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Otura Yeku

Aqui, nasce o ser espiritual denominado “Diabo”.

Nesse Odu, fala-se da passagem bíblica, na qual Jesus, em retiro, é tentado pelo Diabo.

Fala-se da sombra má (sombra, geralmente tem por sentido a ocupação de certo espaço
no mundo -> fala-se, nesse sentido, do mal ocupando determinado espaço no mundo).

Aqui, nasce o grande poder diabólico de Eshu.

Aqui, nasce Obatala Oshanile.

Aqui, nasce, também, a deterioração dos ossos (estrutura básica, de sustentação do ser).

Para brilhar (prosperar) na vida, deve ter “cazuela de brujo” (prenda); essa jamais
poderá ser abandonada, sob pena de morte.

Diz-se que a mulher desse Odu é mais Diabo que o próprio Diabo.

Refrão interessante: Mais sabe o Diabo por ser velho do que por ser Diabo.

É um Ifa de vícios e corrupção.

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Pataki: O pacto com Abita

Um homem estava passando por um momento de necessidades e, por esse motivo, foi
buscar o auxílio de Orula. Para aquele homem caiu esse Odu e foi-lhe sacado um ebó
com um galo e outros ingredientes. Orula-Ifa disse ao homem: Você precisa “dar esse
galo” num monte, por sobre uma grande pedra; através de tal pedra consagrada, terá
poder para resolver seus problemas. Entretando, disse-lhe Orula: “tome cuidado ao fazer
a obra (e isso, pois a postura do homem durante a exercução da obra determinaria qual
ser apresentar-se-ia disposto ao estabelecimento de um pacto)... certamente, apresentar-
se-á o ser com quem poderá estabelecer um pacto (lhe ajudará condicionalmente, por
trato firmado)”. Após a realização da obra, nada aparente ocorreu. Assim, o homem
sentou-se na pedra e começou a lamentar-se, sem parar. Disse, então, o seguinte: “não
sei como ou mesmo se Orula resolverá minha situação; só sei que não vejo razão para
continuar vivendo, caso meu problema não seja revertido.” E continuou com as
seguintes palavras: “Estou tão aflito que me disponho a entregar minha alma ao Diabo,
em troca de auxílio”. Nisso, aparece o próprio Diabo, que diz: “Me chamou?” Abita,
então, pegou a pedra do ebó, do tamanho aproximado de uma laranja, e firmou seu
pacto com o homem: “com essa pedra, nada jamais lhe faltará, terá tudo e viverá muitos
anos, contudo, antes de morrer, entregar-me-á sua alma”. Realizado o pacto, a vida do
homem floresceu, da noite pro dia. Após certo tempo, um incômodo começa a acometer
o homem: a pedra que carregava consigo; e isso, pois a mesma alimentava-se
constantemente do sangue de seus melhores escravos, melhores cães, gators e galos. O
homem já não mais queria permanecer com a pedra e simplesmente a abandonou; nem
mesmo buscou o auxílio/orientação de Orula quanto à situação. Nisso, a pedra
transformou-se num cão feroz, que atacou o pescoço do homem, matando-o. Por fim,
Abita ficou com sua alma, como havia sido acordado previamente.

(*) Noutro pataki parecido, no final, ao rechaçar a pedra, a pessoa morre, exatamente da
mesma forma (por mordida de cão, no pescoço), mas, com isso, o pacto cai por terra,
sem que a alma do indivíduo seja possuída por Abita (cabe investigação). Diz,
inclusive, que a pessoa deve receber Abita.

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