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SOCIOLOGIA – AULA 04 – 01/09/2018

Émile Durkheim

Sociedade Moderna se organiza > Divisão de tarefas > Especialização

Especialização > Movimento que se em excesso enfraquece laços sociais > Anomia

Anomia = “A” + “nomos”

Aplicações atuais

Max Weber

Contextualização

Referenciais teóricos:

Lithey > método compreensivo

Rickert > Sociologia da realidade

* Tipo ideal> objeto social (fragmentos da realidade).

Durkheim

Durkheim vai falar da sociedade orgânica como um processo consequente da


modernidade, a partir da complexidade que essas sociedades adquirem. Como a sociedade
orgânica é resultado da especialização de tarefas, isto pode levar ao enfraquecimento dos
laços sociais. Hoje na medicina por exemplo temos a superespecialização.

Apesar da especialização ser algo próprio da modernidade, é preciso ter cuidado para não
chegar nesse enfraquecimento dos laços que é a anomia.

Ele não está sendo determinista quanto a ocorrência desse enfraquecimento, mas sim
chamando atenção para ocorrência desse desvio.

Apesar de não prever o que ocorre hoje DK já se preocupava com o isolamento em virtude
da superespecialização.

Anomia para DK era o estado de desregramento social. Seria uma situação em que a
sociedade tivesse um estado de confusão em que as regras deixassem de existir. Pode ser
pela ausência de normas ou pela sua não eficácia.
O conceito de anomia é usado para discutir questões na contemporaneidade, v.g.
ineficácia das normas. Uma norma eficaz é revogada (retirada do mundo jurídico) ou
aumentada a sua punição para assegurar o cumprimento da norma (Lei Seca – cuja pena
foi aumentando para garantir seu cumprimento e diminuir o estado de anomia).

Um segundo fenômeno “Ausência de Poder” que são partes da sociedade deixadas pelo
estado, v.g. Partes da cidade que não tem escola, creche, que deveria ter uma presença
política do estado, e esta ausência de poder pode gerar anomia (desregramento social pela
ausência do estado).

“Multiculturalismo” – Coexistência de diversas culturas. Acredita-se que essa


convivência poderia gerar desregramento social (anomia); a sociologia e a antropologia
acham essa convivência positiva (absorção destas culturas) v.g. japoneses em São Paulo;
não vemos desregramento social (anomia) mas sim, ratifico, a incorporação). Mas existe
a possibilidade da Anomia (Desregramento Social) v.g. venezuelanos em Roraima.
Anomia seria então um conflito entre essas diversas culturas.

MAX WEBER

TIPO IDEAL:

* Recurso Abstrato
* Realidade Indução
* Criar tipologias puras
* Racionalidade/Utopia/Unilateralidade

Dominação legitima:

Tradicional
Carismática
Racional-legal

Weber está no mesmo contexto histórico de Durkheim e inclusive morre 3 anos depois
deste. Então a realidade observada é muito semelhante. Sofre impactos das revoluções
francesa e industrial. Também se preocupa em entender a chegada da modernidade.

Weber se diferencia de Durkheim e Marx:


1º) Por ser alemão está outro país, outra sociedade, isso aparece no seu pensamento e é
visível. 2º) Dá muito valor a história (método compreensivo),

* Também traz economia para seu estudo, mas não a vê (a economia) como fator
preponderante. Ele vê politica, economia e etc... como fatores que estão relacionados.

Diferente de Marx para quem a economia é o fator preponderante das relações sociais.

Em comparação com DK, enquanto DK faz esforço para criar uma ciência social –
formular leis e regras para estudo dos fenômenos da sociedade, em Weber não temos esse
traço, ele traz o peso da história e para ele enquanto cientista social nunca será possível
alcançar toda a realidade social, sendo assim não é possível a ele formular uma lei que
explique um fenômeno social de um local distante do seu campo de observação
(fragmentos da realidade). Em síntese, Weber também vai tentar formular uma ciência
social, mas ciente de que observa fragmentos da sociedade, sabe que não poderá fazer
leis.

Referenciais teóricos de Weber: 2 autores que influenciaram (dentre vários outros).

Dilthey – desenvolve o método compreensivo, é preciso fazer uma recomposição


histórica do fenômeno para a compreensão do fenômeno. A teoria Webereana vai dar
muito valor a história.

Rickert (“riquê) – O sociólogo buscaria na realidade os elementos para construir a sua


teoria. Coincide com a ideia de fragmentos da realidade (Weber).

1º conceito de Weber: Tipo ideal – é decorrência do modo que weber vê a sociologoia,


sociologia não é capaz de ver toda a sociedade, mas somente fragmento. Então o tipo
ideal seria o objeto de estudo da ciência social. Por que tipo ideal? Pois na visão dele
trata-se de uma idealização do que temos no mundo. Religião, Direito e Economia são
exemplos de tipos ideias, pois esses conceitos não se referem a nada especifico, mas sim
são tipos ideias para estudo da sociedade.

Raciocínio dedutivo = parto do geral para o particular (o que geralmente é feito no Direito,
partimos da norma para aplicação no caso concreto).
Raciocínio indutivo = parto do particular para o geral.

Tipo ideal = Tipologia pura, induzida da realidade, mas que não corresponde a nenhum
das realidades observadas.

O Tipo ideal é uma realidade-indução, pois a partir dos elementos comuns entre as várias
“religiões” eu chego ao um tipo ideal/conceito sociológico de religião por exemplo. Com
o Direito fazemos a mesma coisa, pego o que é comum entre os vários Direitos e crio um
Conceito.

A finalidade disto (Tipo ideal) é servir como recurso abstrato teórico para o estudo. Ou
seja, os conceitos que a Sociologia utiliza são tipos ideais. Estuda-se um recorte da
realidade, que corresponde a um tipo ideal que não pertence a nenhum dos recortes (Ex:
Tipo ideal: Religião; Recorte: Igreja pentecostal). A correspondência é unilateral
(Apenas um dos aspectos está sendo observado para construção desse tipo ideal). Ex:
Licitação pregão eletrônico, que é uma modalidade de licitação, logo, no trabalho de
mestrado a pessoa diz que está falando do tipo ideal licitação, isto é, ele não tem
condições, ou até mesmo não desejo, abordar todos os tipos e modalidades e
particularidades sobre licitação mas sim fragmentos desse conteúdo, dessa realidade.

Trata-se uma idealização/utopia pois não tem a pretensão de corresponder a realidade.

O tipo ideal é também unilateral, pois o que observo através de indução é apenas uma
das interfaces da realidade. Reconhece-se que existem lados que não são observados.
As realidades práticas me levam a criar o tipo ideal (ex: religião) que é uma espécie de
tipologia pura.

DOMINAÇÃO LEGITIMA

Assim como DK vê como a sociedade permanece unida na modernidade, coesa, Weber


também terá esta visão da modernidade. Ele constrói o conceito de dominação legitima
para tentar explicar a modernidade, ou o avanço para modernidade.

Dominação legitima é toda forma de dominação em que o indivíduo não se percebe como
dominado (a vontade do dominador é incorporada em forma de comportamento). É
legitima pois não tem uma força que obrigue o indivíduo, mas sim, ocorre a incorporação
da vontade do dominante. Não necessariamente ocorre um prejuízo ao indivíduo
(diferente de Karl Marx na Alienação).

A dominação por tradição (Ex: Família, Religião e monarquia) – Alguns


comportamentos do indivíduo são resultado do domínio do pai ou da mãe sobre este.
Monarquia antiga em que o Rei era uma figura de respeito, e com o qual se tinha relação
de reverência e este era o governante.

A Dominação Carismática – é onde ocorre relação de adoração e admiração. Ex:


politica, como Gandhi, Hitler.

Dominação Racional Legal – O estado exerce dominação legitima sobre o


comportamento dos indivíduos através das normas. Mas não ficamos conscientes disso o
tempo inteiro (V.g. Parei no sinal vermelho, conforme art. Tal), pois já assimilamos esta
dominação ao nosso comportamento.

Tanto na tradição tradicional como carismática ocorre uma subjetividade na dominação,


coisa que não acontece na racional-legal, pois nesta não há qualquer sentimento em
relação ao Estado.

Para Weber a dominação racional-legal é típica da modernidade, pois a modernidade


para Weber tende a racionalizar processos sociais. A criação de incorporação de
comportamento baseado em normas ou leis, sem a questão do sentimento (subjetivo).

Weber defende a burocracia estatal, mas seu conceito é totalmente diferente da ideia
que temos hoje. A burocracia é um caminho para dar ao estado a racionalidade que Weber
vê como positiva. Estamos falando de um estado saindo do regime monárquico, para o
estado constitucionalista. Era necessário burocratizar o estado para fugir dos vícios da
monarquia (Contraponto ao Patrimonialista).

Burocracia: a) Competência Funcional – competência segundo a função. É uma garantia


do cidadão conhecer as funções do estado. Definição das competências formais.

b) Processos Formais. Burocracia que garanta os processos formais. Direito do cidadão


de saber qual caminho a percorrer para obtenção de um Direito. Todos vão estar sujeitos
ao mesmo processo formal para que se tenha igualdade.
c) Meritocracia – As funções do estado devem ser ocupadas pelos mais competentes e
não os amigos do Rei. A meritocracia é uma saída para privilégios.

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