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SOCIOLOGIA – AULA 05 – 05/09/2018

Max Weber
Economia e Sociedade
Juridicere e ordens sociais
Direito implica na economia, a economia implica no estado e o estado implica no Direito.
Direito > Economia = garantia para a economia capitalista.
Economia > Direito = A dinâmica da economia obriga o Direito a se recondicionar.

Karl Marx
. Contextualização
. Referências filosóficas
Hegel > (Consciência x Experiência implicando um no outro) > (Homem x ambiente)
Existência humana > Capacidade de Produzir > Novas necessidades (Existência humana
implicando nas novas necessidades e vice versa).

WEBER
No livro economia e sociedade weber vai buscar entender como Direito, economia e
estado se relacionam em sociedade. Ele afirma uma interação permanente/dinâmica e
constante entre estes fatores na sociedade moderna. Não há preponderância de nenhum
destes fatores. Ocorre uma relação de troca constante.

Qual relação se estabelece entre Direito e Economia? Uma relação de causa e efeito,
na qual o Direito é causa para o efeito economia e vice-versa.
Na sociedade moderna a economia que funciona é a capitalista (caracterizado
principalmente – diferente da mercantilista – pela ausência de correspondência material,
o que demonstra que a riqueza é algo flutuante, como a própria ideia de dinheiro em
circulação que não está impresso em local nenhum). Na época do mercantilismo era a
quantidade de metais preciosos (riqueza materializada) que definia a riqueza de um país.
Na economia capitalista temos uma riqueza que não existe materialmente.
O Direito se torna uma garantia para a economia. O que garante a existência do
Dinheiro que temos no banco é o contrato de depósito. Em síntese a economia capitalista
precisa de garantias que lhe assegurem o funcionamento, e o Direito cumpre esse papel
v.g. na figura dos contratos.
A Economia é uma causa para o efeito Direito, porque a economia é mais ágil que o
Direito. A aprovação de uma lei demora em média 1 ano se não houver obstáculos. O
Direito não consegue acompanhar a velocidade das relações econômicas v.g. contratos
eletrônicos.
Em síntese, são as mudanças nas relações econômicas - no capitalismo –que devido a sua
dinamicidade se modificam muito rápido e impõe ao Direito se recondicionar, se
reposicionar sobre suas determinações. V.g contrato de franquia (Venda de uma marca
que dá certo) e leasing (uma espécie de aluguel que ao final pode ser convertida em
propriedade)..
Os problemas destas relações (que em determinado momento eram inovações) levaram o
judiciário a se manifestar e depois precisou haver uma regulamentação pelo Direito, isto
é, o Direito teve que se adequar/adaptar ao que dispôs a economia.

KARL MARX
Alemão, cronologicamente antes de DK e Weber (nesta ordem). Marx é considerado um
dos fundadores da ciência social, mas você não encontra esse objetivo no marxismo. Ele
produziu ciência social, criou o método do materialismo histórico, e mesmo que não
quisesse foi um dos fundadores da ciência social.
O pensamento de Marx não para no comunismo e em ideia de esquerdistas e etc....
Marx se diferencia por colocar a economia como fator preponderante e todo o resto
(politica, religião etc...) é consequência deste. Além disso ele é voltado pra Práxis (A
teoria Marxista indica a necessidade de ação), por esse motivo recebeu a característica de
revolucionário. Ele incitava uma ação, isto é, movimento/mudança partindo das pessoas.
Por esse motivo ele morre apátrida, expulso de vários países.
Engels é filho de um industriário rico, mas não se conforma com as condições da classe
operária (E faz uma parceria teórica com Marx e o patrocina).
Referenciais Teóricas:
Hegel traz o principal elemento para o materialismo histórico de Marx. Ele diz que o
conhecimento é uma construção processual. A cada vez que vivemos uma experiência no
mundo, nossa consciência é transformada e assim sucessivamente (Quando lemos
novamente e verificamos coisas novas, é porque a experiência transformou a consciência
que agora é outra). “O homem é transformado pela experiência que vive, e isso leva ele a
viver novas experiências”. Isto é a Dialética Hegeliana.
Nunca deixamos de estar conhecendo algo, pois estamos sempre vivendo experiências.
Depois surge a fenomenologia (a consciência de cada um em relação ao objeto é
diferente).
Karl Marx pega essa dialética Hegeliana e chama ela de idealista (não dá para observar
na prática), ele quer transformar essa dialética em algo palpável, e vai pensar na dialética
entre homem e ambiente (uma interação constante de transformação mútua) através do
trabalho, isto é, da capacidade de produzir e a partir disto interferir na natureza.
A dialética em Marx vai ser material e não mais ideal – como em Hegel.
Marx vai concluir que a Existência humana gera a capacidade de produzir, e esta leva o
homem para novas necessidades. (A existência da “roda” leva o homem a ter novas
necessidades).
A partir disto surge uma crítica à economia capitalista, pois ela explora em 2 momentos:
explora a capacidade de produzir e explora as novas necessidades. (55:30 > para Andreza
sobre consumismo 56:23; 58:30).
O Fetiche é o processo de humanização da mercadoria (Para criar a necessidade do
consumo).
O materialismo histórico quer dizer que a dialética marxista está fundamentada em
questões materiais desenvolvidos ao longo da história. História da luta de classes.

Feuerbach – Alienação humana


. Critica marxista ao Direito
- Direito como instrumento de manipulação ideológica
- Rechaço à propriedade.
- Critica a declaração francesa dos Direitos do Homem e dos Cidadãos:
- Autodivisão da Sociedade
- Critica ao lema da Revolução Francesa

Feuerbach escreve o livro “A essência do Cristianismo”. Vai dizer que o cristianismo é


criação do homem que cria Deus como válvula de escape. Assim ele tenta descontruir a
religião. A religião é um mecanismo de alienação humana, ou seja, retira a capacidade de
observar as coisas como elas são.
Marx vai concordar em parte com Feuerbach, mas faz 11 críticas à Feuerbach.
Feuerbach fala que a saída para o homem seria a capacidade de contemplar (em
substituição à religião), Marx vai dizer que isso também é uma visão idealista. Mas Marx
vai aproveitar a ideia de que a “religião aliena e retira a capacidade de enxergar a realidade
do mundo”. Para Marx a saída dessa situação é a luta, e não a contemplação do mundo
(Como dizia Feuerbach).
Crítica marxista ao Direito: Não temos em um único livro, mas sim em vários livros nos
quais em determinado ele crítica. Marx não tentou criar uma teoria do direito. Quem lê
Marx que reúne e organiza as leituras e consegue identificar a crítica ao Direito.
Seria o Direito um instrumento de manipulação ideológica. O direito é feito pela
classe dominante para a própria classe dominante. O Direito não visa transformar a
sociedade, mas sim manter uma sociedade desigual. Ao observarmos o legislativo
brasileiro, v.g, observamos que quem está lá é a classe dominante.
Segunda crítica feita por Marx consiste na resistência que ele tem à propriedade privada.
Obs: A leitura de Marx não diz que ele é a favor do fim da propriedade, mas sim contra a
utilização desta como meio de acumulação de riqueza (Ou seja, quando ela deixa de ser
uma forma de sobrevivência).
O que foi feito na URSS (o Estado tomar propriedades) é uma interpretação malfeita das
ideias de Marx. Na prática virou um estado totalitário com um território imenso que não
conseguiu administrar tamanha propriedade, e deixou a população na miséria. Marx
defende uma quantidade de propriedade proporcional às necessidades do indivíduo.
Rousseau: “O problema da sociedade começa quando o primeiro homem reserva para si
um pedaço de terra”.
Marx critica a declaração francesa dos direitos dos homens e dos cidadãos, que é um
documento decorrente do processo revolucionário. Até 1793 ocorre a ascensão da
burguesia no poder; então essa declaração vai consolidar os ideais de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade, com caráter universalizante. Marx escreve uma crítica a essa
declaração, pois, esta declaração nada mais seria para Marx, que um instrumento de
favorecimento à classe burguesa.
O próprio título Direito dos Homens e dos Cidadãos já revela uma separação da
sociedade, pois na prática homens e cidadão são a mesma coisa. A grande maioria dos
direitos são voltados para a burguesia ignorando parcela significativa da população
vivendo em situação de miséria. Os direitos coletivos (que abrangeria os pobres) na
declaração são ínfimos.
Quanto ao lema da declaração (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) Marx faz críticas.
Liberdade só existe enquanto não interferir na liberdade do outro. Não pode ser assim. A
liberdade do indivíduo pode ser cerceada mesmo que não atinja a liberdade do outro (as
vezes é preciso interferir na liberdade de alguém para garantir o equilíbrio na sociedade,
isto é para redução da desigualdade) da forma como está na declaração não contribui para
redução da desigualdade.
Denuncia Marx que a Igualdade está apenas na Lei (aquilo que hoje chamamos de
igualdade Formal X Material – no século XIX ainda não existia essas expressões.).
Fraternidade, na declaração fala da segurança (policia para sociedade), Marx mostra que
na prática uma pequena parcela da sociedade teve acesso a fraternidade, enquanto a
miséria continuava.
PROPOSTA DE MARX:
Um Estado que garanta liberdade, igualdade e fraternidade é um estado que garanta a:
Emancipação Humana – Autorrealização.
Marx defende que possamos fazer escolhas e que o estado assegure esta possibilidade.
Marx defende um estado que assegure e conceda subsídios para que o indivíduo se
emancipe e tenha sua autorealização. Marx nunca descreveu, de forma estruturada, o
estado que ele deseja.

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