acabamentos fosco, semibrilho e brilhante s:ooleo ~ o esm~t~ s~ntetico, nos
exteriores, não são recomendadas as ~ li 0 ~ tipos mais md1cados. Para
rincipalmente em caso de ambientes d t caçoes n~ _acabamento fosco,
p ;ximos à orla marítima - neste cas0 d e e evada agressividade, como aqueles
pro . , evem-se usar tintas da linha industrial De
modo geral, os acabamentos brilhantes apresentam m'JI; d b.l.d d d ·
os, Pontes 1 - d · u.ior
foscos. Na se eçao_ .e úpos de acabamento devem ser levados em conta além dos ura 1 1 a e o que os
ernibrilho aspectos de durabilidade, os efeitos estéticos por exemplo· rrr· 1 .'d d
uada Para' ; · - · ·d
superfícies sao mais evi entes quando pintados ' . egu
com acabamentos brilhantes. an a es nas
metido à
47.8 Durabilidade
limpeza
ada Para
s JJOdem A durabilidade não é uma propriedade do material mas o resultado da
. '
té dois interação entre o matenal e o ambiente que o cerca, incluindo aspectos de
microclima. No caso da tinta, a durabilidade varia em função de uma série de
nerais parâmetros, como a natureza da tinta, as caracteristicas do substrato, as condições
que a do meio ambiente e o uso. Na exposição ao meio ambiente, há efeito da radiação
tura é solar combinado com os fatores climáticos, agentes biológicos, agentes
poluentes, etc. alterando as propriedades do material ao longo do tempo. Os
izada
agentes de degradação presentes na atmosfera, muitas vezes descritos como
do à ambientais, isto é, clima e poluição, são, na maioria das vezes, determinantes da
ser degradação dos materiais. Os mecanismos são complexos, e a ação dos agentes
s'"mé .co Na de dação da película de tin~, há . alteração
es fís?o-q·uímicas ~ mecânicas como coloraçato,dbnlho, ~nc~
. l" · fissuras aumen o e porosidad ªlctS
qwçadas ou escuras, pulveru enc1a, .' ais duradou e da
~ lícllla etc. A função protetora geralmente é mmto ::, no as ctor~ do _que a
ftmçio decorativa; é comum observar-se uma alte~Ç
i::
como a co~, o brilho e a calcinação.: No entanto, sao
como barreira de proteção. A alteraçao no aspec~o taro d d
f d pe ª ~llltura
j u: ;:t~t)Pnectacte~
0
fu ~P rtante
para a pintura. Por ser um revestimento superficial,ª per ª e sua nçao estética
é facilmente notado. · ta terem ·
Conforme citado anteriormente, pelo fato de ~s ,_tm. s como um dos
constituintes principais os polímeros, a sua restStencia_ aos agentes do tneio
trutura e da sua
depende basicamente do tipo de polímero, ?ª sua rmcro~S
formulação, como a composição química dos p1gm~ntos, do tlpo"d~ acabamento,
se brilhante ou fosco, dos aditivos presentes. Os pigmentos orgamcos ~t~rain a
cor e os aditivos plastificantes, e os biocidas, por sua vez, podem ser ~viados
pela água de chuva. A adição de fotoestabilizadores pode aumentar a vida útil de
um material polimérico em um fator maior do que dez. Po~ ~SS_?S razões, a
previsão do comportamento ao longo do tempo dess~~ matenrus ~ .uma tarefa
difícil, principalmente quando se tenta fazer uma prev1sao de durabilidade de 20
anos (FELDMAN, 1989). .
As tintas acrílicas à base de água (látex), por serem mrus porosas do que as
tintas à base de solvente ' têm maior facilidade à penetração de . agentes agressivos
.
e à deposição de poluentes. Além disso, por conterem mruores quantidades de
nutrientes provenientes de aditivos estabilizadores e espessantes, que são as
celuloses modificadas, são muito susceptíveis a agentes biológicos (MORTON,
1990), e em presença de umidade há desenvolvimento de fungos . A formulação
de alto PVC possui acabamento fosco e textura mais rugosa, o que facilita 0
depósito de sujeiras e de materiais orgânicos e facilita ainda mais a velocidade de
biodeterioração. Os pigmentos de base orgânica também sofrem degradação, ao
passo que os inorgânicos constituídos por óxidos minerais são mais resistentes.
Na degradação química9, os materiais poliméricos perdem a funcionalidade. O
fenômeno envolve ruptura de ligações na cadeia principal que é a espinha dorsal
da macromolécu la. As reações na cadeia principal influem muito mais na
degradação do material do que aquele na cadeia lateral. Nas emulsões acrílicas,
há redução da massa molecular, isto é, uma diminuição do comprimento da
cadeia. Estudos realizados mostraram que a irradiação de UV em
polimetilmeta crilato resulta em cisão da cadeia e formação de f ormiato de metila,
~etanol, metano, monóxido de carbono, gás carbônico e hidrogênio, que é o
inverso da reação de polimerizaçã o. Mostraram também que , apesar de existir
uma semelhança na estrutura, o acrilato de butila e o metilmetacril ato não
aprese1:tam a _me~ma degradação. Normalment e, a degradação resulta na
formaçao de ligaçoes cruzadas e formação de elevados teores de pequenos
1!ag~entos d~ cade~a, com baixo rendimento em m o nômen,. A formação de
ligaçoes de ret1culaçao, como é o caso da resina epóxi , pode ser 011siderada como
9 Vide Capítulo 13 - Corrosão e degradação.
opasto da degradação, conside~
Jemassa ~olec_?Jar e dime!1são do p01t-:..tl~no ~
-;;;;:ra•
ptura de hgaçoes na cadeia PrinciJ>al ~U&ato .~9.i:l~al~llll1iilâíô\.;~
; 0 1ecular(FELDM AN, l989).
A pintura. qu~do exJ>?sta ao ar
p o ~ ~ i~

ruzadas por me10 do oxigênio ~ a Um llleio Oxida.o:


.e~•- - •
cJástica é dificultada. A película de tin O, _1991) de fonn te forma lip.ç&,s
de tempo perde flexibilidade tom ta ªPlicacta sobre n-.~ que a defonnaç1o
o . • a-se - ·c1a .... "" Uperfíci t
acompanhar os movimentos de contra - ngi
8 arecimento de microfissuras. A re _ça.? e_ expansão da
~opríedades mecânicas comuns Parasistênc1a à tração e
tas:
e quebradi a - e ao ongo
nao consegue
al • resultando no
O
J:oüméricos. Essa_s prop~edad':'s são usa~.:Sludo da ~un,bilidade
em acomodar-se as tensoes existentes
°'r""'rn:,:
Para avaliar a capacidade da . tura
hi t' . d em um ect·e . pm
às ações gro enrucas ou o vento. l ic10 em movimentação devido

47.8.1 Previsão de vida úti,i

A previsão da vida útil é difícil de se fi


de degradação que interferem na durab{~ :uada, em f~ce dos inúmeros fatores
identificarem as prop,riedades relevar:t~s ª ; ~o i:natenal. _H~ necessidade de se
agressivos que levam a degradação dom ~ .~cas ou .qmm1cas, e os agentes
modo geral, baseia-se na determina ~~nd · A avah~ção da durabilidade. de
envelhecimento natural e acelerado ou sJb ;.s propnedades antes e após
que possa ser previsto o seu comportam con ições de uso simuladas, de forma
acelerados, é possível controlar a inten:~~~d:o longo do tempo: Nos en~aios
· dividuais gerando resultados e . . dos fatores de mtempensmo
m '. b O xpenmentais reprodutíveis e informações
fundamentrus so re mo_do e mecanismo de degradação do material. Já no
estudos ?e longa duraçao em serviço, como exposição em Estações de
Envelhecrmento Natural, pode-se assegurar uma degrad - · , · , d
· d · , . , açao mais prox1ma a o
real, mas, mmtas . vezes, :vido as mumeras variáveis não controláveis, não se
conseguem obter informaçoes sobre o fator que leva à ocorrência da falha.
47.8.2 Varitíveis ambientais

O envelhecimento pode ser definido como um processo de deterioração


dos materiais, resultado de efeitos combinados de radiação solar. calor.
oxigênio, água, agentes biológicos, e de outros fatores atmosféricos. como
os gases e os poluentes.
Para os materiais poliméricos , os tipos de degradação causados pelos
agentes do meio ambiente mais comuns são: fotodegradação, degradação
na química, mecânica, térmica e biodegradação (Feldman, 1989). No Quadro
5, estão resumidos os fatores a serem considerados na realização de ensaios
de intemperismo natural (in situ) ou laboratorial, de modo acelerado
{110 (JACQUE~ , MASTER e LEWRY, 1996).
. - provenientes de duas fontes· ,
veis presentes nos ensaios s~o d zidas pelo procedim · ª"
n: s ao meio amb~ente ~ as. mt~o u. níveis. O nível ri c,,n~o
. ental. Nas variáveis ambientais, ha dois degradaç- p rnario
. . . ue podem causar ao e que
:a range três fatores prmcipais q ·dade Tanto no ensaio
l . l z o calor e a umi · · ern
representam o c 1ma, a u , d ses agentes tem um p·
laboratório como no in situ, pelo menos um es dá · b ªPcl
fundamental na degradação dO ma~ ·
t rial o níve1 secun no a range O\
condi ões específica . ·
fatores locais, os quais são influenciados pelas ç s ou
pelo uso.
. . · (JACQUES, MASTER e LEWRY, l'JW,,
Quadro 5 - Variáveis existentes nos ensaios de mtem erismo ·
Variáveis
Procedimento ex erlmental _
Ambientais
Primários Secundários Ensaios acelerados Ensaios ln .<1/111
Luz Poluentes atmosféricos Posição dos suportes de Angulo dos suportes
co os-de- rova
Calor Tensões tisicas e fadi a Calibra ão
Umidade Agentes biológicos Seleção do dispositivo
ensaio
Erosão Condições ambientais no Seleção do local
L ___j~-------~la~ b~ora~t~ó~ri o~--.---:-:=::: --tu.:::;:;:;;:--;i:'""""~::.::::i:
Número de corpos-de-prova
Ambiente marinho Número de corpos-de-..,
rova
Incompatibilidade entre
materiais

47.8.2.l Luz
Nos materiais de base orgânica, a radiação solar, particularmen te a
ultravioleta, é o principal responsável pela iniciação do processo de
degradação. O material torna-se quebradiço , há alteração de cor devido a
presença dos grupos cromóforos nas macromolécu las ou nos aditivos.
resultando na absorção da radiação U.V. que favorece reações fotoquímicas.
denominadas fotodegradação. A luz solar que atinge a superfície da terra
tem comprimento de onda entre 290 nm a 3 .000 nm e materiais orgânicos.
os grupos cromóforos absorvem na faixa de U .V., isto é, em comprimento
de onda abaixo de 400 nm, com maior potencial para a ruptura das ligações
químicas. O efeito fotoquímico é o parâmetro decisivo na degradação doli
polímeros. Nesse processo, o teor de UV entre 280nm a 400 nm é a radiação
decisiva.
Quanto menores os comprimento s de onda, maior é a ~ua energia
~bsor_vida p~la. maioria dos materiais , e maior o potencial para a ruptura das
hgaçoes qu1m1.c as. <? conhecimento da distribuição dos comprimento \ de
onda .e_ suas mtens1dades são de elevada import un1.:i a n )S 1.:n"'aio~ de
expos1çao ao envelhecimen to , natural ou acelerado .
41 B.22 Calor
Á temperatura tai:nbém é u111 ti t
d gradação. No meio ambiente : or de. in:q,orUlnci:à qr~1?;r::;~-,~~it,>,~--~,;.,~J~,,ii'i
:ração do ano e os fenômenos ~ete~alor !&lia confottne: ~~~ dtt
e rn eratura é usada como um d ro!ólícos como a • ~adtr, '*
ce tr~tanto. ela é diferente daquela es<:ntor do Calor cbu"9a _ou- .a neve. A
enova presente nas edificações O intexistente na superfí~· 0 tnde,.o ambiente;
pr , . p . é .. emperism ie os c0tpo~de-
s uperfi c1 e. or is~~· muuo mais i o, geralmente, é um efeito de
.111peratura superf1c1al dos materia· mportante O monito d
te b. t N .
meio am 1en e. os ensaios de inte is nos
. en .
sa1os do que existe teramento a
O
utiliza a "temperatura do painel negr:p(eAriSsmTo acelerado, nonnalm~te ~:
M, 2006).
47 _8.2.3 Umidade
A presença de água sob a forma , .d
1
r
na durabilidade dos materiais, poi~q~l ou vapor tem grande influência
ocorrência da degradação química e e_a que fornece os meios para a
meio Nos materiais poliméricos as' ocas~onada por agentes químicos do
· 1 d
oxigênio, resu tan o em reações de ' reaçoes
.d _ mais comuns ocorrem com
hidrólise e com os ácidos causando oxi ~çao: com a água causando 0a
causadas pela água, existe uma grande i:t:cidóhse: N_as reações químicas
Os efeitos des~es agentes se sobrepõem. rd epe nd encia com a temperatura.
A água (um1dade) pode ter origem de d'
água de chuva, orvalho ou condensação Eliv~rsas ,formas, como umidade,
aterial por processo físico e na-
O
·, .ª ambem pode causar danos ao
arllJelJ~ m ·dade podem causar não , qu1m1co :.. A absorção e d esorçao - de
cesso de um1 _ _ so a expansao volumétrica através da
concentraçao de tensoes dentro de um material b, f -
devido h d ·d O , como tam em a ormaçao
de bol as evi ao excesso de umidade entre o substrato e a película.
aditivo
Uírnicas 47.8.2.4 Biodegradação
da terra' A biod~grad~ç~o _está relaci?nada c~m degradação química causada por
" .
~nicos ataque m1crobiolog ico. Os m1crorgamsmos produzem uma variedade de
:unemo enzimas que reagem com os materiais poliméricos. As tintas são mais ou
igações menos sensíveis à biodegradaçã o conforme a natureza dos seus principais
ão dos constituintes. Os elementos responsáveis por essa degradação são de
diação diferentes naturezas, os quais são potencialmente induzidos pelas condições
do meio ambiente. As tintas látex acrílicas, que têm como solvente a água.
possuem maior porosidade comparativamente às tintas à base de solvente e,
portanto, maior facilidade à penetração de agentes agressivos, como a água
de chuva ou a deposição de poluentes do ar. O resultado é maior facilidade
ao desenvolvim ento de microorgani smos. Além disso, por apresentarem na
sua formulação maior quantidade de nutrientes, prove_nientes de_ aditivos
estabilizador es e espessantes , como as celuloses mod1f1cadas, sao muito
mais susceptíveis aos agentes biológicos (MORTON, 1990).
Nas tintas látex, ainda há grande diferenciaçã o entre os produtos, causada
. dade de biocída adicionada à formula "
o e peJa quan t1 • d PVC elevado 0 ç"º
0 PVC do próprio matenal. que As e. .t . d . P ssue...'.
. 0 fac1 11 a am a mais o de 6 :••
êntofosco e textura ma1s rugosa., quais aceleram P sito
ujeiras e de materiais orgânico s • os sofrem biode . ª sua
õdeteriora{!ão. Os pigmentos também ã b " ~radação
.,. e rmulaç o ase organica· ·á ,
ét'ltincípalmente quando contêm'dem sua
r . . ·
''!
erais são mais
. .·
res1s
·t t .
en cs a ess
• J os
.
inorgânicos constituídos por 6 x1 os mm e hp 0
de degradação. . 'd d de penetraçã0 d
De modo geral pinturas com maior capaci ª e _ e águ . .
' ·
resultam em superfícies com maior capaci ª e 'd d de retençao _ de · ·
SUJe1ra e 'l

menor resistência à biodegradação. A res1stencia · ,. · à penetraçao de á gua, Por


exemplo de chuva e a permeabilidade ao vapor de águ~ são duas
' ' ·
propriedades de elevada importância às pmt~ras. · Conforme Já ct·
1scutido
anteriormente, quanto maior o teor de resma, me....nor O !'"'(C, maior
resistência à penetração de água e a resistência à reten.ça? d~ S~Jeua. Quanto
menor o teor de resina, maior o PVC, menor a ~e~ 1stencia ª retenção de
sujeira e à penetração de água, mas maior permeabtlidad e ao vapor de água.
No entanto, apesar de as duas propriedades ser~m de nature~a ?Po.stas, elas
podem coexistir conforme a formulação da tmta. A coex 1stenc1a dessas
propriedades de natureza oposta permite um ~elhor. desemp~nho à pintura
quanto ao desenvolvime nto de agentes b1ol6g1cos, pois permite a
eliminação de umidade no interior do substrato em form~ d~ vapor e não
apresenta condições para a penetração de água na forma hqmda.

47.8.2.5 Poluentes atmosféricos


Conforme Jacques, Master e Lewry (1996), os poluentes considerados de
maior importância na durabilidade dos materiais são as seguintes
substâncias: C02 , S02 , NOx, HCI, HF e 0 3 e como poluentes secundários
como o H 2 S04 , HN03 , etc, formados na atmosfera a partir desses
compostos. Pelo fato de essas substâncias estarem presentes na atmosfera,
os seus efeitos dependem da forma de deposição sobre as superfícies, se na en aio
forma gasosa ou incorporada na chuva. A ação desses agentes depende das rminação
1e
condições climáticas e das próprias característica s do material, como, por Quadro 7, e
exemplo, do processo de difusão através da porosidade do material ,\aS nivelad
estudado. A ação sinérgica dos agentes poluentes é de elevada importância,
na maioria das vezes, a ação combinada é bem superior à soma das ações
individuais.

47.9 Ensaios, principais propriedades físico-químicas e mecânicas


47.9.J Ensaws de laboratório versus condições em serviço

A a~aliação. de desempenho consiste na pre visão do co mportamento


potencial da pintura quando em condições no rrn a i<-i ( reai s I de uso , mas
re intencionalmen te mais sev~ .~
semP acelerado. A previsão é reaiizãdai ~;~ià1
rern,;far condições_ ~ que a película esr1::r ""'!O de ClllílliGl!í ~
,.rn base em requisitos e critérios de des lllljeua. ~ s e "'8úl ao
dos critérios básicos é a Proteelllpenbo a 8eguir descritos,
~
co~
,;'er-se a supe~ície c?ntra a Passagelll~ das su~eles. pn,c,tso
prf -:ão atmosfénca, evitando a penetra _e água e unnc1ac1e. ntvoa Balim1,
Pº~!or dos substratos ou interior dosçª':/!s~es agentes agressivos no
,nte terísticas inalteradas ao longo do te ifictos, e lllanterem-se suas
car•\te no interior do substrato deve ser e!"P:"· Por sua vez a Umidade
prg!tro critério é o efeito estético. A pe~~~m;nada P:""a o meio ambiente.
to inicial ao longo do tempo com u ª de Pintura deve manter o
O
aspe\ descolamento emPol ª cor e O brilho, não apresentar
mane a,O .
. oruamsmos b"101, .'
og1cos amento,
(fungo ) · eflorescência
. ' fissura '
micro
con dições atmos1encas
. d~, • agressivas.

. s , tnc 1us1ve quando exposta a
Os ensaios evem ser rea11zados em conct· - d · d
I
·bT
permitirem repro_duti id~de nos resu_ltados de ensaio para 1çao pa romza
a a
realização para
de
análise comparativa das, d!ferenças existentes entre produtos. Os resultados
de ensaio de laboratono nem sempre mostram correlação entre o
01
desempenho_ efe~ivo, 1' s nem ~empre é possível medir a propriedade
desejada. Nao ha e?saio ou COOJunto de ensaios que permitam prever o
comportamento e'.etivo da pmtura naquela condição de uso.já que boa parte
dos ensaios é realizada em s~bstrato padrão, diferente daquela existente em
nsiderad01: obra. As propnedades da pehcula variam com o tipo de substrato, modo de
aplicação e de secagem, espes_sura e condições de exposição. Assim, é
s seguhJ importante qLI:e esses fatores SeJam mantidos o mais próximo possível das
secund~..! condições reais.
• 11110s
art1r desse
..ª~mosfera 47.9.2 Métodos de ensaios
1c1es, se na
epende das Os ensaios mais freqüentes , no mercado brasileiro, para a caracterizaçã o
como, Por e determinação das propriedades das tintas estão relacionados no Quadro 6.
o material No Quadro 7, estão relacionados os ensaios de avaliação de desempenho de
massas niveladoras.
portância,
das ações

tamento
, mas
"'O'
Métodos
BR15382-06

cor de sólidos
STM D3723-0Sel
eor de sólidos. resina e pigmentos
STM D 3677-10
dentificação da resina por IV
oder de cobertura úmida
.1d · trumental
empo de secagem por me ª ms
d
em fase de consulta nacional
ore diferença de cor
rilho
rau de empolamento
rau de craqueamento
rau de calcinação
fanchamento por água
;J>oder de cobertura seca
· brasão úmida sem pasta abrasiva
brasão com pasta abrasiva
ureza Kõnig Rl4946-03
Película seca
;Porosidade em película Rl4944-03

enneabilidade ao vapor de água Proj. 02: 115.29-01 7


rfração e alongamento Proj. 02:115.29-041
;Resistência a produtos químicos Proj. 02: 115.29-026
Crescimento de fungos em placas de Petri com
)ixivia ·o em fase de consulta nacional
Crescimento de fungos em placas de Petri sem Rl4941-03
· ·,;a ·o (em fase de consulta nacional
Crescimento de fungos em câmara tropical
;Envelhecimento acelerado (UV/condensaçã Rl5380-06
de átma)
,Intemperismo natural Proj . 02: 115.29-029
_M~ni,
Substrato/película secaAbsorção de água Proj: 02:115.29-013
~9est
mono-e
Quadro 7 - Relação de ensaios para massas niveladoras monocomponentes à base de dispersão aquosa.
\1 NBR l
Pro riedades Métodos
Absor ão de · !!1Ja NBR15303
~nente
Resistência à abrasão NBR15312 eindicad
rticies dt
·sendo
47.9.3 Nonnas e especificações brasileiras (ABNTICB-02) 'em an
rçào
Ate o presente existem tres especificações brasileiras de requisito" tnínimos de lixadc
desempenho dos produtos para pintura mais utilizados na con\t 1ção civil as
qUw
,,is são as tintas látex

acn1icos eº""
~ Vr,., massas • )
·oras a óleo e o verruz, conforme apresentad mve adoras
os a seguir. , e&maite ;.;.:.-~
oltWIGuCO e
u
47 .9.3.l Tintas láte~ acrílicos e PVA
No Qua<lf? ~ está ap~ntada a especifi _ ..
látex, nos mve1s de. q~ahdade denomin~ de ~WSttos mínimos das tintas
produzidas e comerciahzadas no Brasil. Estas ~nônuca, Stanclanl e Premium,
fJ.Xados pela ;':BNT-NBR 15079-08 -Tintas para tintas d«:_ve~ ~nder os requisitos
requisitos nummos de desempenho de tintas cons~~ civil - Especificação dos
látex nas cores claras. A qualidade econônu· paraé edificaçoes não industriais -Tmta
· ·
ambiente mtenor e corresponde ao menor ní 1dca recomendad a apenas para uso em
independente do tipo de acabamento proporci~e d e desempenho de uma tinta látex,
e Premium são indicadas para ambiente interina o, enqu~to que as foscas Standard
0
apenas aplicável para tintas de cores claras coor ~ ex~nor. A nonna em questão é
igual ou superior a 87 (L>87), determinada confim v or ABacoordenada cromática L*
onne a NT NBR 15077:2004.
Quadro 8 - Limite mínimo dos requisitos e critérios p .
Standard Pre . ara as tmtas látex fosca denominadas econômica,
e mmm, nas cores claras

Requisitos Métodos Critérios de desempenho


Econômica Standard Premium
: 115.29-0)7 oder de cobertura ABNT NBR 14942-03
·nta seca m2/L 4,0 5.0 6,0
: 115.29-041
oder de cobertura ABNT NBR 14943-03
115.29-026 'nta úmida % 55,0 85,0 90,0
115.29-054 esistência à abrasã ABNT NBR 15078-04
' mi da sem p as t 100
brasiva ciclos
ij 1-03
esistência à abrasã ABNT NBR 14940-03
mi da com p as t 40 100
1-05 brasiva ciclos

15.29-029
47.9.3.2 Massa niveladora
15.29-013 . No Quadro 9 está apresentada a especificação de requisitos mínimos para massa
ruveladora mono-componente à base de dispersão aquosa para alvenaria confonne
a ABNT NBR 15348-06. Tintas para construção civil - Massa niveladora
monocomponentes à base de dispersão aquosa para alvenaria - Requisitos. Este
produto é indicado para nivelar, uniformizar e corrigir pequenas irregularidades
em superfícit=~s de alvenaria. Os produtos são apresentados com dois níveis de
qu~dade, sendo um para aplicação sómente em ambiente interno e outro para
aplicação em ambiente interior e exterior. As massas não devem apresentar
ele~ada absof .10 de água, 0 que mostra a sua susceptibil~d~de .ª ~sse ag~nte, e ser
facilmente Ja ,, propriedade avaliada por meio da res1stencia a abrasao.
~ ' , .: , , , • -ftrr,ac oiveJadOra5 interior C interior OU Cllte .
,:UIJllfe mínuno dos ~uisitos e cn~nos para 11
- nor.

Critérios de desempenho
Interior/Exterior
I nterI or

NBRJ5303-05 água absorvida em ()20 :1: 5) s água.a sorvi ª ~~ O± l) tnin


de imersão: máximo de J5% de imersão: max1mo de 18¾

47.9.3.3 Esmaltes sintéticos e tinta a óleo


No Quadro 1Oesta apresentada a especificação de requisitos mínimos para esmaites
sintéticos nivel standard e tintas a óleo confonne ABNT NBR 154?4-~0. Tmtas Para
construção civil - Tmta brilhante à base de solvente com secagem rnudat:iva- Requisitos
de desempenho de tintas para edificações não industriais. Estes ~rodutos são
recomendados para aplicação em supetfícies internas e externas de maderra e metal.
Quadro 10 - Limite mínimo dos requisitos e critérios para esmaltes sintéticos e tintas a óleo

Requisitos Métodos Critérios de desempenho


eor de sólidos NBR 15315-05 Mínimo 35%
empo de secagem NBR 15311-05 Máximo IOh
rilho NBR 15299-05 Mínimo 70UB
oder de cobertura NBR 15314-05 Mínimo 75% (branco)
Mínimo 85% (preto)

47 .9 .3 .4 Verniz
No Quadro 11 está apresentada a especificação de requisitos mfuimos para vernizes
sintéticos brilhantes de uso interior conforme o Projeto de norma ABNT/CB-2 _
Tintas para construção civil - Verniz brilhante à base de solvente para uso interior _
~equisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais. Estes produtos
sao recomendados apenas para aplicação em superfícies internas de madeira e metal.
Quadro 11 - Limite mínimo dos requisitos e critérios para verniz brilhante a base de solvente para uso interior

Requisitos Métodos Critérios de desempenho


eor de substâncias voláteis NBR 15315-05 Mínimo 40%
empo de secagem NBR 15311-05 Máximo 12h
Brilho inicial NBR 15299-05 Mínimo 80UB
301121200s

30/12/2005

30/12/2005

17/07/2006

17/07/2006

15/01/2007

09/04/20 10

47.9.3.6 Programa Setorial da Qualidade das Tintas Imobiliárias


Com o objetivo de melhorar a qualidade das tintas imobiliárias do mercado
criou-se o Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias que vem sendo
implementado pela ABRAFATI (2010) junto com a TESIS - Tecnologia de
Sistemas em Engenharia Ltda e a Escola SENAI Mário Amato, desde novembro
de 2002. O Programa é de adesão voluntária e integra PBQP- H - Programa
Brasileiro d~ Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H , 201 O) do Governo
Federal. Tnmestralmente são adquiridas amostras de produtos de empresas
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