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19/10/2014 (5) TRF-3 11/04/2013 - Pg.

604 - Judicial ii - jef | Tribunal Regional Federal da 3ª Região | Diários JusBrasil

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19 de outubro de 2014

Página 604 • Judicial II - JEF • 11/04/2013 • TRF-3


Publicado por Tribunal Regional Federal da 3ª Região (extraído pelo JusBrasil) - 1 ano atrás

Rel. Juíza Federal Kátia Balbino de Carvalho Ferreira (conv), Segunda Turma, e-DJF1 p.133 de

10/07/2008) 5. A preservação do valor real dos benefícios previdenciários ocorre com observância aos

critérios e índices estabelecidos em lei, defeso ao Poder Judiciário estabelecer a aplicação de índices de

reajuste diferentes, não havendo falar, pois, em ofensa às garantias de irredutibilidade do valor dos

benefícios e da preservação do seu valor real, bem assim em qualquer inconstitucionalidade na Lei

8.213/91. 6. Apelação a que se nega provimento.

(AC 200901990642070, JUIZ FEDERAL CLEBERSON JOSÉ ROCHA (CONV.), TRF1 - SEGUNDA

TURMA, e-DJF1 DATA:16/11/2012 PÁGINA:486.)

PODER JUDICIÁRIO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO 1ª Subseção Judiciária do

Estado de São Paulo Av. Paulista, 1345 - Bela Vista - CEP 01311-200 São Paulo/SP Fone: (11) 2927-0150

TERMO Nr: 6301470129/2011 PROCESSO Nr: 0308777-15.2005.4.03.6301 AUTUADO EM 19/11/2004

ASSUNTO: 040203 - REAJUSTAMENTO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS - REVISÃO DE

BENEFÍCIOS CLASSE: 1 - PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL AUTOR (Segurado): ANGELIN ANTONIETO ADVOGADO (A)/DEFENSOR (A)
PÚBLICO (A): SP179089 - NEIDE

DONIZETE NUNES SORIANI RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - I.N.S.S.

(PREVID) ADVOGADO (A): SP999999 - SEM ADVOGADO DATA DO TERMO:04/04/2013 JUIZ (A)

FEDERAL: ELIDIA APARECIDA DE ANDRADE CORREA I - RELATÓRIO Trata-se de recurso do

autor contra a sentença que julgou improcedente o pedido referente à aplicação, ao seu benefício em

manutenção, dos mesmos índices de correção aplicados aos salários-de-contribuição nos anos de 1998,

dezembro de 2003 e janeiro de 2004. Afirma que seu benefício previdenciário encontra-se defasado porque, por três vezes, a autarquia deixou de
aplicar aumentos a ele, iguais àqueles aplicados aos salários-decontribuição. Afirma que todos os reajustes concedidos ao salário-de-contribuição
devem ser aplicados

também aos benefícios de prestação continuada, com equivalência de percentual e identidade de

competência, sob pena de violação do princípio constitucional da irredutibilidade do valor dos benefícios. É o relatório. II- VOTO Não assiste
razão à parte recorrente, devendo a r. sentença ser mantida pelos seus

próprios e jurídicos fundamentos, na forma do artigo 46 da Lei nº 9.099/95.. Em relação ao reajuste de

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benefício previdenciário, tenho que, segundo critérios previstos em lei, assim entendida como o ato

normativo primário previsto na Constituição Federal, cabe ao Poder Executivo a expedição de Decretos

fixando os índices de reajustes para que seja assegurada a irredutibilidade do valor nominal do benefício. Assim, o fato de o Poder Executivo
editar Decreto pautando-se por eventual projeção não implica

ilegalidade ou inconstitucionalidade, pois nem a lei nem o texto constitucional indicam um índice específico a ser aplicado e, por óbvio, também
não impõe que o mesmo seja aplicado de forma integral. Mesmo

porque, por tratar-se de projeção, esta pode ou não favorecer o segurado, bastando que esta se paute por

critérios mínimos de razoabilidade. Portanto, a fim de preservar o Princípio Constitucional da Tripartição dos Poderes, não pode o Judiciário
acolher índices que o segurado tenha elegido como melhores para a

recomposição de eventual perda do poder aquisitivo do benefício em manutenção, sob pena, ainda, de

afronta ao princípio da igualdade, o que redundaria em fator de insegurança jurídica. Ainda sobre o

reajuste dos benefícios, o parágrafo 4º (§ 2º, antes da EC 20/98), do artigo 201, da CF/88, com nova redação que lhe deu a Emenda Constitucional
n.º 20, de 15.12.98, estabelece, in verbis: Art. 201. (...) § 4º. É

assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,

conforme critérios definidos em lei. No caso dos autos, ao contrário do exposto pelo recorrente, os reajustes aplicados aos benefícios de
prestação continuada não guardam relação de equivalência com os índices

aplicados aos salários-de-contribuição. Cada qual tem sua exegese e legislação própria. Segundo

entendimento sufragado pelos nossos Tribunais Superiores, a aplicação dos índices legais pelo INSS, para o reajustamento dos benefícios
previdenciários, não constitui ofensa às garantias de irredutibilidade do valor do benefício e preservação de seu valor real Nesse sentido:
DIREITO CONSTITUCIONAL E

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. EQUIVALÊNCIA NOS

REAJUSTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO E SALÁRIO-DE- BENEFÍCIO.

IMPOSSIBILIDADE. EMENDAS CONSTITUCIONAIS 20/98 E 41/03. INCIDÊNCIA DAS LEIS 8.212/91 E 8.213/91. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE. AGRAVO
DESPROVIDO. 1- O Supremo Tribunal Federal já decidiu que os critérios estabelecidos na legislação previdenciária correlata cumprem as
disposições

constitucionais que asseguram a irredutibilidade e a preservação do valor real dos benefícios. 2- A revisão do benefício previdenciário deve
obedecer os parâmetros contidos nos Arts. 20, § 1º e 28, § 5º, da Lei

8.212/91 e Art. 41, II, da Lei 8.213/91. 3- Incabíveis os reajustes dos benefícios nos índices de 10,96%

(dez./98), 0,91 % (dez./03) e 27,23% (dez./04). 4- Agravo desprovido. (TRF/3, APELAÇÃO CÍVEL -1543557 JUIZ BAPTISTA PEREIRA DJF3 CJ1
DATA:08/09/2011 PÁGINA: 1690). -PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO. REVISÃO. EQUIVALÊNCIA ENTRE SALÁRIO-DECONTRIBUIÇÃO E SALÁRIO-DE-
BENEFÍCIO. IRREDUTIBILIDADE. I. No tocante à vinculação dos salários-de-contribuição aos salários-de-benefício, a Lei nº 8.213/91, ao alterar o
teto contributivo não

permitiu sua equivalência. II. Inexiste direito adquirido a qualquer critério de reajuste que não o

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