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FICHA FORMATIVA
GRUPO I
Lê atentamente o poema.
Carta a Sophia ou o quinto poema do português errante

Querida Sophia: como os índios do seu poema


também eu procurei o país sem mal.
Em dez anos de exílio o imaginei
como os índios utópicos também eu queria
5 um outro Portugal em Portugal.
Mas quando regressei eu não o vi
como eles me perdi e nunca achei
o país sem mal.

Talvez a própria vida seja isto


10 passar montanha e mar sem se dar conta
de que o único sentido é procurar.
Como os índios do seu poema eu não desisto
sou um português errante a caminhar
em busca do país que não se encontra.
n Manuel Alegre, Poesia, Ed. Leya, 2009

Responde de forma completa e contextualizada às questões.


1. O sujeito poético estabelece várias semelhanças entre si e uma outra entidade.
1.1. Identifica-a.
1.2. Completa a tabela seguinte com algumas das atitudes/iniciativas assumidas pelo “eu”
poético, à semelhança das empreendidas pelos índios.
procurou

O sujeito poético queria

esteve

2. Explica a utilização do pretérito perfeito e do presente do indicativo,


predominantemente utilizados nas primeira e segunda estrofes,
respetivamente.

3. Destaca os versos que apresentam uma espécie de autocaracterização do


sujeito poético.

4. Explicita, segundo o texto, o verdadeiro sentido da vida.

5. O texto sugere uma certa caracterização de Portugal.


5.1. Escreve três afirmações que o retratem.
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6. Esclarece o sentido da expressão ”também eu queria/um outro Portugal em


Portugal” (vv. 4/5).

7. Explica, por palavras tuas, o sentido dos três primeiros versos da segunda estrofe.

GRUPO II
1. Relê os versos.
a) “Mas quando regressei eu não o vi” (v. 6)
b) “Talvez a própria vida seja isto” (v. 9)
1.1. Substitui as palavras sublinhadas pelos respetivos referentes.

2. Justifica a utilização dos dois pontos em “Querida Sofia:” (v. 1)

3. Transforma os cinco primeiros versos do poema em texto narrativo,


pontuando-o corretamente.

4. Identifica o valor lógico dos conectores destacados no poema (versos 1 e 6).


4.1. Substitui-os por outros de valor equivalente e rescreve os versos procedendo às alterações
necessárias.

5. Seleciona a classe de palavras a que pertencem os vocábulos selecionados:


5.1. “seu” (v.1): a) determinante b) pronome c) verbo
5.2. “dez” (v. 3): a) adjetivo b) determinante c) quantificador
5.3. “utópicos” (v. 4): a) nome b) adjetivo c) advérbio
5.4. “Portugal” (v. 5): a) pronome b) nome c) adjetivo
5.5. “o” (v. 6) a) pronome b) determinante c) interjeição
5.6. “nunca” (7v.) a) pronome b) quantificador c) advérbio

6. Analisa sintaticamente a sequência: “… eu procurei o país sem


mal…”

GRUPO
III
Apesar de escrito em verso, o texto do GRUPO I apresenta características da
prosa, e mais especificamente do género epistolar.
– Desenvolve uma das propostas de escrita das que a seguir se apresentam, redigindo um texto bem
estruturado de 150 a 200 palavras.
Proposta 1 – Transforma o poema de Manuel Alegre numa carta, dirigida a Sophia de Mello Breyner,
onde dês conta de todas as preocupações do autor, relativamente ao país em que viveu, às dificulda-
des por que passou, pressupondo que esta missiva foi escrita após o 25 de abril de 1974.
Proposta 2 – Escreve um poema ou um texto em prosa, no qual dês conta das tuas expectativas fu-
turas: as tuas aspirações em termos pessoais e profissionais, ou em que apresentes a tua visão do país
que temos e do que poderíamos ou deveríamos ter.
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CENÁRIOS DE RESPOSTA DA FICHA FORMATIVA – MÓDULO 2

1.1. O “eu” poético compara-se aos índios de Sophia.


1.2.

procurou o país sem mal.

O sujeito poético queria um outro Portugal em Portugal.

esteve exilado durante dez anos.

2. O pretérito perfeito é utilizado para relatar o conjunto de iniciativas levadas a


cabo no passado pelo sujeito poético com o intuito de encontrar ou transformar
Portugal. Na segunda estrofe, onde o caráter narrativo é substituído por outro
de teor reflexivo, aparece o presente do indicativo, uma vez que as
considerações aí tecidas dizem respeito a uma reflexão de ordem intemporal.

3. Versos 2 a 8.

4. O verdadeiro sentido da vida está na procura incessante de um mundo melhor,


na luta insistente pela concretização de um ideal.

5. Portugal foi um país sem rumo. Nele imperou o mal. Foi um país que
empurrou muitos homens para o exílio.

6. A expressão significa que o sujeito poético desejava um país diferente, queria


outro Portugal que não aquele em que viveu.

7. Com os três primeiros versos sugere-se que, no fundo, a vida talvez só tenha
sentido quando implica ação, luta, a tal procura sem a qual possivelmente não
valeria a pena viver.

GRUPO II
1. a) “o” – o outro Portugal.
b) “isto” – catáfora do conteúdo dos versos seguintes: “passar montanha e mar sem se dar conta
/ de que o único sentido é procurar.”

2. Os dois pontos separam o vocativo da frase.

3. Querida Sophia,
Como os índios do seu poema, também eu procurei o país sem mal. Em dez anos de exílio o ima-
ginei. Como os índios utópicos, também eu queria um outro Portugal em Portugal.
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4. Verso 1 – comparativo; verso 6 – adversativo;


temporal.
4.1. Verso 1: do mesmo modo que os índios do seu poema; Todavia, logo que regressei eu não o vi…
5.1. a) – determinante;
5.2. c) – quantificador;
5.3. b) – adjetivo;
5.4. b) – nome;
5.5. a) – pronome;
5.6. c) – advérbio.

6. Sujeito – “eu”; predicado – “procurei o país sem mal”; complemento direto –


“o país sem mal”; modificador – “sem mal”.

GRUPO
III
Dada a natureza deste item – de resposta aberta –, não são apresentados cenários
de resposta. Recomenda-se, todavia, que o aluno proceda à revisão do texto ao
nível ortográfico, sintático e organizacional (seleção adequada de
conectores/articuladores) e respeite o número de palavras.

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