SABÃO ECOLOGICO“ITAÚNAS”
ITAÚNAS – ES
1
2014
SUMÁRIO
1 Titulo ...........................................................................................................................02
2 Localidade...................................................................................................................02
3 Coordenadas Geográficas..........................................................................................02
4 Responsáveis Técnicos do Projeto.............................................................................02
5 Restrições.....................................................................................................................02
6 Parceiros e alianças .................................................................................................02
6.1 - Barraca do Itamar.................................................................................................05
6.2 - Secretaria Municipal de Educação......................................................................05
6.3 - Secretaria Municipal de Meio Ambiente............................................................06
6.4 - Secretaria Municipal de Comunicação...............................................................06
6.5 - Companhia Estadual de Saneamento – CESAN................................................06
6.6 - Parque Estadual de Itaúnas – IEMA..................................................................05
6.7 –IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
6.8 – Norte Recicla.........................................................................................................05
7 – Introdução ...............................................................................................................06
7.1 - Porque Reciclar.....................................................................................................06
7.2 – Sustentabilidade....................................................................................................06
7.3 –Fundamentações Teoricas...................................................................................07
8 –Justificativa..............................................................................................................10
9 - Objetivos Principais.................................................................................................11
10 – Objetivos Específicos.............................................................................................12
11 - Nosso Objetivo........................................................................................................12
12 – Como Funciona a Gincana....................................................................................12
13 – Veja um Exemplo...................................................................................................12
14 - Qual a sua Abrangência?.......................................................................................13
15 – Sensibilizações dos Parceiros................................................................................14
16 – Cadastramento e Recolhimento do Óleo Vegetal...............................................15
17 - Produção e Comercialização do Sabão Ecológico...............................................15
18 - Ações de Educação Ambiental..............................................................................15
19 – Divulgações do projeto sabão ecológico...............................................................16
20 -Recursos Utilizados...............................................................................................17
21 –Metodologia............................................................................................................17
21.1 - Meta 1:..................................................................................................................17
21.2 - Meta 2:..................................................................................................................18
21.3 - Meta 3:..................................................................................................................18
21.4 - Meta 4:..................................................................................................................19
21.5 - Meta 5:..................................................................................................................19
21.6 - Meta 6:..................................................................................................................20
21.7 - Meta 7:..................................................................................................................21
21.8 - Meta 8:..................................................................................................................21
2
22 - Condicionante Local..............................................................................................21
23 - Equipe Técnica ......................................................................................................22
24 - Periodo de Realização do Projeto.........................................................................22
25- Processo Produtivo................................................................................................22
25-1 - Fuxograma...........................................................................................................22
26 - Descrição do Processo:...........................................................................................23
27 - Adição das Materias Primas..................................................................................23
28 – Saponificação.........................................................................................................23
29 – Secagem..................................................................................................................23
30 – Corte.......................................................................................................................23
31 – Embalagem............................................................................................................23
32 – Armazenamento....................................................................................................23
33 - O Mercado..............................................................................................................24
33-1 O Mercado Objeto.................................................................................................24
34 - Perspectivas do Mercado.......................................................................................24
35 - Clientes Ponteciais..................................................................................................24
36 - Detalhamentos do Investimento............................................................................25
37 - Determinação dos Preços Básicos de Venda........................................................26
38- Beneficiados com o Projeto Coleta de Óleo..........................................................26
39 - Risco do projeto......................................................................................................26
40 - Resultados Esperados............................................................................................26
41 - Recursos Materiais.................................................................................................27
42 - Cronograma de atividade......................................................................................27
43 – Avaliação................................................................................................................28
44 - Preparo do Sabão...................................................................................................29
44.1 - Sabao a Partir de Óleo de Fritura.....................................................................29
45 - Preparo do Detergente...........................................................................................30
45.1 – Detergentes..........................................................................................................30
45.2 - Detergente Doméstico.........................................................................................30
46 - Preparo do Sabao Liquido.....................................................................................31
46.1 - Sabão Líquido de Óleo Usado............................................................................31
47 -Utensílios e Equipamentos....................................................................................32
48 - Embalagens............................................................................................................32
49 – Bibliografia.............................................................................................................33
50 – Anexos.....................................................................................................................35
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1 PROGRAMA ESCOLA DA MARCENARIA MODERNA Leo Madeiras Máquinas & Ferragens
Introdução: A Leo Madeiras Máquinas e Ferragens, fundada em 1943, começou com uma loja
na rua do Gasômetro e hoje é a maior distribuidora de insumos para marcenaria e indústria de
móveis, sendo detentora do maior estoque e variedades da América Latina (são mais de
15.000 itens). Conta hoje com 43 pontos de venda, entre lojas próprias (35) e franqueadas
(08), além de um depósito central e sede administrativa no bairro da Lapa. São 19 lojas em
pontos estratégicos da grande São Paulo, mais oito lojas em cidades de projeção regional do
Estado de São Paulo - Campinas, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão
Preto, Sorocaba, Atibaia, Araçatuba – oito lojas no Rio de Janeiro, uma em Salvador (BA), uma
em Brasília (DF), uma em Manaus, uma em Goiânia, uma em São Luiz (MA), uma em Belém
(PA), uma em Curitiba e uma em São José dos Pinhais (PR). Em 2007, contou com 864
colaboradores, faturou R$ 353 milhões e atendeu cerca de 100.000 clientes. A filosofia de
trabalho da Leo é a de reinvestir boa parte dos resultados no próprio negócio e da busca do
crescimento sustentado e continuado. Visão: Ser o destino natural e desejado de todos os
profissionais dos segmentos em que atuarmos. Missão: Prover Soluções, com simpatia, para o
negócio da marcenaria, para profissionais e para parceiros em todo o Brasil. Valores: 1.
Integridade 2. Comprometimento 3. Mão na Massa 4. Simplicidade Resumo das iniciativas de
Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Empresa A Leo Madeiras sempre esteve
preocupada com o desenvolvimento sustentável do setor que atua. Por isto, mantém uma
postura socialmente responsável para com o público interno, externo e a comunidade. Para o
público interno, a empresa desenvolve programas claros de participação nos resultados de tal
forma que cada loja, departamento e vendedor tem condições de saber exatamente como
contribuiu com o desenvolvimento da empresa e como é a sua participação. Investe em
programas de treinamento para os colaboradores e mantém o Projeto Jovem Aprendiz. 2 A
contribuição para com entidades como Instituto Ethos e Abrinq, e entidades filantrópicas faz
parte das ações, bem como o estímulo para que os colaboradores participem de ações sociais
promovidas pela empresa ( ex: campanha do agasalho) e a participação dos próprios
colaboradores ( kits de Natal e Páscoa para crianças de creches).Além disso, contribui com
projetos culturais, patrocinando eventos teatrais e de leitura. Contudo, foi no ano de 2003,
que a Leo passou a atuar de formar ostensiva e estratégica em busca da sustentabilidade.
Neste ano, oficializou sua política socioambiental e inaugurou a EcoLeo que, por trabalhar com
madeiras certificadas e ser a primeira revenda da América Latina a ter a certificação FSC, atua
no desenvolvimento da responsabilidade socioambiental de toda a cadeia do negócio. Ainda
com foco na responsabilidade socioambiental introduziu o programa de coleta seletiva de lixo
e parcerias com fornecedores e cooperativas de reciclagem. A Leo compreendeu, entretanto,
que para fomentar a sustentabilidade do setor, não bastava realizar ações sociais pontuais,
compras sustentáveis, fazer coleta seletiva, ser justa com seus colaboradores e comunidade, a
empresa passou, então, a realizar um conjunto de ações focadas no aumento da
competitividade do empresário de marcenaria, com destaque para o Programa de
Relacionamento Amigo Leo, Programa de TV Leo Amigo Marceneiro veiculado na Rede Vida,
Central de Projetos, Portfolio do Marceneiro, LeoIndica ,Site Profissional, Leo Serviços de
Corte, que visa o total aproveitamento das chapas de madeira, Leo Fomento, criação do
Comitê de Sustentabilidade e do Programa Escola da Marcenaria Moderna, iniciativa que
concorre ao 4º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo. Nome do
4
Projeto: Programa Escola da Marcenaria Moderna O setor moveleiro é constituído em sua
maioria por micro e pequenas empresas familiares de marcenaria. Segundo o IBGE, está entre
os 16 setores que mais gera emprego e renda para o País. Estas marcenarias, entretanto,
perderam competitividade por não estarem preparadas para enfrentar a concorrência acirrada
pelo processo de globalização. Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE e ABIMÓVEL –
Associação Brasileira da Indústria Moveleira, o maior gargalo está na gestão do negócio, com
forte impacto na produtividade, até porque muitas não acompanharam os avanços
tecnológicos do setor. Com isto, também passou a ser escassa a mão-deobra qualificada. Para
preencher esta lacuna, no dia 27 de julho de 2004, no bairro da Luz, em São Paulo, nascia a
Escola da Marcenaria Moderna (EMM), um programa pioneiro em sustentabilidade do setor de
marcenaria. O início foi difícil, pois envolvia a busca por parceiros que entendessem a
necessidade de levar uma nova postura para as marcenarias. Além disso, sensibilizar o
empreendedor de marcenaria sobre sua necessidade de se capacitar também foi uma árdua
tarefa e a aproximação com as comunidades era um caminho que não se sabia, exatamente,
como percorrer. Atualmente, passados exatos quatro anos, a Escola já apresentou resultados
evidentes de sustentabilidade do setor da marcenaria, como geração de emprego, renda,
inclusão socioeconômica e iniciativas criativas em busca da redução do impacto ambiental.
Objetivos 3 Manutenção e geração de emprego e renda; Inclusão social de jovens em
situação de vulnerabilidade; Redução do impacto ambiental. Visão Ser referência nacional
em sustentabilidade do setor de marcenaria. Missão Contribuir fortemente para o
desenvolvimento sustentável do setor de marcenaria em todo o Brasil, sendo um elo entre
toda a cadeia de valor. Público-alvo Alinhada com sua missão, a EMM agrega e recebe valor
em serviços de aprendizagem por parte de vários públicos, visando a sustentabilidade do setor
e também a formação do cidadão, portanto capaz de fazer de forma crítica suas escolhas. Os
públicos envolvidos são: Colaboradores; Pequenos fabricantes e profissionais de
marcenaria; Fornecedores; Comunidades do entorno; ONGs Instituições de Ensino
Veja no texto a seguir o papel de cada stakeholders. Como Funciona A Escola da Marcenaria
Moderna é resultado de convênio entre a Leo Madeiras e o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial – SENAI. Suas atividades iniciaram, em 2004, através de parceria com o Liceu de
Artes e Ofícios de São Paulo, mas no ano de 2006, iniciou um processo de expansão por meio
de convênio com SENAI/SP e no ano seguinte com o SENAI/BA. Atualmente, os cursos
acontecem em cinco unidades do SENAI, sendo duas na grande São Paulo, uma em São José
dos Campos, uma em Santos e uma em Salvador/BA, e estão abertos a todo o mercado e não
somente aos clientes da Leo. Além disso, são realizadas palestras e workshops para os clientes
nas regiões onde estão sediadas as lojas da Leo. A EMM também busca a conscientização
sociopolítica. Em 2007, incentivou os alunos apoiarem a campanha liderada pela FIESP contra a
CPMF. Desde sua implantação, capacitou através de seus vários cursos 2.220 empresários e
profissionais do setor de marcenaria, sendo que 40% deles foram indicados pelos próprios
alunos e realizou palestras nas cidades de atuação da Leo para aproximadamente 4.000
empresários de marcenaria. A Escola gera 25 empregos diretos, sendo 18 professores, quatro
divulgadoras, um coordenador administrativo/financeiro, um coordenador das palestras e um
gestor, além de 35 indiretos, sendo 20 instrutores das empresas fornecedoras e cinco
coordenadores pedagógicos e cinco agentes de treinamento do SENAI. 1) Papel dos
stakeholders 1.1) Instituições de Ensino 4 Todos os cursos são certificados pelo SENAI,
5
obedecendo às exigências dos padrões de qualidade ISO 9001 que normalizam o sistema
SENAI de ensino, a metodologia de ensino aplicada é baseada no desenvolvimento de
competências e habilidades através de simulações de situações reais da marcenaria. Os
professores dos cursos de gestão são pós-graduados nas áreas de competência, os de desenho
são graduados e os instrutores dos cursos voltados à produção são divididos entre técnicos de
marcenaria e engenheiros de produto. Todo corpo docente tem vivência no setor de
marcenaria e ainda passa por uma capacitação do SENAI antes de ter contato com os alunos.
Os cursos Desenvolvidos exclusivamente para atender às necessidades do setor da marcenaria,
inicialmente o foco dos cursos foi a gestão, abrangendo finanças, marketing e administração
da produção. A partir do segundo ano, a iniciativa também criou cursos nas áreas de desenho
de móveis, melhoria de produtos e processos produtivos. Todos os cursos estão alinhados com
o tripé da sustentabilidade, portanto, o empreendedor é capacitado para fazer uma gestão
economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta. Os cursos relacionados
abaixo acontecem em cinco unidades do SENAI e são estruturados pela diretoria da EMM
juntamente com os professores e validados pela coordenação pedagógica do SENAI. Curso
Administração Eficiente em Marcenaria - 72h/aula Dividido em três módulos, sendo
marketing, administração da produção e finanças, este curso tem como pilar a gestão com
foco no design e na sustentabilidade. Desenho de Móveis e Ambientações em 3D – 60h/aula
Dividido em nove módulos este curso habilita o aluno a desenvolver desenhos de móveis sob
medida na maquete eletrônica, utilizando software DOMUS. Desenho de Móveis na Prancheta
– 54h/aula Este curso habilita o aluno a ler, interpretar e desenvolver projetos de móveis sob
medida na prancheta. Produtividade e Qualidade para Marcenaria – 24h/aula Este curso
conta com a colaboração técnica das indústrias fornecedoras que, auxiliadas pelo instrutor de
marcenaria do SENAI, transferem seu know-how, capacitando o aluno a aplicar corretamente
produtos ecologicamente corretos. Inteligência de Vendas para Marcenaria – 24h/aula 5
Customizado para o setor de marcenaria desenvolve habilidades no aluno para planejar o
processo de venda desde a prospecção até o pós-venda. Montador de Móveis Sob Medida –
72h/aula Este é um novo curso que trabalha conceitos comportamentais e técnicos,
preparando o aluno para dominar as técnicas de montagem do móvel sob medida, bem como
a melhores práticas na casa do cliente. A primeira turma será realizada em setembro de 2008.
Projeto de Móveis Sob Medida – 120h/aula Destinado exclusivamente a jovens de baixa
renda, este curso é dividido em três módulos, sendo o primeiro focado nos conceitos de ética
e cidadania, seguido de aulas práticas de projeto e técnicas de desenho na prancheta e no
computador. Depoimento Luiz Carlos de Souza Vieira - superintende do SENAI/SP. “A parceria
do SENAI com a Leo Madeiras visa dar condições aos jovens e a todos aqueles que buscam
atuar na profissão de marcenaria. Esta parceria não é algo pontual, mas mostra todo um
exercício de responsabilidade social, que deve ser levado para todo o Brasil”. 1.2) Empresários
de Marcenaria e Profissionais O nível de satisfação dos alunos é medido pelo SENAI através da
aplicação de pesquisa ao término de cada turma. Os critérios avaliados são: domínio do
assunto e didática do docente, conteúdo aplicado, material pedagógico, recursos utilizados. A
manutenção da parceria com o SENAI está condicionada à média de satisfação acima de 8,7.
Os resultados também têm sido relatos pelos alunos espontaneamente aos vendedores da Leo
e à imprensa. Depoimentos Jeferson Spessoto - aluno “Fazer os cursos me fez ter uma outra
visão do negócio, pois, por falta de conhecimento eu não usava muitos materiais como o MDF
6
(painel certificado FSC), por exemplo. O curso nos coloca em contato com muitos produtos que
não fazem parte do nosso dia-a-dia,” comenta. Ele conta que, depois de participar dos cursos,
corrigiu sua forma de lidar com os clientes, pois agora dá mais atenção a eles e passou a
receber elogios e indicações. Ele acrescenta que investe na qualificação de seus funcionários
para que todos apliquem um atendimento alinhado com o seu conceito de trabalho,
depoimento para Revista Móbile. Paulo Gomes - aluno. “Reduzi meu tempo de produção pela
metade e eliminei perdas com retrabalho e desperdício. Com isto meu lucro aumentou.
Continuo em contato com outros marceneiros que fizeram o curso comigo. Eles também
mudaram suas vidas depois que fizeram o curso da Escola da Marcenaria Moderna. Nós
criamos uma bolsa de 6 resíduos, trocamos as sobras de chapas e com isto também reduzimos
nossos custos e não poluímos o meio ambiente e podemos comprar outros produtos com valor
agregado na Leo Madeiras, como estas máquinas. Agradeço a Leo por estar mudando
decisivamente a competitividade das marcenarias de Salvador”, depoimento para jornal Leo.
Fausto Martins – aluno “A participação nos cursos mudou a forma de gerir minha marcenaria.
Hoje nada é desperdiçado, pois utilizo um programa de otimização do uso dos painéis de
madeira e as sobras são doadas – depoimento para TV Cultura – Balanço Social”. 1.3) Os
Fornecedores Os fornecedores do setor também estão inseridos no contexto, 11 empresas
nacionais e multinacionais (Duratex, Rehau, Satipel, Hafele, 3M, Alpex, Sayerlack, Norton,
Black & Decker, Blum do Brasil.) transferem por meio do curso Produtividade e Qualidade para
Marcenaria seu know-how para o pequeno empreendedor, para o profissional e para
instrutores de marcenaria de ONGs que multiplicam o conhecimento nas comunidades onde
ministram curso básico de marcenaria.Este curso visa a melhoria de produtos e processos,
tendo o Ecodesign como principal ferramenta, o que significa o desenvolvimento de móveis
que agregam beleza, conforto, funcionalidade e, sobretudo, utilizam tecnologias limpas como
cola base d´água e painéis de madeira certificados pelo FSC. A redução, reuso e reciclagem das
madeiras também são incentivados. 1.4) Comunidades e a ONGs No ano de 2006, o Programa
Escola da Marcenaria Moderna deu os primeiros passos voltados à comunidade, visando a
inclusão social e promoção da econômica solidária. Para tanto, estabeleceu parceria com
ONGs que realizam trabalhos voltados ao setor de marcenaria. A primeira foi a ONG Mundaréu
que enviou jovens de cooperativas de marcenaria para fazer os cursos, muitos destes jovens
multiplicaram o conhecimento nas cooperativas onde atuam, produzindo produtos e gerando
renda. Já outros se inseriram no mercado de trabalho. Atualmente, as ONGs parceiras são
Mundaréu, Obra Social Dom Bosco, Anjos da Vida, Casa S.José e a Cooperativa de Marcenaria –
Coopertim, que recebem bolsas para encaminhar seus instrutores e alunos de marcenaria para
os cursos. Com o objetivo de possibilitar ganhos em escala nos projetos que proporcionem a
inclusão sócio-econômica de jovens que vivem em situação de vulnerabilidade, o Programa
Escola da Marcenaria Moderna também congrega o Projeto Jovem Projetista, que atende
jovens entre 16 e 24 anos, indicados pelas ONGs parceiras para participarem do curso de
Projeto de Móveis Sob Medida, que tem carga horária de 120 horas. Neste curso, os alunos
recebem orientação sobre ética, cidadania, meio ambiente, além das informações técnicas
sobre elaboração de projetos de móveis na prancheta e no computador. Os alunos recebem
gratuitamente o material didático, vale transporte, uniforme e podem almoçar no SENAI. Os
aprovados e certificados pelo do SENAI fazem estágio nas Centrais de Projeto da Leo e são
encaminhados para o emprego. Nesta ação, o trabalho voluntário dos colaboradores da Leo foi
7
muito importante, pois os alunos também fazem visitas às lojas de móveis acompanhados de
um professor 7 voluntário, além de serem orientados no estágio pelos projetistas da Leo
também em regime de voluntariado. Uma atendente da EMM também doa seu tempo
prospectando e controlando as vagas para colocá-los no mercado. Ao todo, são oito
voluntários envolvidos. Depoimentos:Renata Mendes – diretora da ONG Mundaréu “A
participação de nossos jovens nos cursos foi muito importante para seu crescimento pessoal e
para o aprimoramento dos conhecimentos em marcenaria e domínio das técnicas de desenho.
A linguagem simples e objetiva dos cursos foi fundamental no processo de aprendizagem, uma
vez que este público vem de escolas públicas e tem pouco acesso à formação. Outro ponto
importante foi o fato de alguns conseguiram trabalhos em marcenarias". Aderaldo Alves Junior
– aluno do Projeto Jovem Projetista “ Agradeço a Leo Madeiras, ao Sr.Helio e toda sua família
pela oportunidade que me foi dada de fazer o curso e ser encaminhado para trabalhar como
instrutor da área de maquete, na Universidade Anhembi Morumbi.” 1.5) Colaboradores São
reservadas quotas em diversos cursos para os colaboradores da Leo Madeiras. Eles recebem
bolsa de 100% nos cursos Administração Eficiente, Produtividade e Qualidade para Marcenaria
e Inteligência de Vendas, pois estão relacionados diretamente às suas atividades. Desde a
implantação da Escola, 149 freqüentaram os cursos. Os filhos dos colaboradores também são
beneficiados, pois 30% das vagas do curso de Projeto de Móveis Sob Medida, destinado aos
jovens, são reservadas para eles. Depoimento - Neide Evangelista – gerente Leo “Tanto eu
como minha equipe de vendas fizemos diversos cursos da Escola da Marcenaria Moderna.
Com isto, pude desenvolver ainda mais meu potencial, estreitei o relacionamento com meus
clientes que também eram alunos e observei que a equipe ficou mais preparada e motivada
depois dos cursos”. 2) Palestras e Workshops A Escola realiza palestras e workshops sobre
temas ligados à gestão da marcenaria e sobre aplicação de produtos e são voltadas ao
empreendedor de marcenaria de 16 cidades: São Luiz/MA, Goiânia/GO, Brasília/DF, Rio de
Janeiro/RJ, Manaus/AM, Salvador/BA e no Estado de São Paulo o evento foi realizado em
Atibaia, São Bernardo, Campinas, Guarulhos, Sorocaba, Rio Preto, Ribeirão Preto, Santos, São
José dos Campos e São Paulo (capital). 3) Consultoria em 5S e Ecoeficiência 8 O Programa
Escola da Marcenaria Moderna concluiu, no final de 2007, o projeto-piloto de Consultoria para
a implantação do Programa 5S e Ecoeficiência, em uma marcenaria localizada na cidade de São
José dos Campos. O piloto já começou a dar os primeiros resultados, pois Flávio Flores
declarou que seus funcionários têm uma nova conduta que possibilitou ganhos de
produtividade para a empresa, aumentou o nível de segurança, pois passaram a utilizar os EPIs
(equipamentos de segurança), além da empresa adotar a coleta seletiva e reaproveitar as
sobras de madeira. O principal objetivo desta ação é ajudar o empreendedor a implantar em
sua empresa os conceitos que aprendeu no curso, envolvendo todos seus colaboradores. A
intenção é estender a ação para outras marcenarias, sendo que o pré-requisito é que o gestor
tenha recebido capacitação através do curso Administração Eficiente, que desenvolve no aluno
as competências e habilidades para, juntamente com os consultores, planejar, desenvolver,
controlar e acompanhar os processos. Afinidade com o Negócio O Programa EMM está
totalmente alinhado com a estratégia de negócio da Leo Madeiras e é um dos pilares do plano
de expansão da empresa. Além das ações descritas até aqui e que estão intrinsecamente
relacionadas ao sucesso do negócio de marcenaria e, conseqüentemente, da Leo, a Escola
integra os benefícios do Programa de Relacionamento da empresa, pois os clientes potenciais
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recebem descontos de 10% a 75% nos cursos de gestão. Os cursos, porém, estão abertos a
todos os interessados, inclusive, revendas concorrentes, ressaltando que algumas já
encaminharam seus vendedores para participar dos cursos de vendas e relacionados a
produto. Valor Investido no projeto R$ 2 milhões ( dois milhões de reais) Principais resultados
do projeto. Benefício para o público-alvo A Escola da Marcenaria Moderna beneficia toda a
sociedade e ao Planeta à medida que está contribuindo para a redução do impacto
ambiental, possibilitando que as pessoas tenham em suas casas móveis também de valor ético
e moral. Milhares de famílias de trabalhadores marceneiros são beneficiados, uma fez que o
setor é, segundo o IBGE, um dos que mais gera emprego renda e a EMM já capacitou mais de
2.000 empresários e profissionais. Inclusão sócio-econômica de dezenas de jovens carentes,
com vistas que sejam milhares os beneficiados; Benefícios para a empresa 9 A Leo Madeiras
vem registrando crescimento significativo desde a implantação da EMM. Em 2007, o
crescimento das vendas superou o de 2006 em 15,6%, e o resultado em 13,4%, sendo que os
clientes que fazem os cursos apresentam aumento médio de vendas em 13%. Trata-se de uma
importante ferramenta de fidelização de clientes; Contribui com a capacitação e motivação
dos funcionários; Valoriza a imagem institucional da empresa, pois tem sido amplamente
divulgada pelos veículos de imprensa de grande expressão, tais como (Gazeta Mercantil, Diário
de S.Paulo, revista Exame PME, TV Cultura - programa Balanço Social - revista Móbile sob
Medida, revista Móveis de Valor, portais como Terra, etc). Foi ganhador do Prêmio Domus &
Lepton e selecionado para ser o Case de destaque da II Mostra do Sistema FIESP de
Responsabilidade Socioambiental; Existe previsão de continuidade e ampliação do
projeto?Explique. Sim. A Leo escolheu o SENAI como parceiro porque sua capilaridade
possibilita o processo de expansão de seu Programa Escola. Os cursos presenciais continuarão
acontecendo regulamente e serão expandidos para outras regiões, bem como os workshops e
a consultoria dos 5S e Ecoeficiência. Está em andamento o desenvolvimento do curso de
Desenho de Móveis a distância, com versão adaptada para portadores de deficiência auditiva.
Este projeto da EMM está sendo realizado em parceria com o NEAD – Núcleo de Educação a
Distância do SENAI/BA. Além disso, está em estágio bastante avançado, a implantação de
outro projeto social chamado “Marceneiro Especialista”, em parceria com a ONG Obra Social
Dom Bosco, que fica na zona leste de SP. Esse projeto poderia ser adotado por outras
empresas? Que dicas podem ser dadas? Sim.Tanto os líderes de mercado como pequenos
empreendedores podem e devem promover a sustentabilidade dos setores que atuam,
sempre buscando compreender as necessidades de toda sua cadeia de valor. Não importa se a
ação é grande ou pequena, se existe total domínio e conhecimento do caminho a ser
percorrido, o importante é começar agora a colaborar com a construção de um Mundo
melhor. Resumo da iniciativa. A Escola da Marcenaria Moderna é um dos pilares do plano de
expansão da Leo, portanto continuará atuando no cumprimento de sua missão que é o
desenvolvimento sustentável do setor de marcenaria em todo Brasil, sendo um elo entre toda
a cadeia de valor. O maior estímulo para continuidade da Escola tem sido o comprometimento
de toda equipe, a satisfação de nossos alunos e reconhecimento do mercado.
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A missão de Marcenaria Amadora é a de formar uma comunidade do bem, de
pessoas com idéias semelhantes e juntos conseguirmos aperfeiçoar nossas
habilidades na arte da marcenaria e madeira.
Oficina de marcenaria
Na Oficina de Marcenaria o aluno, além de desenvolver suas habilidades manuais, aprender o manuseio de
ferramentas específicas, irá adquirir conhecimentos referentes à elaboração de projetos, percebendo que estes são
finitos, que têm etapas a serem cumpridas e que o planejamento é fundamental para transformar uma ideia imaterial
em um resultado ou produto concreto.
Nos encontros semanais, os alunos iniciarão seus projetos pessoais a partir de desenhos, esquemas e maquetes
para, em seguida, partirem para a construção do objeto propriamente dito, manuseando ferramentas e materiais,
como serrote, martelo, pregos, lixas, tintas, pincéis, entre outros, até atingir o resultado. A pesquisa e o “banco de
ideias” também serão recursos disponíveis para o planejamento e realização dos projetos.
Melhorar a coordenação motora fina, utilizando ferramentas com peso e intenções diferentes.
Explorar o desenho do projeto, analisando em cada etapa as dificuldades surgidas para solucionar suas
partes.
Identificar os problemas durante o projeto e compreender como buscar possíveis soluções.
Entender que um projeto tem começo e fim.
Construir o conceito de projeto e tecnologia a partir da vivência.
Desenvolver a iniciativa e o empreendedorismo.
Esse com certeza foi um dos projetos mais desafiadores para se fazer em uma
oficina como projeto conjunto com diferentes alunos de diferentes níveis de
conhecimento de marcenaria.
O Centro de Referência de Assistência Social - CRAS “Maria da Gloria Martins”, disponibiliza, dentre
outros, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “CRESCER SEMPRE”, aprovado
pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistencias que institui na Proteção Básica, o SCFV, organizado por faixa etária e têm como
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objetivo prevenir possíveis situações de risco da população em geral, visando à melhoria da qualidade de
vida.
Em Tarumã o Crescer Sempre atende 75 crianças e adolescentes, entre 10 a 14 anos, dividido em grupos,
ofertando oficinas lúdicas, culturais e esportivas, como formas de expressão, interação, aprendizagem,
sociabilidade e proteção social.
As oficinas ocorrem em contraturnos escolares, dentre elas (Artes, Musicalização, Violino e Recreação,
incluindo atividades em Academia), se destaca Marcenaria, que desde 2014 vem realizando atividades de
fabricação de mobílias como: mesas, banquetas e atualmente seguem na confecção de camas de solteiro, e
em cada finalização de atividades o integrante leva o moveis para casa.
Além das oficinas, são realizados encontros temáticos com as famílias, acompanhamento escolar,
comemoração de aniversariantes, orientações quanto à documentação civil, e ações do projeto Periscópio
sobre os malefícios do uso de álcool e tabaco e palestras.
cronograma
20 aulas por turma
- 1 aula inaugural
- 5 aulas de projeto
- 14 aulas na marcenaria
11
etapa de projeto / caixinha
Ensinar os princípios básicos da marcenaria: serrar, martelar, parafusar, botar a mão na massa, ou melhor, na
madeira. Duas vezes por semana é assim que alunos da Escola de Marcenaria, do Projeto Criança Ativa,
passam as tardes. “O objetivo é proporcionar aos alunos a condição de planejar, executar e avaliar um
projeto de marcenaria, desde um baú pequeno até uma peça mais elaborada com detalhes minuciosos”,
explica o professor e marceneiro Augusto César Castralli, responsável pela Marcenaria.
2- LOCALIDADE:
Itaúnas pertence ao Município de Conceição da Barra, localizado no extremo norte do
Espírito Santo/Brasil
3- COORDENADAS GEOGRÁFICAS
18º20’ /18º25’ S 39º40’ /39º42’ W
5 - RESTRIÇÕES
Este projeto deve ser auto-sustentável, obtendo recursos através de parcerias quando
necessário.
6–PARCERIAS E ALIANÇAS
12
Projeto Sabão Ecológico“Itaúnas” será executado pelo Conselho Escolar da Escola
Dunas de Itaúnas e contará com a parceria de diversas instituições.
Visando o fortalecimento do projeto foram firmadas parcerias diretas com empresas e
instituições de grade credibilidade sendo elas: Barraca do Itamar, Secretaria Municipal
de Educação, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de
Comunicação, Companhia Estadual de Saneamento – CESAN, Parque Estadual de
Itaúnas – IEMA.
Relembramos que a promoção de mudanças em nossa sociedade não pode ser vista
como uma obrigação única do poder público, o que nos faz acreditar na importância do
envolvimento de todos os seguimentos de nossa comunidade.
No decorrer da apresentação das ações e trabalhos propostos pelo presente Projeto serão
apresentados com maiores detalhes quando e onde cada um dos citados parceiros estará
atuando e colaborando.
7 - INTRODUÇÃO
7.2 - Sustentabilidade
Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade.
Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?
“sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos
econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.
Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”
Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a
exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o
menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a
biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser
implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim.
Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração;
a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as
outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se
economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.
Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade,
começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta.
Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por
indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser
gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos
sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e
que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje têm uma grande chance
de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na
14
sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis.
Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões
seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos
atinjam o sucesso esperado.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de
recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática
exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as
necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local;
além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de
extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade
e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar
instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma
forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já
existe nos dias atuais.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de
uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a
prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por
muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo
diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.
15
Congresso Federal desde 2007 onde dispõe sobre a obrigatoriedade de determinarem
pontos de coleta do óleo de fritura, tais como postos de gasolina, hipermercados e
empresas vendedoras e distribuidoras do óleo de cozinha. Estas propostas foram criadas
com o propósito de possibilitar que estes resíduos retornem ao ciclo produtivo após o
uso pelo consumidor, como fonte de matéria-prima para indústrias que precisam do
material em seu processo de produção através do sistema de logística reversa.
O Projeto de lei 2.074 tramita no Congresso Federal desde setembro de 2007 quedispõe
sobre a obrigatoriedade a qualquer distribuidor de óleo de cozinha em manter estruturas
destinadas à coleta de óleo residual de fritura e às produtoras de informar no rótulo
sobre a reciclagem. Existe também o projeto de lei nº 296, publicado no Diário do
Senado Federal em 2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção de mensagem
no rótulo das embalagens de óleo vegetais, contendo advertência sobre a destinação
correta do produto após o uso. Enquanto está sendo estudada à aprovação de legislação
ambiental especifica para o descarte de óleos no Congresso Federal, existem órgãos que
criaram sua própria legislação para suprir as necessidades ambientais locais. Em São
Paulo, a Lei Estadual 12.047/2005, determina incentivos fiscais do estado para
atividades econômicas decorrentes da coleta e da reciclagem do óleo de uso alimentar. É
preciso que a sociedade pressione as autoridades para que sejam elaboradas e aprovadas
legislações eficazes com o intuito da preservação ambiental, priorizando todos os
recursos naturais e elementos bióticos e abióticos existente no ecossistema. Somente
com sanções amparada pela legislação pode-se resolver parte dos problemas causados
pela destinação final inadequada do óleo residual de fritura
Origem Os óleos e gorduras são substâncias insolúveis na água e podem ser de origem
animal ou vegetal, sendo formados basicamente pela mistura de vários triglicerídeos,
(ésteres de glicerol) e de diversos ácidos graxos. A transformação do óleo (líquido) e
gordura (sólido) se dá à temperatura ambiente de 20º C (RIBEIRO e SEREVALLI,
2004). As gorduras são compostas por ácidos graxos saturados (láurico, o mirístico,
palmítico e o esteárico) e insaturados (linoléico, o linolênico e o araquidônico). Os
triglicerídeos são moléculas provenientes da junção de três moléculas de ácidos graxos,
com uma de glicerol, também presentes em grandes concentrações (COELHO, BASSO
e LASZLO, 1986). Os ácidos graxos saturados estão associados a um aumento do risco
de várias doenças, principalmente, a cardiovascular. Em contrapartida, os ácidos graxos
insaturados são importantes na proteção contra este tipo de doenças, por isso todas as
alimentações que vêem preparadas fritas são importantes, embora devam ser
consumidas moderadamente.
Os principais óleos e gorduras vegetais comercializados são: óleo de soja, canola,
amendoim, girassol, óleo de milho, de arroz, de uva, óleo ou gordura de coco de babaçu,
óleo ou gordura de coco, óleo ou gordura de palma, de palmiste, óleo de gergelim, óleo
misto ou composto, óleo vegetal saborizado e azeite saborizado, óleo de oliva e azeite
de dendê (RABELO e FERREIRA, 2008). Um levantamento sucinto da oferta de óleos
residuais de frituras revela um potencial de oferta no país superior a 30 mil toneladas
por ano. Algumas possíveis fontes dos óleos e gorduras residuais são: lanchonetes,
restaurantes, indústrias onde ocorre a fritura de produtos alimentícios e condomínios
16
residenciais. Considerando a grande diversidade de estabelecimentos que utilizam esses
óleos, é difícil fazer um levantamento preciso da disponibilidade desse resíduo. 5.3
Descartes do óleo residual de fritura Muitas pessoas ainda insistem em dar a destinação
final desse resíduo igualmente a dos lixos orgânicos que é coletado e despejado em
aterros sanitários. Não há um diagnóstico da situação real do Brasil em relação à
utilização e descarte de óleos para frituras. Tampouco há um diagnóstico local das
grandes capitais. A maior parte da população não tem o conhecimento de que estes
resíduos misturados e compactados com outros resíduos no aterro sanitário ou até
mesmo em lixão possam: gravemente contribuir com o processo de contaminação do
solo, poluição do curso hídrico incluindo o lençol freático por meio de infiltração e
poluição do ar em forma de gás metano contribuindo para o aquecimento global.
Quando não édescartado no lixo domiciliar este é descartado por muitas vezes em ralos
de pias e vasos sanitários, contribuindo para um impacto ambiental de grande relevância
e prejudicialmente econômico, pois gera gastos na manutenção local provocado por
entupimento nas tubulações das redes de esgoto dos estabelecimentos industriais e
residenciais, sendo que em alguns casos a desobstrução das tubulações necessite do uso
de produtos químicos tóxicos agravando ainda mais a contaminação ambiental. O
descarte nos ralos de pias também dificulta e gera gastos no processo de tratamento das
estações de esgoto que por sua vez tem pouca eficiência liberando efluente não
totalmente tratado ao curso hídrico acarretando na poluição do meio aquático com
mortandade de peixes, seres microscópicos e plantas aquáticas.
Além disso, o óleo despejados no curso hídrico pode dificultar a entrada de luz e a
oxigenação da água além de formar uma camada gordurosa nas margens dos lagos e rios
agravando os quadros de enchentes reduzindo o oxigênio dissolvido e elevando a DBO
(Demanda Bioquímica de Oxigênio). Os motivos pelos quais ocorre o descarte do óleo
em maneira inadequada são principalmente por falta de conscientização ou até mesmo
de conhecimento da população sobre os riscos que causam essa pratica. A falta de meios
para o descarte, como por exemplo, recipientes apropriados, locais para armazenamento
e pontos de coleta, principalmente em condomínios são fatores relevantes que
contribuem para a destinação inadequada deste perigoso resíduo. Para isso, o incentivo e
motivação de órgãos públicos para com os profissionais da área, investindo em projetos
e incluindo campanhas de grandes empresários para parceria em coletar o óleo residual
de frituras são alternativas que conseguem minimizar o lançamento desse resíduo no
meio ambiente. A destinação adequada desse resíduo não gera somente benefícios
ecológicos de preservação ambiental. Mas também como na lucratividade de forma
direta e indireta com a população que é recompensada com a não cobrança de impostos
abusivos de companhia de saneamento básico como também na economia da
manutenção hidro-sanitária
A reciclagem do óleo residual de frituras Diversas são as possibilidades de utilização do
óleo residual de fritura para as reciclagens em produção de novos produtos e
subprodutos. Com essa atitude consegue-se fazer com que o resíduo volte ao ciclo de
vida de consumo sem a interferência de poluição do meio ambiente e refletindo no meio
econômico nas indústrias que necessitam do material e geram renda. Assim, Reis (2007)
17
relata que: Ao contrário da grande maioria dos resíduos, os óleos exauridos, tanto de
origem vegetal quanto animal (gorduras), possuem valor econômico positivo, por
poderem ser aproveitados em seu potencial mássico e energético. Os principais
aproveitamentos de tais óleos são (1) saponificação, com aproveitamento do subproduto
da reação, a glicerina, (2) padronização para a composição de tintas (óleos vegetais
insaturados – secativos), (3) produção de massa de vidraceiro, (4) produção de farinha
básica para ração animal, (5) queima em caldeira, (6) produção de biodiesel, obtendo-se
glicerina como subproduto. (REIS, 2007)
O autor relata ainda que, a maneira no qual se consegue enviar de volta o resíduo de
óleo proveniente de fritura alimentar ao ciclo produtivo, contribui-se de forma a um
desenvolvimento sustentável. Ou seja, desfaz da necessidade da extração de recursos
naturais e gera o aumentando no incentivo do processo de reciclagem, agregando
valores econômicos à cadeia produtiva, socioeconômico e ao mesmo tempo contribuir
para a preservação e conservação dos recursos naturais. Dentre as alternativas de
aproveitamento do óleo residual de frituras citadas pelo autor, em Goiânia as formas
mais convencionais, prática, econômica e viável desse processo está no aproveitamento
para fabricação de produtos de limpeza e produção do biodiesel. Esse sistema de
produção existe devido a grandes empresas instaladas no estado e a descoberta e
investimento do biodiesel no país.
Produção de sabão proveniente do óleo residual de frituras Sabe-se que para a
elaboração de sabão caseiro aproveitando óleo residual de fritura ou gorduras animal e
vegetal foi bastante comum no nosso meio através de costumes das sociedades mais
tradicionais. Porém com a migração dos camponeses para as grandes cidades devido à
industrialização, necessitou tornar ágio o processo de atividades domestica demandando
assim a utilização de sabão industrializado. Atualmente ainda existem famílias
tradicionais de bairros populares ou até mesmo geração modernas com consciências
ambientais que prevalecem o processo de fabricação do sabão caseiro para uso próprio e
outros para arrecadação de renda familiar comercializado os produtos em feiras livres.
Mas com a escassez dos recursos naturais os empresários tiveram que buscar alternativa
de reaproveitamento do óleo para fazer sabão industrial poupando assim o meio
ambiente, essa alternativa tem sido considerada a mais simples produção tecnológica de
reciclagem fazendo com que haja um ciclo de vida desse produto. Entre as tantas
vantagens do sabão produzido a partir do óleo de cozinha, está à economia de água. A
professora de bio-química da Universidade Potiguar- UnP Ana Catarina explica que o
sabão produzido por óleo reciclado gera menos espuma, reduzindo o gasto de água com
a eficiência de limpeza com a mesma qualidade do sabão industrializado (DIÁRIO DE
NATAL, 2007).
8 - JUSTIFICATIVA
O setor moveleiro é constituído em sua maioria por micro e pequenas empresas familiares de
marcenaria. Segundo o IBGE, está entre os 16 setores que mais gera emprego e renda para o
País. Estas marcenarias, entretanto, perderam competitividade por não estarem preparadas
para enfrentar a concorrência acirrada pelo processo de globalização. Segundo pesquisa
realizada pelo SEBRAE e ABIMÓVEL – Associação Brasileira da Indústria Moveleira, o maior
18
gargalo está na gestão do negócio, com forte impacto na produtividade, até porque muitas
não acompanharam os avanços tecnológicos do setor. Com isto, também passou a ser escassa
a mão-deobra qualificada. Para preencher esta lacuna, no dia 27 de julho de 2004, no bairro da
Luz, em São Paulo, nascia a Escola da Marcenaria Moderna (EMM), um programa pioneiro em
sustentabilidade do setor de marcenaria. O início foi difícil, pois envolvia a busca por parceiros
que entendessem a necessidade de levar uma nova postura para as marcenarias. Além disso,
sensibilizar o empreendedor de marcenaria sobre sua necessidade de se capacitar também foi
uma árdua tarefa e a aproximação com as comunidades era um caminho que não se sabia,
exatamente, como percorrer. Atualmente, passados exatos quatro anos, a Escola já
apresentou resultados evidentes de sustentabilidade do setor da marcenaria, como geração de
emprego, renda, inclusão socioeconômica e iniciativas criativas em busca da redução do
impacto ambiental.
9 - OBJETIVOS PRINCIPAIS
Estimular a coleta de óleo de cozinha usado e a sua reutilização na produção de sabão.
O objetivo é também evitar o seu despejo nos corpos hídricos evitando a poluição e
degradação ambiental.
Mobilizar o segmento gastronômico da Vila de Itaúnas para a questão da
responsabilidade sócio-ambiental, promovendo conceitos de educação ambiental.
Ampliar o processo de coleta do óleo residual gerado nos bares, lanchonetes e
restaurantes da Vila para fins de reciclagem, estreitando as relações comerciais de oferta
e demanda desse resíduo. Realizar ações de promoção para dar visibilidade aos
estabelecimentos que aderiram ao projeto. Divulgar ações positivas de reciclagem de
resíduos orgânicos gerados dos estabelecimentos comerciais.
20
depoimento para Revista Móbile. Paulo Gomes - aluno. “Reduzi meu tempo de produção pela
metade e eliminei perdas com retrabalho e desperdício. Com isto meu lucro aumentou.
Continuo em contato com outros marceneiros que fizeram o curso comigo. Eles também
mudaram suas vidas depois que fizeram o curso da Escola da Marcenaria Moderna. Nós
criamos uma bolsa de 6 resíduos, trocamos as sobras de chapas e com isto também reduzimos
nossos custos e não poluímos o meio ambiente e podemos comprar outros produtos com valor
agregado na Leo Madeiras, como estas máquinas. Agradeço a Leo por estar mudando
decisivamente a competitividade das marcenarias de Salvador”, depoimento para jornal Leo.
Fausto Martins – aluno “A participação nos cursos mudou a forma de gerir minha marcenaria.
Hoje nada é desperdiçado, pois utilizo um programa de otimização do uso dos painéis de
madeira e as sobras são doadas – depoimento para TV Cultura – Balanço Social”. 1.3) Os
Fornecedores Os fornecedores do setor também estão inseridos no contexto, 11 empresas
nacionais e multinacionais (Duratex, Rehau, Satipel, Hafele, 3M, Alpex, Sayerlack, Norton,
Black & Decker, Blum do Brasil.) transferem por meio do curso Produtividade e Qualidade para
Marcenaria seu know-how para o pequeno empreendedor, para o profissional e para
instrutores de marcenaria de ONGs que multiplicam o conhecimento nas comunidades onde
ministram curso básico de marcenaria.Este curso visa a melhoria de produtos e processos,
tendo o Ecodesign como principal ferramenta, o que significa o desenvolvimento de móveis
que agregam beleza, conforto, funcionalidade e, sobretudo, utilizam tecnologias limpas como
cola base d´água e painéis de madeira certificados pelo FSC. A redução, reuso e reciclagem das
madeiras também são incentivados. 1.4) Comunidades e a ONGs No ano de 2006, o Programa
Escola da Marcenaria Moderna deu os primeiros passos voltados à comunidade, visando a
inclusão social e promoção da econômica solidária. Para tanto, estabeleceu parceria com
ONGs que realizam trabalhos voltados ao setor de marcenaria. A primeira foi a ONG Mundaréu
que enviou jovens de cooperativas de marcenaria para fazer os cursos, muitos destes jovens
multiplicaram o conhecimento nas cooperativas onde atuam, produzindo produtos e gerando
renda. Já outros se inseriram no mercado de trabalho. Atualmente, as ONGs parceiras são
Mundaréu, Obra Social Dom Bosco, Anjos da Vida, Casa S.José e a Cooperativa de Marcenaria –
Coopertim, que recebem bolsas para encaminhar seus instrutores e alunos de marcenaria para
os cursos. Com o objetivo de possibilitar ganhos em escala nos projetos que proporcionem a
inclusão sócio-econômica de jovens que vivem em situação de vulnerabilidade, o Programa
Escola da Marcenaria Moderna também congrega o Projeto Jovem Projetista, que atende
jovens entre 16 e 24 anos, indicados pelas ONGs parceiras para participarem do curso de
Projeto de Móveis Sob Medida, que tem carga horária de 120 horas. Neste curso, os alunos
recebem orientação sobre ética, cidadania, meio ambiente, além das informações técnicas
sobre elaboração de projetos de móveis na prancheta e no computador. Os alunos recebem
gratuitamente o material didático, vale transporte, uniforme e podem almoçar no SENAI. Os
aprovados e certificados pelo do SENAI fazem estágio nas Centrais de Projeto da Leo e são
encaminhados para o emprego. Nesta ação, o trabalho voluntário dos colaboradores da Leo foi
muito importante, pois os alunos também fazem visitas às lojas de móveis acompanhados de
um professor 7 voluntário, além de serem orientados no estágio pelos projetistas da Leo
também em regime de voluntariado. Uma atendente da EMM também doa seu tempo
prospectando e controlando as vagas para colocá-los no mercado. Ao todo, são oito
voluntários envolvidos. Depoimentos:Renata Mendes – diretora da ONG Mundaréu “A
participação de nossos jovens nos cursos foi muito importante para seu crescimento pessoal e
para o aprimoramento dos conhecimentos em marcenaria e domínio das técnicas de desenho.
A linguagem simples e objetiva dos cursos foi fundamental no processo de aprendizagem, uma
vez que este público vem de escolas públicas e tem pouco acesso à formação. Outro ponto
importante foi o fato de alguns conseguiram trabalhos em marcenarias". Aderaldo Alves Junior
– aluno do Projeto Jovem Projetista “ Agradeço a Leo Madeiras, ao Sr.Helio e toda sua família
21
pela oportunidade que me foi dada de fazer o curso e ser encaminhado para trabalhar como
instrutor da área de maquete, na Universidade Anhembi Morumbi.” 1.5) Colaboradores São
reservadas quotas em diversos cursos para os colaboradores da Leo Madeiras. Eles recebem
bolsa de 100% nos cursos Administração Eficiente, Produtividade e Qualidade para Marcenaria
e Inteligência de Vendas, pois estão relacionados diretamente às suas atividades. Desde a
implantação da Escola, 149 freqüentaram os cursos. Os filhos dos colaboradores também são
beneficiados, pois 30% das vagas do curso de Projeto de Móveis Sob Medida, destinado aos
jovens, são reservadas para eles. Depoimento - Neide Evangelista – gerente Leo “Tanto eu
como minha equipe de vendas fizemos diversos cursos da Escola da Marcenaria Moderna.
Com isto, pude desenvolver ainda mais meu potencial, estreitei o relacionamento com meus
clientes que também eram alunos e observei que a equipe ficou mais preparada e motivada
depois dos cursos”. 2) Palestras e Workshops A Escola realiza palestras e workshops sobre
temas ligados à gestão da marcenaria e sobre aplicação de produtos e são voltadas ao
empreendedor de marcenaria de 16 cidades: São Luiz/MA, Goiânia/GO, Brasília/DF, Rio de
Janeiro/RJ, Manaus/AM, Salvador/BA e no Estado de São Paulo o evento foi realizado em
Atibaia, São Bernardo, Campinas, Guarulhos, Sorocaba, Rio Preto, Ribeirão Preto, Santos, São
José dos Campos e São Paulo (capital). 3) Consultoria em 5S e Ecoeficiência 8 O Programa
Escola da Marcenaria Moderna concluiu, no final de 2007, o projeto-piloto de Consultoria para
a implantação do Programa 5S e Ecoeficiência, em uma marcenaria localizada na cidade de São
José dos Campos. O piloto já começou a dar os primeiros resultados, pois Flávio Flores
declarou que seus funcionários têm uma nova conduta que possibilitou ganhos de
produtividade para a empresa, aumentou o nível de segurança, pois passaram a utilizar os EPIs
(equipamentos de segurança), além da empresa adotar a coleta seletiva e reaproveitar as
sobras de madeira. O principal objetivo desta ação é ajudar o empreendedor a implantar em
sua empresa os conceitos que aprendeu no curso, envolvendo todos seus colaboradores. A
intenção é estender a ação para outras marcenarias, sendo que o pré-requisito é que o gestor
tenha recebido capacitação através do curso Administração Eficiente, que desenvolve no aluno
as competências e habilidades para, juntamente com os consultores, planejar, desenvolver,
controlar e acompanhar os processos. Afinidade com o Negócio O Programa EMM está
totalmente alinhado com a estratégia de negócio da Leo Madeiras e é um dos pilares do plano
de expansão da empresa. Além das ações descritas até aqui e que estão intrinsecamente
relacionadas ao sucesso do negócio de marcenaria e, conseqüentemente, da Leo, a Escola
integra os benefícios do Programa de Relacionamento da empresa, pois os clientes potenciais
recebem descontos de 10% a 75% nos cursos de gestão. Os cursos, porém, estão abertos a
todos os interessados, inclusive, revendas concorrentes, ressaltando que algumas já
encaminharam seus vendedores para participar dos cursos de vendas e relacionados a
produto. Valor Investido no projeto R$ 2 milhões ( dois milhões de reais) Principais resultados
do projeto. Benefício para o público-alvo A Escola da Marcenaria Moderna beneficia toda a
sociedade e ao Planeta à medida que está contribuindo para a redução do impacto
ambiental, possibilitando que as pessoas tenham em suas casas móveis também de valor ético
e moral. Milhares de famílias de trabalhadores marceneiros são beneficiados, uma fez que o
setor é, segundo o IBGE, um dos que mais gera emprego renda e a EMM já capacitou mais de
2.000 empresários e profissionais. Inclusão sócio-econômica de dezenas de jovens carentes,
com vistas que sejam milhares os beneficiados; Benefícios para a empresa 9 A Leo Madeiras
vem registrando crescimento significativo desde a implantação da EMM. Em 2007, o
crescimento das vendas superou o de 2006 em 15,6%, e o resultado em 13,4%, sendo que os
clientes que fazem os cursos apresentam aumento médio de vendas em 13%. Trata-se de uma
importante ferramenta de fidelização de clientes; Contribui com a capacitação e motivação
dos funcionários; Valoriza a imagem institucional da empresa, pois tem sido amplamente
divulgada pelos veículos de imprensa de grande expressão, tais como (Gazeta Mercantil, Diário
22
de S.Paulo, revista Exame PME, TV Cultura - programa Balanço Social - revista Móbile sob
Medida, revista Móveis de Valor, portais como Terra, etc). Foi ganhador do Prêmio Domus &
Lepton e selecionado para ser o Case de destaque da II Mostra do Sistema FIESP de
Responsabilidade Socioambiental; Existe previsão de continuidade e ampliação do
projeto?Explique. Sim. A Leo escolheu o SENAI como parceiro porque sua capilaridade
possibilita o processo de expansão de seu Programa Escola. Os cursos presenciais continuarão
acontecendo regulamente e serão expandidos para outras regiões, bem como os workshops e
a consultoria dos 5S e Ecoeficiência. Está em andamento o desenvolvimento do curso de
Desenho de Móveis a distância, com versão adaptada para portadores de deficiência auditiva.
Este projeto da EMM está sendo realizado em parceria com o NEAD – Núcleo de Educação a
Distância do SENAI/BA. Além disso, está em estágio bastante avançado, a implantação de
outro projeto social chamado “Marceneiro Especialista”, em parceria com a ONG Obra Social
Dom Bosco, que fica na zona leste de SP. Esse projeto poderia ser adotado por outras
empresas? Que dicas podem ser dadas? Sim.Tanto os líderes de mercado como pequenos
empreendedores podem e devem promover a sustentabilidade dos setores que atuam,
sempre buscando compreender as necessidades de toda sua cadeia de valor. Não importa se a
ação é grande ou pequena, se existe total domínio e conhecimento do caminho a ser
percorrido, o importante é começar agora a colaborar com a construção de um Mundo
melhor. Resumo da iniciativa. A Escola da Marcenaria Moderna é um dos pilares do plano de
expansão da Leo, portanto continuará atuando no cumprimento de sua missão que é o
desenvolvimento sustentável do setor de marcenaria em todo Brasil, sendo um elo entre toda
a cadeia de valor. O maior estímulo para continuidade da Escola tem sido o comprometimento
de toda equipe, a satisfação de nossos alunos e reconhecimento do mercado.
10 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade;
Redução do impacto ambiental.
11 - NOSSO OBJETIVO:
10.1 - Elaborar umagincana na escola incluindo os alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino
médio da escola Dunas de Itaúnas.
13 – VEJA UM EXEMPLO:
Minha escola possui 100 pontos no placar...
Jovens da escola e comunidade querem jogar vôlei, mas a rede está rasgada...
Consultando o Catálogo de Troca vejo que uma rede nova custa 70 pontos, logo posso
trocar e minha escola ainda continua com 30 pontos!
E além do óleo que é recolhido na escola, os bares, restaurantes, hotéis e similares
podem entrar nessa gincana, patrocinando uma equipe com seu óleo. Para isso, basta
entrar em contato conosco que deixaremos gratuitamente um recipiente para
Armazenagem e agendaremos as coletas.
23
14 - QUAL A SUA ABRANGÊNCIA?
O projeto abrangerá toda a vila de Itaúnas e Praia.
24
25 Pontos de Coleta do óleo de cozinha usado na Vila de Itaúnas
25
Todos nós contribuiremos de diferentes maneiras, involuntariamente ou não, para a
degradação da qualidade do ambiente. Queixamo-nos e lamentamo-nos da perda da
qualidade de vida, mas na busca de conforto e dos bens do capitalismo cada um de nós
contribui diariamente para o uso desregrado dos recursos que temos acesso.
A sensibilização ambiental é uma ferramenta fundamental para a mudança
comportamental relativamente ao meio ambiente. Sensibilizar é procurar atingir uma
predisposição da população para uma mudança de atitudes (IDÉIAS AMBIENTAIS,
2010).
Por isso, no seguimento do desenvolvimento sustentável, a sensibilização ambiental é
fundamental para a conscientização do público em geral, para uma melhoria dos
comportamentos e das atitudes dos cidadãos. Cada vez mais se tem demonstrado que
cidadãos sensibilizados desempenham um importante e vital papel para a preservação
do ambiente.
A sensibilização ambiental possui um valor relevante em todas as faixas etárias com o
objetivo de conscientizar e alterar hábitos e costumes enraizados, sendo uma ferramenta
fundamental para a mudança comportamental no que se refere ao meio ambiente.
Sensibilizar é procurar atingir uma predisposição da população para uma mudança de
atitudes e posturas.
Mudar atitudes requer educação, apresentando os meios da mudança que conduzam à
melhor atitude, ao comportamento adequado perante o ambiente, surgindo da
consciência cada vez mais premente de que é necessário modificar os comportamentos
humanos face às características dos espaços naturais e artificiais, restaurando-lhes o
equilíbrio necessário (IDÉIAS AMBIENTAIS, 2010).
O processo de sensibilização dos possíveis parceiros do “Projeto Sabão Ecológico
Itaúnas” será realizado com a função de despertar o interesse destes, visando fomentar
as ações de mobilização que possam contribuir para a aceitação dessa proposta que
busca alternativas para solucionar os problemas causados pelo óleo de cozinha usado.
A equipe responsável pelo “Projeto Sabão Ecológico Itaúnas” realizará reuniões com
estudantes, líderes comunitários, servidores públicos, empresários e demais membros da
comunidade para discutir a importância da realização desse Projeto. Assim, serão feitas
visitas a estabelecimentos comerciais (restaurante, lanchonete, bares e outros locais) que
processam a fritura de alimentos para trazê-los como parceiros dessa proposta.
Para envolver o maior número de parceiros, a equipe do “Projeto Sabão Ecológico
Itaúnas” buscará firmar parcerias com a, Companhia Estadual de Saneamento
(CESAN) e Instituto Estadual de Meio Ambiente e recursos Hídricos – IEMA.
Exemplos diversos têm mostrado que a identificação e o engajamento com novidades
tecnológicas e metodológicas que promovem a proteção da natureza e o
desenvolvimento social podem ser acelerados e ampliados por meio de trabalhos
educativos nas Escolas e deve contar ainda com apoio da mídia local.
26
16 – CADASTRAMENTO E RECOLHIMENTO DO ÓLEO VEGETAL
Após o trabalho de sensibilização dos parceiros iniciará o trabalho de cadastramento dos
estabelecimentos comerciais, das Escolas e órgãos públicos para a coleta do óleo de
cozinha. Buscaremos estabelecer parcerias com os mais diversos estabelecimentos
comerciais, indústrias e residenciais que possuem este tipo de resíduo evitando assim
que os mesmos sejam descartados no meio ambiente.
serão cadastradas famílias para participarem. “Assim, será feito um mapeamento da
VILA”que passará coletar óleo de cozinha armazenado nesses locais. Os interessados
receberão um recipiente para armazenar o óleo ou poderão armazenar em garrafas PET,
de preferência transparentes.
Destacamos que as pessoas que forem cadastradas poderão participar da
própriaprodução do sabão que ocorrerá na Associação de Pescadores de
Itaúnas,Pretende-se coletar a gordura que é jogada fora para transformá-la em sabão, ou
seja,
em renda para as famílias carentes de nossa comunidade.
A proposta desse Projeto é trabalhar junto com a comunidade. Esperamos que, aos
poucos, haja a adesão crescente de empresários e da comunidade em geral. Pretende-se
estabelecer um trabalho conjunto com as Associações e Cooperativas que já realizam a
coleta seletiva de resíduos sólidos, como latas, vidro e papel, em condomínios,
utilizando a logística dessas entidades, o que só ampliará e facilitará o alcance das metas
propostas.
A coordenação do Projeto Sabão Ecológico“Itaúnas” criará o Disque Óleo – um
númeropara ligações de pessoas e empresas que querem se cadastrar – como um
instrumento de facilitação do envolvimento de parceiros. Assim, um estabelecimento
comercial ou as próprias residências podem contribuir com este trabalho. Todas as
pessoas podem juntar o óleo usado em uma garrafa PET e ligar para o “Disque Óleo”
que a equipe irá fazer a coleta. Destaca-se que tudo será feito dentro das normas de
segurança e higiene.
27
estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não formal”.
A Educação Ambiental busca abrir os nossos olhos, mostrando que o ser humano é
apenas mais uma parte do meio ambiente em que vive. Ela se contrapõe às idéias
antropocêntricas, que fazem com que o homem se coloque egoisticamente como o
centro do universo, esquecendo, muitas vezes, da importância dos demais componentes
da natureza.
Praticar Educação Ambiental é, antes de qualquer coisa, gostar de si, do seu próximo e
da natureza à nossa volta. Ter consciência ambiental é reconhecer o papel que cada um
de nós tem na proteção de todos os lugares onde a vida nasce e se organiza. É querer
auxiliar as pessoas ao nosso redor. É reconhecer a necessidade de vivermos em
harmonia com a terra, as águas, as plantas, os animais e todas as demais formas de vida.
A Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e as
comunidades adquirem consciência do seu meio e adquirem os conhecimentos, os
valores, as competências, a experiência e também a determinação que os capacita para
atuar, individual e coletivamente, na resolução dos problemas ambientais presentes e
futuros( IDEIAS AMBIENTAIS, 2010).
Baseando-se nisso, propomos ações de Educação Ambiental a serem realizadas nas
escolas de nossa comunidade para desenvolver a consciência ambiental, estimulando
alunos, professores e demais funcionários da Escola a trazerem de casa o óleo usado
para que seja reciclado.
Na Escolapropomos atividades de Educação Ambiental a partir de eventos presenciais
de sensibilização, realizados de diversas formas: debates, palestras, workshops,
dinâmicas, entre outras.
Para tanto, contaremos com apoio de técnicos da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente da prefeitura Municipal de Conceição da Barra edo Instituto Estadual de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA, de jornalistas da Secretaria Municipal de
Comunicação da prefeitura de Conceição da Barra, para a elaboração de materiais
didáticos diversos (folhetos, cartazes, adesivos autocolantes, brindes, postais ecológicos,
etc.) para serem usados nas atividades de sensibilização e Educação Ambiental.
Esse trabalho de conscientização da nossa comunidade será realizado por meio da
integração dos servidores da Prefeitura Municipal, alunos da escola dunas de Itaúnas
correlatas à Educação Ambiental, à proteção da natureza e que atuam na geração de
emprego e renda para comunidades carentes de nossa cidade.
20 -RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros
previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o quantitativo de
tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da execução das ações,
pois acreditamos que à medida que os resultados das primeiras ações forem chegando,
conseguiremos o envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra,
certamente será favorável para a ampliação também dos recursos materiais e
financeiros.
Informamos ainda que o item recursos humanos se refira apenas às pessoas que estarão
executando as ações propostas que ocorrerão, principalmente, na escolao que não inclui
toda a parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto.
Dessa forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como
por exemplo, com a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos
profissionais envolvidos é composta de pessoas voluntarias ou das entidades e órgãos
parceiros. Assim, os gastos financeiros serão aplicados apenas na produção e aquisição
de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.
21 - METODOLOGIA
A coleta de dados para elaboração desse projeto será realizada por meio de informações
relevantes a partir de entrevistas preliminares juntamente com os estudantes do ensino
médio da Escola Dunas de Itaúnas, através de gincana. Constataram-se métodos de
gincanas já implantados em diversas escolas tiveram resultado satisfatório.
Por meio do levantamento de informações teóricas e práticas, será possível a elaboração
do nosso projeto ambiental a ser implantado na Vila de Itaúnas ao qual será submetida à
apresentação, discussão, correção e aprovação por banca examinadora.
21.1 - Meta 1: Levantamento dos restaurantes, barracas de praia, e pessoas que fazem
uso do óleo de cozinha. Na fase inicial deste projeto envolveráas informações para
contatos diretos com os envolvidos na finalidade de estabelecer parcerias, na qual será
29
o ponto de coleta e entrega, visando adquirir o recolhimento e armazenamento adequado
e seguro do óleo.
No Quadro 1 é apresentada uma listagem de possíveis parceiras que fazem a reciclagem
de óleo residencial de frituras destinado a produção industrial e se classificam de acordo
com as várias formas de utilização do produto.
30
26 Bar do Belo Demerval Leite da Silva Belo
Proporá que o óleo e a gordura recolhidos pelas parcerias de reciclagem sejam tratados e
utilizados na produção de sabão, e outros produtos derivados deste.
31
21.4 - Meta 4: Confecção de materiais de divulgação. Serão confeccionados e
fornecidos materiais de apoio durante a realização das palestras educativas, tais como
folders e panfletos abordando temas relacionados aos assuntos ministrados. Os órgãos
públicos da área ambiental serão convidados para ministrar palestras e outras
apresentações educativas. Podendo citar como exemplo a CESAN e o IEMA.
Modelo
32
Serão recomendadas aos parceiros que armazene o óleo, em recipiente adequado, limpo
e livre de outros resíduos como água e partículas sólidas e deverá ser entregue junto ao
responsável pela coleta. Será realizado treinamento com os funcionários que receberá
orientação para manuseio do acondicionamento priorizando a higiene pessoal e do local.
Os mesmos receberão a função de preencher uma planilha informando a quantidade de
produto arrecadado para que se tenha registrado valores do resultado da coleta. Esses
dados deverão ser informados nas reuniões com os participantes. A freqüência da coleta
do material armazenado será determinada de acordo com a demanda até o enchimento
do recipiente. E se houver um aumento repentino do volume armazenado, será solicitada
a substituição do recipiente por outro de mesma proporção. No ato em quefor recolher
os contêiner do material arrecadado, será feito um controle de freqüência e quantidade
de material coletado. Com esses valores obtidos possibilita revelar se os resultados do
projeto serão alcançados. O transporte deverá ser feito com veículo apropriado para que
facilite o processo de carga e descarga dos recipientes.
21.7 - Meta 7:Criação de um disque Óleo para que a comunidade possa tirar suas
duvidas e solicitar o recolhimento.
33
21.8 - Meta 8:Criação da máquina de sabão ecológica através de parcerias com os
alunos do ensino médio da escola Dunas de Itaúnas.
22 - CONDICIONANTE LOCAL
A viabilidade da implantação de uma Fábrica de Sabão de barra, como de qualqueroutro
negócio, está condicionada a uma análise detalhada sobre os aspectos do local.
No caso específico da Fábrica de Sabão em Barra, seu local de instalação não apresenta
maiores exigências, fora daquelas condições mínimas para o funcionamento de qualquer
atividade industrial, ou seja, boa disponibilidade de água, e existência de uma
infraestrutura mínima composta de boa rede de energia elétrica; estradas de acesso em
bomestado de conservação, e relativa proximidade dos mercados consumidores.
Aproximidade de fontes supridoras da matéria prima fundamental o “OLEO
VEGETAL” édesejável porém mais importante é a formalização de um contrato de
suprimento dessamatéria prima. É importante ainda que se disponha de um local de
preferência plano eque possua área suficiente para a montagem do estabelecimento
industrial com área de manobras que facilitem o processo de carga e descarga de
materiais . Outro aspectoimportante a ser observado diz respeito às normas de controle
de poluição ambiental.
Nesse caso é fundamental a observância da lei de zoneamento municipal e normas
decontrole da Secretaria de Meio Ambiente.
23 - EQUIPE TÉCNICA
A fim de alcançarmos os melhores resultados durante o desenvolvimento do Projeto
faz-se necessário a participação de uma equipe multidisciplinar e competente. Para
tanto, a equipe da Secretária Municipal de Meio ambiente e, Escola Estadual de Ensino
34
Médio Dunas deItaúnas estarão diretamente envolvidos no Projeto e outros profissionais
poderão ser envolvidos.
25-1 O FUXOGRAMA.
SAPONIFICAÇÃO
SECAGEM
CORTE
EMBALAGEM
35
ARMAZEMANENTO
26 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
O processo de fabrico do sabão em barra é relativamente simples
consistindobasicamente na Adição das Matérias Primas, Saponificação, Secagem,
Corte,Embalagem, e Armazenagem.
Ainda que a fabricação de sabão pareça ser a primeira vista um processo simples,
esserequer como qualquer outro processo uma prática intensa e largos
conhecimentostécnicos. Dessa forma aos iniciantes aconselha-se primeiro a busca de
um auxiliarquímico para orientar o processo, ao mesmo tempo em que deve-se ir
testando emlaboratório, ou em pequenas escalas o processo de fabricação, e as várias
composiçõesde mistura possíveis.
28 - SAPONIFICAÇÃO
É o processo de formação do sabão por decomposição das gorduraseácidos graxos. Para
não tornar uma indústria muito poluente não será extraída aglicerina, sendo então
adicionados a soda cáustica o carbonato de cálcio e o carbonato de sódio e água,
formando então a massa saponificada. Esse processo acontece em mistura com
constante processo de mistura para condicionarbem a massa até que a mesmafique bem
homogênea..
29 - SECAGEM
A massa final ainda em forma líquida e despejada em formasonde deverá permanecer
por 48 horas, tempo de resfriamento e consolidação dosabão.
30 - CORTE
Após 48 horas o sabão em um grande bloco é encaminhado para a máquina de corte.
Oprocesso é manual e por pressão fazendo o bloco passar por entre fios finos de aço
emdimensões da barra de sabão. As tiras de sabão são então novamente cortadas para
dar oexato comprimento das barras. As peçasque apresentarem defeitos visuais serão
retiradas e posteriormente retornadas aos tachospara nova fusão.
36
31 - EMBALAGEM
O produto, sabão em barra, então é embalado em cinco peças de 200 gramas em uma
seladora e posteriormente colocados em caixas de papelão com 10 quilos cada.
32 - ARMAZENAMENTO
Estas caixas de papelão são então guardadas na área de armazenagem
ondeficarãoaguardando a hora de vendas.
33 - O MERCADO
33-1 O MERCADO OBJETO
O mercado objeto para o sabão Ecológico concentra-se nas unidades familiares com
poderaquisitivo abaixo da média, assim como unidades comerciais (bares,
restaurantes,lanchonetes) da Vila de Itaúnas; podendo até estender seguindo as
necessidades para asunidades industriais e prestadoras de serviços (escolas, clubes,
hospitais,empresas de limpeza). É um mercado que cresce apesar da crise econômica,
pois paramuitos consumidores, quanto mais caro for o sabão em pó maior o consumo do
sabãoem barras por ser este último mais barato. O grande mercado para o nosso
produtoestáconcentrado na Vila de Itaúnas.É importante ressaltar que a entrada de um
produto em um mercado, já de certa formaocupado por concorrentes que produzem o
mesmo produto ou produtos similares, vairequerer estratégias bem definidas e bem
trabalhadas de vendas. Portanto, ter umproduto de características e qualidade pelo
menos igual às já comercializadas nomercado é de fundamental importânciaEm segundo
lugar, a concorrência no mercado desses produtos, que não podem teruma grande
diversificação ou que, pela escala pequena, não suportariam um grandeinvestimento em
marketing, é inegavelmente realizada pela via do preço. Neste caso, oconhecimento do
mercado concorrente e principalmente das alternativas tecnológicaspara modificar o
processo produtivo ereestruturar seu sistema de custos,adaptando-o constantemente à
realidade do mercado, são condições essenciais para quese viabilize o lado
mercadológico do produto.
34 - PERSPECTIVAS DO MERCADO
A primeira pergunta que um potencial investidor precisa fazer a si próprio antes
deentrar no mercado de fabricação de sabão em barra, é para quem ele vai vender o
seuproduto, e principalmente quais as características, hábitos, e desejos
destesconsumidores. Assim, o mercado como sempre, é que irá determinar não só o
tamanhoinicial do empreendimento como também o tipo de produto a ser oferecido e as
formasde comercialização.
A grande perspectiva do mercado para sabão em barra está na capacidade de se
produzirum produto a preço mais baixo que o oferecido pela concorrência. Nesse
mercado aconcorrência é normalmente grande e é formado por empresas de grande
porte, que nãotem no sabão o seu principal produto, correndo assim o risco de perder o
foco deatendimento ao pequeno cliente. Esse é com certeza o grande nicho de mercado
37
em quedeve atuar o pequeno produtor de sabão em barra.
35 - CLIENTES PONTECIAIS
Os clientes potenciais para a comercialização do sabão em barra seráde imediato os
próprios Parceiros, estabelecimentos comerciais em geral da Vila de Itaúnas,
(supermercados, mercearias e armazéns de periferia e adjacencias).
36 - DETALHAMENTOS DO INVESTIMENTO
O quadroabaixo lista, quantifica e ornamenta,a construção da fabrica de fazer sabão
ecológico, equipamentos, e utensílios necessários para a implementação de uma fábrica
desabão em barra na Vila de Itaúnas.
Parceiros Contra Total out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago Set out
partida
Serviços de Terceiros
Coordenador x x x x x x x x x x x x x X
Técnicos x x x x x x x x x x x x x X
Sub-Total - - - - - - - - - - - - - - - -
Divulgação/Comunicação
Cursos e Palestras x x x x x X
Jornal x x x x x X
Folders x x
Banner x X
Informativo x x x x x X
38
Adesivos x X
Equipamentos
Materiais de consumo
Mascara X x x x x
Luva X x x x X
Bandeijas X X
Álcool X X
Baldes X X
Colher de Pau X X
Soda Caustica X X
Líquida
Sub-Total X
39
2. Cidadão – conscientização ambiental e reduçãonos gastos com desentupimentos de
tubulações e limpezas de caixas de gordura;
3. Prefeitura – redução nos gastos de limpeza e manutenção nas redes de esgoto, e o
cumprimento da Constituição de 1988, em seu artigo 225, parágrafo primeiro, inciso
VIRAM que determina “para garantir a efetividade do direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, cabe ao poder pública a incumbência de promover a
educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública, com vista
à preservação do meio ambiente”;
4. Aterro Sanitário – minimizar a proliferação de insetos, aves, ratos, odores, gases
inflamáveis e a não contaminação de aqüíferos por meio do chorume, bem como
prolongar a vida útil do aterro;
5.
6. 39 -RISCO DO PROJETO
Baixa adesão à doação do óleo;Desmobilização do grupo de pessoas que produzem o
sabão ecológico.
40 - RESULTADOS ESPERADOS
Os produtos obtidos de acordo com as diferentes formas de reciclagem do óleo podem
apresentar valor comercial, e chegar novamente ao consumidor sob outra forma. E, a
partir do óleo coletado, o processo de incentivo à reciclagem fará com que esses
resíduos não sejam descartados de forma incorreta evitando a contaminação do meio
ambiente e promovendo benefícios a todos os envolvidos. O poder público poderá ter
benefícios a partir do desenvolvimento de uma atividade que irá diminuir a quantidade
de resíduos no ambiente, minimizando a contaminação e poluição do mesmo, e poderá
incrementar a geração de emprego e renda com a fabricação e venda do sabão através
do projeto. Todos se beneficiarão com a coleta do óleo residual de
frituras,potencializando ganhos de imagem positiva para a comunidade local e a redução
de custos na manutenção das tubulações na rede de esgoto e conseqüentemente a
melhoria da qualidade de vida. Uma simples mudança de hábito no dia-a-dia de cada
um pode fazer uma grande diferença no futuro do planeta. Separar e doar o óleo residual
de fritura que não serve para o consumo retira do ambiente um agente poluidor de
grande potencial e ainda gera renda e emprego na produção de sabão. Atualmente a
sociedade em geral, por falta de informação, negligência ou até mesmo por habito e
costumes já acomodados, acabam poluindo o meio ambiente na hora de descartar os
resíduos oleosos. A destinação final desse resíduo, até mesmo na lixeira, onde as
pessoas acreditam ser o local adequado, são destinados ao aterros sanitários gerando
enormes malefícios para o solo, curso hídrico e podendo atingir o lençol freático e
geração de gases poluidores. Assim, esse projeto aponta alternativas de destinação final
do óleo residual de fritura com o propósito de minimizar o descarte irregular reduzindo
o impacto ambiental causado pela poluição do meio ambiente e estabelecendo critérios
para coleta e destino adequado em empresas que utilizam o resíduo em seu processo de
produção.
41 -RECURSOS MATERIAIS
Nesse tópico apresentamos de forma detalhada os recursos materiais necessários para a
40
estruturação da “ESCOLA”, onde se executará o Projeto Sabão Ecológico “Itaúnas”.
42 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE
out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
Elaboração do Projeto e x x
preparativos iniciais
Elaboração e confecção do x x
material de divulgação.
Treinamento com os x
funcionários na fabricação do
sabão.
Programa de Educação x x x
Ambiental com os
estabelecimentos
Encerramento do projeto da 1ª x
Etapa
Continuidade da 2ª Etapa x
41
Final da 2ª Etapa e avaliação. x
43 - AVALIAÇÃO
A avaliação do Projeto Sabão Ecológico“Itaúnas” ocorrerá em todas as suas fases, desde
seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente
dita, que ocorrerá dentro das dependências da Associação de Pescadores de Itaúnas.
Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo público-alvo,
gestores públicos, empresários, professores etc. Quanto às demais metas, serão
observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se assim o cumprimento
dos objetivos propostos.
A coordenação do Projeto estará em sintonia constante com as Secretarias Municipais e
Estaduais de Educação e com as respectivas Escolas públicas e privadas para apoiar a
comunidade escolar no repasse e disseminação de informações. Durante as atividades de
Educação Ambiental realizadas nas Unidades de Ensino será avaliados o quantitativo do
público atingido e o envolvimento das Escolas no recolhimento e doação do óleo usado.
Ao final, a equipe organizadora do Projeto Sabão Ecológico“Itaúnas”, fará avaliação
que será apresentada através de um “Relatório de Avaliação” contendo todos os dados
quantitativos e qualitativos das ações e trabalhos desenvolvidos de janeiro a dezembro
de cada ano.
Por fim, seráapresentada a toda a comunidade local os resultados alcançados através
da publicação de um boletim informativo.
A divulgação do “Informativo”, e a publicação do “Relatório de Gestão” do Projeto,
serão instrumentos importantes de avaliação de todas as atividades e parcerias
desenvolvidas no decorrer do projeto. Esses trabalhos servirão para sistematizar a
organização das ações, permitindo uma análise acurada dos dados, bem como para criar
uma melhor transparência na gestão do Projeto.
No que se refere a divulgação do Projeto serão quantificados ao final de cada semestre e
ano o número de horas de propagandas nos programas de rádio e televisão locais. Além
disso, o quantitativo de participações em programas de cunho educativo e matérias em
jornais impressos e televisionados será um indicativo da divulgação dos trabalhos aqui
propostos. Com isso, espera-se buscar de forma crescente o apoio da mídia local.
A seguir apresentamos receitas para preparo de sabão utilizando óleo de fritura usado.
44 -PREPARO DO SABÃO
42
44.1 - SABAO A PARTIR DE ÓLEO DE FRITURA
45.1 - DETERGENTES
Detergente Concentrado:
6 kg de sulfônico
6 kg de amida
600 g de soda
60 litros de água.
Modo de fazer:
Dissolva a soda em 2 litros da água.
Dissolva o sulfônico em 30 litros da água bem lentamente.
Colocar a soda para neutralizar. O pH deve ficar em torno de 7 (sete). Medir com afita
(indicador universal de pH)Adicionar a amida mexendo sempre. Colocar o restante da
água e engrossar comsal de cozinha (cisne) ou sal próprio SULFATOL, ou sal grosso
(de churrasco),ousulfato de sódio, ou sal refinado, ou sal amargo (é o sulfato de
magnésio), semprediluídos em água. Sulfato de magnésio eu prefiro (na farmácia ele é o
sal amargo).
44
deformol e 90 litros de água, sal para engrossar, essência e corante se quiser.Essência =
mais ou menos 300 ml nestas receitas.
46 - PREPARO DO SABAO LIQUIDO
45
47 -UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
- Balde de 20 litros;
- Avental de cozinha;
- Luva plástica;
- Colher de alumínio;
- Panela;
- Bacia plástica;
- Mesa de madeira.
48 -EMBALAGENS
- Maquina de embalar;
- Embalagem;
- Rótulos.
46
49 - BIBLIOGRAFIA
AGÊNCIA BRASIL. 2010. Reciclar óleo de cozinha pode contribuir para diminuir
aquecimento global. Disponível em: http://www.agenciabrasil.gov.br/
DIAS, M.A.R.; SALERA JÚNIOR, Giovanni. 2008. Coleta Seletiva. Jornal Mesa de
Bar News, Gurupi - Estado do Tocantins, v. 271, p. 04, 01 ago. 2008. Disponível em:
http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/1080888
SALERA JUNIOR, G. 2010. O que fazer com o óleo de cozinha usado ??? Ilha de
Marajó (PA). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/2089654
48
ANEXOS
Documentos
49
ANEXO 01
Histórico da Organização Proponente e Atas de Reuniões para
elaboração do Projeto
50
ANEXO 02
Currículo do Coordenador do Projeto
51
JOTACIL DE PAULA
Brasileiro, Casado
Av: Bento Daher – 06 – Itaúnas
Conceição da Barra – ES
Telefone: (27) 99716.7213 / E-mail: jotacil@biologo.bio.br / jotacil@hotmail.com
FORMAÇÃO
52
7. Certifcado: Curso Especial de Embarcações Aquaviários no Estado Espirito
Santo(Capitania dos Portos - Marinha do Brasil)
8. Certificado: Vigilância Florestal para Áreas Naturais e Artificiais Protegidas -
(CTPS);
9. Certificado:Ingês: Básico e Conversação - Inglês – (NumberOne);
10. Certificado: Monitor Ambiental – (Makoto “Meio Ambiente e sustentabilidade
Ltda);
11. Certificado: Recuperação de Ecossistema do Parque de Itaúnas – (IEMA);
12. Certificado: Auxiliar de Biblioteca – (IEMA)
13. Certificado: Introdução a informática (Suporte Computadores e Sistemas
LTDA);
14. Certificado: Processador de texto (Suporte Computadores e Sistemas LTDA);
15. Certificado: Prevines e Combate a Incêndio Florestais (REBIO);
16. Certificado: Apresentação Técnica (General Motors do Brasil LTDA);
17. Certificado: Formação Política Ulysses Guimarães (FUG-ES);
18. Certificado: Lider Cidadão (SEBRAE);
19. Certificado: Datilografia – (SENAC)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
53
ANEX0 O3
54
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica e Certidões Negativas de
Débitos (INSS, Dívida Ativa da União)
Parte superior do formulário
NÚMERO DE INSCRIÇÃO
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO DATA DE ABERTURA
09.100.557/0001-79 01/10/2007
MATRIZ CADASTRAL
NOME EMPRESARIAL
CONSELHO ESCOLA DA E.E.E.M DUNAS DE ITAUNAS
55
85.20-1-00 - Ensino médio
Certidão Nº 2014247485
56
Certificamos que, até a presente data, não existe débito contra o portador
do Cadastro de Pessoa Jurídica acima especificado, ficando ressalvada à; Fazenda
Pública Estadual o direito de cobrar quaisquer dívidas que venham a ser
apuradas.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil
CERTIDÃO NEGATIVA
Nº 171822014-88888557
Nome: CONSELHO ESCOLA DA E.E.E.M DUNAS DE ITAUNAS
CNPJ: 09.100.557/0001-79
57
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a inscrições em Dívida Ativa da União
(DAU).
Esta certidão, emitida em nome da matriz e válida para todas as suas filiais, refere-se
exclusivamente às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a
terceiros, inclusive às inscritas em DAU, não abrangendo os demais tributos administrados
pela RFB e as demais inscrições em DAU, administradas pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN), objeto de Certidão Conjunta PGFN/RFB.
Esta certidão é valida para as finalidades previstas no art. 47 da Lei nº 8,212 de 24 de julho
de 1991, exceto para:
A aceitação desta certidão está condicionada à finalidade para a qual foi emitida e à
verificação de sua autenticidade na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>
Certidão emitida com base na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 01, de 20 de janeiro de 2010.
Emitida em 27/05/2014.
Válida até 23/11/2014.
Inscrição: 09100557/0001-79
A Caixa Econômica Federal, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 7, da Lei
58
8.036, de 11 de maio de 1990, certifica que, nesta data, a empresa acima
identificada encontra-se em situação regular perante o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS.
59
ANEX0 O5
Regulamento da Gincana
60
1.5 - A GINCANAno “Projeto Sabão Ecológico” acontecerá no período entre os
dias , julho e agosto
2. DA INSCRIÇÃO
3. DA PARTICIPAÇÃO
3.3 – somente serão contabilizados os litros de óleo de cozinha usado que forem
recolhidos por membros credenciados da GINCANA.
3.4 – como forma de comprovação das quantidades, a escola deverá guardar sob
sua responsabilidade os canhotos das fichas de coleta.
4. DA PONTUAÇÃO
4.3 – As pontuações parciais serão informadas através de uma tabela que indicará
o nome da equipe, a quantidade total recolhida, o número de alunos e a pontuação até o
momento.
61
4.5 – O resultado final da gincana será divulgado no final da gincana, em
condições que a Comissão Organizadora definir.
5. DA PREMIAÇÃO
7. DA COMISSÃO ORGANIZADORA
62
63
ANEX0 06
Questionário aplicado na Vila de Itaúnas
Questionário
BAIRRO: Vila de Itaúnas
Nome: ________________________________________________________________
64
Estabelecimento:_________________________________________________________
5 – Você sabia que o descarte inadequado do óleo pode acarretar danos ao meio
ambiente?
( ) Sim ( ) Não
R) quanto:
65
ANEX0 07
Descrição técnica e orçamento da fábrica de sabão
66
Ponta Grossa, 11 agosto de 2014
Conforme solicitação nesta data, seque abaixo orçamento técnico, para que V.Sª,
procedam um estudo de viabilidade sócio-econômico, referente:
1. Descrição do equipamento:
O equipamento constituí de um conjunto de dois tanques em aço carbono, um de
250 kg (motorizado) e outro de 130 kg de capacidade (agitador manual), contendo
sistema de aquecimento para gorduras, pá com seis hastes em helicoidalde 45 graus
40 x 300 mm, saída inferior em registro de esfera de 2”, estrutura móvel metálica.
2. Funcionamento:
O conjunto é acionando por meio de motor de 1/3 CV trifasico, 220/380 volts com
sistema de redução de velocidade, adaptado em estrutura metálica removível onde se
fixa a pá, realizando o movimento de rotação em torno de 50 a 60 RPM, para mistura
da massa.
67
As caixas são confeccionadas em polietileno, contendo abas de acabamento de 20
mm, blocos de massa 450 x 360x 150 mm, capacidade de 20 kg cada,acompanhando
no conjunto 10 (dez) unidades.
D- Dois cortadores em inox, um com fio e outro emmanivela chapa 16 e tubo 30\40,
sendo: um com manivela, contendo um anteparo de fios estirados na medida padrão,
para cortar o sabão em barras 360 x 60 x 40 mm, e outro cortador com apenas um fio
para cortar o comprimento da barra de sabão, 90 mm.
E-Especificações:
2- Informações complementares:
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FENOQUÍMICA –MSS- Maquinas para Sabões e sabonetes Ltda
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ANEX0 08
Modelo de latões a ser colocado na vila de Itaúnas para Pontos de
Coleta.
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