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CURSO DESIGN

DISCIPLINA: DESENHO I
PROFESSORA: JANE DE BONI

O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO

O desenho pode ser definido como a interpretação da


qualquer realidade visual, emocional, intelectual, etc. através da
representação gráfica.
Aprender a desenhar baseia-se em conhecer e dominar
a gramática e a sintaxe da linguagem visual, empregada na representação,
ou seja, conhecer e dominar os elementos que são utilizados quando se faz
um trabalho visual. O desenho é a base para qualquer trabalho visual, bi
ou tridimensional, e é por isso que seu domínio se torna indispensável
para qualquer área do conhecimento que tenha como prioridade a criação.
O desenho de observação é um meio para conhecer os
elementos da representação e depois dominá-los, mas é importante não
confundir o desenho com o desenho de observação. A representação
realista num espaço de papel é somente parte do universo do desenho,
pois, através do desenho, podemos usar os pontos, linhas e espaços da
linguagem gráfica para comunicar impressões da realidade, sejam elas
visuais, emocionais, psicológicas ou intelectuais.
O desenho de observação é, sobretudo, um meio para
adquirir o domínio sobre os fundamentos do desenho (que não são regras),
sobre a percepção visual e sobre o espaço no qual se desenvolveu o
resultado, seja ela bi ou tridimensional, e levamos a conhecer todos os
elementos que compõe a linguagem gráfica. É um meio para se conhecer a
linguagem da arte visual, através de uma investigação da realidade
plástica à nossa volta, e para que cada um conheça sua própria maneira
de lidar com essa linguagem.
No exercício do desenho de observação desenvolve-se o
pensamento analógico e concreto, o senso de proporção, espaço, volume e
planos.A sensibilidade e a intuição são aguçadas enquanto se passa a usar
melhores os outros elementos da linguagem gráfica: textura,linha,cor,
estrutura e composição
O exercício do desenho realista permite adquirir o
domínio de todos os elementos da linguagem visual e gráfica, que é
essencial para a interpretação da realidade com total liberdade.
Proporciona-lhe a liberdade de exercer a sua criatividade como quiser. Com
este domínio, o modo de interpretação é sempre o resultado de uma opção.
Sem esse domínio, a criatividade é sempre limitada.
Veremos que o domínio do desenho não depende de
habilidade manual, nem de conhecimento de técnicas, tampouco de um
olhar diferenciado. Depende de um pensamento diferente. Para poder ver
de uma maneira adequada para desenhar, é necessário pensar de uma
maneira adequada, diferente do modo utilizado no dia a dia. . Esse
pensamento diferenciado acaba sendo aplicado em outras atividades tanto
pessoais como profissionais, sendo mais crítico à sua realidade, mais
sensível e mais criativo, de forma geral.
Estudos recentes, iniciados pelo Dr. R. W. Sperry, no
Califórnia Institute of Technology, e, continuado em várias universidades
do mundo inteiro, indicam como o ser humano pensa. A professora Betty
Edwards utilizou esses estudos para crier o conceito “Desenhando com o
lado direito do cérebro” no seu livro Drawing on the Rigth Side of the
Brain. Este estudo ajudou muito no desenvolvimento da aprendizagem do
desenho de observação, porque realmente precisamos usar os atributos
localizados no lado direito do cérebro para desenhar realisticamente. No
entanto os atributos do lado esquerdo também desempenham um papel
importante no desenho.
Quando desenhamos precisamos pensar concretamente
e não como de costume, simbolicamente ou abstratamente. Queremos saber
como são as coisas visualmente e não o que representam. Normalmente,
avistamos alguns detalhes significativos que nos dão as informações
mínimas de que precisamos para decifrar aquilo que estamos vendo.
Quando desenhamos, essas informações são insuficientes, então precisamos
ver mais concretamente.
No nosso dia a dia o pensamento lógico e racional é o
que predomina. No entanto, no desenho, o emprego da lógica pode levar a
conclusões completamente errôneas. A prática do desenho é, por exelência,
a prática do pensamento analógico, ou seja, de comparações. Comparam-se
diferentes tamanhos, espaços e formas, claros e escuros. O desenho é feito
de contrastes. É dessa forma que decodificamos o mundo tridimensional e
o interpretamos de forma bidimensional.
O desenho também desenvolve a expressão, a
sensibilidade e a intuição. Para quem está desenhando, é o processo no qual
está envolvido que é importante e não o produto que resulta desse processo.
Para o desenhista o prazer esta no fazer o desenho e não no resultado.
Sendo assim, não se deve preocupar com o desenho acabado, mas com o
processo de aprendizagem e descobrimento. Deve-se preocupar com o
entendimento e o domínio dos elementos que formam o trabalho visual, e ai
o produto será uma conseqüência natural desse domínio.
Preocupar-se com o resultado é conseqüência do
domínio dos atributos do lado esquerdo do cérebro. O lado direito trabalha
com outros atributos, menos importantes para nossas atividades diárias:
analogia, síntese, intuição, conceitos concretos, espaciais, geométricos e
holísticos. O lado direito também é o lado musical. Portanto, o desenho de
observação e a música também são o que melhor desenvolve esse tipo de
pensamento.
Quando o pensamento utilizado no desenho é
transferido para outras atividades, há um ganho imenso no número de
informações obtidas e codificadas que podem ser utilizadas junto com as
informações obtidas pelo lado esquerdo do cérebro para se chegar a
conclusões melhores.
Quando o desenho é usado para desenvolver a
percepção, a sensibilidade e os atributos do lado direito do cérebro os
resultados são obtidos rapidamente. No entanto, quando o objetivo é o
domínio do desenho, o processo é mais lento, porque é necessário desenhar
muito, repetindo várias vezes o exercício que é sugerido, até conseguir
primeiro o domínio dos fundamentos e depois das técnicas.

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