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COMANDOS INDUSTRIAIS

AULA 5 – PARTIDA
ESTRELA-TRIÂNGULO

Prof. Marcio Kimpara

UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul


FAENG – Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia
Prof. Marcio Kimpara – UFMS/FAENG Comandos Industriais 1
Ligação de motores à rede da concessionária
Os motores absorvem da rede uma potência maior na fase de partida, o
que significa uma elevação na corrente elétrica. Esse fato pode levar a
flutuações inadmissíveis na própria rede e no circuito do motor, que a
concessionária de energia limita, para não prejudicar outros
consumidores.
Desta forma, faz-se necessário o uso de dispositivos de partida que
limitem a corrente absorvida durante a partida. Uma das alternativas é
utilizar a chamada chave estrela-triângulo.

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Duas formas de reduzir a corrente de partida:
-Redução da tensão Não aplicável ao
- Aumento da resistência dos enrolamentos motor gaiola

Características

A partida estrela-triângulo (Y-∆) é uma partida indireta, pois proporciona a


redução da corrente elétrica do motor elétrico trifásico fazendo a partida
em dois estágios. Num primeiro estágio a tensão aplicada aos enrolamentos
do motor é menor que o valor nominal, em seguida o segundo estágio
consiste em aplicar a tensão nominal ao motor.

Para montar uma partida Y-∆ o motor deve possuir no mínimo seis
terminais em sua caixa de ligação, isto significa que este motor possibilitará
seu fechamento para receber até dois níveis de tensão (Normalmente 220V
e 380V).

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No caso do motor de 6 terminais existem dois tipos de ligação:
-Triângulo ou Delta (Δ)
- Estrela (Y)
Numa PARTIDA DIRETA o fechamento
dos terminais depende do nível de
tensão disponível no local.

6 terminais

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Considere um motor projetado para operar com 220V em cada bobina
Na partida DIRETA Na partida ESTRELA-TRIÂNGULO
R R
1 1
380 220
Tensão da  220V Tensão da  127V
Rede 380V 3 3
380V 4 Rede 220V 4
no local de 220V
no local de
instalação instalação
5 6 5 6
S 2 3 2 3
S

T T
1° ETAPA
Conecta-se os terminais em Y para obter 220V em conecta-se os terminais em Y para obter tensão
cada bobina. reduzida em cada bobina.
ou
R
R 1 6
1 6 Tensão da
Tensão da 220V
220V Rede 220V
Rede 220V no local de 220V
220V
no local de instalação
instalação 4 3
4 3 S
S 2 5
2 5
2° ETAPA T
T
Conecta-se os terminais em ∆ para obter 220V em conecta-se os terminais em ∆ para obter tensão
cada bobina. nominal em cada bobina (220V)
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Redução na corrente de partida

Inominal R
1 220
 127V
3
220V 4

Vno minal
5 6
In  IL Z
S 2 3

Vn T
In 
Z

Vn  1  V
  n
IY  3 3  V
 0,58  n
Z Z Z

I 0,58  I n Corrente é reduzida


I  L   0,33 I n para 33% do valor
3 3 nominal que teria
numa partida direta

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Chave Estrela Triângulo Manual

R S T

F1,2,3

Y Y

L1 L2 L3 Colocando a alavanca Colocando a alavanca


na posição Y na posição Δ
1 2 3 4 5 6
L1 L2 L3
L1 L2 L3

1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6

Os contatos são estabelecidos Os contatos são estabelecidos


MIT
internamente apenas pelo movimento internamente apenas pelo
da alavanca, curto-circuitando os movimento da alavanca,
terminais 4,5 e 6 e interligando os interligando os terminais 1-6, 2-4 e
contatos 1, 2 e 3 às fase R(L1), S(L2) e 3-5 e cada conjunto a uma das fases
T(L3), respectivamente conectadas a L1, L2 e L3.

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Chave Estrela Triângulo Automática

Circuito de potência  utiliza-se 3 contatores

Primeiramente os terminais do motor são conectados em Y utilizando os


contatos de potência dos contatores e, num segundo instante, a conexão é
transformada para ∆ automaticamente utilizando-se outro contator.

Circuito de comando  Relé temporizador

Possui os mesmos contatos básicos utilizados na partida direta (relé térmico,


selo, sinalização, etc) porém com a adição de um relé temporizador. A troca
de Y para ∆ acontece após um tempo pré ajustado no relé temporizador.

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DIAGRAMA DE FORÇA
R S T

F1,2,3

L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3

K1 K2 K3

RELÉ
TÉRMICO

3 6
2 4
MIT
K1 e K3  Y
5
1 K1 e K2  ∆

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R
95 DIAGRAMA DE COMANDO
Lâmpada (LED)
96 H1: (vermelha) -
motor parado
S0

Lâmpada (LED)
H2: (amarela) -
13 13 43 estado
S1
K1 K3 21 intermediário
K1 K1
14 14 44 (estrela)
22

13 Lâmpada (LED)
K2 H3: (verde) -
RELE
TEMPO
14 motor em
operação
21 (condições
21 K3 H3 nominais)
K2 22
RELE
TEMPO 22 A1

A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Descrição funcionamento
Energizando o sistema e enquanto nenhum comando é acionado, o circuito de potência não
sofre alteração. No circuito de comando, o único caminho fechado para a corrente elétrica é
através do LED H1.
O LED vermelho aceso indica que o sistema está pronto, porém o motor está em repouso.

R
95
R S T

96
F1,2,3
S0

L1 L2 L3 S1 13 13 43
L1 L2 L3 L1 L2 L3
21
K1 K3 K1 K1
K1 K2 K3 14 14 44
22

13

RELÉ
K2
TÉRMICO RELE
TEMPO
14

21
3 6 21 K3 H3
2 4 K2 22
RELE
MIT TEMPO 22 A1
1 5
A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Pressionando o botão S1 (liga), o relé de tempo é energizado, iniciando a contagem do
tempo programado. Além disso, o contator K3 é energizado através do contato NF do relé de
tempo. Com isso, tem-se o fechamento dos contatos principais de K3 no diagrama de força
e o fechamento do contato auxiliar 13 e 14 de K3, que por sua vez, energiza K1. O contato
NF (21 e 22) do contator K3 é aberto evitando que K2 seja energizado e provoque um curto-
circuito (intertravamento).
R
95
R S T

96
F1,2,3
S0

L1 L2 L3 S1 13 13 43
L1 L2 L3 L1 L2 L3
21
K1 K3 K1 K1
K1 K2 K3 14 14 44
22

13

RELÉ K2
TÉRMICO RELE
TEMPO
14

21
3 6 21 K3 H3
2 4 K2 22
RELE
MIT 22 A1
1 5 TEMPO

A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Energizando K1, os contatos principais são fechados no diagrama de força e o motor recebe
tensão da rede nos terminais 1, 2 e 3 e tem os terminais 4, 5 e 6 curto-circuitados, ou seja, a
ligação estrela fica completa e o motor começa a operar.
No diagrama de comando tem-se o fechamento do contato de selo através do contato auxiliar
de K1 (13 e 14), mantendo o caminho da corrente mesmo após a retirada do dedo da botoeira
de "liga". O contato auxiliar NA (43 e 44) de K1 também é fechado, garantindo a auto-
sustentação do contator K1. Já o contato NF (21 e 22) de K1 é aberto fazendo com que o LED
vermelho se apague, indicando que o motor saiu do repouso. Apenas o LED amarelo
permanece aceso. R
95

R S T 96

S0
F1,2,3

S1 13 13 43
21
K1 K3 K1
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 K1
14 14 44
22

K1 K2 K3 13
K2
RELE
TEMPO
14
RELÉ
TÉRMICO
21
21 K3 H3
K2 22
RELE
3 6 TEMPO 22 A1
2 4 K1
A1 A1 H1
MIT H2
1 5 K3 A2
K2
A2 A2
S

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Após estabelecido o tempo programado no relé, o contato NF do relé se abre e o contato NA
se fecha. Desta forma, a corrente na bobina de K3 é interrompida provocando a abertura dos
contatos principais do diagrama de força e fazendo com que os contatos auxiliares voltem ao
seu estado inicial, ou seja, o contato NA (13 e 14) irá se abrir e o contato NF (21 e 22) irá se
fechar. O fechamento do contato 21 e 22 de K3 faz com que o contator K2 seja energizado
(bobinas A1 e A2).
Note ainda que o contato auxiliar 43 e 44 de K1 garante o caminho para a corrente chegar até
as bobinas A1 e A2 de K1, mantendo-se energizado e atracado (auto-sustentação)
A lâmpada que indicava a operação em estrela (LED H2) será apagada.
R
95

R S T
96

F1,2,3 S0

S1 13 13 43
21
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 K1 K3 K1 K1
14 14 44
22
K1 K2 K3
13
K2
RELE
RELÉ TEMPO
14
TÉRMICO

21
21 K3 H3
3 6 K2 22
RELE
2 4 TEMPO 22 A1
MIT
1 5 A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Energizando K2, os contatos principais no diagrama de força irão conectar os terminais 1-6, 2-
4 e 3-5, fazendo a conexão em triângulo. No circuito de comando, o contato auxiliar NF (21 e
22) de K2 irá abrir para garantir que K3 não seja energizado (o que provocaria curto-circuito) e
o contato auxiliar NA (13 e 14) se fecha fazendo com que H3 se acenda, indicando que o
motor está operando nas condições nominais.

R
95

R S T 96

S0
F1,2,3

S1 13 13 43
21
K1 K3 K1
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3 K1
14 14 44
22

K1 K2 K3 13
K2
RELE
TEMPO
14
RELÉ
TÉRMICO
21
21 K3 H3
K2 22
3 6 RELE
TEMPO 22 A1
2 4
MIT A1 A1 K1 H1
1 5 H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Pressionando a botoeira S0 (desliga) toda a corrente do circuito de comando será
interrompida, fazendo com que todos os contatores abram seus contatos principais no circuito
de força, desligando o motor. Além disso, os contatos auxiliares de todos os contatores
retornarão para a posição inicial, permitindo uma nova partida do motor da mesma maneira
como foi descrita.

OBS: o mesmo aconteceria caso o relé bimetálico atuasse por aquecimento.


R
95
R S T
96
F1,2,3
S0

S1 13 13 43
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3
21
K1 K3 K1 K1
K3 14 14 44
K1 K2 22

13

RELÉ
K2
RELE
TÉRMICO
TEMPO
14

21
3 6 21 K3 H3
2 4 K2 22
RELE
MIT TEMPO 22 A1
1 5
A1 A1 K1 H1
H2
K3 A2
K2
A2 A2
S

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Características da partida estrela-triângulo
- Permitida para motores com potência de 5 até 15 cv (Concessionária local);
- A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor;
- Pode ser manual ou automática;
- Enquanto conectado em estrela, as bobinas recebem apenas 58% da tensão nominal
- Conectado em triângulo as bobinas recebem 100% da tensão nominal.
- A comutação de estrela para triângulo geralmente é feita quando o motor atinge
aproximadamente 90% da velocidade nominal

Vantagens:
 Proporciona redução da corrente de partida para aproximadamente 33% (ou
1/3) de seu valor, em comparação com a partida direta;
 Não tem limite quanto ao seu número de manobras.

Desvantagens:
 Se automática, utiliza 3 contatores
 Na maioria dos casos a partida deve ser a vazio, pois com a corrente de partida
reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente de partida direta, reduz-se
também o torque de partida para 1/3.
 Se automática, precisa de relé temporizador;
 Só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejam acessíveis;

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Montagem Prática – Lab02

Utilize o Roteiro Lab02 para proceder com a montagem dos


diagramas de força e comando da chave estrela triângulo automática

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