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“O núcleo básico da tutela é a atribuição a um grupo do poder de falar e agir no lugar de

outro, instituindo entre ambos uma relação complexa de expectativas e trocas


assimétricas. Tal poder pode resultar da guerra e da conquista (situação colonial típica),
de um mandato jurídico-político explícito, ou de uma visão fortemente preconceituosa e
discriminatória de um grupo em relação ao outro. Não consiste no uso puro e simples de
um poder econômico e social, não é algo estritamente pessoal, patrimonial, nem deriva
do parentesco. Embora tal condição de poder seja transmitida por processos
institucionais, a sua função e conteúdo real nunca estão enunciados nas atribuições
burocráticas.” (PACHECO DE OLIVERA, p.345; 2016)

*Nota 9, pág. 324 do livro ‘O nascimento do Brasil’ “A categoria de tutela é central


para a compreensão da incorporação dos indígenas à sociedade brasileira, devendo ser
pensada não como um instituto jurídico do século XX, restrito ao indigenismo
republicano, as como um modo de dominação instituído na Colônia, e que busca
perpetuar-se assumindo formas diferentes e sendo operado por agentes distintos (ver
PACHECO DE OLIVEIRA, 2008)”.

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